IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO E DO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO E DO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA"

Transcrição

1 IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO E DO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Bruno Jones de Castro 1 Vinícius Aguiar Patente 2 O acolhimento com classificação de risco (ACR) garante o acesso aos serviços de saúde através da abordagem integral ao usuário, o aperfeiçoamento do trabalho em equipe e a responsabilidade dos profissionais com os usuários. E o enfermeiro é indicado para realizar o ACR dos pacientes em serviço de emergência (SE), pois em sua formação aprende a prestar assistência de uma forma holística, ou seja, sabendo ver o ser humano como um todo, visando atender suas necessidades físicas, psicológicas e se necessário de ordem social. Trata-se de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa, exploratória e retrospectiva realizada através de um levantamento feito nas bases de dados eletrônicas SciELO e BVS, das produções cientificas da Enfermagem sobre o tema, num recorte temporal entre 2007 a Tem-se como objetivo geral: Abordar sobre o ACR em SE. E como objetivos específicos: Descrever a importância do ACR em SE; e Relatar as atribuições do enfermeiro no ACR em SE. Verifica-se que a implantação do ACR propicia maior acessibilidade aos serviços de emergência, prioriza os casos mais graves, sendo resolutivo quando a situação exige. Notam-se também como atribuições do enfermeiro no ACR: ordena o atendimento de acordo com o grau de gravidade do paciente, agiliza os processos, reduz o tempo de espera nas filas, acarretando uma maior satisfação dos usuários dos serviços de emergência. Faz-se necessário repensar nas ações do enfermeiro que levem a atenção resolutiva, humanizada e acolhedora aos pacientes considerando que o ACR é um dispositivo de melhoria da qualidade dos SE. Palavras-chave: Serviço de emergência. Classificação de risco. Acolhimento. Enfermeiro. IMPORTANCE OF NURSING PROCESS AND RECEPTION WITH CLASSIFICATION OF RISK IN EMERGENCY SERVICES The host with risk rating (ACR) guarantees access to health services through the comprehensive approach to the user, the improvement of teamwork and responsibility of professionals and users. And the nurse is appointed to carry out the ACR patients in the emergency department (SE), since its formation in learning to assist in a holistic wayie, learned to see the human being as a whole, to meet their physical needs, psychological and social order if necessary. This is a literature review with a qualitative exploratory retrospective and conducted through a survey conducted in the electronic databases SciELO and VHL, the scientific productions of Nursing on the subject, in a time frame from 2007 to Has as its general objective: Addressing on BCAAs in SE. And the following objectives: Describe the importance of CRF in SE; Report and assignments of nurses in ACR in SE. It appears that the implementation of the ACR provides greater accessibility to emergency services, prioritizes the most severe cases, being resolute when the situation demands. One sees how the nurse assignments in ACR : ordering the service according to the degree of severity, streamlines processes, reduces the waiting time in queues, leading to greater user satisfaction of the emergency services. It is necessary to rethink the nursing actions that take attention resolutive humane and welcoming to patients whereas the ACR is a device for improving the quality of SE. Keywords: Emergency Service. Risk classification. Home. Nurse. 1 Bacharel em Enfermagem. Pós-graduando em Urgência e Emergência. bruno-jones@hotmail.com 2 Bacharel em Enfermagem. Pós-graduando em Urgência e Emergência vinipatente@hotmail.com

2 2 1 INTRODUÇÃO Emergência é a circunstância de agravo à saúde que exige intervenção médica imediata por haver risco iminente de vida, enquanto a urgência é uma classificação atribuída aos casos em que há risco à vida, mas com a necessidade de suporte à saúde de caráter menos imediatista. O Ministério da Saúde (2009) define que as urgências e emergências representam um único campo de atenção em saúde, destinado aos serviços específicos de suporte à vida. Apesar de a definição ser clara, a realidade dos serviços brasileiros tem apresentado um cenário muito mais complexo, em que a diversidade de situações de saúde opera em meio à circulação desordenada dos usuários nas portas dos prontos-socorros. Há uma crescente demanda nos Serviços de Emergência (SE), pois grande parte da população não tem acesso a um sistema regular de saúde, o que contribui para uma desorganização dos mesmos. Grande parte dos atendimentos está relacionada a doenças crônicas ou problemas simples que poderiam ser resolvidos em níveis menos complexos de atenção, o que acarreta em superlotação dos serviços de emergência, dificultando o atendimento dos mesmos (SCHIROMA; PIRES, 2011). E o caos enfrentado pelos usuários e trabalhadores nos SE demonstra a necessidade de reorganizar a atenção a fim de priorizar os atendimentos conforme o risco, sem deixar desassistido nenhum usuário (ZANELATTO; PAI, 2010). Em virtude desse contexto, o Ministério da Saúde criou a Portaria GM/MS nº de 2002, a qual passa a ordenar os atendimentos de urgência e emergência, realizando o acolhimento de forma qualificada e resolutiva, referenciando de forma adequada os pacientes dentro dos sistemas de saúde. Também descreve sobre a atuação e formação dos profissionais de saúde que irão atuar nos atendimentos de emergência (BRASIL, 2009). Assim, Zanelatto e Pai (2010) incluem que o acolhimento com classificação de risco (ACR) é construído para garantir o acesso aos serviços de saúde por meio de uma abordagem integral ao usuário, o aperfeiçoamento do trabalho em equipe e a responsabilidade dos profissionais em relação aos usuários. Compreende-se que o acolhimento com classificação de risco é um processo de transformações, de mudanças, que busca modificar as relações entre profissionais de saúde e usuários dos serviços de emergência. Tendo por objetivo

3 3 um atendimento mais resolutivo, que saiba identificar e priorizar os atendimentos realizados nesse serviço, sem deixar de tratar os pacientes de forma digna e humanitária (FEIJÓ, 2010). Segundo Oliveira, Silva e Costa (2012) o enfermeiro é um dos profissionais mais indicados para realizar o ACR dos pacientes, pois em sua formação aprende a prestar assistência de uma forma holística, ou seja, sabendo ver o ser humano como um todo, visando atender suas necessidades físicas, psicológicas e se necessário de ordem social. Nesse contexto, a enfermagem vem atuar na indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, fortalecendo a ideia de integralidade na assistência do indivíduo, tentando amenizar a dificuldade de acesso dos usuários e proporcionando uma boa recepção ao serviço de saúde (NASCIMENTO et al, 2011). O acolhimento representa uma das diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH), pois busca por mudanças no modo de gerir e cuidar da saúde, visando atender o ser humano como um todo, respeitando sua integridade física, psíquica e moral. Com isso, atendendo os princípios do SUS e ao mesmo tempo garantindo o direito à saúde a todos os cidadãos (BRASIL, 2009). A estratégia proposta pela Política Nacional de Humanização objetiva acolher todos os indivíduos que procuram o serviço de emergência, garantindo-lhes a escuta às suas necessidades e o atendimento resolutivo, incluindo-se aí as situações que exigem encaminhamento. Mais do que isso, o acolhimento pressupõe uma atitude que o profissional deve adotar em todos os momentos e locais durante o percurso do usuário junto à atenção em saúde (ZANELATTO; PAI, 2010). O estudo tem com objetivo geral: Abordar sobre o Acolhimento com Classificação de Riscos em Serviços de Emergência. E como objetivos específicos: Descrever a importância do ACR em Serviços de Emergência (SE); e Relatar as atribuições do enfermeiro no ACR em serviço de emergência. Este estudo justifica-se pela necessidade de melhoria das unidades de atendimento de emergência caracterizadas por superlotação, processo de trabalho fragmentado, conflitos e assimetrias de poder, exclusão dos usuários na porta de entrada, desrespeito aos direitos desses usuários, pouca articulação com o restante da rede de serviços, entre outros.

4 4 Além disso, oportunizará a identificação da importância do Acolhimento com Classificação de Risco na unidade de Emergência em nossa realidade, ressaltando os componentes que são essenciais para uma boa prática deste processo. Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter exploratório e descritivo, abordando qualitativamente sobre a importância do enfermeiro e do Acolhimento com Classificação de Riscos em serviço de emergência. Durante a coleta dos dados para elaboração desta pesquisa, no período de agosto de 2013, foram encontrados dez artigos, duas monografias e um manual do Ministério da Saúde (BRASIL, 2009). Tais dados foram analisados através do instrumento de pesquisa bloco de notas. Utilizou-se como bancos de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção do material de pesquisa, foram relacionados como palavraschave: Serviço de emergência. Classificação de risco. Acolhimento. Enfermeiro. Foram incluídas as publicações de 2007 a 2013, que contemplaram o tema proposto, publicadas na língua portuguesa. Sendo excluídas, as publicações que não contemplaram os aspectos descritos acima. Para realização deste estudo, contemplaram-se os aspectos éticos definidos pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, de acordo com a Lei nº /73 e a Resolução COFEN nº. 311/2007, no que se refere ao ensino, pesquisa e produção técnico-científica. Em relação às responsabilidades e deveres: (Art. 91) respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados e (Art. 93) promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas. No que se refere às proibições: (Art. 99) divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de co-autores e colaboradores e (Art. 100) utilizar sem referência ao autor ou sem autorização expressa, de dados, informações ou opiniões ainda não publicados.

5 5 2 ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (ACR) O termo ACR é adotado como sinônimo de triagem. Este deve ser dinâmico, contínuo e deve incluir atividades que tranquilizam o usuário e seus familiares, trazendo-lhes apoio emocional e segurança e fornecendo-lhes informações claras sobre tempo de espera e zona de destino de cada paciente e a orientação do fluxo, onde o mais grave é priorizado em relação ao menos grave (ALBINO; GROSSEMAN; RIGGENBACH, 2007). A ACR, de acordo com o Ministério da Saúde (2009), é uma ferramenta que, além de organizar a fila de espera e propor outra ordem de atendimento que não a ordem de chegada, tem também outros objetivos importantes, como: garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado; informar o paciente que não corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera; promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo; dar melhores condições de trabalho para os profissionais pela discussão da ambiência e implantação do cuidado horizontalizado; aumentar a satisfação dos usuários e, principalmente, possibilitar e instigar a pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento. Segundo Ulbrich et al (2010) a classificação de risco é definida por coloração da área: Vermelha (deve estar devidamente equipada e destinada ao recebimento, avaliação e estabilização das urgências e emergências clínicas e traumáticas); Amarela (área destinada à assistência de vítimas críticas e semicríticas já com terapêutica de estabilização iniciada); Verde (acolhe vítimas não críticas, em observação ou internadas aguardando vagas nas unidades de internação ou remoções para outros hospitais de retaguarda); e Azul (recebe as vítimas de atendimento de consultas de baixa e média complexidade. Área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada). Ainda conforme Silva (2012), a cor vermelha tem prioridade no atendimento, recebendo um atendimento imediato, por ser emergência; o laranja prevê atendimento em até dez minutos, por ser um caso muito urgente; o amarelo por ser um caso urgente, prevê atendimento em até 60 minutos; o verde, por ser pouco urgente, prevê atendimento em até 120 minutos e o azul prevê o atendimento em até 240 minutos, por não ser urgente.

6 6 O ACR, segundo Ministério da Saúde (2009), é realizado por profissional de enfermagem de nível superior, que se baseia em protocolos estabelecidos pela instituição para avaliar a gravidade ou o potencial de agravamento do caso do paciente. Dentre as escalas/protocolos, Souza et al (2011) cita: escala norteamericana (Emergency Severity Index - ESI), escala australiana (Australasian Triage Scale - ATS), protocolo canadense (Canadian Triage Acuity Scale - CTAS ) e protocolo inglês (Manchester Triage System). No Brasil, os protocolos mais utilizados são os de Manchester e o Canadense, sendo o primeiro desenvolvido em 1997, como afirma Silva (2012), e caracterizado por estabelecer um tempo de espera pela atenção médica e não de estabelecer diagnóstico, este método consiste em identificar a queixa inicial, seguir o fluxograma de decisão e, por fim, estabelecer o tempo de espera, que varia de acordo com a gravidade do paciente. Constituem-se as seguintes fases para o atendimento na triagem: primeiro momento A chamada do paciente, trata-se do momento onde o enfermeiro pessoalmente o chama na recepção podendo observar o fluxo da sala e detectar situações de conflito ou urgência; no segundo momento A apresentação é realizada a apresentação do nome do profissional e sua função explicando esta fase do atendimento ao paciente assim como seu objetivo; terceiro momento Coleta de dados é o questionamento realizado ao paciente sobre a queixa atual e duração, antecedentes de real importância, alergias e medicamentos em uso; quarto momento Verificação dos sinais vitais neste momento é aferido a pressão arterial, a frequência cardíaca, a saturação de oxigênio e a temperatura; e no quinto momento Solicitação de exames de acordo com a avaliação, o enfermeiro pode solicitar a dosagem da glicemia capilar ou realização de eletrocardiograma, previamente à consulta médica (SILVA, 2012). Oliveira, Silva e Costa (2012) incluem que essa classificação de risco faz supor celeridade no atendimento prestado após análise minuciosa, através dos de escalas e protocolos (citados anteriormente) institucionais preestabelecidos, obedecendo ao grau de complexidade do quadro de saúde do usuário. Desta forma, exercer uma avaliação e uma classificação da necessidade de suporte ao paciente distancia-se do tradicional conceito de triagem, já que não compartilham suas práticas de exclusão, pois pressupõe que todos serão atendidos.

7 7 Nascimento et al (2011) cita que a inadequada ou inexistente referência e contrarreferência, a falta de implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) em todas as suas instâncias, o desconhecimento da população da oferta de serviços de saúde ou a utilização inadequada dos mesmos faz com que o ACR se torne ineficiente em alguns aspectos, já que o atendimento prestado aos usuários classificados como menos graves se torna superficial e inadequado. Shiroma e Pires (2011) afirmam que o ACR representa hoje um desafio na consolidação de um modelo de atendimento de porta aberta. Reconhecem-se mudanças nas atitudes dos trabalhadores com maior preocupação com o atendimento humanizado e resposta às necessidades dos usuários. No entanto, pode-se afirmar que mobilizações isoladas, sem o apoio dos gestores, são insuficientes para maiores conquistas frente à demanda crescente, e cada vez mais complexa, por cuidados em saúde, principalmente em SE. Para que os objetivos da classificação de risco tenham êxito (como a redução da demanda pelo serviço, a diminuição do tempo de espera por atendimento e a educação da população), Oliveira, Silva e Costa (2012) dizem que é necessária também a estruturação da rede de atenção básica e especializada no Sistema Único de Saúde (SUS) para absorver a demanda que acaba buscando inadequadamente a emergência. A grande demanda prejudica o atendimento de casos graves e agudos, pois ocorre aumento no número de tarefas e custos de atendimento e gera sobrecarga para os profissionais. Essa procura pelos SE proporciona uma grande tensão por parte tanto de usuários, em cobrar atendimento digno, como de funcionários, ao tentar dar conta do número de atendimentos e problemas que parecem se multiplicar a cada minuto na unidade. Desse modo, a atenção fica debilitada e a qualidade do atendimento diminui, à medida que cresce a procura neste setor. Segundo Bittencourt e Hortale (2009), para solucionar essa problemática são necessárias melhorias nas políticas públicas, uma atenção básica mais resolutiva, tomada de decisão dos gestores para buscar por alternativas que visem reduzir esses índices e proporcionar uma melhor qualidade da assistência desses pacientes. Além disso, proporcionar uma maior satisfação por parte das equipes assistenciais que praticam o atendimento, para que estejam menos sobrecarregadas e consequentemente consigam desempenhar melhor suas atividades, um serviço de

8 8 referencia e contra referencia mais organizado e principalmente maior comprometimento e responsabilidade dos administradores das políticas de saúde nas urgências e emergências. 2.1 Importância do ACR em Serviços de Emergência (SE) O Acolhimento com Classificação de Risco surge para reorganizar os processos de trabalho numa tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde, além de estabelecer algumas mudanças na forma e principalmente no resultado do atendimento do usuário. A classificação de risco é entendida como uma necessidade para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência, garantindo um atendimento resolutivo e humanizados àqueles em situações de sofrimento agudo ou crônico de qualquer natureza. Portanto, o acolhimento foi proposto baseado nos conceitos ligados ao sistema e a rede numa estratégia mais ampla, na promoção da responsabilização e no vínculo dos usuários ao sistema de saúde (BRASIL, 2009). Nos SE, Nascimento et al (2011) cita como aspectos do ACR: ampliar o acesso sem sobrecarregar a equipe e sem prejudicar a qualidade das ações; superar a prática tradicional, centrada na exclusividade da dimensão biológica interagindo profissionais de saúde e usuários; re-configurar o trabalho médico integrando-o no trabalho da equipe; transformar o processo de trabalho nos serviços de saúde, aumentando a capacidade dos trabalhadores em distinguir e identificar riscos e agravos, adequando à resposta satisfatória sem extrapolar as competências inerentes ao exercício profissional de sua categoria. No ACR, segundo Bellucci Júnior e Matsuda (2012), o usuário que adentra ao SE é acolhido, ouvido, encaminhado à consulta de enfermagem, classificado conforme o grau de risco de seu agravo e atendido pelo médico de acordo com a urgência do caso. Um estudo coletado por Oliveira, Silva e Costa (2012) contribui que o acolhimento como um instrumento tecnoassistencial promotor de saúde, tanto para o paciente como para o trabalhador, pois, além de acelerar a resposta do atendimento, organiza e gerencia as demandas dos usuários que ingressam no serviço, inclusive com classificação de risco, mesmo na Atenção Primária à Saúde.

9 9 Os mesmos autores incluem que o ACR visa melhorar a qualidade da assistência, bem como a resolutividade do atendimento prestado aos pacientes, que, mesmo recorrendo aos serviços de emergência, têm seu quadro agravado devido às enormes filas geradas pelo excesso de demanda e número insuficiente de recursos humanos e materiais, o que contribui para a elevação da taxa de morbimortalidade. Oliveira e Guimarães (2013) afirmam que o ACR é uma ferramenta de organização, além de seu aspecto mais importante, a proposta de outra ordem de atendimento, que não a ordem de chegada. Incluem também que, dentre seus benefícios, estão: Garante o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado; Informa o paciente que não corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera; Promove o trabalho em equipe, por meio da avaliação contínua do processo; Proporciona melhores condições de trabalho para os profissionais, pela discussão da ambiência e implantação do cuidado horizontalizado; Aumenta a satisfação dos usuários e, principalmente, Possibilita a investigação da pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento. É comum no SE o grande fluxo de usuários à procura de atendimento. A implantação dos serviços de ACR deveria dar o destino correto a essa clientela, porém a população cada vez mais numerosa e com poucos recursos disponíveis na atenção básica acaba encontrando no SE o único lugar possível para atender as suas necessidades. A prática do ACR demonstrou grande importância, pois se trata de um processo dinâmico de identificação e priorização do atendimento, o qual visa discernir os casos críticos que necessitam de atendimento imediato dos não críticos. Esse método promove benefícios, porque modifica o antigo sistema, onde os pacientes eram atendidos por ordem de chegada e não de prioridades. 2.2 Atribuições do enfermeiro no ACR em serviço de emergência O enfermeiro do ACR, de acordo com Albino, Grosseman e Riggenbach (2007), deve manter contato e controle visual com a área de administração e sala de espera dos pacientes, devendo receber estes e seus familiares com empatia em um ambiente seguro, privado e confidencial; deve ter amplo conhecimento da escala de classificação de risco e ser capaz de fazer uma rápida avaliação clínica; deve

10 10 acompanhar os pacientes ao local do atendimento e manter os pacientes e familiares informados, bem como reavaliar periodicamente os pacientes da sala de espera. Souza et al (2011) comentam que, o enfermeiro para trabalhar com a classificação de risco requer habilidade qualificada de escuta, da avaliação, registro correto da queixa principal, além de saber trabalhar em equipe, de ter raciocínio clínico e ágil nas decisões a serem tomadas e conhecer todo o sistema de rede do sistema para um efetivo e correto encaminhamento dos pacientes. Pela própria característica dos SE, em relação a outros setores em saúde e a todos os multiprofissionais que nela atuam, é necessário fortalecer o trabalho na emergência com um modelo de gerenciamento que vise ao paciente como um todo, focado na continuidade do tratamento e do atendimento. Nascimento et al (2011) atribui a possibilidade do enfermeiro ser o profissional responsável e atuar como gerente de caso, para direcionar e integrar os pacientes, favorecendo seu vínculo com a equipe de saúde, inclusive um médico assistente, a rede básica de saúde e sua operadora de saúde. As ações de ACR ao usuário podem ser realizadas por qualquer profissional da equipe de saúde, desde que treinado para isto; entretanto, Bellucci Júnior e Matsuda (2012) incubem ao enfermeiro o papel de classificar e avaliar o risco do paciente/cliente/usuário de acordo com o grau de urgência de seu agravo, com base em um sistema de cores predefinido: vermelho = emergência; amarelo = urgência; verde = menor urgência; azul = não urgência. De acordo com Pires (2004 apud Oliveira, Silva e Costa, 2012), o serviço de ACR realizado por enfermeiro constitui uma nova área de atuação e permite melhorar o gerenciamento do serviço, pois contribui para garantir o acesso, diminuir o tempo de espera, os riscos e a ocorrência de iatrogenias, além de melhorar a qualidade do atendimento. Outro fator importante, citado por Oliveira e Guimarães (2013), que o enfermeiro é o profissional mais indicado para o serviço de ACR é pelo fato de suas características generalistas, que o permitem coordenar a equipe de enfermagem, responsabilizar-se pela sua unidade de atuação, melhorar os processos de classificação de risco, encaminhando o paciente para a área clínica mais adequada para seu quadro clínico. Além do mais consegue supervisionar o fluxo de pacientes, tem autonomia sobre sua equipe, capacitando a mesma por meio da Educação

11 11 Continuada; também exerce espírito de liderança, o que promove um melhor andamento do ACR. O Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) não está apenas relacionado à escuta, mas também ao embasamento científico, pois é necessário haver intervenções decisivas, melhorando o fluxo dos usuários por meio de protocolos implantados pelas unidades. Verifica-se, portanto, que o enfermeiro assume atribuições importantes no processo de Acolhimento com Classificação de Risco, pois contribui para um melhor funcionamento do serviço de emergência, via ordenação do atendimento de acordo com o grau de gravidade do paciente e não por ordem de chegada, o que agiliza os processos, reduz o tempo de espera nas filas, acarretando uma maior satisfação dos usuários dos serviços de emergência. O enfermeiro, segundo Silva (2012) e Oliveira e Guimarães (2013), está cada vez mais em destaque, pois conquista seu espaço em diversas áreas da saúde, o que contribui para um maior reconhecimento e valorização desse profissional, que é evidenciado não só no contexto nacional como no internacional. Além disso, assume um papel cada vez mais importante e decisivo para uma melhor identificação das necessidades do cuidado aos pacientes que buscam pelos serviços de saúde. O enfermeiro é o primeiro contato da equipe multidisciplinar com o paciente, pois ele coleta dados sobre a sintomatologia, medicações em uso e detecta possíveis déficits de conhecimento nesses aspectos, ou ainda relativos à questões de fluxo e especificidade de atendimento do SE. Além da realização do registro, da entrevista e do exame físico, com ênfase na observação do comportamento, expressão verbal e não verbal de dor, postura e sinais clínicos, determina-se a classificação da prioridade do atendimento.

12 12 3 CONCLUSÃO É inadiável que se estabeleça a prática da classificação de risco estruturada dos pacientes que aguardam por atendimento em serviços de emergência. Não é mais admissível que mantenhamos o atendimento nesses serviços por ordem de chegada dos pacientes, colocando em risco de morte indivíduos em real situação de urgência, enquanto prestamos assistência a outros que deveriam estar no posto de assistência básica. O acolhimento não significa resolver todos os problemas do indivíduo, mas sim, escutá-lo e valorizar suas queixas, procurando identificar as suas necessidades como também o contexto em que ele vive. O acolhimento com classificação de riscos se mostra como uma ferramenta que visa diminuir as chances de insatisfação por parte de clientes e profissionais, pois agiliza o serviço prestado ao cliente, reconhece prioridades e proporciona os devidos encaminhamentos para a continuidade do tratamento do usuário. Porém, ainda existe falhas que devem ser corrigidas. Para o enfermeiro que atua na classificação de risco em serviço de emergência, é imprescindível a habilidade da escuta qualificada, da avaliação, registro correto e detalhado da queixa principal, de trabalhar em equipe, do raciocínio clínico e agilidade mental para as tomadas de decisões, e o conhecimento sobre os sistemas de apoio na rede assistencial para fazer o encaminhamento responsável do paciente, quando houver necessidade. Faz-se necessário, portanto, repensar nas ações do enfermeiro que levem a atenção resolutiva, humanizada e acolhedora aos pacientes considerando que o Acolhimento com Classificação de Risco é um dispositivo de melhoria da qualidade dos serviços de urgência e emergência.

13 13 REFERÊNCIAS ALBINO, Rubia Maria; GROSSEMAN, Suely; RIGGENBACH, Viviane. Classificação de risco: Uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina, vol. 36, n. 4, de Disponível em: < Acesso em: 13 ago BELLUCCI JÚNIOR, José Aparecido; MATSUDA, Laura Misue. Implantação do acolhimento com classificação de risco em serviço hospitalar de emergência: atuação do enfermeiro. Cienc Cuid Saude 2012 Abr/Jun; 11(2): Disponível em: < >. Acesso em: 13 ago BITTENCOURT, Roberto José; HORTALE, Virginia Alonso. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública [online]. 2009, vol.25, n.7, pp ISSN X. Disponível em: < Acesso em: 13 ago BRASIL. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009, 56 p. Disponível em: < urgencia.pdf>. Acesso em: 13 ago FEIJÓ, Vivian Biazon el Reda. Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco: análise da demanda atendida no pronto socorro de um hospital escola p. Programa de Mestrado em Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Disponível em:< Acesso em: 13 ago NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira do et al. Classificação de risco na emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 jan/mar; 19(1): Disponível em: < Acesso em: 13 ago OLIVEIRA, Daiani Antunes de; GUIMARÃES, Jaciane Pinto. A importância do acolhimento com classificação de risco nos serviços de emergência. Caderno Saúde e Desenvolvimento, vol.2, n.2, jan/jun Disponível em: < nto/article/view/197/101>. Acesso em: 13 ago OLIVEIRA, Ruth Fernandes de; SILVA, Melissa Almeida; COSTA, Adriana Cristina de Jesus. Classificação de risco pela enfermeira: uma revisão de literatura. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 26, n. 1, p , jan./abr Disponível em: < Acesso em: 13 ago

14 14 SHIROMA, Lícia Mara Brito; PIRES, Denise Elvira Pires de. Classificação de Risco em emergências- um desafio para as/os enfermeiras/os. Enfermagem em foco, v. 2, n. 1, p Disponível em:< Acesso em: 13 ago SILVA, Daiana da. Acolhimento com classificação de risco: limites e possibilidades. Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2012, 55p. Disponível em: < Acesso em: 13 ago SOUZA, Cristiane Chaves de et al. Classificação de risco em pronto socorro: concordância entre um protocolo institucional Brasileiro e Manchester. Revista Latino Americana de Enfermagem, jan/fev, Disponível em: < Acesso em: 13 ago ULBRICHI, Elis Martins et al. Protocolo de enfermagem em atendimento emergencial: subsídios para o acolhimento às vítimas. CogitareEnferm Abr/Jun; 15(2): Disponível em: < Acesso em: 13 ago ZANELATTO, Daiana Maggi; PAI, Daiane Dal. Práticas de acolhimento no serviço de emergência: a perspectiva dos profissionais de enfermagem. Cienc Cuid Saude 2010 Abr/Jun; 9(2): Disponível em: < Acesso em: 13 ago

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA¹. Soliana de Lima¹, Alessandra Santos de Paula²

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA¹. Soliana de Lima¹, Alessandra Santos de Paula² Atuação do enfermeiro na aplicação do Protocolo... 137 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA¹ Soliana de Lima¹, Alessandra Santos de Paula²

Leia mais

PARECER COREN-SP 007/2016 CT. Tíckets nºs: ; ; ; e

PARECER COREN-SP 007/2016 CT. Tíckets nºs: ; ; ; e PARECER COREN-SP 007/2016 CT Tíckets nºs: 418.116; 419.796; 423.670; 432.402 e 436.455 Ementa: Atuação do Enfermeiro no Acolhimento e Classificação de Risco em Unidade de Pronto Atendimento e Pronto Socorro,

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 6. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 6. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 6 Profª. Lívia Bahia Acolhimento na Atenção Básica Inclui a recepção do usuário, desde sua chegada, responsabilizando-se integralmente por ele, ouvindo

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA. ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA. ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA Introdução Segundo a Política Nacional de Humanização acolhimento traduz-se

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO. Adriano Alexandre Marques 1

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO. Adriano Alexandre Marques 1 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO Adriano Alexandre Marques 1 Resumo: Á grande maioria dos serviços de urgências e emergências operam com uma super lotação, onde pessoas aguardam por horas

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Classificação de risco. Emergência. Enfermagem. Desafios.

PALAVRAS-CHAVE: Classificação de risco. Emergência. Enfermagem. Desafios. DESAFIOS E SENTIMENTOS VIVENCIADOS PELA ENFERMAGEM NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA Claudinei Gonçalves da Silva Matos 1 Kamylla Sejane Pouso Freitas 1 Ângela Karina da Costa Silva 1 Elisângelo

Leia mais

CRIAÇÃO DE FLUXOGRAMA DESCRITIVO E ANALISADOR PARA A PROMOÇÃO DO CUIDADO SEGURO

CRIAÇÃO DE FLUXOGRAMA DESCRITIVO E ANALISADOR PARA A PROMOÇÃO DO CUIDADO SEGURO CRIAÇÃO DE FLUXOGRAMA DESCRITIVO E ANALISADOR PARA A PROMOÇÃO DO CUIDADO SEGURO Francisco Clécio da Silva Dutra 1 Pedro Holanda Souza Neto 2 Fernanda Pereira de Sousa 2 Patrícia Freire de Vasconcelos 3

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO NA IMPLEMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO NA IMPLEMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO NA IMPLEMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA SOUSA, J. R 1 ; BEZERRA, F. M. C 1 ; SANTOS, R. N 1 ; OLIVEIRA, L. M. R 1 ; SANTOS,

Leia mais

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 Ademar Cavalheiro Almeida 2, Dionara Simoni Hermes Volkweis 3, Vera Lucia Freitag 4. 1 Revisão Bibliográfica 2 Autor/Apresentador. Acadêmico

Leia mais

HOSPITAL UNIMED. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Protocolo de Manchester

HOSPITAL UNIMED. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Protocolo de Manchester HOSPITAL UNIMED CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Protocolo de Manchester Prezado Cliente Diariamente um grande número de pacientes procuram os serviços de urgência e emergência para atendimentos. Com o objetivo

Leia mais

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: REVISÃO DA LITERATURA

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: REVISÃO DA LITERATURA ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: REVISÃO DA LITERATURA Denise Gomes Becker 1 Silvia Salvador do Prado 2 Resumo O Acolhimento com classificação de risco () é uma ferramenta para a qualificação do

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SHEYLLA MILLENE SILVA

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SHEYLLA MILLENE SILVA Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SHEYLLA MILLENE SILVA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Parâmetros para acompanhamento da implementação Na Atenção Básica - Elaboração de projetos de saúde individuais e coletivos para usuários

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência

Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência ACOLHIMENTO AOS USUÁRIOS NO MUNICÍPIO DE MATELÂNDIA Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência Matelândia está localizado no oeste do Paraná, as margens da BR

Leia mais

Apoio informatizado ao Protocolo de Manchester

Apoio informatizado ao Protocolo de Manchester Apoio informatizado ao Protocolo de Manchester Resumo Marcos Henrique Lourenço 1, Henrique do Tomaz do Amaral Silva 2 1. Gestor de TIC no Hospital Santa Casa de São Carlos, Docente de TI no Senac São Carlos.

Leia mais

PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA

PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA Silas Santos Carvalho 1 Universidade Estadual de Feira

Leia mais

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO DO AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - HUPAA

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO DO AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - HUPAA SERVIÇO DE ACOLHIMENTO DO AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - HUPAA RECEPTION SERVICE OF THE CHEMOTHERAPY AMBULATORY OF THE TEACHER UNIVERSITY HOSPITAL ALBERTO

Leia mais

O PAPEL DOS ENFERMEIROS NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

O PAPEL DOS ENFERMEIROS NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL O PAPEL DOS ENFERMEIROS NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SILVA, T. A.; DOMINGUES, F. L. RESUMO Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro no cotidiano dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Método:

Leia mais

EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA

EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA Diretrizes: Acolhimento EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA MAGALY FERREIRA MENDES; Fátima Maria Nogueira Bastos; Ana Jeceline Pedrosa Tavares HOSPITAL

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica Conceito Atenção Básica A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA Ângela Karina da Costa Silva 1 Claudinei Gonçalves da Silva Matos 1 Kamylla Sejane Pouso Freitas 1 Elisangêlo Aparecido

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA. Enfª Senir Amorim

CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA. Enfª Senir Amorim CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA Enfª Senir Amorim Segundo a organização Mundial Pan Americana de Saúde A unidade de emergência é destinada a promover serviços de saúde requeridas com caráter de emergência e urgência

Leia mais

AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO

AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO RESUMO AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO 1 Natana Siqueira 2 Laísa Schuh 1 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: natanasiqueira@outlook.com 2 Universidade

Leia mais

Tipo de Apresentação: Pôster

Tipo de Apresentação: Pôster IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO DA UNIDADE DE QUIMIOTERAPIA DO CENTRO DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA DO HOSPITAL PROFESSOR ALBERTO ANTUNES HUPAA Manuelle de Araújo Holanda manuelleholanda@hotmail.com

Leia mais

Projeto Acolher HC. Acolhimento no Hospital das Clínicas da FMUSP

Projeto Acolher HC. Acolhimento no Hospital das Clínicas da FMUSP Projeto Acolher HC Acolhimento no Hospital das Clínicas da FMUSP Escuta qualificada e orientação para os pacientes que procuram o HCFMUSP Diretoria Clínica Superintendência do HCFMUSP Núcleo Técnico de

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA DE ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA DE ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA DE ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE PROPOSTA PARA REORGANIZAÇÃO DO FLUXO DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) DE VARGINHA, MINAS GERAIS CINTIA SCALIONI ALVES

Leia mais

Acolhimento Luana Gabriele Nilson. 20 de janeiro de 2016

Acolhimento Luana Gabriele Nilson. 20 de janeiro de 2016 Acolhimento Luana Gabriele Nilson 20 de janeiro de 2016 Objetivo Construir o conceito sobre acolhimento e responder às dúvidas e dificuldades para implementá-lo na prática das equipes em Joinville. Sumário:

Leia mais

Introdução

Introdução 1. 2. 3. 4. Introdução A estratégia Saúde da Família Os princípios organizativos da estratégia Saúde da Família A reorganização da Atenção Primária a partir da Saúde da Família Introdução A Atenção Primária

Leia mais

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012 CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS Mar/2012 O SUS HOJE IDSUS aponta problemas de acesso e de qualidade do sistema na maioria

Leia mais

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA POLISZCZUK, ANGELA BEATRIZ 1 ; DOMINGUES, LILIAN FERREIRA 2 RESUMO Objetivo: Relatar a atuação

Leia mais

Acolhimento Com Classificação De Risco: Percepção Dos Enfermeiros

Acolhimento Com Classificação De Risco: Percepção Dos Enfermeiros Acolhimento Com Classificação De Risco: Percepção Dos Enfermeiros Reception With Risk Classification: Nurses Perception Enfermeira (Universidade do Oeste de Santa Catarina- UNOESC, São Miguel do Oeste),

Leia mais

A QUALIFICAÇÃO DO ENFERMEIRO ATUANTE NA TRIAGEM EM HOSPITAIS DE URGENCIA E EMERGENCIA

A QUALIFICAÇÃO DO ENFERMEIRO ATUANTE NA TRIAGEM EM HOSPITAIS DE URGENCIA E EMERGENCIA A QUALIFICAÇÃO DO ENFERMEIRO ATUANTE NA TRIAGEM EM HOSPITAIS DE URGENCIA E EMERGENCIA Delbora Carvalho Batista; Nicolle Cristine Diniz de Medeiros Dutra; Valéria Cristina Siqueira Leal; Tereza Isabel de

Leia mais

FÓRUM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

FÓRUM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA FÓRUM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Classificação de Risco Brasília, 24 de junho de 2010 OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO: - Apresentar o histórico da classificação

Leia mais

Palavras-chave:Assistência Integral à saúde; Direitos do Paciente; Direito à Saúde; Hospitalização.

Palavras-chave:Assistência Integral à saúde; Direitos do Paciente; Direito à Saúde; Hospitalização. UNIDADE DE CUIDADOS PROLONGADOS (UCP): DIREITO A CONTINUIDADE DO CUIDADO NO AMBIENTE HOSPITALAR Gleice Kelli Santana de Andrade¹ Ane Milena Macêdo de Castro¹ Edivania Anacleto Pinheiro² RESUMO O direito

Leia mais

FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO. Alexandre Cândido de Araújo Francisca Maria da Conceição

FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO. Alexandre Cândido de Araújo Francisca Maria da Conceição FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO Alexandre Cândido de Araújo Francisca Maria da Conceição O ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Recife 2017 Alexandre Cândido de Araújo

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem TACIO DOS SANTOS DE AGUIAR

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem TACIO DOS SANTOS DE AGUIAR Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem TACIO DOS SANTOS DE AGUIAR PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável Enfª Senir Amorim Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável para que se promova; A universalidade

Leia mais

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO COSEMS 2014 UBATUBA Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo Departamento de Atenção Hospitalar e

Leia mais

PORTARIA SMS - SP Nº 245, DE

PORTARIA SMS - SP Nº 245, DE PORTARIA SMS - SP Nº 245, DE 31-03-2007 Diário Oficial do Estado; São Paulo, SP, 31 mar. 2007, p. 24-31 A Secretária Municipal da Saúde, no uso das atribuições que lhe são conferidas e, Considerando que

Leia mais

TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP. -Dois Anos de Experiência -

TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP. -Dois Anos de Experiência - TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP -Dois Anos de Experiência - Rita Carneiro Serviço de Urgência Pediátrica Abril de 2013 1. Triagem Questões Gerais 2. História de Triagem no SUP 3. Implementação do PTM no SUP

Leia mais

Dr. Renato Françoso Filho. UPA s

Dr. Renato Françoso Filho. UPA s Dr. Renato Françoso Filho UPA s As contradições entre o idealizado e a realidade RESOLUÇÃO CFM Nº 1.451, DE 10 DE MARÇO DE 1995 Estabelece estruturas para prestar atendimento nas situações de urgência-emergência,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DIRCE APARECIDA FINOTTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DIRCE APARECIDA FINOTTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DIRCE APARECIDA FINOTTO O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO: REVISÃO DE LITERATURA FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 UNIVERSIDADE

Leia mais

DESAFIOS DO ENFERMEIRO FRENTE AO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA

DESAFIOS DO ENFERMEIRO FRENTE AO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA 1 DESAFIOS DO ENFERMEIRO FRENTE AO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA Andreza Alves Monteiro Costa 1 Caio Cezar Santos Portella 2 Cosmo Guimarães Cândido 3 RESUMO: TRATA-SE

Leia mais

INTEGRALIDADE NO ATENDIMENTO AOS TRABALHADORES ACIDENTADOS DE TRABALHO: DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS PARA UMA INTERVENÇÃO COMPARTILHADA

INTEGRALIDADE NO ATENDIMENTO AOS TRABALHADORES ACIDENTADOS DE TRABALHO: DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS PARA UMA INTERVENÇÃO COMPARTILHADA Temático FAPESP nº 12/04721-1 INTEGRALIDADE NO ATENDIMENTO AOS TRABALHADORES ACIDENTADOS DE TRABALHO: DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS PARA UMA INTERVENÇÃO COMPARTILHADA 22 ª SEMPAT SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

ACOLHIMENTO NA EMERGÊNCIA

ACOLHIMENTO NA EMERGÊNCIA MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS PORTO ALEGRE

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

Humanización en Salud porque somos personas que atendemos personas: Desafío del Milenio

Humanización en Salud porque somos personas que atendemos personas: Desafío del Milenio Humanización en Salud porque somos personas que atendemos personas: Desafío del Milenio Allan Jacqueson BarbosaLobo Federação Brasileira de Administradores Hospitalares allan.lobo@prosaude.org.br Humanización

Leia mais

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES.

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. Objetivos desta aula. Ao final desta aula você deverá: Identificar a Medicina de Família e Comunidade como uma especialidade

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: COMPETENCIAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA O PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA s)

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA O PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA s) ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA O PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA s) As UPA s são serviços assistenciais de saúde em que todos os ambientes necessários ao seu funcionamento

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO SUS

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO SUS POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO SUS PRINCÍPIOS DO SUS Universalidade Equidade Integralidade Descentralização Resolutividade Regionalização Participação popular Documento base para gestores e trabalhadores

Leia mais

PROPORÇÃO DE ATENDIMENTOS PÓS IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO MANCHESTER EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MATO-GROSSO

PROPORÇÃO DE ATENDIMENTOS PÓS IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO MANCHESTER EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MATO-GROSSO PROPORÇÃO DE ATENDIMENTOS PÓS IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO MANCHESTER EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MATO-GROSSO PROPORTION OF SERVICES AFTER THE MANCHESTER PROTOCOL IS IMPLEMENTED IN A PUBLIC HOSPITAL OF MATO

Leia mais

INDICADORES DE DESEMPENHO - Contrato 001/2015 de 28/12/2015

INDICADORES DE DESEMPENHO - Contrato 001/2015 de 28/12/2015 INDICADORES DE DESEMPENHO - Contrato 001/2015 de 28/12/2015 Metas Qualitativas Indicador Data limite para a implantação Resultado no 4º Trimestre Atingimento das metas Estabelecer os Fluxos de Acesso Baseado

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR COM DISCENTES DE UM CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: relato de experiência RESUMO

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR COM DISCENTES DE UM CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: relato de experiência RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR COM DISCENTES DE UM CURSO TÉCNICO EM

Leia mais

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. O PSF Surge como uma proposta ousada para a reestruturação

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica O que esperamos? Proporcionar que gestores aprofundem o debate sobre alguns temas que são caros na qualidade da Atenção Básica, a partir do processo de trabalho

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM A DEMANDA ESPONTÂNEA COMO UM DISPOSITIVO DE AMPLIAÇÃO DO ACOLHIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM A DEMANDA ESPONTÂNEA COMO UM DISPOSITIVO DE AMPLIAÇÃO DO ACOLHIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza - CE 23 a 25 de Maio de 2016 A DEMANDA ESPONTÂNEA COMO UM DISPOSITIVO DE AMPLIAÇÃO DO ACOLHIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Amanda Figueira

Leia mais

CENTRO DE PROCEDIMENTO E APOIO

CENTRO DE PROCEDIMENTO E APOIO CENTRO DE PROCEDIMENTO E APOIO Zona Norte Zona Leste Av. Água Fria, 135- Santana Av. Celso Garcia, 4974 -Tatuapé Para atender as necessidades de mercado e se tornar ainda mais competitiva, a Unimed adotou

Leia mais

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra Linha de Cuidados Mila Lemos Cintra Assistência à Saúde Ainda há uma prática: Centrada no ato prescritivo procedimento Dimensões biológicas Centrado em exames e medicamentos Custo elevado Assistência à

Leia mais

PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO O QUE É O A&CR É uma estratégia da Rede Cegonhapara reorganização dos processos de trabalho no campo obstétrico-neonatal que busca atender as diretrizes

Leia mais

Joint Comission International - JCI

Joint Comission International - JCI Joint Comission International - JCI Além dos padrões ONA, no Brasil, também é possível a acreditação pelos padrões da Joint Commission International (JCI), a divisão internacional da Joint Commission (EUA),

Leia mais

ATENÇÃO BÁSICA. A produção do cuidado em Rede MARÇO/ 2017

ATENÇÃO BÁSICA. A produção do cuidado em Rede MARÇO/ 2017 ATENÇÃO BÁSICA m A produção do cuidado em Rede MARÇO/ 2017 Política Nacional de Atenção Básica Portaria MS n 2488 de 21de outubro de 2011 A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Estágio Curricular em Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade CÓDIGO: EFMO64 COORDENADOR:

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Estágio Curricular em Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade CÓDIGO: EFMO64 COORDENADOR: PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Estágio Curricular em Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade CÓDIGO: EFMO64 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO PRÁTICA 450

Leia mais

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO Rhamaia Ferreira Camara 1, Tayssa Suelen Paulino 2, Fabio Claudiney da Costa Pereira 3, Isabel Cristina Amaral de Souza

Leia mais

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar residecoadm.hu@ufjf.edu.br Organizações de Saúde São Unidades de diferentes densidades tecnológicas,

Leia mais

REFLEXÃO ACERCA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

REFLEXÃO ACERCA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA REFLEXÃO ACERCA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Lícia Mara Brito Shiroma 1 Denise Elvira Pires e Pires 2 Kenya Schimidt Reibnitz 3 Introdução: Nos últimos

Leia mais

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família: uma abordagem multiprofissional

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ALANE ARAGÃO PEREIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ALANE ARAGÃO PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ALANE ARAGÃO PEREIRA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NOS PRONTOS SOCORROS SOBRE O PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: uma revisão de literatura

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Maria Miriam Lima da Nóbrega Docente da Universidade Federal da Paraíba Diretora do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PROTOCOLO DE MANCHESTER. Ieda Marta Forte Coordenadora de Enfermagem UNIMED VALE DO SINOS

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PROTOCOLO DE MANCHESTER. Ieda Marta Forte Coordenadora de Enfermagem UNIMED VALE DO SINOS CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PROTOCOLO DE MANCHESTER Ieda Marta Forte Coordenadora de Enfermagem UNIMED VALE DO SINOS PRONTO ATENDIMENTO DE NOVO HAMBURGO PANORAMA INTERNO ANTERIOR Priorização por ordem de chegada

Leia mais

DA CONSULTA PARECER. PARECER CREMEB Nº 03/13 (Aprovado em Sessão Plenária de 10/01/2013)

DA CONSULTA PARECER. PARECER CREMEB Nº 03/13 (Aprovado em Sessão Plenária de 10/01/2013) PARECER CREMEB Nº 03/13 (Aprovado em Sessão Plenária de 10/01/2013) EXPEDIENTE CONSULTA Nº 206.437/11 ASSUNTO: Critérios na prioridade de atendimento a pacientes em setor de urgência e emergência. RELATORA:

Leia mais

3º Ciclo PMAQ Equipes de Atenção Básica. Padrões de Qualidade Essenciais e Estratégicos MARI ÂNGELA DE FREITAS

3º Ciclo PMAQ Equipes de Atenção Básica. Padrões de Qualidade Essenciais e Estratégicos MARI ÂNGELA DE FREITAS 3º Ciclo PMAQ Equipes de Atenção Básica Padrões de Qualidade Essenciais e Estratégicos MARI ÂNGELA DE FREITAS PMAQ É a principal estratégia indutora de mudanças nas condições e modos de funcionamento das

Leia mais

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim Política Nacional de Atenção às Urgências Enfª Senir Amorim Como está a atenção às urgências no cenário da sua região? A Atenção às Urgências Deve fluir em todos os níveis do SUS; Organizando a assistência

Leia mais

PSICOLOGIA, SISTEMA ÚNICO DE SAUDE E DIREITOS HUMANOS: RELATO DE UMA PSICÓLOGA SOBRE SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL.

PSICOLOGIA, SISTEMA ÚNICO DE SAUDE E DIREITOS HUMANOS: RELATO DE UMA PSICÓLOGA SOBRE SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL. PSICOLOGIA, SISTEMA ÚNICO DE SAUDE E DIREITOS HUMANOS: RELATO DE UMA PSICÓLOGA SOBRE SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL. BARROS, Aline; RISSON, Ana Paula; GORCZVESKI, Jucilane. Resumo Apresentação: Este trabalho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CIDLENE BIET CONTRIBUIÇÕES DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E DE EMERGÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CIDLENE BIET CONTRIBUIÇÕES DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E DE EMERGÊNCIA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CIDLENE BIET CONTRIBUIÇÕES DO PROTOCOLO DE MANCHESTER EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E DE EMERGÊNCIA FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CIDLENE

Leia mais

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulação do Setor de Saúde Suplementar Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos

Leia mais

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Mônica Sampaio de Carvalho Rogério Carvalho Santos Leandro Dominguez Barretto Secretaria Municipal

Leia mais

SUPERLOTAÇÃO DAS URGÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE CRISE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

SUPERLOTAÇÃO DAS URGÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE CRISE: UMA REVISÃO DE LITERATURA SUPERLOTAÇÃO DAS URGÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE CRISE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Gabriela Silva Oliveira 1 Raíra Mota de Jesus 2 Daniele Martins de Lima 3 Ivana Oliveira Mendonça 4 Hilton Lima Ribeiro

Leia mais

Prefeitura de Natal-RN

Prefeitura de Natal-RN Prefeitura de Natal-RN Legislação do SUS 16. (Prefeitura de Natal-RN/Makiyama/CKM/2016) Ambiência na Saúde refere-se ao tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social, profissional e de

Leia mais

XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso

XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso Elaine Mª Giannotti Assessora Técnica COSEMS/SP REGULAÇÃO DA ATENÇÃO çãoa regulação da atenção à saúde tem como objeto a produção das ações diretas e finais

Leia mais

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA -

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - O trabalho em equipe Pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho

Leia mais

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação I ENCONTRO NACIONAL DOS CONSELHOS DE MEDICINA DE 2012 SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação Paulo de Tarso Monteiro Abrahão IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO??? REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Leia mais

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: UM FIO GUIA DA ADMINISTRAÇÃO EM EMERGÊNCIA

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: UM FIO GUIA DA ADMINISTRAÇÃO EM EMERGÊNCIA ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: UM FIO GUIA DA ADMINISTRAÇÃO EM EMERGÊNCIA HOST WITH CLASSIFICATION OF RISK: A GUIDE WIRE MANAGEMENT IN EMERGENCY Marta Abreu dos Santos Enfermeira. Especialista

Leia mais

Caracterizando a unidade. 24/03/2011 Inauguração da Unidade de Pronto Atendimento / UPA 24h Carapina.

Caracterizando a unidade. 24/03/2011 Inauguração da Unidade de Pronto Atendimento / UPA 24h Carapina. RELATANDO NOSSA EXPERIÊNCIA: O ATENDIMENTO ÀS TENTATIVAS DE SUICÍDIO NA UPA 24h CARAPINA FRANCISCA MARIA PIMENTEL Caracterizando a unidade 24/03/2011 Inauguração da Unidade de Pronto Atendimento / UPA

Leia mais

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE 1 FINALIDADE Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. PRINCÍPIOS DIRETRIZES NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Programa Institucional de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento Profissional PICCAP

Programa Institucional de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento Profissional PICCAP Programa Institucional de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento Profissional PICCAP Processo de Seleção Para Ingresso na Capacitação de Enfermagem em Unidade de Emergência: - Adulto - Pediátrica Público-alvo:

Leia mais

TRAJETÓRIA DA COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES-HUPAA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

TRAJETÓRIA DA COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES-HUPAA: RELATO DE EXPERIÊNCIA TRAJETÓRIA DA COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES-HUPAA: RELATO DE EXPERIÊNCIA TRAJECTORY OF THE HUMANIZATION COMMITTEE OF THE UNIVERSITY HOSPITAL PROFESSOR ALBERTO

Leia mais

Carta de Serviços Prestados a Comunidade

Carta de Serviços Prestados a Comunidade Carta de Serviços Prestados a Comunidade Dourados 2015 Maria Michelle Teixeira da Matta Santos Coordenadora Alexandre Rodrigues Mendonça Enfermeiro Esther Laura Carvalho de Jesus Enfermeira André Luiz

Leia mais

Classificação de Riscos Protocolo de Manchester

Classificação de Riscos Protocolo de Manchester - Curriculum: Paulo Rogerio Rades; - Formação Acadêmica Analista de Sistemas (IMES); Gestão Hospitalar (UNIA); Especialista em Informática Médica (UNIFESP); Especialista em Equipamentos Médicos Hospitalares

Leia mais

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS 1. Atribuições das equipes de referência em saúde As equipes de referência em saúde preconizadas nesta

Leia mais

Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo

Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo Josinete Ap.da Silva Bastos Cerullo Doutora em Enfermagem Noemi de Melo

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Humanização Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Política Nacional de Humanização HumanizaSUS - extrema importância em toda rede do SUS; POLÍTICA TRANSVERSAL = ações nas

Leia mais

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS REFERENTE A ADESÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA MANCHESTER DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS REFERENTE A ADESÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA MANCHESTER DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS REFERENTE A ADESÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA MANCHESTER DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO CONSIDERANDO QUE: a) A atenção aos pacientes em situação de urgência e emergência é um

Leia mais

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE ORIENTAÇÕES DO PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CARDIOVASCULAR 2019 Descrição RESIDÊNCIA

Leia mais

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE ORIENTAÇÕES DO PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CARDIOVASCULAR 2018 Descrição RESIDÊNCIA

Leia mais

ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA

ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA Saulo Freitas Pereira (1); Mariana Carla Oliveira Lucena (1); Danilo de Almeida Vasconcelos (3) Universidade

Leia mais

AGUIAR. Vânia Deluque¹, LIMA. Solange da Silva², ROCHA. Aline Cristina Araújo Alcântara³, SILVA. Eliana Cristina da 4, GREVE. Poliana Roma 5.

AGUIAR. Vânia Deluque¹, LIMA. Solange da Silva², ROCHA. Aline Cristina Araújo Alcântara³, SILVA. Eliana Cristina da 4, GREVE. Poliana Roma 5. ELABORAÇÃO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE FERIDAS DO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT* AGUIAR. Vânia Deluque¹, LIMA. Solange

Leia mais