Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo
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- Yan Bugalho Gesser
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1 Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo
2 Josinete Ap.da Silva Bastos Cerullo Doutora em Enfermagem Noemi de Melo Alexandre Amano Especialista em Saúde Pública e Promoção da Saúde Anita Salvadori Randi Mestre em Enfermagem Ana Rita Leite Feitosa Supervisora do Serviço de Enfermagem Geraldo Danzi Salvia Filho Médico Gestor de Saúde
3 DEFINIÇÃO DE ACOLHIMENTO Recepção Hospitalidade Abrigar Receber Refúgio Acomodar
4 Acolhimento ética nas relações
5 Possibilita que sejam analisados: os processos de trabalho; os modos de gerenciamento; a estruturação do espaço físico; a adequação entre a oferta e a demanda pela assistência à saúde e a humanização no atendimento. (BRASIL, 2006; SÃO PAULO, 2004).
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7 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Servidores Estado SP (± ) Servidores Capital SP (± )
8 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO 11 ambulatórios médicos na capital (SP) Atendem : magistrados, servidores, Consultas eletivas Urgências e emergências terceirizados, estagiários e população flutuante dos prédios do TJSP. Urgências e emergências
9 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO Atualmente, participam das equipes dos ambulatórios : Médicos - 34,5% (n= 110) Enfermeiros - 27,3% 38 Aux. Enf. - 20,9% 30 Administrativo - 17,3%
10 RESUMO DO PROGRAMA Implantação do programa de acolhimento dos usuários do serviço, baseando-se no protocolo de acolhimento do SUS de Belo Horizonte MG (2005): Reuniões de avaliação do Serviço - outubro a dezembro de 2010; Implantação do protocolo - janeiro de 2011.
11 RESUMO DO PROGRAMA Execução: equipes de enfermagem e recepção dos ambulatórios. O protocolo deve ser apropriado por toda a equipe que atua na urgência: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, psicólogos, assistentes sociais, funcionários administrativos (BRASIL, Ministério da Saúde, 2009)
12 OBJETIVO DO PROGRAMA TJSP... possibilitar a intervenção de toda a equipe multiprofissional encarregada da escuta e da resolução dos problemas dos usuários (BRASIL, Ministério da Saúde, 2006; 2009)
13 MÉTODO Escuta das queixas apresentadas pelos usuários (pessoalmente ou por telefone); Classificação de risco priorização do atendimento médico e de enfermagem: cor vermelha- imediato ou até 15 minutos; cor amarela- em até 30 minutos; cor verde- em até 60 minutos e cor azul- no mesmo dia ou dia seguinte. Registros estatísticos diários e em prontuários.
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16 Limites e possibilidades do Protocolo O protocolo de classificação de risco é uma ferramenta útil e necessária, porém não suficiente, uma vez que não pretende capturar os aspectos subjetivos, afetivos, sociais, culturais, cuja compreensão é fundamental para uma efetiva avaliação do risco e da vulnerabilidade de cada pessoa que procura o serviço. A análise de casos que ilustrem os modos de funcionamento do serviço também é uma ferramenta importante. Ambas promovem a reflexão da equipe sobre como é o trabalho no dia-a-dia. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2009)
17 Limites e Possibilidades Abordagem além da doença e suas queixas: A avaliação deve ser além dos riscos envolvendo a vulnerabilidade física e psiquiátrica. A ausência de sinais físicos NÃO determina a ausência de gravidade no caso. Ex.: Ingestão de veneno x paciente chega deambulando na Unidade. Obs.: Pactuar respostas possíveis à sua demanda, de acordo com a capacidade do serviço.. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2006).
18 FUNÇÃO DO PACIENTE MAGISTRADOS SERVIDORES TERCEIRIZADOS TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO SAS Serviço de Enfermagem - Ambulatório CONTROLE DIÁRIO DAS ATIVIDADES DE ENFERMAGEM 31/05/2011 ATENDIMENTOS ESTAGIÁRIOS OUTROS ATENDIMENTO POR HORÁRIO h h h CONSULTA DE ENF ATEND. FORA DA UNIDADE ATEND. ENFERMAGEM P.A PULSO TEMPERATURA GLIC. CAPILAR INALAÇÃO Curat. / Ret. Pontos ECG PESO / ALT Aplic. Gelo / Calor ENFAIX./IMOBILIZAÇÃO AUX. PROC. MÉDICO VO SL IM EV Direto (Bolus) EV Diluido / Soroterapia SC OUTRAS RECEITAS EXTERNAS REPOUSO MÉDICO AUSENTE COR A B C TEMPO "1" "2" "3" "4" REMOÇÕES HOSPITAL RESIDÊNCIA OUTROS AMB.DO TJ 07-08h h h59 PROCEDIMENTOS MEDICAÇÕES PACIENTES EM OBSERVAÇÃO ACOMPANHADOS PELA ENF
19 RESULTADOS De 01 de janeiro a 30 de setembro de 2011 Trabalharam nos ambulatórios, participando do protocolo: 22 enfermeiros; 18 auxiliares de enfermagem; 16 escreventes e auxiliares judiciários; 30 médicos clínicos.
20 RESULTADOS atendimentos de enfermagem, desses permaneceram no repouso/ observação: 86% 2% 12%
21 RESULTADOS consultas médicas; 46 transferências entre ambulatórios; 294 remoções para hospitais; procedimentos de enfermagem.
22 IMPACTO DO PROGRAMA Pesquisa de qualidade Enfermagem POSITIVA (n= 1.187) 81% - ótima 16,2% - boa Ótima 50 Boa 40 Regular 30 Ruim
23 IMPACTO DO PROGRAMA Melhorou os registros estatísticos diários: Visualização do número de atendimentos diários prestados nas unidades; Identificação dos horários de pico de atendimentos; Gravidade dos casos atendidos nos ambulatórios. Demonstrou as diversas fases do trabalho da Enfermagem (quali-quantitativas).
24 IMPACTO DO PROGRAMA Atenção integral de boa qualidade e resolutividade da atenção à saúde: Identificação de risco/ vulnerabilidades com priorização no atendimento; Encaminhamentos para outros profissionais do TJSP, IAMSPE, SUS, convênios.
25 IMPACTO DO PROGRAMA Reorganização de alguns processos de trabalho - políticas e rotinas assistenciais referentes a: Identificação da movimentação dos usuários entre ambulatórios e encaminhamentos para hospitais; Gestão dos profissionais e recursos; Necessidade de aprimoramento do protocolo assistencial.
26 Limites e possibilidades do Programa Projetos para 2012: Avaliação contínua do Programa Registros eletrônicos de enfermagem e médicos (ínicio 2011): Detalhamento das demandas; Perfil epidemiológico local.
27 Referências bibliográficas MAFRA, A.A. et al. Protocolo: acolhimento com classificação de risco nas portas de entrada de urgências e emergências do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte. Belo Horizonte: Secretaria Municipal de Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed., Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência. Brasília, DF, SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde. 1o. Caderno de apoio ao acolhimento: orientações, rotinas e fluxos sob a ótica do risco/ vulnerabilidade. São Paulo, SP, COREN-SP. Blog Acolhimento com classificação de risco. São Paulo, SP, 2011.
28 Obrigada pelo acolhimento!
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