Sol, calor e muita energia. Plano Verão garante a segurança elétrica do SIN. Reforço. Tecnologia
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- Sebastião Madureira Klettenberg
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1 88 Ano VIII Janeiro 2006 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Sol, calor e muita energia Reforço 6 4 Plano Verão garante a segurança elétrica do SIN Tecnologia 7
2 EDITORIAL Imagem e realidade Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Escritório Central Rua da Quitanda, 196 Centro Rio de Janeiro RJ Telefone (21) Fax (21) Edição Assessoria de Comunicação e Marketing Comissão Editorial Cláudio Carneiro Roberto Gomes Tristão Araripe Fotos Reynaldo Dias e arquivo Coordenação Editorial Expressiva Comunicação e Educação (21) Filiado à Participe Envie sua sugestão de pauta ou proposta de texto de matéria para: jornal@ons.org.br Quando uma organização investe em patrocinar uma instituição, um clube, ou um atleta, deseja associar sua imagem corporativa aos atributos e à imagem do patrocinado. Na maioria das vezes, o patrocínio é uma declaração de a imagem que eu quero ter. Para que o patrocínio tenha o efeito desejado, é necessário que exista coerência na proposta, ou seja, uma clara identidade de imagem entre o patrocinador e o patrocinado. Por exemplo, ao patrocinar a Orquestra Sinfônica Brasileira, o ONS fazia uma alusão ao seu papel de orquestrador da operação do SIN. Ao focar esse patrocínio no site da orquestra, o Operador estava sinalizando sua característica de uma organização ligada à tecnologia da informação. Não é difícil enxergar a coerência dessa proposta. Agora, ao tornar-se mantenedor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o ONS está fazendo uma nova declaração de intenções ao seu público. É claro que há uma exposição positiva ao utilizar os mecanismos da renúncia fiscal para associar-se a uma instituição reconhecidamente séria e de vanguarda como o MAM, junto com outras empresas. Mas cabem algumas perguntas. O que o ONS tem a ver com Arte Moderna? Ou ainda, o que o ONS tem a ver com Arte, ou com Moderno? Somos modernos? Com seus sete anos, o ONS é uma organização nova, que deve empregar as tecnologias mais avançadas disponíveis para o exercício de suas atribuições. Por exemplo, seja no funcionamento dos centros de controle, na formulação dos modelos de otimização eletroenergética, ou na gestão dos recursos hídricos, precisamos dispor do que há de mais moderno para operar o sistema. Isto exige constante preocupação com a gestão do conhecimento e com o desenvolvimento tecnológico. Mais ainda, o Operador está investindo pesado na modernização de sua gestão, com a capacitação de seus gestores e com o aprimoramento do modelo de gestão. Somos claramente uma organização que busca a modernidade. E o que tem a ver com Arte o que fazemos? Em seu livro Re-imagine!, o renomado autor Tom Peters defende a idéia que o conceito de arte, ou beleza, pode ser aplicado a todas as atividades, seja a uma jogada de futebol, à construção de um formulário, a um texto analítico, ou a um processo de recrutamento. Todos os sistemas de uma organização devem ser desenhados, ou redesenhados, para incentivar a inovação, para atingir atributos de simplicidade, clareza e beleza. Estas não são palavras vagas. Pense nos opostos e você vai concordar que estes atributos são estratégicos para qualquer organização. Assim, tudo o que fazemos no Operador também pode, ou melhor, deve incorporar esses atributos, para que cada trabalho tenha a dimensão de uma obra de arte. Com isso, a associação da imagem do Operador ao Museu de Arte Moderna é mais que uma declaração de intenções, é o reflexo de um posicionamento que precisa ser assumido por todos na prática. 2 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Ligação 88 Janeiro 2006
3 ENDOMARKETING Parceria com a arte Por meio dos benefícios da renúncia fiscal, o Operador Nacional destaca sua marca como um dos mantenedores do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) em No dia 26 de janeiro, em um almoço no restaurante do MAM, a Diretoria do ONS e os representantes do Museu, Carlos Alberto Gouvêa, vice-presidente, e Hélio Porto Carrero, diretor executivo, celebraram a parceria entre as instituições. Uma reunião técnica, realizada alguns dias antes, definiu os detalhes da parceria e as formas de exposição da marca do Operador. Além da divulgação da logomarca nos materiais impressos das exposições, quem passar pelo Aterro do Flamengo poderá ver a presença do Operador Nacional divulgada em um totem externo (fotomontagem). Em complemento ao retorno institucional, foram estipulados também alguns benefícios aos colaboradores do ONS, que poderão, junto com um acompanhante, ter entrada franca no Museu, na cinemateca, além de descontos na loja do MAM. Para isso, é preciso que estejam munidos do crachá da organização. Para o Operador Nacional, as vantagens incluem ainda cinco visitas por ano guiadas por monitor, com grupos de até 40 pessoas; possibilidade de agendar visitas de instituições assistidas pelo ONS; 50% de desconto no aluguel de espaços para eventos; e convites para vernissages. A cota de parocínio do Operador Nacional foi no valor de R$ 150 mil. Entre os mantenedores do MAM, destacam-se também: Petrobras, Furnas, Banco Real, HSBC e Tokio Marine Seguradora. Planejar para prevenir No intuito de preparar o ONS para qualquer eventualidade que possa interromper suas atividades, foi iniciado, com a participação de todas as diretorias, o desenvolvimento do Plano de Continuidade de Negócios. O objetivo é manter o funcionamento da organização de forma menos vulnerável a ameaças que impeçam a sua rotina de trabalho. O Plano, também denominado Business Continuity Plan (BCP), está dividido em quatro fases. A primeira, iniciada em janeiro, inclui o levantamento da matriz de risco, que estabelece os perigos que se deseja enfrentar, suas probabilidades de acontecer e as respectivas ações de prevenção. Nessa etapa, além do treinamento da equipe que participará do projeto (foto), estão previstos seminários de sensibilização em todas as localidades. As fases dois e três serão destinadas, respectivamente, ao detalhamento do Plano e sua implementação, incluido a preparação da infra-estrutura de backup de informações. Por último, a quarta etapa será de monitoramento, aperfeiçoamento e auditoria da execução do BCP. O projeto, que teve início em dezembro, tem previsão de 18 meses para sua total conclusão. Para que os processos sejam retomados rapidamente, é preciso que haja todo um planejamento, que se chama Resposta ao Desastre. Esses processos serão incluídos no Plano. Maurício Moszkowicz Gerente do Projeto Na primeira fase do projeto, também será identificado o nível de serviço mínimo necessário para se garantir a operação em situações de contingência, bem como a elaboração das principais recomendações do BCP. Janeiro 2006 Ligação 88 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 3
4 PLANO VERÃO Verão sob controle Verão é época de férias, viagens, muita praia, sol e, antes da estação acabar, um Carnaval bem quente, com muito samba e diversão. Esses atributos, que alimentam a indústria do turismo, movimentam a economia das cidades litorâneas e fazem a alegria de muita gente, requerem tratamento especial do ONS. É importante deixar claro para a sociedade que o Plano Verão é uma ação preventiva, que só vem reforçar ainda mais a segurança na operação do Sistema Interligado Nacional e a continuidade do fornecimento de energia. István Gárdos Gerente de Programação e Desligamentos Da esq. para a dir.: José Augusto Gomes, Márcio Cataldi, Marco Aurélio Pinto Rodrigues, Gilson Mussi, Christiane Osório Machado, Francisco Arteiro, Paulo Gomes e István Gárdos. A chegada do verão exige cuidados extras. Calor, férias, viagens e eventos, como o Carnaval, se traduzem em maior consumo de energia elétrica, o que requer mais atenção das áreas de programação e tempo real para manter a qualidade e continuidade do suprimento de energia. Com a elevação da temperatura e o uso mais intenso de aparelhos de ar-condicionado, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, também há a necessidade de se adotar medidas adicionais para o adequado controle de tensão do Sistema Interligado Nacional (SIN). Outro aspecto relevante é a maior probabilidade de ocorrência de grandes temporais e descargas atmosféricas. Em função disso, todos os anos o Operador Nacional analisa o Sistema e emite uma série de documentos estabelecendo as medidas de segurança elétrica adicionais às contidas nos Procedimentos de Rede. Neste ano, todas essas diretrizes foram consolidadas num documento único o Plano Verão, amplamente divulgado aos agentes e autoridades setoriais. Todos os anos temos que refazer os estudos devido a própria evolução do SIN, que tende a se reforçar de ano para ano, explica István Gárdos, gerente de Programação e Desligamentos. O objetivo do Plano Verão é apresentar as diretrizes operativas que irão garantir mais segurança na operação do Sistema. Tais recomendações devem ser seguidas na programação e operação em tempo real, complementa. A elaboração do Plano levou cerca de três semanas e envolveu as equipes das diretorias de Planejamento e Programação da Operação (DPP) e de Operação do Sistema (DOP). Da DPP, participaram as gerências de Programação e Desligamentos (GPD) e de Estudos Especiais de Proteção e Controle (GPE), envolvendo os profissionais do Escritório Central e dos Núcleos Sul e Norte-Nordeste. Da DOP, houve a participação direta do pessoal do Centro Nacional de Operações do Sistema. O pessoal do setor de Meteorologia, da GPD, tem também um papel importantíssimo na garantia da continuidade do suprimento de energia nesta época do ano. Eles emitem alertas de descargas atmosféricas e de tempos adversos. Como as linhas de transmissão são geograficamente referenciadas, é possível prever e minimizar os riscos. Esses alertas são enviados para a equipe de operação em tempo real que toma as medidas necessárias, acrescenta István. 4 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Ligação 88 Janeiro 2006
5 PLANO VERÃO Por dentro do Plano Cabe ao ONS Programar as transferências de energia entre áreas e regiões buscando minimizar, para o adequado desempenho do SIN, a necessidade de se ter que contar com a atuação de Sistemas Especiais de Proteção. Programar, de forma articulada com os agentes de geração, a manutenção preventiva em unidades geradoras, de modo a garantir a disponibilidade necessária para o adequado controle da tensão e o do desempenho dinâmico do SIN. Monitoramento mais estrito, em conjunto com os agentes de transmissão, das condições atmosféricas, no sentido de buscar identificar com antecedência os locais com maior probabilidade de ocorrência de vendavais, chuvas fortes, incidências de descargas atmosféricas, visando minimizar as conseqüências de eventuais distúrbios. Essas informações deverão ser consideradas nas etapas de programação e operação em tempo real e, quando necessário, deverão ser reduzidos os carregamentos nos troncos de transmissão mais sujeitos a desligamentos, devido às condições adversas, para minimizar o seu impacto. Programar os carregamentos dos principais troncos do SIN, de modo a minimizar o número de desligamentos de linhas de transmissão para controle de tensão, em especial, das linhas de transmissão que suprem as áreas indicadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, dando atenção especial às datas em que serão realizados certos eventos. Cabe às concessionárias de Geração, Transmissão e Distribuição Manter disponíveis e em operação normal os equipamentos das usinas, assim como de subestações e linhas de transmissão da Rede de Operação. Reforçar as equipes de tempo real das instalações consideradas mais críticas, a critério da concessionária. As diretrizes definidas para os eventos de grande repercussão passam pela ratificação da Aneel, conforme estabelecido pelo Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico. São encaminhadas aos agentes, que devem tomar as providências indicadas. O documento enumera as medidas adicionais a serem adotadas tanto pelo ONS como pelos agentes. O Plano Verão dá atenção especial aos períodos em que serão realizados grandes eventos. São eles: Pré-caju, em Aracaju (janeiro), Planeta Atlântida, em Florianópolis (janeiro) e litoral norte do Rio Grande do Sul (fevereiro), Show dos Rolling Stones, no Rio de Janeiro (fevereiro) e Carnaval, no Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Olinda, Fortaleza, Florianópolis, litoral norte do Rio Grande do Sul e São Paulo (fevereiro). Para instalações desassistidas, assegurar esquemas especiais para pronta intervenção. Estabelecer esquema especial para as turmas de manutenção, de modo a agilizar a normalização do atendimento em caso de problemas. Inspecionar as instalações indicadas pelo ONS, com o objetivo de identificar eventuais anomalias e, se necessário, proceder a sua normalização. Janeiro 2006 Ligação 88 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 5
6 CIRCUITO INTERNO Trabalho em equipe Fernanda Roitman, recém-chegada ao ONS, assumiu a Gerência Executiva de Serviços em Recursos Humanos há três meses, após a reestruturação da área. Com experiência no mercado, já trabalhou na Xerox, AmBev e Grupo Telemar, Fernanda se surpreendeu com o espírito colaborativo entre equipes que encontrou no Operador Nacional. Fernanda Flôres Roitman Aguiar da Silva Psicóloga, com pósgraduação em Dinâmicas de Grupos e Gestão Empresarial. Carioca, criada na Ilha do Governador, hoje mora na Barra da Tijuca com o marido e os dois filhos. Adora viajar e estar na praia, jogando futevôlei com a família. Uma das suas características é a facilidade nos relacionamentos. Presto atenção ao tempo e ao ritmo das pessoas. Isso é um exercício para mim. O que mudou na área de Recursos Humanos? Houve uma divisão da então Gerência de Recursos Humanos. Agora há duas gerências distintas, a de Assessoria de Desenvolvimento de RH, sob a responsabilidade do Marco Antônio Costa Carvalho, e a que assumi, de Serviços em RH. A equipe do Marco Antônio é encarregada de toda a parte de planejamento e desenvolvimento de novos projetos, e o meu grupo cuida das atividades de rotina como, treinamento, recrutamento e benefícios, por exemplo. Como você avalia a área de Recursos Humanos do Operador Nacional? Tive uma grata surpresa ao ver a valorização dada a RH, e o quanto a Diretoria está em- penhada e envolvida com as necessidades dos empregados. Nas reuniões com a Diretoria, em que já tive a oportunidade de participar, 80% do tempo foi destinado a falar sobre as pessoas. E essa preocupação tem se traduzido nas modernas práticas que a organização vem adotando. O ONS está em linha com o mercado. As consultorias contratadas, por exemplo, estão entre as melhores do mundo. Estou muito feliz em trabalhar numa organização em que a Diretoria tem essa disposição. Como você foi recebida no ONS? A organização foi extremamente receptiva. Há uma grande colaboração entre os grupos. O que é muito positivo para a qualidade das relações no trabalho. Calendário equilibra lazer e trabalho Em anos anteriores o calendário de compensações previa um período determinado pelo ONS para a reposição das horas não-trabalhadas. Com o novo conceito adotado, cada profissional pode acordar com seu gestor a melhor forma de compensação. Quem não gosta de um fim-de-semana prolongado para viajar com a família? Ou então, poder torcer pelo Brasil na Copa do Mundo, num barzinho com os amigos? Os simples mortais que compartilham esses prazeres têm um bom motivo para eleger 2006 como O Ano. Além da Copa, vários feriados caem em dias úteis, muitos deles às quintas-feiras. Para que todos possam aproveitar os dias livres sem comprometer o cumprimento das responsabilidades do Operador Nacional, a gerência de Serviços em Recursos Humanos já fixou o Calendário Anual de Compensação do ONS. Neste ano, teremos, pelo menos, 50 horas a serem compensadas, o que é um número bem significativo. Em função disso, programamos o calendário de compensações e adotamos uma nova estratégia. A administração do Banco de Horas fica sob a responsabilidade dos próprios gestores, explica Fernanda Roitman, gerente executiva de Serviços em Recursos Humanos. O calendário está disponível na intranet. 6 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Ligação 88 Janeiro 2006
7 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TI como estratégia A tecnologia da informação (TI) está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e das organizações. O êxito das empresas está intimamente ligado à perfeita integração da estratégia corporativa com uma infra-estrutura tecnológica que responda rapidamente às necessidades para a tomada de decisões e para a eficiência de seus processos. No ONS não é diferente, a Gerência de Informática e Telecomunicação (GIT) vem desenvolvendo atividades estruturantes e projetos especiais com essa finalidade. O objetivo é que essa área passe a ser usada, não só dando suporte operacional, mas, principalmente, como habilitadora de soluções. O carro-chefe, que vem consolidar grande parte das ações empreendidas, é o Projeto SIGA Sistema de Informações do ONS. A viabilidade deste projeto requer uma série de medidas de integração e flexibilização tecnológica, envolvendo diretamente a GIT e outras áreas parceiras nos projetos e atividades de TI (leia matéria Brasília no SIGA, na página 8). O projeto prevê a criação de um canal único de comunicação, via internet, integrando os processos e sistemas internos. O SIGA requer uma sólida infra-estrutura de informática e de sistemas que possibilitará o business intelligence, ou seja, extrair conhecimento das informações armazenadas nas bases de dados, explica Maurício Moszkowicz, gerente executivo de Informática e Telecomunicação. Preparação dos sistemas - Temos cerca de 40 sistemas em produção no ONS. No futuro, esperamos reunir esses aplicativos em sistemas integrados, prevê Orlando Riccieri Jr., gerente de Administração de Dados. Essa é uma das atividades emergenciais propostas pela força-tarefa de TI, coordenada pelo assessor Sérgio Morand, que dará origem a um sistema organizacional na área. Um marco já alcançado foi a definição de uma Política de Gestão da Manutenção de Sistemas de TI. Base de Dados - Com a aquisição de novos equipamentos Storage com alta capacidade de armazenamento para o Escritório Central e CNOS, além de novos servidores com cerca de quatro vezes a capacidade de processamento dos que eram utilizados a Base de Dados do ONS ganhou uma estrutura mais robusta. Para 2006, há duas iniciativas programadas: a implantação da replicação da base de dados no Escritório Central e a consolidação dos demais servidores de aplicação que suportam os sistemas que utilizam a base de dados. O investimento em segurança é um dos grandes desafios para este ano. Exploração de dados - Estão pautadas várias ações para a preparação do Operador no que diz respeito à introdução de tecnologias de exploração de dados. As ferramentas permitirão: a análise descritiva dos dados, a melhoria da qualidade das informações, com aplicação de técnicas de data mining e análise explicativa/ preditiva possíveis com essas técnicas. Nosso objetivo é dar suporte aos gestores no que diz respeito à estratégia corporativa, com informações econômico-financeiras, alinhamento com o plano de ação, consulta a um histórico para tomada de decisões, etc. As nossas ações exigem um relacionamento muito grande com todo o ONS. Temos mantido, também, uma interface constante com centros de pesquisa e universidades, para o aprimoramento da nossa equipe e das nossas metodologias e técnicas. Sérgio Mafra Gerente de Sistemas e Tecnologia (GIT-1) Da esq. para a dir.: Sérgio Mafra, Orlando Riccieri Jr., Maurício Moszkowicz, Dilo Vallim e Otacílio Alves Ferreira Filho. Janeiro 2006 Ligação 88 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 7
8 INTERLIGADAS Com uma abordagem sobre os aspectos relativos ao ONS, ao setor elétrico e à gestão empresarial, as aulas do Caise, iniciadas em 27 de janeiro, acontecem às sextas e sábados, a cada 15 dias, das 8h30 às 18h. A previsão de término do curso é para final de Além do maior número de inscritos, a nova turma reuniu profissionais com um perfil mais diversificado do que a anterior. Há graduados em Engenharia, Administração e Jornalismo, por exemplo. Caise inicia nova turma Realizado em parceria com a Escola de Negócios da PUC do Rio de Janeiro, o curso de Capacitação em Aspectos Institucionais do Setor Elétrico (Caise) iniciou, em janeiro, a segunda turma de MBA. Este ano, foram inscritos 31 participantes, entre profissionais seniores e gestores de todas as localidades do Operador Nacional. A apresentação do curso aos novos alunos ocorreu no dia 26 de janeiro, no hotel Marina Palace, e contou com a presença dos Diretores geral, Hermes Chipp (foto), e de Assuntos Corporativos, Luiz Alberto Fortunato. Estiveram presentes, a Asses- sora da Diretoria, Angela Bessa, os gerentes de RH, Marco Antônio Costa Carvalho, Fernanda Roitman e Cássia Carvalho, além da coordenadora do projeto, Gisele Lima. O convidado J. C. Benvenutti ministrou uma palestra sobre a importância do conhecimento. Encontro de jovens talentos No dia 24 de janeiro, o 1º Encontro Nacional de Trainees ONS, no Rio de Janeiro, foi marcado por muita integração. O evento, promovido pela Gerência de Recursos Humanos (GRH), reuniu 28 jovens profissionais do Escritório Central e dos Núcleos e Centros Regionais do Operador. O objetivo foi integrar, por meio de dinâmicas de grupo e gincanas, os participantes dos quarto e quinto ciclos do Programa Trainee do ONS. Na ocasião, foram abordadas questões relativas à vida profissional na organização, além da apresentação das diversas áreas do Operador. Os presentes assistiram também a palestras com o Diretor de Assuntos Corporativos, Luiz Alberto Fortunato, com a Assessora da Diretoria, Angela Bessa, e com o Gerente Executivo de Planejamento Estratégico Corporativo, Geraldo Pimentel. Paulo Monteiro, da consultoria DBM, falou sobre Trajetória de Carreira. Os supervisores dos trainees também participaram (foto). Brasília no SIGA Em cumprimento à orientação da Diretoria do ONS, em janeiro foi instalada, nos Centros Nacional de Operações do Sistema e Regional de Operação Norte (CNOS/COSR-N), uma Plataforma de Produção do Projeto SIGA. O trabalho de infra-estrutura incluiu, além da adequação dos equipamentos na sala de computadores, a ampliação do cabeamento elétrico para receber um conjunto de vinte novos equipamentos, entre servidores e ativos de rede. Após a montagem das máquinas e da instalação dos softwares básicos e dos aplicativos, o SIGA foi integrado ao ambiente computacional do ONS. Em fevereiro, serão realizados os testes de performance da Plataforma. O trabalho foi desenvolvido pela Gerência de Infra-estrutura (CNOS-1), com execução da Gerência de Informática e Telecomunicação (GIT) e apoio de empresas parceiras, como: Accenture, IBM, HST, Future, CPM, CyberLink e Vanguard. 8 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Ligação 88 Janeiro 2006
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