Cap. II O UNIVERSO COERENTE O UNIVERSO ENTENDIDO COMO CAMPO

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1 Cap. II O UNIVERSO COERENTE O UNIVERSO ENTENDIDO COMO CAMPO Talvez que o conceito mais impressionante e popular que nos deixou Einstein foi o de que a matéria é energia, como que energia congelada, ou densificada. Afinal vivemos imersos num mar de energia, o nosso corpo é energia. Para entender esse mar convém recorrer à noção de campo. No seu conceito mais simples, campo é uma região do espaço onde se exercem forças. A título de exemplo, recordemos o campo magnético que rodeia um íman. Einstein disse (há cerca de um século atrás) que: na física moderna não podemos falar de campo e de matéria, porque o campo é a única realidade. Pelo que sei, esta visão permanece aceite pela generalidade dos físicos, que depois divergem numa pletora de modelos de entendimento destes campos e suas interacções. Recordemos que o mapa não é o território. A ciência produz sucessivos modelos de representação do mundo e o progresso científico é aferido pela capacidade que assim obtemos de controlar o nosso mundo. O modelo de átomo que serviu à invenção da bomba atómica foi há já várias dezenas de anos considerado como inapropriado, mas as bombas funcionaram UNIVERSO INFORMADO A Física actual conhece leis que explicam como são geradas as coisas existentes a partir do vazio cósmico. São leis de interacção baseadas na transferência e na transformação da energia, que explicam como as coisas reais (sob a forma de pares partícula-antipartícula) emergem do vazio quântico. Mas não explicam como é que as partículas sobrevivem às eternidades cósmicas e se estruturam para formar objectos progressivamente mais complexos como: as galáxias, as estrelas, os organismos, as sociedades, os biosistemas e as biosferas. Para explicar a evolução contínua mas certamente nem sempre linear nem calma das coisas temos de adicionar um elemento de interacção à energia, o qual é a informação. 1

2 Em linguagem corrente chamamos informação aos dados, ou conhecimentos transmitidos ou adquiridos. Mas os cientistas especializados nos mundos do físico e dos organismos vivos dizem actualmente que a informação abrange muito mais do que a mente de uma pessoa ou mesmo de todas as pessoas. A informação é um aspecto inerente à natureza física e biológica. O grande físico David Bohm chama-a de in-formação, para dizer que é um processo que dá forma ao seu destinatário. A in-formação não é algo que obtemos por cálculo, imagem ou palavra, nem é a transmissão de uma mensagem. Tal como os Antigos sempre o afirmaram e os cientistas descobrem actualmente, a informação é um laço subtil que liga universalmente os objectos aos acontecimentos. A in-formação é um factor determinante na evolução de todo o mundo real. Há milhares de anos que existe o conceito do universo embebido de energia e de informação. Um universo que se constrói a si mesmo a partir de elementos simples e se elabora em estados de crescente complexidade. Este é um universo prenhe de significado, que pode dar sentido à nossa vida e ao mundo, numa época cada vez mais acelerada e confusa. Há milhares de anos que místicos, profetas, sábios e filósofos afirmam que no âmago da realidade existe um campo cósmico que liga tudo a tudo, que armazena e transmite a in-formação. Em várias tradições e originalmente na tradição védica, esse campo foi denominado acachico (akash, sk), na Física actual é denominado por campo zero ou campo-a e começa a ser incluído na relação dos campos fundamentais do universo: campo G (gravítico), campo EM (electromagnético) e os diversos campos nucleares e quânticos. O MUNDO BIZARRO DOS QUANTA Um quantum (quanta no plural) é a quantidade elementar, indivisível, de uma partícula ou de energia. Antes de serem observados ou medidos os quanta existem em vários estados potenciais, não estão nem aqui nem ali, mas sim em todos os lugares no tempo e no espaço. Dentre estes estados potenciais o quantum parece escolher um ou mais quando é medido, ou observado, mas é imprevisível o que escolherá no mar de possibilidades existentes. 2

3 Mesmo quando o quantum já adoptou um determinado conjunto de estados reais não nos permite medi-los todos simultaneamente: quando medimos um (por exemplo a posição ou a energia) um outro estado (como a velocidade ou a duração da observação) torna-se difuso. Os quanta são extremamente sociáveis, quando se encontram no mesmo estado, ficam ligados seja qual for a distância que os separa. Se um quanta fôr submetido a medição ou observação e assim escolher o seu estado próprio e um outro quanta ligado aquele mas que não foi medido nem observado imediatamente assume um estado que é o complementar do estado do seu gémeo. Mais estranho ainda, se numa experiência um determinado quanta é individualmente medido todos os outros que com ele estão ligados se tornam reais, embora não tenham sido nem medidos nem observados. Esta sociabilidade verifica-se também ao nível dos átomos, pelo que podemos concluir que no oceano quântico as partículas e os átomos não são entidades dissociadas, pelo contrário estão tão encadeadas que não se pode afirmar onde estão, porque se comportam como estando em todo o lado ao mesmo tempo. Esta não-localização não obedece nem ao tempo nem ao espaço, existe e pode ser verificada quer a distância entre as partículas, ou os átomos, seja de milímetros ou de anos-luz, e também em tempos de milissegundos ou de milhões de anos. ORGANISMO SUPERCOERENTE Como acima dissemos, tanto no infinitamente grande como no infinitamente pequeno os objectos físicos comportam-se como correlacionados e coerentes. Mas todos verificamos e acreditamos que nas dimensões do nosso quotidiano o mundo comporta-se de modo mais razoável: os objectos permanecem em estados estáveis e mensuráveis e não ocupam mais de um local no mesmo instante. Embora as partículas tenham os comportamentos bizarros já referidos, formam conjuntos que são objectos com comportamentos clássicos, habituais no nosso mundo. 3

4 Este é o entendimento comum que temos de como as coisas se passam, mas na verdade no que respeita aos organismos vivos isto é falso! O que é realmente surpreendente porque: os organismos vivos são constituídos por células, estas são constituídas por moléculas, as quais são formadas por átomos e estes são formados por partículas. Seria de esperar que, tal como se passa com os outros objectos, as indeterminações quânticas seriam anuladas quando os organismos são observados em escala macroscópica. Mas não é assim, observando mais detalhadamente imediatamente nos daremos conta (se conseguirmos ultrapassar as limitações do nosso paradigma que chamamos de senso comum ) que ocorrem correlações instantâneas e multidimensionais entre as diversas partes de um organismo vivo, bem como entre diversos organismos vivos e ainda entre estes e o meio ambiente. Num organismo complexo são enormes as ordens de grandeza das multidões dos seus constituintes. As células constituintes de um corpo humano são muito mais numerosas que o conjunto das estrelas da Via Láctea. Em cada segundo mais de 10 milhões de células morrem e são substituídas. As células dérmicas vivem cerca de duas semanas e as células ósseas renovam-se de três em três meses. Na verdade, para que os organismos vivos sobrevivam é indispensável que possuam uma correlação precisa e flexível entre todas as suas partes e com o seu meio ambiente; sem essa correlação as diversas e intensas funções vitais que neles ocorrem provocariam o desmantelamento dos sistemas. Um organismo vivo é extraordinariamente coerente, todas as suas partes estão quase que instantaneamente em relação umas com as outras. O que acontece a uma célula ou a um órgão acontece também a todas as outras células e órgãos. O organismo é também coerente em relação ao seu meio ambiente. O que acontece no exterior do organismo reflecte-se no seu interior e é graças a esta coerência que o organismo pode evoluir em sintonia com o exterior. Mesmo num organismo simples a sua constituição genética é tão complexa e a sua adaptação ao exterior tão delicada, que sem essa sintonia entre exterior e interior as espécies vivas não poderiam evoluir em formas viáveis, seriam automaticamente eliminadas pelo processo de selecção natural. Se existem organismos mais complexos que as bactérias e as algas azul-verde é por haver 4

5 esse encadeamento entre os genes, os organismos e as espécies orgânicas no nicho da biosfera onde convivem. Assim, estamos cada vez mais longe de poder prescrever: este será para si um remédio para o resto de sua vida supondo que quem prescreve deseja vida longa para o paciente 5

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