O que é o Trabalho? Marx: no trabalho humano, no fim do processo obtém-se um resultado que desde o início existiu na imaginação do trabalhador

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1 05/09/2016 Conteúdo O MUNDO DO TRABALHO Ideologia do trabalho A construção da sociedade do bem estar O esgotamento do modelo taylorista- fordista e as novas concepções do trabalho O que é o Trabalho? Dois grandes eixos de significado Sacrifício, algo esgotante, carga, fardo, luta... O que é o Trabalho? É uma ação que permite estabelecer a relação entre o homem, a natureza e a sociedade. Punição (origem latina: tripalium) Empenho, esforço para atingir algo Aplicar capacidades Propicia o domínio da natureza Deriva das necessidades naturais, como fome, sede, etc. O que é o Trabalho? Marx: no trabalho humano, no fim do processo obtém-se um resultado que desde o início existiu na imaginação do trabalhador CONCRETA SIMBÓLICA GERENCIAL Dimensões do Trabalho O planejar diferencia o trabalho humano daquele executado por outros animais IDEOLÓGICA SOCIOECONÔMICA 1

2 Perspectiva Histórica As revoluções industriais Filosofia Clássica: Platão e Aristóteles Trabalho como algo degradante, inferior e desgastante exaltação do ócio No Império Romano, Grécia e Oriente, o trabalho é visto sob diferentes perspectivas Noções de trabalho: oposto do prazer ligado ao sagrado A 1a. Revolução industrial Inglaterra séc XVIII até últimas décadas sec XIX A 2a. Revolução industrial Final sec XIX até início anos 70 (sec XX) A 3a. Revolução industrial A partir do final do sec. XX A 1a. Revolução industrial Parâmetro de identificação: envolve a substituição da energia animal e hidráulica pelo carvão e a máquina a vapor. Gestão da Produção: A indústria têxtil e, depois, a siderúrgica são impulsionadoras das demais atividades econômicas produtivas A 2a. Revolução industrial Espaço: Os Estados Unidos (não a Europa) Parâmetro de identificação: advento do motor a explosão interna, utilização do petróleo e da eletricidade. Promove a indústria petroquímica, as máquinas de automação rígida, novos meios de transporte, novas técnicas e meios de comunicação (telégrafo, rádio, tel, cinema) Gestão da Produção: Corresponde ao modelo taylorista-fordista A 3a. Revolução industrial Rompe o paradigma anterior: uso da energia atômica, progresso científico e técnico nos campos da química e biologia e pelo crescimento da tecnologia da informação (TI). TI: interação entre microeletrônica, informatização e telecomunicação Máquinas ferramentas de controle numérico, computadores, robôs, redes locais, telefonia automática, fibra ótica, fax, telefonia celular, internet Gestão da produção: busca de modelos mais flexíveis. OS PRIMÓRDIOS A 1ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL UMA VISÃO MARXISTA DO SURGIMENTO DO CAPITALISMO 2

3 Primeiras Conseqüências Visão Marxista: o ponto de partida da produção capitalista manufatura - envolve a cooperação : 1) A ocupação pelo mesmo capital individual de um grande número de operários; 2) A eliminação das diferenças individuais, passando o capitalista a lidar com o operário médio ou abstrato. Capitalista detém os meios de produção portanto, o produto é dele Trabalhador detém a força de trabalho é a única mercadoria que possui É diante deste contexto que se funda a noção de contrato de trabalho: emprego assalariado E como lucra o capitalista? A Produtividade no Campo Teórico A mais-valia é a forma de lucrar com a força de trabalho Resulta de um excedente quantitativo de trabalho na duração prolongada do processo de trabalho MAIS-VALIA O aumento da produtividade (mais-valia) era preocupação central de Adam Smith deveria ocorrer por meio da especialização do trabalhador em uma única tarefa Divisão do trabalho + Introdução da máquina = Absoluta Relativa ampliação da mais-valia Trabalho Produtivo x Improdutivo Marx: O trabalho é produtivo quando gera diretamente mais-valia, ou seja, quando valoriza o capital. Com a transformação do trabalho em mercadoria surgia uma concepção de instrumentalidade econômica do trabalho: valia tanto mais quanto era capaz de aumentar os rendimentos do capitalista A ética protestante do trabalho Demanda de uma ideologia que valorizasse o trabalho em oposição ao ócio. Weber: mostra que o protestantismo veio resolver este problema Efeito da Reforma Protestante: aumenta a ênfase moral e o prêmio religioso para o trabalho. 3

4 A glorificação do trabalho A Exploração do Sistema Capitalista A ideologia do protestantismo defendia que o trabalho deveria ser exercido de forma planejada, padronizada e disciplinada Conseqüência esperada: abundância geral e sucesso individual Séc. XVIII: as reformulações econômicas de Adam Smith + protestantismo = exploração radical da classe trabalhadora O modo de produção capitalista da cooperação exige um parcelamento progressivo do trabalho em suas operações Modelo Capitalista Contudo, não são apenas os trabalhos que são repartidos, mas o próprio indivíduo Monotonia Excessiva simplificação Eliminação da necessidade de qualificação A análise marxista Como Reagiram os Trabalhadores (século XIX) O TRABALHO SOB O CAPITALISMO (e sua busca incessante de mais-valia) é: ALIENANTE EXPLORADOR HUMILHANTE MONÓTONO DISCRIMINANTE EMBRUTECEDOR SUBMISSO O próprio sistema de cooperação do capitalismo dá início a: conscientização dos trabalhadores resistência dentro da fábrica conflito entre capital e trabalho A 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A secularização da ideologia do trabalho A reordenação do padrão tecnológico que se seguiu à segunda revolução foi marcada pelo conflito aberto entre capital e trabalho A EMERGÊNCIA DO TAYLORISMO-FORDISMO Contexto: reação dos trabalhadores, concentração financeira e mudança tecnológica do início do século XX Ideal de conciliação entre trabalho e capital (socialização da crise) 4

5 Princípios da Administração Científica Radicalização da Divisão do Trabalho Para Taylor: não havia relação entre lucro e exploração do trabalhador o administrador seria um ignorante (altos salários e baixo custo de produção) A redução dos custos da produção seria alcançada por meio da eliminação do fazer cera (vadiagem) Taylor propõe a substituição dos métodos tradicionais (experiência) pelos científicos Defende ainda: Decomposição máxima de cada tarefa; Cronometragem de cada movimento operário Radicalização da Divisão do Trabalho A Falsa Visão Integrativa O trabalhador deveria ser poupado de pensar para que pudesse repetir os movimentos ininterruptamente ganhando rapidez e exatidão O administrador deveria pensar e planejar O Taylorismo acaba por intensificar o processo de exploração e alienação Taylor: planejamento da execução das tarefas Fayol: preocupação com as funções de gerenciamento A Falsa Visão Integrativa Sobre Taylor e Fayol Taylor: planejamento da execução das tarefas Fayol: preocupação com as funções de gerenciamento Tanto o trabalho quanto o trabalhador passaram a ser tratados como um entre outros fatores de produção FORMALISTA MECANICISTA NATURALISTA HEDONISTA Empresa percebida como conjunto de cargos hierarquizados Operário acomoda sua personalidade à empresa Organização do trabalho parcelada é natural e não construção social Motivação é vinculada a ganhos materiais (prevenção do comportamento) Hopenhayn,

6 Questões para a Psicologia e Administração Taylorismo-Fordismo Como escolher as pessoas para exercerem os cargos/funções conforme o planejado? Como adaptar os indivíduos às tarefas parceladas e padronizadas? Como disciplinar cada operário para garantir a execução coletiva do trabalho? Que sistemas de recompensas é adequado? O Movimento de Henry Ford O Movimento de Henry Ford Introdução da esteira rolante na indústria automobilista, implicando em intensa mecanização Coerente com os princípios tayloristas Inovações Tecnológicas mecanização Econômicas produção em massa Criação de departamento social que investigava a vida pessoal do trabalhador, na tentativa de sanar problemas organizacionais Conseqüências: fortalecimento do capitalismo e aumento da rejeição por parte do trabalhador As idéias Keynesianas Keynes considera o capitalismo não-regulado incompatível com a manutenção do pleno emprego Propõe um equilíbrio baseado na Proteção Social e distribuição de ganhos de produtividade Ciclo progressista Consumo Demanda de produtos Geração de Empregos O Modelo de Estado do Bem-Estar (décadas 40 e 50 do século XX) Modelo de desenvolvimento apoiado no tripé: Organização do trabalho taylorista-fordista Regime de acumulação baseado no ciclo progressista Regulação de conflitos com institucionalização do trabalho (imposição de limites, definição de direitos sindicais e de greve, distribuição de ganhos por produtividade) 6

7 O Modelo de Estado do Bem-Estar (décadas 40 e 50 do século XX) Questões para a Psicologia e a Administração Modelo de desenvolvimento apoiado no tripé: Organização do trabalho taylorista-fordista Regime de acumulação baseado no ciclo progressista Regulação de conflitos com institucionalização do trabalho (imposição de limites, definição de direitos sindicais e de greve, distribuição de ganhos por produtividade) Propicia estreitamento entre consumo e produtividade (busca de felicidade via: consumo e redução da centralidade do trabalho) Como liderar e como motivar? Como combater a rotatividade? Como preparar gerentes? Quais as habilidades gerenciais? Como tornar as comunicações internas da organização mais eficientes? Como atrair pessoal para a empresa? Como selecionar tendo em vista um emprego de longo prazo? Quais as condições ideais de trabalho? O Contexto Brasileiro O Contexto Brasileiro Semelhante ao que aconteceu em outros países subdesenvolvidos, nunca se efetivou no Brasil um Estado de Bem-Estar A reação no Brasil veio por meio da regulamentação das relações trabalhistas, tal como a Consolidação das Leis Trabalhistas Com a ditadura militar (após 1964), os trabalhadores sofrem forte repressão e, sem a resistência dessa massa, compromisso fordista perde sua bilateralidade A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Esgotamento do Modelo Taylorista- Fordista (anos 60 e 70 do século XX) A CRISE DO PARADIGMA TAYLORISTA-FORDISTA Emergência de um paradigma flexível? Financiamento do capital e da força de trabalho, pelo setor público, se esgota. Déficit comercial nos EUA e na Europa. Gigantismo das empresas e perda de flexibilidade para acompanhar mudanças externas. Perda da produtividade em decorrência da resistência organizada dos trabalhadores. Crescente processo de internacionalização da economia, reduzindo hegemonia dos EUA e eficácia das economias nacionais 7

8 Globalização CENÁRIO EMERGENTE Múltiplas identidades Mudança de significados Intenso processo de reestruturação do mundo do trabalho Mundo do Trabalho Ampliação imprevisibilidade Muda a noção de espaço Alta circulação do capital financeiro. Maior competição Crescente automação dos processos de trabalho Informática + Telecomunicações CARACTERÍSTICAS DO POSTO DE TRABALHO AS CONDIÇÕES DE TRABALHO AS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO O CONCEITO DE TRABALHO Novas Tecnologia: duas grandes questões O Trabalho e a Tecnologia IMPACTOS SOBRE O EMPREGO É o fim do emprego? IMPACTOS SOBRE A QUALIFICAÇÃO O trabalho necessita de pessoas mais qualificadas? Com a adoção de novas tecnologias, o trabalho vai se tornando uma tarefa de controle e supervisão. Gestão Participativa e os Programas de Qualidade: Flexibilização da produção e dos novos padrões de busca por produtividade. Para uns, significa o fim dos trabalhos pesados e repetitivos. Para outros, significa maior degradação e perda do emprego. Hoje: Terceira Revolução Industrial Hoje: Terceira Revolução Industrial Crescimento econômico mais lento, com quebra da certeza no futuro e no progresso. Desemprego estrutural e dissociação entre crescimento econômico e de oferta de emprego. Aumenta a percepção de instabilidade do emprego. Intensificação das desigualdades sociais Redução das incompatibilidades entre instrução formal e requisitos de postos de trabalho Persistência da troca de trabalho pobre e pouco saudável por dinheiro, em muitos setores 8

9 05/09/2016 Hoje: Terceira Revolução Industrial Revolução complexa: duas formas críticas de conceber o trabalho Forma A Concepções opostas de centralidade do trabalho Maior visibilidade da diferença entre emprego e trabalho Aumento da exploração (crescimento da mais-valia) A Psicologia: questões postas Qual o significado do trabalho? O que esperam dele? Que resultados desejam? A relação com o trabalho tem afetado a família? Qual a centralidade do trabalho na vida das pessoas? Como as pessoas vivenciam o desemprego? Quais as suas conseqüências para a saúde mental? Elas variam por categorias ocupacionais? Existem doenças mentais associadas ao trabalho? O que fazer neste quadro? Ações preventivas são possíveis? Forma B O trabalho deve ter baixa centralidade O trabalho continua sendo esfera importante estruturante da vida Seu conteúdo desinteressante deve ser compensado por atividades em outras esferas da vida (lazer, comunidade, religião, família) Prevenção das consequências de desgaste no trabalho, a partir da organização do trabalho e das políticas organizacionais O trabalho deve tornar-se leve por meio da adoção de pequenas jornadas Eliminação do trabalho repetitivo e sem interesse, pela tecnologia e pelo planejamento do trabalho Processo de extinção do trabalho O trabalho na forma de emprego diminui sua importância na sociedade Questões para o mundo do trabalho Tecnologia, condições materiais e/ou ambientais Modo pelo qual o trabalho é gerido (dividido, organizado, controlado) Vínculo com estruturas sociais econômicas e políticas (força de trabalho, ritmo de crescimento, etc) Discurso articulado e compartilhado coletivamente na sociedade Aspectos subjetivos que singularizam a relação de cada pessoa com o trabalho 9

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