Colaboração entre Academia e Indústria: Oportunidades para Utilização da Pesquisa-Ação em Engenharia de Software

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1 Colaboração entre Academia e Indústria: Oportunidades para Utilização da Pesquisa-Ação em Engenharia de Software Paulo Sérgio Medeiros dos Santos e Guilherme Horta Travassos COPPE/UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Caixa Postal CEP Rio de Janeiro, RJ {pasemes,ght}@cos.ufrj.br Abstract. One of the benefits of Evidence Based Software Engineering is to support the adoption of technologies in the industry based on scientific knowledge. Although some studies regarding defining methodologies for introducing software technologies in the industry have been conducted, there is still a gap represented by the lack of evidence from experimental studies that consider the industry as active element in the generation of scientific knowledge. So, by investigating collaboration issues between academia and industry, this article raises some discussions about ways to improve this scenario by exploiting the characteristics of the Action-Research methodology. As a result, some similarities among necessary activities of evidence-based practice and the knowledge building process through applying Action-Research were identified, which could suggest its feasibility into the Evidence Based Software Engineering context. Resumo. Um dos benefícios da Engenharia de Software Baseada em Evidência é o apoio à escolha de tecnologias a serem empregadas na indústria fundamentada em conhecimento científico. Embora alguns trabalhos como a definição de metodologias para inserção de tecnologias na indústria tenham sido realizados, ainda existe uma lacuna relacionada à falta de evidências provenientes de estudos experimentais que consideram a indústria como elemento ativo na geração do conhecimento científico. Neste sentido, através da investigação da questão da colaboração entre a academia e indústria, este artigo busca formas de melhorar este quadro explorando as características da metodologia da Pesquisa-Ação. Como resultado, esta análise mostrou similaridades entre as atividades necessárias à prática baseada em evidência e o processo de geração de conhecimento através da ação da Pesquisa-Ação as quais indicam a sua viabilidade no contexto da Engenharia de Software Baseada em Evidência. 1. Introdução O método experimental tornou-se, nos últimos anos, parte integrante da pesquisa em Engenharia de Software (ES). Atualmente, observa-se um número cada vez maior de conferências ou periódicos que não apenas publicam, mas incentivam artigos que descrevam algum estudo. Para ilustrar este cenário, Shull et al. (2007) realizaram uma busca por artigos em 10 periódicos de ES e observaram que a proporção de artigos que usaram o termo empirical software engineering dobrou de 6% em 1997 para cerca de 12% em Além de um crescente interesse por parte dos pesquisadores em entender fenômenos em ES de maneira mais objetiva, este aumento tem sido acompanhando de um intenso investimento na organização e adaptação de metodologias de pesquisa rela-

2 cionados tanto à estudos primários [Travassos e Barros, 2003; Easterbrook et al., 2007] quanto secundários [Kitchenham et al., 2004]. Apesar deste crescente interesse e dos esforços investidos por parte da comunidade, a área continua distante de disciplinas como Física e Medicina no que diz respeito à utilização do método científico em estudos e pesquisas. Nestas áreas, é comum que o conhecimento científico produzido a partir de métodos experimentais oriente o desenvolvimento de novas pesquisas e apóie importantes decisões na indústria. Apesar de não ser prática comum em ES, a concepção básica deste paradigma, chamado genericamente de pesquisa baseada em evidência, já foi apontada como viável em ES [Kitchenham et al., 2004] dando origem ao termo Engenharia de Software Baseada em Evidência (ESBE). Sjøberg et al. (2007b) entendem que para atingir este objetivo ainda é necessário uma maior quantidade de estudos experimentais (com maior qualidade, incluindo relevância) e um maior foco na síntese de evidências e construção de teorias. Um importante aspecto no contexto da ESBE é a interação entre academia e a indústria. Da perspectiva da academia, existe um interesse em obter resultados a partir de estudos experimentais que possuam uma maior representatividade e relevância em relação ao fenômeno investigado. Da perspectiva da indústria, o interesse está na possibilidade de se utilizar tecnologias cujos reais benefícios, limitações e custos sejam melhor conhecidos. Existem na literatura tentativas de trabalhar esta colaboração de maneira mais sistemática. Por exemplo, Shull et al. (2001) propuseram uma metodologia baseada em estudos primários para a inserção de novas tecnologias na indústria. Apesar destas tentativas, ainda existem questões que devem ser observadas. Por exemplo, uma revisão sistemática de estudos controlados em ES [Sjøberg et al., 2005] indica que um fator decisivo para a baixa quantidade de estudos em ES é o custo. Além disto, outro fator importante é o risco que estudos controlados representam quando realizados junto à indústria [Travassos e Barros, 2003]. Por fim, dado que em uma colaboração os interesses nem sempre estão alinhados [Sjøberg et al., 2007b], em alguns casos pode ser inviável à academia responder em tempo hábil às necessidades da indústria. Um fato interessante, que resume de forma representativa este cenário, é a percepção que, de maneira geral, a indústria não é vista e não se vê como integrante do processo de geração do conhecimento científico. Para Sjøberg et al. (2007b), a pesquisa-ação representa o tipo de estudo onde o cenário de pesquisa mais realístico é encontrado, uma vez que envolve um contexto real da indústria para investigar resultados de ações concretas. Desta forma, este trabalho explora as características da metodologia da pesquisa-ação como possibilitadora de uma integração mais forte entre academia e indústria, dando subsídios à visão apresentada em Sjøberg et al. (2007b), principalmente relacionada à necessidade de uma maior quantidade de estudos com maior relevância. Para isto, a idéia consiste em tentar visualizar um mapeamento entre o processo da ESBE com as atividades da pesquisa-ação. Além desta introdução, este artigo possui mais três seções. A seção 2 apresenta detalhes dos objetivos e práticas da pesquisa-ação. Já a seção 3 discute estas características no contexto da ESBE e identifica alguns benefícios que a pesquisa-ação pode trazer à prática da ESBE. Algumas considerações finais sobre limitações da pesquisa-ação e perspectivas futuras são expostas na seção 4.

3 2. Metodologia da Pesquisa-Ação A pesquisa-ação tem a sua origem associada às primeiras práticas intervencionistas realizadas por Kurt Lewin na década de 1940 em psicoterapia. Atualmente, é utilizada em diversas outras áreas como, educação, negócios e enfermagem [Dick, 2004]. Seu objetivo é realizar de maneira simultânea pesquisa e ação. A ação está normalmente associada a alguma transformação em uma comunidade, organização ou programa, enquanto que a pesquisa é caracterizada por um maior entendimento do fenômeno transformador por parte do pesquisador (comunidade de pesquisa) ou interessado (cliente), ou ambos. Thiollent (2007) define a pesquisa-ação como um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo. Embora não seja compatível com a vertente de estudos controlados e com os pressupostos do experimentalismo (neutralidade do observador, isolamento de variáveis, etc), a pesquisa-ação não deixa de ser uma forma de experimentação em situação real na qual pesquisadores intervêm conscientemente [Checkland e Holwell, 1998]. Nela, os participantes não são reduzidos a cobaias e desempenham um papel ativo. E a partir da observação e avaliação das transformações realizadas, e também pela evidenciação dos obstáculos encontrados durante o processo, há um ganho de informação a ser captado e restituído como elemento de conhecimento. A definição de pesquisa-ação apresentada é considerada genérica por alguns pesquisadores que, por este motivo, preferem atribuir esta definição ao paradigma da pesquisa-ação. Isto ocorre devido à existência de diferentes abordagens ou tipos de pesquisa-ação que possuem características bastante distintas. Apenas na área de Sistemas de Informação, onde a metodologia da pesquisa-ação é bastante difundida, Baskerville (1999) identifica dez tipos diferentes, como IS Prototyping, Cannonical, Soft Systems Methodology, dentre outros. De maneira geral, estes tipos podem ser categorizados em quatro formatos de acordo com seus principais objetivos [Avison, 1999]: (i) investigativo quando o foco está nas transformações e reflexões; (ii) científico quando existe a tentativa de dissolver os conflitos entre teorias aplicadas e idealizadas; (iii) participativo quando a ênfase é dada a colaboração; e (iv) aprendizagem quando é previsto algum tipo de lição a ser aprendida ou ocorre um aprendizado por meio da experiência. Em termos de processo (Figura 1), os diferentes tipos de pesquisa-ação normalmente contemplam as seguintes atividades [Baskerville, 1999]: (1) Diagnóstico: consiste em descobrir o campo de pesquisa, os interessados e suas expectativas de uma perspectiva holística. Nesta etapa, existe ainda a definição do tema de pesquisa o qual é representado através da designação do problema prático e da área do conhecimento a ser abordada. (2) Planejamento: etapa onde são definidas as ações para o quadro diagnosticado. As definições são guiadas pelas hipóteses as quais representam as suposições formuladas pelo pesquisador a respeito de possíveis soluções e resultados. As hipóteses, por sua vez, devem ser acompanhadas de uma base teórica científica. (3) Tomada da ação: corresponde a implantação das ações planejadas. Um elemento central nesta etapa, segundo Thiollent (2007), é a técnica do seminário utilizada para examinar, discutir e tomar decisões acerca do processo de investigação.

4 (4) Avaliação: atividade onde se realiza a análise dos efeitos das ações frente ao apoio teórico utilizado como ponto de partida para a definição das ações. (5) Aprendizagem: envolve a circulação de informação entre os participantes e outros setores da organização. A aprendizagem é facilitada pela colaboração temporária com especialistas em assuntos técnicos cujo conhecimento tenha sido útil ao grupo. Figura 1. O Ciclo da Pesquisa-Ação [Baskerville, 1999] Este processo pode ser conduzido de maneira incremental. Normalmente isto ocorre quando o diagnóstico não pode ser realizado de maneira plena. Além destas atividades, o ambiente de pesquisa exige um contrato/acordo que legitima as ações, possíveis benefícios para ambas as partes (pesquisadores e organização) e outras questões, as quais compõem a chamada infra-estrutura cliente-sistema. Um exemplo ilustrativo do processo é apresentado em Easterbrook et al. (2007): Imagine que um pesquisador discute com profissionais sobre a dificuldade que têm em integrar componentes de software e prever os seus efeitos. O pesquisador observa a oportunidade de trabalhar junto aos profissionais para pôr à prova as idéias do desenvolvimento orientado à modelos (DOM) (...). Em seguida, o pesquisador e a equipe de desenvolvimento utilizam um conjunto de técnicas de coleta de dados, incluindo entrevistas periódicas, questionários, e grupos focais, para certificarem-se que um processo de reflexão crítica é estabelecido ao longo do ciclo de vida do projeto. Os dados coletados são utilizados para construir teorias locais que explicam as experiências dos profissionais que, por meio de um novo ciclo de pesquisa, podem ser generalizados para outros contextos onde haja interesse na adoção de DOM. (...) Em uma descrição com um baixo nível de detalhes como esta, é possível perceber uma aproximação com a forma como grande parte da pesquisa em ES é conduzida atualmente muitas vezes na forma de lições aprendidas ou provas de conceito. De fato, Avison et al. (1999) avaliaram que muitos destes trabalhos poderiam ser classificados genericamente como do tipo pesquisa-ação. Entretanto, a pesquisa-ação tem uma base científica sólida e ocupa um espaço preciso tanto do ponto de vista epistemológico quanto ontológico. Desta forma, deve ser conduzida com base em uma metodologia que declare à priori um arcabouço teórico particular que permita que o processo seja recuperável por qualquer um interessado em submeter a pesquisa à análise crítica [Checkland e Holwell, 1998]. Detalhes comparativos entre a visão das ciências naturais frente à visão da pesquisa-ação podem ser encontrados em Checkland e Holwell (1998). 3. Pesquisa-Ação no Contexto da ESBE O objetivo da ESBE é prover os meios que permitam que a melhor evidência atual de pesquisa possa ser integrada com experiência prática e valores humanos num processo de tomada de decisão relativo ao desenvolvimento e manutenção de software [Kitchenham et al., 2004]. Esta concepção da ESBE foi adaptada da Medicina, mas, segundo os próprios autores [Kitchenham et al., 2004], ainda seria necessária uma

5 análise mais profunda a respeito da aplicabilidade em ES dos mecanismos científicos, tecnológicos e organizacionais utilizados na Medicina. Seguindo estas recomendações, Budgen et al. (2006) realizam uma investigação preliminar, identificando domínios que compartilham características similares à ES e examinando as estratégias neles adotadas para superar as dificuldades na adoção do paradigma da pesquisa baseada em evidência. Um resultado interessante foi a indicação de que Enfermagem e Educação seriam os domínios mais similares a ES o que sugere que a ES poderia se beneficiar dos tipos de estudos primários utilizados nestas áreas. Por outro lado, independentemente das estratégias e tipos estudos utilizados nestas áreas, Kitchenham et al. (2004) e Sjøberg et al. (2007b) apontam diversos aspectos que devem ser tratados em ESBE, os quais incluem: (i) maior capacitação dos pesquisadores para melhor execução de estudos experimentais, (ii) aperfeiçoamento da interação entre academia e indústria focando a questão do retorno da indústria a respeito de suas necessidades e experiência na utilização de evidências, (iii) definição de uma agenda de pesquisa comum na área e (iv) a proposta e teste de teorias baseados em evidência. A pesquisa-ação, como mencionado na seção 2, é utilizada com sucesso nas áreas de Educação e Enfermagem. Além disto, tem sido comum a utilização da pesquisa-ação no contexto do paradigma da pesquisa baseada em evidência nestes domínios como meio de ligar teoria e prática e academia e indústria nas duas direções [Dick, 2004]. Desta forma, esta seção busca, a partir da constatação de que os tipos de estudos primários utilizados em Educação e Enfermagem podem ser empregados em ES, mostrar como a utilização da metodologia da pesquisa-ação pode contribuir para minimizar os problemas de adoção da ESBE. Particularmente, o foco será nas questões associadas à interação entre a indústria e academia. Para isto, primeiro a ESBE é apresenta do ponto de vista dos profissionais da indústria e, em seguida, como a pesquisa-ação pode modificar o papel deste profissional no contexto da ESBE atual ESBE para Profissionais da Indústria Uma premissa base da ESBE é a necessidade de que os resultados dos estudos primários devem ser relevantes para a indústria. Isto significa que na prática estes resultados, além de serem próximos à realidade da indústria, devem incluir informações que servirão como guias para a sua aplicação como, por exemplo, notas de experiência, um entendimento geral sobre o que funciona e o que não funciona em um determinado contexto, dentre outras [Dybå et al., 2005]. Esta premissa está embutida na concepção inicial definida em Kitchenham et al. (2004), a qual pode ser representada por meio da execução de cinco passos: 1. Converter uma necessidade de informação em uma pergunta respondível; 2. Identificar a melhor evidência que responda à questão; 3. Avaliar a evidência de maneira crítica considerando sua validade, impacto e aplicabilidade; 4. Integrar esta avaliação ao conhecimento do domínio e aos valores dos interessados; 5. Avaliar a efetividade e eficiência na execução dos passos 1-4 e buscar maneira de melhorá-los. Um exemplo da forma como parte destes passos podem ser seguidos é encontrado na proposta de Mafra et al. (2006) (Figura 2). Os passos 1-3 corresponderiam a definição inicial da tecnologia e o passo 4 estaria representado pelas etapas de refina-

6 mento da tecnologia. Particularmente nas etapas de refinamento da tecnologia nota-se uma preocupação com a premissa de que os resultados devem ser relevantes à indústria. Figura 2. Metodologia Baseada em Evidência na Definição de Novas Tecnologias de Software [Mafra et al., 2006] No entanto, a ênfase nestes tipos de estudos utilizados no refinamento da tecnologia (Figura 2), muito utilizados no contexto da ESBE, está mais voltada para o que os profissionais dizem que fazem do que aquilo que realmente fazem [Avison et al., 1999]. Isto ocorre pois se baseiam principalmente na observação. Um outro aspecto que colabora para este fato é a necessidade da aprendizagem e entendimento das tecnologias (ou, de maneira geral, evidências) para a sua utilização na prática. Nos tipos de estudos normalmente utilizados no contexto da ESBE, a questão do treinamento é normalmente vista como requisito para e não como parte do estudo a ser conduzido. Isto pode fazer com o que os profissionais tenham uma visão individualizada dos reais benefícios alcançados através da aplicação de uma evidência, uma vez que não refletiram sobre sua prática ao longo desta aplicação. Além disto, para utilizarem evidências em um contexto real os profissionais fazem uso de várias outras fontes de conhecimento como, por exemplo, experiência prática, opinião de um especialista local e preferências pessoais [Rainer, 2007]. Entretanto, embora represente um conhecimento importante de ser capturado, é comum que seja ignorado, ainda que inconscientemente, pelos pesquisadores durante a transferência de tecnologias. Shull et al.(2004) detectaram uma situação semelhante ao constatarem que pesquisadores possuem dificuldade em explicitar parte do conhecimento tácito associado aos pacotes de laboratório devido à dificuldade de se saber de antemão o que aqueles que irão reaplicar o estudo precisarão para conduzir as próximas reaplicações. Neste sentido, observa-se que, apesar da ESBE prever a necessidade do conhecimento dos profissionais para compor um corpo de conhecimento científico (por exemplo, na etapa 4), parte deste potencial ganho de conhecimento ainda não é aproveitado Pesquisa-Ação e um novo Papel dos Profissionais da Indústria na ESBE De acordo com o cenário apresentado na seção anterior, é possível estabelecer duas responsabilidades principais associadas ao papel do profissional da indústria no contexto da ESBE: (1) buscar, avaliar, entender e aplicar evidências nas decisões relacionadas ao processo de desenvolvimento de software e (2) refletir sobre sua

7 experiência prática a fim de identificar melhorias e limitações manifestadas durante a ação e apontar novas necessidades que não puderam ser exploradas. Os trabalhos de Dybå et al. (2005) e Mafra et al. (2006) são exemplos de apoio a responsabilidade (1). No entanto, como já foi comentado, a ESBE ainda carece de estudos primários relevantes para que os estudos secundários agreguem evidências representativas para estas decisões. Com relação à responsabilidade (2) é possível identificar trabalhos importantes, como Basili et al. (1994), mas o foco normalmente é intra-organizacional e, por isto, distanciado do objetivo da ESBE. A metodologia da pesquisa-ação pode ser utilizada de maneira a apoiar ambas as responsabilidades. É possível visualizar melhor as oportunidades de se apoiar estas responsabilidades através de uma separação mais precisa das dimensões que as compõem: raciocínio de engenharia, prática baseada em evidência e conhecimento específico da prática ou domínio. Os termos-chave destas dimensões são definidos na Tabela 1. A dinâmica entre estas dimensões tem como pano de fundo um componente fundamental que é a idéia de que a ESBE não pode ser capaz de avaliar e validar todas as tecnologias de software utilizadas ou adotadas segundo cada possível conjunto de condições e contextos considerando todos os possíveis diferentes critérios [Briand, 2007]. Desta forma, sempre haverá espaço para o conhecimento específico da prática ou domínio o qual deve ser combinado com as evidências disponíveis por meio de um processo de raciocínio de engenharia. Tabela 1. Termos-chave das dimensões da prática de ES adaptados de Higgs et al. (2001) Prática baseada em evidência pode ser pensada como fundamentar as decisões de engenharia na melhor evidência disponível. Raciocínio de engenharia é o processo de tomada de decisão associado à aplicação de diferentes técnicas e princípios científicos com o propósito de definir uma tecnologia de software que seja detalhada de forma apropriada e viável economicamente de maneira que permita a sua concepção final. Tomada de decisão de engenharia é uma série de julgamentos realizados pelos engenheiros na interação com o seu ambiente considerando suas restrições (recursos, tempo, perícia, dentre outros). Julgamento em engenharia consiste em ponderar evidências disponibilizadas pela ESBE diante do conhecimento relevante do contexto e do domínio. Conhecimento proposicional é derivado da pesquisa e teoria. Conhecimento de perícia profissional origina-se de uma rigorosa apreciação e processamento da experiência profissional. Conhecimento pessoal resulta da experiência de vida pessoal/geral. As características essenciais atribuídas à pesquisa-ação estão normalmente ligadas ao seu caráter prático e colaborativo, e a sua natureza exploratória e interpretativista. Como conseqüência, devido também ao seu processo incremental e cíclico, é reconhecidamente oportuna para contextos onde há incerteza sobre as ações ou evidências que devem ser utilizadas, sendo possível o refinamento das evidências até que possíveis conexões causais possam ser estabelecidas [Checkland e Holwell, 1998]. Desta forma, a pesquisa-ação possibilita a captação de informações geradas pela mobilização coletiva em torno de ações concretas que não seriam alcançáveis nas circunstâncias da observação passiva [Thiollent, 2007]. Além disto, a pesquisa-ação tem embutida em seu processo mecanismos de aprendizado consciente a partir da experiência que tendem a homogeneizar o conhecimento através da prática colaborativa. Durante este processo de aprendizado, o

8 arcabouço teórico utilizado é avaliado frente às práticas e conhecimento utilizados provendo, assim, um importante retorno a comunidade científica sobre como e o que lidar nos futuros estudos [Baskerville, 1999]. Este retorno é normalmente realizado na forma qualitativa e pode servir de entrada às generalizações analíticas para a construção de teorias em ES [Sjøberg et al., 2007a], mais especificamente as teorias de nível 1 (que apresentam relações causais mínimas que são concretas e baseadas diretamente na observação) e nível 2 (representadas pelas teorias de alcance médio as quais envolvem alguma abstração mas estão ainda próximas das observações de campo). Diante destes aspectos, é possível observar que a pesquisa-ação pode contribuir para apoiar as responsabilidades do profissional da indústria no contexto da ESBE. É importante notar que em se utilizando da pesquisa-ação como ferramental para sua prática, um papel mais atuante é assumido por este profissional no sentido em que pode contribuir ativamente para o conhecimento na ESBE. A Tabela 2 mapeia as atividades da ESBE com atividades do processo da pesquisa-ação e termos chaves da prática de ES associados às responsabilidades do profissional indústria. A idéia da tabela não é ser precisa em relação a este mapeamento, mas ter a percepção da essência de cada etapa. Etapas da ESBE 1. Fazer uma questão respondível 2. Encontrar a melhor evidência 3. Avaliar a evidência 4. Aplicar a evidência 5. Avaliar o desempenho Tabela 2. Mapeamento entre ESBE, pesquisa-ação e termos-chave Atividades da Pesquisa-Ação Diagnóstico Planejamento Planejamento Tomada da Ação Avaliação, Aprendizagem Termos-chave da prática do profissional da indústria Prática baseada em evidência, Raciocínio de engenharia, Conhecimento de perícia profissional e pessoal Prática baseada em evidência, Conhecimento pessoal Prática baseada em evidência, Raciocínio de engenharia, Conhecimento proposicional Prática baseada em evidência, Raciocínio de engenharia, Conhecimento de perícia profissional, pessoal e proposicional Prática baseada em evidência, Conhecimento de perícia profissional, pessoal e proposicional Ainda, no sentido de diferenciar os métodos utilizados atualmente na ESBE da pesquisa-ação, Argyris et al. (1985) comentam que os métodos experimentais perseguem, durante a geração de conhecimento, um alto rigor na formulação de conexões causais muitas vezes em detrimento de uma visão sistêmica do problema, e que, desta forma, correm o risco de desconsiderar importantes aspectos práticos da utilização deste conhecimento. Com o objetivo de tentar atender a expectativas práticas, Argyris et al. (1985) destacam que a pesquisa-ação busca explicações que sejam otimizadamente incompletas e que, assim, tragam consigo os meios para a sua aplicação prática. 4. Considerações Finais Atualmente, a ESBE praticamente não utiliza a pesquisa-ação como método de investigação científica. Em uma busca realizada no mesmo universo dos 6749 artigos descritos em Sjøberg et al. (2005) apenas 14 artigos foram encontrados utilizando o termo action research [Sjøberg et al., 2007b]. Visando contribuir para a mudança deste quadro, este artigo procurou mostrar os possíveis benefícios que a pesquisa-ação pode trazer ao contexto da ESBE. Através da problematização da questão da colaboração entre a academia e indústria, foi possível identificar aspectos da prática da ESBE que podem ser mais bem trabalhados por meio da utilização da pesquisa-ação.

9 Surge, então, a pergunta do porquê a pesquisa-ação não é mais comumente utilizada na ESBE sendo oportuno, desta forma, considerar algumas de suas limitações. Um primeiro aspecto geral para este quadro é a visão de que a pesquisa-ação não constitui uma metodologia de pesquisa científica sendo considerada, muitas vezes, apenas consultoria ou metodologia para narrar histórias. Diversos autores da área da pesquisa-ação discutem a respeito e diferenciam de maneira precisa estes mundos [Baskerville, 1999; Checkland e Holwell, 1998]. Um segundo fator é o esforço no aprendizado da metodologia da pesquisa-ação. Como mencionado anteriormente, a pesquisa-ação possui diversos tipos diferentes cada um com suas características particulares. Existe a necessidade, neste sentido, em se entender quais os tipos são os mais apropriados para ESBE ou se será preciso alguma adaptação. Um outro aspecto importante é a motivação da indústria e dos profissionais em participar da pesquisa experimental, como ocorre, por exemplo, na Medicina. Apesar de um esforço inicial de aprendizado, que pode ser mitigado através da disponibilização de material específico sobre a aplicação da pesquisa-ação em ES, a metodologia mostra-se mais próxima da prática profissional e sua aplicação traz consigo um viés normativo importante em qualquer processo (social) de engenharia. Ainda assim, a possibilidade da utilização da pesquisa-ação no contexto da ESBE não deve ser descartada, já que os benefícios trazidos podem superar as suas limitações. Além disto, deve ser utilizada de maneira complementar aos outros métodos. Nesta linha, por exemplo, os autores pretendem utilizar estudos de laboratório antes da pesquisa-ação, como forma de aumentar o entendimento da tecnologia utilizada antes de aplicá-la no contexto real atualmente encontram-se na fase de diagnóstico da pesquisa-ação. Os autores pretendem também, posteriormente, aplicar uma tecnologia (evidência) diretamente no contexto real para tentar avaliar como funciona o ciclo incremental do processo da pesquisa-ação. Por último, a longo prazo, existe ainda a perspectiva de que a experiência com a metodologia sirva de subsídio para aperfeiçoar os mecanismos de gestão de conhecimento do ambiente de apoio a experimentação esee (experimental Software Engineering Environment) que vem sendo desenvolvido pelo grupo de Engenharia de Software Experimental da COPPE/UFRJ [Travassos et al., 2008]. Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer à CAPES, CNPq (Engenharia de Software Experimental e Ciência em Larga Escala: /2007-5) e FAPERJ (Cientista do Nosso Estado) pelo apoio financeiro, e a Rodrigo Spínola pelas revisões do texto. Referências Argyris, C., Putnam, R., Smith, D.M. (1985). Action Science, Jossey-Bass Social and Behavioral Science Series, 1st edition. Avison, D. E., Lau, F., Myers, M. D., and Nielsen, P. A. (1999). Action research. Communications of the ACM, 42(1): Basili, V. R., Caldieira, G., Rombach, H. (1994). The Experience Factory. Encyclopedia of Software Engineering, J.J. Marciniak (ed.), Wiley, pp Baskerville, R. L. (1999). Investigating information systems with action research. In: Communications of the Association for Information Systems, volume 2. Briand, L.C. (2007). Empirical Evaluation in Software Engineering: Role, Strategy, and Limitations. In: Empirical Software Engineering Issues, V. Basili et al. (Eds.), Springer.

10 Budgen, D., Charters, S., Turner, M., Brereton, P., Kitchenham, B., Linkman, S. (2006). Investigating the applicability of the evidence-based paradigm to software engineering. In: Proc. of the 2nd WISER, pp. 7 13, New York, NY, USA Checkland, P., Holwell, S. (1998). Action Research: Its Nature and Validity. In: Systemic Practice and Action Research 11(1): Dick, B. (2004). Action research literature: Themes and trends. In: Action Research, v. 2, pp Dybå, T., Kitchenham, B.A., Jørgensen, M. (2005). Evidence-Based Software Engineering for Practitioners. In: IEEE Software, v. 22, pp Easterbrook, S., Singer, J., Storey, M-A., Damian, D. (2007). Selecting Empirical Methods Software Engineering Research. Guide to Advanced Empirical Software Engineering, F. Shull, J. Singer, and D.I.K. Sjøberg, eds. Springer-Verlag. Higgs, J., Burns, A., Jones, M. (2001). Integrating clinical reasoning and evidence-based practice. AACN Clinical Issues 12, pp Kitchenham B. A., Dybå T and Jørgensen M. (2004). Evidence-Based Software Engineering. In: ICSE 2004, , IEEE Computer Society Press. Mafra, S.N.; Barcelos, R.F.; Travassos, G.H. (2006). Aplicando uma Metodologia Baseada em Evidência na Definição de Novas Tecnologias de Software. In: XX SBES. Brazil. v. 1. p Rainer, A. (2007). The Value of Empirical Evidence for Practitioners and Researchers. In: Empirical Software Engineering Issues, LNCS 4336, V. Basili et al. (Eds.), Springer. Shull, F., Carver, J., Travassos, G. (2001) An Empirical Methodology for Introducing Software Processes, In: Proc. of the Joint European Software Engineering Conference and SIGSOFT Symposium on the Foundations of Software Engineering, pp Shull, F., Mendonça, M., Basili, V., Carver, J., Maldonado, J., Fabbri, S., Travassos, G., Ferreira, M. (2004) Knowledge-Sharing Issues in Experimental Software Engineering. In: Empirical Software Engineering, Volume 9 Issue 1-2. Shull, F., Singer, J., Sjøberg, D.I.K. (2007). Guide to Advanced Empirical Software Engineering, Springer-Verlag, 1st edition. Sjøberg, D.I.K., Dybå, T., Anda, B.C.D, Hannay, J.E. (2007a). Building Theories in Software Engineering. Guide to Advanced Empirical Software Engineering, F. Shull, J. Singer, and D.I.K. Sjøberg, eds. Springer-Verlag. Sjøberg, D.I.K., Dybå, T., Jørgensen, M. (2007b). The future of empirical methods in software engineering research. In FOSE '07: 2007 Future of Software Engineering, pp , Washington, DC, USA. Sjøberg, D.I.K., Hannay, J.E., Hansen, O., Kampenes, V.B., Karahasanovic, A., Liborg, N.- K., Rekdal, A.C. (2005). "A Survey of Controlled Experiments in Software Engineering". In: IEEE Transactions on Software Engineering, v. 31, pp Thiollent, M. (2007). Metodologia da Pesquisa-Ação, Cortês Editora, 15º edição. Travassos, G.H., Barros, M.O. (2003). Contributions of In Virtuo and In Silico Experiments for the Future of Empirical Studies in Software Engineering. In:WSESE 03, Fraunhofer IRB Verlag, Roma. Travassos, G. H., Santos, P. S. M., Mian, P. G., Dias Neto A. C., Biolchini, J., A Environment to Support Large Scale Experimentation in Software Engineering, 13th IEEE International Conference on Engineering of Complex Computer Systems, Abril, 2008.

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