Prestaram atenção em tudo?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prestaram atenção em tudo?"

Transcrição

1 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira Prestaram atenção em tudo? Elenice S. Hanna Universidade de Brasília Márcio Borges Moreira Centro Universitário de Brasília; Instituto Walden4 Reynolds, G. (1961). Attention in the pigeon. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 4, Da mesma forma que podemos atentar para um objeto sem olhar para ele, assim também podemos olhar para um objeto sem prestar-lhe atenção Skinner (1953/2003, p. 138) 95

2 Capítulo VI Atenção INTRODUÇÃO À ÁREA DE PES- QUISA E CONTEXTUALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO Ao perguntar para várias pessoas que foram à mesma sala de cinema no mesmo horário, o que lhes chamou mais atenção, respostas variadas apareceriam. Alguns incluiriam no relato determinados personagens, suas personalidades ou as interações entre eles. Outros falariam dos cenários, cidades ou construções. Poderíamos ainda encontrar aqueles que focam seus relatos nas cenas de suspense, na forma como foram produzidas, na iluminação ou nos aspectos negativos. Uma pessoa menos atenta ao filme, como o dono do cinema, poderia ainda ter se interessado pelo número de pessoas que havia na sala e no que elas estavam consumindo. Em situações cotidianas nem sempre o comportamento de uma pessoa fica, do ponto de vista de um observador externo (o diretor do filme, por exemplo) ou do próprio indivíduo, sob controle dos mesmos estímulos que antecedem ou que estão presentes quando um determinado comportamento ocorre. Dito de outra forma, diferentes indivíduos podem prestar atenção a diferentes aspectos, ou diferentes estímulos, de um mesmo ambiente. Diz-se, nessas situações, que o organismo prestou ou não atenção ao evento, que atentou ou não a uma ou mais propriedades relevantes do estímulo. É importante ressaltar que, em Análise do Comportamento, estímulo é qualquer evento físico, combinação de eventos ou relação entre eventos. O vocabulário do estímulo classifica os aspectos do ambiente (Catania, 1998/1999, p. 402). Quando falamos de uma propriedade de um estímulo, falamos de alguma qualidade mensurável de um estímulo, por exemplo, cor, forma, cheiro, tamanho, textura, etc. O conceito de ambiente, por sua vez, pode ser definido como o conjunto de circunstâncias físicas no qual o organismo, ou uma parte referida desse organismo, existe (Johnston & Pennypacker, 2009, p. 29). O uso do conceito de atenção em muitos casos, entretanto, pode inverter... a direção da ação ao sugerir que não é o estímulo que controla o comportamento do observador, mas é o observador que atenta para o estímulo e assim o controla (Skinner, 1953/2000, p. 135). Nessa perspectiva, a falta de atenção não explica o controle inadequado de estímulos, é apenas uma forma resumida de se referir à ausência de controle por determinados elementos ou dimensões de estímulos sobre o comportamento. É importante lembrar que falar de controle do comportamento é falar de variáveis que tornam um determinado comportamento mais ou menos provável (não significa, necessariamente, falar de obrigar alguém a fazer algo). Conhecer as variáveis que aumentam as chances de haver coerência entre o que se quer ensinar dos estímulos antecedentes e o que será aprendido é funda- 96

3 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira mental para o ensino de diversos processos comportamentais complexos. A aprendizagem de conceitos, por exemplo, é base para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem humana. Quando aprendemos o conceito de vermelho ou de um número, interagimos com eventos que são compostos por outras propriedades. Um objeto vermelho ou unitário possui forma, peso, tamanho, apenas para citar algumas das possíveis propriedades. Mas como ocorre o processo que permite que determinado comportamento fique sob controle da cor ou o número, por exemplo, dentre tantos aspectos dos objetos que contêm cor e numerosidade? Perguntando em uma linguagem mais coloquial, como prestamos atenção apenas à cor ou ao número dos objetos? O experimento que é tema deste capítulo foi publicado por George Reynolds em 1961 com o título de Atenção no pombo e inspirou uma série estudos relevantes para a compreensão da atenção e do controle do comportamento por estímulos compostos. Em estudos sobre controle do comportamento operante por estímulos antecedentes, o ensino é realizado por meio de procedimentos chamados de treino discriminativo. A base de um treino discriminativo é o reforçamento diferencial da resposta emitida na presença de estímulos diferentes (Dinsmoor, 1995). Na presença de um objeto vermelho (S+), a resposta de dizer vermelho (R) é seguida por alguma reação de aprovação do professor (SR+), mas não terá esta consequência se o objeto for amarelo (S ). Responder vermelho faz parte de duas contingências: uma na qual a resposta produz reforçamento e outra em que produz extinção, gerando a discriminação entre os objetos de cores diferentes (i.e., vermelho e amarelo). Discriminar esses objetos é responder diferencialmente na presença de cada um, isto é, dizendo vermelho diante do S+ (objeto vermelho), mas não diante do S (objeto amarelo). A discriminação está presente em muitos exemplos do que chamamos de conhecimento e de atenção. Quando se diz que alguém reconheceu o brinquedo vermelho ou prestou atenção no vestido vermelho, supõe-se que ele(a) diferencie (discrimine) as cores. No entanto, afirmações como essas são meras inferências (Sidman, 1979), como as evidências apresentadas por Reynolds (1961) permitem discutir. Passemos, então, para o estudo clássico que apresentou estas evidências e em seguida veremos como este tema tem relação com outros assuntos interessantes. DESCRIÇÃO DOS EXPERIMEN- TOS Os experimentos de Reynolds (1961) foram inspirados, dentre outros experimentos, pela pesquisa realizada por Lashley (1938), na qual respostas de ratos de saltar em direção a um cartão contendo a figura de um triângulo foram reforçadas com comida e as respostas de saltar em direção a 97

4 Capítulo VI Atenção um cartão contendo a figura de triângulo invertido foram punidas pela queda do animal em uma rede de segurança. Após realizar esse treino discriminativo, Lashley realizou testes nos quais apenas metade das figuras eram apresentadas aos ratos. Nesses testes, não se observou consistência no comportamento de saltar dos animais, isto é, as partes dos triângulos apresentadas nos testes como estímulos antecedentes exerceram controles diferentes para diferentes animais. No entanto, estes responderam de forma coerente com o treino quando apenas a metade inferior de cada figura era apresentada. Experimento 1 - Objetivo e Método Com base nos resultados da pesquisa de Lashley (1938), o objetivo do experimento de Reynolds (1961) foi avaliar os efeitos da variação e eliminação de características dos estímulos sobre a aprendizagem de discriminações de estímulos dizemos que uma discriminação de estímulos foi estabelecida quando o indivíduo se comporta de maneira diferente na presença de estímulos antecedentes diferentes. No Experimento 1 (Reynolds, 1961), dois pombos foram colocados em câmaras experimentais que continham discos de resposta onde ora era apresentado um triângulo sobre um fundo vermelho (ΔR) e ora um círculo sobre um fundo verde (OG), Figura 1. Diagrama do treino discriminativo e dos estímulos decompostos utilizados no teste em extinção de Reynolds (1961; painel da esquerda) e resultados do Experimento 1 (painel da direita). O gráfico do painel da direita é uma adaptação da Figura 1 de Reynolds (p. 204). 98

5 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira de forma imprevisível. Bicadas no disco ΔR eram seguidas por comida (reforço), após transcorridos 3 min em média desde a apresentação do último reforço (i.e., um esquema de reforçamento intervalo variável, VI, 3 min). Respostas de bicar no disco OG não eram reforçadas (extinção). Esta etapa do procedimento consistiu de um treino discriminativo (Figura 1). Após a etapa de treino discriminativo, iniciava-se uma segunda etapa do experimento, chamada de teste em extinção. Nesta etapa Reynolds (1961) programou um teste no qual os componentes dos estímulos utilizados durante o treino discriminativo eram apresentados separadamente, ou seja, o disco de resposta continha ora o triângulo, ora o círculo, ora era iluminado por vermelho e ora por verde. O teste foi realizado em extinção, isto é, bicadas no disco, independentemente de qual estímulo estivesse presente no disco, não eram seguidas pela apresentação de comida. O teste em extinção foi uma verificação do que os pombos haviam aprendido durante o treino discriminativo. Portanto, procedimentos de treino são tarefas de aprendizagem e procedimento de teste em extinção são procedimentos de avaliação dessa aprendizagem. Resultados e Discussão No início do treino discriminativo, ambos os pombos bicavam no disco tanto na presença do ΔR quanto na presença do OG. No entanto, à medida que o treino discriminativo continuava, as respostas iam se concentrando no disco cujas bicadas produziam comida, isto é, os animais passaram a bicar nos disco quase que exclusivamente na presença do triângulo sobre fundo vermelho (Figura 1). Neste caso, dizemos que o controle discriminativo foi estabelecido: respostas de bicar ocorriam na presença do triângulo sobre fundo vermelho e ocorriam com baixa frequência na presença do círculo sobre fundo verde. Durante o teste em extinção, na qual os componentes dos estímulos utilizados no treino foram apresentados separadamente, Reynolds (1961) verificou que, para o pombo 105, a maioria das respostas de bicar ocorreu na presença do triângulo, enquanto para o pombo 107 a maior parte das respostas ocorreu na presença da cor vermelha (Figura 1). Mesmo tendo sido submetidos ao treino discriminativo com os mesmos estímulos compostos, o comportamento de cada um dos animais, durante o teste, foi controlado por uma propriedade específica diferente do estímulo (triângulo para o pombo 105 e cor vermelha para o pombo 107). Reynolds argumentou apenas que o responder de cada um dos pombos ficou sob controle de um dos muitos aspectos de cada estímulo, não sugerindo possíveis determinantes das diferenças individuais no controle de estímulos observado no comportamento dos pombos - até porque seus dados não permitiam explicar o controle de estímulos desenvolvido pelos animais. Os analistas do comportamento acham mais produtivo ficar provisoriamente sem uma 99

6 Capítulo VI Atenção explicação do que inventar um explicação que não seja baseada nas interações entre o organismo e o ambiente. Por exemplo, Reynolds poderia ter dito: O pombo 105 bicou mais vezes na presença do triângulo durante os testes porque ele prestou mais atenção a este aspecto do estímulo durante o treino. No entanto, propor uma explicação como essa não explica nada, é apenas outra forma de dizer que o pombo bicou mais vezes na presença do triângulo. Mesmo se aceitássemos a explicação bicou mais na presença do triângulo porque prestou mais atenção a esse aspecto, ainda teríamos que explicar por que ele prestou mais atenção a esse aspeto. Os estudos que foram desencadeados após a publicação do artigo de Reynolds (1961), entretanto, mostraram que o objetivo do estudo original foi cumprido e inspirou muitos outros estudos que nos ajudam a compreender melhor como diferentes controles de estímulos se estabelecem. Experimento 2 - Objetivo e Método Reynolds (1961) realizou um segundo experimento, com os mesmos pombos, fazendo combinações de estímulos ainda mais complexas. No Experimento 2, havia as seguintes combinações de forma e cor nos discos de resposta durante o treino discriminativo: triângulo sobre fundo vermelho, círculo sobre fundo vermelho, triângulo sobre fundo azul, círculo sobre fundo azul. Além disso, em alguns momentos uma lâmpada amarela, posicionada na lateral da câmara experimental, se acendia e em outros momentos uma lâmpada verde, posicionada no mesmo local que a amarela, se acendia. Durante o treino discriminativo do Experimento 2, as respostas de bicar o disco foram reforçadas em esquema de intervalo fixo (FI) 3 min quando a lâmpada amarela estava acesa e o fundo do disco era vermelho (independentemente se continha círculo ou triângulo) e quando a luz verde estava acesa e o disco continha um triângulo (independentemente da cor do fundo do disco). Veja que neste treino discriminativo, o comportamento do pombo de bicar no disco deveria ficar sob controle de uma relação mais complexa (i.e., composta por mais elementos) entre os estímulos presentes do que aquela programada no Experimento 1: cor da lâmpada lateral, cor do fundo do disco e forma projetada no disco. Resultados e Discussão Após cerca de 100 horas de treino discriminativo, o comportamento dos pombos ficou sob controle dos estímulos programados, isto é, eles bicavam no disco quando a luz amarela e o fundo do disco vermelho estavam presentes e quando luz verde e o triângulo estavam presentes; quando a luz amarela e círculo sobre fundo azul estavam presentes, por exemplo, os pombos praticamente não bicavam o disco de resposta. Após o treino discriminativo, Reynolds (1961) realizou vários testes em extinção alterando a configuração dos estímulos como, por exemplo, extinção das respostas durante as mesmas configurações de estímulos do treino; extinção das respostas com as duas lâmpadas laterais apagadas; e 100

7 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira extinção das respostas com as duas lâmpadas laterais acesas simultaneamente. Os resultados desse segundo experimento replicaram os resultados do primeiro: controle por aspectos específicos da configuração de estímulos. Nas palavras de Reynolds (1961, p. 208): No segundo experimento, nenhum dos pombos atentou para a cor da lâmpada lateral. O responder deles foi controlado apenas pela presença ou ausência da lâmpada lateral amarela, ou, de acordo com análise posterior, pela intensidade da iluminação da lâmpada lateral. DESDOBRAMENTOS Centenas, talvez milhares, de pesquisas foram e continuam sendo realizadas com o intuito de sabermos cada vez mais sobre os fatores que determinam quais os aspectos do ambiente que controlarão o comportamento de diferentes organismos e em quais situações (e.g., Barros, Galvão, Brino, Goulart, & McIlvane, 2005; Carter & Werner, 1978; de Rose, de Souza & Hanna, 1996; Debert, Huziwara, Faggiani, de Mathis & McIlvane, 2009; Dube & McIlvane, 1999; Johnson & Cumming, 1968; Lovaas, Koegel & Schreibman, 1979). Em outras palavras, ainda hoje estudamos o que pode levar algumas pessoas a prestarem atenção a certos aspectos de seu ambiente e outras pessoas a prestarem atenção a outros aspectos. A seguir, apresentamos dois experimentos que demonstraram controle discriminativo por parte da configuração de estímulos e avançaram o conhecimento sobre o tema. O primeiro experimento, conduzido por Wilkie e Masson (1976), foi uma replicação sistemática do experimento de Reynolds (1961) com controles mais refinados e também utilizando pombos como sujeitos experimentais. A primeira parte do estudo foi idêntica ao Experimento 1 de Reynolds (i.e., treino com estímulos compostos e teste com os elementos dos estímulos compostos). Na fase de teste, os seis pombos responderam quase que exclusivamente na presença da cor previamente correlacionada com o reforço (i.e., teriam atentado para cor e não para a forma). Embora as bicadas dos pombos de Wilkie e Masson não tenham ficado sob controle de aspectos diferentes do estímulo composto, como no estudo de Reynolds, a evidência de controle por apenas uma das propriedades do estímulo composto (cor) é um resultado semelhante ao (i.e., uma replicação do) estudo original. A replicação (Wilkie & Mason, 1976) confirmou que os animais não humanos não atentam para todas as propriedades de um estímulo composto, mas os autores ainda foram além para avaliar se o teste em extinção era um contexto adequado para identificar o controle de estímulos aprendido durante os treinos. Wilkie e Masson, em uma segunda etapa do estudo, realizaram um novo treino discriminativo para avaliar 101

8 Capítulo VI Atenção se a situação de teste em extinção mascarou o possível controle exercido pela outra propriedade do estímulo (forma). Neste segundo treino, bicadas no disco foram reforçadas na presença das duas formas (triângulo e círculo), mas sem o fundo colorido correspondente aos estímulos compostos do primeiro treino. Se as formas não tivessem adquirido nenhuma função comportamental no primeiro treino, a aprendizagem na presença de cada forma deveria ser semelhante no segundo treino. No entanto, já na primeira sessão de treino os pesquisadores observaram que a frequência do responder na presença da forma previamente correlacionada com reforço aumentou mais rapidamente que na presença da forma correlacionada com extinção. Embora se pudesse pensar, a partir do primeiro teste, que os pombos prestaram atenção somente à cor, os resultados do segundo treino discriminativo mostraram que as formas também exerceram algum controle sobre o comportamento. Este é um dos aspectos mais interessantes da pesquisa científica e que depende da curiosidade de pesquisadores e pesquisadoras: seu caráter cumulativo. Reynolds (1961) demonstrou atenção seletiva à determinados aspectos dos estímulos. Wilkie e Masson (1976) confirmaram esse resultado e ainda mostraram que o contexto no qual se avalia a atenção às diferentes propriedades do estímulo pode levar a conclusões diferentes sobre a extensão do controle de estímulos. Nas décadas de 1960 e 1970, muitos estudos sobre controle de estímulos realizados em laboratório utilizaram pombos como sujeitos. O sistema visual das aves, dentre outras vantagens, permite empregar diversos estímulos visuais com variação de cores, diferentemente dos roedores que são sensíveis aos raios UV e cegos para grande parte das frequências que seres humanos enxergam. Nesses estudos, os estímulos visuais são projetados nos discos de resposta ou em outros locais da câmara experimental para estudo do comportamento operante de pombos. Uma pergunta comumente feita quando fenômenos importantes são estudados empiricamente em laboratório com não humanos é sobre a sua generalidade para o comportamento humano. Nesse sentido, Touchette (1969) realizou um treino discriminativo com sete garotos de 12 a 17 anos com atraso severo no desenvolvimento, utilizando linhas com diferentes inclinações (45 e 135 ). O treino iniciava com o reforçamento de respostas quando uma parte pequena da linha (semelhante à um ponto) aparecia na parte debaixo (para cinco participantes) ou de cima (para outros dois participantes) do painel de apresentação dos estímulos (Figura 2, Pré-treino). Em seguida, os participantes aprendiam as discriminações com as linhas inclinadas (Figura 2, Treino), devendo responder na chave da esquerda na presença de uma linha com 45 de inclinação e na chave da direita na presença de uma linha com 135 de inclinação. 102

9 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira Durante o teste para avaliar o controle de estímulos, Touchette (1969) considerou as linhas como estímulos compostos e separou cada linha em duas partes, apresentando ora a parte inferior ora a parte superior (Figura 2, Teste). Note que esta separação não alterava a inclinação da linha, que era a propriedade que o experimentador esperava que controlasse o comportamento dos participantes. No entanto, o controle parcial foi observado mais uma vez para a maioria dos participantes, que responderam consistentemente apenas para uma das partes (superior ou inferior) da linha com a inclinação correlacionada com reforçamento (Figura 2, painel da direita), replicando os achados de Reynolds (1961) e Wilkie e Masson (1976). Além de mostrar a generalidade do fenômeno do controle parcial com humanos e para estímulos mais simples (como linhas), Touchette mostrou a importância de aprendizagens anteriores para compreender o controle de estímulos (veja também esse efeito de história em Johnson & Cumming, 1968, e Ray, 1969). A história experimental construída durante o pré-treino com estímulos em posições diferentes (superior ou inferior), foi uma variável importante para compreender o controle de estímulos observado no teste. Em geral, o responder foi apropriado (i.e., consistente com o treino) apenas quando as partes das linhas apresentadas no teste correspondiam à posição dos estímulos do Pré-treino. Em outras palavras, o início do treino que exigiu atenção para a (ou controle pela) parte de cima ou debaixo da chave determinou para qual parte da linha inclinada o participante atentou nas etapas subsequentes do procedimento. Um tema de pesquisa em Análise do Comportamento bastante relacionado com os achados de Reynolds (1961) é a superseletividade (overselectivity). Diz-se que houve superseletividade de estímulos ou controle de estímulos restrito quando se observa que um dado comportamento fica sob Figura 2. Estímulos utilizados em cada etapa do estudo de Touchette (1969; painel da esquerda) e porcentagens de acertos obtidas no teste para cada participante (painel da direita). Figura construída com base na descrição do estudo. 103

10 Capítulo VI Atenção o controle de apenas uma propriedade do estímulo quando deveria, do ponto de vista do experimentador, ficar sob o controle de relações entre diferentes propriedades desse estímulo ou de outras propriedades. Por exemplo, se o pai faz a barba e o filho não o reconhece mais como sendo seu pai, dizemos que houve superseletividade de estímulos (estímulo barba, neste caso). A superseletividade (Lovaas, Schreibman, Koegel, & Rehm, 1971) ou controle restrito de estímulos é observada em humanos com desenvolvimento típico (e.g., Verneque & Hanna, 2012), mas com mais frequência em crianças com desenvolvimento atípico (e.g., Lovaas & Schreibman, 1971; Lovaas et al., 1971; Lovaas, et al., 1979), especialmente em indivíduos com diagnóstico de autismo. Lovaas e colaboradores (e.g., Lovaas & Schreibman, 1971; Lovaas et al., 1971) ensinaram crianças com desenvolvimento típico e com diagnóstico de autismo a discriminar estímulos compostos e mostraram que a maioria das crianças com diagnóstico de autismo respondeu a apenas um dos componentes dos estímulos quando eles foram apresentados separadamente no teste (i.e., superseletividade). Uma proporção menor de crianças com atraso do desenvolvimento do estudo de Lovaas et al. (1971) apresentou superseletividade, enquanto as crianças com desenvolvimento típico responderam a todos os componentes do estímulo composto. Lovaas et al. (1979) discutem como a superseletividade pode estar relacionada com falhas no desenvolvimento da linguagem, do comportamento social e a outras deficiências na aprendizagem de pessoas no espectro autista. Os estudos de Lovaas e colaboradores (e.g., Lovaas & Schreibman, 1971; Lovaas et al., 1971; Lovaas et al., 1979) foram considerados bastante relevantes para a época, quando havia escassez de conhecimento sobre a falta de responsividade a elementos críticos do ambiente em indivíduos com diagnóstico de autismo e por ter desencadeado investigações sobre as condições que reduzem a superseletividade. Lovaas e Schreibman (1971), por exemplo, mostraram que ao reforçar respostas na presença dos componentes apresentados separadamente, crianças com diagnóstico de autismo passaram a responder a todos os elementos do estímulo composto. Outros estudos (e.g., Allen & Fuqua, 1985; Schreibman, Charlop, & Koegel, 1982) mostraram que não é necessário decompor o estímulo e ensinar separadamente as discriminações de cada elemento para ampliar o controle de estímulos (i.e., para reduzir a superseletividade). Estes estudos utilizaram, durante a fase de ensino, configurações de estímulos compostos S+ e S- que variavam um componente do composto por vez (diferença única) e compararam com a condição de ensino que programa estímulos compostos com todos os componentes diferentes (diferenças múltiplas). Veja na Figura 3 exemplos de estímulos criados com diferenças múltiplas (painel direito) e estímulos com diferença única (painel esquerdo). Na configuração com di- 104

11 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira ferenças múltiplas, estímulos S+ e S- possuem maior diferença física e o responder sob controle de um único componente do estímulo tem a mesma probabilidade de reforçamento seja qual for o elemento. Nesse caso, atentar para qualquer um dos elementos do estímulo composto é suficiente para produzir 100% dos reforços. Em contraste, para a configuração que possui apenas um elemento diferente, responder sob controle dos elementos iguais tem baixa probabilidade de ser seguido por reforço, uma vez que ele também está presente nos estímulos incorretos, isto é, aqueles não correlacionados com reforçamento. Se o elemento diferente é variado ao longo do treino (utilizando-se diferentes S- como os da Figura 3), as discriminações por mais componentes se desenvolvem. No entanto, configurações com diferença única (crítica) produzem mais erros durante a etapa de ensino e seu uso pode não ser uma estratégia eficiente para indivíduos com baixa resistência à frustração e Figura 3. Exemplo de configuração de estímulos S+ e S- com diferença única e com diferenças múltiplas. em tarefas com alta complexidade em relação ao repertório inicial de estudantes (e.g., Anderson & Rincover, 1982). Nesses casos, procedimentos especiais que combinam o ensino de discriminações com os elementos separados e compostos com diferenças críticas e/ou a programação de aumentos graduais na semelhança física entre os estímulos (fading, veja o estudo de Terrace, 1963) podem ser utilizados na metodologia de ensino. Os estudos de Dube e McIlvane (1999) e de Duarte e Baer (1997) são exemplos destes procedimentos. O primeiro ensinou discriminações entre palavras e o segundo entre faces. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em muitas atividades humanas, é necessário atentar e discriminar diversos eventos e ignorar outros. Reynolds (1961) iniciou uma série de investigações que mostraram que o atentar e as discriminações que aprendemos dependem das contingências de reforçamento às quais somos expostos. Quando estas contingências permitem o responder sob controle de qualquer componente ou propriedade do evento antecedente para que o reforçamento ocorra, variabilidade e controle restrito por um dos elementos comumente resulta. A ocorrência dessa variabilidade depende, entretanto, de condições antecedentes históricas e presentes, além de características do organismo. O conhecimento das variáveis independentes que ampliam o controle 105

12 Capítulo VI Atenção de estímulos (atenção) tem possibilitado o desenvolvimento de metodologias efetivas para modificar o padrão de controle de estímulo muitas vezes denominado de patológico (Sidman, 1960). Pesquisas sobre controle de estímulos realizadas com não humanos, como as de Reynolds (1961), dentre muitas outras, foram e continuam sendo essenciais para que pesquisas sobre controle de estímulos com humanos fossem e continuem sendo realizadas toda vez que uma criança apresenta dificuldades para aprender a ler, por exemplo, temos ali uma possível aplicação para o conhecimento sobre controle de estímulos. O conhecimento acumulado produzido tanto por pesquisas com não humanos quanto por pesquisas com humanos foi essencial para que tecnologias de ensino eficazes fossem produzidas e aplicadas nos mais diversos contextos. Graças a todo esse histórico de produção de conhecimento de base empírica, analistas do comportamento têm a possibilidade, hoje em dia, de auxiliar professores a elaborar estratégias de ensino que otimizam a aprendizagem de leitura e escrita de crianças no ensino regular; que possibilitam melhora na qualidade de vida de crianças diagnosticadas com algum tipo de atraso no desenvolvimento, incluindo desempenhos acadêmicos; e que auxiliam no desenvolvimento de softwares educacionais mais eficazes, apenas para citar alguns exemplos. PARA SABER MAIS da Hora & Benvenuti (2007). Os pesquisadores avaliaram os efeitos de um procedimento conhecido como resposta de observação diferencial sobre o desempenho de um menino autista em uma tarefa de matching-to-sample (MTS) que utilizou sílabas e palavras como estímulos. A resposta de observação diferencial impedia que o responder da criança aos estímulos comparação fosse baseado em apenas uma das sílabas da palavra apresentada como modelo. Gomes & Souza (2008). Nesta pesquisa avaliou-se o desempenho de pessoas diagnosticadas com autismo em tarefas de emparelhamento com o modelo por identidade. Buscou-se, na pesquisa, identificar os efeitos da organização dos estímulos sobre a aprendizagem dos participantes. Hanna, Karino, Araújo, & Souza (2010). Será que aprendemos a ler novas palavras mais rapidamente treinando a leitura com palavras semelhantes ou diferentes? Será que aprendemos a ler novas palavras mais rapidamente treinando com silabas ou letras? Essa pesquisa tentou responder a essas perguntas. Alves, de Assis, Kato, & Brino (2011). Nesta pesquisa investigou-se a aprendizagem de leitura recombinativa após procedimentos de esvanecimento de sílabas das palavras de ensino em pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo. 106

13 Elenice S. Hanna, Márcio Borges Moreira REFERÊNCIAS Alves, K. R. S., de Assis, G. J. A, Kato, O. M., & Brino, A. L.F. (2011). Leitura recombinativa após procedimentos de fading in de sílabas das palavras de ensino em pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo. Acta Comportamentalia, 19, Anderson, N. B. & Rincover, A. (1982). The generality of overselectivity in developmentally disabled children. Journal of Experimental Child Psychology, 34, Barros, R. S., Galvão, O. F., Brino, A. L. F., Goulart, P. R. K., & McIlvane, W. J. (2005). Variáveis de procedimento na pesquisa sobre classes de equivalência: contribuições para o estudo do comportamento simbólico. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 1, Carter, D. E., & Werner, T. J. (1978). Complex learning and information processing by pigeons: A critical analysis. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 29, Catania, A. C. (1998/1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed. da Hora, C. L., & Benvenuti, M. F. L. (2007). Controle restrito em uma tarefa de matching-to-sample com palavras e sílabas: avaliação do desempenho de uma criança diagnosticada com autismo. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 3, Debert, P., Huziwara, E. M., Faggiani, R. B., de Mathis, M. E. S., & McIlvane, W. J. (2009). Emergent conditional relations in a go/no- -go procedure: Figure-ground and stimulus-position compound relations. Journal of Experimental Analysis of Behavior, 92, Dinsmoor, J. A. (1995). Stimulus control: Part I. The Behavior Analyst, 18, Duarte, A. M. M., & Baer, D. M. (1997). Overselectivity in the naming of suddenly and gradually constructed faces. In D. M. Baer & E. M. Pinkston (Eds.), Environment and behavior (pp ). Oxford: Westview Press. Dube, W. V., & McIlvane, W. J. (1999) Reduction of stimulus overselectivity with nonverbal differential observing responses. Journal of Applied Behavior Analysis, 32, Gomes, C. G. S., & Souza, D. G. (2008). Desempenho de pessoas com autismo em tarefas de emparelhamento com o modelo por identidade: efeitos da organização dos estímulos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21, Hanna, E., Karino, C., Araújo, V., & Souza, D. (2010). Leitura recombinativa de pseudopalavras impressas em pseudoalfabeto: 107

14 Capítulo VI Atenção similaridade entre palavras e extensão da unidade ensinada. Psicologia USP, 21, Johnson, D. F., & Cumming, W. W. (1968). Some determiners of attention. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 11, Johnston, J. M., & Pennypacker, H. S. (2009). Strategies and Tactics of Behavioral Research. New York: Routledge. Lashley, K. S. (1938). The mechanism of vision: XV. Preliminary studies of the rat s capacity for detail vision. Journal of General Psychology, 18, Lovaas, O. I., Schreibman, L., Koegel, R. L., & Rehm, R. (1971) Selective responding by autistic children to multiple sensory input. Journal of Abnormal Psychology, 77, Lovaas, O. I., Koegel, R. L., & Schreibman, L. (1979). Stimulus overselectivity in autism: a review of research. Psychological Bulletin, 86, Lovaas, O. I., & Schreibman, L. (1971). Stimulus overselectivity of autistic children in a two stimulus situation. Behavioral Research & Therapy, 9, Ray, B. A. (1969). Selective attention: The effects of combining stimuli which control incompatible behavior. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 12, Reynolds, G. (1961). Attention in the pigeon. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 4, Sidman, M. (1979). Remarks. Behaviorism, 7, Sidman (1960). Normal sources of pathological behavior. Science, 132, Skinner, B. F. (1953/2003). Ciência e comportamento humano (J. C. Todorov & R. Azzi, Trads.). São Paulo: Martins Fontes. Terrace, H. S. (1963). Errorless transfer of a discrimination across two continua. Jour- -nal of the Experimental Analysis of Behavior, 6, Touchette, P. E. (1969). Tilted lines as complex stimuli. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 12, Verneque, L., & Hanna, E. S. (2012). Tempo de exposição a estímulos multidimensionais e topografias de controle de estímulo. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 8, Wilkie, D. M., & Masson, M. E. (1976). Attention in the pigeon: a reevaluation. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 26,

ENSINO DE IDEOGRAMAS COM BASE NO PROCEDIMENTO MATCHING DE IDENTIDADE COM ESTÍMULOS COMPOSTOS

ENSINO DE IDEOGRAMAS COM BASE NO PROCEDIMENTO MATCHING DE IDENTIDADE COM ESTÍMULOS COMPOSTOS Revista Brasileira de Análise do Comportamento / Brazilian Journal of Behavior Analysis, 2010, Vol. 6, Nº 2, 203-210 ENSINO DE IDEOGRAMAS COM BASE NO PROCEDIMENTO MATCHING DE IDENTIDADE COM ESTÍMULOS COMPOSTOS

Leia mais

Subsídios conceituais para compreender a variabilidade comportamental

Subsídios conceituais para compreender a variabilidade comportamental Seminário em Ciências do Comportamento Profª Drª Elenice Seixas Hanna Subsídios conceituais para compreender a variabilidade comportamental Felipe de Souza Soares Germano Nathalie Nunes Freire Alves de

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS FACULDADE DE PSICOLOGIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS FACULDADE DE PSICOLOGIA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS FACULDADE DE PSICOLOGIA Disciplina: Psicologia Experimental Avançada I: APRENDIZAGEM DO COMPORTAMENTO HUMANO

Leia mais

Renato Santana de Souza

Renato Santana de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO 3 Encontro de Analise do Comportamento do Vale do são Francisco Custo de Resposta e Controle por Estímulos: Os efeitos de alterações na taxa de respostas sobre

Leia mais

Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações emergentes em pombos

Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações emergentes em pombos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL HELOÍSA CURSI CAMPOS Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações emergentes em pombos

Leia mais

Efeito do tipo de treino discriminativo sobre a observação. de estímulos compostos e de seus elementos

Efeito do tipo de treino discriminativo sobre a observação. de estímulos compostos e de seus elementos Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Departamento de Processos Psicológicos Básicos Pós-Graduação em Ciências do Comportamento Efeito do tipo de treino discriminativo sobre a observação de

Leia mais

Efeito de reforço específico na formação de classes de. estímulos a partir de discriminações simples entre

Efeito de reforço específico na formação de classes de. estímulos a partir de discriminações simples entre Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Departamento de Processos Psicológicos Básicos Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento Efeito de reforço específico na formação de classes

Leia mais

MÁRCIO BORGES MOREIRA 1,2, JOÃO CLAUDIO TODOROV 1,2, LAURO EUGÊNIO GUIMARÃES NALINI 1

MÁRCIO BORGES MOREIRA 1,2, JOÃO CLAUDIO TODOROV 1,2, LAURO EUGÊNIO GUIMARÃES NALINI 1 REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2008, VOL. 4, N O. 1, 127-142 DISCRIMINAÇÕES SIMPLES SIMULTÂNEAS E RESPONDER RELACIONAL SIMPLE SIMULTANEOUS DISCRIMINATION

Leia mais

AQUISIÇÃO DE COMPORTAMENTO VERBAL E HABILIDADES PRÉ- REQUISITOS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 1

AQUISIÇÃO DE COMPORTAMENTO VERBAL E HABILIDADES PRÉ- REQUISITOS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 1 AQUISIÇÃO DE COMPORTAMENTO VERBAL E HABILIDADES PRÉ- REQUISITOS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 1 Bárbara Trevizan Guerra Profa. Dra. Ana Cláudia Moreira Almeida Verdu INTRODUÇÃO Os déficits

Leia mais

Leila Bagaiolo. Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de DOUTORA em Psicologia

Leila Bagaiolo. Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de DOUTORA em Psicologia Leila Bagaiolo Padrões de Aquisição de Discriminação Condicional durante a Emergência do Controle por Unidades Verbais Mínimas na Leitura em Crianças com Autismo e Desenvolvimento Típico Tese apresentada

Leia mais

Behaviorismo Radical e Educação: o Skinner que poucos conhecem

Behaviorismo Radical e Educação: o Skinner que poucos conhecem Behaviorismo Radical e Educação: o Skinner que poucos conhecem B.F. Skinner B. F. Skinner (1904-1990) Um dos maiores nomes da Psicologia no século XX (prêmio da APA 8 dias antes da sua morte por Destacada

Leia mais

Apresentação do Dossiê em homenagem à Maria Amelia Matos

Apresentação do Dossiê em homenagem à Maria Amelia Matos Apresentação do Dossiê em homenagem à Maria Amelia Matos É imensurável a satisfação de apresentar o conjunto de artigos ora publicados em homenagem à saudosa Professora Maria Amelia Matos na revista Psicologia

Leia mais

Controle restrito de estímulos e autismo: Avaliação em tarefas de matching to sample com estímulos visuais

Controle restrito de estímulos e autismo: Avaliação em tarefas de matching to sample com estímulos visuais ACTA COMPORTAMENTALIA Vol. 26, Núm. 4 pp. 417-431 Controle restrito de estímulos e autismo: Avaliação em tarefas de matching to sample com estímulos visuais (Restricted stimulus control and autism: Evaluation

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO JULIANA DINIZ AVALIAÇÃO

Leia mais

SUPERSELETIVIDADE: EFEITO DO REQUISITO DE RESPOSTA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO ESTÍMULO

SUPERSELETIVIDADE: EFEITO DO REQUISITO DE RESPOSTA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO ESTÍMULO Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Pós Graduação em Psicologia Área de concentração: Processos Comportamentais SUPERSELETIVIDADE: EFEITO DO REQUISITO DE RESPOSTA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO

Leia mais

Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn. 2006, Vol. VIII, nº 2,

Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn. 2006, Vol. VIII, nº 2, ¹ Trabalho baseado na Dissertação de Mestrado do primeiro autor, que foi orientado pelo segundo e co-orientado pelo terceiro. ² E-mail: borgesmoreira@yahoo.com ³ E-mail: todorov@unb.br E-mail: nalini00@terra.com.br

Leia mais

Relações Emergentes Avaliadas em Testes de Transferência de Função em Pombos

Relações Emergentes Avaliadas em Testes de Transferência de Função em Pombos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL HELOÍSA CURSI CAMPOS Relações Emergentes Avaliadas em Testes de Transferência de Função em Pombos

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2019/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

Arranjo de Estímulos em Treino Discriminativo Simples com Compostos e Emergência de Classes de Estímulos Equivalentes

Arranjo de Estímulos em Treino Discriminativo Simples com Compostos e Emergência de Classes de Estímulos Equivalentes ISSN 1413-389X Trends in Psychology / Temas em Psicologia Março 2017, Vol. 25, nº 1, 351-367 DOI: 10.9788/TP2017.1-19Pt Arranjo de Estímulos em Treino Discriminativo Simples com Compostos e Emergência

Leia mais

CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS 15H/a CONTEÚDO PREVISTO

CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS 15H/a CONTEÚDO PREVISTO CRÉDITOS 5 Componente Curricular: AEC- Análise Experimental do Comportamento Professor: Willian Wenceslau de Oliveira Período: 3º - Ano: 2015.1 TOTAL DE AULAS(h/a) 90H/a CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS

Leia mais

Marcio B. Moreira. Instituto Walden 4, Brasil. Elenice S. Hanna

Marcio B. Moreira. Instituto Walden 4, Brasil. Elenice S. Hanna Revista Brasileira de Análise do Comportamento / Brazilian Journal of Behavior Analysis, 2012, vol. 8, Nº 2,59-80 EMERGÊNCIA DE CLASSES DE EQUIVALÊNCIA APÓS SEPARAÇÃO E RECOMBINAÇÃO DOS ESTÍMULOS COMPOSTOS

Leia mais

INTERFERÊNCIA DE CONTROLE PELA POSIÇÃO DO ESTÍMULO EM TREINO DE DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS ARBITRÁRIAS EM MACACO-PREGO (Sapajus sp.

INTERFERÊNCIA DE CONTROLE PELA POSIÇÃO DO ESTÍMULO EM TREINO DE DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS ARBITRÁRIAS EM MACACO-PREGO (Sapajus sp. REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2014, Vol. 10, N o.1, 33-38. INTERFERÊNCIA DE CONTROLE PELA POSIÇÃO DO ESTÍMULO EM TREINO DE DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso: Psicologia Núcleo Temático: Fundamentos Téoricos Disciplina: Análise Experimental do Comportamento I Professor(es): Cassia Roberta

Leia mais

A prática analítico comportamental e o trabalho com crianças com desenvolvimento atípico

A prática analítico comportamental e o trabalho com crianças com desenvolvimento atípico A prática analítico comportamental e o trabalho com crianças com desenvolvimento atípico Maria Carolina Correa Martone O autismo pertence ao grupo dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) 1 e

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Milena Moura Fé Araújo Portela

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Milena Moura Fé Araújo Portela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Milena Moura Fé Araújo Portela Controle restrito de estímulos em autistas: avaliação de um procedimento de Resposta de Observação Diferencial e estímulos

Leia mais

Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e

Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e Reabilitação na Utah State University, durante o 2º

Leia mais

5º Simposio de Ensino de Graduação ENCADEAMENTO, DISCRIMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO: UMA CADEIA COMPLEXA DE RESPOSTAS

5º Simposio de Ensino de Graduação ENCADEAMENTO, DISCRIMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO: UMA CADEIA COMPLEXA DE RESPOSTAS 5º Simposio de Ensino de Graduação ENCADEAMENTO, DISCRIMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO: UMA CADEIA COMPLEXA DE RESPOSTAS Autor(es) LIGIA EHMKE PASSARELLA Orientador(es) Magali Rodrigues Serrano 1. Introdução Este

Leia mais

Respostas de observação mantidas por estímulos compostos em pombos 1

Respostas de observação mantidas por estímulos compostos em pombos 1 ACTA COMPORTAMENTALIA Vol. 18, Núm. 1 pp. 9-33 Respostas de observação mantidas por estímulos compostos em pombos 1 (Observing responses maintained by compound stimuli in pigeons) Marcelo Frota Lobato

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DANIELA DE SOUZA CANOVAS. Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DANIELA DE SOUZA CANOVAS. Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DANIELA DE SOUZA CANOVAS Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência São Paulo 2013 DANIELA DE SOUZA CANOVAS Discriminações simples,

Leia mais

Pensamento e Comportamento controlado por Regras. Psicologia Comportamental. Definição de Auto regras. Definição de Regras

Pensamento e Comportamento controlado por Regras. Psicologia Comportamental. Definição de Auto regras. Definição de Regras Psicologia Comportamental Pensamento e Comportamento controlado por Regras Sugestão de discussão: Comportamento sob controle de regras na clínica comportamental Luciana Verneque Definição de Regras Comportamento

Leia mais

CAMILA DOMENICONI E JÚLIO C. DE ROSE EDSON M. HUZIWARA

CAMILA DOMENICONI E JÚLIO C. DE ROSE EDSON M. HUZIWARA REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2007, VOL. 3, N O. 1, 47-63 EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS EM PARTICIPANTES COM SÍNDROME DE DOWN: EFEITOS DA UTILIZAÇÃO

Leia mais

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies Psicologia: Teoria e Pesquisa Out-Dez 2010, Vol. 26 n. 4, pp. 729-737 Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1 Camila Graciella Santos Gomes André Augusto Borges Varella

Leia mais

SEMANA ABA FORA DA CAIXA DA AVALIAÇÃO À INTERVENÇÃO

SEMANA ABA FORA DA CAIXA DA AVALIAÇÃO À INTERVENÇÃO SEMANA ABA FORA DA CAIXA DA AVALIAÇÃO À INTERVENÇÃO Refere-se a uma abordagem sistemática, que tem como objetivo procurar, e organizar conhecimento sobre o mundo natural. CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO É a atividade

Leia mais

O Behaviorismo. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia

O Behaviorismo. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia O Behaviorismo Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia BEHAVIORISMO SKINNER Skinner nasceu em 1904, no estado da Pensilvânia, EUA. Graduou-se em Havard em Psicologia. Morreu

Leia mais

FORMANDO PROFESSORES PARA O ENSINO DE ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO ATÍPICO

FORMANDO PROFESSORES PARA O ENSINO DE ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO ATÍPICO Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Psicologia II Encontro de Análise do Comportamento - EAC FORMANDO PROFESSORES PARA O ENSINO DE ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO ATÍPICO Gleice Cordeiro

Leia mais

Conceitos Básicos utilizados. Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

Conceitos Básicos utilizados. Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva Conceitos Básicos utilizados na Terapia ABA Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva 1 Tentem responder... Por que nos comportamos? Por que vemos todos os dias

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE BACHAREL EM PSICOLOGIA FORMAÇÃO PSICÓLOGO

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE BACHAREL EM PSICOLOGIA FORMAÇÃO PSICÓLOGO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE BACHAREL EM PSICOLOGIA FORMAÇÃO PSICÓLOGO RELATÓRIO DO CONDICIONAMENTO OPERANTE REALIZADO COM O SOFTWARE: SNIFFY, O RATO VIRTUAL. Garanhuns - PE 2011 FRANCY LIMA RELATÓRIO

Leia mais

Equivalence Classes: Effects of the Redundant Element and the Order of Tests

Equivalence Classes: Effects of the Redundant Element and the Order of Tests Psicologia: Teoria e Pesquisa Vol. 33, pp. 1-11 e3326 doi: http://dx.doi.org/10.1590/0102.3772e3326 Ciências do Comportamento Classes de Equivalência: Efeitos do Elemento Redundante e da Ordem dos Testes

Leia mais

Grauben José Alves de Assis, Marcelo Q. Galvão Baptista Olívia Missae Kato, Danielle Grain Cardoso Universidade Federal do Pará.

Grauben José Alves de Assis, Marcelo Q. Galvão Baptista Olívia Missae Kato, Danielle Grain Cardoso Universidade Federal do Pará. Equivalência de estímulos após treino de pareamento consistente de estímulos com atraso do modelo 63 Estudos de Psicologia 2003, 8(1), 63-73 Grauben José Alves de Assis, Marcelo Q. Galvão Baptista Olívia

Leia mais

Comportamentalismo e Teoria da Aprendizagem Social. Psicologia da Educação II UAB Profa. Simone Paludo

Comportamentalismo e Teoria da Aprendizagem Social. Psicologia da Educação II UAB Profa. Simone Paludo Comportamentalismo e Teoria da Aprendizagem Social Psicologia da Educação II UAB Profa. Simone Paludo Comportamentalismo É possível modificar o indivíduo, condicionando seus comportamentos através de estímulos

Leia mais

Matching de Identidade com Estímulos Compostos e o Ensino de Notas Musicais 1,2

Matching de Identidade com Estímulos Compostos e o Ensino de Notas Musicais 1,2 acta comportamentalia Vol. 20, Núm. 3 pp. 287-298 Matching de Identidade com Estímulos Compostos e o Ensino de Notas Musicais 1,2 (Identity-matching with compound stimuli and musical notes learning) Amanda

Leia mais

CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER)

CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER) CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER) PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre Copyright, 2015 José Farinha, ESEC-UAlg APRENDIZAGEM HUMANA 1 Autores relevantes Burrhus

Leia mais

2 Estado da Arte. 2.1. Introdução

2 Estado da Arte. 2.1. Introdução 18 2 Estado da Arte 2.1. Introdução A revisão de literatura começa descrevendo algumas características de crianças com autismo. São apresentados alguns métodos para alfabetização e instrução de vocabulário

Leia mais

Somos todos produtos da nossa história comportamental

Somos todos produtos da nossa história comportamental Paulo Guerra Soares, Carlos Eduardo Costa Somos todos produtos da nossa história comportamental Paulo Guerra Soares Universidade Norte do Paraná; Núcleo Evoluir Carlos Eduardo Costa Universidade Estadual

Leia mais

Indução de controles por seleção e por rejeição em tarefas de emparelhamento com o modelo: Uma revisão metodológica 1

Indução de controles por seleção e por rejeição em tarefas de emparelhamento com o modelo: Uma revisão metodológica 1 acta comportamentalia Vol. 22, Núm. 2 pp. 227-242 Indução de controles por seleção e por rejeição em tarefas de emparelhamento com o modelo: Uma revisão metodológica 1 (Inducing select and reject controls

Leia mais

ENSINO DE FRAÇÕES POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS 1

ENSINO DE FRAÇÕES POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS 1 ENSINO DE FRAÇÕES POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS 1 Eduardo Oliveira Belinelli 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná- UTFPR edubelinelli@hotmail.com Tiago Ponciano Antunes 3 Universidade Tecnológica

Leia mais

PROGRAMA DE PESQUISA LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO COMPORTAMENTO COMPLEXO PROLER

PROGRAMA DE PESQUISA LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO COMPORTAMENTO COMPLEXO PROLER SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO PROGRAMA DE PESQUISA LABORATÓRIO DE ESTUDOS

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Victoria Boni Albertazzi

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Victoria Boni Albertazzi PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Victoria Boni Albertazzi UM PROCEDIMENTO PARA O ESTABELECIMENTO DE DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS COM O RESPONDER DO SUJEITO COMO ESTÍMULO MODELO MESTRADO

Leia mais

Controle de Estímulos e História Comportamental em Humanos

Controle de Estímulos e História Comportamental em Humanos disponível em www.scielo.br/prc Controle de Estímulos e História Comportamental em Humanos Stimuli Control and Behavioral History in Human Beings Paulo Guerra Soares a, b, c, Carlos Eduardo Costa, a, Carlos

Leia mais

EDSON MASSAYUKI HUZIWARA CONTROLES POR SELEÇÃO E REJEIÇÃO EM DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS EM HUMANOS E POMBOS

EDSON MASSAYUKI HUZIWARA CONTROLES POR SELEÇÃO E REJEIÇÃO EM DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS EM HUMANOS E POMBOS EDSON MASSAYUKI HUZIWARA CONTROLES POR SELEÇÃO E REJEIÇÃO EM DISCRIMINAÇÕES CONDICIONAIS EM HUMANOS E POMBOS SÃO PAULO 21 Universidade de São Paulo Instituto de Psicologia Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

Avaliação da topografia de controle de estímulos com o procedimento de. mancha redundante: efeito da ordem dos testes de formação de classes

Avaliação da topografia de controle de estímulos com o procedimento de. mancha redundante: efeito da ordem dos testes de formação de classes Universidade de Brasília IP Instituto de Psicologia Departamento de Processos Psicológicos Básicos (PPB) Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento Avaliação da topografia de controle de estímulos

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS MESTRADO EM PSICOLOGIA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS MESTRADO EM PSICOLOGIA 1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS MESTRADO EM PSICOLOGIA CONTROLE POR ESTÍMULOS SIMPLES E COMPLEXOS: EFEITOS DOS PROCEDIMENTOS DE DISCRIMINAÇÃO SIMPLES E DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL EM CRIANÇAS JOSÉ DA ROCHA

Leia mais

COLABORADOR(ES): AMANDA SOUSA FRANCISCO, ELOÁ DA SILVA BATISTA, GILCIENE MARCELINO DA SILVA, HELOÍZA LEMES DA SILVA

COLABORADOR(ES): AMANDA SOUSA FRANCISCO, ELOÁ DA SILVA BATISTA, GILCIENE MARCELINO DA SILVA, HELOÍZA LEMES DA SILVA TÍTULO: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO: APRENDIZAGEM SEM ERRO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ALVES FARIA AUTOR(ES): LETICIA MENDES DE OLIVEIRA

Leia mais

MARIA AMALIA PIE ABIB ANDERY PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO, BRAZIL

MARIA AMALIA PIE ABIB ANDERY PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO, BRAZIL REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2006, VOL.2, N O. 1, 37-52 DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL: DEFINIÇÕES, PROCEDIMENTOS E DADOS RECENTES CONDITIONAL DISCRIMINATION:

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Clarisse Zamith

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Clarisse Zamith PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Clarisse Zamith Efeitos de erros sobre o estabelecimento de relações condicionais e sobre a formação de classes de estímulos equivalentes Mestrado em

Leia mais

CANDIDO VINICIUS BOCAIUVA BARNSLEY PESSÔA E TEREZA MARIA DE AZEVEDO PIRES SÉRIO

CANDIDO VINICIUS BOCAIUVA BARNSLEY PESSÔA E TEREZA MARIA DE AZEVEDO PIRES SÉRIO REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2006, VOL. 2, N. 2, 143-153 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE OBSERVAÇÃO 1 ANALYSIS OF OBSERVING BEHAVIOR CANDIDO VINICIUS

Leia mais

31/05/2015. Utilizam conhecimentos advindos da Análise Experimental do Comportamento. Filosofia Behaviorista Radical de B. F.

31/05/2015. Utilizam conhecimentos advindos da Análise Experimental do Comportamento. Filosofia Behaviorista Radical de B. F. ROTEIRO MÓDULO ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Larissa Botelho Gaça Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental/Neuropsicóloga Mestre e doutoranda em Ciências - UNIFESP Condicionamento Clássico Condicionamento Operante

Leia mais

Procedimento go/no-go com estímulos compostos e a emergência de duas classes de equivalência com três estímulos*

Procedimento go/no-go com estímulos compostos e a emergência de duas classes de equivalência com três estímulos* ACTA COMPORTAMENTALIA Vol.17, Núm.2 pp, 191-210 Procedimento go/no-go com estímulos compostos e a emergência de duas classes de equivalência com três estímulos* (Go/no-go procedure with compound stimuli

Leia mais

Tendências teóricas da psicologia. Psicologia da Educação I

Tendências teóricas da psicologia. Psicologia da Educação I Tendências teóricas da psicologia Psicologia da Educação I behaviorismo Significa comportamento Nasceu com John Watson 1913 (previsão e controle) Estudo do comportamento e sua relação que este mantém como

Leia mais

Avaliação funcional como 10 ferramenta norteadora da prática clínica

Avaliação funcional como 10 ferramenta norteadora da prática clínica Avaliação funcional como 10 ferramenta norteadora da prática clínica Jan Luiz Leonardi Nicodemos Batista Borges Fernando Albregard Cassas ASSUNTOS DO CAPÍTULO > Definição de avaliação funcional. > Objetivos

Leia mais

Estímulos Discriminativos. Psicologia Comportamental. Discriminação vem da história. Controle de Estímulos

Estímulos Discriminativos. Psicologia Comportamental. Discriminação vem da história. Controle de Estímulos Psicologia Comportamental MSc. lucianaverneque@gmail.com UnB UNIP IBAC Estímulos Discriminativos Aparência Humor Status Fisiológicos Físicos Históricos Propensão a ação Quadros Carros Músicas Ambiente

Leia mais

CLASSES DE EQUIVALÊNCIA E CLASSES FUNCIONAIS VIA PROCEDIMENTO GO/NO-GO COM ESTÍMULOS COMPOSTOS*

CLASSES DE EQUIVALÊNCIA E CLASSES FUNCIONAIS VIA PROCEDIMENTO GO/NO-GO COM ESTÍMULOS COMPOSTOS* REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2014, Vol. 10, N o.1, 20-32. CLASSES DE EQUIVALÊNCIA E CLASSES FUNCIONAIS VIA PROCEDIMENTO GO/NO-GO COM ESTÍMULOS

Leia mais

Controle de Estímulos: Discriminação e Generalização

Controle de Estímulos: Discriminação e Generalização Controle de Estímulos: Discriminação e Generalização Controle Controle: senso comum; Controle = mudar frequência ou probabilidade de uma ou mais ações (Baum, 1994/1998, p. 109); O verbo controlar é intercambiável

Leia mais

Classes funcionais e de equivalência em crianças diagnosticadas com autismo

Classes funcionais e de equivalência em crianças diagnosticadas com autismo ISSN 1982-3541 Volume XIX no 1, 18-30 Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva Classes funcionais e de equivalência em crianças diagnosticadas com autismo Functional and equivalence classes

Leia mais

Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn. 2006, Vol. VIII, nº 2,

Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn. 2006, Vol. VIII, nº 2, ¹ Este artigo é parte do trabalho de dissertação de mestrado realizado pela primeira autora sob orientação da segunda, no Programa de Estudos pós-graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento

Leia mais

Leitura recombinativa após procedimentos de fading in de sílabas das palavras de ensino em pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo

Leitura recombinativa após procedimentos de fading in de sílabas das palavras de ensino em pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo ACTA COMPORTAMENTALIA Vol. 19, Núm. 2 pp. 183-203 Leitura recombinativa após procedimentos de fading in de sílabas das palavras de ensino em pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo Recombinative

Leia mais

Behaviorismo. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

Behaviorismo. Prof. Daniel Abud Seabra Matos Behaviorismo Prof. Daniel Abud Seabra Matos Algumas influências antecedentes Filosofia Empirismo todo conhecimento é derivado de uma única fonte: a experiência. Não existem idéias inatas. Psicologia Animal

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA. TREINO DISCRIMINATIVO COM APARELHOS AUTOMÁTICOS EM ABELHAS (Melipona quadrifasciata)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA. TREINO DISCRIMINATIVO COM APARELHOS AUTOMÁTICOS EM ABELHAS (Melipona quadrifasciata) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA TREINO DISCRIMINATIVO COM APARELHOS AUTOMÁTICOS EM ABELHAS (Melipona quadrifasciata) ANTONIO MAURICIO MORENO Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia,

Leia mais

quanto ao comportamento aprendido x herdado quanto às teorias de aprendizagem quanto ao determinismo

quanto ao comportamento aprendido x herdado quanto às teorias de aprendizagem quanto ao determinismo quanto ao comportamento aprendido x herdado: Skinner nunca se dedicou a traçar esses limites; achava que esta natureza de informação poderia ajudar muito pouco à AEC, sobretudo porque o comportamento herdado

Leia mais

UM PANORAMA DE ESTUDOS NACIONAIS SOBRE A AQUISIÇÃO DE NOMEAÇÃO EM PROCEDIMENTOS COM EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS E USUÁRIOS DE IMPLANTE COCLEAR

UM PANORAMA DE ESTUDOS NACIONAIS SOBRE A AQUISIÇÃO DE NOMEAÇÃO EM PROCEDIMENTOS COM EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS E USUÁRIOS DE IMPLANTE COCLEAR REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2014, Vol. 10, N o.1, 84-96. UM PANORAMA DE ESTUDOS NACIONAIS SOBRE A AQUISIÇÃO DE NOMEAÇÃO EM PROCEDIMENTOS COM

Leia mais

Mudanças no treino discriminativo de pseudopalavras e. seus efeitos sobre a observação dos estímulos e o controle. pelas letras

Mudanças no treino discriminativo de pseudopalavras e. seus efeitos sobre a observação dos estímulos e o controle. pelas letras Universidade De Brasília Instituto De Psicologia Departamento De Processos Psicológicos Básicos Pós-Graduação Em Ciências Do Comportamento Área De Concentração: Análise Do Comportamento Mudanças no treino

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN TOPOGRAFIAS DE CONTROLE DE ESTÍMULOS NA APRENDIZAGEM DA TAREFA DE DISCRIMINAÇÃO SIMPLES POR UM BEBÊ DE 17 MESES COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO Naiara Minto de Sousa Universidade Federal de São Carlos RESUMO

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO i PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Uma comparação entre procedimentos de estabelecimento de controle

Leia mais

Romariz da Silva Barros 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Romariz da Silva Barros 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Revista Brasileira de Análise do Comportamento / Brazilian Journal of Behavior Analysis, 2010, Vol. 6, Nº 1, 55-66 USO DO PROCEDIMENTO DE MÁSCARA PARA VERIFICAR RELAÇÕES DE CONTROLE DE ESTÍMULOS EM MACACOS-PREGO

Leia mais

Isabella Cazuza Callou IDENTIFICAÇÃO DE CONTROLE RESTRITO DE ESTÍMULOS E AUTISMO: AVALIAÇÃO EM TAREFAS DE MATCHING TO SAMPLE COM ESTÍMULOS VISUAIS

Isabella Cazuza Callou IDENTIFICAÇÃO DE CONTROLE RESTRITO DE ESTÍMULOS E AUTISMO: AVALIAÇÃO EM TAREFAS DE MATCHING TO SAMPLE COM ESTÍMULOS VISUAIS 0 Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento Isabella Cazuza Callou IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Efeitos de histórias recente e remota sobre o desempenho em esquemas de intervalo fixo 1

Efeitos de histórias recente e remota sobre o desempenho em esquemas de intervalo fixo 1 ACTA COMPORTAMENTALIA Vol. 26, Núm. 2 pp. 185-198 Efeitos de histórias recente e remota sobre o desempenho em esquemas de intervalo fixo 1 (Recent and remote history effects on fixed-interval schedule

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO: SNIFFY, O RATO VIRTUAL: EXPERIMENTOS EM SALA DE AULA

PROJETO DE EXTENSÃO: SNIFFY, O RATO VIRTUAL: EXPERIMENTOS EM SALA DE AULA Francy L. C. Lima (Desenvolvimento) Pedro N. L. Terceiro (Colaboração) METODOLOGIA Desenvolvido na Universidade de Pernambuco campus Garanhuns. Estudamos os principais conceitos da Psicologia Experimental;

Leia mais

O modelo da equivalência de estímulos na forma de jogos educativos para o ensino leitura e escrita em contexto coletivo

O modelo da equivalência de estímulos na forma de jogos educativos para o ensino leitura e escrita em contexto coletivo O modelo da equivalência de estímulos na forma de jogos educativos para o ensino leitura e escrita em contexto coletivo Verônica Bender Haydu 16 Universidade Estadual de Londrina A história de fracasso

Leia mais

Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I.

Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I. Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I. Domínio Específico ( x ) Domínio Conexo ( ) Natureza: Específica da Área

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 19/10/2014 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.

Leia mais

II Encontro de Análise do Comportamento da UNIVASP Petrolina, 4 de junho de 2011

II Encontro de Análise do Comportamento da UNIVASP Petrolina, 4 de junho de 2011 II Encontro de Análise do Comportamento da UNIVASP Petrolina, de junho de 2011 Aplicações a análise do comportamento verbal ao ensino de comportamento simbólico Deisy G. de Souza 1 Tópicos Operantes discriminados

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA ITITUTO DE PSICOLOGIA APRENDIZAGEM DE COMPORTAMENTO CONCEITUAL: INFLUÊNCIA DO TIPO DE VARIAÇÃO DOS ESTÍMULOS POSITIVOS E NEGATIVOS Raquel Maria de Melo Orientadora: Dra. Elenice

Leia mais

Quando o mundo interage com o que é dito sobre o mundo: o comportamento governado por regras

Quando o mundo interage com o que é dito sobre o mundo: o comportamento governado por regras Quando o mundo interage com o que é dito sobre o mundo: o comportamento governado por regras Carlos Eduardo Costa Universidade Estadual de Londrina Carlos Renato Xavier Cançado Universidade de Brasília

Leia mais

Fundamentos Metodológicos da Pesquisa em Análise Experimental do Comportamento

Fundamentos Metodológicos da Pesquisa em Análise Experimental do Comportamento Fundamentos Metodológicos da Pesquisa em Análise Experimental do Comportamento Methodological Principles of Research in Experimental Analysis of Behavior Saulo Missiaggia Velasco I Miriam Garcia-Mijares

Leia mais

THIAGO DIAS COSTA, ROMARIZ DA SILVA BARROS E OLAVO DE FARIA GALVÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, BRASIL

THIAGO DIAS COSTA, ROMARIZ DA SILVA BARROS E OLAVO DE FARIA GALVÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, BRASIL REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2007, VOL. 3, N O. 1, 65-77 AQUISIÇÃO DE REPERTÓRIO DISCRIMINATIVO AUDITIVO EM ESQUEMA MÚLTIPLO: EXPLORANDO PROCEDIMENTO

Leia mais

APRENDIZAGEM POR EXCLUSÃO: ANÁLISE DE UM PROCEDIMENTO DE ENSINO EM CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM AUTISMO

APRENDIZAGEM POR EXCLUSÃO: ANÁLISE DE UM PROCEDIMENTO DE ENSINO EM CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM AUTISMO Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento APRENDIZAGEM POR EXCLUSÃO: ANÁLISE DE UM

Leia mais

OS EFEITOS DA APLICAÇÃO DA ATENÇÃO POSITIVA EM CLASSES ESPECIAIS

OS EFEITOS DA APLICAÇÃO DA ATENÇÃO POSITIVA EM CLASSES ESPECIAIS OS EFEITOS DA APLICAÇÃO DA ATENÇÃO POSITIVA EM CLASSES ESPECIAIS Luci PASTOR MANZOLI 1 Quando a criança entra na escola, seu progresso depende não somente da aprendizagem escolar, mas também do comportamento

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E PSICOLOGIA EDUCACIONAL E ESCOLAR: DE QUAL BEHAVIORISMO FALAMOS? Natália Pascon Cognetti* (Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá,

Leia mais

Condicionamento operante II

Condicionamento operante II Condicionamento operante II Profa. Luciane Piccolo Disciplina Psicologia Experimental I 2011/1 Prof. Ana Raquel Karkow Controle aversivo Evitar andar acima da velocidade permitida para não ser multado

Leia mais

Ciência do Comportamento e Aprendizado Através de Jogos Eletrônicos

Ciência do Comportamento e Aprendizado Através de Jogos Eletrônicos Ciência do Comportamento e Aprendizado Através de Jogos Eletrônicos Rodrigo Diniz Pinto Lívia Freire Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais Habilidades desenvolvidas pelos usuários de Jogos Eletrônicos:

Leia mais

DISCIPLINA: RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura

DISCIPLINA: RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura DISCIPLINA: RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura O termo behaviorismo foi inaugurado por John B. Watson, publicado em artigo em 1913, que apresentava o título: "A psicologia

Leia mais

Objeto de estudo da Psicologia (Tourinho, 2006) Pessoa Mundo Relação funcional Método ideal de investigação: experimento Multideterminação 31/08/2010

Objeto de estudo da Psicologia (Tourinho, 2006) Pessoa Mundo Relação funcional Método ideal de investigação: experimento Multideterminação 31/08/2010 Universidade Federal do Vale do São Francisco Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Estudando Experimentalmente Práticas Culturais,

Leia mais

Escola Experimental de Primatas: Análise da coerência entre pressupostos e práticas empíricas 1.

Escola Experimental de Primatas: Análise da coerência entre pressupostos e práticas empíricas 1. ISSN 1982-3541 2013, Vol. XV, nº 3, 72-87 Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva Escola Experimental de Primatas: Análise da coerência entre pressupostos e práticas empíricas 1. Experimental

Leia mais

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS Thammis Leal Santana dos Santos 03 de Abril de 2016 Resumo: O presente trabalho busca evidenciar os determinantes biológicos, psíquicos

Leia mais

MPS Fev a Jun/2011

MPS Fev a Jun/2011 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRO-REITORIA de PÓS-GRADUAÇÃO e PESQUISA PROGRAMA de PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU em PSICOLOGIA Disciplina Temas de Pesquisa em Processos Clínicos: Avaliação de

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE RELAÇÕES ENTRE ELEMENTOS DA LINGUAGEM ALGÉBRICA POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS

ENSINO E APRENDIZAGEM DE RELAÇÕES ENTRE ELEMENTOS DA LINGUAGEM ALGÉBRICA POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS ENSINO E APRENDIZAGEM DE RELAÇÕES ENTRE ELEMENTOS DA LINGUAGEM ALGÉBRICA POR MEIO DA EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS Jader Otavio Dalto Verônica Bender Haydu jader.dalto@ufms.br haydu@uel.br Universidade Federal

Leia mais

Controle Restrito de Estímulos em Participantes com Síndrome de Down e Crianças com Desenvolvimento Típico

Controle Restrito de Estímulos em Participantes com Síndrome de Down e Crianças com Desenvolvimento Típico Interação em Psicologia, 2009, 13(1), p. 91-101 91 Controle Restrito de Estímulos em Participantes com Síndrome de Down e Crianças com Desenvolvimento Típico Camila Domeniconi Aline Roberta Aceituno da

Leia mais

Ensino Sem Erro e Aprendizagem de Discriminação

Ensino Sem Erro e Aprendizagem de Discriminação ISSN 1413-389X Trends in Psychology / Temas em Psicologia 2014, Vol. 22, nº 1, 207-222 DOI: 10.9788/TP2014.1-16 Ensino Sem Erro e Aprendizagem de Discriminação Raquel Maria de Melo 1 Departamento de Processos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SAMIRA DE TOLEDO WEGBECHER Controle seletivo do estímulo em uma tarefa

Leia mais