INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL EM MATERNIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL EM MATERNIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 Tereza Setsuko Toma INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL EM MATERNIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Dissertação apresentada à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Departamento de Nutrição, para obtenção do título de mestre. Orientador: Prof. Dr. Carlos Augusto Monteiro São Paulo, 1998

2 Dedico este trabalho a Luli, Lavico, Trajano e Nê.

3 AGRADECIMENTOS A Carlos Augusto Monteiro, pela orientação, pelo entusiasmo e, principalmente, pela paciência. A Marina Ferreira Rea, com quem iniciei o trabalho em aleitamento materno, pelo constante apoio e amizade. A Jayme Murahovschi, pelas críticas pertinentes feitas ao projeto em seu início. A Nilza Nunes da Silva, pela orientação e ajuda na definição da amostra. A Adriana, Regina e Renata pela persistência e seriedade com que agendaram e realizaram as entrevistas. Aos amigos e colegas de trabalho Siomara, Edu, Teca e M. Cecília, por terem assumido grande parte das demandas de outros projetos em andamento. A Sonia Venâncio pelo apoio moral e sugestões. Ao Nelson pela editoração eletrônica das figuras, à Sara pela ajuda na organização dos anexos e ao Targino pela encadernação da versão anterior. A Carmem Arias, bibliotecária do Instituto de Saúde, pelo apoio na busca e na organização das referências bibliográficas. Aos profissionais das maternidades estudadas, pela atenção dispensada às entrevistadoras. À FAPESP, cujo apoio financeiro ao projeto Mãe Canguru (processo 93/2217-1) possibilitou a coleta de dados desta tese.

4 RESUMO As rotinas dos serviços e a atuação dos trabalhadores de saúde são considerados importantes fatores para a diminuição da prática do aleitamento materno. Por isso, a OMS e o UNICEF lançaram em 1992 a IHAC-Iniciativa Hospital Amigo da Criança, que estabelece os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação. No Brasil, até o momento, 94 hospitais foram credenciados como Amigos da Criança, somente 4 deles no Estado de São Paulo. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar as práticas de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em hospitais públicos e privados do município de São Paulo, tendo como referência os Dez Passos. Foram analisadas as práticas de alimentação infantil de todos os hospitais públicos e cerca de um terço dos privados, respectivamente 26 e 19 hospitais. Estima-se que no município de São Paulo, 63.8% dos hospitais cumpram de 1 a 3 dos Dez Passos, apenas 2.4% de 7 a 9 passos e 33.8% não cumpram nenhum dos passos. Considerando os benefícios dos Dez Passos para a humanização da assistência ao recém-nascido, contribuindo para o sucesso da amamentação e as experiências bem sucedidas nacionais e internacionais, sugerimos: criar um grupo de trabalho para implementar a IHAC no Estado de São Paulo, sensibilizar os dirigentes das maternidades, atualizar conhecimentos em aleitamento materno e capacitar os profissionais de saúde no manejo clínico da lactação.

5 SUMMARY Health facilities providing maternity services and the practices of health workers have been considered important determinants for the decline of breastfeeding. Therefore, WHO and UNICEF, in 1992, launched the Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI), which establishes the Ten Steps to Successful Breastfeeding. In Brazil, 94 hospitals were awarded as Baby-Friendly status so far, only 4 in São Paulo State. The objective of this study was to assess and compare practices of protection, promotion and support to breastfeeding in public and private hospitals of São Paulo city. Practices related to infant feeding were assessed in all public maternity hospitals (26) and about one third of private hospitals (19). In São Paulo city, it is estimated that 63.8% of hospitals accomplish 1 to 3 of the Ten Steps, only 2.4% 7 to 9 steps and no steps is practiced by 33.8%. Considering the benefits of the Ten Steps to humanization of the neonate care, improving breastfeeding and the successful national and international experiences, we suggest to appoint a working group to implement the BFHI in São Paulo State, to sensitize health facility administrators. All health care staff should be trained on knowledge and skills on lactation management.

6 ÍNDICE RESUMO.... página...v SUMMARY......vi 1.INTRODUÇÃO Benefícios do aleitamento materno na infância Benefícios do aleitamento materno para o recém-nascido prematuro O papel dos hospitais para o sucesso do aleitamento materno A Iniciativa Hospital Amigo da Criança Os Dez Passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança As práticas de alimentação para o recém-nascido pré-termo A Iniciativa Hospital Amigo da Criança no Brasil OBJETIVOS METODOLOGIA Fonte de dados para a seleção dos hospitais Definição da amostra Coleta dos dados Banco de dados Análise dos dados RESULTADOS Caracterização dos hospitais estudados Práticas de alimentação para os recém-nascidos Estimativa da incorporação dos Dez Passos no município DISCUSSÃO Considerações metodológicas A implementação dos Dez Passos em hospitais do município de São Paulo A experiência de outros países na implementação da IHAC A implementação da Iniciativa no Brasil CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

7 7 LISTA DE TABELAS página Tabela 1. Serviços disponíveis para atendimento ao binômio mãe-filho segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 2. Cumprimento do Passo 1 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 3. Cumprimento do Passo 2 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 4. Cumprimento do Passo 3 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 5. Cumprimento do Passo 4 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 6. Cumprimento do Passo 5 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 7. Cumprimento do Passo 6 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 8. Cumprimento do Passo 7 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 9. Cumprimento do Passo 8 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 10. Cumprimento do Passo 9 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 11. Cumprimento do Passo 10 da IHAC segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 12. Proporção de cumprimento de cada um dos Dez Passos segundo tipo de hospital. MSP, 1996/ Tabela 13. Número de passos cumpridos segundo tipo de hospital. MSP, 1996/

8 1. INTRODUÇÃO 1.1. Benefícios do aleitamento materno na infância O leite materno é reconhecido como a melhor fonte de nutrição para os lactentes. Além dos benefícios nutricionais, muitos outros têm sido atribuídos à amamentação e incluem proteção contra diversas doenças agudas e crônicas e melhor desenvolvimento psicológico (AKRÉ, 1989; CUNNINGHAM e col., 1991; HEINIG & DEWEY, 1996; GIUGLIANI, 1994). A proteção contra infecções, conhecida pelos cientistas há muito tempo, explicava-se pelo fato de que o leite materno sendo transferido diretamente para a criança ficava livre de contaminações. Embora isto continue válido, nos últimos anos inúmeros estudos sobre os componentes do leite humano mostram que a explicação é muito mais complexa do que se podia imaginar. O leite materno transfere para a criança uma quantidade impressionante de elementos como anticorpos, outras proteínas e células imunológicas, cujas ações vão desde impedir a fixação de microorganismos na mucosa intestinal, interferir na disponibilidade de nutrientes para o crescimento bacteriano até o ataque e destruição de vários agentes infecciosos. Particularmente importante no início da vida é a função exercida pela IgA secretora, presente em

9 9 grande quantidade no colostro. A característica de sua estrutura molecular impede que ela seja degradada pelas enzimas digestivas. É surpreendente que os anticorpos transferidos através do leite materno, de alguma maneira, reconheçam as bactérias benéficas ao organismo da criança, como o Lactobacillus bifidus e não os ataquem. (NEWMAN, 1995). Se na década de 70, a preocupação em realizar esforços para preservar a amamentação era voltada para os países em desenvolvimento, estudos realizados na década de 90 mostram sua relevância também para os países desenvolvidos. A elaboração de uma definição mais precisa de amamentação exclusiva permitiu que os estudos demonstrassem as vantagens do aleitamento materno também para as crianças de países industrializados (FORD & LABBOK, 1993). A proteção conferida pelo aleitamento materno é particularmente evidente nas doenças diarréicas. Em estudo de casos e controles realizado em Pelotas, RS, crianças menores de um ano que não estavam sendo amamentadas apresentaram probabilidade 14.2 vezes maior de morrer por diarréia do que as amamentadas (VICTORA e col., 1987). As infecções respiratórias agudas, uma das principais causas de morbi-mortalidade infantil em nosso meio, também podem ser prevenidas pelo aleitamento materno. Crianças não amamentadas

10 10 apresentaram um risco de morte por infecção respiratória aguda 3.6 vezes maior do que crianças amamentadas (VICTORA e col., 1987). Levando em conta estes riscos relativos e o comportamento da amamentação no município de São Paulo entre 1981 e 1987, estimou-se que o aleitamento materno foi responsável pela redução nas taxas de mortalidade infantil por diarréia em 32%, e por doença respiratória em 22 % (MONTEIRO e col., 1990). No Arizona, EUA, crianças amamentadas exclusivamente por 4 meses apresentaram metade dos episódios de otite média aguda do que as não amamentadas. A proporção de otite média recurrente foi a metade em crianças amamentadas exclusivamente por 6 meses ou mais quando comparada com crianças amamentadas por menos de 4 meses (DUNCAN e col., 1993). Estudo de crianças internadas por infecção urinária, realizado na Itália, observou que a doença era 5 vezes mais provável nas crianças alimentadas exclusivamente com mamadeira (PISACANE e col., 1992). A amamentação protege as crianças até mesmo contra o botulismo, que tende a ser mais grave e a atingir crianças mais jovens quando estas não são amamentadas (ARNON e col., 1982).

11 11 A relação entre alimentação infantil artificial e doenças nãoinfecciosas tem despertado crescente interesse de pesquisadores em todo o mundo. Um grupo de trabalho sobre a associação entre práticas da alimentação infantil e DMID-Diabetes Mellitus Insulino-Dependente (DRASH e col., 1994), recomenda o aleitamento materno como fonte primária de nutrição no primeiro ano de vida. A exposição a uma proteína presente no leite de vaca parece funcionar como gatilho para uma resposta imune que resulta na DMID (KARJALAINEN e col., 1992). Estudo de casos e controles realizado em São Paulo indica a ausência de amamentação exclusiva, especialmente durante a primeira semana de vida, como fator de risco para DMID (GIMENO, 1996). O aleitamento materno parece proteger também contra o desenvolvimento de linfoma na infância. Crianças amamentadas por menos de 6 meses apresentaram 6-9 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença antes dos 15 anos de idade quando comparadas com aquelas amamentadas por período mais prolongado (DAVIS e col., 1988). A amamentação retarda a exposição das crianças a alérgenos, além de promover uma maturação da barreira mucosa intestinal e inibição de infecções, fatores que podem conferir proteção a longo prazo contra a sensibilização alérgica. Em um recente estudo de seguimento de crianças do nascimento até 17 anos de idade, a

12 12 amamentação mostrou ser profilática para eczema atópico, alergia alimentar e respiratória, durante a infância e adolescência (SAARINEN & KAJOSAARI, 1995). A amamentação exclusiva mostrou ser protetora para a Síndrome de Morte Súbita na Infância (FORD e col., 1993). É possível que este efeito protetor esteja relacionado aos componentes imunológicos do leite humano, aos períodos mais curtos de sono ininterrupto entre crianças amamentadas e também à menor exposição a agentes que causam anafilaxia (BERNSHAW, 1991) Benefícios do aleitamento materno para o recém-nascido prematuro A adequação e os benefícios do leite humano para as crianças prematuras e de baixo peso ao nascer também têm sido objeto de vários estudos. Além das já citadas, o leite humano oferece vantagens adicionais aos recém-nascidos prematuros. As peculiaridades funcionais do prematuro dificultaram, por muitos anos, um consenso entre os especialistas quanto a recomendar o uso do leite humano para estes recém-nascidos. Até o final do século passado os bebês nascidos prematuramente eram considerados muito fracos e suas mortes eram vistas como inevitáveis. Nesta época, quando surge o interesse em salvá-los, as

13 13 principais medidas adotadas relacionavam-se à manutenção da temperatura corpórea e alimentação adequada. O leite materno era considerado o alimento de escolha. A pediatria se estabelece na segunda metade deste século e a ocorrência de número cada vez maior de partos hospitalares abre a possibilidade aos médicos de ampliar suas experiências sobre o cuidado ao recém-nascido. A introdução e o aperfeiçoamento da incubadora, a disponibilidade de antimicrobianos e o uso rotineiro de vitamina K fazem com que, cada vez mais, a atenção se volte para os recém-nascidos prematuros (CONE, 1985). Durante as décadas de 40 a 60 é grande a controvérsia com relação ao uso de leite humano ou fórmula infantil para os prematuros. Nos Estados Unidos, os médicos passam a defender o uso do leite artificial devido ao maior ganho de peso que ele proporciona e estes bebês. Entretanto, logo se inicia uma preocupação entre os cientistas com a repercussão desta prática devido à limitada função renal do prematuro (CONE, 1985). Na década de 70 é enorme o interesse em se conhecer melhor as necessidades nutricionais de bebês de várias idades gestacionais. Ao mesmo tempo em que as indústrias passam a desenvolver novas fórmulas levando em consideração os problemas especiais apresentados pelos recém-nascidos prematuros, o papel do leite materno na nutrição destes bebês passa a receber atenção especial (CONE, 1985).

14 14 No início dos anos 80, os estudos começam a mostrar que o leite de mães de prematuros, especialmente durante as primeiras duas semanas depois do parto, contém mais calorias, maiores concentrações de gordura, proteína e sódio e menor concentração de lactose, cálcio e fósforo do que o leite de mães de recémnascidos a termo, além de maior concentração de IgA secretória (GROSS e col., 1981; GOLDMAN e col., 1982; LEMONS e col., 1982; BARROS e col., 1984). A partir destes estudos, inicia-se um consenso quanto a recomendar o uso do leite da própria mãe para alimentar bebês de baixo peso ao nascer nas primeiras semanas de lactação (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 1985). Por outro lado, apesar da especificidade do leite produzido pela mãe do prematuro, os recém-nascidos de muito baixo peso frequentemente demoram para começar a mamar diretamente no peito. E, para a maioria dos investigadores, o leite humano, particularmente leite maduro coletado depois de 30 dias de lactação, oferecia quantidades inadequadas de proteína, cálcio, fósforo e, possivelmente de outros nutrientes, para um bebê de muito baixo peso ao nascer. Clinicamente, as deficiências de cálcio e fósforo manifestavam-se como osteopenia ou raquitismo da prematuridade (PEREIRA & PALOMBINI, 1984).

15 15 A natureza parece não estar adaptada para proporcionar a solução perfeita através do leite materno aos prematuros, ao contrário do que acontece com o recém-nascido de termo. Entretanto, os fatores nãonutricionais presentes no leite humano, tais como aqueles que proporcionam imunidade e estimulam o desenvolvimento e a função do sistema gastro-intestinal, para alguns cientistas, justificavam a continuidade de estudos sobre a adequação do leite pré-termo para o recém-nascido prematuro (ANDERSON, 1984). Os cientistas passam então a recomendar a suplementação do leite humano com cálcio e fósforo, como forma de prevenir ou melhorar sintomas do raquitismo da prematuridade. Com o objetivo de aumentar o conteúdo energético, protéico e de minerais do leite humano ordenhado, são desenvolvidos os "fortificadores" do leite humano (SCHANLER, 1992; ITABASHI e col., 1992). Nas duas últimas décadas, aumentou muito a compreensão sobre a nutrição do recém-nascido prematuro. Tornou-se claro que o manejo nutricional apropriado destes bebês tem um importante papel na sua sobrevivência imediata e no seu subsequente crescimento e desenvolvimento. O leite humano e suas inigualáveis propriedades tornaram-se amplamente conhecidos e as fórmulas infantis foram modificadas buscando aproximar-se das necessidades especiais dos prematuros. Embora fosse crescente a preocupação em assegurar o leite humano na alimentação de prematuros, persistia um certo ceticismo

16 16 sobre seu real valor nos países desenvolvidos. Grande contribuição é dada por estudos epidemiológicos planejados para avaliar o impacto da alimentação oferecida aos prematuros sobre suas condições de saúde e desenvolvimento. De grande relevância, são os estudos britânicos, em que se evidencia que recém-nascidos prematuros alimentados com fórmula apresentam probabilidade 6 vezes maior de desenvolver enterocolite necrotisante quando comparados a bebês amamentados (LUCAS & COLE, 1990) e que bebês prematuros alimentados com leite da própria mãe teriam uma vantagem de 8.3 pontos no quociente de inteligência medido aos anos de idade (LUCAS e col., 1992). Este último estudo sugere que diferenças qualitativas entre leite humano e fórmula, tais como a especificidade no conteúdo de ácidos graxos, possam explicar as vantagens no desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. Considera-se que somente o leite materno contém quantidades adequadas de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, necessários ao desenvolvimento normal do cérebro e da retina (UAUY e col., 1990; UAUY & HOFFMAN, 1991; UAUY & DE ANDRACA, 1995). Estudo realizado nos Estados Unidos demonstrou que tanto recém-nascidos a termo quanto pré-termos amamentados apresentam melhor acuidade visual se comparados àqueles alimentados artificialmente (BIRCH e col., 1993). Os resultados destes estudos, levam os pesquisadores a questionar os atuais padrões de avaliação do crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. Passam a defender o

17 17 estabelecimento de metas mais apropriadas, que incluam não só o crescimento compensatório ( catch up growth ), mas que levem em consideração os benefícios do uso do leite humano para a prevenção da morbidade relacionada à alimentação e a otimização dos resultados a longo prazo relacionados ao desenvolvimento do sistema neural (GROSS & SLAGLE, 1993, WILLIAMS, 1993). Por outro lado, do ponto de vista dos nutrólogos, as fórmulas para pré-termo atualmente disponíveis no mercado não representam um substituto à altura do leite humano enriquecido. Elas contém muitos componentes em excesso que acarretam sobrecarga metabólica, enquanto outros substratos essenciais estão ausentes ou em quantidades insuficientes podendo levar a distúrbios metabólicos (HEINE, 1992) O papel dos hospitais para o sucesso do aleitamento materno Muitos são os fatores que afetam o modo como as mulheres alimentam seus filhos e o tempo durante o qual os amamentam. Estes fatores têm sido extensamente estudados e incluem: 1. o meio em que vivem estas mulheres, se na área rural ou urbana; 2. a

18 18 situação econômica das famílias; 3. a educação das mães; 4. a inserção das mulheres no mercado de trabalho; 5. as barreiras impostas pelos serviços de saúde e 6. as pressões comerciais a que as mães estão submetidas (POPKIN e col., 1983; FORMAN, 1984; HUFFMAN, 1984; SIMOUPOLOS & GRAVE, 1984; MONTEIRO e col., 1988; LEÃO e col, 1989; KOKTURK & ZETTERSTRÖN, 1989; REA, 1990; WILMOTH & ELDER, 1995). Orientações e condutas equivocadas dos serviços de saúde sobre alimentação infantil são consideradas hoje um importante fator para a erosão do aleitamento materno. Análise comparativa das taxas de aleitamento materno entre nove países da América Latina mostrou que quanto maior o número de partos ocorridos em modernos serviços de saúde, menor é a duração da amamentação (PÉREZ- ESCAMILLA, 1993). "Com a introdução de tecnologias modernas e a adoção de novos estilos de vida, houve em muitas sociedades uma redução notável na importância atribuída a esta prática tradicional. Mesmo involuntariamente, os serviços de saúde frequentemente contribuiram para o declínio da amamentação, seja por não apoiarem e estimularem mães a amamentar, seja por introduzirem rotinas e procedimentos que interferem com o início e o estabelecimento normais do aleitamento. Exemplos comuns deste último caso são a separação de mães e seus filhos ao nascimento, a administração de água glicosada em mamadeiras às crianças antes

19 19 de se iniciar a lactação, e o estímulo rotineiro do uso de substitutos do leite materno. Frequentemente, a formação dos profissionais de saúde orientou-os mais para a alimentação com mamadeira, uma tecnologia moderna que pode ser ensinada e supervisionada, do que para preparar mães com vistas a um bom aleitamento, que podem considerar antiquado e que já não merece atenção particular. Não é surpreendente que os profissionais de saúde ignorem o impacto negativo que rotinas e procedimentos hospitalares aceitos (muitas vezes estabelecidos com base em eficiência, limitações de recursos, ou por razões supostamente científicas) possam ter sobre o êxito para o início e o estabelecimento do aleitamento materno." (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1989) Com base nesta premissa, em 1989, a Organização Mundial de Saúde/OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância/UNICEF lançaram uma declaração conjunta dirigida às autoridades nacionais competentes - os que estabelecem as políticas de saúde e nutrição, os administradores de serviços de saúde e profissionais ligados a hospitais, assim como grupos de apoio na comunidade. Esta declaração, publicada no Brasil como Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel especial dos serviços maternoinfantis, estabelece as práticas apropriadas a serem adotadas pelos serviços de saúde. Em 1990, formuladores de políticas de saúde, agências de cooperação e das Nações Unidas reunidos em Florença, Itália,

20 20 aclamaram por consenso a Declaração de Innocenti. Representantes do Brasil estiveram presentes e assinaram este compromisso (WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO, 1991). A Declaração de Innocenti recomenda aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até 4-6 meses de vida e, após a introdução de alimentos complementares, a continuidade da amamentação até 2 anos ou mais. Estabelece como meta que todos os países, até o ano de 1995, tivessem: 1.nomeado um coordenador nacional de aleitamento materno com autoridade apropriada e estabelecido um comitê nacional multisetorial integrado por representantes de órgãos do governo, organizações não-governamentais e associações de profissionais de saúde; 2.garantido que todas as instituições que dispõem de serviço de maternidade pratiquem plenamente os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação; 3.adotado medidas para por em prática os princípios e objetivos de todos os artigos do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno e as Resoluções subsequentes da Assembléia Mundial de Saúde e 4.aprovado uma legislação inovadora para proteger o direito de amamentar à mulher trabalhadora e estabelecido meios para implementá-la. Em outubro de 1979, a OMS e o UNICEF organizaram uma reunião internacional sobre Alimentação de Lactentes e Crianças na Primeira

21 21 Infância, na qual participaram representantes de governos, cientistas, profissionais de saúde, representantes da indústria de alimentos infantis e de organizações populares. Nesta reunião reconheceu-se a necessidade de um Código que controlasse as práticas inadequadas de comercialização dos alimentos infantis. Como consequência, em maio de 1981, a Assembléia Mundial de Saúde aprovou o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, considerado um requisito mínimo...para proteger práticas saudáveis de alimentação do lactente (IBFAN BRASIL, 1988). Seguindo a recomendação da OMS, o governo brasileiro aprovou a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes em 1988, a qual foi revisada em 1992 (Resolução 31/92 do Conselho Nacional de Saúde) e contempla todas as disposições estabelecidas no Código Internacional (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1993). O consenso sobre o que é a alimentação ótima para os lactentes tem evoluido rapidamente nos últimos anos e, em 1994, a Assembléia Mundial de Saúde passa a recomendar aleitamento materno exclusivo do nascimento até cerca de 6 meses, apontando para a não necessidade e a inconveniência de se introduzir precocemente outros alimentos na dieta infantil (WHO, 1994; INTERNATIONAL CODE DOCUMENTATION CENTRE - ICDC, 1996) A Iniciativa Hospital Amigo da Criança

22 22 Considerando o aleitamento materno como a base mais sólida possível para a nutrição, por englobar segurança alimentar, proteção à saúde e atenção à infância, OMS e UNICEF lançam, em 1992, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança - IHAC. Armstrong (1995) declara que a principal característica desta iniciativa é a sua natureza global, sendo considerado como o primeiro programa no UNICEF que é tão necessário para os países industrializados quanto para aqueles em desenvolvimento. A IHAC, desenvolvida para implementar a segunda meta operacional da Declaração de Innocenti, tem como foco os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno, os quais resumem as práticas necessárias para apoiar o aleitamento materno nos hospitais. Até agosto de 1996, em todo o mundo, foram credenciados 8041 hospitais Amigos da Criança (PROGRAMA NACIONAL DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO - PNIAM, 1998). Alguns estudos controlados já vêm mostrando a eficiência deste tipo de intervenção e seu impacto positivo sobre as taxas de aleitamento materno e na redução dos gastos hospitalares (SANGHVI, 1996; CORREA, 1996; HOFVANDER & HILLERVIK, 1995; LUTHER e col., 1997).

23 Os Dez Passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança PASSO 1. TER UMA NORMA ESCRITA SOBRE ALEITAMENTO MATERNO, QUE DEVE SER ROTINEIRAMENTE TRANSMITIDA A TODA A EQUIPE DE SAÚDE. A existência de uma Norma Escrita em todos os setores do hospital é uma forma de manter a uniformidade do atendimento. Esta Norma, se elaborada pela equipe do próprio hospital, tem a possibilidade de se tornar um potente instrumento de aprendizado conjunto, na medida em propicia ampla participação dos funcionários na busca do maior consenso possível no estabelecimento da política institucional. Para alcançar o objetivo estabelecido pela IHAC, a política institucional precisa ser forte e consistente, devendo incluir os aspectos de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno. O ambiente hospitalar como um todo deve ser favorável à amamentação. Por isso, uma política pró-aleitamento materno consistente deve contemplar também os artigos pertinentes do Código Internacional, das Resoluções da Assembléia Mundial de Saúde e da Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos: não aceitar doações ou adquirir fórmulas infantis, mamadeiras e chupetas a preços subsidiados, não distribuir amostras destes produtos às mães e gestantes, não permitir contato dos promotores de vendas com as mães e gestantes, não deixar à mostra, nem distribuir a mães e gestantes materiais que promovam o aleitamento

24 24 artificial (IBFAN BRASIL, 1988; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1993; ICDC, 1996). Deve-se notar que as companhias de fórmulas infantis utilizam como importante estratégia de marketing visitas a médicos e nutricionistas, os quais recebem material promocional e brindes tornando-se gratos a estas empresas (HOWARD e col., 1993; BABY MILK ACTION, 1994; TOMA, 1996). PASSO 2. TREINAR TODA A EQUIPE DE CUIDADOS DE SAÚDE, CAPACITANDO-A PARA IMPLEMENTAR ESTA NORMA. É evidente que para implementar uma política de aleitamento materno, a equipe de saúde precisa conhecer quais as práticas que precisam ser implantadas ou modificadas. Os conhecimentos sobre o assunto precisam ser atualizados e deve haver uma homogeneidade de informação entre os profissionais que estarão envolvidos no processo de aprimoramento das rotinas hospitalares. Há muitos anos se conhece a deficiência de conhecimentos sobre aleitamento materno dos profissionais de saúde e suas atitudes pouco favoráveis na orientação de mulheres lactantes (CAVALCANTI, 1982; REA e col., 1989). Sabe-se que congressos e seminários podem ser úteis para a sensibilização e atualização de conhecimentos, porém, a mudança de atitude e a capacidade de provocar mudanças nas práticas convencionais de atenção ao binômio mãe-filho exigem treinamentos mais longos. Armstrong

25 25 (1990) relata que existem níveis pelos quais os alunos passam durante um treinamento e, de acordo com sua experiência, a mudança na postura começa a ocorrer em torno do terceiro dia. Com o lançamento da IHAC, a OMS e o UNICEF desenvolveram um curso de 18 horas, que inclui 3 horas de prática clínica. Este curso denominado Manejo Clínico e Promoção do Aleitamento Materno em um Hospital Amigo da Criança: curso de 18 horas para equipes de maternidades é oferecido aos hospitais que se candidatam a cumprir os Dez Passos. Outro curso mais longo, de 40 horas, foi desenvolvido recentemente e inclui vários tópicos relacionados ao desenvolvimento de habilidades dos profissionais de saúde quanto a melhorar seu relacionamento com a mãe e aprender a avaliar uma mamada através de um adequado manejo clínico. Ainda existem poucos estudos controlados sobre o impacto dos cursos de aleitamento materno. Dois estudos controlados, realizados em São Paulo, apontam impacto positivo de cursos mais longos. Estudo sobre o impacto do Curso de Treinamento em Amamentação para Equipes Multiprofissionais, oferecido pelo Centro de Lactação de Santos, com duração de 133 horas, mostrou sua eficiência para a capacitação dos participantes em promover as práticas de apoio ao

26 26 aleitamento materno nas instituições de origem (WESTPHAL e col., 1995). Resultados da aplicação e avaliação de impacto do Curso de Aconselhamento em Amamentação, em estudo realizado em São Paulo, mostra que houve melhora significativa do desempenho no grupo exposto ao curso quando avaliado quanto às habilidades de aconselhamento; e, após três meses do treinamento, houve uma pequena perda nos conhecimentos adquiridos porém sem interferência significativa nas habilidades (REA & VENÂNCIO, 1997). PASSO 3. INFORMAR TODAS AS GESTANTES SOBRE AS VANTAGENS E O MANEJO DA AMAMENTAÇÃO. A educação pré-natal deve ser considerada como um componente da assistência integral à saúde da mulher. Deve ser vista como uma oportunidade para oferecer aconselhamento em planejamento familiar, educação dos pais, e ligação com outros recursos da comunidade como programas de nutrição e de assistência social (FISCELLA,1995). Pode ser também uma boa oportunidade, particularmente para a primigesta, de propiciar o conhecimento da rotina da maternidade para que ela possa dar à luz com mais tranquilidade. Os estudos mostram também a utilidade da educação pré-natal em aleitamento materno, principalmente aquela voltada para oferecer habilidades e construção da auto-confiança materna.

27 27 Estudo realizado no Rio Grande do Sul, mostra que mães que não receberam orientação no pré-natal apresentaram risco 1.7 vezes maior de desmamar nos primeiros três meses quando comparadas com as que receberam orientação (GIUGLIANI e col., 1992). Este risco pequeno em contraposição aos custos para manutenção de programas educativos no pré-natal talvez sejam pouco motivadores. Entretanto, esta atividade pré-natal quando realizada em hospital com programa amplo de promoção e apoio mostrou ter impacto significativo sobre os padrões e duração do aleitamento materno (PUGIN e col., 1996). Entre mulheres que pretendiam alimentar com mamadeira, as que receberam orientação individual sobre aleitamento materno no prénatal amamentaram em maior proporção do que as que não receberam, respectivamente 30% e 8% (KISTIN e col., 1990). Durante o pré-natal, a informação sobre os benefícios do aleitamento materno pode influenciar aquelas mulheres que ainda não foram preparadas, como é o caso de primigestas (WILES, 1984). Por outro lado, a experiência passada de aleitamento materno também desempenha um importante papel que deve ser levado em consideração na atenção pré-natal (KISTIN e col., 1990; GIUGLIANI e col., 1992). Estudo realizado em Santiago, Chile, mediu o impacto de grupos educativos de aleitamento materno durante o pré-natal. As sessões foram realizadas durante o último trimestre da gestação e os

28 28 principais tópicos abordados incluíam o cuidado das mamas, as vantagens e técnicas da amamentação, anatomia e fisiologia, prevenção de problemas, alojamento conjunto e contato precoce. Uma proporção significantemente maior de mulheres que receberam a intervenção estavam amamentando aos seis meses quando comparadas àquelas que não a receberam (respectivamente, 80% e 65%). As diferenças foram particularmente importantes entre as primíparas, respectivamente 94% versus 57%, para as que receberam ou não orientação pré-natal (PUGIN e col., 1996). Embora importante, é preciso considerar cuidadosamente o conteúdo da orientação sobre aleitamento materno proporcionada durante o pré-natal. Por exemplo, o exame de mama de rotina e a recomendação dos exercícios de Hoffman, tão divulgados em nosso meio através dos treinamentos para profissionais de saúde, podem ser uma conduta com potencial para reduzir a auto-confiança da mulher, não sendo capazes de propiciar uma melhora na protratilidade dos mamilos planos e invertidos (MAIN TRIAL COLABORATIVE GROUP, 1994). Obviamente há que se considerar as diferenças culturais relacionadas ao manuseio das mamas, porém não se deve superestimar a eficiência do uso das técnicas em detrimento de uma atenção à experiência pregressa e expectativa das mulheres durante a gestação. No pré-natal, as gestantes não devem ser influenciadas por materiais educativos produzidos por indústrias de alimentos infantis e

29 29 mamadeiras, nem receber amostras de produtos (HOWARD e col., 1993). Nos países em desenvolvimento, embora as mulheres ainda vejam o aleitamento materno como uma consequência natural ao nascimento de um filho, parecem ser particularmente importantes para o sucesso e a continuidade da amamentação a aprovação e o apoio recebidos de seus companheiros, familiares e amigos (PÉREZ-ESCAMILLA e col., 1993). Mesmo em países como os Estados Unidos, onde muitas mulheres decidem como irão alimentar seus filhos antes de ficarem grávidas, recomenda-se o envolvimento dos futuros pais nos cursos durante o pré-natal, considerado como uma boa oportunidade para identificar atitudes conflitantes ou negativas para a adoção do aleitamento materno (DIX, 1991; FREED e col., 1993). PASSO 4. AJUDAR AS MÃES A INICIAR A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA MEIA HORA APÓS O PARTO. A importância do contato precoce entre mãe e recém-nascido tem sido cada vez mais documentada na literatura científica. Estudo realizado na Suécia comparou dois grupos de bebês de acordo com a ocorrência ou não de separação logo após o nascimento. Os recém-nascidos do grupo "contato" foram colocados pele-a-pele com suas mães imediatamente após o parto e assim

30 30 permaneceram por pelo menos uma hora; 63.2% deles sugaram espontaneamente após uma média de 49 minutos. Os recémnascidos do grupo "separação" tiveram contato com suas mães imediatamente após o parto, mas foram separados por 20 minutos retornando depois para suas mães; destes somente 20.6% conseguiram sugar efetivamente (RIGHARD & ALADE, 1990). Entre mulheres jamaicanas, a taxa de amamentação seis semanas após o parto mostrou-se mais elevada no grupo que teve contato precoce com seus filhos quando comparado a um grupo controle (respectivamente, 28% e 18%). Neste estudo, o contato precoce foi estabelecido 45 minutos após o nascimento enquanto no grupo controle o primeiro contato entre mãe e recém-nascido se deu em torno de 9 horas pós-parto (ALI & LOWRY, 1981). Do ponto de vista clínico não se justifica a separação entre mãe e recém-nascido sadio logo após o parto. Estudo recente, concluiu que recém-nascidos mantidos em contato pele-a-pele com a mãe desde o nascimento apresentam temperatura corpórea e níveis de glicemia mais elevados do que aqueles que são deixados em berço. Portanto, quando o bebê é aquecido por sua própria mãe parece economizar mais energia (CHRISTENSSON e col., 1992). O contato precoce tem importância também na manutenção do comportamento maternal de mamíferos e isto parece se aplicar também aos humanos (ROSENBLAT, 1994).

31 31 Pesquisa realizada em Madri, Espanha, mediu a quantidade de choro em três grupos de recém-nascidos: o primeiro mantido em contato pele-a-pele com a mãe logo após o nascimento, o segundo mantido no berço durante todo o período de observação de 90 minutos e o outro mantido no berço na primeira metade do período e depois pele-a-pele. Os pesquisadores observaram que os recémnascidos choram com mais frequência quando são deixados no berço do que quando permanecem junto a suas mães. Este choro parece ter características especiais, sendo considerado pelos autores um equivalente do "chamamento de angústia da separação" observado em outros mamíferos. No grupo que permaneceu metade do período de observação no berço, notou-se que o choro cessava imediatamente quando os bebês foram colocados em contato com a mãe (CHRISTENSSON e col., 1995). Por outro lado, faltam aos procedimentos habitualmente realizados no recém-nascido sadio logo após o nascimento - aspiração do conteúdo gástrico e banho - evidências claras sobre seus benefícios (WIDSTRÖM e col., 1987; CHRISTENSSON e col., 1988). Adicionalmente, há indícios de possíveis efeitos nocivos tanto da aspiração gástrica de rotina quanto do banho precoce. Ambos parecem interferir sobre a plena manifestação dos reflexos inatos de busca e sucção que o recém-nascido apresenta ao nascer. (WIDSTRÖM e col., 1987; JANSSON e col., 1995).

32 32 PASSO 5. MOSTRAR ÀS MÃES COMO AMAMENTAR E COMO MANTER A LACTAÇÃO, MESMO SE VIEREM A SER SEPARADAS DE SEUS FILHOS. Certamente, para a maioria das mães de recém-nascidos a termo e sadios, o principal fator para assegurar a amamentação será garantir às mesmas que permaneçam alojadas com seus filhos na maternidade. Também parece importante que os trabalhadores de saúde estejam atentos e preparados para observar as mamadas, com o objetivo de detectar precocemente dificuldades ou erros de abocanhadura da mama (pega). Pega incorreta, a qual pode ocorrer facilmente em mamas engurgitadas, é uma causa frequente de mamilos doloridos e baixa produção de leite (ESCOTT, 1989; WOOLRIDGE, 1986). Estudo realizado na Suécia por Righard e Alade (1992), concluiu que observar a pega e a sucção do recém-nascido e, quando necessário, corrigi-las antes da saída da maternidade são aspectos que influenciam positivamente as taxas de amamentação. As mulheres primíparas merecem atenção especial nas maternidades. Estudo realizado em um hospital com alojamento conjunto, avaliou o impacto da orientação com distribuição de folheto sobre aleitamento materno. A taxa de declínio da amamentação até os quatro meses pós-parto foi significativamente menor entre as primíparas que receberam o folheto do que o grupo submetido à

33 33 habitual rotina hospitalar. Entretanto, não se observaram diferenças entre as multíparas (PÉREZ-ESCAMILLA e col., 1992). Em algumas poucas situações, tais como em condições clínicas que impeçam a mãe ou o recém-nascido de permanecer em alojamento conjunto, a separação entre mãe e filho é inevitável. Nestes casos, uma orientação e monitoramento adequados são imprescindíveis para manter a produção de leite enquanto o bebê ainda não pode mamar no peito. Os estudos sobre manutenção da lactação mostram que a produção é mais efetiva se a ordenha for frequente e se esta se iniciar o mais precocemente possível após o parto (HOPKINSON e col., 1988; MEIER, 1994). Mulheres lactantes são hiperprolactinêmicas e os níveis séricos de prolactina estão associados a uma maior frequência de episódios de sucção por dia. Os níveis séricos de prolactina declinam rapidamente em mães que dão o peito menos que 4 vezes ao dia (DELVOYE e col., 1977). A frequência diária de ordenha maior que 5 vezes está associada a aumento no volume de leite. Algumas mulheres requerem mais tempo para esvaziar cada seio e o esvaziamento inadequado pode ser um limitador na produção. Embora existam grandes variações individuais, uma orientação sugerida é de que uma produção ótima de leite é alcançada mais frequentemente por mulheres que ordenham 5 ou mais vezes por dia e cuja duração de ordenha

34 34 mecânica exceda 100 minutos por dia (DE CARVALHO e col., 1985; HOPKINSON e col., 1988). PASSO 6. NÃO DAR AO RECÉM-NASCIDO NENHUM OUTRO ALIMENTO OU LÍQUIDO ALÉM DO LEITE MATERNO, A NÃO SER QUE HAJA INDICAÇÃO MÉDICA. O uso de alimentos pré-lácteos e suplementos pode reduzir a frequência da amamentação e, consequentemente, diminuir a estimulação mamária e a remoção do leite. Nos primeiros dias, isto contribui para o engurgitamento da mama e, mais tarde, para a diminuição na produção do leite (WOOLRIDGE, 1996). Os suplementos, particularmente se administrados através de mamadeira, podem interferir com a sucção e aumentar o risco de infecção nos recém-nascidos. Na Noruega, Nylander e colaboradores (1991) compararam os efeitos de mudanças na prática hospitalar, que envolveram o início mais precoce, maior frequência das mamadas e a eliminação do uso rotineiro de suplementos. Com a introdução da nova prática, apenas 12% e 2% dos recém-nascidos receberam, respectivamente, fórmula infantil ou água. Os dados coletados em centros de saúde, um ano mais tarde, mostraram uma duração média de aleitamento materno completo de 4.5 meses no grupo de mulheres que participou da intervenção comparada com 3.5 meses no grupo controle préintervenção.

35 35 Nos Estados Unidos, crianças que receberam água na maternidade apresentaram probabilidade significantemente maior de estarem desmamadas aos quatro meses do que as que não a receberam (KURINIJ e col., 1984). Estudo realizado em um hospital da Suécia mostrou um risco relativo de 3.9 de não estar amamentando aos três meses quando haviam sido utilizados suplementos na maternidade, sejam estes de leite materno ou fórmula. Entretanto, a duração do aleitamento materno foi semelhante entre os bebês de mulheres diabéticas que receberam ou não suplementos. Segundo os autores, é possível que a suplementação baseada em indicações estritamente clínicas não comprometa a auto-confiança materna como ocorre nos casos de suplementação por insuficiência de leite ou irritabilidade do bebê (BLOMQUIST e col., 1994). Brindes de indústrias, entregues às mães na maternidade, podem interferir negativamente sobre o aleitamento materno. Estudo sobre práticas hospitalares realizado na Califórnia, EUA, concluiu que a distribuição de sacolas promocionais (contendo amostras de fórmula e mamadeira) tem um efeito negativo sobre a amamentação quase exclusiva com um mês e sobre qualquer amamentação aos quatro meses (PÉREZ-ESCAMILLA e col., 1994). PASSO 7. PRATICAR O ALOJAMENTO CONJUNTO - PERMITIR QUE MÃE E BEBÊ PERMANEÇAM JUNTOS - 24 HORAS POR DIA.

36 36 Recém-nascidos amamentados à demanda e sem suplementos mamam de 7 a 12 vezes em um período de 24 horas durante as duas primeiras semanas de vida (DE CARVALHO e col., 1982), prática que evidentemente é muito difícil de ser alcançada em um hospital que não disponha de alojamento conjunto. Em estudo realizado no sul do Brasil (PROCIANOY e col., 1983), a opção pelo aleitamento materno como forma de alimentar os filhos foi de 73% entre as mulheres que permaneceram em alojamento conjunto versus 43% no grupo de mulheres cujos bebês ficaram em berçário. Em Helsingborg, Suécia, recém-nascidos que necessitavam de fototerapia foram alocados em dois grupos para receberem o tratamento: um deles ao lado do leito da mãe (em alojamento conjunto durante o dia ou todo o tempo) e o outro separado de suas mães. Quatro semanas após o parto, 87% dos recém-nascidos do grupo "alojamento conjunto" continuavam sendo amamentados versus 50% no grupo "separação" (ELANDER & LINDBERG, 1986). Mulheres mexicanas de baixa renda que deram à luz em hospital com alojamento conjunto foram comparadas a outro grupo atendido em hospital com berçário. No hospital com alojamento conjunto as mulheres iniciaram contato com seus filhos e os amamentaram mais precocemente, permaneceram com eles mais tempo e deram de mamar com mais frequência (PÉREZ-ESCAMILLA e col., 1992).

37 37 PASSO 8. ENCORAJAR A AMAMENTAÇÃO SOB LIVRE DEMANDA. Alimentar o recém-nascido em horários pré-fixados pode levar a dificuldades com a amamentação e produção insuficiente de leite, motivos que determinam o início da alimentação artificial. Mais recentemente, os estudos mostram a importância de se garantir o esvaziamento adequado das mamas. Desta forma, não restringir a duração das mamadas, parece ter influência positiva não só na produção de leite como também na redução do engurgitamento mamário na primeira semana pós-parto e das cólicas do recémnascido (EVANS e col., 1995). Além disso, a restrição na duração das mamadas pode fazer com que o recém-nascido obtenha menos calorias do que seria possível e, desta forma, ganhe menos peso (WOOLRIDGE & BAUM, 1993). Alimentação à demanda, sem restrições implica ter o "bebê no comando", o que é perfeitamente compreensível se considerarmos que cada criança tem seu próprio ritmo e que tanto a frequência quanto a duração das mamadas variam muito em 24 horas, assim como é grande a variação de dia para dia. Mamadas mais frequentes no peito durante os primeiros dias pósparto aumentam a ingestão de leite nos 3º e 5º dias, reduzem a hiperbilirrubinemia medida no 6º dia de vida e provocam menor

38 38 perda de peso do nascimento até 7 dias (YAMAUCHI & YAMANOUCHI, 1990). Alguns estudos mostram também que a amamentação à demanda permite que a criança regule a ingesta de leite de acordo com suas próprias necessidades (DEWEY e col., 1991; WOOLRIDGE & BAUM, 1993). Estudos comparando grupos de recém-nascidos amamentados à demanda ou em horários fixos mostram que a amamentação à demanda tem influência positiva sobre a duração do aleitamento materno, melhora o ganho de peso dos bebês e não provoca maior frequência de dor nos mamilos (DE CARVALHO e col., 1984). Illingworth e Stone (1952) apontam uma recuperação do peso de nascimento no 9º dia de vida em maior proporção entre os recémnascidos amamentados à demanda, 49% versus 36% no grupo amamentado em horários fixos. Maior proporção de mães do grupo de horários fixos relataram dor nos mamilos (27% vs 13%) e engurgitamento de mama (34% vs 17%). Entre os recém-nascidos amamentados à demanda, 80% continuavam em aleitamento materno completo comparado a 65% no outro grupo. Outro estudo comparativo, mostrou que no grupo amamentado à demanda a ingestão de leite e o ganho de peso foi significantemente maior no 15º dia de vida. O número de mamadas por dia também foi significantemente maior neste grupo, 10 mamadas versus 7 (DE CARVALHO e col., 1983).

39 39 PASSO 9. NÃO DAR BICOS ARTIFICIAIS OU CHUPETAS A CRIANÇAS AMAMENTADAS AO SEIO. Existem várias diferenças funcionais entre sugar no peito e na mamadeira (WOOLRIDGE, 1986; NOWAK e col., 1994). O uso rotineiro de mamadeiras e chupetas dentro dos hospitais acarreta mensagens conflitantes para os pais. Eles podem ficar com a impressão de que os profissionais de saúde consideram as mamadeiras e chupetas como objetos seguros e isto pode influenciálos para um uso mais frequente. Além de interferir com amamentação, as mamadeiras e chupetas estão relacionadas à cárie rampante (MILNES, 1996), à maior incidência de má oclusão dentária (LABBOK & HENDERSHOT, 1987), de otite média (NIEMELA e col., 1995), de candidíase oral (MANNING e col., 1985) e maior exposição às nitrosaminas, substâncias consideradas cancerígenas, presentes nas borrachas dos bicos (WESTIN, 1990; GLÓRIA, 1991). Ao contrário do que se imagina, a alimentação com mamadeira submete o recém-nascido a maior estresse, o qual se manifesta através de uma expiração mais prolongada, uma redução na frequência respiratória e na saturação sanguínea de oxigênio (MEIER, 1988; MATHEW & BATHIA, 1989).

40 40 O uso de xícara como método alternativo de alimentação de recémnascidos pode evitar a utilização de mamadeira e ajudar a estabelecer a amamentação. Em um estudo comparativo de recémnascidos alimentados através de xícara e mamadeira, o aleitamento materno exclusivo no momento da alta hospitalar foi mais frequente entre aqueles que utilizaram a xícara (81% vs 63%). Este estudo mostra que a interferência sobre a amamentação é decorrente não só da saciedade do recém-nascido quando recebe outros líquidos no berçário, como também pelo próprio método de administração destes líquidos (LANG e col., 1994). As chupetas frequentemente utilizadas com o objetivo de acalmar o bebê podem levar a uma diminuição no número de mamadas ao peito. Uma menor estimulação das mamas como consequência acarretará uma queda na produção de leite materno. Dois estudos realizados no Brasil, sugerem um efeito dose-resposta do uso da chupeta sobre o aleitamento materno. De 249 crianças, aos seis meses já estavam desmamadas 72% das que usavam chupeta o tempo todo, 59% das de uso parcial e 24% das que não usavam chupeta (VICTORA e col., 1993). O outro estudo acompanhou 605 crianças desde o nascimento até os seis meses. Aos quatro meses, 45% das crianças que não usavam chupeta continuavam em aleitamento materno exclusivo versus 17% daquelas que usavam chupeta de forma frequente e 26% das que usavam parcialmente. A probabilidade de interromper a

INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII

INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA Material de Base para Seminários PNASII IHAC Elaborada em 1990 pela OMS e UNICEF OBJETIVOS: o reduzir as taxas de Morbi e Mortalidade Infantil Como? o Incentivando

Leia mais

SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO 2010 AMAMENTAÇÃO: OS DEZ PASSOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM COMEÇO

SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO 2010 AMAMENTAÇÃO: OS DEZ PASSOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM COMEÇO SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO 2010 AMAMENTAÇÃO: OS DEZ PASSOS FUNDAMENTAIS PARA UM BOM COMEÇO O compromisso mundial de apoio aos DEZ PASSOS e à Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi estabelecido

Leia mais

POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII

POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA Material de Base para Seminários PNASII Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno Histórico da Situação de saúde 1976 Criação do II Programa Nacional

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA HARA ALMEIDA COSTA KARINA MEDEIROS DE DEUS HENRIQUES RODRIGO PERNAS CUNHA BENEFÍCIOS

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIAS (INICIATIVA UNIDADES DE SAÚDE AMIGAS DOS BEBÉS) ACES

QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIAS (INICIATIVA UNIDADES DE SAÚDE AMIGAS DOS BEBÉS) ACES QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIAS (INICIATIVA UNIDADES DE SAÚDE AMIGAS DOS BEBÉS) ACES DIRETOR EXECUTIVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ALEITAMENTO MATERNO UNIDADE DE

Leia mais

Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da. Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio

Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da. Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio do Senac São Paulo e Santander Universidades Janeiro 2009 2 Nome da organização: IBFAN Brasil

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE (Iniciativa Unidades de Saúde Amigas dos Bebés) ACES. Director Executivo

QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE (Iniciativa Unidades de Saúde Amigas dos Bebés) ACES. Director Executivo QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE (Iniciativa Unidades de Saúde Amigas dos Bebés) ACES Director Executivo Unidade de Saúde O Presidente da Comissão de Aleitamento Materno: Data

Leia mais

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO INICIO TARDIO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS NASCIDOS EM MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DE ALTO RISCO DE MACEIÓ, ALAGOAS Micaely Cristina dos Santos

Leia mais

CONHECIMENTO DE GESTANTES SOBRE O TEMA ALEITAMENTO MATERNO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE

CONHECIMENTO DE GESTANTES SOBRE O TEMA ALEITAMENTO MATERNO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

XI ENCONTRO NACIONAL DE ALEITAMENTO MATERNO. Maria Inês Couto de Oliveira - UFF

XI ENCONTRO NACIONAL DE ALEITAMENTO MATERNO. Maria Inês Couto de Oliveira - UFF XI ENCONTRO NACIONAL DE ALEITAMENTO MATERNO Maria Inês Couto de Oliveira - UFF REVISÃO SISTEMÁTICA Estudos experimentais e quasi-experimentais publicados entre 1980 e 2000. Intervenções conduzidas durante

Leia mais

Caracterização e prevalência de aleitamento materno na população materno-infatil, atendida na rede pública de saúde de Palmas TO

Caracterização e prevalência de aleitamento materno na população materno-infatil, atendida na rede pública de saúde de Palmas TO Caracterização e prevalência de aleitamento materno na população materno-infatil, atendida na rede pública de saúde de Palmas TO Natália Rodrigues Borges¹; Renata Junqueira Pereira²; José Gerley Díaz Castro³

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

ISSN ÁREA TEMÁTICA: 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA DURAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

Leia mais

IDENTIFICANDO E PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM PUÉRPERAS ATENDIDAS NO PROJETO CPP

IDENTIFICANDO E PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM PUÉRPERAS ATENDIDAS NO PROJETO CPP 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM Prof. Rivaldo lira ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno AM Predominante: leite materno + água, chás, sucos AM Complementado: leite materno + outros alimentos sólidos

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO. Amanda Forster Lopes

ALEITAMENTO MATERNO. Amanda Forster Lopes ALEITAMENTO MATERNO Amanda Forster Lopes amanda.flopes@yahoo.com.br Tipos de aleitamento materno Aleitamento materno exclusivo somente LM, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ PEREIRA, Maria Alcina¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Descrever a importância

Leia mais

FACAMP MODEL UNITED NATIONS Poder e Autonomia Nacional REGRAS ESPECIAIS DE PROCEDIMENTO PARA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS)

FACAMP MODEL UNITED NATIONS Poder e Autonomia Nacional REGRAS ESPECIAIS DE PROCEDIMENTO PARA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) REGRAS ESPECIAIS DE PROCEDIMENTO PARA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) A 1. Debates 1.1. O debate será feito a partir de uma lista geral de oradores, seguindo as regras gerais de procedimento. 1.2. O

Leia mais

Aleitamento Materno. M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia

Aleitamento Materno. M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Aleitamento Materno M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Profª Viviane Marques Preparação da Mama Exposição da pele da mama ao sol é uma recomendação

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DOS HOSPITAIS AMIGOS DOS BÉBES HOSPITAL

QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DOS HOSPITAIS AMIGOS DOS BÉBES HOSPITAL QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DOS HOSPITAIS AMIGOS DOS BÉBES HOSPITAL / / Comissão de Aleitamento Materno Presidente: Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés Av. António Augusto de Aguiar,

Leia mais

01/02/2013 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Recomendação Internacional SEQÜÊNCIA DE UMA PEGA CORRETA. ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno

01/02/2013 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Recomendação Internacional SEQÜÊNCIA DE UMA PEGA CORRETA. ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno AM Predominante: leite materno + água, chás, sucos AM Complementado: leite materno + outros alimentos sólidos ou líquidos ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM Prof.

Leia mais

TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE

TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

ESTADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS GABINETE DO VEREADOR MITOSO. MITOSO Vereador- PV

ESTADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS GABINETE DO VEREADOR MITOSO. MITOSO Vereador- PV PROJETO DE LEI Nº 042/2010 Institui no calendário oficial do Município de Manaus o Dia Municipal de Doação de Leite Materno, a ser comemorado anualmente no dia 01 de outubro, e dá outras providências.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ SEIS MESES DE VIDA

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ SEIS MESES DE VIDA A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ SEIS MESES DE VIDA Oliveira; Jéssika Marbene Alves Torres (1); Costa; Alandelane Lima (1); Oliveira; Claudineide Almeida (2); Araújo;Lizandra Ferreira

Leia mais

(IHAC) Entendendo o passado, planejando o futuro. São Paulo, 24 de abril de 2012

(IHAC) Entendendo o passado, planejando o futuro. São Paulo, 24 de abril de 2012 Iniciativa Hospital (IHAC) Amigo da Criança Entendendo o passado, planejando o futuro. São Paulo, 24 de abril de 2012 A IHAC foi criada em 1990 pela OMS e UNICEF, em resposta ao chamado para a ação da

Leia mais

FALANDO EM AMAMENTAÇÃO

FALANDO EM AMAMENTAÇÃO 988 FALANDO EM AMAMENTAÇÃO Área temática: Saúde Coordenador da Ação: Sheila Tamanini de Almeida 1 Autores: Alexia D. F. da Rocha², Amanda Faleiro², Gabriele A. F. de Elly 2, Julia S. de Oliveira², Liandra

Leia mais

Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos

Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos Guilherme Nunes Bolzan Graduando

Leia mais

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse Marlou Cristine Ferreira Dalri Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método

Leia mais

LÂMINAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO E A ODONTOLOGIA MATERIAL EDUCATIVO PARA PUÉRPERAS

LÂMINAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO E A ODONTOLOGIA MATERIAL EDUCATIVO PARA PUÉRPERAS 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO LÂMINAS SOBRE ALEITAMENTO

Leia mais

12º CONEX Resumo Expandido Comunicação oral

12º CONEX Resumo Expandido Comunicação oral 12º CONEX Resumo Expandido Comunicação oral ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( )

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil 0 Programa Analítico de Disciplina Campus Rio Paranaíba - Campus Rio Paranaíba Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 1 4 Períodos - oferecimento:

Leia mais

Amor sem medida CORREIO POPULAR

Amor sem medida CORREIO POPULAR _ESPAÇO GOURMET: rondelle com ricota e nozes é um convite e tanto a, com a inspiração das mammas, reunir a família e praticar os dotes culinários _MOTORPREMIUM: segundo modelo produzido na fábrica da Land

Leia mais

Baixo ganho ponderal. em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes

Baixo ganho ponderal. em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes Baixo ganho ponderal em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM 2010 Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes Introdução Baixo ganho ponderal em bebês em AME causa grande angústia profissional e

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DE GESTANTES NO MUNICÍPIO DE APUCARANA PR

NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DE GESTANTES NO MUNICÍPIO DE APUCARANA PR NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DE GESTANTES NO MUNICÍPIO DE APUCARANA PR CARVALHO. S.C.O de; CECERE. P. F. F. P RESUMO O estudo teve como objetivo Avaliar o nível de conhecimento sobre

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO FATORES EXTERNOS E

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA As limitações

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Título. Assistência de Enfermagem no Manejo da Mastite

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Título. Assistência de Enfermagem no Manejo da Mastite Procedimento Operacional Padrão (POP) POP NEPEN/DE/HU Assistência de Enfermagem Título Assistência de Enfermagem no Manejo da Mastite Versão: 01 Próxima revisão: 2017 Elaborado por: Luciana Bueno Xavier

Leia mais

Alimentação no 1º ano de vida

Alimentação no 1º ano de vida Alimentação no 1º ano de vida O aleitamento materno além de prover todas as necessidades nutricionais do lactente nos meses de vida, proporciona pelo contato físico mais intenso entre mãe e filho, interações

Leia mais

Ministério da Saúde lança nova campanha de incentivo à amamentação para todo Brasil

Ministério da Saúde lança nova campanha de incentivo à amamentação para todo Brasil Ministério da Saúde lança nova campanha de incentivo à amamentação para todo Brasil O leite materno é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança, trazendo benefícios para a vida toda Comemorada

Leia mais

BLH/HMEM. Dia Nacional de Doação de Leite Humano: Uma campanha de sensibilização em AME no município de Vitória da Conquista-BA.

BLH/HMEM. Dia Nacional de Doação de Leite Humano: Uma campanha de sensibilização em AME no município de Vitória da Conquista-BA. BLH/HMEM Dia Nacional de Doação de Leite Humano: Uma campanha de sensibilização em AME no município de Vitória da Conquista-BA. VITÓRIA DA CONQUISTA-BA 2007 INTRODUÇÃO É comemorado no 1º dia de outubro,

Leia mais

Rev Saúde Pública 2001;35(5):

Rev Saúde Pública 2001;35(5): Rev Saúde Pública 2001;35(5):409-14 409 Avaliação da promoção do aleitamento materno nas maternidades públicas e privadas do Município de São Paulo Assessment of the promotion of breastfeeding in public

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Amamentação, desmame, dificuldades.

PALAVRAS CHAVE: Amamentação, desmame, dificuldades. 1 AMAMENTAÇÃO: DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MÃES DURANTE O ALEITAMENTO MATERNORÇA. EIXO TECNOLÓGICO: AMBIENTE SEGURANÇA E SAÚDE Beatriz Aparecida Ferreira beatriz.enferm@hotmail.com Larissa Rodrigues

Leia mais

Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a 24 de agosto, logo após a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que celebramos de 1 a 7 de agosto.

Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a 24 de agosto, logo após a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que celebramos de 1 a 7 de agosto. A cada ano, desde 1992, a WABA - World Alliance for Breastfeeding Action - elege um tema para celebrar a Semana Mundial de Aleitamento Materno em todo o mundo. Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a

Leia mais

Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA

Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA 1. Características Gerais Disciplina obrigatória Cenários de prática Hospital das Clínicas/UFMG - 4º andar Hospital Risoleta Tolentino Neves/UFMG

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 1 AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA SILVA, L.D.C. da.; PIRES, P.C.; PAGNAN, F. M. Resumo: O leite materno é um alimento indispensável nos 6

Leia mais

DISCIPLINA PEDIATRIA ESTÁGIO (MED 02008) SEMINÁRIOS SOBRE TEMAS PRIORITÁRIOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PEDIATRIA PROGRAMAÇÃO 2018/2

DISCIPLINA PEDIATRIA ESTÁGIO (MED 02008) SEMINÁRIOS SOBRE TEMAS PRIORITÁRIOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PEDIATRIA PROGRAMAÇÃO 2018/2 DISCIPLINA PEDIATRIA ESTÁGIO (MED 02008) SEMINÁRIOS SOBRE TEMAS PRIORITÁRIOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PEDIATRIA PROGRAMAÇÃO 2018/2 Público Alvo: alunos do 8º semestre do Curso de Medicina da UFRGS Período:

Leia mais

conhecidos pela comunidade científica e difundidos na sociedade, principalmente aqueles que

conhecidos pela comunidade científica e difundidos na sociedade, principalmente aqueles que FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE SEGUNDO RELATO DE MÃES EM UM HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA Letícia de Sá Evelin (bolsista do PIBIC-AF/ UFPI 1 ), Teresinha Soares Pereira Lopes (Orientadora, Depto de

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO NA SAÚDE DA CRIANÇA

ALEITAMENTO MATERNO NA SAÚDE DA CRIANÇA apresentam Fonte: portalamazonia.com ALEITAMENTO MATERNO NA SAÚDE DA CRIANÇA Halei Cruz Fonte: casacurumim.com.br ALEITAMENTO MATERNO BIOLÓGICAMENTE DETERMINADO Fonte: g1.globo.com Fonte: noticias.terra.com.br

Leia mais

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem AVALIAÇÃO DAS MAMAS NO MOMENTO DA TRIAGEM NEONATAL Linha de pesquisa Enfermagem e saúde materno infantil. Responsável pelo trabalho: DOMINGOS; B.

Leia mais

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Naiany Gonçalves

Leia mais

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM 17938 nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Dra. Flavia Indrio Consultora Sênior em Gastroenterologia Pediátrica do

Leia mais

Grupo Mamãe-Bebê: Promoção, manutenção do aleitamento materno

Grupo Mamãe-Bebê: Promoção, manutenção do aleitamento materno CENTRO DE SAÚDE MILIONÁRIOS PET-SAÚDE UFMG Grupo Mamãe-Bebê: Promoção, manutenção do aleitamento materno Tutora: Profª Ana Maria Chagas Sette Câmara Preceptora:Enfª: Janaína Romanhol Bolsistas:Kênia Oliveira;Mariana

Leia mais

Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e. Profa Milena Bueno

Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e. Profa Milena Bueno Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e puerpério. Gestação e Puerpério Atenção Pré natal e no puerpério: garantia do bem estar materno e neo natal. Primeira consulta: ate 120

Leia mais

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação MÓDULO I NUTRIÇÃO CLÍNICA 1. Nutrientes 2. Metabolismo dos Macronutrientes 3. Vitaminas 4. Função Fisiológica e Deficiência de Minerais 5. Biodisponibilidade de Minerais 6. Metabolismo de Água e Eletrólitos

Leia mais

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade AULA 10 A Rede Cegonha Implementada em 2011, a Rede Cegonha é uma Rede de cuidados que assegura às MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, e

Leia mais

PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006

PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006 PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006 ABRANGÊNCIA Pesquisa com objetivos principais em caracterizar a população feminina em idade fértil e as crianças menores de 5 anos

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

Nutrição Neonatal. Rivianny Arrais Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará

Nutrição Neonatal. Rivianny Arrais Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Nutrição Neonatal Rivianny Arrais Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Nutrição neonatal Recomendação: Fornecer nutrientes suficientes aos recém-nascidos para que eles alcancem adequado

Leia mais

Declaração de Innocenti:

Declaração de Innocenti: Declaração de Innocenti: 01.08.1990...todas as mulheres devem estar capacitadas a praticar o aleitamento materno exclusivo e todas as crianças devem ser alimentadas exclusivamente com o leite materno,

Leia mais

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF Guia fundamental para futuras pesquisas científicas, programas de educação em prevenção de câncer e políticas de saúde no mundo. Fornece uma base sólida de evidências para

Leia mais

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS Aleitamento Materno Exclusivo e Introdução Precoce da Alimentação Complementar em Crianças menores de seis meses de vida, na cidade de Senhora dos Remédios (Minas Gerais) INTRODUÇÃO Segundo o Ministério

Leia mais

SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO: PROMOÇÃO, APOIO E PROTEÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO Viviane Laudelino Vieira

SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO: PROMOÇÃO, APOIO E PROTEÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO Viviane Laudelino Vieira SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO: PROMOÇÃO, APOIO E PROTEÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO Viviane Laudelino Vieira São Paulo 2015 A SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO 1992: criada pela WABA (Aliança Mundial de Ação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

A nova Caderneta de Saúde para onde estamos caminhando. A versão 2009 da Caderneta de Saúde da Criança Passaporte da Cidadania.

A nova Caderneta de Saúde para onde estamos caminhando. A versão 2009 da Caderneta de Saúde da Criança Passaporte da Cidadania. A nova Caderneta de Saúde para onde estamos A versão 2009 da Caderneta de Saúde da Criança Passaporte da Cidadania. Você já conhece a nova Caderneta de Saúde da Criança? Sabe quais foram as alterações

Leia mais

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISAS ATÉ 2018

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISAS ATÉ 2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISAS ATÉ 2018 Área de Concentração: Abordagens Quantitativas em Saúde Linhas de Pesquisa: Avaliação bioquímica, molecular, sensóriomotora e nutricional das doenças

Leia mais

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino Características Nutricionais das Dietas Hospitalares Juliana Aquino Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico. DIETA Consiste no uso dos alimentos como

Leia mais

Aleitamento materno no século XXI. Cesar Victora, UFPEL

Aleitamento materno no século XXI. Cesar Victora, UFPEL Aleitamento materno no século XXI Cesar Victora, UFPEL Aleitamento exclusivo Aleitamento exclusivo Outro leite 14,2 Leite materno + outro leite 3,6 Leite materno 1 0 5 10 15 Risco relativo de mortalidade

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DO ALEITAMENTO MATERNO. Profª Leticia Pedroso

CONCEITOS BÁSICOS DO ALEITAMENTO MATERNO. Profª Leticia Pedroso CONCEITOS BÁSICOS DO ALEITAMENTO MATERNO Profª Leticia Pedroso A amamentação é um ato individual, é uma habilidade que precisa ser aprendida e uma cultura que precisa ser recuperada Os profissionais devem

Leia mais

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato EDILAINE APARECIDA FREITAS(UNINGÁ) 1 HILTON VIZI MARTINEZ(UNINGÁ)

Leia mais

HISTÓRICO DA AMAMENTAÇÃO EM PUÉRPERAS MULTIPARAS

HISTÓRICO DA AMAMENTAÇÃO EM PUÉRPERAS MULTIPARAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

ÁCIDO FÓLICO. Suplemento Natural Antianêmico. Introdução

ÁCIDO FÓLICO. Suplemento Natural Antianêmico. Introdução ÁCIDO FÓLICO Suplemento Natural Antianêmico Introdução O Ácido Fólico, folacina ou ácido pteroil-l-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao

Leia mais

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o ALIMENTAÇÃO Clara Saker Sampaio CONCEITOS Substituto de leite materno: qualquer alimento comercializado ou de alguma forma apresentado como um substituto parcial ou total do leite materno e/ou humano,

Leia mais

O SISVAN Web - sistema para monitoramento alimentar e nutricional

O SISVAN Web - sistema para monitoramento alimentar e nutricional Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Monitoramento das práticas de alimentação Infantil O SISVAN Web

Leia mais

Alimentação* Nova Roda dos Alimentos. As recomendações para a população portuguesa, em termos nutricionais, são as seguintes:

Alimentação* Nova Roda dos Alimentos. As recomendações para a população portuguesa, em termos nutricionais, são as seguintes: Alimentação* Nova Roda dos Alimentos A roda dos alimentos é um instrumento de educação alimentar largamente conhecido pela população portuguesa dada a sua utilização desde 1977 na campanha Saber comer

Leia mais

Receptores: Triagem,Seleção e Acompanhamento

Receptores: Triagem,Seleção e Acompanhamento NOV 2011 BLH-IFF/NT- 42.11 Rede Nacional de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

Introdução Descrição da condição

Introdução Descrição da condição Introdução Descrição da condição Diabetes mellitus: desordem metabólica resultante de defeito na secreção e\ou ação do hormônio insulina. Consequência primária: hiperglicemia. Crônica: diagnóstico de diabetes.

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

Fármacos classificados na categoria X (xis) do FDA são contraindicados. Afirmativa correta. São fármacos de alto risco para o feto.

Fármacos classificados na categoria X (xis) do FDA são contraindicados. Afirmativa correta. São fármacos de alto risco para o feto. 1. Assinale a afirmativa incorreta: O uso de ieca para tratamento da hipertensão na gestante não apresenta riscos ao feto. Afirmativa incorreta. Os ieca são fármacos desaconselhados no tratamento da hipertensão

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ALEITAMENTO MATERNO

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ALEITAMENTO MATERNO ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ALEITAMENTO MATERNO Alessandra da Silva Pereira Alves 1 ; Aline Cristina Pascoal Soares 1 ; Ana Cláudia Lima Maia 1 ; Cristiane Viana Freire 1 ; Cristiane Almeida de Souza 1

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome

Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome - 06-23-2016 Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome por Por Dentro da África - quinta-feira, junho 23,

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL FACILITADORA E DIFICULTADORA DO INCENTIVO AO ALEITAMENTO NO PUERPÉRIO IMEDIATO

PRÁTICA PROFISSIONAL FACILITADORA E DIFICULTADORA DO INCENTIVO AO ALEITAMENTO NO PUERPÉRIO IMEDIATO PRÁTICA PROFISSIONAL FACILITADORA E DIFICULTADORA DO INCENTIVO AO ALEITAMENTO NO PUERPÉRIO IMEDIATO Larissa S. M. BAQUIÃO¹; Grazielle MIRANDA²; Letícia M. PAGANO³; Denis S. MOREIRA 4. RESUMO Objetivo de

Leia mais

GAMA 1xDIA. Maio 2016

GAMA 1xDIA. Maio 2016 GAMA 1xDIA Maio 2016 GAMA 1xDIA MULTI Fórmula tudo-em-um. Contém nutrientes que contribuem para a redução do cansaço e da fadiga. Contém 40 nutrientes essenciais. Sem glúten. Adequado para vegetarianos.

Leia mais

Call to Action. for Newborn Health in Europe. Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa. Powered by

Call to Action. for Newborn Health in Europe. Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa. Powered by Call to Action for Newborn Health in Europe Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa Powered by A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança foi ratificada por 196 países

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas Caracterização do aleitamento e da alimentação no primeiro ano de vida, na população materno-infantil, exposta ao vírus HIV e atendida na rede pública de saúde de Palmas TO Natália Rodrigues Borges¹, Renata

Leia mais

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review J. Health Biol Sci. 2018; 6(2):189-196 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1633.p.189-196.2018 ARTIGO DE REVISÃO uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning:

Leia mais

O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO

O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO Karina Cristina Sousa Macedo Michelle Rigamonte Bulk Alves Selma Aparecida Cardoso O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO Bragança Paulista 2007 Karina Cristina Sousa Macedo Michelle

Leia mais

IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO. Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado²

IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO. Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado² 205 IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado² Resumo: O leite materno (LM) é, indiscutivelmente, a melhor e mais adequada fonte de nutrientes para proteção

Leia mais

IDENTIFICANDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM MULHERES ATENDIDAS NO PROJETO CEPP

IDENTIFICANDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM MULHERES ATENDIDAS NO PROJETO CEPP 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO IDENTIFICANDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO. Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê!

A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO. Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê! A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê! IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO Sabemos que o começo do processo de amamentação nem sempre é fácil. Ele ocorre em um momento

Leia mais

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP.

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP. 23 Para a maioria dos que nascem no Semi-árido brasileiro, vencer a primeira etapa da vida não é tarefa fácil. Na região, existem poucas condições de infra-estrutura social que garantam às mães uma gestação

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO

IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO Bruna Tavares Montalvão da Silva Graduanda em Nutrição Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Leticia Caroline dos Santos Souza Graduanda em Nutrição Faculdades

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO: desmame precoce

ALEITAMENTO MATERNO: desmame precoce ALEITAMENTO MATERNO: desmame precoce Joyce Lorrany Lacerda de Mesquita 1 Frederico Witier Mazzonetto 2 Giselda Martins Romero 3 RESUMO O aleitamento materno constitui um dos pilares fundamentais para a

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE Tatiane Patrícia da Silva 1 ; Maria Gorete Lucena de Vasconcelos 2 1 Estudante do Curso de Enfermagem- CCS UFPE; E-mail: tatianne_ps@hotmail.com,

Leia mais

Semana Mundial do Aleitamento Materno

Semana Mundial do Aleitamento Materno EXPOSIÇÃO PROMOÇÃO, PROTECÇÃO E APOIO DO ALEITAMENTO MATERNO Semana Mundial do Aleitamento Materno (3 a 9 de Outubro) Visite a exposição nos dias 3, 4, 6 e 7 de Outubro de 2011 A Equipa de Enfermagem Materno

Leia mais

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO O Logótipo 2009 SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO O Slogan 2009 SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO Fundamentação O que é uma emergência? Uma emergência é uma

Leia mais