Diretoria de Estudos Sociais DISOC. A Iniciativa Privada e o Espírito Público A evolução da ação social das empresas privadas no Brasil

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1 Diretoria de Estudos Sociais DISOC A Iniciativa Privada e o Espírito Público A evolução da ação social das empresas privadas no Brasília, julho de 2006

2 Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Luiz Henrique Proença Soares Diretora da Diretoria de Estudos Sociais Anna Maria Tiburcio Medeiros Peliano Coordenadora-geral da Pesquisa Ação Social das Empresas Anna Maria Tiburcio Medeiros Peliano Coordenadora adjunta da Pesquisa Ação Social das Empresas Luana Simões Pinheiro Elaboração do documento Ana Carolina Aires Cerqueira Prata Luana Simões Pinheiro Equipe da Pesquisa Ação Social das Empresas Ana Carolina Aires Cerqueira Prata Alda Pimentel de Matos Guerreiro Chaves Glauber Lesnau Erico Caixeta Rose Luana Simões Pinheiro Marco Antonio de Sousa Nathalie Beghin Roberto Sant Anna Matos Consultores Alfonso Rodriguez Arias Antonio Eduardo R. Ibarra Eliane Rocha Araújo Joel Osório Alves Liseane Morosini Colaboradores CGMGI-DIRAF Bruno Caixeta Rose Elivam de Sousa Martins Romy do Vale Campos Marcos Mello Nóbrega Soares Agradecimentos Diretoria de Administração e Finanças - DIRAF do IPEA Apoio BID Banco Interamericano de Desenvolvimento RedeIpea de Pesquisa Escritório da Cepal no 2

3 Índice I Apresentação...4 II Informações Gerais O que é a Pesquisa? O que foi feito anteriormente? Qual a metodologia utilizada? Que informações traz a Pesquisa? O que a Pesquisa traz de novo nesta segunda edição?... 7 III Qual o perfil das empresas pesquisadas...9 IV Resultados A dimensão do atendimento às comunidades Aumenta a proporção de empresas que atua no social O crescimento das empresas sulistas A liderança segue sendo de Minas Gerais O avanço expressivo das micro e médias empresas O destaque do setor de agricultura, silvicultura e pesca A queda no investimento financeiro O reduzido uso dos incentivos fiscais Perspectivas otimistas para o futuro O que fazem, para quem fazem e por que fazem?...21 Ações para alimentação tornam-se prioritárias O foco ainda é o público infantil Cresce a atuação movida pelo atendimento a demandas A operacionalização do atendimento A atuação é feita, essencialmente, por meio de doações Predomina a atuação na vizinhança A eventualidade do atendimento A informalidade do atendimento A responsabilidade é dos donos As parcerias são limitadas A participação dos empregados continua baixa Os resultados e as dificuldades encontradas Os ganhos são de todos As restrições financeiras se destacam entre as dificuldades A percepção dos empresários sobre sua atuação As empresas que nada fazem para o social A falta de recursos financeiros é a principal limitante Há potencial de crescimento da atuação social privada V Coordenação da Pesquisa

4 I Apresentação Dando continuidade à série de estudos realizados sobre a ação social empresarial, o IPEA apresenta, com o apoio da Rede-IPEA, do BID e do Escritório da CEPAL no, a atualização dos dados nacionais da Pesquisa Ação Social das Empresas. O ineditismo continua sendo a marca da Pesquisa, uma vez que é a primeira investigação que produz dados comparativos no tempo para o universo das empresas brasileiras formais com um ou mais empregados, localizadas em todas as regiões do país, tanto nas capitais quanto no interior dos estados. Inicialmente, é importante registrar que o conceito utilizado pela Pesquisa para definir ação social empresarial foi, deliberadamente, amplo, tendo sido considerada qualquer atividade que as empresas realizaram, em caráter voluntário, para o atendimento de comunidades nas áreas de assistência social, alimentação, saúde, educação, entre outras. Essas atividades incluem desde pequenas doações eventuais a pessoas ou instituições, até grandes projetos mais estruturados. Foram excluídas do conceito de ação social, portanto, as atividades executadas por obrigação legal, como, por exemplo, as contribuições compulsórias às entidades integrantes do chamado Sistema S (Sebrae, Sesi, Sesc, Senac, Senai, Senat, Sescoop e Senar). As informações produzidas a partir deste estudo, atualizar e aprofundam o conhecimento sobre o envolvimento do setor empresarial na área social, e são relevantes para os Governos, que passam a dispor de informações que lhes permitem aprimorar suas relações com entidades não governamentais, cada vez mais chamadas a atuar em parceria no campo social. Da mesma forma, tais informações são úteis para as próprias empresas, bem como para as organizações da sociedade civil. Do ponto de vista do empresariado vislumbra-se um duplo interesse: de um lado, o reconhecimento do papel que desempenham no combate à fome e à pobreza e, de outro, a possibilidade de identificar caminhos que potencializem e otimizem suas atividades numa perspectiva de ampliação da cidadania. Para as organizações da sociedade civil, essas informações as auxiliam no exercício do controle social sobre a atuação empresarial no campo social. 4

5 II Informações Gerais 1. O que é a Pesquisa? A Pesquisa Ação Social das Empresas é um mapeamento da participação do setor empresarial em atividades sociais voltadas para as comunidades mais pobres. A Pesquisa ora divulgada reproduz, com algumas inovações, um levantamento anterior, realizado pelo IPEA, no final dos anos de Com essa segunda edição, atualizam-se os dados e inicia-se a construção de uma série histórica sobre o comportamento das empresas na área social. Importante mencionar que a Pesquisa ocorreu em anos diferentes para as regiões pesquisadas. Na primeira edição do levantamento, a região Sul foi investigada em 1999, as regiões Nordeste e Sul, em 2000 e o Norte e o Centro-Oeste, em Desta vez, o estudo se deu em dois anos: Nordeste e Sudeste foram pesquisados em 2004 e as demais regiões em A cada momento, as informações foram recolhidas para o ano imediatamente anterior à realização do estudo. 2. O que foi feito anteriormente? Contando com o apoio da Rede-IPEA e a colaboração financeira do BID e do Escritório da CEPAL no, a primeira edição da Pesquisa Ação Social das Empresas foi iniciada em 1999 e concluída em Ao longo desse período, foram divulgados resultados para as cinco regiões brasileiras. A primeira região a ser pesquisada foi o Sudeste (1999); depois, seguiram-se o Nordeste (2000), Sul (2000), Centro-Oeste (2001) e Norte (2001). De posse de tais dados, em junho de 2002, o IPEA apresentou os resultados nacionais sobre o comportamento social privado por intermédio da publicação do livro A iniciativa privada e o espírito público - Um retrato da ação social das empresas no. Essa foi a primeira pesquisa a mapear a ação social das empresas de todos os portes, setores e regiões do. Paralelamente à pesquisa nacional, em 2000, foi feito um estudo qualitativo em grandes empresas da região Sudeste que resultou no livro Bondade ou interesse? Como e por que as empresas atuam na área social? 5

6 3. Qual a metodologia utilizada? Os procedimentos metodológicos de atualização das informações foram semelhantes aos adotados no levantamento passado, realizado entre os anos de 1999 e O levantamento dos dados é realizado por meio da seleção de uma amostra de empresas com um ou mais empregados construída a partir de cadastro mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e composto pela Relação Anual de Informações Sociais RAIS e pelo Cadastro de Empregados e Desempregados CAGED. Este é o mais completo cadastro de âmbito nacional que identifica, localiza e fornece o número de empregados e a atividade econômica das empresas. Nessa segunda edição da Pesquisa Ação Social das Empresas, a amostra é integrada por empresas com um ou mais empregados, sendo aproximadamente um quinto em cada região (ver tabela 1). Tabela 1 Composição da Amostra da Pesquisa Região Sudeste Nordeste Sul Centro-Oeste Norte Total Ano Nº de Empresas em: Nº de Empresas em: Fonte: Rais/MTE. As informações são levantadas em duas etapas: 1. Primeira etapa: realização de uma pesquisa por telefone para identificar as empresas que realizaram algum tipo de ação social para a comunidade no ano fiscal anterior à realização do levantamento (por porte, setor de atividade e localização). 2. Segunda etapa: envio de questionário mais detalhado para as empresas que responderam, por telefone, ter realizado algum tipo de ação social para a comunidade no ano fiscal anterior à realização do levantamento. Das quase 10 mil empresas inicialmente selecionadas para compor a amostra, cerca de 30% das unidades foram excluídas na primeira etapa da Pesquisa por não possuírem fins lucrativos, por terem sido extintas ou não localizadas, porque a matriz estava localizada fora da região, ou ainda, porque não quiseram responder ao levantamento. Assim, após a realização dos ajustes, a amostra é expandida por meio de procedimentos estatísticos para o universo de empresas no país, estimado em 871 mil empresas formais lucrativas com um ou mais empregados (ver tabela 2). Tabela 2 Distribuição das Empresas Privadas Com Um ou Mais Empregados por Região Região Sudeste Nordeste Sul Centro-Oeste Norte Total Ano Nº de Empresas em: Nº de Empresas em: Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006). 6

7 Neste documento estão contidos os principais resultados das duas edições da Pesquisa. Convêm registrar que as respostas nem sempre são excludentes, isto é, uma mesma empresa pode atender, simultaneamente, a crianças e a jovens, realizar, ao mesmo tempo, atividades de assistência e de educação ou indicar várias motivações para atuar no social, por exemplo. Dessa forma, em muitos gráficos aqui apresentados as porcentagens indicadas não devem ser somadas. 4. Que informações traz a Pesquisa? A série de edições que compõem a Pesquisa Ação Social das Empresas foi organizada para responder a um conjunto de indagações, podendo-se destacar: Qual a proporção de empresas que realizam, em caráter voluntário, ações sociais para a comunidade? O envolvimento em ações sociais apresenta diferenças marcantes conforme o porte da empresa, o setor de atividade econômica, a região ou o estado em que se localiza? Qual a dimensão do gasto global? Quais são as ações realizadas e a quem beneficiam? Quais as principais características da atuação empresarial no que se refere à freqüência do atendimento, aos responsáveis nas empresas pela realização das ações, às modalidades de atuação e à participação dos empregados? Quais as motivações dos empresários para atuarem no social? Quais os principais resultados alcançados? 5. O que a Pesquisa traz de novo nesta segunda edição? Dados inéditos, como, por exemplo: Como tem evoluído o atendimento social empresarial desde final da década de 1990? Qual a proporção de empresas que atua por meio de parcerias e com quem essas parcerias são realizadas? Quais as percepções dos empresários sobre seu papel no atendimento social? Qual a proporção de empresas que nada fazem para a comunidade? Que motivos as impedem de atuar e o que as levaria a realizar ações sociais para a comunidade? É importante salientar que a comparação entre as duas edições da Pesquisa revela mudanças não só no perfil do atendimento empresarial no campo social, como do próprio perfil das empresas que atuam no país. Este é o caso, por exemplo, do expressivo aumento da proporção de empresas sulistas e das micro-empresas. Assim, a análise das mudanças no perfil da atuação das empresas merece atenção especial na medida em que as mesmas são influenciadas por dois fenômenos distintos, quais sejam; (i) o aumento, no período estudado, do número de empresas que realizam ações sociais, particularmente as de menor porte (até 10 empregados). Isto contribui para que alterações na atuação das empresas reflitam essencialmente o comportamento das organizações desse porte na medida em que elas representam cerca de 68% do universo analisado; (ii) as variações nas percepções e não, necessariamente, no comportamento dos empresários no que se refere a determinadas questões. Ilustra esta constatação os 7

8 entendimentos que o setor empresarial apresenta no que se refere ao público-alvo de suas ações que ora são percebidos como família (primeira edição da Pesquisa), ora são entendidos como comunidade em geral (segunda edição da Pesquisa). Neste sentido, em muitas das questões aqui abordadas faz-se o esforço, quando é o caso, de identificar os diversos fenômenos que podem contribuir para explicar a evolução do perfil de atendimento empresarial no campo social. 8

9 III Qual o perfil das empresas pesquisadas O universo analisado pela Pesquisa, em 2004, foi composto por cerca de 871 mil empresas privadas com fins lucrativos que possuem um ou mais empregados na Região. Isso representa um aumento de quase 90 mil empresas entre as duas edições da Pesquisa, já que, em 2000, o estudo se referia a quase 782 mil estabelecimentos. A região Sudeste segue concentrando a maior parte das empresas do país (48%), mas destaca-se o crescimento da proporção de empresas no Sul, que passa de 21%, em 2000, para 30%, em As demais regiões praticamente mantêm a sua participação no universo. Predominam as micro-empresas (com até 10 empregados) que, em 2004, representavam 71% do universo empresarial do país e as empresas comerciais (53%). (ver gráficos 1 a 3) Gráfico 1 Distribuição das Empresas no, por Região Sudeste 57% Sul 21% Sudeste 48% Sul 30% Nordeste 11% Norte 3% Centro-Oeste 8% Total: empresas Norte 4% Centro-Oeste 9% Nordeste 9% Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 9

10 Gráfico 2 Distribuição das Empresas no, por Número de Empregados De 1 a 10 empregados 63% De 11 a 100 empregados 21% De 1 a 10 empregados 71% De 11 a 100 empregados 22% De 101 a 500 empregados 2% Não sabe/não Mais de 500 respondeu empregados 13% 1% Não sabe/não respondeu 3% Mais de 500 empregados 1% De 101 a 500 empregados 3% Total: empresas Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Gráfico 3 Distribuição das Empresas no, por Setor de Atividade Econômica Indústria 16,5% Construção Civil 4% Agricultura, Silvicultura e Pesca 0,5% Comércio 49% Indústria 18% Construção Civil 4% Agricultura, Silvicultura e Pesca 1% Comércio 53% Serviços 29% Total: empresas Serviços 24% Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 10

11 IV Resultados 1. A dimensão do atendimento às comunidades Aumenta a proporção de empresas que atua no social Entre o final da década de 1990 e 2004, observa-se um crescimento generalizado na proporção de empresas que declararam realizar algum tipo de ação social para a comunidade (por região, por setor de atividade econômica e por porte). Ao se analisar o conjunto de empresas brasileiras nota-se que a participação empresarial na área social aumentou 10 pontos percentuais, passando de 59%, em 2000, para 69%, em São aproximadamente 600 mil empresas que, de alguma maneira, atuam voluntariamente em prol das comunidades (ver gráfico 4). Gráfico 4 A Empresa Realiza Ações Sociais para a Comunidade? 80% 70% 60% 59% 69% 50% 40% 30% 41% 31% % 10% 0% Sim Não Não 41% Sim 59% Não 31% Sim 69% Total: empresas Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 11

12 Distribuição das empresas que realizaram ações sociais De modo geral, a distribuição das 600 mil empresas que atuam na área social por região, por porte e por setor de atividade econômica tende a manter uma correspondência com a distribuição do universo de 871 mil empresas do país com um ou mais empregados. Assim, entre aquelas que realizam atividades sociais, 50% encontram-se no Sudeste e 29% no Sul; em 2000 essas proporções eram de 64% e 16%, respectivamente. (ver gráfico 5). Assim, o aumento na proporção de empresas sulistas no universo empresarial brasileiro, é acompanhado de um aumento também na proporção de estabelecimentos dessa região que declara atuar no social. Gráfico 5 Distribuição das Empresas que Realizaram Ações Sociais para a Comunidade, por Região Sul 16% Norte 3% Centro-Oeste 7% Sudeste 64% Centro-Oeste Norte 8% 3% Sudeste 50% Sul 29% Nordeste 10% Total: empresas Nordeste 10% Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) No que se refere ao porte das empresas é mister destacar o aumento significativo no período analisado da participação de micro-empresas no conjunto daquelas que beneficiaram as comunidades com sua atuação voluntária. Com efeito, entre 2000 e 2004, essa participação cresceu 10 pontos percentuais, indo de 58%, no início da série, para 68%, no final. Cabe lembrar, mais uma vez, que o aumento na presença de empresas de menor porte se reflete no perfil do atendimento empresarial aqui apresentado e as mudanças observadas decorrem, muitas vezes, do comportamento das micro-empresas e não de mudanças no comportamento daquelas maiores que já atuavam, anteriormente, no campo social (ver gráfico 6). 12

13 Gráfico 6 Distribuição das Empresas que Realizaram Ações Sociais para a Comunidade, por Número de Empregados De 1 a 10 empregados 58% De 11 a 100 empregados 25% De 1 a 10 empregados 68% De 11 a 100 empregados 24% Não sabe/não respondeu 14% De 101 a 500 empregados 2% Mais de 500 empregados 1% Total: empresas Não sabe/não Mais de 500 respondeu 3% empregados 1% De 101 a 500 empregados 4% Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Por fim, entre os setores de atividade econômica, são as empresas comerciais as que formam a maior parte daquelas que realizam ações sociais: 53%, em 2004, do total de empresas atuantes pertencia a esse setor. Não há diferenças expressivas na participação de cada um dos setores entre os anos analisados, como demonstra o gráfico 7. Gráfico 7 Distribuição das Empresas que Realizaram Ações Sociais para a Comunidade, por Setor de Atividade Econômica Indústria 17% Agricultura, Silvicultura, Pesca e Construção Civil 3% Comércio 52% Indústria 18% Agricultura, Silvicultura, Pesca e Construção Civil 3% Comércio 53% Serviços 28% Total: empresas Serviços 26% Total: empresas Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 13

14 O crescimento das empresas sulistas Interessante destacar que houve um crescimento generalizado na participação social das empresas, mas a magnitude desse crescimento foi diferenciada segundo as regiões, o que possibilitou uma aproximação entre os níveis de atuação de todas as regiões. De fato, enquanto na primeira edição da Pesquisa havia uma diferença que alcançava até 21 pontos percentuais (comparação do Sudeste com o Sul), em 2004, a maior diferença encontrada é de apenas 13 pontos, verificada entre o Nordeste (74%) e o Centro-Oeste (61%). Foi no Sul que se observou o maior incremento na proporção de empresas atuantes, que passou de 46%, em 2000, para 67%, em 2004, o que equivale a um aumento de 21 pontos percentuais. O Nordeste, que aumentou sua atuação em 19 pontos (de 55% para 74%), ultrapassou, ligeiramente, o Sudeste que, em 2004, contava com 71% de participação. Por fim, a região Norte apresentou uma expansão de 15 pontos percentuais (de 49% para 64%), seguida do Centro-Oeste, com um crescimento de 11 pontos no período (de 50% para 61%). (ver gráfico 8) Gráfico 8 Por Região: Qual a Participação das Empresas em Ações Sociais para a Comunidade, entre 1998 e 2004? 80% 70% 60% 74% 67% 71% 67% 64% 61% 50% 40% 55% 46% 49% 50% 30% 20% 10% 0% Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 14

15 A liderança segue sendo de Minas Gerais Entre os estados pesquisados, a liderança segue sendo de Minas Gerais, mas o percentual de empresas atuantes se mantém o mesmo: 81% nas duas edições da Pesquisa. Nos demais estados, as posições no ranking se alteraram bastante entre 2000 e 2004, conforme mostra o gráfico 9. Destacam-se, com patamares de atuação superiores à media nacional, as empresas catarinenses com 78% de participação e crescimento de 28 pontos percentuais entre 2000 e 2004; as da Bahia, com 76% (crescimento de 6 pontos); as do Ceará e as de Pernambuco, que alcançaram 74% e 73% de atuação (crescimento de, respectivamente, 29 e 26 pontos) e as de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 72% de participação e 20 pontos de crescimento no período. Para a análise do restante da região Nordeste, os demais estados 1 foram agrupados, e apresentaram uma boa performance no período, tendo crescido 23 pontos e atingindo a marca de 73% de empresas atuando. O mesmo se deu no Norte, onde os estados do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins também foram agrupados em torno de uma só categoria, que atingiu, em 2004, o percentual de 65% de participação empresarial na área social, um crescimento de 8 pontos entre os anos analisados. Não estão apresentadas aqui as informações referentes ao estado do Espírito Santo cujos dados, no restante do estudo, foram agrupados aos de Minas Gerais por tratar-se de localidade com uma amostra bastante reduzida de empresas e cuja análise individualizada poderia levar a erros em função da baixa representatividade estatística. Gráfico 9 Por Estado: Qual a Participação das Empresas em Ações Sociais para a Comunidade, em 2000 e 2004? 90% 81% 81% 80% 70% 78% 70% 76% 74% 73% 72% 69% 66% 68% 63% 63% 62% 61% 60% 59% 56% 54% 50% 50% 45% 47% 52% 49% 42% 45% 47% 50% % 40% 30% 20% 10% 0% Minas Gerais Santa Catarina Bahia Ceará Pernambuco Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Rio de Janeiro São Paulo Paraná Pará Rio Grande do Sul Amazonas Distrito Federal Goiás 1 Referem-se a Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. 15

16 O avanço expressivo das micro e médias empresas São as grandes empresas que se mantém com a maior taxa de participação em ações comunitárias em 2004 (94%). Destaca-se, contudo, a expressiva participação das micro-empresas (de 1 a 10 empregadores): 66% delas, ou 410 mil estabelecimentos deram algum tipo de contribuição para fora de seus muros. Na análise da evolução deste comportamento, o crescimento mais expressivo se deu entre as micro-empresas e entre aquelas de médio porte (101 a 500 empregados), cujo aumento foi de 12 pontos percentuais no primeiro caso (de 54%, em 2000, para 66%, em 2004) e de 19 pontos, no segundo (de 67% para os atuais 86%). As grandes empresas, que já tinham uma participação bem maior em 2000, cresceram apenas 6 pontos percentuais no período. (ver gráfico 10) Gráfico 10 Por Número de Empregados: Qual a participação das empresas em ações sociais para a comunidade, em 2000 e 2004? 100% 80% 88% 60% 40% 54% 66% 69% 75% 67% 86% 94% % 0% 1 a a a 500 Mais de 500 Número de empregados Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 16

17 O destaque do setor de agricultura, silvicultura e pesca São as empresas agrícolas que, proporcionalmente, mais se destacam no atendimento às comunidades: em 2004, cerca de 80% delas realizou algum tipo de ação social voluntária, o que representou um crescimento de 35 pontos percentuais em relação a É importante destacar que elas representam apenas 1% do total de empresas que atuaram em prol das comunidades e, portanto, esse crescimento pouco interfere no crescimento da participação empresarial do país como um todo. O setor de construção civil, que já era o menos atuante, em 2000, segue em uma posição mais modesta, com 39% de suas empresas realizando ações sociais, o que representou um crescimento de apenas 4 pontos percentuais no período. Os demais setores apresentaram crescimento semelhante, atingindo níveis de atuação que oscilaram entre 69% e 72% (ver gráfico 11). 80% 80% 70% 60% 50% 40% 45% 58% 72% 60% 70% 61% 69% % 35% 39% 20% 10% 0% Agricultura, Silvicultura e Pesca Serviços Indústria Comércio Construção Civil Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) A queda no investimento financeiro A despeito de um crescimento de 10 pontos percentuais na proporção de empresas atuando em prol das comunidades em todo o, o investimento social privado não acompanhou o mesmo movimento entre 2000 e Com efeito, em 2004, o empresariado nacional destinou cerca de R$ 4,7 bilhões 2 no atendimento de comunidades carentes. Este valor, bastante expressivo em termos absolutos, corresponde a, aproximadamente, 0,27% do PIB do país para o mesmo ano. Em 2000, esta relação era de 0,43%. (ver tabela 3) Essa redução nos recursos aplicados se dá, sobretudo, em função do comportamento das empresas do Sudeste que investiram 0,66% do PIB da região em 1998 e 0,34% do PIB em No entanto, cabe destacar que nas demais regiões a entrada maciça de novas empresas na área social acaba por compensar uma provável redução dos recursos aplicados por cada uma delas. 2 Reais constantes de 2004, deflacionados pelo INPC médio anual. 17

18 Isso porque ao lado de crescimentos expressivos na proporção de empresas atuantes (entre 21 e 11 pontos percentuais) verificou-se um crescimento proporcionalmente menor dos investimentos em relação àqueles registrados na primeira edição da Pesquisa. Pode-se supor que a retração financeira do Sudeste, determinante para a queda de recursos ao nível nacional, seja resultado das dificuldades econômicas pelas quais o país passou em 2003, ano de estagnação da produção nacional e ano em que a pesquisa foi conduzida na região. Neste caso, apresenta-se a hipótese de que, de uma maneira geral, os recursos disponibilizados pelo setor empresarial para o combate à pobreza acompanham os movimentos da economia: quanto mais prósperos os negócios, mais verbas serão destinadas ao social e vice-versa. Esta suposição pode ser corroborada por outro dado da Pesquisa segundo o qual a maior parte dos empresários (74%) informa que a principal dificuldade para atuar no social ou expandir sua atuação diz respeito à insuficiência de recursos. Tabela 3 Investimento Social Privado, por Região: montante de recursos investidos* e comparação com o PIB, 2000 e 2004 Recursos Investidos em Recursos Investidos, em Relação ao PIB (%) 2004 (em R$) Sudeste 3,3 bilhões 0,66 0,34 Nordeste 537 milhões 0,20 0,22 Sul 562,7 milhões 0,19 0,19 Centro-Oeste 240,8 milhões 0,16 0,18 Norte 93,8 milhões 0,10 0,11 4,7 bilhões 0,43 0,27 Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006). Nota: * Em valores constantes de Deflacionado pelo INPC médio anual. O reduzido uso dos incentivos fiscais A Pesquisa revela que o montante deste investimento social privado, porém, é pouco influenciado pela política de benefícios tributários, comportamento que já havia sido verificado na primeira rodada desse estudo. É possível observar que se a proporção de empresários que se utilizava dos benefícios fiscais já era pequena em 2000 apenas 6% - em 2004, ela é ainda menor: somente 2% das empresas que atuaram no social fizeram uso dos incentivos. Esse resultado confirma que o envolvimento social do setor privado ocorre independentemente do Estado: trata-se de uma forma de intervenção das próprias empresas que não reconhecem influências do governo no processo de sua atuação. Este comportamento, porém, é diferenciado segundo o porte da empresa. Enquanto entre as empresas menores (até 10 empregados) o uso desses benefícios atingia apenas 0,7% das empresas, entre aquelas com mais de 500 empregados a proporção era muito maior: 17% delas beneficiaram-se da política de incentivos fiscais para atuar, em

19 Quando indagadas sobre os motivos pelos quais não recorreram aos incentivos fiscais para financiar suas ações, cerca de 40% dos empresários alegaram que o valor do incentivo era muito pequeno e que, portanto, não compensava seu uso. Para 16% as isenções permitidas não se aplicavam às atividades desenvolvidas e outros 15% nem mesmo sabiam da existência de tais benefícios. Na primeira edição da Pesquisa os dados apontavam, em linhas gerais, para esses mesmos fatores como motivos centrais da não utilização dos benefícios (ver gráfico 12). Gráfico 12 Por Que Motivos Não Utilizaram Incentivos Fiscais? O valor do incentivo era muito pequeno, não compensava 35% 40% Ação social realizada não estava prevista na legislação 16% 22% Não sabia que a legislação autoriza essas deduções 15% 17% Não tinha imposto a pagar 7% 6% Outros motivos 9% 9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (

20 Perspectivas otimistas para o futuro Com relação à expectativa de crescimento da atuação social, 43% do empresariado nacional declara ter planos de expandir os recursos e o atendimento à comunidade, enquanto apenas um quinto das empresas revela não pensar em ampliar sua atuação. Esse resultado aponta para uma visão um pouco mais otimista do futuro por parte dos empresários, visto que na primeira edição do estudo, essas proporções eram de, respectivamente, 39% e 22% (ver gráfico 13). É possível supor que a perspectiva de uma retomada da economia tenha estimulado os empresários a fazerem planos de uma maior participação nas ações sociais para a comunidade, o que justificaria, ao menos em parte, a ampliação na proporção de empresas que tem planos de expansão. Gráfico 13 Há Planos de Expansão? Sim 39% 43% Não 21% 22% Não sabe 36% 39% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006)

21 2. O que fazem, para quem fazem e por que fazem? Ações para alimentação tornam-se prioritárias Tanto em 2004, quanto em 2000, a atuação do empresariado nacional concentrou-se em atividades voltadas para assistência social e alimentação. Destaca-se, contudo, no período, o crescimento das ações na área de alimentação que, como conseqüência, se torna a área prioritária de atendimento, envolvendo, em 2004, 52% das empresas, contra 41% daquelas que se dedicam à área de assistência social. No primeiro ano da série, a situação era inversa com 54% das empresas atuando em ações de assistência e 41% em alimentação. Pode-se supor que esta mudança de comportamento esteja relacionada à mobilização nacional e, até mesmo, internacional, em torno do problema da fome, que foi destacada na agenda das prioridades sociais do país. (ver gráfico 14). De forma geral, o perfil do atendimento privado ainda é predominantemente emergencial. É importante destacar, contudo, o crescimento de algumas áreas como saúde, lazer e recreação e qualificação profissional. No caso de saúde, a proporção de empresários que declaram atuar nesse campo aumentou 7 pontos percentuais, passando de 17%, em 2000, para 24%, em Já a atuação empresarial nas áreas de lazer/recreação e de qualificação profissional cresceu 12 pontos, atingindo, no primeiro caso, 19% do universo de empresas e, no segundo, 14%. O envolvimento em atividades de educação segue modesto (23%), e o crescimento foi bem menos significativo, de apenas 4 pontos. Gráfico 14 Quais as Principais Ações Desenvolvidas pelas Empresas em 2000 e 2004? Alimentação e Abastecimento 41% 52% Assistência Social 41% 54% Saúde 17% 24% Educação/Alfabetização Lazer e Recreação Desenv. Comunitário e Mobil. Social Esporte Qualificação Profissional 2% 7% 14% 15% 19% 19% 18% 17% 19% 23% Cultura Segurança 7% 14% 13% 13% Meio ambiente 7% 9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 21

22 O foco ainda é o público infantil A maioria das empresas continua elegendo a criança como seu grupo-alvo prioritário. Assim, a mesma proporção de empresas 62% - declarou promover ações voltadas para o grupo infantil nos dois anos da Pesquisa. Tal resultado poderia indicar a persistência de um entendimento generalizado entre os empresários do País de que esse grupo etário é o mais vulnerável, necessitando, portanto, de uma atenção especial (ver gráfico 15). Algumas mudanças observadas merecem ser destacadas. O crescimento da atenção aos idosos e às pessoas portadoras de doenças graves é um dos dados que chamam atenção. Com efeito, enquanto em 2000, 23% das empresas atuavam em benefícios dos idosos e 7% dos portadores de doenças graves, em 2004, esses percentuais saltam para, respectivamente, 39% e 17%. Cresce, ainda que em menor proporção, o atendimento a jovens, que vai de 25% para 30%, em 2004 (ver gráfico 15). Por outro lado, houve uma queda acentuada no atendimento a famílias, o que pode indicar uma maior definição, por parte das empresas, da população alvo de seu atendimento. Esse novo perfil do público-alvo parece manter coerência com as atividades desenvolvidas pelos empresários. Pode-se supor que a maior proporção de empresas que passaram a atuar nas áreas de alimentação, recreação e lazer e qualificação profissional voltam-se, proporcionalmente mais, para a comunidade em geral e para o grupo juvenil. Por outro lado, as atividades de saúde, provavelmente, direcionam-se em boa medida para os idosos e os portadores de doenças graves. Gráfico 15 Para Quem as Empresas Voltaram a Atenção em 2000 e 2004? Criança 62% 62% Idoso Comunidade em geral Jovem Portador de deficiência Adulto Portador de doenças graves 7% 17% 20% 17% 23% 27% 31% 25% 30% 25% 26% 39% Família 15% 40% Mulher 6% 13% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 22

23 Cresce a atuação movida pelo atendimento a demandas Em geral, ainda é a filantropia que impulsiona a ação social empresarial: mais da metade das empresas do país (57%) que realizam atividades sociais voltadas à comunidade declaram motivos humanitários. Note-se, ainda, que cerca de um quinto dos empresários informa atuar impulsionado por motivações de ordem religiosa. Há, no entanto, outras razões que estão na origem da atuação empresarial no campo social. Com efeito, a importância das motivações humanitárias como impulsionador da ação social cai entre 2000 e 2004, de 76% para 57%. Por outro lado, cresce, de maneira expressiva, a proporção de empresas que declaram atuar em função de demandas de entidades - governamentais ou comunitárias -, e de campanhas públicas. Este crescimento pode estar relacionado a mobilizações das comunidades, que pressionaram mais pelo apoio das empresas, e dos próprios governos, que ampliaram as demandas em direção das novas prioridades sociais (ver gráfico 16). Manter uma política de boa vizinhança continua sendo um bom motivo para levar as empresas à ação: cerca de 40% das empresas, nos dois anos pesquisados, busca atender às comunidades que habitam nas proximidades do negócio. Gráfico 16 Por Quais Motivos as Empresas Realizaram Ações Sociais, em 2000 e 2004? Atender a motivos humanitários 57% 76% Atender a pedidos de outras entidades (governamentais ou comunitárias) 33% 47% Atender a comundidades próximas ao local da empresa 38% 38% Atender a apelos de campanhas públicas (enchentes, secas, fome, etc) Atender motivos religiosos Aumentar a satisfação dos empregados da empresa 14% 22% 22% 21% 25% 20% Melhorar a imagem da empresa 14% 26% Atender solicitação de amigos/políticos Complementar a ação do governo 13% 12% 10% 17% Aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do trabalho 6% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Por fim, é interessante observar o recuo acentuado do percentual de empresas que realizam ações sociais com o objetivo de melhorar sua imagem: enquanto em 2000, 26% das empresas atuava com essa motivação, em 2004, a proporção cai pela metade. Esse resultado pode estar refletindo o aumento da participação das micro-empresas. Em geral, elas atuam de maneira mais eventual e preocupam-se menos com a imagem. Outra hipótese é de que, no final dos anos de 1990, a preservação da imagem foi mais vezes associada às relações de boa vizinhança do que a uma imagem pública voltada para diferenciar e prestigiar a empresa. A entrada maciça de novas empresas no campo social parece ter decorrido de convicções pessoais dos dirigentes empresariais (filantrópicas e religiosas) associadas a demandas externas às empresas, tanto por parte das entidades que executam projetos sociais como por parte do poder público. 23

24 3. A operacionalização do atendimento A atuação é feita, essencialmente, por meio de doações Em geral, as empresas realizam suas atividades sociais por meio de doações simultâneas de recursos, quer para pessoas ou comunidades carentes (54%), quer para organizações que executam projetos sociais (67%). No entanto, no período analisado, cresce a proporção de empresas que apóia organizações (comunitárias, filantrópicas ou religiosas), consolidando-se como o principal mecanismo de atuação das empresas privadas na área social. O percentual de empresas que informa doar recursos diretamente para pessoas ou comunidades carentes é alto e mantém-se estável ao longo dos anos. Por outro lado, apenas 3% das empresas atuou, em 2004, por meio da criação e desenvolvimento de seus próprios projetos. Predomina a atuação na vizinhança Da mesma forma que na pesquisa anterior, observa-se que a grande maioria das empresas que atua junto às comunidades, o faz nas proximidades do negócio: em 2004, quase metade do empresariado nacional realizava suas atividades ou doações em comunidades próximas à sede da empresa. Apenas 15% declararam atuar dentro das próprias empresas ou de suas filiais e 5% em outros municípios. A eventualidade do atendimento No que se refere à freqüência com a qual o setor empresarial atende as comunidades carentes, pode-se perceber modificações importantes entre as duas edições da Pesquisa já realizadas. Com efeito, enquanto em 2000, 58% declararam atuar de maneira habitual, em 2004, essa proporção caiu 16 pontos percentuais, atingindo 42% das empresas atuantes. (ver gráfico 17) 60% 58% Gráfico 17 Qual a Frequência do Atendimento Social? 50% 40% 35% 41% 40% 30% 19% 20% 7% 10% 0% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no IPEA/DISOC (2006) Habitualmente Eventualmente Não respondeu 24

25 Em 2004, há praticamente a mesma proporção de empresas atuando de maneira habitual e de maneira eventual, o que pode estar relacionado, em parte, à maior presença de micro-empresas que, no geral, desenvolvem ações de caráter mais emergencial e, portanto, com menor regularidade do que as maiores. A informalidade do atendimento Quando se pergunta se a atuação social para as comunidades é uma estratégia da empresa, as respostas dadas apontam para uma menor institucionalidade das ações em 2004 do que em Isso fica claro a partir da observação do gráfico 18 que traz algumas informações importantes. A primeira delas diz respeito a uma redução da proporção de empresas que consideram que a sua intervenção no social é estratégica, embora não conste de documento ou orçamento próprio: enquanto em 2000, 68% do empresariado nacional declarava que realizar ações sociais fazia parte de sua estratégia, em 2004, esse percentual cai para 57%. Gráfico 18 Realizar Ações Sociais Faz Parte da Estratégia da Empresa? 80% 70% 68% 60% 57% 50% % 30% 20% 18% 23% 14% 10% 6% 6% 8% 0% Sim, mas não consta de Sim, constando de documento documento nem tem orçamento e/ou orçamento próprio próprio Não Não respondeu Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 25

26 Outra informação interessante advém do questionamento sobre a formalização do atendimento registrado em documentos internos. Nesse caso, observa-se que a proporção de empresas que declaram contar com documento e orçamento próprios se mantém praticamente a mesma ao logo do período analisado. Isso significa que apesar de menos empresas estarem atuando com uma visão estratégica, essa queda se dá naquelas cujo atendimento é predominantemente informal (sem documento e sem orçamento). Importante destacar que entre as grandes empresas a formalização do atendimento é uma prática bem mais comum do que nas micro-empresas: (17% contra 4%, respectivamente, em 2004) e vem crescendo ao longo dos anos: em 2000, apenas 9% dos grandes estabelecimentos possuía documento e orçamento próprio para a realização de ações sociais. A responsabilidade é dos donos A responsabilidade pela realização das ações sociais continua nas mãos dos donos ou da diretoria das empresas. Com efeito, em 2000, 72% das empresas tinham no dono a figura responsável pela sua atuação na área social, enquanto para 32% essa responsabilidade ficava a cargo da diretoria. Em 2004, a tendência mantém-se a mesma, com esses percentuais sendo de, respectivamente, 56% e 23%, como pode ser visto no gráfico 19. Esta informação não é de surpreender, pois cerca de 70% do universo de empresas atuantes é formado por microempresas, de até 10 empregados, e são justamente nessas empresas que o proprietário decide mais diretamente o que e como o seu estabelecimento deve atuar. Gráfico 19 Quem Foi Responsável pela Ação Social? Dono da empresa 56% 72% Diretoria 23% 32% Área de recursos humanos Comitês dos empregados Outros 1% 4% 7% 8% 6% 5% Não sabe/não respondeu 0% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) O que os dados revelam é que, de maneira geral, a decisão sobre as ações sociais das empresas recai sob pessoas (diretores ou proprietários) que na maioria das vezes não se dedicam 26

27 profissionalmente a essas atividades. Isso explica, em parte, a preferência do empresariado em realizar suas ações sociais predominantemente por meio de doações a instituições ou pessoas que pedem ajuda. As parcerias são limitadas Uma das inovações dessa segunda edição da Pesquisa foi o questionamento às empresas sobre a realização de parcerias com outras organizações ou com as próprias comunidades para a realização de suas ações sociais. A maior parte das empresas (57%) declarou não realizar qualquer tipo de parceria no desenvolvimento de suas atividades sociais comunitárias, enquanto 31% afirmou contar com parceiros para tanto. Isto deve estar relacionado à grande presença de empresas de pequeno porte no universo que tem uma atuação de caráter mais pontual e emergencial, atuando por meio de doações diretas e respondendo a demandas de organizações diversas, o que dificulta o estabelecimento de parcerias, se estas são entendidas como a realização conjunta da ação social em todas as etapas do atendimento. De fato, entre os estabelecimentos com mais de 500 empregados, 57% declarou realizar parcerias para a atuação na área social, enquanto entre as menores empresas (até 10 funcionários) esse percentual foi de apenas 32%. No caso daquelas empresas que realizam parcerias, destaca-se que 57% atuam junto a organizações sem fins lucrativos, 38% tem as próprias comunidades atendidas como parceiras, 27% aliam-se a outras empresas privadas no desenvolvimento de ações e apenas 14% se associam aos governos para realizar suas ações. O baixo envolvimento do governo mostra, mais uma vez, que a realização de ações sociais é um trabalho da própria empresa, realizado em paralelo e sem articulação com o governo em qualquer momento de sua atuação. (ver gráfico 20) Gráfico 20 Com quem as empresas realizaram parcerias, em 2004? Organizações sem fins lucrativos 57% Comunidades atendidas 38% Empresas Privadas 27% Orgãos governamentais 14% Outras parcerias 7% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) 27

28 A participação dos empregados continua baixa Os empregados seguem participando pouco da atuação social das empresas: com efeito, em 2004, apenas 31% do empresariado brasileiro envolvia seus funcionários nas atividades sociais então desenvolvidas, valor ainda mais baixo do que aquele verificado na primeira edição da Pesquisa e que era de 34%. (ver gráfico 21) Gráfico 21 Os Empregados Participam nas Atividades Sociais da Empresa? Sim 31% 34% Não 55% 62% Não sabe/não respondeu 7% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) No entanto, é interessante notar que a participação dos empregados nas atividades sociais das empresas cresce conforme cresce o porte do estabelecimento. Assim, enquanto entre as microempresas apenas 28% declararam envolver seus funcionários em suas atividades, para as maiores, esse percentual é quase 3 vezes maior: 76%, em

29 4. Os resultados e as dificuldades encontradas Os ganhos são de todos Na percepção dos empresários brasileiros e seguindo a tendência observada na primeira edição do estudo - a atuação privada na área social traz ganhos para todos, tanto para os próprios promotores da ação quanto para os beneficiários. Dessa forma, metade do universo de empresas que atendem as comunidades acredita que a sua intervenção melhora as condições de vida da população, enquanto a mesma proporção argumenta que há um aumento na satisfação pessoal e espiritual dos donos das empresas quando estes desenvolvem atividades sociais voluntárias em prol das comunidades. É interessante perceber que em 2000, há uma predominância dos resultados relacionados à satisfação pessoal do dono (61%) em detrimento daqueles que se relacionam ao público beneficiário (55%). No entanto, em 2004 esses valores se aproximam e tornam ainda mais clara a percepção de que a realização de ações sociais é benéfica para todos. (ver gráfico 22) Gráfico 22 Quais os Resultados Percebidos? Melhoraram as condições de vida na comunidade 51% 55% Aumentaram a satisfação pessoal e a espiritual do dono da empresa Melhorou a relação da empresa com a comunidade Melhorou a imagem da empresa 18% 26% 30% 40% 50% 61% Aumentaram a motivação e a produtividade dos funcionários Melhorou o envolvimento/compromisso do funcionário com a empresa 11% 13% 10% 24% Custou mais do que a empresa recebeu em troca 3% 9% Contribuiu para os objetivos estratégicos da empresa 3% 6% Aumentou a lucratividade 2% 3% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Outro dado importante diz respeito à queda na proporção de empresas que acha que atuar no social melhora a sua imagem (de 26% para 19%). Este também não é um dado que surpreenda uma vez que tem estreita relação com o elevado número de pequenas empresas no universo e porque complementa as informações anteriormente apresentadas que apontam para um recuo acentuado no percentual de empresas que realizam ações sociais com o objetivo de melhorar sua imagem (de 26% para 14%). Logo, se melhorar a imagem não é o impulsionador da ação social, tampouco é percebido como resultado dela. 29

30 As restrições financeiras se destacam entre as dificuldades Quando se indaga às empresas que atuam no social quais as principais dificuldades para realizar ou expandir o atendimento social, mantém-se a mesma percepção já apresentada na primeira edição do estudo: a falta de recursos é a principal dificuldade para as empresas. Entre os dois anos aumenta ligeiramente a proporção de empresas que reclama dos poucos incentivos oferecidos pelo governo - de 40% para 43% - ainda que somente 2% delas utilizem os incentivos fiscais hoje disponíveis. Uma parcela considerável das empresas cerca de um quarto nos dois anos - encontra dificuldades para atuar por conta da falta de confiança nas organizações. Por fim, vale destacar que apenas 4% das empresas se declaram insatisfeitas com os resultados obtidos a ponto de considerá-los uma dificuldade para expandir sua ação. (ver gráfico 23) Gráfico 23 Quais as Principais Dificuldades? Falta de recursos na empresa para atividades sociais 65% 74% Poucos incentivos por parte do governo 40% 42% Falta de confiança na capacidade de gestão e na transparência das organizações 24% 22% Falta de qualidade nos projetos sociais apresentados pela comunidade 15% 12% Deficiência de pessoal qualificado na empresa para realizar ou coordenar as ações sociais 11% 17% Insatisfação com os resultados obtidos 4% 5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006)

31 5. A percepção dos empresários sobre sua atuação Nesta edição da Pesquisa buscou-se descobrir, em caráter inédito, quais seriam as principais percepções dos empresários quanto ao seu papel na execução voluntária de ações sociais voltadas para o atendimento de comunidades. Foram apresentadas, ao conjunto de empresas pesquisadas, uma série de afirmações com as quais elas deveriam emitir sua opinião: concordando, discordando ou informando não ter qualquer opinião sobre o tema. Assim, quase 80% das empresas concordam que é obrigação do Estado cuidar do social e que as empresas atuam porque os governos não cumprem seu papel. Por outro lado, 46% acreditam que a participação das empresas em ações sociais não objetiva fortalecer ou ampliar o alcance das políticas públicas. Observa-se, pois, uma compreensão no mundo empresarial de que o investimento social privado não tem como finalidade substituir o Estado, mas atuar compensatoriamente naquelas áreas onde o atendimento governamental é entendido como insuficiente (ver gráfico 24). Gráfico 24 Percepção dos Empresários sobre sua atuação na área social É obrigação do Estado cuidar do social; as empresas atuam porque os governos não cumprem seu papel 9% 13% 78% Para as empresas, a necessidade de realizar atividades sociais para comunidades é maior agora do que há alguns anos atrás 15% 20% 65% O Estado sozinho não é capaz de resolver os problemas sociais; portanto, as empresas têm que dar sua contribuição 10% 33% 57% É papel das empresas realizar atividades sociais para comunidades carentes 16% 36% 48% As empresas devem realizar atividades sociais para fortalecer ou ampliar o alcance de políticas e programas governamentais 13% 41% 46% Para as empresas contribuírem para a comunidade basta pagar impostos, gerar empregos e garantir qualidade de seus produtos ou serviços 13% 34% 53% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas no - IPEA/DISOC (2006) Concorda Discorda Não tem opinião Também se destaca a percepção de que a necessidade de atuar é maior hoje do que há alguns anos: 65% das empresas concordam com essa afirmação. Isso significa que mesmo diante de um quadro social que tem apresentado melhoras em seus indicadores ao longo dos anos, o empresariado tem uma percepção distinta. Este fato pode estar relacionado à força que o tema social ganha na agenda dos debates nacionais e ao aumento das demandas de organizações, de campanhas públicas e das comunidades pela participação das empresas, o que já foi anteriormente apontado como um dos principais motivos que impulsionam a atuação privada no social. Se, por um lado, parece haver um certo consenso de que a atuação das empresas no atendimento de comunidades não deve substituir a ação governamental, por outro, encontram-se diferenças 31

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