Mudança na Teoria Institucional
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- Marco de Andrade Farinha
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1 Mudança na Teoria Institucional Autoria: Cristina Amélia Carvalho, Jackeline Amantino-de-Andrade, Luiz Alberto da Costa Mariz Resumo A Teoria institucional não é ainda uma teoria completamente madura pois falta-lhe, por exemplo, definir como pode ser considerada a mudança institucional em seu quadro conceitual. Ela tem dificuldade em contribuir com o entendimento de processos de surgimento, reprodução e dissolução das instituições e considera apenas incidentalmente, o interesse, o conflito e a agência. Na Teoria Institucional ainda prevalece pouco consenso conceitual e metodológico sobre pontos específicos. Exemplo disso é a noção de mudança sobre a qual, nos últimos tempos muitos se têm debruçado. O propósito deste artigo é explorar as possibilidades e os limites de compreensão da mudança dentro da abordagem institucional, oferecendo sua contribuição para o debate já instalado e, ao faze-lo, propõe alguns caminhos para próximas discussões. Introdução Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude. Do romance II Gattopardo, de Giuseppe Tomasi di Lampadusa Fala de Tancredi (papel de Alain Delon no filme de Luchino Visconti) A abordagem institucional passou a ocupar importante posição na sociologia das organizações ao expandir, as explicações dos fenômenos organizacionais. Entretanto, é preciso considerar que não existe propriamente uma teoria institucional permanecendo nessa abordagem elementos adolescentes, como ressalta Scott (1987), pois ainda prevalece pouco consenso conceitual e metodológico sobre pontos específicos. Exemplo disso é a noção de mudança sobre a qual, nos últimos tempos muitos se têm debruçado para resolver a fragilidade argumentativa do tema. Para suprir essa deficiência da Teoria Institucional com relação à mudança, um número significativo de trabalhos tentam construir uma ponte entre o Velho e o Novo Institucionalismos, ou estabelecer conversações com outras abordagens (HIRSCH; LOUNSBURY,1997; SEO; CREED, 2002; ZIMMERMAN; ZEITZ, 2002; e VIEIRA; MIZOCSKY, 2003) Esses trabalhos procuram demonstrar a um só tempo a vitalidade da teoria, bem como seguindo o mote do neo institucionalismo de se fortalecer com base em verificações empíricas, encaixar a mudança no seu quadro conceitual. Contudo ao oferecer explicações para uma gama de fenômenos que levam à estabilidade, a abordagem institucional pouco espaço teórico concedeu à mudança institucional apesar das evidências de que as organizações e seus participantes são mais ativos e mais envolvidos no desenvolvimento de estruturas institucionais do que as formulações prévias reconheciam (SCOTT, 1995, p. 143). Falta uma explicação satisfatória 1
2 de como, [a]través da escolha e da ação, os indivíduos e as organizações podem deliberadamente modificar, e até eliminar, as instituições (BARLEY e TOLBERT, 1997, p. 94). A Teoria Institucional parece não prover propriamente uma teoria completa das instituições (DIMAGGIO, 1988), pois ela tem dificuldade em contribuir com o entendimento de processos de surgimento, reprodução e dissolução das instituições e considera apenas incidentalmente, o interesse, o conflito e a agência. O propósito deste artigo é explorar as possibilidades e os limites de compreensão da mudança dentro da abordagem institucional, oferecendo sua contribuição para o debate já instalado. Mudança na teoria institucional: evoluções conceituais Para entender a idéia de mudança na concepção institucional, é importante identificar as distinções entre as correntes da teoria institucional e as controvérsias que se estabelecem entre elas e, deste modo, podermos afirmar o predomínio de uma concepção de mudança de longo prazo, por um processo de mudanças incrementais, inerentes à necessidade de adaptação das instituições em face da história. Selznick (1972, p. 121), um dos percussores desta linha de pensamento, enfatiza a construção histórica das organizações e a dinâmica dos impulsos internos e exigências exteriores, que são comparáveis à formação de uma personalidade. No início da sua existência, uma organização normalmente prioriza a lógica instrumental, mas, com o passar do tempo, ela tende também a ir absorvendo os valores da comunidade em que se insere (PRATES, 2000). Nesse processo, que Selznick (1972) denomina de institucionalização, a organização sofre uma infusão de valores que vai além dos requisitos técnicos exigidos para a formatação das tarefas imediatas. É assim que ela realiza uma adaptação em profundidade com o ambiente social, que é capaz de alterar a natureza das suas partes constituintes e de lhe conferir uma identidade distinta. Essa institucionalização, através da infusão de valores, promove uma estabilidade (SCOTT, 1987, p. 494) que, longe de se restringir à autoconservação da organização, isto é, à simples sobrevivência orgânica ou material, tem como principal objetivo a manutenção da integridade institucional (SELZNICK, 1972, p ). As organizações, como instituições, adquirem uma dimensão natural que não é facilmente descartável (SCOTT, 1987, p. 494) e, conseqüentemente, uma identidade própria, a organização institucionalizada. Como assinala Scott (1987, p. 494), as formulações de Selznick evoluíram de uma concepção que tomava a institucionalização como emergente e não intencional, para outra em que o processo é interpretado como uma intervenção consciente. A questão nuclear que subjaz nesta reflexão é a de defender e resguardar os fins da organização, na medida em que a sua estrutura deve ela mesma ser vista com um produto adaptado, de resposta às influências ambientais, incluindo definições culturais de propriedade e legitimidade (SELZNICK, 1996, p. 274). Pode-se assinalar que Selznick indica uma construção social das organizações ao apontar que a emergência de padrões de interação e de adaptação organizacional, em resposta ao ambiente social, configuram um certo tipo de instituição. Diz o autor a esse respeito: precisamos saber que valores interessam a um determinado contexto; como são construídos na cultura e na estrutura social da organização (SELZNICK, 1996, p.271). 2
3 O pressuposto da construção social também está presente em Berger e Luckmann (2001), ao afirmarem que a origem da instituição está na ação e que, a institucionalização ocorre sempre que há uma tipificação recíproca de ações habituais. Assim, a habitualidade da ação em um grupo social dá as condições para o surgimento de uma instituição revelando que a realidade organizacional é socialmente construída e institucionalmente sustentada. Os padrões são legitimados ao longo do tempo revelando que a historicidade é um traço saliente desta concepção, ou seja, uma instituição não pode ser criada de um momento para o outro, pois as tipificações recíprocas das ações são construídas no curso de uma história compartilhada [sendo] impossível compreender adequadamente uma instituição sem entender o processo histórico em que foi construída (BERGER e LUCKMANN, 2001, p ). Não obstante, se as instituições nascem das ações habituais, não se confundem com estas. Essa sutil separação deriva do fato de embora construídas e mantidas por atores individuais, as instituições [assumem] uma fachada de uma realidade impessoal e objetiva (SCOTT, 1995, p. 34) e quanto mais os indivíduos se incorporam às relações sociais, mais elas se cristalizam, passando a ser vivenciadas por encima e para além dos indivíduos. Em suma, para a Teoria Institucional as instituições são um fenômeno cognitivamente estruturado pela sedimentação de significados ou, para variar a imagem, uma cristalização de significados em forma objetiva (BERGER; KELLNER, 1981 apud SCOTT, 1995, p. 41), que trazem implicações para as ações práticas subseqüentes. Padrões e regras institucionais constituem pressupostos básicos incorporados à estrutura que permitem tornar comum a percepção dos indivíduos através de scripts. (GREENWOOD; HININGS, 1993). Estruturalmente determinados, os scripts são a referência cognitiva de padrões aceitos e legitimados para definir práticas e comportamentos (BARLEY; TOLBERT, 1997), ou seja, os scripts tomados como certos guiam pessoas e organizações num comportamento adaptativo (BECKERT, 1999). No bojo deste raciocínio, a mudança é possível na Teoria Institucional desde que ligada a uma alteração de tipificações partilhadas, que pode ser compreendida como uma construção social de instituições à medida que scripts são reproduzidos ou revisados através da história, (BARLEY; TOLBERT, 1997). A mudança ocorre quando há a alteração desses pressupostos básicos (GREENWOOD; HININGS, 1993), quando novos valores e regras se incorporam ao contexto institucional (MACHADO-DA-SILVA, FONSECA E FERNANDES, 1999). Ancorada nesse território pantanoso da dimensão cognitiva (CARVALHO; GOULART, VIEIRA, 2004, p. 12), a Teoria Institucional compreende a possibilidade da mudança enquanto uma alteração de padrões e regras para assegurar conformidades e reduzir riscos e incertezas, isto é, a mudança ocorre para sustentar uma ordem de valores compartilhados. Destarte, a conformação substitui a mudança e a reprodução assume o lugar da transformação (CARVALHO; GOULART, VIEIRA, 2004, p. 12) à medida que a cooptação do velho institucionalismo se desenha como uma inflexão conservadora no novo institucionalismo, apoiado pela incorporação de valores determinados pelo contexto institucional de referência. Alternativas para a mudança: eficiência ou conformidade A instituição, como sistema estável de reprodução social, contrasta, segundo Jepperson (1991), com intensidade de determinação de uma série de outros possíveis estados 3
4 sociais, que variam desde a desordem até um padrão social estabilizado Existem diferentes graus de institucionalização conforme uma maior ou menor vulnerabilidade a intervenções sociais e nível de imbricamento de uma organização na estrutura da instituição. Em síntese, Jepperson (1991) defende possibilidades de mudança entre estados sociais institucionalizados e não institucionalizados. Embora sem analisar em profundidade o processo da mudança em si, o autor aponta indícios sobre os estados iniciais e finais em quatro grandes tipos de mudança institucional: formação, desinstitucionalização, desenvolvimento institucional e reinstitucionalização. A formação é um afastamento da desordem, ou dos padrões de comportamento não reproduzíveis ou dos padrões reproduzíveis pela ação, enquanto a desinstitucionalização é não reproduzir padrões. O desenvolvimento institucional, por sua vez, constitui uma continuação do que é, tipicamente, uma mudança institucional, ou seja, é uma mudança dentro de uma forma institucional e, por fim, a reinstitucionalização representa a saída de uma institucionalização, e a entrada em outra forma institucional, organizada em torno de diferentes princípios e normas (JEPPERSON, 1991, p. 152). Isto implica que, uma vez estabilizada, a estrutura muda a partir do momento em que as normas e os padrões institucionalizados não puderem mais garantir a redução da incerteza (BECKERT, 1999), não sustendo a ordem. Se, como recorda Selznick (1996, p. 274), no velho institucionalismo a estrutura podia ser entendida como algo sujeito a suplementação por práticas, atitudes, relacionamentos e compromissos mais informais e espontâneos, nas reformulações feitas pelo novo institucionalismo, nas quais se inserem as contribuições de Meyer e Rowan (1991), reformula o conceito de estrutura ao identificar a influência que sobre ela exercem os mitos organizacionais do ambiente. Segundo Selznick (1996), esses autores trouxeram uma contribuição nova, ao permitir interpretar a estrutura como resultado de concepções culturalmente construídas sob uma dualidade, que envolve tanto as relações que se estabelecem no interior das organizações, como as que têm origem no ambiente. Para Meyer e Rowan (1991), o ambiente supre as organizações com regras institucionalizadas e estas regras, definem novas formas de organização, redefinem as existentes, e especificam os meios para reproduzir a racionalidade de cada uma. Essas regras são estruturadas como domínios de significado, na acepção de Berger e Luckman (2001), e, de acordo com Meyer e Rowan (1991), as práticas e procedimentos institucionalizados como eficientes no ambiente tornam-se mitos racionalizados e conduzem as organizações a lhes incorporar. A organização torna-se, em uma palavra, legitimada, e usa sua legitimidade para fortalecer seu sustento e assegurar sua sobrevivência (MEYER; ROWAN, 1991, p. 50) Em face dessa ordem racionalizada no ambiente, as organizações se adaptam a esta ordem para obter recompensas técnicas, de acordo com o controle que adotam no processo de trabalho, ou legitimidade institucional na garantia de sua sobrevivência. Para Meyer e Rowan (1991), há duas alternativas, não excludentes, para a sobrevivência das organizações: a eficiência ou a conformidade com os mitos institucionalizados. A eficiência organizacional tem valor por si própria e também tem potencial para alimentar a formação de mitos institucionais na medida que uma prática particularmente efetiva pode passar a ser codificada em forma de mito. Através de difusão no ambiente, essas práticas podem vir a ser realmente adotadas nas atividades de trabalho por outras organizações, contribuindo para o aumento da eficiência organizacional. Neste caso, dependendo do grau de complexidade institucional do ambiente, a adoção dessas práticas acarretará ainda, em maior ou menor grau, legitimidade da organização, o que lhe facilitará o acesso a recursos (MEYER e ROWAN, 1991). 4
5 No ajuste puramente institucional, a organização se alinha com os mitos institucionalizados no ambiente, mas não às práticas operacionais efetivas, lhes adotando apenas cerimonialmente. Há uma conformidade aos mitos institucionalizados que se tornam obrigatórios para determinadas organizações, pois a organização deve incorpora-las para evitar a ilegitimidade (MEYER e ROWAN, 1991, p. 45). Dependendo do grau de institucionalização do ambiente, é possível que organizações legitimidade suficiente para garantir os recursos para sua sobrevivência, mesmo que elas sejam ineficientes tecnicamente. Por sua vez, as organizações que se erigem com base na eficiência buscam o alinhamento estreito entre as estruturas e as atividades, para as organizações institucionalizadas não convém tornarem público o desajuste entre estrutura e atividades, expondo suas inconsistências ou ineficiências (MEYER e ROWAN, 1991). Com DiMaggio e Powell (1991), é aguçada a mudança de ênfase na perspectiva institucional iniciada por Meyer e Rowan (1991). O foco decididamente deixa de estar na organização isolada e nos processos que a tornam uma instituição única, como sucedia no velho institucionalismo. Agora, [o] que se institucionaliza são as formas organizacionais, os componentes estruturais e as regras, não as organizações específicas (DIMAGGIO e POWELL, 1999, p. 44). A ênfase sai do processo de institucionalização para a variedade de fontes de institucionalização, ocorrendo uma mudança na concepção do ambiente institucional em direção à de múltiplos ambientes institucionais (SCOTT, 1987, p. 498) que podem ser identificados como setores ou campos. As organizações tornam-se isomórficas ao seu meio por pressões formais ou informais exercidas nas organizações por outras organizações [ou] imposição de procedimentos operacionais padronizados (DIMAGGIO e POWELL, 1991, p ), sobressaindo a idéia de que as organizações vão se tornando mais similares, embora não necessariamente mais eficientes As organizações tornam-se homogêneas ao serem conformadas aos padrões institucionais pré-existentes nesses ambientes e suas escolhas ocorrem dentro de estruturas culturais e históricas previamente estabelecidas. Por isso. DiMaggio e Powell (1991) recorrem a metáfora jaula de ferro weberiana, pois são as instituições que determinam e guiam as preferências organizacionais. A mudança na jaula dos campos organizacionais Os conceitos de campo organizacional e de sua estruturação são centrais para a análise institucional. Um campo só existe no momento em que é institucionalmente, e DiMaggio (apud DiMAGGIO e POWELL, 1983) apresenta quatro indicadores de sua estruturação: 1) um aumento no grau de interação entre as organizações no campo; 2) a emergência de estruturas de dominação e de padrões de coalizão claramente definidos; 3) um aumento no volume de informação que as organizações em um campo devem lidar; e 4) o desenvolvimento de uma consciência mútua entre os participantes de um grupo de organizações sobre o fato de que estão envolvidos em um empreendimento comum. Para Scott (1991, p. 173) a definição de DiMaggio pressupõe que as fronteiras do campo são definidas funcionalmente em vez de termos geográficos. Aos quatro indicadores apresentados por DiMaggio (apud DiMAGGIO e POWELL, 1983) para estruturação do campo, Scott (1995) adiciona mais quatro: 1) extensão do acordo sobre a lógica institucional que direciona as atividades no campo; 2) o aumento do isomorfismo estrutural entre as 5
6 populações no campo; 3) o aumento da equivalência estrutural de conjuntos de organizações no campo; e 4) o aumento da definição das fronteiras do campo. Scott (1995, p. 103) busca assim identificar fatores determinam as fronteiras dos campos e a forma na qual os campos estão organizados, em particular, sua estrutura de governança e o seu grau de estruturação No que diz respeito à determinação das fronteiras, ele destaca as contribuições da abordagem cognitiva, enfatizando que por meio delas é possível quebrar a distinção artificial entre organizações e ambiente. Na abordagem cognitiva reconhece-se que os sistemas de crenças existem tanto objetivamente, como fatos sociais em um sistema cultural, como subjetivamente, como concepções nas mentes dos indivíduos (SCOTT, 1995, p.103), assim o comportamento organizacional é constituído por estratégias de legitimação em que variados tipos de atores não somente usam diferentes tipos de mecanismos de influência, mas também afetam diferentes tipos de alvo (SCOTT, (1991, p.172). As influências recíprocas ocorrem nos vários níveis desde o do individual até o societal e, nesta visão, se observa tanto a construção de novas instituições, como a difusão das instituições existentes (SCOTT, 1995, p. 140). Por exemplo, modelos institucionais preexistentes nos níveis mais altos (societal e campo) são adotados por difusão ou imposição às organizações num determinado campo. Ou admite-se a existência de uma elaboração racional de estruturas de governança levada adiante pelas organizações. Como resultado disso: Modelos generalizados crenças, normas, menus, scripts atravessam os vários níveis abaixo, mediante socialização, construção social e sanções. Esses modelos são transferidos e reproduzidos, mas também modificados e reconstruídos pelas interpretações e invenções dos atores subordinados: indivíduos, organizações e campos (SCOTT, 1995, p. 141). Às duas direções alternativas de influência institucional correspondem a distintas correntes de pesquisa. Scott (1995) minimiza a importância dessa polarização teórica entre as abordagens, preferindo admitir que os contrastantes resultados podem ser atribuídos às variadas circunstâncias com que se defrontam as pesquisas empíricas. O que se busca não é lidar com divergências irreconciliáveis nos pressupostos fundamentais da teoria, mas sim com as relativamente modestas diferenças que são específicas de cada caso, que permitem discernir, numa perspectiva histórica, as etapas, e os respectivos e variados níveis relevantes em que se desdobra a institucionalização de um campo (SUCHMAN, 1995, p. 39). Em contraste com essa dinâmica dos passos da formação de fronteiras de um campo, proposta por Scott, o quadro que DiMaggio e Powell (1991) apresentam sobre o campo uma vez estruturado, é o de surgimento de forças poderosas tais, que fazem com que as variadas organizações se tornem mais semelhantes entre si. Agora, a noção de campo está associada a persistência e a um isomorfismo paralisante. De um determinismo estrutural que não considera como as relações sociais produzem e reproduzem as estruturas, o campo, que é fruto de mudanças durante sua estruturação, torna-se inexoravelmente impedido de novas transformações. No entanto, essas concepções de mudança na estruturação dos campos suscitaram críticas, como as de Vieira e Carvalho (2003), que apontam nela um caráter conservador. Se existe um agente cabe a ele uma adaptação dócil desenvolvendo a sua capacidade cognitiva para interpretar os novos valores, padrões e regras que o ambiente lhe propõe. A ele não cabe questionar essa visão de mundo muito menos subverter essa nova ordem. 6
7 Os agentes devem incorporar novos comportamentos e mentalidade a fim de se possa adequarem às mudanças dentro de uma análise que acredita na mudança administrada (MACHADO-DA-SILVA, FONSECA; FERNANDES, 1999). E, se há ação, esta é de conformidade, a racionalização do poder inscrito na dominação, isto é, a ordem produzida por regularidades para sustentar estruturas, conforme salienta Giddens (1989). Na abordagem institucional o aumento do grau de estruturação de um campo produz uma maior homogeneidade e limita conceito de mudança a uma construção cultural. Restringindo o papel da construção histórica do contexto organizacional a um wallpaper, sem uma efetiva intervenção nas transformações (VIEIRA; CARVALHO, 2003, p.1) Do campo à ação: a prisão cognitiva Fligstein (1991, p. 316) observa que quanto mais estruturado e regulado um campo, mais improvável de ocorrer uma alteração no curso de ação. De acordo com ele, para que a mudança organizacional ocorra, aqueles que estão a cargo devem ter percepção de alguma nova estratégia no campo e poder para agir sobre isso. Algumas abordagens procuram analisar a ação estratégica perante o ambiente institucional. Num trabalho que focaliza iniciativas de novas empresas perante o ambiente, Zimmerman e Zeitz (2002) argumentam que é possível, através de ações estratégicas, aguçar a legitimidade reguladora, normativa e cognitiva - dos novos empreendimentos, com vistas ao crescimento. Num outro, proposto por próprio Beckert (1999), a agência estratégica e as instituições são compreendidas numa relação dinâmica, em que sobressai a noção de incerteza. O modelo se vale também dos tipos schumpeterianos de ator: o do gerente que age com base em rotinas, e o do empreendedor que dedica sua atenção a novas opções, a tarefas fora do habitual e a novas combinações no processo produtivo. Os processos de institucionalização e reinstitucionalização são considerados passíveis de existir, em estreita ligação com o tipo predominante de ator. Assim, a atuação do gerente que reage ao meio ambiente, essencialmente por adaptação, ajusta-se ao papel de controlador que mantém a instituição dentro de um padrão social que não ameace sua estabilidade. O empreendedor, a partir de uma atitude reflexiva em relação às práticas estabelecidas, é capaz de conceber maneiras alternativas de fazer com que as coisas possam acontecer, desafiando a estabilidade dos modelos institucionais habituais. [E]stando entranhado em estruturas institucionais [simultaneamente ele] abre espaço para, ao menos, uma transcendência seletiva dessas demarcações (BECKERT, 1999, p. 789). Outros que procuram abordar a ação na Teoria Institucional são Barley e Tolbert (1997) integrando-a à Teoria da Estruturação de Anthony Giddens tomando implicitamente que o momento da produção da ação é também o momento de reprodução nos contextos de desempenho cotidiano da vida social [...] e a dualidade da estrutura é sempre a base principal das continuidades na reprodução social através do espaço-tempo (GIDDENS, 1989, p. 21). A ação pode ser compreendida nessa dualidade, ou seja, uma adaptação às pressões e coerções do ambiente e como uma capacidade a partir do momento em que se escolhe reproduzir ou revisar padrões ambientais. Em certo sentido, a dualidade abordada por Meyer e Rowan (1991) dentro de pressupostos cognitivistas culturalmente sustentados. Entretanto, o conceito de ação pressupõe poder e não apenas uma nova cognição, e como afirmam Machado-da-Silva, 7
8 Fonseca e Fernandes (1999, p.118) a dinâmica da relação entre cognição e poder exige, assim, melhor compreensão ; algo ainda não propriamente tratado pela perspectiva institucional. Assim, é importante reconhecer a natureza adolescente desta perspectiva, conforme destaca Scott (1987) e suas limitações explicativas em relação à dimensão do poder. Como destacam Vieira e Misoczky (2003), essa pouca visibilidade dada ao poder é no mínimo intrigante, pois parece lhe tomar como um fantasma que se deduz estar presente por trás de relações de dominação ou das relações entre as organizações presentes no campo (MISOCZKY, 2001, p 7-8). Essa ação sem poder restringida a uma adaptabilidade cognitiva na incorporação de novos padrões determinados culturalmente acaba sustentando uma conformidade que ao invés de ação, [...] espera de cada um [...] um certo tipo de comportamento, impondo inúmeras e variadas regras, todas elas tendentes a normalizar os seus membros, a faze-los comportarem-se, a abolir a ação espontânea ou a reação inusitada (ARENDT, 1999, p. 50) Para Arendt (1999) esse predomínio comportamental distancia os agentes da verdadeira ação que é a capacidade de reger o próprio destino como única forma de expressão da singularidade que nos permite visualizar as instituições como teias aonde se processa a ação. Conseqüentemente, a ação é fundamentalmente política (ARENDT, 1999). O campo precisa então de atores que atuem para quem sabe encenar: o tudo que é sólido se desmancha pelo ar, tudo que é sagrado é profanado e os homens são finalmente forçados a enfrentar com sentidos mais sóbrios as suas reais condições de vida e sua relação com outros homens (MARX; ENGELS) e reconhecer que o campo pode ser historicamente contestado quando a ação objetiva à transformação. Conclusão Pode-se compreender que na Teoria Institucional a mudança se coloca sob um determinismo estrutural e que comporta um sentido incremental de adaptações pela incorporação cognitiva da cultura. Nesse referencial conceitual o máximo que comporta é uma mudança radical a partir da adoção de novos scripts, de novos pressupostos básicos definidos culturalmente e assimilados cognitivamente. O tempo e a história da evolução da cultura, ou seja, nada se transforma pela ação efetiva do ser humano como construtor da realidade social. A ele não é dado o direito da mudança revolucionária, portadora de incertezas que altera a ordem mas, se a Teoria Institucional quer trazer próxima de si as relações, são necessárias transformações efetivas. 8
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