ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL

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1 ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL INTRODUÇÃO Os antibióticos podem ser definidos como um produto do metabolismo microbiano que é capaz de matar ou inibir o crescimento de outros microrganismos, sendo efetivo em baixas concentrações. Atualmente se conhecem mais de 000 antibióticos. Os antibióticos promotores de crescimento são substâncias administradas junto aos produtos destinados à alimentação animal com a finalidade de melhorar a taxa de crescimento e/ou eficiência da conversão alimentar e reduzir a mortalidade das aves. O uso de antibióticos como promotores de crescimento realiza-se com dosagem inferior a concentração inibitória mínima, com a finalidade de controlar o crescimento exacerbado e indesejado de determinadas populações microbianas, ocorrendo redução na secreção de substâncias tóxicas por estes microorganismos, reduzindo a inflamação do epitélio intestinal, evitando a ocorrência de diarréias, etc. Assim pequenas quantidades de antibióticos são capazes de produzir uma seleção da microbiota intestinal a favor das bactérias benéficas e promover a melhor absorção de nutrientes. Efeitos como estes, tornaram a produção animal mais eficiente, reduzindo assim seus custos. No entanto, a utilização indiscriminada e muitas vezes incorreta dos antibióticos favoreceu o aparecimento de cepas resistentes aos microorganismos, tornando mais difícil e oneroso o controle de doenças, além de ser um risco à saúde pública. RESISTÊNCIA A resistência a antibióticos em animais e humanos se elevou abruptamente durante as últimas décadas. Este aumento da resistência trouxe sérias preocupações em especial após o surgimento de bactérias super resistentes em hospitais, que quase não respondiam aos tratamentos com antibióticos levando à morte de pessoas. Na busca da origem da resistência destes microorganismos, sugeriu-se que o uso de antibióticos como promotores de crescimento na produção animal seria uma das causas. As bactérias resistentes aos antibióticos podem ser transmitidas ao ser humano a partir do consumo de produtos de origem animal, entretanto, não se pode determinar ainda os riscos dessa transmissão para a saúde pública. Entre os microrganismos potencialmente letais que podem ser transmitidos ao homem estão a Salmonella, Campylobacter e a Escherichia coli. Devido aos problemas de resistência, a União Européia proibiu o uso de antibióticos como promotores de crescimento nos animais destinados ao consumo humano, permitindo seu uso apenas para o tratamento de enfermidades específicas. Também vem ocorrendo pressões contínuas do consumidor e de grupos legisladores para o abandono do uso de drogas em rações animais. A não utilização de promotores de crescimento ocasionou em uma redução nos índices de desempenho das aves e aumentos nos custos de produção. O aparecimento de quadros clínicos envolvendo crescimento microbiano desordenado no intestino aumentou, o que levou ao aumento da demanda de antibióticos para o tratamento de animais enfermos. Isto vem demandando

2 melhorias no manejo, na biossegurança, nas boas práticas de produção, na seleção genética de aves mais resistentes, na nutrição, nos programas de vacinação e na higiene ambiental. Abaixo algumas das principais doenças na avicultura e suas etiologias: Agente Etiológico Escherichia coli Salmonella sp Mycoplasma paragallinarum Heamophilus paragallinarum Clostridium sp Birnavírus Paramixovírus Herpesvírus Coronavírus Adenovírus Aspergillus sp Cândida sp Eimeria sp Ascaridia, Heterakis, Daivainea, Raillietina Doença Aerosaculite, salpingite e colisepticemia Pulorosa, tifo e paratifo DCR, aerosaculite, sinovite infecciosa Coriza infecciosa Botulismo, enterites Doença de Gumboro Doença de Newcastle Doença de Marek Bronquite infecciosa EDS (síndrome da queda de postura) Aspergilose Candidíase Coccidiose Helmintoses ALTERNATIVAS AOS ANTIBIÓTICOS 1. Boas práticas de produção Maior rigor na higiene e desinfecção de galpões Maior período de vazio sanitário Menor reutilização de cama Qualidade da água 2. Uso de Biotecnologias Vacinas Seleção e manipulação genética Monitoramento sanitário laboratorial 3. Uso de Outros Aditivos na ração Ácidos Orgânicos Extratos Naturais Prébióticos Enzimas (Fitases; hemicelulases; proteases; celulases; amilases) Probióticos (Lactobacillus spp.; Saccharomyces cerevisae, Bacillus subtillis; Bacillus Licheniformes, etc.) VACINAÇÃO Vacina ou bacterina nada mais é do que um vírus ou bactéria atenuados, ou inativados em condições de laboratório. Este organismo será administrado à ave, com finalidade de prevenir o aparecimento de doenças ou pelo menos dos sintomas indesejáveis desta, como por exemplo, mortalidade, diarréia, espirros, refugagem, etc. Quando uma ave é vacinada, todo seu sistema de defesa será mobilizado para reconhecer o vírus ou a bactéria presente na vacina, que neste caso é um ser invasor e estranho ao organismo da ave.

3 Desta maneira, a ave estará apta a se defender de maneira eficaz e responder adequadamente a uma segunda agressão pelo mesmo agente, e principalmente a agentes de características patológicas que são as bactérias e vírus encontrados no campo. As vias de administração podem ser classificadas em individuais ou massais. De maneira geral, as vacinações individuais proporcionam uma melhor proteção, porém envolvem uma mão de obra mais dispendiosa. A vacinação massal (figura 1) é mais vantajosa, com relação à mão de obra, porém não fornece um nível de proteção uniforme. Figura 1: Vacinação massal. Fonte: Com isso, é muito importante que se realize uma monitoria sanitária laboratorial. O objetivo é monitorar a eficiência do programa de vacinação adotado (pode-se verificar a eficiência da vacinação através do coeficiente de variação, indicando se a vacinação foi uniforme ou não), realizar perfis sorológicos para adequação do programa de vacinação (verificar se está havendo desafios) e contemplar ainda a avaliação constante dos pintos alojados (garantir que o material genético recebido é livre de patógenos importantes que podem comprometer futuramente o lote). A Monitoria Sanitária Laboratorial tem como meta trazer a tona informações importantes sobre o sistema de criação, educar a equipe técnica e promover sempre mais a saúde avícola e mantendo a boa relação custo / benefício para a empresa avícola. HIGIENE AMBIENTAL Os procedimentos de limpeza e desinfecção fazem parte de uma das etapas mais importantes dentro do ciclo de produção, estando presente em todas as fases de criação. O programa requer, para seu efetivo sucesso, produtos de comprovada eficácia, adequando as características próprias de cada instalação e equipamentos, mão-de-obra qualificada e treinada, conhecedora da necessidade de uma perfeita atuação nas atividades de limpeza e desinfecção, e ainda, o conhecimento dos agentes etiológicos instalados na propriedade. A realização rotineira de um processo de higienização detalhado é a condição indispensável para a manutenção de um alto nível de saúde, pois, através da redução da carga microbiana nas instalações, equipamentos e conseqüentemente no ambiente do sistema de produção, seguramente se reduzirá o risco de ocorrência de doenças bem como será possível o controle ou a erradicação de enfermidades presentes. O processo de limpeza consiste na remoção dos detritos acumulados nas instalações, com o objetivo de reduzir a carga microbiana e minimizar o contato dos animais com excesso de

4 matéria orgânica, a qual potencialmente aumenta o risco da veiculação de agentes patogênicos aos animais. A limpeza prévia é um passo essencial ao sucesso dos programas de desinfecção Uma limpeza prévia tem por finalidade a obtenção de superfícies limpas, uma vez que a maioria dos desinfetantes perdem parte de sua eficácia quando em contato com a matéria orgânica. Sua presença sobre as superfícies dificulta ou até mesmo torna impossível a penetração do desinfetante em todas as frestas onde possam se alojar os microrganismos. Dessa maneira, a limpeza prévia permite uma ação direta do produto sobre os agentes causadores de doenças. Um aumento da dose do produto não irá compensar a falta de uma limpeza prévia. A limpeza e a desinfecção são duas operações distintas que se completam. Após a realização da limpeza deve ser realizada a desinfecção, que é o conjunto de medidas empregadas para impedir a penetração e crescimento de germes num determinado ambiente ou estrutura, tornando-os livres de agentes infectantes, com o uso de substâncias desinfetantes ou outras formas físicas de desinfecção. Os desinfetantes a serem utilizados devem ser de boa qualidade, o que pode ser comprovado através de testes de eficiência de desinfetantes realizados em laboratório, especialmente para cepas mais resistentes. A concentração, o espectro de ação e a diluição a ser utilizada deve ser conhecida e respeitada. Depois de realizada a limpeza e a desinfecção deve-se realizar um vazio sanitário para que haja destruição de certos organismos não atingidos pela desinfecção, mas que se tornam sensíveis a ação dos agentes físicos naturais como: aumento da temperatura, ventilação e incidência de sol, permitindo a secagem das instalações. O tempo de vazio sanitário varia com o tipo de criação, status sanitário da propriedade e a programação dos novos lotes. Fonte: Alternativas ao uso de promotores de crescimento em avicultura. Souza, A. V. C. et al. CODIGO A A A6 A7 A60 A62 EXAMES PACOTE CHECK UP RESPIRATÓRIO Exames: IBD-ELISA, IBV-ELISA, NDV-H.I., MG-S.A.R., MS-S.A.R. PACOTE CHECK UP QUEDA DE POSTURA Exames: EDS- H.I., IBV- ELISA, IBD- ELISA, ART- ELISA, MG-S.A.R. PACOTE CHECK UP BASICO FRANGO DE CORTE Exames: IBD-ELISA, IBV-ELISA, NDV-H.I., MG-S.A.R., MS-S.A.R., PUL-S.A.R. SOROPERFIL DE FRANGO DE CORTE (Avaliação de Desafios da Granja e Plano Vacinal) Exames: IBD- ELISA, IBV- ELISA, NDV- H.I., MG- S.A.R., MS- S.A.R., PUL - S.A.R. Material: 1 amostras de Sangue Total ou Soro em 3 fases (7, 21 e 3 dias) Total: amostras MONITORIA SANITÁRIA CONTRATADA DE FRANGO DE CORTE Exames: IBD- ELISA, IBV- ELISA, NDV- H.I. Material: 20 amostras de Sangue Total ou Soro MONITORIA SANITÁRIA CONTRATADA DE MATRIZES- PESADAS Exames: MG- S.A.R., MS- S.A.R., PUL - S.A.R. + IBD- ELISA, PRAZO DIAS

5 IN01 IN2 IBV- ELISA, NDV- H.I. + Análise Microbiológica de Água Material: Amostras de Sangue Total ou Soro + Amostra de água ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA Exames: Coliformes Totais + Coliformes Fecais. Material: Água (200mL) em frasco estéril TESTE DE EFICIENCIA DE DESINFETANTE Material: Embalagem original ou amostra com dados em anexo.

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