CARACTERIZAÇÃO FARMACOLÓGICA DAS FOLHAS E CASCAS DA ESPÉCIE Erythrina speciosa Andrews

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1 34 ISSN Volume 05 Número CARACTERIZAÇÃO FARMACOLÓGICA DAS FOLHAS E CASCAS DA ESPÉCIE Erythrina speciosa Andrews Emanuel Eustáquio Almeida 1 RESUMO: A Erythrina speciosa Andrews, conhecida popularmente no Brasil como mulungu-dolitoral, eritrina-candelabro, é uma árvore muito usada em parques e jardins, pela sua exuberância. Suas folhas e cascas são também utilizadas na medicina popular como fitoterápicos por seus efeitos sedativos, tranquilizantes e relaxantes. Através do presente trabalho efetuaram-se estudos morfohistológicos e fitoquímicos para caracterizar as propriedades farmacológicas das folhas e cascas e identificar as principais classes de substâncias químicas existentes na espécie, para definir um padrão de qualidade que possa evitar fraudes quanto à sua indicação terapêutica. Para tanto, coletou-se amostras de material vegetal no Parque Zoobotânico de Pouso Alegre (MG) e também às margens da Rodovia Fernão Dias, próximo a Camanducaia-SP, as quais foram separadas e conservadas de acordo com a finalidade dos testes e análises a serem realizados. Foram preparadas também exsicatas que foram depositadas no Herbário Frei Velloso da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista-SP. Os resultados encontrados denotam características peculiares na morfologia externa que diferenciam de outras espécies de Erythrina, como altura da planta, espessura do tronco, tipo, forma e tamanho das folhas, inflorescência e tipo de flores. Quanto às pesquisas histológicas, observaram-se características específicas quanto à presença de tricomas, pelos glandulares e papilas epidérmicas. Os testes fitoquímicos revelaram diferenças quantitativas entre algumas classes de substâncias, como alcalóides e taninos. A conclusão a que se chegou não é aconselhável o uso de partes da planta por populares sem a consulta de um especialista, pois seu consumo indiscriminado pode trazer consequências graves à saúde. Unitermos: Farmacologia, Fitoquímico, Morfohistológico. PHARMACOLOGICAL CHARACTERIZATION OF THE LEAVES AND PEELS OF THE SPECIE Erythrina speciosa Andrews ABSTRACT: The Erythrina speciosa Andrews, known popularly in Brazil as mulungu-pity-coast, eritrina-chandelier, is a tree very used in parks and gardens, for her exuberance. Their leaves and peels are also used in the popular medicine as phytotherapics for their sedative effects, tranquilizers and relaxing. Through the present work occurred studies morphohistologicals and phytochemicals to characterize the pharmacological properties of the leaves and peels and to identify the main classes of existent chemical substances in the species, to define a quality pattern to avoid frauds as for its therapeutic indication. For so much, it was collected samples of vegetable material in the Zoo botanical Park of Pouso Alegre (MG) and also to the margins of the Fernão Dias Highway, close Camanducaia-SP, which were separate and conserved in agreement with the purpose of the tests and analyses to be accomplished. They were prepared also exsiccates that they were deposited in Frei Velloso herbarium of San Francisco University, in Bragança Paulista-SP. The found results denote peculiar characteristics in the morphology expresses that differentiate of other species of Erythrina, as height of the plant, thickness of the trunk, type, forms and size of the leaves, inflorescence and type of flowers. As for the histological researches, specific characteristics were observed as for the presence of for the trichomas, glandular fur and epidermic papilla. The phytochemistry tests revealed quantitative differences among some classes of substances, as 1 Biólogo e Professor. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade São Francisco de Bragança Paulista, área de Insumos e Medicamentos. Docente no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Vale do Sapucaí

2 Univás. ; tel (35) Endereço: Rua Murilo Carvalho Coutinho, 35 Bairro Fátima III, Pouso Alegre-MG, CEP alkaloids and tannins. The conclusion the one that she arrived is not advisable the use of parts of the plant for popular without a specialist's consultation, because its indiscriminate consumption can bring serious consequences to the health. Uniterms: Pharmacology, Phytochemical, Morphohistological. INTRODUÇÃO Atualmente, indústrias e instituições de pesquisa mostram interesse em pesquisar produtos naturais que apresentem atividades farmacológicas. Desse modo, a identificação e a pureza da droga vegetal, bem como a avaliação de seus princípios ativos, são indispensáveis àqueles que buscam produtos de boa qualidade. Assim sendo, torna-se necessária a realização de estudos que visem ao controle de qualidade de drogas vegetais destinadas à fabricação de fitoterápicos. Dentro desse contexto, realizou-se o presente estudo da caracterização farmacológica das folhas e cascas da Erythrina speciosa Andrews, para definir um padrão de qualidade que possa evitar equívocos quanto à sua indicação terapêutica e até mesmo evitar fraudes na manipulação, uma vez que existem outras espécies do gênero Erythrina também com características medicinais. O presente estudo faz parte do projeto de levantamento florístico da flora medicinal realizado no seguimento da Mata Atlântica Urbana que constitui o Parque Zoobotânico de Pouso Alegre (MG). Para a identificação da espécie realizou-se, preliminarmente, um estudo morfológico da espécie, para em seguida dedicar-se aos estudos histológicos e fitoquímicos, de modo a fornecer subsídios quanto ao do teor da droga constituída por cascas e folhas da espécie. MATERIAL E MÉTODO Material O material vegetal utilizado no presente estudo foi coletado no Parque Zoobotânico de Pouso Alegre (MG) e também às margens da Rodovia Fernão Dias, próximo a Camanducaia. A identificação da espécie foi feita por análise e estudo em literaturas especializadas e também por comparação com exsicatas existentes no Herbário Frei Velloso, da Universidade São Francisco (SP). Foram preparadas exsicatas, valendo-se dos materiais coletados, e depositadas no Herbário Frei Velloso, sob registro VELL. 840, da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP), e no Herbário da Universidade do Vale do Sapucaí, em Pouso Alegre (MG), onde permanecem como testemunha. O material foi separado e conservado de acordo com a finalidade dos testes e análises realizados. Uma parte, destinada aos estudos histológicos, como cascas e folhas, foi conservada em etanol 70% (Oliveira e Akisue, 2000). Outra parte, destinada à análise da droga e do extrato fluido, foi submetida à secagem à sombra e em seguida transformada em pó, para posteriormente ser submetida aos processos físico-químicos (Farmacopéia Brasileira, 1929). Na preparação dos cortes histológicos para confecção das lâminas a serem analisadas nos testes anatômicos, foram utilizados corantes e reativos, tais como hematoxilina de Delafield, fucsina, safranina, azul de Astra, hipoclorito de sódio, floroglucina clorídrica e lugol, preparados de acordo com as literaturas específicas de microtécnica vegetal (Krauss e Arduin, 1997; Oliveira e Akisue, 2000).

3 As reações gerais para análise e identificação das principais classes de substâncias químicas em plantas foram realizadas conforme Costa (1982) e Domingues (1973). Para a preparação do extrato fluido da casca, foi utilizado percolador de aço inoxidável, de acordo com o processo B da Farmacopéia Brasileira (1929), usando o pó da casca. Como líquido extrator foi utilizado uma mistura de etanol e água destilada 2:1. As cinzas da droga e do extrato fluido foram obtidas por calcinação, em cadinhos de porcelana e através de mufla (Farmacopéia Brasileira, 1977). Os testes para a determinação de substâncias solúveis e insolúveis em ácido foram feitos de acordo com as técnicas descritas na Farmacopéia Brasileira (1959). Foi utilizado aparelho Sartorius para determinação de substâncias voláteis e umidade, no qual foi colocada a droga até a temperatura de 105ºC. A determinação do índice de refração dos extratos fluidos, depois de diluídos em álcool 2:1, foram determinados em aparelho refratômetro 2 WAJ, o qual foi calibrado com água à temperatura 20 C. Para determinar a densidade, foi utilizado picnômetro de 25 ml de capacidade, à temperatura de 20 C. Todo o equipamento e o extrato foram manipulados em temperatura de 20 C. Método Para o estudo e análise da morfologia externa das plantas, bem como de suas partes (casca, folha), foram utilizados os sentidos (visão e tato), como também réguas e trena. Os estudos da histologia interna foram feitos empregando-se material fresco e fixado em solução de etanol 70%. Na análise histológica, empregaram-se lâminas microscópicas, utilizando-se o método de microtécnica vegetal (Oliveira e Akisue, 2000). A identificação da lignina foi feita pela reação com floroglucina clorídrica e a celulose pelo cloreto de zinco iodado e pela hematoxilina de Delafield, azul de Astra e fucsina (Krauss e Arduin, 1997). As lâminas histológicas foram fotografadas através de fotomicroscópio Nikon. Os materiais vegetais utilizados para as análises físicas e químicas da droga e na preparação dos extratos fluidos foram cortados em pedaços pequenos de aproximadamente 2-3 cm de comprimento, secos à temperatura ambiente e após a secagem submetidos a um moinho de facas e martelos até ser transformado em pó, de acordo com a Farmacopéia Brasileira (1929). Após essas operações iniciou-se uma série de testes para identificação das classes de substâncias presentes na droga em pó e no extrato fluido. O método usado para o estudo do extrato fluido foi o mesmo usado para o estudo da droga, porém mudou-se a unidade de medida de grama para mililitro. Foram então realizadas análises para a identificação da presença de alcalóides, flavonóides, taninos, saponinas, glicosídeos cardiotônicos e antraquinônicos. Para a identificação de alcalóides na droga em pó, foram colocados 3 g da droga pulverizada em um béquer, adicionados 50 ml de ácido sulfúrico 1% e fervido por dois minutos. O líquido sobrenadante foi filtrado através de algodão e transferido para um funil de separação de 250 ml; a extração foi repetida por mais duas vezes, com 20 ml de ácido sulfúrico diluído, e reunido aos extratos filtrados. Depois de resfriado, o extrato foi alcalinizado com hidróxido de amônio R e, em seguida, foi feita a extração dos alcalóides livres com 15 ml de clorofórmio, repetindo a operação por mais duas vezes, com 15 ml de clorofórmio cada vez. A partir daí procedeu-se a verificação da presença de alcalóides através das reações de precipitação com os reativos de Mayer, Bertrand, Bouchardat e Dragendorff, depositando-se uma gota de extrato sobre uma lâmina microscópica e, ao lado dessa, colocou-se uma gota do reativo; ao misturá-la, aparecia a reação de precipitação. Esse método foi utilizado também para o extrato fluido, porém usando-se resíduo de 3 ml de extrato (Krauss e Arduin, 1997). Para a identificação de flavonóides foram pesados 3 g da droga da casca em pó e colocados em um béquer de 200 ml de capacidade; juntou-se 20 ml de etanol 75% e ferveu-se em chapa aquecedora durante 3 minutos. Após esse tempo, deixou-se sedimentar e filtrou-se o líquido sobrenadante em um pequeno funil contendo papel filtro, recolhendo-se, em seguida, o filtrado num frasco Erlenmeyer de 200 ml. Repetiu-se essa operação por mais duas vezes, com 20 ml de etanol 75% e, em seguida, concentrou-se o filtrado em banho-maria e depois se procedeu a reações de 36

4 coloração usando-se os reativos de Shinoda, cloreto de alumínio, cloreto férrico, hidróxido de sódio, cloreto de antimônio e oxalato-bórico (Krauss e Arduin, 1997). Na identificação da presença de taninos realizaram-se testes através de processos biológicos por meio de testes organolépticos, para a verificação do sabor adstringente pela degustação da droga pulverizada e do extrato, e por hemoaglutinação, colocando-se 5 ml de extrato aquoso da droga isotonizado em dois tubos de ensaio A e B colocando-se no tubo A 0,045 g de cloreto de sódio e no tubo B 5 ml de solução fisiológica. Em cada um dos tubos colocou-se 3 ml de hemácias 2% em solução fisiológica, os quais foram fechados, agitados suavemente e deixados em repouso, para observar-se se houve ou não aglutinação das hemácias. Ainda realizaram-se, para os taninos, testes de processos químicos observando-se através de reativos químicos de Wasicky, sais de alcalóides, acetato de chumbo, de cobre, cloreto férrico, bromo e molibdato de amônio (Krauss e Arduin, 1997). Na identificação da presença de saponinas, realizaram-se o processo físico, para a verificação de atividade afrogênica, o processo biológico, para verificação da hemólise, e o processo químico, para a obtenção da sapogenina. Para a identificação da presença de glicosídeos cardiotônicos e antraquinônicos realizaram vários testes com reativos, de acordo com indicação de Krauss e Arduin (1997). Para os glicosídeos cardiotônicos, no processo de extração, ferveu-se em um béquer 8 g de droga pulverizada em 60 ml de etanol diluído a 70% durante dois minutos, Decantou-se e filtrou-se o sobrenadante através de papel de filtro, permanecendo o resíduo no recipiente. Repetiu-se a extração por mais uma vez, utilizando-se 20 ml de etanol 70% e filtrou-se novamente pelo mesmo papel de filtro. No processo de purificação, adicionou-se, ao extrato anterior, 30 ml de água destilada e 10 ml de solução aquosa de acetato neutro de chumbo 15%. Desprezou-se o precipitado através de centrifugação, adicionou-se solução aquosa de fosfato monobásico de sódio 10%, até completa precipitação de chumbo e centrifugou-se e desprezou-se o precipitado. Extraiu-se por três vezes o sobrenadante da centrifugação com 15 ml cada de mistura clorofórmio + propanol na proporção de 3:1, em funil de separação. Juntaram-se as fases clorofórmicas, desidratou-se por meio de sulfato de sódio anidro. Concentrou-se por evaporação o extrato clorofórmico até 20 ml para utilizar em seguida nos testes reativos para a caracterização do anel lactônico pentagonal insaturado, na caracterização de 2-desoxi-açúcares e na caracterização de anel esteroidal. Para os glicosídeos antraquinônicos foram realizados os testes reativos de Bornträeger, onde ferveu-se 3 g de droga pulverizada com 30 ml de etanol 25% durante dois minutos, filtrou-se o líquido ainda quente, separou-se 10 ml do filtrado e hidrolisou-se a fervura por dois minutos com 5 ml de ácido sulfúrico 10%, conseguindo-se uma camada amoniacal de cor vermelha. Outro teste foi o de reação com hidróxido de sódio e água de cal, no qual, em um pequeno béquer colocou-se uma porção da droga em pó, juntou-se a uma solução alcalina de hidróxido de sódio, o qual desenvolve uma coloração amarela, para a forma reduzida, ou vermelha para a forma oxidada. Para determinar o teor de cinzas e cinzas insolúveis em ácidos foi utilizada a metodologia citada na Farmacopéia Brasileira (1929). Para verificar o teor de cinzas insolúveis da droga em ácido, colocaram-se as cinzas da droga em cadinhos com 25 ml de ácido clorídrico 10% e filtradas em papel filtro de cinza conhecida, depois fervida durante cinco minutos. Após peso constante do processo anterior, foram tratados com 25 ml de ácido clorídrico 10% e filtrado em papel filtro de cinza conhecida, depois fervida cinco minutos. O peso final da cinza, menos o peso da cinza do papel filtro, equivale ao peso da cinza não dissolvida pelo ácido. Para verificar o teor de cinzas do extrato fluido insolúveis em ácido, foram colocados 3 ml de extrato fluido em cadinho e levado ao banho-maria até secura total. O peso final foi calculado subtraindo o peso do papel filtro conhecido. Realizou-se ainda métodos para determinação do ph do extrato fluido, para a determinação da densidade, do índice de refração e do grau alcoólico. O ph do extrato fluido foi determinado através da leitura direta, à temperatura de 20 C, em peagâmetro Orion, cujo resultado final expressa a média aritmética de três determinações (Farmacopéia Brasileira, 1977). 37

5 Foram feitas três determinações do extrato fluido à temperatura de 20 C, em picnômetro de 20 ml (Farmacopéia Brasileira, 1977). Pesou-se o picnômetro vazio e, em seguida, pesou-se com água, esvaziou-se e secou-se. Logo após, pesou-se o extrato. Para a determinação do índice de refração dos extratos fluidos, o aparelho foi calibrado com água à temperatura 20 C, com valor de 1,330. Os testes foram repetidos três vezes, com três amostras do extrato diluído em água na proporção de 1:1, sendo que o valor do índice foi calculado tirando a média aritmética das três amostras. Para os testes de determinação do grau alcoólico das amostras, mediu-se 25 ml da preparação a uma temperatura de 20 C, e transferiu-se para um balão de 500 ml de capacidade. Diluiu-se com 100 ml de água, ligou-se o frasco a um condensador e destilou-se 90 ml a uma temperatura aproximada de 90 C. Deixou-se o líquido atingir a temperatura inicial (20 C) e em seguida determinou-se o teor alcoólico de acordo com a indicação da Farmacopéia Brasileira (1959). RESULTADOS Descrição geral da planta A Erythrina speciosa Andrews é uma árvore espinhenta de 3-5 metros de altura, com tronco de cm de diâmetro na base a altura de 1 DAP (1,40 m do solo). No tronco, de cor vermelha mais clara quando adulta, observa-se a presença de ritidomas de consistência dura, casca grossa com fendas longitudinais, nas quais se fixa musgos e liquens, o que é comum também nas outras espécies (Lorenzi, 2000). Copa piramidal, folhas compostas trifolioladas grandes, membranáceas, de cm de comprimento. Os folíolos, em forma triangular, arredondados lateralmente e ápice agudo, medem cerca de cm e são de consistência membranácea, de coloração verde-oliva. A epiderme superior é lisa, com nervuras primárias e secundárias bastante visíveis, e a epiderme inferior é de coloração mais clara e tem um aspecto macio aveludado, devido à grande quantidade de pêlos tectores. Apresenta muitos acúleos, principalmente nos ramos mais novos, cuja coloração avermelhada caracteriza a espécie (Figura 1). 38

6 39 Figura 1 Árvore adulta da Erythrina speciosa Andrews. (Rodovia Fernão Dias próximo a Camanducaia-MG) As flores são vermelhas, dispostas em inflorescência tipo cacho ou candelabro nas extremidades dos ramos, e compridas, em forma de faca pouco recurvada (Figura 2). Floresce durante os meses de junho-setembro, com a planta totalmente destituída de folhagem. O fruto, tipo legume, é longo (em torno de 8 cm) e delgado, com muitas sementes reniformes de coloração vermelha com estrias amareladas, medindo cerca de 1,5 cm de comprimento. Os frutos amadurecem em outubro-novembro, entretanto permanecem na árvore por mais alguns meses. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. Figura 2 Aspectos da inflorescência da Erythrina speciosa Andrews (Parque Zoobotânico Pouso Alegre MG) É uma planta decídua, heliófita, pioneira, seletiva higrófita, característica da floresta pluvial da restinga. Ocorre preferencialmente em terrenos muito úmidos e até brejosos da planície litorânea, principalmente em formações abertas e secundárias, e nas regiões do Espírito Santo e Minas Gerais até Santa Catarina, na floresta pluvial atlântica. A madeira é leve, porosa, de baixa densidade e baixa durabilidade natural, com uso limitado pelas pequenas dimensões, podendo eventualmente ser aproveitada para caixotaria leve. A árvore é muita usada em parques e jardins. Descrição microscópica Lâmina foliar Os cortes transversais da folha ao nível do terço mediano revelaram um mesofilo heterogêneo assimétrico, com quatro camadas de células de parênquima paliçádico, com algumas lacunas entre elas. O parênquima lacunoso apresenta células de tamanho e formas irregulares e, conseqüentemente, muitas lacunas entre elas. Ao longo do mesofilo observam-se os feixes vasculares secundários.

7 40 Nesse mesmo corte, observa-se a epiderme superior com células retangulares arredondadas, com cutícula lisa e alguns pêlos glandulares. Na epiderme inferior, as células são de tamanho bem menor que a da superior, possuem forma regular, ligeiramente papilosa, observam-se pêlos tectores bifurcados em forma de T ou Y, com uma pequena célula basal. Encontram-se também pêlos glandulares claviformes constituídos de um pedúnculo unicelular e glândula com duas séries de células achatadas, apresentando geralmente 4-5 camadas e muitos estômatos. A nervura principal em corte transversal é convexa nas duas faces que, no conjunto, apresenta forma oval. São encontrados 2-4 feixes vasculares principais, diametralmente opostos, e outros secundários entre esses feixes, formando ao conjunto um aspecto circular concêntrico de 812 feixes (Figura 3). No centro desses feixes, localiza-se um parênquima pequeno. O conjunto desses feixes vasculares bicolaterais é deslocado para o lado da face superior da nervura, cujo centro se localiza a um terço do comprimento maior. Entre o periciclo fibroso e a epiderme existe um tecido parenquimático de 7-9 camadas de células na parte mais larga, que vai reduzindo à medida que se aproxima do limbo foliar, chegando a uma célula. Logo abaixo da epiderme, encontra-se tecido colenquimático de 2-3 camadas de células com espessamento angular. A epiderme é recoberta por uma cutícula espessa. No lado afilado da nervura encontra-se a epiderme superior muito semelhante à inferior, seguida de algumas camadas de células colenquimáticas com espessamento angular. As células parenquimáticas que envolvem diretamente o periciclo da face adaxial formam uma faixa de células clorofiladas, que se juntam lateralmente ao parênquima paliçádico. Nas epidermes encontram-se dois tipos de pêlos tectores, sendo um pluricelular unisseriado com últimas células compridas de ápice arredondado ou agudo e outro semelhante à letra T ou Y. Esses pêlos são encontrados principalmente na região das nervuras. Os pêlos glandulares são claviformes com pedicelo pequeno e glândula oval, contento 5-6 camadas de células divididas ou não verticalmente. Os estômatos são praticamente inexistentes nas epidermes que contornam a nervura principal. Figura 3 Nervura principal em corte transversal com feixes vasculares (40 x). p.t. pêlo tector; xi. xilema; fl. floema; p. parênquima; fi.p. fibras pericíclicas;

8 41 ep.s. epiderme superior; col. colênquima; ep. i. epiderme inferior; p.cl. parênquima clorofiliano. O corte paradérmico da epiderme superior da folha mostra células epidérmicas poligonais irregularmente onduladas, porém uniformes e pouco espessadas com alguns estômatos do tipo paracítico. O corte paradérmico da epiderme inferior da folha revela grande quantidade de estômatos do tipo paracítico, pêlos glandulares e muitos pêlos tectores em forma de T. As células epidérmicas inferiores são muito semelhantes às da epiderme superior (Figura 4) Figura 4 Corte paradérmico da epiderme inferior da folha: em destaque grande quantidade de estômatos (100 x). p.g. pêlos glandulares; est. estômato. Pecíolo O corte longitudinal do pecíolo mostra algumas células alongadas, feixes de fibras e vasos. O corte transversal do pecíolo tem contorno circular quase uniforme, ligeiramente ondulado, apresenta epiderme com células regulares pequenas e arredondadas, com cutícula espessa. Logo abaixo da epiderme, um colênquima com células espessadas do tipo anular, que ocupa um espaço aproximado de 3-4 camadas de células. Abaixo do colênquima está o parênquima, com células de tamanho e forma irregulares e lacunas espalhadas ao longo do tecido (Figura 5). Um periciclo fibroso separa o parênquima cortical do restante da estrutura. Existem cerca de 13 feixes vasculares interligados por um cordão de células lignificadas, de tal forma que o conjunto forma um polígono circular. Na região do feixe vascular, o floema bicolateral é separado por um câmbio fascicular muito estreito. No parênquima que envolve os feixes vasculares, encontram-se numerosas células gigantes, circulares. O parênquima medular é constituído de células que aumentam de tamanho da periferia para o centro, com espaços intercelulares do tipo meato.

9 42 p.cor. es..lac. fl. xi. ep. col. per. p.m. Figura 5 Corte transversal do pecíolo (40 x). ep. epiderme; col. colênquima; per. periciclo; p.m. parênquima medular; fl. floema; xi. xilema; m. medula; p.cor. parênquima cortical; es.lac. espaço lacunar. Casca O corte longitudinal radial da casca mostra estrutura comum, apresentando cristais prismáticos incrustados em suas células fibrosas, formando bainha cristalífera junto ao agrupamento das fibras. O tecido do raio medular atravessa perpendicularmente o conjunto das fibras. Entre as células do parênquima cortical aparecem numerosas faixas de ceratênquima (Figura 6). O corte longitudinal tangencial da casca apresenta raio medular fusiforme contendo cerca de 6-7 fileiras de células em largura e fileiras em altura. Os feixes fibrosos são envolvidos por bainhas cristalíferas de cristais prismáticos. O corte transversal da casca quanto à estrutura geral, apresenta periciclo descontínuo de fibras lignificadas em forma de arco, separados por parênquima cortical e bainha cristalífera envolvendo os feixes de fibras. As células do parênquima cortical são irregulares na forma e tamanho, tornando-se achatadas à medida que se aproximam do súber. O parênquima cortical secundário é atravessado por largos raios medulares contendo camadas de ceratênquima em forma de arco que são empurrados em direção ao súber e grupos de fibras com bainhas cristalíferas de cristais prismáticos (Figura 7).

10 43 f.i. cer. r. m. p.cor. b.c. g.a. Figura 6 Corte longitudinal radial da casca (40 x). r.m. raio medular; cer. ceratênquima; fi. fibra; p.cor. parênquima cortical; g.a. grãos de amido; b.c. - bainha cristalífera. p. per. b.c. cer. r.m. Figura 7 Corte transversal da casca (40 x). cer. ceratênquima; b.c. bainha cristalífera; per. periciclo; p. parênquima; r.m. - raio medular.

11 44 Estudos fitoquímicos De acordo com os testes fitoquímicos realizados, foi constatada a presença das seguintes classes de substâncias: taninos, alcalóides, glicosídeos antraquinônicos e glicosídeos flavonoídicos. Os testes para glicosídeos cardiotônicos e glicosídeos saponínicos deram negativos, conforme pode ser observado na Tabela 1. Tabela 1 Resultado dos testes fitoquímicos indicadores da presença das principais classes de substâncias na casca de Erythrina speciosa Andrews. Substâncias Droga Extrato Taninos + + Alcalóides Glicosideos cardiotônicos - - Glicosideos antraquinônicos + + Glicosídeos flavonoídicos Glicosídeos saponínicos presentes (reação fraca); ++ presentes (reação média); - ausentes Constantes físicas A abordagem das constantes físicas, com relação ao ph, densidade, índice de refração e teor alcoólico dos extratos fluidos da Erythrina speciosa Andrews podem ser observados na Tabela 2. Tabela 2 Resultados dos testes de ph, densidade, índice de refração e de teor alcoólico dos extratos fluidos da Erythrina speciosa Andrews a 20 C. Testes ph do extrato fluido densidade do extrato índice de refração teor alcoólico Resultados 6,44 1,0281 1,383 69% Substâncias voláteis até 105 C e cinzas solúveis e insolúveis em ácido

12 Os resultados das determinações de substâncias voláteis até 105 C e de cinzas solúveis e insolúveis em ácido na droga e no extrato obtidos de partes aéreas da Erythrina speciosa Andrews encontram-se nas Tabelas 3 e Tabela 3 Teor de cinzas solúveis e insolúveis em ácido da casca Parâmetros droga Substâncias extrato Teor de cinzas totais da casca em % 7,67 m/m 1,92 v/p Teor de cinzas insolúveis em ácido da casca em % 0,48 m/m 0,46 v/p Tabela 4 Percentagens de substâncias voláteis a 105ºC Parâmetros Média das leituras (%) voláteis resíduos Substâncias voláteis nas folhas frescas Substâncias voláteis a 105ºC e resíduos secos do extrato fluido da casca Substâncias voláteis a 105 C e resíduos secos da casca pulverizada 71,94 p/p 67,44 p/p 6,01 p/p 28,06 p/p 32,55 p/p 93,99 p/p DISCUSSÃO Como o objetivo deste trabalho é fornecer subsídios para um melhor controle de qualidade de fitoterápicos para indústrias farmacêuticas ou farmácias de manipulação, procurou-se identificar e caracterizar a Erythrina speciosa Andrews, uma vez que existem várias espécies do gênero Erythrina, e a Farmacopéia Brasileira (1977) cita apenas uma espécie (Erythrina mulungu), de difícil acesso. A sinonímia vulgar Mulungu é usada para várias espécies do gênero Erythrina, todas elas apresentando alcalóides, em maior ou menor quantidade. Isso, acredita-se, é motivo de preocupação quanto ao uso terapêutico popular, pois esses alcalóides podem trazer conseqüências graves à saúde, como intoxicação, ação ansiolítica e hipnótica, devido à variação quantitativa e qualitativa de princípio ativo que pode ocorrer.

13 Morfologicamente, a Erythrina speciosa Andrews é a menor das espécies (3-5 m), tronco fino, com muitos acúleos, casca avermelhada e ritidomas que se destacam com certa pressão; as folhas são grandes, trifolioladas e os folíolos com muitos pêlos, apresentam aspecto membranáceo e muitos espinhos nas nervuras, forma triangular e de cor verde-claro em ambas as faces; a inflorescência é do tipo candelabro, no final dos ramos, com flores de cor vermelho-escarlate. Na microscopia das folhas, essa espécie apresenta muitos pêlos tectores na epiderme inferior e uma quantidade maior de estômatos na epiderme superior. Nos cortes transversais da folha, mostra uma nervura foliar bastante ovalada, sendo a face adaxial mais afinalada que a face abaxial; um conjunto de 8 feixes vasculares compõem sua morfologia interna e a epiderme apresenta muitos tricomas em forma de T. Os cortes histológicos apresentam um mesofilo heterogêneo com cerca de três camadas de células no parênquima paliçádico; a epiderme superior é espessa, com células irregulares e a epiderme inferior com tricomas em forma de T e alguns pêlos glandulares claviformes de pedículo unicelular e cabeça pluricelular. Em relação aos cortes histológicos das cascas, na Erythrina speciosa Andrews observou-se grande quantidade de ceratênquima, bainha cristalífera de cristais prismáticos incrustados em volta de numerosos feixes de fibras localizados no parênquima cortical secundário. Em relação às principais classes de substâncias, observou-se que estão presentes alcalóides, taninos, bem como os glicosídeos antraquinônicos e flavonoídicos, sendo o tanino fortemente presente na espécie estudada (veja na Tabela 1). Os testes indicativos da presença de alcalóides, para as drogas e extratos fluidos, deram positivos. Para os testes indicativos de flavonóides, verificou-se a ocorrência de pequena quantidade de flavonóides. Com relação à presença de taninos, os testes deram positivos para todos os reativos e ensaios. Para os testes de saponina e de glicosídeos cardiotônicos, verificou-se que as reações foram negativas. Já os testes indicativos de glicosídeos antraquinônicos, usando-se o reativo de Bornträeger, deram positivo, com presença de geninas antraquinônicas. CONCLUSÃO O trabalho de pesquisa realizado com a espécie Erythrina speciosa Andrews visou identificar e caracterizar os aspectos morfológicos e histológicos e também para definir um padrão de qualidade que possa evitar fraudes quanto à sua indicação terapêutica, o que nos permitiu tirar algumas conclusões que nos forneceram subsídios para evitar equívocos quanto ao uso farmacológico dessas plantas. As características microscópicas, importantes na morfodiagnose da droga constituída de folhas, não deixam dúvida quando do estudo do mesofilo, da epiderme inferior e superior, tricoma, estômatos e características do pecíolo. Quanto à análise dos testes farmacognósticos, observou-se que estão presentes várias classes de princípios ativos, tais como alcalóides, flavonóides, taninos, glicosídeos antraquinônicos e pequena quantidade de óleo essencial e saponinas. Portanto, o que se chegou a conclusão é que não é aconselhável o uso de cascas dessa espécie de Erythrina por populares sem a consulta de um especialista, pois o consumo indiscriminado pode trazer consequências graves. O seu uso farmacológico, portanto, deve ficar restrito às indústrias e farmácias de manipulação para a produção de medicamentos, com um rigoroso controle de qualidade. 46 REFERÊNCIAS

14 Almeida, Emanuel Eustáquio (2003). Identificação e caracterização farmacognóstica de três espécies de mulungus do gênero Erythrina visando ao controle de qualidade. Bragança Paulista-SP, 130 p. Dissertação de Mestrado Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Farmacêuticas, Universidade São Francisco. Costa, A.F. (1982). Farmacognosia. 2.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. v.3, p Domingues, X.A. (1973). Métodos de investigação fitoquímica. México: Limusa, 281p. Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil (1929). São Paulo: Cia. Ed. Nacional. p (1959). 2. ed. São Paulo: Siqueira. p (1977). 3. ed. São Paulo: Cia. Ed. Nacional. p Krauss, J.E. & Arduin, M. (1997). Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Rio de Janeiro: EUDR. 198 p. Lorenzi, H. (2000). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3.ed. v.1 Nova Odessa: Plantarum. p Oliveira, F. & Akisue, G. (2000). Fundamentos de farmacobotânica. 2.ed. São Paulo: Atheneu. p. 3;

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