DÉBORA ETHEL SPRINGER ANÁLISE DE PERÍCIA CONTÁBIL NO PROCESSO DE UMA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DACEC - DEPARTAMENTO DE CIENCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DÉBORA ETHEL SPRINGER ANÁLISE DE PERÍCIA CONTÁBIL NO PROCESSO DE UMA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA IJUÍ RS Dezembro de

2 DÉBORA ETHEL SPRINGER ANÁLISE DE PERÍCIA CONTÁBIL NO PROCESSO DE UMA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNIJUI como requisito para a conclusão do curso. Orientador: Prof. Irani Paulo Basso Ijuí RS, dezembro de

3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à Deus, pela vida, saúde forca e coragem de nunca desistir de lutar pelos meus sonhos. Aos meus pais, meus irmãos, meus amigos e colegas, pelo incentivo, compreensão e paciência ao longo dessa jornada. Aos professores do curso, em especial ao meu orientador Professor Irani, pela disponibilidade de seu tempo, dedicação e ajuda. 3

4 RESUMO A Perícia Contábil, por ser um ramo da Contabilidade, exige que somente pode ser exercida por um contador devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Exige muita ética e conhecimento, não só na Contabilidade, mas também em outras áreas afins. Um dos objetivos da Perícia Contábil é evidenciar os fatos para as partes envolvidas, sempre em busca da verdade. Dentro da área da perícia tem a perícia trabalhista. A justiça do trabalho tem competência para julgar processos que envolvem empregador e empregado. Este trabalho realizou um estudo de um Reclamatória Trabalhista, conferindo todos os cálculos elaborados pelo perito contador no processo, não identificando nenhum erro. Nesta caso prático são abordados desde a fase inicial de petição inicial até a liquidação de sentença. Palavras Chaves:Contabilidade. Perícia Contábil. Contador. Reclamatória Trabalhista. Justiça do Trabalho. 4

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REVISÃO TEÓRICA CONTABILIDADE Objeto da contabilidade Finalidade da contabilidade Usuários da contabilidade Campo de Aplicação Técnicas contábeis básicas AUDITORIA CARACTERIZAÇÃO GERAL PERÍCIA CONTÁBIL CARACTERIZAÇÃO GERAL Objeto da Perícia Contábil Objetivo da Perícia Contábil Técnicas do trabalho pericial contábil Planejamento pericial Laudo e parecer pericial Estrutura dos laudos Normas Profissionais de Perícia Contábil Competência Profissional Impedimentos e suspeição Responsabilidade ética e social do perito A PERICIA NO PROCESSO TRABALHISTA O processo de reclamatória trabalhista Petição inicial Da citação

6 Da audiência Da contestação Das provas Da sentença Da liquidação de sentença METODOLOGIA DO TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Quanto a sua natureza Do ponto de vista dos seus objetivos Quanto à forma de abordagem do problema Quanto aos procedimentos técnicos PLANO DE COLEDA DE DADOS Instrumento de coleta de dados PLANO DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ESTUDO DE CASO CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMATÓRIA TRABALHISTA Da Petição Inicial Da Citação do Reclamado ª Audiência - Conciliação Da Contestação Contra Contestação ª Audiência de Julgamento ª Audiência - de Publicação de Sentença Sentença Recurso ordinário ao Tribunal Regional do Trabalho - TRT Contra razões ao recurso ordinário ao TRT Decisão do TRT sobre o recurso ordinário Audiência de conclusão Laudo pericial Laudo de liquidação de sentença ANÁLISE E CONTRIBUIÇÕES DO LAUDO PERICIAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

7 INTRODUÇÃO No decorrer do curso de Ciências Contábeis, nos deparamos com mais um desafio e este é de final de curso, ou seja, em umamplo campo de atuação profissional do Contador, necessitamos fazer uma escolha em uma dessas áreas para servir de tema para a realização do trabalho de conclusão de curso. Neste sentido, já na fase de projeto, minha opção foi pela escolha da área da Perícia Contábil, com foco na área Trabalhista, tendo por base uma reclamatória trabalhista que transitou em julgado em uma Vara do Trabalho da região e que contenha Laudo Pericial elaborado por um Perito. O presente estudo é composto por quatro etapas, sendo que no capítulo 1 apresenta-se a contextualização do estudo, constituída da definição daárea de estudo, da caracterização do processo, da abordagem da problemática do tema a ser explorado, da apresentaçãodos objetivos que se deseja alcançar e da apresentação da justificativa da proponente pela área e pelo tema escolhido. No segundo capítulo é apresentado o produto da revisão teórica, envolvendo conhecimentos de contabilidade, auditoria, perícia, direito e processo trabalhista, ou seja, temas que dizem respeito direto ou indireto com a área de estudo escolhida, como forma de revisar e ampliar conhecimentos para o embasamento teórico e técnico da proponente para a realizaçãodas tarefas práticas do trabalho deconclusão. No terceiro capítulo é abordada de forma resumida, aspectosda metodologia do trabalho, indicando os caminhos a serem percorridos no estudo e na elaboração das tarefas práticas do trabalho de conclusão de curso. No quarto e último capítulo, segue a descrição da tarefa prática do trabalho de conclusão de curso, constituída de um resumo do processo de reclamatória trabalhista objeto de estudo e do estudo das tarefas praticadas pelo Perito designado pelo Magistrado, constituído do recálculo de cada um dos itens constantes da sentença prolatada pelo Juiz e da metodologia adotada pelo Perito na elaboração de seu Laudo Pericial à luz das Norma Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Perícia Contábil. Por fim, são apresentadas as conclusões que a autora chegou ao término do seu trabalho de conclusão de curso. 7

8 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste item apresenta-se as partes que compõem a exposição da proposta de trabalho, envolvendo a explicitação da área de conhecimento em que foi realizado o trabalho de conclusão de curso, da problematização do tema, dos objetivos do trabalho e da justificativa para a realização de um estudo na área escolhida pela proponente. 1.1 ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA O profissional da contabilidade atua num mercado de trabalho bastante amplo. No decorrer do Curso de Ciências Contábeis o aluno se depara com diversas áreas de estudo que englobam a formação do futuro Contador e uma delas é a Perícia Contábil, que se constitui no tema do Trabalho de Conclusão de Curso. Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TP 01), Resolução CFC 1243/09, [...] a Perícia Contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instancia decisória elementos de prova necessários para a solução justa do litígio ou constatação de um fato. Sendo assim, a área para a realização do trabalho de conclusão de curso da proponente é direcionada para técnica contábil da Auditoria, com foco na área da Perícia, tendo como tema, analisar os procedimentos técnicos adotados pelo perito em um Processo de Reclamatória Trabalhista transitado em julgado numa das Varas do Trabalho da região. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO Foi tomado na Vara do Trabalho de Palmeira das Missões-RS, um processo de reclamatória trabalhista de uma Ação Indenizatória de Direitos interposta por trabalhador, transitado em julgado, onde tenha havido a necessidade de realização de Perícia Contábil para apurar o valor devido pela parte reclamada na fase da liquidação de sentença. Não foram divulgados os nomes das pessoas envolvidas no processo, respeitando o sigilo profissional exigido pela legislação e pelo Código de Ética Profissional do Contador. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA Uma das atribuições exclusivas do Contador estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade é a auditoria e a perícia contábil. A perícia é um meio de prova cabal e autônoma, portanto, possui a presunção de verdade técnica-científica, e é através dela que o 8

9 julgador que a requereu tomará a decisão certa, quando do contrário, poderá prejudicar uma das partes, sendo o perito responsável pelos erros que eventualmente vier a cometer no desempenho de suas atribuições. O contador busca, por meio de laudo pericial, a verdade de fatos ocorridos num determinado processo, através dos procedimentos legais e técnicos inerentes à atividade pericial, levantando dados e informações, fazendo cálculos necessários e formulando conclusões embasadas, para a resolução do litígio entre partes envolvidas no processo. Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento à opinião. (SÁ, 2006, p.3). Para a execução de trabalho pericial contábil, o profissional utiliza um conjunto de procedimentos técnicos para que o processo seja avaliado da maneira correta. Dentre as possibilidades nessa área, uma é a perícia trabalhista, ela acontece quando em um processo de reclamatória trabalhista, onde se necessita um conhecimento técnico e especializado, o juiz pede ajuda a um perito contábil para auxiliá-lo na análise durante a fase de conhecimento, na qualidade da prova pericial contábil, e após sua tomada de decisão, na fase de execução ou na elaboração do cálculo de liquidação de sentença, tornando esta uma sentença líquida e certa. A perícia trabalhista lida com duas partes, o empregado, que em um processo trabalhista é denominado reclamante, e o empregador, denominado reclamado, se constituindo nas partes interessadas na solução do litígio. De outra parte, também atuam no processo o Juiz que atua como mediador e julgador, que por vezes necessita da colaboração técnica especializada do perito, profissional de sua confiança, que por sua designação, buscará respostas a quesitos elucidativos de situações objetivas do processo, bem como na transformação de sua decisão final em verba indenizatória do processo julgado. O Conselho Federal de Contabilidade estabelece, através de normas técnicas e profissionais, os requisitos para a atuação profissional do Contador na função de perito contábil no desempenho dessa nobre função de auxiliar da justiça. Neste contexto, a pergunta a que o trabalho de conclusão de curso procurou dar respostas pode ser assim formulada: O Perito que atuou no processo de reclamatória trabalhista objeto do presente estudo, seguiu adequadamente os dispositivos normativos e legais previstos nas Normas Brasileiras de Contabilidade e no Código de Processo Civil, no tocante ao desempenho de suas funções? 9

10 1.4 OBJETIVOS Os objetivos definem o que se quer atingir com a realização do trabalho e se dividem em geral e específicos Objetivo geral O perito que atuou no processo de reclamatória trabalhista objeto do presente estudo, seguiu adequadamente os dispositivos normativos e legais previstos nas Normas Brasileiras de Contabilidade e no Código de Processo Civil, no tocante ao desempenho de suas funções Objetivos específicos Com a realização do trabalho de conclusão de curso a proponente pretende atingir os seguintes objetivos específicos: - revisar a base teórica e técnica que fundamenta a técnica da perícia contábil; - examinar os elementos que compõem um processo de reclamatória trabalhista; - refazer os procedimentos técnicos do perito num processo de reclamatória trabalhista; - confirmar a regularidade dos procedimentos praticados pelo perito no processo e sua adequação ao que estabelece as Normas Brasileiras de Contabilidade e o Código de Processo Civil; - apresentar contribuições de aperfeiçoamento técnico, caso as evidências examinadas assim indicar. 1.5 JUSTIFICATIVA A justificativa, segundo Furasté (2013, p.142), [...] é apresentação dos motivos que levaram à decisão de se abordar esse tema dentro do universo acadêmico. A perícia contábil trabalhista foi escolhida como tema para esse projeto, pelo fato de que é cada vez maior o número de processos trabalhistas, dado que são frequentes os litígios entre empregados e empregadores, recorrendo à Justiça para a elucidação de divergências. São nesses casos que o juiz necessita dos trabalhos do perito contador para auxiliá-lo na solução da causa. O trabalho justifica-se pelo interesse da proponente em trazer para o próprio conhecimento um amplo estudo de um processo de reclamatória trabalhista que contenha laudo pericial, buscando conhecer e constatar a importância da presença do perito Contador, 10

11 bem como verificar a correção de seus atos no desempenho de suas atribuições periciais. Busca-se com a realização do trabalho de conclusão de curso na área escolhia uma oportunidade de ampliar conhecimentos na área, bem como de constatar na prática essa atividade que está se constituindo em importante área de atuação profissional do Contador. Para empregados e empregadores, esse estudo responderá por meio da revisão dos procedimentos de respostas a quesitos e da elaboração de cálculos de liquidação de sentença contidos em laudos periciais no processo em estudo, em oportunidade de avaliação da atuação do perito como um auxiliar da justiça na justa solução da causa em litígio, demonstrando a importância da presença desse profissional na composição das peças que compõem o processo de reclamatória trabalhista. Para os profissionais contadores, servirá o relatório do trabalho como fonte inspiradora de conteúdos para o seu aprimoramento técnico-profissional na área da perícia ou quiçá, como elemento motivador para uma futura atuação profissional na área. Este estudo ficará à disposição de estudantes que tiverem interesse nessa área do conhecimento, especialmente aos alunos do curso de Ciências Contábeis, contribuindo no aprimoramento de conhecimentos e motivação para uma futura atuação profissional. 11

12 2 REVISÃO TEÓRICA Nesta etapa do trabalho é apresentada a fundamentação teórica, com base na pesquisa bibliográfica sobre as principais obras e artigos de autores que escrevem sobre o tema objeto do estudo, com a finalidade de fundamentar o tema proposto para este estudo. 2.1 CONTABILIDADE A contabilidade surgiu para fornecer informações relevantes sobre o patrimônio de uma pessoa ou entidade, serve para obter um conhecimento realista da sua situação econômica e financeira. Segundo Gouveia (1984, apud BASSO, 2011, p.25): Contabilidade é uma arte. É a arte de se registrar todas as transações de uma companhia, que possam ser expressas em termos monetários. É também a arte de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-financeira dessa companhia. Conforme a Equipe de Professores da FEA/USP (1985, apud BASSO, 2011, p.25): A Contabilidade, na qualidade de metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, seja este pessoa física, entidade de finalidades não lucrativas, empresas ou mesmo pessoa de Direito Publico, tais como: Estados, Municípios, União, Autarquias, etc. Para Toigo (1987, apud BASSO, 2011, p.26), [...] a Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio sob o ponto de vista econômico-financeiro, observando e registrando seus aspectos quantitativos e qualitativos e as variações por ele sofridas. Segundo Crepaldi (2003, p.16), a contabilidade pode ser definida de diversas formas. Numa visão geral, contabilidade é uma ciência, uma disciplina, um ramo do conhecimento humano, uma profissão que tem por objeto o estudo dos fenômenos patrimoniais. Sobre o objetivo da contabilidade, Franco (1997, p.22), diz que: O objetivo da contabilidade é, pois, o patrimônio, e em torno dele se desenvolvem suas funções, como meio para atingir sua finalidade, que é a de informar e orientar a administração sobre o estado desse patrimônio e suas variações. De acordo com Franco (1983, apud BASSO, 2011, p.26): Contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a 12

13 revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Segundo Herrmann Jr. (1996, p. 55): Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em seus aspectos estático e dinâmico e em suas variações, para enunciar, por meio de formulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos réditos. Analisando os vários conceitos apresentados pelos autores verificamos que a contabilidade permite uma melhor visão para tomadas de decisões, estuda o patrimônio da entidade e as mudanças que nele ocorrem Objeto da contabilidade A Contabilidade tem como objeto de estudo o Patrimônio. Segundo Basso (2011, p.27), assim caracteriza o objeto da contabilidade: O objeto da Contabilidade é o Patrimônio, geralmente constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada entidade. O patrimônio é enfocado pela Contabilidade sob dois aspectos básicos: a) Aspecto Qualitativo considera bens, direitos e obrigações do ponto de vista da sua natureza, como a composição individual e a natureza jurídica de cada elemento; b) Aspecto Quantitativo considera bens, direitos e obrigações do ponto de vista monetário intrínseco, isto é, concebe os elementos patrimoniais como expressão de valor econômico, o que torna os elementos heterogêneos do patrimônio em homogêneos (unidade monetária de uso comum). A contabilidade estuda o Patrimônio das entidades e suas variações tanto nos aspectos qualitativo ou quantitativo Finalidade da contabilidade A finalidade da Contabilidade é registrar, controlar e demonstrar os fatos ocorridos no Patrimônio, visando fornecer informações sobre o resultado econômico de um determinado período. De acordo com Basso (2011, p.28), [...] a finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento processo decisório. Segundo Sá (2006, p.41), defini a finalidade como: 13

14 Embora a finalidade contábil possa abranger escopos diversos, o que ela visa, de forma fundamental, como orientação de seu método, é mesmo conhecer os comportamentos da riqueza aziendal, sob a ótica da eficácia, ou ainda, da relação essencial entre meios patrimoniais e necessidades humanas. É nesses conceitos que se percebe o quanto o profissional da Contabilidade é importante e o quanto precisa ser responsável sobre as informações que são geradas Usuários da contabilidade Os usuários da contabilidade podem ser externos ou internos. Segundo Basso (2011, p.30), as principais categorias de usuários da Contabilidade são: a) Administradores, diretores e executivos uso da informação contábil no processo decisório, contribuindo para que as decisões possam ser tomadas com o maior grau de acerto possível. Detalhes, precisão e agilidade da informação são requisitos básicos; b) Sócios e/ou acionistas uso da informação contábil para se certificarem da real situação do patrimônio do empreendimento: segurança, lucratividade e rentabilidade do investimento realizado na entidade; c) Bancos, financiadores e investidores informações patrimoniais, econômicas e financeiras, visando a avaliar as reais garantias oferecidas quando da concessão de empréstimos e das aplicações de dinheiro na entidade; d) Fornecedores semelhantes aos bancos e financiadores, os fornecedores realizam estudos sobre as demonstrações contábeis da entidade para aquilatar sua capacidade de liquidar obrigações e as suas possibilidades de sucesso econômico, como condicionantes do crédito; e) Governo federal, estaduais e municipais efetuam estudos sobre os dados contábeis das empresas para planejamento e controle de suas receitas tributarias, bem como das politicas macroeconômicas. A Contabilidade, para ser válida, deve gerar informações relevantes ao usuário Campo de Aplicação O campo de aplicação da contabilidade pode ser aplicada a qualquer tipo de pessoa ou empresa, que exerça atividade econômica, com os sem fim lucrativo. Basso (2011, p.31), nos ensina: Tendo como objeto o patrimônio, pode-se afirmar que o campo da Contabilidade é o mais amplo possível, pois onde existir um patrimônio definido e perfeitamente delimitado, pode também estar aí se definindo um campo de aplicação da Contabilidade: micros, pequenas, médias e grandes empresas publicas e privadas, entidades sem fins lucrativos de natureza social, cultural, recreativa, desportiva, associações e outras, propriedades rurais e pessoas físicas em geral, representam o amplo campo de aplicação da Contabilidade. 14

15 Assim, onde houver um patrimônio, legalmente ou no mínimo formalmente constituído, pode se afirmar que aí se configura um campo de aplicação da contabilidade, independentemente se for de uma pessoa jurídica ou física, com ou sem fins lucrativos Técnicas Contábeis Básicas Para atingir sua finalidade, a Contabilidade se utiliza de técnicas, as chamadas Técnicas Contábeis. Para Basso (2011, p.35), as técnicas básicas empregadas pela Contabilidade aos seus usuários são: a) Escrituração trata-se dos registros dos fatos contábeis nos livros de escrituração contábil (Diário e Razão) e nos livros auxiliares; b) Demonstrativos Contábeis relatos econômicos e financeiros originados da escrituração contábil, conhecidos como Balancete de Verificação, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Valor Adicionado. Outros demonstrativos podem ser elaborados, como o Balanço Social, e a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, que complementam a geração de informações diretas e indiretas do patrimônio da entidade; c) Auditoria exame dos procedimentos administrativos, operacionais e das práticas contábeis, envolvendo a escrituração e as demonstrações contábeis, para certificar sua lisura, legalidade, correção e fidedignidade; d) Análise de Balanços elaboração de indicadores, dados e informações de situações passadas e presentes para a interpretação, estudo e análise da realidade patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como a projeção de tendências futuras. Assim, conforme já caracterizadas, as técnicas básicas da contabilidade, se configuram como formas técnicas operacionais da ciência contábil se tornar útil à sociedade, controlando as operações, registrando-as nos bancos de dados confiáveis, informando ao usuário, através de relatórios técnicos, os dados de que necessita para suas decisões e por fim, certificando a, através dos profissionais especializados, os demonstrativos e informações geradas. 2.2 AUDITORIA CARACTERIZAÇÃO GERAL A auditoria é uma subdivisão da Contabilidade assim como a Perícia. A auditoria baseia-se na verificação dos registros contábeis e patrimoniais de uma empresa ou entidade. Segundo Almeida (2003, p.45), assim define o objetivo do auditor: O objetivo do auditor externo ou independente é emitir sua opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas, cujas peças básicas são as seguintes: 15

16 - balanço patrimonial; - demonstração do resultado do exercício; - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações do patrimônio líquido; - demonstração das origens e aplicações de recursos; - notas explicativas. Sá (2006, p.199), diferencia auditoria da perícia da seguinte forma: Perícia não é auditoria, pois tais tecnologias divergem em questão de método; a auditoria aceita a amostragem como base, buscando uma realidade que pode basearse em probabilidade de acontecimento; a perícia recusa a amostragem porque a ela só interessa a realidade absoluta do acontecimento. e perícia: Para uma melhor visualização, apresentamos as principais características de auditoria Quadro 1 - Principais características de auditoria e perícia. PERÍCIA 1- Executada somente por pessoa física na esfera judicial, pois depende de um profissional de nível universitário (CPC, art. 145). E tem autoridade e independência de juízo acadêmico concedida pelo juiz. Responde cível e criminalmente pelo resultado de sua opinião. Pode ser realizado por pessoa jurídica quando extra judicial, hipótese do art. 8º da Lei 6.404/ A perícia serve a uma época, questionamento especifico, por exemplo, apuração de haveres na dissolução de sociedade. 3- A perícia se prende ao caráter cientifico de uma prova com o objetivo de esclarecer controvérsias. Não se repete, é especifica. 4- É específica, restrita aos quesitos e pontos AUDITORIA 1- Pode ser executada tanto por pessoa física quanto por jurídica. Não tem autoridade; é um prestador de serviço contratado pela empresa com independência e responsabilidade cível e criminal sobre a opinião. 2- Tende a necessidade constante, como exemplo: auditoria de balanço, repetindo-se anualmente. 3- Auditoria se prende à continuidade de uma gestão; parecer sobre atos e fatos contábeis. É continua e repetitiva. 4- Pode ser específica ou não; exemplo: auditoria de Recursos Humanos, ou em toda a empresa. controvertidos, especificados pelo condutor judicial. 5- Sua análise é irrestrita e abrangente. 5- Feita por amostragem; observa os atos e fatos mais significativos pela sua relevância. 6- Objetivo do trabalho: emissão de laudo pericial. 6- Objetivo do trabalho: emissão de parecer de auditoria, relatório de auditoria para orientação preventiva ou corretiva. 7- Usuários do serviço: as partes e principalmente a justiça. 8- As normas técnicas são: - Resolução CFC 857/99; trata das normas profissionais do perito; - Resolução CFC 858/99; trata da pericia contábil. - Resoluções do CFC, 985, 978 de Usuários do serviço: sócios, investidores, administradores. 8- As normas técnicas são: - Resolução CFC 820/97; trata das normas de Auditoria Independente; - Resolução CFC 821/97; trata das normas de Profissionais do auditor Independente; - Resolução CFC 915/01; trata das normas profissionais e sigilos; - Resolução CFC 923/02; trata da revisão externa pelos pares - Resolução CFC 981/03 que trata da relevância na auditoria. 9- o seu objeto é a prova de um fato ou ato. 9- o se objeto é a segurança dos controles internos. Fonte -Hoog (2006, p.106). 16

17 Através da perícia pode-se identificar falhas, fraudes e irregularidades. 2.3 PERÍCIA CONTÁBIL CARACTERIZAÇÃO GERAL A Perícia Contábil vem atraindo cada vez mais a atenção dos profissionais da Contabilidade, pelo fato de aumentar a cada dia as divergências entre empregados e empregadores. Hoog (2006, p.55), citando a resolução nº 858/99, NBC-13, conceitua Perícia Contábil da seguinte forma: A Perícia Contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação especifica no que for pertinente. De acordo com Alberto (2009, p.3), perícia é um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, cientifica ou técnica, da veracidade de situações, coisas ou fatos. O estudo de um fato, em geral, extrapola os limites da ciência em que ele decorre. Por isso, a perícia se identifica como elemento expressivo de relacionamento entre as múltiplas ciências do conhecimento humano. Pires (1999, apud ZANNA, 2011, p.53). Santos (1995, apud ZANNA, 2011, p.54), assim conceitua a atividade pericial: A atividade pericial, muitas vezes, suscita a utilização de outras disciplinas. O caso da perícia ora estudado exigiu a aplicação de recursos matemáticos: razões e proporções, e regras de porcentagem. Isso revela que, para atingir seu objetivo esclarecer a verdade dos fatos - o perito busca o auxilio de outras áreas do conhecimento, sejam matemática, estatística ou qualquer outra, desde que possam auxilia-lo a realizar seu trabalho. Isto posto, são várias as demandas da perícia e, na área contábil, ela diz sempre respeito a aspectos do patrimônio, seja na dimensão qualitativa, seja na dimensão quantitativa e, para tanto, o profissional contábil necessita muitas vezes, possuir ou se assessor de profissionais de outras áreas de conhecimento para desempenhar com competência e qualidade sua função pericial Objeto da Perícia Contábil A perícia tem objetos tudo que está relacionado à causa, como por exemplo livros e demonstrações contábeis. Zanna (2011, p.134), assim define o objeto da Perícia Contábil: 17

18 A Pericia Contábil tem por objeto a escrituração contábil, os documentos que lhe dão suporte e as demonstrações contábeis e financeiras dela resultantes, os cálculos trabalhistas e financeiros, a apuração de haveres e seus balanços: especial e de determinação e demais documentos, cálculos e relatórios contábeis que se relacionam com as atividades comerciais, econômicas e financeiras das pessoas jurídicas e físicas. Segundo Ornelas (2000, apud ZANNA, 2011, p.134): A Pericia Contábil tem por objeto central os fatos ou questões contábeis relacionados com a causa (aspecto patrimonial), as quais devem ser verificadas, e, por isso, são submetidas à apreciação técnica do perito, que deve considerar, nessa apreciação, certos limites essenciais, ou características essenciais. Independentemente dos procedimentos a serem adotados, são caracteres essenciais da Perícia Contábil: a) limitação da matéria; b) pronunciamento adstrito à questão ou questões propostas; c) meticuloso e eficiente exame do campo prefixado; d) escrupulosa referencia à matéria periciada; e) imparcialidade absoluta de pronunciamento. Toda a atividade pericial contábil deve ser amplamente dimensionada pelo profissional, a fim de enquadrá-la no campo profissional, caso contrário, deve avaliar a possibilidade ou não de aceitar o encargo, levando ainda em consideração, além de suas capacidades técnicas e operacionais, questões de ética profissional como os impedimentos normativos Objetivo da Perícia Contábil A Perícia tem como objetivo mostrar a veracidade dos fatos de forma imparcial e segura, a fim de provar à Justiça as verdades dos fatos. A perícia tem como objetivo, fundamentar as informações demandadas, mostrando a veracidade dos fatos de forma imparcial e merecedora de fé, tornando-se meio de prova para o juiz de direito resolver as questões propostas [...]., segundo Fonseca et. al. (2000, apud ZANNA, 2011, p.161). Aberto (1996, apud ZANNA, 2011, p.161), cita os seguintes objetivos da Perícia Contábil: a) informação fidedigna; b) a certificação, o exame e a análise do estado circunstancial do objeto; c) o esclarecimento e a eliminação das dúvidas suscitadas sobre o objeto; d) o fundamento científico da decisão; e) a formulação de uma opinião ou juízo técnicos; f) a mensuração, a analise, a avaliação ou o arbitramento sobre o quantum monetário do objeto; e g) trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé, astucia ou fraude. 18

19 Continua Alberto (2009, p.35): A conceituação também indica os objetivos, à medida que podemos logicamente deduzir daquele conceito que o objetivo maior da perícia contábil é a verdade sobre o objeto examinado, melhor dizendo, o objetivo maior é a transparência da verdade contábil para o ordenamento o processo ou outra forma da instância decisória [...]. Segundo Rosa (2002, p.39), traz o seguinte objetivo da Perícia Contábil: A perícia objetiva trazer as evidências dos fatos ao conhecimento da justiça e de outros interessados, servindo também a sua conclusão para a pratica de atos e fatos que no futuro evitem a causa de sua origem, tornando-se, assim, harmoniosa a relação humana, em busca de princípios e fundamentos justos, no que diz respeito aos direitos individuais, coletivos e sociais. Em síntese, o principal objetivo da perícia e gerar provas para os seus usuários sobre algo controverso e que procura, através de técnicas específicas, contribuir para a elucidação da lide, seja no âmbito judicial como no âmbito extrajudicial Técnicas do Trabalho Pericial Contábil Alguns autores estratificam as técnicas periciais, de acordo com o momento e o estágio da mesma. As técnicas preliminares, segundo Alberto (2009, p.105), são: a) Definir o objeto da perícia. Equivale dizer que o perito, estudando o processo ou os elementos da consulta que lhe foi formulada, deve procurar estabelecer e circunscrever o objeto pericial. Isto porque nem sempre tal objeto estará claro para o próprio usuário do serviço pericial. Muitas vezes o solicitante não consegue situar corretamente o que deseja ver examinado pela perícia. b) Estabelecer, com base no objeto e nos demais elementos disponíveis, qual o objetivo da pericia, ou seja, qual a finalidade para a qual aquela está sendo instada a examinar determinada matéria. Esta finalidade da pericia, também, na maioria das vezes não estará claramente estabelecida pelo usuário (as partes, terceiros ou o judiciário). É importante assim proceder para, dependendo da finalidade da pericia, estabelecer para si mesmo a metodologia que empregará, ou em suma, as técnicas de abordagem que adotara no caso concreto. Trata-se, aqui, da diligencia em sentido latu sensu, ou seja, de diligenciar junto aos próprios autos ou conjunto de elementos que lhe são submetidos. c) Se o objeto e os objetivos tornarem necessária a pesquisa ou verificação de campo (a diligencia propriamente dita, no sentido estrito), o profissional devera comparecer no local onde será efetuada a verificação ou a pesquisa, ou ainda, onde serão solicitados os documentos, ouvidas pessoas ou efetuadas as mediações ou reproduções da coisa, situação ou fato de qualquer espécie. É aconselhável que tal técnica seja empregada com os cuidados apropriados, lavrando o perito termo circunstancial da solicitação, pesquisa ou verificação efetuadas. 19

20 A disposição mental apropriada do perito, sua perspicácia são decisivas para o encaminhamento que terá o laudo propriamente dito. As técnicas básicas da pericia são: exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação e certificação. O exame Hoog (2006, p.77), apresenta o seguinte conceito: O exame contábil consiste em observar, examinar com minucia e fatos. Submete-os à critica cientifica com liberdade de juízo de realidade, portanto independência acadêmica e profissional para examinar criticamente a escrituração pela observância de livros, registros das transações e documentos, para a emissão de opinião, via laudo, que tem valor de prova. Resumindo, o exame é a análise de livros e documentos, tendo por escopo formar a convicção a respeito do caso a ser periciado. A vistoria Segundo Hoog (2006, p.79), citando a Resolução CFC nº 858/99, item , A vistoria é a diligencia que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. Por sua vez, Alberto (2009, p.106), assim conceitua a vistoria pericial: É o ato de verificação do estado circunstancial do objeto pericial concreto: pessoa, máquina, documento, condições, ambientes, etc., ou seja, é apreensão do estado do objeto no momento do exame (em dada época e circunstancia) e seu testemunho na instancia usuária. Resumindo, a vistoria, é a diligencia feita com objetivo de verificação e constatação da situação, é também a obtenção de um objeto para examiná-lo. A indagação É o ato pericial de obtenção do testemunho pessoal daquele que têm ou deveriam ter conhecimento dos fatos ou atos concernentes à matéria periciada. (ALBERTO, 2009, p.106). A investigação 20

21 Segundo Hoog (2006, p.79), ainda citando a Resolução CFC nº 858/99, item , A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstancias. Ou seja, é a pesquisa que tenta trazer ao laudo o que está escondido. O arbitramento De acordo com Alberto (2009, p.106), define o arbitramento como: Em seu aspecto puro, arbitramento está relacionado à solução de controvérsia por critério técnico, como constante das normas contábeis. Entretanto, do ponto de vista estritamente pericial, é a técnica de determinar valores por procedimentos estatísticos (média, mediana, desvio-padrão etc.) e analógicos (situações mensuráveis conhecidas são utilizadas como parâmetro para se determinar o valor de situação não diretamente mensuráveis) capazes de fundamentar o valor encontrável. De maneira bem resumida, pode-se dizer que o arbitramento é a determinação de valores, através de procedimentos com o intuito de fundamentar o valor que se quer achar. A avaliação Alberto (2009, p.106), assim explica a técnica da avaliação: É a analise e identificação do valor das coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas, por critério puramente objetivo, calculável ou demonstrável. Trata-se, aqui, da constatação do valor real das coisas, ou de sua determinação por critério comparativo direto, como pesquisas, valor de mercado etc. Ou seja, é a avaliação que determina valor de bens, direitos, obrigações, despesas e receitas, que pode ser através de pesquisa ou valor de mercado, entre outros. A certificação Hoog (2006, p.84), assim conceitua a certificação: A certificação é uma das formas, ferramentas, tidas como tecnologias contábeis legais atribuídas ao perito contador e consiste em, após apreciar um indício ou uma evidencia de prova, certificar ou de forma mais clara, atestar pela fé publica de seu laudo ou opinião, um ato ou fato, com juízo de realidade e liberdade de independência acadêmica, o qual será grafada em sua manifestação judicial ou extrajudicial, via laudo. Contábil. Resumindo, a certificação é a informação revelada pelo laudo feito pelo Perito 21

22 2.3.4 Planejamento Pericial O planejamento pericial é quando o perito estabelece como fará o trabalho, os procedimentos que irá elaborar para o inicio da execução dos trabalhos. Zanna (2011, p.167), citando a NBC TP 01, no item 31, conceitua o planejamento pericial como: O planejamento é a etapa do trabalho pericial, que antecede as diligencias, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos, na qual o perito estabelece os procedimentos gerais dos exames executados no âmbito judicial, extrajudicial para o qual foi nomeado, indicado ou contratado, elaborando-o a partir do exame do objeto da pericia. Para finalizar o conceito, pode-se dizer que é a parte inicial do trabalho, para que saiba como vai proceder para obter os resultados esperados Laudo e Parecer Pericial De acordo com Palma (1996, apud PIRES, 2008, p.63), [...] sinteticamente, conclui que o laudo é a expressão formal do resultado das referidas etapas de verificação, constatação e analise realizada pelo especialista. Segundo Pires (2008, p.63), explica a finalidade de um laudo pericial: O laudo pericial tem a finalidade de evidenciar o trabalho e a opinião do especialista e, consequentemente, de materializar a sua exposição. É uma função do auxiliar eventual do juízo destinada a fornecer dados instrutórios, enquanto desenvolvida na fase instrucional do processo, para a formação dos elementos de prova que serão utilizados pelo magistrado ao proferir sua sentença com a adequada fundamentação. Ainda sobre o Laudo Pericial, Pocai (2000, p.29): O resultado de todo o estudo, exame e análise do trabalho pericial desenvolvido pelo perito durante as diligencias, estará no laudo pericial, que é uma peça escrita, onde os peritos contábeis colocam suas observações e deduções que conterão as conclusões baseadas na perícia. Salienta-se, ainda, que sua preparação e redação é de responsabilidade exclusiva do Perito Contador. Sobre o parecer pericial, segundo Fonseca (2000, apud ZANNA, 2011, p.301): O parecer pericial contábil, é importante instrumento de subsidio, pelo qual o peritocontador assistente emite opinião sobre as diligencias realizadas, disponibilizando ao juiz e as partes significativos resultados para dirimir o litígio [...]. 22

23 Um parecer pode, também, ser requerido para a avaliação de todo um laudo, quando a opinião do perito emitente, é colocada em dúvida. (SÁ, 2006, p.209). Laudo pericial é o resultado do trabalho do perito contador contratado pelo juiz, é o laudo que será levado em conta no julgamento, e, o parecer pericial é o parecer elaborado pelo perito assistente, quando houver Estrutura dos Laudos De acordo com Pires (2008, p.97),sobre a estrutura dos laudos: A estrutura do laudo deve conter elementos como a indicação do processo a que está vinculado, a identificação do perito e do destinatário, e a relação dos elementos que o perito entende serem necessários ao desenvolvimento do trabalho. Também fixa um prazo referencial para a entrega dos documentos e informações solicitados, com a indicação do local de entrega (...). Sobre a estrutura dos laudos, Sá (1994, p.54): Em geral, no mínimo, um laudo deve ter em sua estrutura os elementos seguintes: I Prólogo de encaminhamento; II Quesitos; III Respostas; IV Assinatura do perito; V Anexos VI Pareceres (se houver) Normas Profissionais de Perícia Contábil A Perícia Contábil, assim como as demais áreas da Contabilidade há regulamento a ser seguido. A Resolução CFC 1244/09, NBC PP 01, trata das normas do Perito Contador Competência Profissional De acordo com a Resolução 1244/09, NBC PP 01, o Perito Contador precisa demonstrar capacidade para: a) Pesquisar, examinar, analisar, sintetizar e fundamentar a prova no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil; b) Realizar seus trabalhos com a observância da equidade significa que o peritocontador e o perito-contador assistente devem atuar com igualdade de direitos, adotando os preceitos legais, inerentes à profissão contábil. 23

24 Impedimentos e suspeição O perito-contador escolhido ou nomeado pode se declarar impedido ou suspeito de exercer suas atividades periciais por diversos fatores. Os impedimentos podem ser legal ou técnico-cientifico, conforme veremos a seguir. Impedimento legal Segundo a Resolução 1244/09, NBC PP 01, o perito-contador nomeado pode se declarar impedido quando: (a) for parte do processo; (b) tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo; (c) tiver mantido, nos últimos dois anos, ou mantenha com alguma das partes ou seus procuradores, relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado; (d) tiver cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, postulando no processo ou entidades da qual esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (e) tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, no resultado do trabalho pericial; (f) exercer cargo ou função incompatível com a atividade de perito-contador, em função de impedimentos legais ou estatutários; (g) receber dádivas de interessados no processo; (h) subministrar meios para atender às despesas do litígio; e (i) receber quaisquer valores e benefícios, bens ou coisas sem autorização ou conhecimento do juiz ou árbitro. Impedimento técnico-científico De acordo com a Resolução 1244/09, NBC PP 01, são motivos para impedimento técnico-cientifico: (a) a matéria em litígio não ser de sua especialidade; (b) a constatação de que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito-contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em que o peritocontador assistente for indicado; (c) ter o perito-contador da parte atuado para a outra parte litigante na condição de consultor técnico ou contador responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em processo no qual o objeto de perícia seja semelhante àquele da discussão, sem previamente comunicar ao contratante. 24

25 Suspeição quando: O perito-contador, segundo a Resolução CFC 1244/09, deve se declarar suspeito O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. Ainda de acordo com a Resolução CFC 1244/09, NBC PP 01, os casos de suspeição são os seguintes: (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes; (b) ser inimigo capital de qualquer das partes; (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges; (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes; (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. Quando nomeado em juízo, o perito deve dirigir petição, no prazo legal, justificando a escusa ou o motivo do impedimento. (CFC 1244/09, NBC PP 01) Responsabilidade Ética e Social do Perito Assim como em qualquer ramo da Contabilidade, na Perícia Contábil não é diferente, é necessário ter ética para executar os trabalhos periciais. O profissional perito contador precisa ser habilitado e ter capacidade técnica suficiente. De acordo com Sá (2006, p.203), [...] por não poder emitir opiniões que contenham meias verdades, o perito não deve fundamentar-se em suposições, indícios ou insuficiências de dados para opinar sobre qualquer situação. Segundo Rosa (2001, p.31), diz o seguinte sobre a ética dos Peritos Contábeis: A função do perito contador na profissão contábil é nobre e de alta responsabilidade, porque os seus deslizes, por negligencia, dolo ou má-fé, podem induzir a justiça a erros de apreciação, de julgamento. O magistrado confia no perito-contador, para analisar informações de ordem técnico-cientifica, uma vez que o juiz, pela sua formação, não dispõe de conhecimentos específicos da ciência contábil, essenciais para a elucidação da questão e o esclarecimento da verdade. 25

26 O comportamento do perito é regulado pelo Código da Profissão e todas aquelas especificas do trabalho pericial. 2.4 A PERICIA NO PROCESSO TRABALHISTA A perícia em processo trabalhista serve como prova técnica para o esclarecimento de cálculos que o empregado reivindica ao empregador. Lima (2013, p. 48), sobre onde a pericia trabalhista é exercida: A Perícia trabalhista é exercida junto à justiça do Trabalho, iniciadas nas Juntas de Conciliação e Julgamento, embora o caso possa chegar a instâncias superiores, e versa sobre litígios que ocorrem entre empregados e empregadores. A maior parte das questões na Perícia trabalhista se refere a assuntos de salários ou ordenados, horas extras, férias, aviso prévio, indenizações, comissões e dispensa O Processo de Reclamatória Trabalhista Todo e qualquer processo de reclamatória trabalhista depois que ingressa na Justiça do Trabalha, passa por diversas etapas, começando pela petição inicial até a liquidação da sentença. Martins (2010, p.49), conceitua processo trabalhista da seguinte forma: Processo trabalhista é o processo que envolvem empregados e empregadores, é o processo que visa conciliar e julgar os litígios, entre eles ser nos dissídios individuais há conflito de interesses concretos de pessoas determinadas, quanto nos dissídios coletivos se discutem interesses abstratos de uma categoria composta de numero indeterminado de pessoas. Zanna (2005, apud LOPES, 2010, p. 47), assim discorre sobre o processo trabalhista: O processo trabalhista é a maneira pela qual são conciliados ou julgados os dissídios individuais e coletivos entre empregados e empregadores, chamados no processo de Reclamantes e Reclamados. Presta-se também para dirimir demais controvérsias decorrentes das relações trabalhistas regidas pelo Direito do Trabalho e capitulados na CLT. São partes do Processo Trabalhista: o Reclamante o que faz a reclamação sendo, via de regra, o trabalhador, a Reclamada quem sofre a reclamação sendo, geralmente, a pessoa (física ou jurídica) empregadora. O Processo Trabalhista divide-se em duas hipóteses: Conciliação entre as partes nesta hipótese, o valor a ser pago é ajustado entre as partes mediante acordo que, depois de homologado pelo magistrado, constitui-se em decisão irrecorrível (...). Sentença Judicial transitada em julgado é a decisão judicial que põe fim a etapa litigiosa da fase de conhecimento (instrução do processo), da qual não cabe mais recurso relacionado com esta fase probatória. 26

27 Quem processa e julga as ações trabalhistas é a Justiça do Trabalho Petição inicial A petição inicial é o inicio de um processo de reclamatória. É onde o reclamante (empregado) aciona o reclamado (empregador) em busca de solucionar seus direitos sonegados. Nascimento (1994, p. 25), conceitua petição inicial como: O vocábulo petição significa ação de pedir, pedido, requerimento. Mas que dizer, também, o documento em que o pedido é concretizado. Petição inicial é a primeira peça do procedimento. Sob o aspecto material é nada mais que uma folha de requerimento. Sob o prisma essencial, é um pedido elaborado por escrito, normalmente datilografado, contendo determinados elementos que são exigidos pela lei. Sob o ângulo do sujeito que a elabora, é uma manifestação de vontade no sentido de propor uma ação. Sob a perspectiva do órgão jurisdicional, é a força que impulsiona a sua manifestação (...) dispõem: De acordo com o disposto no art. 840 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Art. 840 A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior. quando: Para Horcaio (2009, apud TRENTIN, 2013, p.21), a petição inicial será indeferida a) quando for inepta; b) quando a parte foi manifestante ilegítima; c) quando o autor carecer de interesse processual; d) quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, 5º); e) quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; f) quando o advogado ou a parte não declarar o endereço em que receberá intimação, mesmo após a determinação do juiz para que supra a omissão (art. 39, único da CPC); g) quando a petição inicial não cumpre seus requisitos essenciais ou apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito e o autor deixa de emenda-la, mesmo após determinação do juiz da causa. 27

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