JOSÉ JOAQUIM KNOLL WAGNER

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1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS JOSÉ JOAQUIM KNOLL WAGNER DIAGNÓSTICO AMOSTRAL SOBRE DIREITOS PETICIONADOS E DIREITOS CONCEDIDOS POR SENTENÇA EM PROCESSOS DE RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, COM AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE PERICIAL NUM DOS PROCESSOS DA AMOSTRA IJUÍ (RS), 2015

2 1 JOSÉ JOAQUIM KNOLL WAGNER DIAGNÓSTICO AMOSTRAL SOBRE DIREITOS PETICIONADOS E DIREITOS CONCEDIDOS POR SENTENÇA EM PROCESSOS DE RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, COM AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE PERICIAL NUM DOS PROCESSOS DA AMOSTRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Professor Orientador: IRANI PAULO BASSO Ijuí (RS), novembro de 2015.

3 2 RESUMO A Perícia Contábil é um ramo da Contabilidade que somente pode ser exercida por Contador que esteja devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade, pois deste profissional exige-se conhecimento técnico científico que zele pela ética profissional. A Perícia Contábil tem por objetivo evidenciar os fatos entre as partes envolvidas, sempre buscando a verdade. O presente trabalho refere-se a um estudo investigativo envolvendo uma amostra de dez processos contendo Perícias Contábeis Trabalhistas, que transitaram em julgado na Vara do Trabalho de Ijuí/RS, sobre os direitos requeridos e aqueles efetivamente conquistados pelos trabalhadores em liquidação de sentença, bem como analisar os procedimentos adotados pelo Perito Contador na elaboração da perícia em um dos processos da amostra, diante o que preconizam a legislação e as normas técnicas e profissionais em vigor. Palavras Chaves: Reclamatória Trabalhista. Laudo Pericial. Litígio Trabalhista. Perícia Contábil. Direito Trabalhista.

4 3 LISTAS DE QUADROS Quadro 1- Direitos peticionados e direitos concedidos Quadro 2 - Direitos concedidos por processo Quadro 3 - Cálculos saldo salário/13º proporcional/ férias com 1/3, desenvolvido pelo Perito Contador Quadro 4- Cálculos saldo salário/13º proporcional/ férias com 1/3, cálculo realizado pelo autor do trabalho Quadro 5 - Diferenças de FGTS não efetuadas, cálculo Perito Contador Quadro 6- Diferenças de FGTS não efetuadas, cálculo realizado pelo autor do trabalho Quadro 7- Atualizações/retenções, cálculo Perito Contador Quadro 8- Atualizações/retenções, cálculo realizado pelo autor do trabalho Quadro 9- IRRF vigência de a Quadro 10- Valores atualizados, cálculo Perito Contador Quadro 11- Valores atualizados, cálculo realizado pelo autor do trabalho Quadro 12 - Atualização dos cálculos pela Vara do Trabalho

5 4 LISTAS DE ABREVIATURAS AJ Assistência Judiciária ARTS - Artigos CF Constituição Federal CFC Conselho Federal de Contabilidade CLT Consolidação das Leis do Trabalho CPC Código Processo Civil CRC Conselho Regional de Contabilidade CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social FACDT Fator de Atualização e Conversão de Débitos Trabalhistas FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço PAT Programa de Assistência ao Trabalhador PRT Processo de Reclamatória Trabalhista TCC Trabalho de Conclusão de Curso TRT Tribunal Regional do Trabalho

6 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO DEFINIÇÃO DO TEMA DE ESTUDO CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO CONTABILIDADE Origem e evolução Conceituação Objeto da Contabilidade Finalidade da Contabilidade Objetivos e funções da Contabilidade Princípios de Contabilidade Técnicas contábeis básicas AUDITORIA Conceituação e caracterização geral Campos de atuação e formas de Auditoria PERÍCIA CONTÁBIL Objeto e objetivos da perícia contábil Espécie de perícia contábil Técnicas do trabalho pericial contábil Do Perito Contador Ambiente de trabalho Diligência e papéis de trabalho Impedimentos na função pericial Suspeição e impedimentos Deveres e direitos legais e profissionais do Perito Responsabilidade civil e criminal... 29

7 Quesitos Laudo pericial contábil Honorários profissionais DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA Conceituação caracterização geral Definição do direito do trabalho Processo de reclamatória trabalhista METODOLOGIA DO ESTUDO CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Quanto à sua natureza A forma de abordagem do problema Quanto aos seus objetivos Quanto aos procedimentos técnicos COLETA DE DADOS Instrumentos de coleta de dados ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ATIVIDADE PRÁTICA DO TCC PESQUISA EMPÍRICA Análise dos dados Direitos concedidos por processo ESTUDO DE CASO Petição inicial Da citação do reclamado Audiência de conciliação Contestação Contra contestação da reclamada Prolação de sentença Recurso ordinário ao TRT 4ª Região/RS Decisão do TRT 4ª Região Termo de conclusão Nomeação do Perito Laudo pericial CERTIDÃO E TERMO DE CONCLUSÃO Atualização dos cálculos pela Vara do Trabalho... 81

8 7 4.4 SUGESTÕES E CONTRIBUIÇÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 87

9 8 INTRODUÇÃO Após um período de estudos contínuo, chega o momento de escolher uma das áreas da Contabilidade para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e assim, eleger uma das diversas áreas de atuação do profissional contábil para a elaboração da tarefa de conclusão de curso. Para a elaboração deste trabalho, optou-se pela Perícia Contábil, com ênfase prática na área trabalhista. A atividade pericial pode ser desenvolvida em qualquer área de trabalho, ou seja, pode ser executado por Médico, Engenheiro, Químico, Economista, Administrador, Contador entre outros profissionais de nível superior existente, contudo, neste estudo aborda-se o tema perícia contábil, cuja prerrogativa é exclusiva do bacharel em Ciências Contábeis, ou seja, aquele indivíduo que tenha sido aprovado em curso de nível superior em Ciências Contábeis e tenha obtido seu registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) na categoria de Contador. Assim, o Contador busca com seu conhecimento técnico-científico, desencadear as metodologias da perícia contábil para colaborar com as partes e com o Juiz na elucidação de divergências decorrentes de processos que levaram o empregado a litigar com o empregador quanto ao possível descumprimento de direitos trabalhistas, bem como desenvolver o correto procedimento da atividade pertinente, com competência e ética profissional. Face ao exposto, o presente estudo aborda, dentro do grande tema que é a perícia contábil, o segmento perícia contábil trabalhista, que consiste em uma pesquisa empírica na Vara do Trabalho de Ijuí/RS, tendo por base uma amostra de processos transitados em julgado num determinado período e que contenham perícia contábil, procurando comparar os direitos peticionados e os efetivamente concedidos em liquidação de sentença, bem como, a realização de uma análise completa de um dos processos de reclamatória trabalhista da amostra, enfocando as tarefas realizadas pelo Perito Contador. Neste sentido, foram refeitos todos os procedimentos periciais do processo envolvendo cálculos e demais procedimentos em final de sentença determinado pelo Juiz encarregado do processo, verificando assim, se os mesmos foram elaborados corretamente, e principalmente se as normas vigentes quanto à elaboração da referida perícia foram cuidadosamente observadas, a fim de emitir uma avaliação, com as conclusões do estudo. Antecedendo a parte prática do trabalho, é apresentada a revisão bibliográfica, que fundamentou teórica e tecnicamente o autor para a realização das tarefas práticas do trabalho

10 9 de conclusão de curso, bem como a apresentação da metodologia do trabalho utilizada no estudo. Por fim, são apresentadas as conclusões que o autor chegou ao término do trabalho de conclusão de curso e o que este significou para o seu desenvolvimento acadêmico e profissional. Por questões ligadas ao sigilo profissional, são omitidos dados de identificação, ficando a cargo do professor orientador a constatação da fidedignidade dos dados expostos no presente relatório de trabalho de conclusão de curso.

11 10 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO A Contabilidade pode ser considerada a ciência que estuda, interpreta e projeta o patrimônio das entidades em geral e como técnica, registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma determinada entidade, evidenciando, através das demonstrações contábeis, a sua posição econômico-financeira no momento de suas elaborações. Várias são as técnicas contábeis básicas que tornam a Contabilidade útil à sociedade e em especial às entidades, como são os casos da técnica dos registros, a técnica das demonstrações contábeis, a técnica da auditoria e a técnica da análise de balanços. No presente TCC, a técnica contábil básica a ser focada é a técnica da Auditoria, com aplicação na Perícia Contábil. Assim sendo, primeiramente, é apresentada a área e o tema do trabalho, seguido da apresentação da problematização do tema a ser estudado, da caracterização da organização - que no presente estudo é constituído de processos de reclamatórias trabalhistas transitados em julgado na Vara do Trabalho de Ijuí/RS - do estabelecimento de objetivos a serem atingidos com a realização do trabalho, e, da apresentação da justificativa pela escolha do tema por parte do acadêmico proponente. 1.1 DEFINIÇÃO DO TEMA DE ESTUDO O trabalho será realizado na área da Auditoria, com foco na Perícia Contábil, aplicada na área trabalhista. Oliveira (2004, p.105), retrata o sentido do tema de estudo, da seguinte forma: [...] o tema deve ser definido de modo simples e sugerir os problemas e o enfoque que serão selecionados. Analisar-se-á, nesta fase do trabalho, uma amostra de dez processos de reclamatória trabalhista transitados em julgado na Vara do Trabalho de Ijuí/RS, com vistas à constatação das petições iniciais e dos direitos concedidos pelo Magistrado em liquidação de sentença, na perspectiva de constatar-se os principais direitos peticionados e aqueles em que o empregador consegue comprovar que os cumpriu durante a contratualidade e, por conseguinte, aqueles conquistados pelo reclamante. De outra parte, a definição dos processos ocorre de forma aleatória pelos técnicos da Justiça do Trabalho sobre os processos transitados em julgado entre os anos de 2013 e 2014.

12 CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS A amostra de estudo se constituiu de 10 (dez) processos de reclamatória trabalhista transitados em julgado, obtidos aleatoriamente na Vara do Trabalho de Ijuí/RS que contém perícia contábil, cujos autores, em função do sigilo profissional, foram ocultados. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA A Perícia Contábil tem por objetivo a verificação de fatos relacionados ao patrimônio individualizado visando oferecer prova, mediante questão proposta. Para que essa opinião seja fundamentada, realizam-se exames, investigações, avaliações, arbitramentos, ou seja, todo e qualquer procedimento necessário à formação da opinião. Assim, quando o Juiz necessita de auxilio técnico para decidir sobre um litígio, recorre ao trabalho de um Perito, que irá esclarecer o que é duvidoso ao Juiz, através de laudo e/ou parecer pericial. Para Oliveira (2004, p.106), define problema como: [...] fato ou fenômeno que ainda não possui resposta ou explicações. Trata-se de uma questão ainda sem solução e que é objeto de discussão, em qualquer área de domínio do conhecimento. A Perícia Contábil, em matéria trabalhista, lida com duas figuras centrais: o empregado, que no processo trabalhista geralmente figura como reclamante, e o empregador, denominado de reclamado. Assim, quando o reclamante, no seu ponto de vista foi lhe negado algum direito, procura a justiça para reavê-los, e caso o empregador não disponha de documentos e registros contábeis com base nos quais o Perito possa atuar profissionalmente, ou na hipótese de lhe serem sonegado tais informações, presume-se que tudo o que o empregado afirmou no processo, é verdadeiro. No sentido de solucionar e reavaliar as divergências perante a parte questionadora, o Juiz responsável nomeará um Perito Contador, profissional com prerrogativas previstas no Decreto Lei 9.295/46, cujo órgão normativo é o CFC, que possui incumbência legal para normatizar, através de resoluções próprias, dentre estas aquelas que normatizam a realização da perícia contábil, bem como os aspectos legais estabelecidos pelo Código de Processo Civil (CPC). Neste contexto, acrescenta-se a resolução nº 803/96 do CFC que estabelece o Código de Ética Profissional do Contador, que exige, além de muito conhecimento técnico, um comportamento ético-profissional de elevado nível. Dessa maneira, o Perito Contador analisará e responderá quesitos na fase de instrução e elaborará cálculos na fase de liquidação

13 12 de sentença proferida pelo Juiz em processo que demande ressarcimento de valores ao reclamante. Portanto, baseado numa amostra obtida aleatoriamente na Vara do Trabalho de Ijuí/RS, busca-se estabelecer a relação dos direitos peticionados com os direitos realmente conquistados por reclamantes em processos de reclamatória trabalhista transitados em julgado e dentre esses, estudar os procedimentos adotados pelo Perito em respostas às determinações do Magistrado, correlacionados ao que determinam a legislação e as Normas Brasileiras de Contabilidade do CFC aplicáveis à Perícia Contábil, para o que se estabelece o seguinte questionamento: Quais são os principais direitos reclamados por empregados na Vara do Trabalho de Ijuí/RS e aqueles efetivamente concedidos pelo Juiz e, complementarmente, como foram desenvolvidos os procedimentos periciais num dos processos que compõem a amostra do diagnóstico, diante o que preconizam a legislação e as normas do CFC aplicáveis à Perícia Contábil? 1.4 OBJETIVOS Os objetivos definem os resultados a serem alcançados com a realização do trabalho, onde o autor se propõe a responder de forma satisfatória a pergunta na configuração da problemática inicialmente levantada através de amplo estudo teórico, técnico e prático sobre a Perícia Contábil, tendo por base processos de reclamatórias trabalhistas transitados em julgado, divididos em geral e específicos Objetivo geral Efetuar um estudo sobre os direitos requeridos e aqueles efetivamente conquistados pelos trabalhadores em liquidação de sentença, bem como analisar os procedimentos adotados pelo Perito Contador na elaboração da perícia em um dos processos da amostra, diante o que preconizam a legislação e as normas técnicas e profissionais em vigor Objetivos específicos a) Desenvolver teoricamente os fundamentos técnicos, legais e normativos da Perícia Contábil Trabalhista;

14 13 b) Identificar e analisar quais são os direitos peticionados apresentados por reclamantes comparando-os com aqueles efetivamente concedidos pelo Juiz em liquidação de sentença; c) Avaliar os procedimentos técnicos do Perito num dos processos da amostra, mediante confronto com o que estabelece a legislação e as normas do CFC aplicáveis à Perícia Contábil; d) Revisar os cálculos de liquidação de sentença que o Perito realizou em um dos processos de reclamatória trabalhista da amostra estudada; e) Apresentar eventuais ajustes se necessário, mediante a reelaboração do laudo pericial. 1.5 JUSTIFICATIVA A escolha do tema perícia contábil trabalhista para a realização do TCC justifica-se pelo interesse em conhecer com detalhes como é realizada a perícia em um processo de reclamatória trabalhista. Optou-se por esta área para a realização do trabalho, por se tratar de uma área que está em ascensão, pois é cada vez maior o número de empregados que recorrem à justiça trabalhista para haver direitos que pretensamente lhe tenham sido sonegados durante o período da prestação de serviço. Nestes litígios, envolvendo ex-empregados e exempregadores, normalmente o Magistrado e litigantes exigem a presença de um profissional qualificado, com amplos conhecimentos nessa área, dentre estes, o Perito Contador. Este Trabalho de Conclusão de Curso será importante para a Unijuí, pois ficará disponível para acadêmicos que terão mais uma fonte de pesquisa e mais informações sobre essa área que a cada ano vem aumentando o interesse por parte de estudantes e de profissionais da Contabilidade e devido ao aumento da demanda no mercado por bons profissionais. Para mim, acadêmico proponente, este trabalho é de grande importância, pois estarei aprofundando meus conhecimentos na área pericial, a qual despertou interesse. Com esse trabalho buscarei qualificação na área que no futuro poderá se constituir numa possível opção de atuação profissional.

15 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nesta etapa do trabalho é apresentada a fundamentação teórica sobre o tema proposto, que consiste na revisão do conhecimento contábil sistematizado em livro, artigos e periódicos, que estão direta ou indiretamente relacionados à área do presente estudo, com vistas à instrumentalização teórica e técnica do proponente para a realização da parte prática do Trabalho de Conclusão de Curso TCC proposto. 2.1 CONTABILIDADE A Contabilidade tem seu surgimento e desenvolvimento na necessidade de controle e separação de riquezas de entre indivíduos, desde o início da civilização Origem e evolução A Contabilidade tem o seu surgimento e desenvolvimento na evolução da civilização, onde já era usada como instrumento de controle e separação da riqueza que cada um possuía. De acordo com Sá (1990, apud BASSO, 2011, p.19), [...] a história da Contabilidade nasce com a própria civilização, em uma espontânea forma de ter conhecimento sobre as utilidades ou riquezas que o homem ia acumulando. A Contabilidade, ao longo do tempo, foi se adaptando e tomando forma conforme as necessidades de informações surgissem para que os usuários tomassem decisões necessárias para alcançar os objetivos desejados. O professor Basso (2011), traz os objetivos e conceitos adequados para cada evolução onde relata que, ao longo do desenvolvimento da mesma, registrou fases como a seguir descrita de acordo com a evolução das metodologias e técnicas disponíveis: a) fase dos registros primitivos; b) fase dos registros simples; c) fase dos registros complexos; d) fase dos registros sistematizados; e) fase dos estudos pré-científicos; f) fase da doutrina científica e filosófica do conhecimento contábil.

16 15 Na evolução, ainda segundo Basso (2011), essas seis fases são subdivididas em quatro períodos: O primeiro período, que compreende as três primeiras fases, se denomina Contabilidade do Mundo Antigo, compreende desde pré-história até o ano de 1202 d.c. O segundo período compreende a quarta fase e é denominado de Sistematização Contábil, que vai do ano 1202 a 1494 da era cristã. O terceiro período compreende a fase dos registros científicos que é também denominado período da Literatura Contábil, que vai de 1494 a 1840, aproximadamente. Por fim, o quarto período, que compreende a sexta fase e é denominado de o período da Contabilidade Cientifica, que vai de 1840 em diante. Neste contexto, a Contabilidade vem trazendo ao longo dos tempos contribuições para o desenvolvimento das organizações, como foi o seu desenvolvimento nos primórdios das civilizações até os dias de hoje onde tem se tornado indispensável no gerenciamento das organizações Conceituação A Contabilidade é compreendida como uma ciência social que registra, observa, informa e interpreta os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade através de princípios, normas e procedimentos próprios. Basso (2011, p.26), apresenta uma conceituação bastante abrangente da Contabilidade: Entendermos que a Contabilidade, como conjunto ordenado de conhecimento próprios, leis cientificas, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico), e que, como conjunto de normas, preceitos, regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica e financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que está inserida. Assim, com o passar tempo, a Contabilidade se constituiu em fonte de conhecimentos e de técnicas especificas que são destinadas ao controle e estudo do comportamento patrimonial, assim como à prospecção de seu futuro, considerando o passado, o presente e as tendências das prospectivas do patrimônio, permitindo uma melhor visão para a tomada de decisões no âmbito dos empreendimentos.

17 Objeto da Contabilidade Contabilidade tem como objeto o patrimônio das entidades, normalmente constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações. Gonçalves (2004, p.23), define o objeto como: [...] aquilo que se constitui em matéria de estudo de uma ciência ou arte. Já Franco (1997, p.21), diz que, O patrimônio é o objeto da Contabilidade, isto é, sobre ele se exercem as funções contábeis, para alcance de suas finalidades. Basso (2011, p.27), assim define de uma forma mais detalhada o objeto da Contabilidade: O objeto da Contabilidade é o Patrimônio, geralmente constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada entidade. O patrimônio é enfocado pela Contabilidade sob dois aspectos básicos: a) Aspecto Qualitativo considera bens, direitos e obrigações do ponto de vista da sua natureza, como a composição individual e a natureza jurídica de cada elemento; b) Aspecto Quantitativo considera bens, direitos e obrigações do ponto de vista monetário intrínseco, isto é, concebe os elementos patrimoniais como expressão de valor econômico, o que torna os elementos heterogêneos do patrimônio em homogêneos (unidade monetária de uso comum). Nesse contexto, a Contabilidade, tendo caracterizado seu objeto o patrimônio, e que entorno dele desencadeia funções específicas para atingir sua finalidade principal que é a de gerar informações e orientar administradores como anda o estado desse patrimônio e suas variações, vai aprimorando suas técnicas básicas de explicitação prática Finalidade da Contabilidade A Contabilidade possuiu várias finalidades, e essas finalidades ajudam a controlar os fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, na forma de registrar e produzir informações. Conforme Gonçalves (2004, p.24), a finalidade da Contabilidade é [...] REGISTRAR os fatos e PRODUZIR informações que possibilitem ao titular do patrimônio o PLANEJAMENTO e o CONTROLE de sua ação. Franco (1997, p.22), define a finalidade da Contabilidade de uma maneira mais ampla: A finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer informações e orientação necessárias à tomada de decisões sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

18 17 Para Basso (2011, p.28), A finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento processo decisório. Portanto, a finalidade da Contabilidade é de emitir relatórios com informações contábeis permitindo os usuários comparar previsões e orçamentos com a realidade vivenciada pela empresa para realizar a melhor tomada de decisão para a gestão da entidade Objetivos e funções da Contabilidade Os objetivos podem ser descritos como o controle que a entidade deve ter do seu patrimônio, para onde são levadas as informações que serão analisadas, avaliadas e processadas as novas informações sobre o patrimônio. Basso (2011, p.29), enumera os principais objetivos da Contabilidade da seguinte forma: - controlar (física e monetariamente) os elementos patrimoniais e suas variações; - apurar os resultados decorrentes das variações ocorridas no patrimônio da entidade; - evidenciar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como suas tendências; - atentar para o cumprimento de normas, leis e demais dispositivos emergentes da legislação aplicável aos negócios da entidade; - fornecer informações sobre o patrimônio aos seus usuários, de acordo com suas necessidades. Para a realização dos objetivos, à Contabilidade são atribuídas algumas funções, que conforme Basso (2011, p.29), são as seguintes: - coletar os documentos complementos comprobatórios dos atos e fatos administrativos e econômicos que ocorrem com o patrimônio da entidade; - classificar os documentos comprobatórios de acordo com as alterações que provocam no patrimônio da entidade; - registrar os fatos contábeis decorrentes das alterações patrimoniais nos livros de escrituração contábil da entidade; - acumular informações quantitativas e qualitativas do patrimônio e suas variações, ao longo do tempo; - resumir informações do patrimônio e suas variações, em demonstrativos contábeis; - revelar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade. A Contabilidade alia-se com quem se utiliza dela para controlar o patrimônio financeiro e econômico das entidades e passar informações seguras para os usuários internos e externos que delas se utilizam para tomar decisões presentes e futuras.

19 Princípios de Contabilidade Os princípios de Contabilidade fundamentam e dão base às normas que orientam a prática do profissional contábil. Franco (1997, p.188), os conceitua como: Princípio é a causa da qual algo procede. É a origem, o começo de um fenômeno ou de uma série de fenômenos. Pode-se também defini-lo como uma verdade fundamental, evidente e inquestionavelmente comprovada. Os princípios de Contabilidade orientam as ações e apresentam informações contábeis, evidenciando a situação de seu objeto, o Patrimônio das Entidades, e estão assim configurados: a) Princípio da Entidade; b) Princípio da Continuidade; c) Princípio da Oportunidade; d) Princípio do Registro pelo Valor Original; e) Princípio da Competência; f) Princípio da Prudência. Conforme o CFC, através da Resolução nº 750/93, por força da Resolução 1.282/2010, assim estão caracterizados cada um dos Princípios de Contabilidade: Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição[...]. Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas[...]. Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional[...]. Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento[...]. Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido[...].

20 19 Os Princípios Contábeis são essenciais para que haja um andamento adequado e uniforme nas atividades operacionais relacionadas à Contabilidade onde norteiam a direção correta a seguir pelo profissional contábil e sumas atividades operacionais Técnicas contábeis básicas A Contabilidade, para atingir seus objetivos, se utilizada de quatro técnicas contábeis básicas para que os usuários possam contar com suas informações geradas. Basso (2011, p.35), caracteriza da seguinte forma as quatro técnicas contábeis básicas: a) Escrituração trata-se dos registros dos fatos contábeis nos livros de escrituração contábil (Diário e Razão) e nos livros auxiliares; b) Demonstrações Contábeis relatos econômicos e financeiros originados da escrituração contábil, conhecidos como Balancetes de Verificação, Balanço Patrimonial, Demonstração do resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Valor Adicionado. Outros demonstrativos podem ser elaborados, como o Balanço Social e a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, que complementam a geração de informações diretas e indiretas do patrimônio da entidade; c) Auditoria exame dos procedimentos administrativos, operacionais e das práticas contábeis, envolvendo a escrituração e as demonstrações contábeis, para certificar sua lisura, legalidade, correção e fidedignidade; d) Análise de Balanços elaboração de indicadores, dados e informações de situações passadas e presentes para a interpretação, estudo e análise da realidade patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como a projeção de tendências futuras. A Perícia Contábil é considerada uma técnica que se origina da técnica contábil básica da Auditoria, que serve para produzir provas, através de opinião ou parecer, para colaborar com as partes envolvidas na mediação extrajudicial e/ou ao Magistrado, processos judiciais, para elucidar litígios ou divergências. 2.2 AUDITORIA A Auditoria é a técnica contábil desenvolvida para, através da realização de exames em documentos, dados e informações, para verificar a legitimidade dos procedimentos e a autenticidade das informações contidas nestes.

21 Conceituação e caracterização geral Auditoria é a técnica contábil básica, concebida para se fazer a realização de exames dos documentos e registros contábeis, bem como das informações geradas em uma entidade, onde são realizadas tarefas de constatação da veracidade patrimonial e legalidade dos procedimentos contábeis de escrituração, geração e difusão de informações contábeis e gerenciais. Segundo Almeida (2003, p.45), define-se assim o objetivo do auditor: O objetivo do auditor externo, ou independente, é emitir sua opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas, cujas peças básicas são as seguintes: - balanço patrimonial; - demonstração do resultado do exercício; - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações do patrimônio líquido; - demonstração das origens e aplicações de recursos; - notas explicativas. Sá (2011, p.17), diferencia objetivos da auditoria contábil dos objetivos da perícia contábil, assim: A auditoria tem como objetivos a maior abrangência, a gestão como algo em continuidade, enquanto a perícia se prende à Especificidade, tem caráter de Eventualidade, só aceita o Universo Completo para produzir opinião como Prova e não como Conceito. Esses dois grupos de auditores possuem seu respectivo campo de atuação, onde vão trabalhar com documentos que comprovam a veracidade dos registros, onde aplicam técnicas e procedimentos contábeis e vão emitir laudos e pareceres sobre as informações para ajudar na tomada de decisão Campos de atuação e formas de Auditoria Auditoria está dividida em dois campos de atuação: a) Auditoria interna: tem por finalidade o controle interno da entidade, geralmente é realizada por pessoas que possuem vínculo empregatício com a entidade. Devem os auditores internos apenas estar subordinado à autoridade máxima da entidade e ter a maior autonomia possível para desempenhar seu trabalho. Almeida (2003, p.29), assim define auditor interno:

22 21 O auditor interno é um empregado da empresa, e dentro de uma organização ele não deve estar subordinado àqueles cujo trabalho examina. Além disso, o auditor interno não deve desenvolver atividades que ele possa vir a examinar (como, por exemplo, elaborar lançamentos contábeis), para que não interfira em sua independência. b) Auditoria externa: os auditores externos são aqueles que não possuem vínculo empregatício, são profissionais autônomos ou organizados em forma de sociedade civil para prestar serviços de auditoria a diversos clientes, que possui o objetivo de compreender o exame detalhado das operações contábeis e administrativas do cliente. Almeida (2003, p.29), assim define auditor externo: [...] o auditor externo ou impendente, além de sua opinião ou parecer sobre as demonstrações contábeis, passou a emitir um relatório-comentário, no qual apresenta sugestões para solucionar os problemas da empresa, que chegaram a seu conhecimento no curso normal de seu trabalho de auditoria. Neste contexto, os dois grupos de auditores têm seus respectivos campos de atuação, trabalham com documentos que comprovam a veracidade dos registros, revisam as medidas do controle interno, aplicam técnicas e procedimentos contábeis e emitem parecer sobre a fidelidade das informações contábeis geradas. 2.3 PERÍCIA CONTÁBIL A palavra perícia vem do Latim perita, significa conhecimento adquirido pela experiência. A perícia contábil se constitui em um conjunto de procedimentos técnicos e científicos, que são destinados à constatação da legitimidade dos fatos que ocorreram em algum momento, se constituindo em provas através de laudos, em conformidade com a legislação e normas vigentes, tendo capacidade decisória nas questões postas em dúvida. De acordo com Alberto (2009, p.3), Perícia é um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, cientifica ou técnica, da veracidade de situações, coisa ou fatos. Sá (2011, p.3), conceitua perícia como: [...] a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimentos necessário à opinião. A Perícia Contábil passa a ser usada quando da necessidade de conhecimento contábil para a tomada de decisão sobre o assunto do litígio, onde será usado de artifícios que irão

23 22 desvendar o que está exposto para a constatação da veracidade sobre o assunto que recaiu o fato Objeto e objetivos da perícia contábil A perícia contábil tem por objeto, tudo o que está relacionado com a causa, como exemplo cita-se livros, registros e demonstrações contábeis, entre outros. Zanna, (2005, p.71), assim define o objeto da perícia contábil: A perícia contábil tem por objeto a escrituração contábil, os documentos que lhe dão suporte e as demonstrações contábeis e financeiras dela resultantes, os cálculos trabalhistas e financeiros, a apuração de haveres e seus balanços: especial e de determinação e demais documentos, cálculos e relatórios contábeis que se relacionam com as atividades comerciais, econômicas e financeiras das pessoas jurídicas e físicas. A perícia contábil tem como objetivo apresentar, através de elementos extraídos de documentos, a verdade dos fatos, tornando-se meio de prova para elucidação de questões propostas. Zanna (2005, p.86), assim se manifesta: O objetivo da perícia contábil é apresentar a verdade dos fatos econômicos, comerciais, tributáveis, financeiros, trabalhistas, fiscais e administrativos, segundo cada caso e segundo o que está pleiteado na Inicial apresentada pelo Autor. Segundo Alberto (2009, p.36), os objetivos da perícia contábil são os seguintes: a. a informação fidedigna; b. a certificação, o exame e a análise do estado circunstancial do objeto; c. o esclarecimento e a eliminação das dúvidas suscitadas sobre o objeto; d. o fundamento cientifico da decisão; e. a formulação de uma opinião ou juízo técnicos; f. a mensuração, a análise, a avaliação ou arbitramento sobre o quantum monetário do objeto; e g. trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé, astúcia ou fraude. Já para Sá (2011, p.10), diz que, Um bom trabalho pericial deve ter: 1. objetividade; 2. precisão; 3. clareza; 4. fidelidade; 5. concisão; 6. confiabilidade inequívoca baseada em materialidade; 7. plena satisfação da finalidade.

24 23 Em síntese, para tais definições, conclui-se que a perícia é atribuição contábil e, sem dúvida, prova fundamental para elucidação de qualquer divergência patrimonial existente Espécie de perícia contábil A perícia contábil tem diversas modalidades, e é desenvolvida dependendo das necessidades processuais, para trazer aos autos a prova técnica científica. Segundo Alberto (2009, p.38), Este instrumento especial a perícia tem espécies distintas, identificáveis e definíveis segundo os ambientes em que é instada a atuar. São estes mesmos ambientes que delinearão suas características intrínsecas e as determinantes tecnológicas (o modus faciendi) para o perfeito atendimento do objeto e dos objetivos para os quais deve-se voltar. Os ambientes de atuação que lhe definirão as características, podem ser, do ponto de vista mais geral, o ambiente judicial, o ambiente semijudicial, o ambiente extrajudicial e o ambiente arbitral. A perícia judicial, a perícia semijudicial, a perícia extrajudicial e a perícia arbitral, são assim definidas por Alberto (2009, p.38-39), A perícia judicial é aquela realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder Judiciário, por determinação, requerimento ou necessidade de seus de seus agentes ativos, e se processa segundo regras legais especificas. A perícia semijudicial é aquela realizada dentro do aparato institucional do Estado, porém fora do Poder Judiciário, tendo como finalidade principal ser meio de prova nos ordenamentos institucionais usuários. A perícia extrajudicial é aquela realizada fora do Estado, por necessidade e escolha de entes físicos e jurídicos [...]. Por final, temos a perícia arbitral, que é aquela perícia realizada no juízo arbitral instância decisória criada pela vontade das partes -, não sendo enquadrável em nenhuma das anteriores por suas características especialíssimas de atuar parcialmente como judicial e extrajudicial fosse. Para Sá (2011, p.8), é possível classificar a perícia em três grandes grupos: Perícias Judiciais; Perícias Administrativas; Pericias Especiais. É exemplo de perícia judicial a verificação de uma empresa para que o Juiz possa homologar a concordata que ela pediu. Exemplo de uma administrativa é a verificação contábil para apurar corrupção. Exemplo de uma especial é a perícia que se faz para a fusão de sociedades. Portanto, constata-se que o público alvo da perícia contábil são as pessoas físicas ou jurídicas, que estão evolvidas em discussões judiciais, semijudiciais ou extrajudiciais, onde

25 24 necessitam de serviços de especialistas para produzirem provas para a elucidação da questão em discussão entre partes Técnicas do trabalho pericial contábil Para que o trabalho do Perito Contador possa ser elaborado de forma precisa, é necessária a utilização de uma metodologia adequada, onde o Perito vai utilizar técnicas usuais e especiais que podem ser divididas em preliminares, básicas e científicas. As técnicas preliminares são onde o Perito Contador define o objeto da perícia, com base no objeto serão estabelecidos os objetivos da perícia, ou seja, para qual finalidade a perícia está sendo requerida. Estabelecido o objeto e os objetivos, vem à verificação de campo, ou seja, a diligência, que vem a ser um ato técnico de maior importância para a realização do laudo, pois é através deste ato que muitos fatos e situações ocultas de interesse ao processo podem ser apresentados. As técnicas básicas de perícia que em maior parte de tais técnicas são comuns a todas as espécies de perícia, que é definida da seguinte forma por Alberto (2009, p.106): Exame: É a análise dos elementos constitutivos da matéria. Pode ser em relação a um elemento qualquer: uma pessoa, um documento, um móvel, etc.[...]. Vistoria: É o ato de verificação do estado circunstancial do objeto pericial concreto: pessoa, máquina, documento, condições ambientais etc. [...]. Indagação: É o ato pericial de obtenção do testemunho pessoal daqueles que têm ou deveriam ter conhecimento dos fatos ou atos concernentes à matéria periciada. Investigação: A definição das normas de Contabilidade desta técnica pericial é suficientemente abrangente para ser tomada para qualquer perícia. É, assim, a investigação a pesquisa que busca trazer ao laudo o que está oculto por quaisquer circunstâncias [...]. Arbitramento: Em seu aspecto puro, arbitramento está relacionado à solução de controvérsia por critério técnico, como constante das normas contábeis. Avaliação: É a análise e identificação do valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas, por critério puramente objetivo, calculável demonstrável [...]. Certificação: É a informação trazida ao laudo pelo perito com caráter afirmativo cuja autenticidade é reconhecida em função da fé pública atribuída ao profissional [...]. Técnica científica é quando passa a serem empregadas metodologias científicas, onde o Perito usa de conhecimentos técnicos e científicos para encontrar a fundamentação para que possa ser tomada a decisão para resolução da verdade dos quesitos. Segundo Alberto (2009, p.107), Toda técnica pericial pressupõe o emprego da metodologia científica, já que perícia só é perícia se houver o emprego de conhecimentos técnicos ou científicos.

26 25 Técnicas do trabalho pericial contábil exige que o Perito busque satisfazer as necessidades dos usuários, através de técnicas cientificas atendendo à lide sempre procurando o máximo de acerto possível e esclarecendo os fatos de maneira clara e objetiva Do Perito Contador O Perito Contador deve ser um profissional com exímios conhecimentos no objeto da perícia e possuir clareza a respeito dos procedimentos judiciais para a produção de prova pericial. Conforme Sá (2011, p.9), O perito precisa ser um profissional habilitado, legal, cultural e intelectualmente, e exercer virtudes morais e éticas com total compromisso com a verdade. A função pericial contábil tem duas formas de ação. Uma forma de ação é através da nomeação pelo Juiz - este profissional contábil para poder atuar deve estar inscrito no CRC na categoria de Contador; outra forma de atuar é quando for indicado como Perito Contador Assistente contratado pela parte. O profissional da perícia contábil para desenvolver a tarefa pericial deve estar capacitado, conforme características para exercer a função que de acordo com Sá (2011, p.9), são os seguintes: 1. conhecimento teórico da Contabilidade; 2. conhecimento prático das tecnologias contábeis; 3. experiência em perícias; 4. perspicácia; 5. perseverança; 6. sagacidade; 7. conhecimento geral de ciências afins à Contabilidade; 8. índole criativa e intuitiva. a) Habilitação e Competência Profissional Para que o Contador tenha habilitação para a realização de trabalhos periciais este deve estar regularmente registrado no CRC, devendo exercer os trabalhos periciais de forma clara, precisa, detalhada para dar segurança a quem vai utilizar das suas conclusões. A competência profissional exige que o profissional esteja sempre se atualizando, aprimorar conhecimentos, para manter o nível de conhecimento atualizado. Segundo Ornelas (2003, p.50-51), assim se manifesta sobre os conhecimentos que o profissional necessita ter: Conhecimentos gerais e profundos da ciência contábil, teórica ou aplicada em suas várias manifestações organizacionais públicas e privadas, além de outras áreas correlatas, como, por exemplo, matemática financeira, estatística, assuntos tributários, técnicas e práticas de negócios, bem como domínio do direito processual civil, em especial quanto aos usos e costumes relativos à perícia, e da legislação correlata, são essenciais ao desempenho competente da função pericial que devem

27 26 ser aliados com qualidades de espírito que o fazem perspicaz, crítico, hábil e circunspecto. b) Ética Profissional A Ética Profissional dos Contadores tem por objetivo fixar a maneira de como os profissionais devem conduzir o exercício e os assuntos relacionados à profissão e à classe. Hoog (2006, p.10), assim relata de forma geral a ética profissional: [...] objetiva conduzir os profissionais pelos parâmetros da moralidade e dignidade humana [...]. O Perito Contador tem inúmeros deveres, que são indispensáveis para a realização de um trabalho de perícia com qualidade para que de segurança para que fizer uso do laudo ou parecer elaborado pelo Perito para a tomada de decisões Ambiente de trabalho O ambiente de trabalho do Perito Contador começa no poder judiciário onde é intimado por escrito ou informalmente de sua nomeação e onde é feita a solicitação dos autos do processo para a tomada de conhecimento. O segundo local de trabalho é o escritório do Perito onde é feita a leitura dos autos do processo, são identificadas e analisas as questões técnicas e em seguida será feita a organização e o planejamento do trabalho pericial. Terceiro ambiente de trabalho se caracteriza como os locais onde o Perito busca os elementos necessários para a solução das questões relacionados à lide Diligência e papéis de trabalho Diligência é o termo usado para a solicitação de documentação para a análise e fundamentação necessárias para a elaboração do laudo pericial. Conforme o CRCRS (2015), a NBCTP 01 assim a conceitua: 41. Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnico-contábil. Segundo Zanna (2005, p.102), Por diligência entende-se todo e qualquer ato executado pelo Perito oficial e pelos assistentes técnicos, com finalidade de juntar provas e argumentos para confeccionar o laudo pericial requerido, inclusive a confecção do próprio laudo, sua entrega e demais atividades que se seguem à consignação do laudo.

28 27 Já Aberto (2009, p.105), A diligência estrita é ato técnico da maior importância para a realização do laudo, quando, efetivamente, não lhe é o componente principal, pois é através deste ato que muitos atos, fatos e situações ocultos e que interessam a lide podem vir à tona. Conforme Ornelas (2003, p.73), É por esse documento que o Perito Contador prova que realizou determinada visita e requereu os livros e documentos que indicou no próprio documento. Já os papéis de trabalho, é a documentação de trabalho elaborada pelo Perito, ou seja, são os registros do trabalho executado, dos resultados obtidos e conclusões do Perito Contador. Segundo Zanna (2005, p.126), Pode se dizer, então, que são considerados papéis de trabalho todas e quaisquer petições que, elaboradas pelo perito, vierem a fazer parte dos autos [...]. No contexto, os papéis de trabalho são considerados todo e qualquer registro realizado que venha fazer parte das anotações do Perito, e devem ser preservados por tempo considerável, pois pode haver dúvidas e recursos posteriores e a matéria pode retornar ao Perito Impedimentos na função pericial O Perito Contador deve se declarar impedido quando ocorre situação ou circunstâncias que impossibilitam de exercer suas funções ou atividades periciais em processos judiciais ou extrajudiciais. São alguns exemplos de impedimentos: a) For parte do processo; b) Receber dádivas de interessados no processo; c) Subministrar meios para atender as despesas do litígio; d) A matéria em litígio não ser de sua especialidade; e) Quando os recursos humanos não permitem assumir o encargo, cumprir os prazos sou, em que o Perito Contador for indicado; f) Exercer cargo incompatível com a pericial; g) Ocorrer motivo de força maior. São fatores que impedem o Perito Contador de exercer atividade pericial com independência por haver no contexto alguma participação.

29 Suspeição e impedimentos O Perito Contador deve declarar-se suspeito e solicitar suspeição quando verificar a ocorrência de situações que possam comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. Conforme CPC, art. 135, são casos de suspeição os seguintes: I amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II alguma das partes for credora ou devedora do Juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até terceiro grau; III herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; IV receber dádivas, antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio; V interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. A suspensão do Perito deve ser solicitada quando nomeado no prazo legal e devido, que caso contrário, não poderá mais ser contestada a nomeação do Perito no prazo vencido Deveres e direitos legais e profissionais do Perito O Perito Contador como outros profissionais, tem deveres e direitos no exercício da função que deverão ser observados. Conforme Resolução CFC Nº 803/96, em seu art. 2º, diz que os deveres do profissional da Contabilidade são: I exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; III zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; IV comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; V inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso; VI renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia; VII se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas; VIII manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;

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