UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS GUSTAVO BAAL CALCULO CONTÁBIL DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA EM UMA AÇÃO RECLAMATÓRIA TRABALHISTA (Trabalho de Conclusão de Curso) IJUÍ (RS) 2013

2 GUSTAVO BAAL CALCULO CONTÁBIL DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA EM UMA AÇÃO RECLAMATÓRIA TRABALHISTA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUI, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Profº. Orientador: TEODORO CLEBSCH IJUÍ (RS) 2013

3 RESUMO As empresas no decorrer do desempenho de suas atividades, procuram fazer seus controles dentro da legalidade. Na solução dos conflitos entre empregados e empregadores muitas vezes é necessário à intervenção da Justiça do Trabalho. É necessário analisar os cálculos do processo trabalhista em estudo, verificando se os mesmos estão de acordo com a legislação vigente, constatando a exatidão dos cálculos de liquidação de sentença. O presente estudo se classifica como pesquisa aplicada, exploratória descritiva, sendo, quanto aos procedimentos técnicos uma pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso. O presente Trabalho de Conclusão de Curso trata da análise de uma Perícia Contábil, na modalidade de Cálculo de Liquidação de Sentença, numa Ação Reclamatória Trabalhista, movida por um ex-empregado "motorista" contra sua ex-empregadora, uma Empresa Comercial de Pequeno Porte. Neste Trabalho, cujo objeto principal é a verificação da exatidão e conformidade legal dos cálculos do Perito-Contador, abordase inicialmente o conceito de "Contabilidade" e de "Perícia Contábil", caracteriza-se o processo e as partes, pesquisa-se o embasamento legal da decisão na sentença quanto aos pedi dos do Reclamante, bem como as normas jurídicas em que se baseariam os cálculos do Perito-Contador e a exatidão dos cálculos em si. PALAVRAS-CHAVE Contabilidade - Perícia Contábil - Ação Reclamatória Trabalhista - Cálculo de Liquidação de Sentença

4 LISTA DE QUADROS Quadro n 01A - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Novembro/1999 a Dezembro/ Quadro n 01B - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Janeiro/2000 a Dezembro/ Quadro n 01C - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Janeiro/2001 a Dezembro/ Quadro n 01D - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Janeiro/2002 a Dezembro/ Quadro n 01E - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Janeiro/2003 a Dezembro/ Quadro n 01F - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT Janeiro/2004 a Agosto/ Quadro n 01F - Evolução do Valor do Fator de Atualização de Débitos Trabalhistas - FADT 20 de Dezembro/1999 a 20 de Dezembro/ Quadro n 02 - Valor das Passagens de ônibus - Período novembro/1999 a agosto/ Quadro n 03A - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 1999 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03B - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 2000 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03C - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 2001 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03D - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 2002 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03E - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 2003 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03F - Valores das Diferenças de Vale-Transporte Devido ao Reclamante em 2004 Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 03G Diferenças Totais de Vale-Transporte devidos ao Reclamante Em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 04 - Evolução do Salário Hora-Extra novembro/1999 a Agosto/ Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05A - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador... 67

5 Quadro n 05B - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05C - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05D - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05E - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05F - Valor das horas-extras, com adicional de 50% em Reais no ano de Cálculos do Perito-Contador Quadro n 05G Diferenças Totais de Horas Extras devidas ao Reclamante em Reais. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06A - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06B - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06C - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06D - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06E - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06F - Valor das horas-extras, com adicional de 50% Em Número de FADT s no ano Cálculos do Perito-Contador Quadro n 06G Diferenças Totais de Horas Extras Devidos ao Reclamante EM FADT s. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 07 - Reflexos das diferenças de horas-extras apuradas em 13º Salário. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 08 - Reflexos das diferenças de horas-extras apuradas em Férias em número de FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro n 09 - Reflexos de Diferenças de Horas Extras em FGTS. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 10 Tabela de incidência de INSS Quadro nº 11A - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 1999 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11B - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2000 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador... 86

6 Quadro nº 11C - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2001 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11D - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2002 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11E - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2003 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11F - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2004 em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11G Total de Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante em 13º Salário e Férias em FADTs. Cálculos do Perito-Contador 88 Quadro nº 11H Total de Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 11I - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 1999 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11J - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2000 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11K - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2001 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11L - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2002 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11M - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2003 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11N - Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante no ano de 2004 em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11O Total de Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante em 13º Salário e Férias em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 11H Total de Retenções do INSS sobre as Diferenças Salariais Devidas ao Reclamante em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 12 Tabela INSS Patronal Empresa Quadro nº 13A - Contribuição Previdenciária da Reclamada Devidas ao Reclamante Em Reais e em FADTs. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 13B - Contribuição Previdenciária da Reclamada Devidas ao Reclamante Em Reais e em FADTs. Valores Recalculados Quadro nº 14: Juros Devidos ao Reclamante Relativos ao Período de 05/11/04 a 01/11/05. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 15 - Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de Quadro nº 16A - Retenção Fiscal IRRF. Cálculos do Perito-Contador... 96

7 Quadro nº 16B - Retenção Fiscal IRRF. - Valores Recalculados Quadro nº 17 Assistência Judiciária. - Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 18A Resumo Final de Valores Devidos pela Reclamada. Cálculos do Perito-Contador Quadro nº 18B Resumo Final de Valores Devidos pela Reclamada. Valores Recalculados... 99

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Área do Conhecimento Contemplada Caracterização da Pesquisa Problematização do Tema Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Contabilidade Objeto da Contabilidade Finalidade da Contabilidade Princípios de Contabilidade Principio da Entidade Princípio da Continuidade Princípio da Oportunidade Princípio do Registro pelo Valor Original Princípio da Atualização Monetária Princípio da Competência Princípio da Prudência Perícia Contábil Classificação das Perícias Características da Perícia Contábil Prova Pericial Contábil Quesitos Laudo Pericial Perícia Judicial O Perito como Auxiliar da Justiça: Atribuições Legais do Perito Escusa, Recusa e Substituição do Perito Contador Honorários Periciais... 27

9 2.3 Processo Trabalhista Processo trabalhista: da petição inicial à liquidação de sentença Caminho Normal de um Processo Trabalhista Fase Preliminar da Execução: Liquidação de Sentença Liquidação Por Cálculo METODOLOGIA Classificação da Pesquisa Do Ponto de Vista de sua natureza Do Ponto de Vista de seus objetivos Do Ponto de Vista da abordagem do problema Do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos Plano de Coleta de Dados Instrumentos de Coleta de Dados Análise e Interpretação de Dados CASO PRÁTICO O Caso Caracterização das Partes e do Processo A Sentença de 1 Grau Vara do Trabalho e o Acórdão de 2º Grau - TRT da 4ª Região Mérito na Sentença de 1 Grau - Vara do Trabalho Acúmulo de funções Pretensão de rescisão indireta Horas-extras e das horas de sobre-aviso Valores que deixou de receber a título de aposentadoria Vale-transporte Devolução dos descontos de mensalidade sindical Assistência judiciária gratuita, da justiça gratuita e dos honorários advocatícios Exceção da prescrição Descontos previdenciários e fiscais Juros e da correção monetária Custas judiciais O Acórdão de 2º Grau - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região Cálculo de Liquidação de Sentença... 52

10 4.4.1 Critérios de Cálculo Fixados pelo Juízo Laudo de Liquidação de Sentença Atualização Monetária dos Débitos Trabalhistas Fatores de Atualização de Débitos Trabalhistas pelas Tabelas FADT e FACDT Indenização referente à Vale-Transporte não concedidos Horas-Extras Trabalhadas e Não Pagas Reflexos das Horas Extras em Gratificação Natalina, Férias e FGTS Contribuição Previdenciária das Partes Contribuição Previdenciária do Reclamante Contribuição Previdenciária da Reclamada Juros de Mora Retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte de Pessoas Físicas IRRF-PF Assistência Judiciária Resumo Final de Valores Devidos pela Reclamada Custas Judiciais CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11 11 INTRODUÇÃO A Contabilidade é uma Ciência Social que dá ao estudante a oportunidade de ter conhecimento em diversas áreas e variados temas de estudo. No amplo leque de possibilidades que o curso de Ciências Contábeis proporciona ao aluno está a Perícia Contábil. A Perícia Contábil é uma forma de busca da verdade formal, em que o perito através de levantamentos, investigações, vistorias, avaliações, esclarece a Juízes e Advogados, a verdade formal, ou seja, a que se extrai dos fatos sobre a matéria em questão, como expostos nos autos do processo, através do depoimento das partes, da oitiva das testemunhas, dos documentos afixados e até mesmo de perícias de outras áreas de conhecimento, como a médica e a de engenharia. Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste primeiramente na Contextualização do Estudo, com definição do problema seus objetivos e as justificativas. Já na segunda etapa do trabalho segue com a Fundamentação Teórica, com base na pesquisa bibliográfica. Na terceira parte é apresentada a Metodologia do Trabalho, seguido dos cálculos necessários para o desenrolar da Perícia Contábil.

12 12 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Este capítulo do Trabalho trata da contextualização do estudo realizado, onde se definiu o tema, o problema a ser solucionado, a caracterização da pesquisa, os objetivos e a justificativa. 1.1 Área do Conhecimento Contemplada A Graduação de Ciências Contábeis possibilita ao aluno a oportunidade de estudar as mais diversas áreas relacionadas à contabilidade, como Contabilidade Geral, Financeira, de Custos, Orçamentária, Social e Ambiental, Auditoria Interna e Externa, Perícia Contábil entre outras. O Trabalho de Conclusão de Curso realizou-se na área de Perícia Contábil, em um processo de Reclamatória Trabalhista. Atuar como Profissional Perito é prerrogativa do Bacharel Contador, que lhe proporciona a oportunidade de crescimento profissional e também de ganhos extras através de atividade paralela à sua atividade normal. 1.2 Caracterização da Pesquisa Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objeto de estudo um processo de reclamatória trabalhista transitado e julgado na Vara do Trabalho de Ijuí. Esta Reclamatória Trabalhista tem como objetivo obter diferenças remuneratórias que x, o reclamante, cobra de y a reclamada. O reclamante x ajuizou Ação Reclamatória Trabalhista contra a empresa reclamada y, afirmando que trabalha para a reclamada desde 02/12/1992, solicitando diferenças de pagamento de salário pelo acúmulo das funções, valetransporte, horas extras, horas de sobreaviso, valores que deixou de receber a título de aposentadoria e devolução de descontos não autorizados. As propostas conciliatórias foram inexitosas.

13 Problematização do Tema A Contabilidade proporciona ao futuro profissional Contábil, a possibilidade de escolher entre diversas áreas onde irá atuar. Um campo de trabalho para os profissionais Contadores, que vem despertando maior interesse é a Perícia Contábil. A Perícia Contábil é exclusiva de profissionais contadores, porém para atuar nessa área, os contadores precisam estar devidamente registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de sua respectiva região. A Perícia Contábil, como prova da verdade, exige que o profissional contábil possua um excelente domínio da matéria em questão para que ele possa analisar, avaliar e concluir e assim apresentar sua opinião sobre a causa em questão, ao juiz que o nomeou para o cargo de Perito-Contador do processo. As empresas no decorrer do desempenho de suas atividades, procuram fazer seus controles dentro da legalidade, contam com seus próprios controles patrimoniais e técnicos, e geralmente, contam com a necessária atuação de um profissional contábil junta à empresa. Uma ação trabalhista leva algum tempo para ser solucionada, dependendo da Vara em que foi solicitada, ou ainda de eventuais recursos em instâncias superiores, caso uma das partes decidir recorrer da sentença. Na solução dos conflitos entre empregados e empregadores, o Juiz do Trabalho se baseia na Legislação, nas Jurisprudências Trabalhistas e nos fatos relatados pelas partes ou testemunhas, ou ainda, constantes de documentos anexados aos autos do processo. Sendo os depoimentos das partes e os documentos constantes nos autos insuficientes, o Juiz do Trabalho nomeia um profissional perito (que pode ser das mais diversas áreas, dependendo do fato a ser esclarecido) para esclarecer as dúvidas envolvendo os fatos descritos nos documentos. Diante do exposto questiona-se: o trabalho do Perito-Contador no processo trabalhista em estudo, respondeu de forma adequada a todos os quesitos, bem como verificou se os cálculos estão de acordo com a sentença?

14 Objetivos O objetivo com este componente de conclusão de curso é responder a pergunta principal de forma satisfatória, não deixando dúvidas, bem como demonstrar através da análise de um processo trabalhista, objeto deste estudo, todo o trabalho do profissional Perito Contador Objetivo Geral Analisar os cálculos do processo trabalhista em estudo, verificando se estão de acordo com a legislação vigente, constatando a exatidão dos cálculos de liquidação de sentença e a adequação do respectivo laudo à legislação trabalhista, previdenciária e fiscal e às normas técnicas e profissionais vigentes, do Conselho Federal de Contabilidade Objetivos Específicos - Revisar a bibliografia referente à Perícia Contábil e à legislação trabalhista e previdenciária. - Demonstrar os trâmites de um processo de reclamatória trabalhista. - Revisar e refazer os procedimentos periciais do processo analisado. - Verificar se os cálculos de liquidação de sentença constituem uma fiel interpretação da sentença judicial. - Realizar a análise conclusiva do estudo. 1.5 Justificativa Chegado ao final do Curso de Graduação de Ciências Contábeis deve-se elaborar um trabalho de conclusão de curso para aperfeiçoar os conhecimentos. Este trabalho nos dá a oportunidade de integrar os conteúdos estudados até aqui. Para elaboração deste trabalho escolheu-se a área de maior interesse dentre as várias existentes: A Perícia Contábil. A área de Perícia Contábil à qual foi escolhida para a elaboração deste estudo, é uma das mais importantes prerrogativas que o contador tem, e resolveu-se

15 15 aprofundar os conhecimentos na Perícia Contábil com enfoque no âmbito trabalhista, que possui um vasto campo de atuação deste profissional, tanto na esfera judicial como na extrajudicial. È a oportunidade de alavancar os conhecimentos nesta área e conhecer todas as partes que compõe um processo de reclamatória trabalhista e a atuação do Perito-Contador, bem como a oportunidade de uma futura carreira nesta área de atuação. Assim como, aluno graduando no curso de Ciências Contábeis, este trabalho, é importante para a Universidade e em especial aos alunos do curso de Ciências Contábeis, que terão uma fonte de pesquisa e mais informações sobre essa área que a cada ano vem aumentando o interesse por parte dos profissionais de contabilidade, devido a grande demanda no mercado, por bons profissionais.

16 16 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Nesta etapa do trabalho apresenta-se a fundamentação teórica, com base na pesquisa bibliográfica com a finalidade de fundamentar o tema proposto para este projeto. 2.1 Contabilidade A contabilidade pode ser definida de diversas formas. Em uma visão geral, contabilidade é uma ciência, uma disciplina, um ramo do conhecimento humano, uma profissão que tem por objeto estudo dos fenômenos patrimoniais. (CREPALDI. 2003, p.16). A contabilidade é uma Ciência Social que registra, controla e estuda o Patrimônio das Entidades através de suas técnicas, regras e normas, com o objetivo de gerar informações para a tomada de decisões seja para o gestor quanto para os acionistas, clientes, fornecedores e á própria sociedade em geral. Basso descreve da seguinte maneira: Entendemos que contabilidade, como um conjunto ordenado de conhecimentos, leis, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controlam e observam o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se constitui uma técnica de coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como de acumular, resumir revelar informações de suas variações e situação especialmente de natureza econômico financeiro (BASSO, 2011, p.26). A Norma Brasileira de Contabilidade NBC T1, aprovada pela Resolução CFC nº. 785/95 conceitua a contabilidade como: A contabilidade na condição de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio, busca, por meio de apreensão, da quantificação da classificação, do registro da eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo Patrimônio das Entidades particularizadas, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos quanto monetário.

17 Objeto da Contabilidade O objeto da contabilidade é o patrimônio, que é constituído por um conjunto de Bens, Direitos e Obrigações pertencentes à urna determinada entidade. Segundo Franco (1997, p.21) O patrimônio é o objeto da contabilidade, isto é, sobre ele se exercem as funções contábeis, para alcance de suas finalidades. Basso (2011) detalha que o patrimônio é enfocado sob dois aspectos básicos: a) aspecto qualitativo: consideram bens, direitos e obrigações do ponto de vista de sua natureza, como a composição física individual e a natureza jurídica de cada elemento; b) aspecto quantitativo: considera bens, direitos e obrigações do ponto de vista do valor monetário intrínseco, isto é, considera os elementos patrimoniais como expressão de valor econômico.(basso, 2011, p.57) Bens são objetos materiais e imateriais que pertencem ao patrimônio, e direitos são os haveres que a entidade tem a receber perante terceiros, bens e direitos formam a parte positiva do patrimônio, enquanto as obrigações, a parte negativa do patrimônio Finalidade da Contabilidade Segundo Franco (1997, p.22) a finalidade mais importante da contabilidade, é: fornecer informações e orientações de caráter econômico-financeiro, sem as quais a administração da entidade não dispõe de elementos para a tomada de decisão. Discorre Franco sobre a finalidade da contabilidade textualmente: A finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da analise e interpretação dos fatos neles ocorridos, objetivando fornecer informações e orientações necessárias à tomada de decisões sobre sua composição e variações. Bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (FRANCO. 1997, p.22) Ainda para Basso (2011, p.28), a finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio com ênfase no planejamento processo decisório Princípios de Contabilidade

18 18 Para Iudicibus e Marion (2002) os princípios são como placas que nos mostram a direção correta a seguir. Os Princípios, na contabilidade exercem a mesma função, são guias de direção que se devidamente observados nos levam a objetivos desejados. Os princípios de Contabilidade são conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da contabilidade, que, como vimos, consistem em apresentar informação estruturada para os usuários (IUDICIBUS e MARION, 2002, p.89) Segundo Crepaldi: Os Princípios de Contabilidade representam à essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. Concerne à Contabilidade em seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. São estes os princípios: Princípio da Entidade; Da Continuidade; Da Oportunidade; do Registro Pelo Valor Original; da Atualização Monetária; da Competência e da Prudência (CREPALDI, 2003, p.22). Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universo científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. A Resolução CFC nº 1.282/10 atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade, e que passa a denominar de Princípios Contábeis Principio da Entidade O artigo 4º, capítulo e parágrafo único, da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 750/93 fornece o conceito do Princípio da Entidade: Art. 4 O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de

19 19 sociedade ou instituição. Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Em uma Reclamatória Trabalhista, confrontam-se em litígio duas unidades contábeis, com patrimônios individualizados, a saber, o reclamante e o reclamado, ambos com direitos e obrigações, reconhecidos na sentença transitada e julgado Princípio da Continuidade A Resolução 1.282/10 fornece os pressupostos do Princípio da Continuidade: Artigo 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a entidade continuara em operação no futuro e, portanto a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstancia. A Continuidade ou não da Entidade é relevante no caso de uma Reclamatória Trabalhista, tanto a do Reclamante (geralmente pessoa física, empregado) quanto do reclamado (pessoa física ou jurídica, empregador) Princípio da Oportunidade O Princípio da Oportunidade é definido pela Resolução CFC 750/93 com a redação dada pela Resolução CFC nº 1.282/10, no artigo 6º: Artigo 6º. O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Somente após sentença transitada em julgado, com o cálculo da liquidação de sentença, efetuado pelas partes ou pelo perito contador, devidamente homologado em juízo, é que se forma a dívida, a obrigação trabalhista, constituindo um passivo para o reclamado, empregador Princípio do Registro pelo Valor Original

20 20 A Resolução do CFC nº 750/93 no art. 7º, que foi alterada pela Resolução nº 1282/10, no artigo 3º, discorre sobre a aplicação do Principio do Registro pelo Valor Original na Contabilidade: Artigo 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devam ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 1º. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalente de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada liquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída liquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras. Dispostas a isso, em unia transação sem favorecimentos; e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

21 21 Em uma Ação de Reclamatória Trabalhista seja na fase de instrução do processo, seja na fase de Liquidação de Sentença, devem ser levantados, quer pelas próprias partes, quer pelo perito contador, os valores originais, tanto efetivamente pagos pelo empregador ao empregado, quanto a ele devidos na época da prestação de serviço Princípio da Atualização Monetária A Resolução CFC nº 750/93, Art. 8, determinava que: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Quanto do calculo de liquidação de sentença, que procede a fase de execução de uma Ação Reclamatória Trabalhista, os valores originais devem ser atualizados por meio da aplicação do Fator de atualização e Correção de Débitos Trabalhistas (FACDT). Embora a atualização monetária, como Princípio Fundamental da Contabilidade (Art. 3º, inciso V, da Resolução 750/93) tenha sido revogada pela Resolução CFC nº 1.282/10, a mesma consta como um dos fatores causadores de variação do custo histórico, e, como tal, relacionada no item e do inciso II do artigo 7º da Resolução CFC 750/93, com a redação dada pela Resolução CFC nº 1.282/10. Juridicamente, ao se determinar a correção monetária de rendas. Tais como salários, honorários, proventos e aluguéis, visa-se a recomposição do poder de compra destas rendas Princípio da Competência O artigo 9º da Resolução do CFC n.º , é descrito a aplicação na Contabilidade do Principio da Competência: Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

22 22 Quando do Cálculo de Liquidação de Sentença os valores pagos e devidos ao reclamante pelo reclamado devem ser levantados mês a mês, seguido o principio da competência. Uma exceção se constitui no Imposto de Renda Retido na fonte (IRPF) sobre as diferenças salariais e reflexos pagos ao reclamante, na fase de execução de uma Ação Reclamatória Trabalhista, que segure o principiam de caixa Princípio da Prudência. O Princípio da Prudência é definido no artigo 10 da Resolução CFC nº 750/93, o qual foi alterado pela Resolução 1282/10 no art. 3º: Art. 10. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a qualificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Na área pericial contábil a obediência ao principio da prudência reflete-se na responsabilidade e pontualmente, no zelo do perito contador deve ter ao desempenhar suas tarefas. 2.2 Perícia Contábil A Resolução do CFC nº 1.243/2009, que aprova a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Profissional (NBC TP) nº 1, conceitua no item 2: NBC TP 2 A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

23 23 Conforme Sá (2008, p.2) a expressão Perícia advêm do latim: Peritia, que em seu sentido próprio significa conhecimento (adquirido pela experiência), bem como Experiência. Perícia Contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento necessário à opinião (SÁ, 2008, p.2) Classificação das Perícias Segundo Sá (2008), é possível classificar as perícias em três grandes grupos gerais: Perícias Judiciais, Perícias Administrativas e Perícias Especiais. É exemplo de pericia judicial a verificação de uma empresa para que o juiz possa homologar a concordata que ela pediu. Exemplo de uma administrativa é a verificação contábil para apurar corrupção. Exemplo de uma especial é a perícia que se faz para a fusão de sociedade (SÁ, 2008, p.7) Características da Perícia Contábil A Perícia pode ser parcial ou total o exame de contas, demonstrações, documentos ou fatos. Dependendo do que se pretende, fixa-se o objeto a examinar a sua extensão. Nos exames de partes, todavia, mesmo assim, esses não podem ser obsoletos ou tidos como se fossem isolados, pois tudo no patrimônio vive em regime de interação. Segundo Sá (2008, p.4) caráter fundamental da perícia é a especificidade de exame e de opinião, ou seja, ter objeto determinado para que se possa se dar uma opinião. Segundo Alberto (2009), a perícia se reveste de alguns aspectos gerais que a caracterizam : a) surge de um conflito latente e manifesto que se quer esclarecer; b) constata, prova ou demonstra a veracidade de alguma situação, coisa ou fato; c) fundamenta-se em requisitos técnicos, científicos, legais, psicológicos, sociais e profissionais; e

24 24 d) deve materializar, segundo forma especial, à instância decisória, a transmissão da opinião técnica ou científica sobre a verdade fática, de modo que a verdade jurídica corresponda àquela (ALBERTO, 2009, p. 20). A especificidade exige do trabalho pericial a perseguição plena, pelo exame contábil, do objetivo para o qual se deseja a opinião, Sá, (2008, p.4). Tudo o que for pertinente à opinião a ser emitida deve ser objeto de exame da perícia Prova Pericial Contábil De acordo com Hoog (2008, p.95) a prova pericial é regulada pelo art. 332 do CPC, onde todos os meios legais, bem como moralmente legítimos são hábeis para confirmar os fatos alegados na inicial ou na contestação o autor ainda faz referência que a prova pericial é a rainha da verdade. Todas as vezes que se inicia uma ação judicial, as partes que entram em disputa seguramente o fazem com a convicção de que têm a razão, e a finalidade do processo judicial que se instaura é justamente de dar razão a quem realmente a possui, existindo uma premissa que consagra esta prática como sendo um instrumento que o Estado põe à disposição dos litigantes, a fim de administrar justiça, (MAIA NETO, 2005, p.14). A prova e instrumento utilizado para a demonstração da veracidade entre o fato alegado e o fundamento jurídico do pedido, é a prova que colora a real verdade dos fatos e assim o juiz poderá aplicar a lei e dar a sentença com base nos fatos que lhe convenceram. Zanna (2005) esclarece o conceito de prova: A prova é algo material ou imaterial, por meio da qual o indivíduo se convence a respeito de uma verdade ou de sua ausência. A prova valida é a maneira pela qual cada um de nós atinge a certeza do que seja verdadeiro ou não verdadeiro, o conhecimento da verdade depende do método de investigação aplicado em cada caso. Como consequência temos que métodos mais adequados e mais inteligentes de investigação conduzem o perito a conclusões mais precisas, mais criveis e mais verdadeiras. Quanto mais clara e evidente for à prova, mais fácil será para o individuo convencer-se da certeza que ela transmite. (ZANNA 2005, p.46) Quesitos

25 25 De acordo com Zanna (2005), a necessidade da prova pericial decorre de dúvidas a respeito da verdade que as partes desejam evidenciar ao magistrado. Essas dúvidas e divergências apresentadas sob a forma de quesitos (perguntas) tem o objetivo de esclarecer e dar respostas a questões relacionadas com as controvérsias suscitadas nos autos no processo. Ao responder os quesitos, o perito cumpre a missão para a qual foi nomeado. Espera-se que suas respostas sejam taxativamente esclarecedoras. Hoog (2008) comenta sobre a oportunidade, o momento adequado da apresentação dos quesitos: O normal é que os quesitos sejam apresentados e deferidos antes da proposta de honorários, para que o Sr. Perito possa mensurar o número de horas a serem gastas. Mas, é possível que os quesitos sejam, apresentados a qualquer tempo. Portanto, interessante solicitar ao Exmo. Juiz que sejam apresentados antes da proposta dos honorários. Durante a diligência, as partes podem apresentar quesitos suplementares (CPC, 425), porém somente antes da apresentação do laudo, não podendo os mesmos ampliarem o objetivo da perícia. (HOOG, 2008, p.139) O perito deve observar as perguntas efetuadas pelas partes, no momento próprio dos esclarecimentos, pois tal ato se limita às respostas a quesitos integrantes do laudo pericial, ou do parecer pericial contábil às explicações sobre o conteúdo da lide ou sobre a conclusão Laudo Pericial O Laudo é o parecer técnico resultante do trabalho realizado pelo Perito, via de regra escrito. Deve ser redigido pelo próprio Perito, mesmo quando existem Assistentes Técnicos. Os colegas devem receber a oportunidade de examinar o texto e emitir suas opiniões. Esta tarefa deve ser realizada em conjunto, de preferência. O Perito ganha tempo e reduz os debates infrutíferos, desta forma. A maioria dos trabalhos resolve-se dentro do campo técnico, sem margem para opiniões pessoais. De acordo com Sá (2008): O laudo é de fato um pronunciamento ou manifestação de um especialista, ou seja, o que entende ele sobre uma questão ou várias, que se submetem a sua apreciação. É o julgamento ou pronunciamento, baseado nos

26 26 conhecimentos que tem o profissional da contabilidade, em face de eventos ou fatos que são submetidos a sua apreciação, (SÁ, 2008, p.36). Como a produção de um laudo pericial, para fins judiciais, implica emissão de opinião técnica e científica, é impertinente tudo o que não se relacione à capacidade legal do profissional incumbido de realizar a tarefa Perícia Judicial Perícia Contábil Judicial, segundo Sá, (2008, p.57) é a que visa servir de prova, esclarecendo o juiz sobre assuntos em litígio que merecem seu julgamento, objetivando fatos relativos ao patrimônio aziendal ou de pessoas. A Perícia Judicial é específica e define-se pelo texto da lei. Estabelece o artigo 420 do CPC, na parte relativa ao Processo de Conhecimento O Perito como Auxiliar da Justiça: Atribuições Legais do Perito Quando se fala em atribuição profissional é preciso que se faça, primeiramente, a distinção entre habilitação escolar, habilitação legal e habilitação profissional. Maia Neto (2005) esclarece as diferenças entre as habilitações: Dessa forma, ao concluir um curso de formação acadêmica adquire-se a habilitação escolar, não podendo ainda exercer a profissão, o que só acontece após o registro no respectivo conselho profissional (habilitação legal) e finalmente, com o treinamento constante e a experiência adquirida, conquista-se então a habilitação profissional, esta última de caráter mercadológico, (MAIA NETO, 2005, p.9). O perito é profissional de confiança do juiz, sendo que sua alçada é ilimitada no sentido de buscar subsídios para fundamentar suas convicções, no que diz respeito ao objeto pericial. O contador que deseja atuar nesta especialidade contábil perícia contábil necessita possuir noções de Direito Civil e de Direito Processual, relacionados com a função pericial e necessária para se introduzir no ambiente jurídico.

27 Escusa, Recusa e Substituição do Perito Contador A função do perito, entretanto, exige rigores éticos e morais que ditam procedimentos igualmente rigorosos; denunciar o impedimento é um ato de dignidade, mais que qualquer outro, embora a lei cerceie a parcialidade, de acordo com Sá (2008, p.65) Sobre a recusa do encargo de perito pelo próprio profissional (escusa do perito), Hoog (2008) assim se manifesta: Foi e sempre será uma grande honra, um privilégio ímpar a nomeação de um contador na função de perito judicial. Pois é uma forma de reconhecimento e valorização profissional, ser o auxiliar da mais elevada das prestações de serviço, a Justiça. Porém, existem fatores de recusa do honroso encargo. Deve o profissional impedido fazê-lo por escrito no prazo máximo de cinco dias da sua intimação, conforme prevê o art. 423 do CPC. Se o perito não o fizer no prazo, está obrigado a cumprir a tarefa. Neste caso, deve o perito formalizar a sua recusa sob a forma de uma petição, requerendo que o Dr. Juiz venha a desobrigá-lo da honrosa incumbência, bem como demonstrar as razões de sua recusa (HOOG, 2008, p.72). Dispõe o Código de Processo Civil no art. 146, caput e parágrafo único e nos art. 423 e 424: caput e parágrafo único: Art O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único. A escusa será apresentada, dentro de cinco dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (artigo 423). Art O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art. 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito. Art O perito pode ser substituído quando: I carecer de conhecimento técnico ou científico; II sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado. Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo Honorários Periciais O perito é um profissional que realiza um trabalho técnico, auxiliando dessa forma o juiz na solução dos conflitos. Assim sendo, pelo seu trabalho, o perito deve

28 28 ser remunerado condignamente. A essa remuneração dá-se o nome de honorários periciais. Segundo Zanna (2005): O principal cliente da perícia judicial é o juiz. É exclusivamente sua a nomeação do perito judicial, seu auxiliar. Portanto, é lógico que ele seja o responsável por cuidar do pagamento dos honorários periciais destinados a remunerar quem com ele contribuiu para a construção do conhecimento necessário à emissão de sua sentença, (ZANNA, 2005, p.254). Apesar das dificuldades existentes para a fixação da justa remuneração dos peritos, entende-se que, independentemente de qualquer coisa, os honorários periciais não podem ser fixados aleatoriamente, com base em critérios subjetivos, devem sim, serem avaliados os serviços prestados ou a serem prestados, adotandose para tanto critérios objetivos, tais como a relevância, o conteúdo da proposta de honorários apresentadas, e aceita pelo Juízo, pelo árbitro ou pelas partes no caso de perícia extrajudicial ou pelo perito contador assistente; prazo suficiente para receber os documentos, bem como a execução e entrega do trabalho; programação de viagens quando necessária. Com esses dados, o perito terá condições de indicar um valor estimativo dos seus honorários ao juiz, mas a este compete arbitrar os honorários que serão devidos. Geralmente os honorários são depositados pela parte, que requerem a perícia antecipadamente ao início dos trabalhos periciais conforme preceitua o Código de Processo Civil, no artigo Processo Trabalhista Uma Reclamatória Trabalhista, quando ingressa na justiça do Trabalho, precisa passar por várias fases e etapas até que o Juiz dê a Sentença final. Zanna (2005) assim discorre sobre o processo trabalhista: O processo trabalhista é a maneira pela qual são conciliados ou julgados os dissídios individuais e coletivos entre empregados e empregadores, chamados no processo de Reclamantes e Reclamados. Presta-se também para dirimir demais controvérsias decorrentes das relações trabalhistas regidas pelo Direito do Trabalho e capitulados na CLT. São partes do Processo Trabalhista: o Reclamante o que faz a reclamação sendo, via de regra, o trabalhador, a Reclamada quem sofre a reclamação sendo, geralmente, a pessoa (física ou jurídica) empregadora.

29 29 O Processo Trabalhista divide-se em duas hipóteses: Conciliação entre as partes nesta hipótese, o valor a ser pago é ajustado entre as partes mediante acordo que, depois de homologado pelo magistrado, constitui-se em decisão irrecorrível(...) Sentença Judicial transitada em julgado é a decisão judicial que põe fim a etapa litigiosa da fase de conhecimento (instrução do processo), da qual não cabe mais recurso relacionado com esta fase probatória. (ZANNA, 2005, p.254). A Justiça do Trabalho é um órgão do Poder Judiciário ao qual, tanto trabalhadores quanto empregadores podem recorrer quando julgarem que seus direitos estão sendo prejudicados Processo trabalhista: da petição inicial à liquidação de sentença O início de um processo trabalhista se dá pela Petição Inicial, onde o reclamante expressa seu desejo de acionar o reclamado. A petição é o ato inicial do processo trabalhista. Dela decorrem os atos subsequentes do processo. O art. 840 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dispõe: Art A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior Caminho Normal de um Processo Trabalhista O caminho normal de um processo trabalhista pode ser assim delineado: 1º Distribuição e/ou protocolo: o advogado do reclamante, devidamente munido de procuração, protocola o processo trabalhista junto à Vara do Trabalho (CLT, Art. 837). Nas localidades em que houver mais de 1 (uma) Vara do Trabalho, a reclamação será, preliminarmente, sujeita a distribuição (CLT, Art. 838). 2º Autuação: as primeiras folhas da Petição Inicial, a primeira manifestação do reclamante no processo, são numeradas e envolvidas em uma capa, identificando o reclamante, o reclamado e o tipo de processo, o qual recebe um número, como identificação (CLT, art. 711).

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