estéreis ou de estoque ou bacias de decantação, sendo que nestes locais também são causados pelo fenômeno do intemperismo natural ao longo dos anos

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1 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE CARVÃO MINERAL NO SUL CATARINENSE: A ATUAÇÃO DA ASSESSORIA TÉCNICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL FURMANSKI, L. M.; BENDO, R.; SILVA, T. L. C. da; ZOMER, S. L. da C. Procuradoria da República no Município de Criciúma Ministério Público Federal Avenida Centenário, nº 3773, 7º andar, Edifício Iceberg, Criciúma, Santa Catarina, Brasil CEP ; fone/fax (48) ; sidneizomer@prsc.mpf.gov.br RESUMO O sul de Santa Catarina tem como uma das principais atividades a mineração de carvão, iniciada no século XIX. Paralelamente ao desenvolvimento do setor, houve a geração de diversos impactos negativos severos, pontuais e abrangentes. Com o intuito de reverter esta situação problemática, foi instituída a Ação Civil Pública (ACP) do Carvão, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF). As áreas degradadas por mineração e beneficiamento de carvão, denominadas passivos ambientais, são objeto de obras de recuperação ambiental de acordo com seus cronogramas e critérios técnicos homologados nesta ACP. A Assessoria Técnica do MPF é responsável pela realização de vistorias nas áreas a fim de averiguar o cumprimento dos critérios de adequações, bem como acompanhar seu monitoramento à medida que são consideradas com recuperação implantada. As vistorias consistem no caminhamento pela área com visualização de: reconformação topográfica, incluindo os taludes e a espessura da camada do revestimento argiloso; cobertura vegetal; sistemas de drenagens, e rede de piezômetros. Há outros critérios específicos para Áreas de Preservação Permanente (APPs) que também são conferidos na vistoria. A realização destas vistorias resulta em relatórios técnicos que descrevem a situação da área e concluem se o passivo é considerado com recuperação ambiental parcial ou totalmente implantada ou, até mesmo, sem recuperação. Os principais problemas identificados que impedem o atendimento das obras aos critérios são: limites mínimos de revestimento argiloso não atingidos; ineficiência na cobertura vegetal; presença de processos erosivos que comprometam consideravelmente o revestimento, geralmente em função da inexistência ou ineficácia de sistemas de drenagem; presença de rejeitos carbonosos na APP, e geração de drenagem ácida nos sopés de taludes. Palavras-chave: Ação Civil Pública. Ministério Público Federal. Recuperação de Áreas Degradadas. Mineração de Carvão. 1 INTRODUÇÃO A atividade de mineração do carvão no sul do estado de Santa Catarina foi de extrema importância para a economia da região, constituindo a base econômica de diversos municípios. Conforme Luca (1999) apud JFSC/IPAT (2010), a exploração do carvão gera quantidade expressiva de resíduos não aproveitáveis, que geralmente são descartados in natura no ambiente. Esta disposição inadequada expõe os rejeitos a determinadas condições climáticas, tais como: umidade, precipitação pluviométrica, temperatura, evaporação, variações sazonais hidrológicas, geológicas e topográficas locais. Tal exposição é responsável por diversas transformações que ocasionaram na degradação do ambiente. O principal problema ambiental que persiste na região carbonífera é a Drenagem Ácida de Mina (DAM), que é proveniente de transformações ocorridas nos rejeitos da mineração de carvão. O principal mineral sulfetado capaz de produzir drenagem ácida é a pirita (FeS 2 ). O sulfeto, oriundo da pirita, é inicialmente oxidado quimicamente e após isso é catalisado por bactérias, gerando efluentes com elevada acidez, baixo ph e altas concentrações em metais dissolvidos, tais como, ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn), além de sulfatos (ALEXANDRE, 1999 apud JFSC/IPAT, 2010). A DAM é a maior responsável pela perda da qualidade dos ambientes aquáticos nas Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá, Tubarão e Urussanga. Além da DAM proveniente dos rejeitos carbonosos/piritosos dispostos sobre a superfície do solo, esta drenagem pode provir de cavas das minas, galerias subterrâneas, pilhas de

2 estéreis ou de estoque ou bacias de decantação, sendo que nestes locais também são causados pelo fenômeno do intemperismo natural ao longo dos anos (GALATTO, 2003 apud JFSC/IPAT, 2010). Um dos aspectos que mais se destaca com relação à contaminação nas bacias dos rios Araranguá e Urussanga é a atividade da mineração de carvão, onde houve disposição de rejeitos piritosos em situações inadequadas, áreas mineradas a céu aberto exauridas, abandonadas, sem execução de trabalhos de recuperação ambiental, as quais geram drenagens ácidas de mina, contaminando as águas superficiais, freáticas e, localmente, o aquífero mais profundo, confinado (TREIN, 2008). Conforme o mesmo autor, o uso de rejeitos piritosos para conservação de estradas e aterros de áreas para projetos imobiliários, acarretaram no aumento da área de exposição destes rejeitos e, consequentemente, aumentaram a formação de DAM. A mineração e o seu processamento ocasionaram impactos ambientais diversos, tais como: fontes pontuais de contaminação, geração de resíduos, alteração na vegetação, instabilidade de taludes, variação na morfologia do terreno, cavidades subterrâneas, contaminação química pela DAM, alteração de cursos d água, desestabilização das margens, perda de utilidade de extensas áreas, entre outros (CETEM, 2001). A extensão das áreas degradadas equivale a, aproximadamente, hectares distribuídos em 217 áreas, além de cerca de 818 bocas de minas abandonadas. A extensão destas áreas variam desde valores inferiores a 1 hectare até 301,8 hectares. A fim de reverter a situação destas áreas degradadas, diminuir os impactos ambientais da mineração na região e contribuir para a não geração ou minimização de DAM aos cursos d águas, instituiu-se a Ação Civil Pública ACP do Carvão (nº , processo de execução nº ), a qual foi proposta em 1993 pelo MPF. As áreas degradadas pela mineração do carvão, denominadas passivos ambientais, estão sendo sujeitas à recuperação ambiental de acordo com os critérios homologados na Ação, recuperando indiretamente a qualidade dos recursos hídricos das três bacias hidrográficas da região. Algumas áreas já tiveram suas obras de recuperação concluídas, outras estão em processo de recuperação e outras ainda não tiveram suas obras iniciadas. A recuperação de áreas degradadas pelo carvão vem sendo estudada por diversos autores, como por Amaral e Vailati (1994), desde o início da percepção deste problema e da necessidade de solucionar o mesmo por meio da recuperação ambiental. A sentença judicial resultante da ACP ocorreu somente no ano de 2000, condenando as empresas rés como responsáveis pela recuperação dos passivos; mas ainda não havia definição sobre como seria realizada a recuperação ambiental destas áreas e nem quais seriam os métodos para averiguar a eficácia da recuperação. Além disso, os estudos realizados pelas rés, que contemplavam a recuperação, não possuíam os requisitos mínimos que hoje constam nos Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs). Através do Procurador Dr. Darlan Airton Dias, que representa até hoje o MPF na ACP do Carvão, a execução da sentença passou a ter efetividade a partir de 2006, sendo a atuação do MPF imprescindível para pavimentar o caminho, que se seguiu até o início do surgimento de resultados concretos de recuperação ambiental. Neste período, foram realizadas análises documentais e vistorias em campo, a fim de debruçar as propostas de recuperação ambiental apresentadas pelas rés. Com isso, chegou-se a conclusão de que os trabalhos encontravam-se distintos uns dos outros e ausentes de diversas informações importantes, sendo necessário, portanto, a padronização dos estudos. O período entre 2006 e 2009 representou outra fase nesta ACP, que constituiu na criação de estratégias e ações fundamentais para o processo de recuperação ambiental. De início, padronizou-se então a elaboração dos PRADs, utilizando-se o modelo sugerido pelo MPF, o qual teve como base as seguintes legislações: Decreto-Lei /1989, Resoluções CONAMA 001/1986 e 009/1990, NBR /1999, NRM-01 (Normas Gerais) e NRM-21 (Reabilitação de Áreas Pesquisadas, Mineradas e Impactadas) da Portaria do DNPM nº 237/2001. Entre 2008 e 2009 foram definidos junto ao MPF novos cronogramas das obras de recuperação ambiental dos passivos. A Assessoria Técnica do MPF e DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral iniciaram as vistorias de campo nas obras de recuperação por ocasião do final dos prazos nos cronogramas. Neste acompanhamento, os técnicos destes órgãos públicos dialogam com técnicos do setor carbonífero e da FATMA Fundação do Meio Ambiente

3 de Santa Catarina, havendo um desenvolvimento contínuo da discussão sobre as práticas adotadas. Os relatórios gerados pelas vistorias auxiliam a atuação do Procurador da República no MPF. Foi criado também o Grupo Técnico de Assessoramento do Juízo (GTA), que representa uma câmara técnica, um grupo de autogestão, interdisciplinar, composto por representantes das partes e de órgãos relevantes à questão ambiental e minerária, incluindo os profissionais da ATEC Assessoria Técnica do MPF. Este representou uma ótima solução que contribuiu para o avanço e segurança das atividades de recuperação e teve como atribuições: integrar os dados de indicadores ambientais coletados; elaborar relatórios técnicos periódicos destinados ao Juízo e sujeitos à divulgação, avaliando a evolução dos indicadores ambientais; propor ações tendentes à plena recuperação ambiental; propor sequência de prioridades na execução de ações de recuperação; propor, quando necessário, alterações nos indicadores ambientais e planos de monitoramento, e responder tecnicamente aos questionamentos do Juízo. O GTA foi criado com o intuito de dialogar a respeito de temas técnicos e obter consensos, bem como auxiliar o Juízo e promover amplo monitoramento ambiental da região. Promoveu a aproximação das partes para o diálogo, que passou a ser cada vez mais frequente. O monitoramento ambiental da região é apresentado e discutido no GTA, por meio de relatórios produzidos. Atualmente, está em processo de elaboração o 8º Relatório de Monitoramento dos Indicadores Ambientais. Tais relatórios são apresentados em Audiência Pública dando publicidade às recuperações ambientais e permitindo que a sociedade tenha acesso contínuo aos resultados, verificando o acompanhamento das áreas em recuperação. 2 OBJETIVOS Este artigo pretende divulgar à comunidade técnica: O trabalho do Ministério Público Federal e as medidas que estão sendo adotadas na recuperação dos passivos ambientais da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina; O procedimento de controle e acompanhamento que a Assessoria Técnica do MPF e o DNPM têm mantido junto às obras de recuperação dos passivos ambientais; A experiência adquirida no conjunto de vistorias às diversas áreas em recuperação e comentar a eficácia dos critérios adotados para a recuperação ambiental dos passivos. 3 METODOLOGIA Para garantir a recuperação dos passivos ambientais da atividade carbonífera, o MPF, por atuação de sua Assessoria Técnica e do DNPM, acompanha a execução das obras de recuperação, bem como a evolução e o desenvolvimento ambiental das áreas. Esse trabalho é possível por meio da realização periódica de vistorias nas áreas degradadas, seguindo uma lógica concordante com o cronograma de prazo limite para finalização das obras. Desse modo, uma área pode ser considerada com recuperação implantada, após avaliação do MPF e homologação judicial. Existem três tipos de vistorias: (i) aquelas realizadas no ativo das carboníferas, incluindo todas as atividades desenvolvidas no pátio operacional da empresa, como as bacias de decantação, os depósitos de rejeito, o beneficiamento do carvão, entre outros, exceto as atividades subterrâneas; (ii) as efetuadas ao término do prazo limite para execução das obras de recuperação dos passivos, a fim de identificar se as medidas implantadas estão de acordo com os critérios mínimos exigidos, e (iii) as vistorias de monitoramento, praticadas após a área já ter recebido as intervenções necessárias para a promoção da recuperação ambiental, com a finalidade de acompanhar a evolução do retorno da fauna e da flora à área, além de acompanhar a eficácia dos sistemas de drenagem e identificar a necessidade de retrabalhos onde possivelmente ocorreram erosões que fragilizem o revestimento dos depósitos de rejeitos ou estéreis ou a deficiência de desenvolvimento vegetal. 3.1 CRITÉRIOS PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Como no acompanhamento da execução das obras de recuperação percebeu-se que as áreas dispõem de particularidades, e cada réu adotava medidas de recuperação com rigores

4 distintos, notou-se a necessidade de padronização dos critérios de aceitação para os projetos. Assim, foram criados pelo GTA os Critérios Técnicos para Recuperação de Áreas Degradadas. Com a adoção dos critérios, o MPF passou a acompanhar e conferir a execução das recuperações, Sendo assim, as obras de recuperação de áreas degradadas seguem as seguintes etapas: Fora das APPs Fora das APPs, a recuperação ambiental é considerada uma reabilitação. As etapas indicadas para a reabilitação das áreas degradadas não inclusas em APPs são resumidamente: Reconformação topográfica com a formação de um relevo de declividades suaves e taludes escalonados com bermas, sendo que os rejeitos devem ser, preferencialmente, concentrados em células hidricamente isoladas com revestimentos de cobertura seca (dry cover) e drenagens de fundo. Em alguns casos, os estéreis e depósitos antigos de rejeitos apenas são revestidos na posição em que se encontram com uso de cobertura seca. Tais revestimentos de depósitos antigos e novas células são feitos, no mínimo, com a disposição de uma camada de solo argiloso devidamente compactada visando compor a camada de baixa permeabilidade (k = 10-7 cm/s) e uma camada de proteção composta por solo não compactado sobre a qual pode ser desenvolvido um solo para o desenvolvimento de vegetação; Revegetação da superfície com gramíneas de rápido crescimento com cobertura de 90%, visando a proteção dos revestimentos; Sistema de drenagem que garanta o escoamento das águas pluviais, evitando seu acúmulo e protegendo a obra de recuperação contra a erosão; Instalação de piezômetros. O uso futuro admitido é qualquer uso que esteja de acordo com as caraterísticas do local, permitido no Plano Diretor e que não comprometa a camada de baixa permeabilidade dos revestimentos dos depósitos. É previsto que o revestimento seja dimensionado para o uso futuro proposto. As restrições de uso da propriedade, decorrentes da reabilitação ambiental realizada, devem ser averbadas na matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis Em APPs Nas APPs, a recuperação ambiental é considerada uma restauração. As etapas necessárias para a restauração de áreas degradadas em APP são resumidamente as seguintes: Remoção dos rejeitos, exceto em casos que se demonstre sua impossibilidade técnica; Construção de solo; Implantação de mudas de espécies arbóreas típicas do bioma Mata Atlântica que propiciem o desenvolvimento de mata ocorrentes em Floresta Ombrófila Densa; Implantação de gramíneas, preferencialmente, nativas para fins de proteção à erosão, atingindo 65% da cobertura do solo; Os parâmetros de restauração de APP a serem atingidos ao final do período de recuperação são: (i) riqueza de espécies e (ii) índice de equitabilidade de Simpson, os quais serão medidos a partir de fragmentos florestais próximos pouco alterados (em estágio de regeneração avançado), e seus valores sejam tomados como referência (metas), salvo exceções fundamentadas, e (iii) cobertura vegetal de solo, que inclua partes vegetais aéreas com serapilheira, deve ser superior a 95%, valor este equivalente a mata em estágio médio ou avançado, salvo exceções justificadas. A área só poderá ser considerada recuperada quando for observado, em campo, o cumprimento dos valores máximos referentes aos parâmetros vegetacionais para o estágio de regeneração inicial definidos na Resolução CONAMA 004/1994, os quais atualmente são: (i) altura média de 4 m; (ii) DAP17 médio de 8 cm; (iii) área basal média de 8 m²/ha. Tais parâmetros refletem a transição da vegetação em estágio inicial de regeneração para o estágio médio de regeneração. 3.2 MÉTODOS EMPREGADOS NAS VISTORIAS As vistorias consistem de um caminhamento pela área a ser recuperada na qual são observados os elementos da execução da recuperação, quais sejam a reconformação topográfica, o

5 isolamento hídrico dos depósitos de rejeitos e estéreis, os pátios de mina e as bacias de decantação de finos, a drenagem, a revegetação, a restauração das APPs e, eventualmente, o fechamento ou tratamento das bocas de mina e outras fontes de DAM. Quanto aos taludes e drenagens, são realizadas observações visuais, além da medição com inclinômetro quando necessário. Quando se trata do revestimento dos depósitos de rejeitos e estéreis, realiza-se amostragem sistemática em cada hectare, a fim de mensurar a espessura de revestimento através de furos de sondagem. Para averiguar a implantação da vegetação, emprega-se o método de quadrante, para aferição visual da densidade de revegetação com gramíneas. Nas APPs são realizadas amostragens da densidade de mudas de árvores nativas pegas e da densidade de cobertura por gramíneas, além da medição da extensão da APP com trena. Também realizam-se furos de sondagem para confirmar a inexistência de rejeitos nas APPs. Todas as sondagens são feitas com uso de trado manual de lâminas, atingindo a camada de rejeitos ou estéreis a profundidade de 60 (sessenta) centímetros. Durante a perfuração, o solo é recuperado visando reconhecimento de camadas do revestimento. A plasticidade e a resistência mecânica à perfuração do solo também são percebidas, o que auxilia no reconhecimento empírico da qualidade dos materiais e do esforço de compactação aplicados Fases de implantação das obras de recuperação ambiental Como o não atendimento integral dos Critérios Técnicos do GTA é tipificado nos Relatórios Técnicos de Vistorias, emitidos pela Assessoria Técnica do MPF e DNPM, podendo implicar em aplicação de multas à empresa responsável, foi necessário criar uma padronização para a aplicação das penalidades. Isso foi feito pelo GTA com o auxílio da criação de um instrumento de gradação de multas, baseado em fases de implantação das obras de recuperação executadas, conforme a extensão de área em que houve ou não o atendimento dos critérios. Assim, de acordo com o GTA, as fases fora das APPs foram definidas como: Fase 1 preparação do terreno, incluindo a remoção e/ou o confinamento dos rejeitos, conformação topográfica/modelagem, construção de taludes, isolamento da área com argila e compactação, quando aplicável; Fase 2 implantação do sistema de drenagens, que inclui o escoamento de água pluvial e de montante, e construção e correção do solo; Fase 3 revegetação e introdução da rede piezométrica e instrumentos de monitoramento. Nas APPs, a classificação das fases é a seguinte: Fase 1 preparação do terreno, incluindo remoção dos rejeitos, conformação topográfica/modelagem, construção de taludes e construção e correção do solo; Fase 2 revegetação e introdução da rede piezométrica e instrumentos de monitoramento. As multas, via de regra, correspondem a dez mil reais por hectare não implantado. As extensões da área com diferentes fases são quantificadas nas vistorias do MPF/DNPM por meio de caminhamentos perimétricos com uso de receptor GPS de navegação com pós processamento. Fora das APPs, a execução da reabilitação até a fase 1 resulta em uma redução de 40% da multa e até a fase 2 em uma redução de 90%. Nas APPs, a execução da restauração até a fase 1 resulta em uma redução de 75% da multa a ser aplicada. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos últimos anos, o efeito da ACP na recuperação das áreas degradadas pela mineração e beneficiamento de carvão tem sido visualmente notável na paisagem da região onde, gradualmente, a superfície cinza escura e as águas avermelhadas vem dando lugar a áreas verdes, revegetadas e com escassez ou minimização da geração de DAM. Nas águas dos cursos d água da região, o efeito da recuperação das áreas degradadas e das alterações no procedimento das minas ativas tem sido registrado pelo monitoramento dos indicadores ambientais em execução pela Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina SATC juntamente com o Serviço Geológico do Brasil. A metodologia e os resultados deste monitoramento são apresentados anualmente e encontram-se disponíveis no site Alguns resultados positivos na melhora da qualidade das águas

6 superficiais, em decorrência das obras de recuperação de áreas, já são reconhecíveis em microbacias hidrográficas com grande concentração de áreas com recuperação já implantada. Um exemplo destas áreas está estudado pela análise integrada dos indicadores ambientais no ponto monitor AR019 do 7º Relatório de Monitoramento dos Indicadores Ambientais (GTA, 2013). A microbacia deste ponto monitor tem as áreas com obras de recuperação mais antigas, em um total de 155 ha, que representam 68% das áreas degradadas daquela microbacia. A carga de acidez das águas superficiais coletadas nas últimas 27 campanhas semestrais indica uma tendência de redução que objetivamente reduziu 35 km/h de carga ácida. O escopo do trabalho, apresentado neste artigo, no entanto, é os resultados da atuação da Assessoria Técnica do MPF no acompanhamento das obras de recuperação. Embora a atividade de vistorias de acompanhamento da execução e monitoramento das obras de recuperação esteja em pleno andamento, para os fins da presente análise, considerou-se os relatórios de vistoria desde 2007, quando se iniciaram as vistorias, até junho de A Assessoria Técnica do MPF, junto com o DNPM, realizou 307 vistorias com geração de relatórios técnicos diversos. Destas, 145 foram destinadas à verificação do cumprimento dos critérios do GTA na execução das obras de recuperação ambiental das áreas degradadas e outras 32 foram destinadas ao acompanhamento do monitoramento. Conforme apontam os relatórios, 32 áreas foram consideradas com recuperação implantada, 13 tiveram obras implantadas com ressalvas (pendências), 48 foram consideradas com recuperação parcialmente implantada e 52 foram consideradas com obras não implantadas. Aquelas que não foram consideradas com obras plenamente implantadas voltam a ser vistoriadas até que sejam consideradas implantadas, restando vistorias de acompanhamento do monitoramento. As áreas são vistoriadas de duas a seis vezes, considerando as de implantação, verificação de pendências e de monitoramento. Estas vistorias permitem estabelecer observações úteis quanto à forma de recuperação e reconhecimento da relação de causa e efeito entre as insuficiências encontradas na implantação/manutenção das obras e os problemas que dificultam a eficiência da recuperação. Os principais itens que tem motivado a não aceitação ou a aceitação apenas parcial das obras de recuperação são as insuficiências na revegetação das superfícies e a espessura dos revestimentos de depósitos de rejeitos e estéreis contaminantes. Eventualmente, a não construção de itens de drenagem e piezômetros contribuem para a não aceitação das obras. O trabalho de vistoria produzido pela Assessoria Técnica do MPF, em conjunto com o DNPM, acumula a interessante experiência de vivenciar a execução de diferentes escolhas, métodos e procedimentos, adotados por cada empresa e suas equipes de responsáveis técnicos, em suas diversas áreas em uma região com diversidade de situações. Tal fato resulta no enriquecimento do conhecimento técnico dos profissionais atuantes, por meio de acaloradas discussões e utilizando diversas experiências e pesquisas já testadas em campo. Abaixo, tem-se o exemplo de uma área degradada (figura 1A) com posterior obras de recuperação concluídas (figura 1B), que comprova a melhora na qualidade ambiental da região. Nestas figuras fica evidente a melhora do aspecto paisagístico após as obras de recuperação implantadas em depósitos de rejeitos às margens do Rio Sangão. Figura 1 A: passivo ambiental em 2005; B: área com recuperação implantada em A B

7 4.1 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Além dos critérios definidos pelo GTA, a Assessoria Técnica adotou também outros princípios uniformes para o reconhecimento da restauração de APPs. Nas áreas degradadas que compreendem APPs, alguns projetos não previram a restauração de cursos d água, vindo a tornarem-se objeto de discussão mediante alegação da inexistência ou impertinência de tais cursos d água, culminando em investigações com aerofoto interpretação e mapas antigos. Muitas áreas a serem recuperadas são extensas o suficiente para compreenderem a cabeceira de microbacias hidrográficas. Como a atividade de mineração, em especial as minas a céu aberto, alteram totalmente o relevo e a disposição das camadas de solo, foi considerado admissível que o novo relevo reconformado não reproduzisse a mesma posição e número de nascentes que a situação original. Assim, entende-se que uma área topograficamente reconformada pode apresentar uma nova rede de drenagem com uma posição e densidade diferente de cursos d água e a permanência de lagos artificiais. Em uma área em recuperação, onde houveram ações para o isolamento de rejeitos e estéreis contaminantes, é até mesmo desejável que não hajam microbacias hidrográficas com geração de nascentes, pois nestas áreas a infiltração e, consequente, surgência de água é justamente um fenômeno a ser evitado. No entanto, quando um curso d água natural é oriundo de áreas situadas a montante da área degradada, considera-se que em sua continuidade dentro da área deve ser assegurada a restauração do leito e das margens, neste caso consideradas APPs, com remoção dos rejeitos e estéreis contaminantes existentes em toda a sua extensão. Excepcionalmente, podem ser feitos desvios do curso d água original, fazendo com que o novo curso passe por fora da área que contém rejeitos, garantindo-se neste novo leito, novas faixas marginais a serem reconhecidas como APPs. Muitas empresas investiram nas restaurações de APPs, algumas com tal êxito que figuram como exemplos de sucesso, conforme pode ser observado na figura 2. Todavia, há problemas identificados em outras áreas que são, em sua maioria, relacionados à não reconstrução de solos, à falta de continuidade nos tratos silviculturais das mudas implantadas, especialmente o coroamento e turoramento, e ainda à presença de gado. Assim, apesar das mudas implantadas no momento em que a área foi considerada como apta à fase de monitoramento, em diversos casos não se obteve sucesso adequado ao desenvolvimento, sendo necessários retrabalhos e reposição de mudas. Os problemas, com o passar do tempo, tendem a se agravar causando grande redução no número de mudas com desenvolvimento aceitável. A causa mais frequente do mau desenvolvimento e perda das mudas de árvores é o seu sufocamento pelas braquiárias. Considerando o tempo de implantação, pode-se dizer também que um grande número das mudas com mau desenvolvimento deu-se pela escolha inadequada de espécies. Salvo algumas exceções, observou-se que o desenvolvimento das mudas implantadas estava correlacionado com a existência de acompanhamento de profissional especializado na área, bem como à práticas simples de seleção de mudas e tratos silviculturas adequados. Em decorrência das observações quanto à falta de orientação na restauração das APPs, uma das mudanças positivas, que foi conduzida pelo MPF, foi a persistente exigência de responsáveis técnicos da área de biota para a execução e o monitoramento das obras de recuperação, o que culminou com a efetiva participação destes profissionais nos projetos das empresas e nas discussões do GTA. Posteriormente, como forma de facilitar o trabalho de fiscalização em campo, criou-se a chamada Planilha Resumo de Memória de Recuperação de Área Degradada, a qual consiste de um breve resumo das espécies utilizadas na revegetação das APPs, bem como os insumos (cal, turfa, casca de arroz, cama de aviário, entre outros), a fim de auxiliar no momento da conferência em campo. A entrada de novos profissionais especializados facilitou a correção de uma problemática corriqueira, que ficava exemplificada no monitoramento, que diz respeito à introdução de espécies em número adensado de exemplares, porém sem levar em consideração a qualidade genética e nem mesmo as espécies mais adaptadas à situação topográfica ou região.

8 Figura 2 A: vista das margens do curso d água, com pleno desenvolvimento de espécies arbóreas; B: estado de desenvolvimento da APP após três anos do término da implantação das obras de recuperação, evidenciando o sucesso da intervenção no momento da vistoria de monitoramento. A B 4.2 REVESTIMENTO DOS DEPÓSITOS DE REJEITOS E ESTÉREIS As surgências de DAM nos sopés dos taludes dos depósitos de rejeitos e estéreis contaminantes (Figura 3A) são correlacionáveis aos casos com insuficiente espessura e compactação das coberturas secas, utilizadas como revestimento de tais depósitos. Outra causa de surgência de DAM em sopés de taludes dos depósitos das minas de encosta é a não previsão e execução de impermeabilização do ingresso de águas subterrâneas pelo fluxo natural oriundo da encosta pelo solo ou mesmo pela rocha. A solução de tratar a qualidade das águas de tais surgências revelou-se temerária em função de que já foi verificado o abandono dos sistemas de coleta e tratamento da DAM que ocorre após a sua implantação. Nos primeiros anos de trabalho de vistorias, a avaliação de espessura era restrita à camada de impermeabilização de material argiloso sem preocupar-se com a camada de proteção da mesma e com o solo sobre o qual a vegetação introduzida iria se desenvolver. Em contrariedade ao que estava previsto nos seus próprios projetos, muitas empresas não executaram a compactação da camada de solo argiloso, não construíram a camada de proteção, e o substrato para a vegetação semeada era uma fina mistura de turfa e cama de aviário (casca de arroz com dejetos de aves), considerando que sua meta era atingir uma espessura de 30 cm de solo argiloso, sobre o qual passavam uma grade arado, espalhavam a referida mistura orgânica e plantavam a vegetação (Figura 3B). Uma recente discussão no GTA promovida pelo MPF a partir dos Pareceres de sua Assessoria Técnica é sobre a espessura e o coeficiente de permeabilidade a serem utilizados como critério de aceitação nos revestimentos dos depósitos de rejeitos. Mediante controvérsia sobre a eficiência ou não do estabelecimento de uma espessura e permeabilidade mínimas a serem aceitas, as discussões no âmbito do GTA concluíram que devem ser feitos estudos sobre o tema. Provisoriamente, para o trabalho das vistorias feitas pela Assessoria Técnica do MPF e DNPM, salvo quando houver projeto mais rigoroso, o GTA decidiu adotar como critério mínimo uma cobertura seca estratificada em duas camadas: camada de baixa permeabilidade, inferior, construída com material argiloso compactado com espessura de 30 cm, e camada de proteção, superior, com espessura de 15 cm. Ainda que seja tema exaustivamente desenvolvido na área de geotecnia de depósitos de resíduos, dois projetos vinculados às demandas do GTA, atualmente, encontram-se em curso pelos grupos de pesquisa local, tratando da avaliação de eficiência da combinação de espessura e coeficiente de permeabilidade dos revestimentos. A eficiência estudada restringe-se à infiltração de água nos revestimentos e à viabilidade material dos mesmos, não abordando a importante implicação da compactação na resistência à erosão. As falhas no revestimento dos depósitos de rejeitos, além de propiciarem o ingresso de águas para o interior do depósito, tem outro efeito negativo mais visível que é a susceptibilidade à erosão. Mesmo que a resistência das superfícies à erosão hídrica seja primeiramente delegada à

9 vegetação, o próprio escoamento laminar nos interstícios das touceiras de gramíneas tende a erodir o solo podendo formar sulcos na camada de proteção e atingir a camada de baixa permeabilidade, agindo sobre esta conforme sua resistência à erosão, que é tanto melhor quanto mais espessa e compactada. O ravinamento nos revestimentos tem o agravante de promover o ingresso das águas da chuva para o interior do depósito, causando a lixiviação dos rejeitos e a formação de DAM. As deficiências construtivas do revestimento, seja relacionada à compactação ou à própria espessura, são um problema que não parece emergencial ou degenerativo nos primeiros momentos da recuperação, quando as obras passam pelas vistorias de análise e são consideradas com medidas de recuperação implantadas. Os problemas relacionados à execução dos revestimentos mostram-se mais significativos ao longo do tempo, conforme demonstram as vistorias de acompanhamento do monitoramento. Em algumas áreas pode-se observar a redução das espessuras devido ao carreamento de material e o evidente desenvolvimento dos caminhos preferenciais de escoamento superficial e de erosão linear que levam ao ravinamento. Tal problemática também está notadamente relacionada à cobertura vegetal deficitária, conforme será adiante comentado, haja visto que há espécies de gramíneas que não conseguem evitar a ação cinética das gotículas, ou mesmo reter o material da camada de proteção devido ao desenvolvimento de espaços vazios de solo exposto entre touceiras, ocasionando erosão laminar. Revestimentos argilosos rompidos por fendas de ressecamento foram registrados e tem evidente correlação à ausência de camada superior de proteção ou erosão da mesma (Figura 3C). Outra constatação das vistorias de monitoramento, relacionada à construção da camada de cobertura, é o alto índice de umidade ou mesmo ocorrência de água sob o revestimento, através da amostragem, demonstrando o mau funcionamento da cobertura como barreira hidráulica. Figura 3 A: surgência de DAM em sopé de talude, onde o isolamento com material impermeabilizante foi realizado de maneira inadequada; B: furo de sondagem para averiguação da espessura da camada de revestimento aplicada sobre depósito de rejeito; C: formação de rachaduras no revestimento em função da inexistência da camada de proteção e da cobertura vegetal. A 4.3 SISTEMAS DE DRENAGEM B A C Em geral, para as áreas consideradas com recuperação implantada, é comum a ocorrência de três padrões de sistema de drenagem, estes são: uso de drenagem constituídas pela própria declividade da área, sem uso de revestimento específico ou mesmo revestida com alguns seixos ao longo da seção irregular desprovida de dimensionamento; uso de drenagem de seção semicircular de concreto com diâmetro disponíveis em lojas destinadas à construção civil ou, ainda, uso de drenagens naturalísticas, com aplicação de seção trapezoidal sustentadas com eucaliptos e revestidas com manta PEAD. Partindo dos modelos acima descritos, bem como da exposição anterior dos problemas de erosão encontrados, observa-se que tais sistemas de drenagem e seus projetos, com raras exceções, não praticaram metodologias de cálculo para dimensionamento com base nas microbacias de contribuição, ocorrendo normalmente a aplicação de um sistema de drenagem com caráter tendenciosamente experimental. A intensificação de processos erosivos nos pontos, onde deveria haver estruturas de amortecimento, é um problema já identificado nos projetos ou execuções, devido à falta de aplicação de técnicas mais refinadas e do uso corriqueiro da declividade da própria área como drenagem (figura 4).

10 Frequentemente, há o desenvolvimento da vegetação de entorno, obstruindo e/ou alterando a seção de drenagem, situação que modifica as condições planejadas para o escoamento. Para as drenagens construídas com meia cana, é bastante comum que não se aplique cálculos para determinar com exatidão a seção adequada, apenas são adquiridos os diâmetros disponíveis no mercado. Além disso, constantemente, observam-se problemas de sub ou superdimensionamento das seções, assim como escoamento na borda lateral, ocasionando diferença de cota da borda e da calha e prejudicando drasticamente o escoamento, originando sulcos erosivos. Já nas calhas de drenagem construídas de forma naturalística, devido à necessidade de um planejamento mais detalhado, observa-se, na maioria das vezes, funcionamento mais eficiente, apresentando baixo número de ocorrências associadas. Ainda, pode-se citar como evidência da deficiência encontrada das obras de drenagem, a existência de empoçamentos ao longo das áreas, devido a problemáticas na questão da topografia do terreno, que nem sempre segue os padrões estabelecidos nas curvas de nível apresentadas em projetos. Isso acarreta no direcionamento do fluxo de maneira inadequada, permitindo o aparecimento de caminhos preferenciais de escoamento, concorrentes aos drenos implantados. Apesar dos problemas acima identificados, deve-se informar que também há casos de eficiência implantados, como os sistemas de drenagens em áreas com Paspalum spp (grama) ou mesmo com seção semicircular em diversos locais, que apesar de não parecerem terem origem em projetos mais robustos, obtiveram sucesso com esta técnica mais empírica (figura 5A). Isso provavelmente deu-se em função do acompanhamento feito pelos seus técnicos ao longo do monitoramento, realizando eventuais intervenções para corrigir problemas que surgiam. Outro método associado ao sucesso é quando da utilização da técnica de terraceamento, eficiente para auxiliar os projetos de drenagem, uma vez que, evita a erosão hídrica (figura 5B). Figura 4 A: sulcos erosivos concorrentes às calhas de drenagem implantadas; B: sulco erosivo bastante avançado, já expondo o rejeito ao contato externo com água e ar, evidenciando a ausência de monitoramento pela empresa na área. A B Figura 5 A: escadaria de drenagem seguida de meia cana de concreto, ambas em bom estado de conservação e eficiência; B: imagem de satélite que permite visualizar execução de terraceamento. A B

11 4.4 VEGETAÇÃO A principal gramínea implantada nas obras de recuperação é a Brachiarias spp devido ao desenvolvimento rápido e à cobertura aparentemente intensa (Figura 6A). Mesmo cobrindo uma seção mais aérea do que propriamente a superfície do terreno, esta vegetação, ao longo do monitoramento, mostra-se com desenvolvimento satisfatório para a maioria dos casos. São poucos os casos em que há o aparecimento de clareiras; via de regra, o desenvolvimento é exuberante. Todavia, deve-se informar que a Brachiarias spp por apresentar comportamento agressivo, promove desenvolvimento intenso nas APPs, ocasionando no sufocamento e inibindo o desenvolvimento de mudas de espécies nativas. Por isso, o uso em APP é questionado (Figura 6B). Além dessa problemática, o desenvolvimento da base das gramíneas de forma semelhante a toiceiras, acaba propiciando o carreamento do material pouco agregado da parte superficial do solo, não cumprindo eficientemente com o papel de retenção da erosão laminar. A cobertura vegetal com diversidade de espécies, apesar de não proporcionar crescimento rápido, dispõe de muitos aspectos positivos, tais como a presença sucessiva das mesmas e o incremento contínuo de material orgânico ao solo, uma vez que a implantação de espécies sazonais associadas impede que toda a cobertura vegetal morra em uma mesma estação do ano, como acontece com as braquiárias, auxiliando na não ocorrência de processos erosivos e apresentando índice menor de retrabalho nas áreas, o que facilita o monitoramento (Figura 6C). Situações de eficácia e bom desenvolvimento da vegetação, seja por grama sempre verde, braquiárias ou conjunto de espécies gramíneas diversas, podem ser constatadas também na figura 5 ilustrada acima. Figura 6 A: cobertura vegetal composta pela espécie Brachiarias spp; B: gramínea associada com mudas de espécies nativas em APP, com realização de poda para evitar o sufocamento, principal responsável pela mortandade destas; C: método de amostragem de vegetação com quadrante, sobre área com diversidade de espécie e índice de cobertura vegetal de 100%. A B C 4.5 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS O monitoramento das águas subterrâneas em muitas das áreas se dá por uma malha de piezômetros (ou poços de observação) que devem ser implantados anteriormente às obras de recuperação e em posições suficientes para o reconhecimento dos sentidos de fluxo e a verificação da eficácia das obras de recuperação. Todavia, na prática, a experiência das vistorias tem revelado que alguns dos piezômetros são instalados sem a locação correta e apenas após a implantação das obras, perdendo-se a chance de utilizá-los integralmente como registro da eficiência das obras. Outro aspecto visualizado em vistorias é casos de perda de equipamentos por depredação. Há uma expectativa de que a qualidade das águas subterrâneas do nível freático através dos piezômetros, além de indicarem a tendência de redução (ou não) dos parâmetros de concentração de metais indicadores da contaminação por DAM de cada área, também sejam integrados ao monitoramento dos indicadores ambientais regionais. Diferentemente dos corpos d água superficiais, a melhora da qualidade da água subterrânea é lenta e pode levar muitas décadas. Mesmo não sendo objeto de análise pela metodologia de vistorias discutida nesse trabalho, importa comentar que ainda é cedo para serem tiradas conclusões sobre a eficácia das obras de recuperação implantadas, sendo este talvez o maior desafio dos projetos e da análise de sua eficiência.

12 5 CONCLUSÃO As obras de recuperação de áreas degradadas pela mineração de carvão no sul catarinense representam um forte exemplo do bom resultado da integração entre empresas e órgãos públicos. As alterações positivas na paisagem e na promissora melhora da qualidade ambiental das áreas em recuperação são fruto da disposição da maior parte das empresas carboníferas, da qualidade técnica de seus profissionais e da perseverança do MPF por meio da Ação Civil Pública. A Assessoria Técnica do MPF, desde 2007, tem exercido um importante papel com a realização das vistorias em campo, uma vez que ao conhecer a diversidade de situações das áreas em recuperação e do comportamento das obras ao longo do tempo, reconhece importantes avanços nas medidas adotadas e indica, com base na sua experiência de observação, necessárias melhorias que podem evitar problemas futuros. Os principais problemas apontados pelos relatórios de vistoria são as insuficiências na revegetação das superfícies e a espessura dos revestimentos de depósitos de rejeitos e estéreis contaminantes. Os fenômenos de erosão observados estão claramente relacionados com a insuficiência ou inexistência da camada de proteção do revestimento, a cobertura vegetal não desenvolvida e as falhas no sistema de drenagem implantada. A insuficiente espessura e compactação dos revestimentos está relacionada com o ingresso de águas no interior de depósitos de rejeitos, o que promove surgências nos sopés dos taludes dos mesmos, um problema de difícil solução. Além dos problemas de execução, o não isolamento hídrico de depósitos de rejeitos de minas de encosta está também relacionado ao não reconhecimento de solução para o ingresso de águas subterrâneas oriundas da encosta da elevação. Nas APPs tem sido frequente a existência de falhas nos projetos ao não reconhecerem os cursos d'água a serem restaurados. Além disso, ocorrem casos de pendências relacionadas à não construção de itens de drenagens e piezômetros. As obras de recuperação e o seu constante aprimoramento são um campo de trabalho em que necessariamente os profissionais da engenharia e das ciências naturais tem muito a desenvolver. A atuação da Assessoria Técnica no MPF, em contato com a execução das obras, tem propiciado a proximidade entre os atores públicos e privados, orientando a dosagem das obrigações jurídicas com a capacidade técnica, temporal e financeira das empresas carboníferas, representando um instrumento produtivo de controle da eficácia da recuperação ambiental das áreas. REFERÊNCIAS AMARAL, José Eduardo do; VAILATI, Dario. Preservação e Recuperação de Áreas na Mineração de Carvão em Santa Catarina. In: I Simpósio Sul-Americano e II Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas. Foz do Iguaçu /PR: 1994, v. 1. p BARBOSA, Juliano Peres. Projeto conceitual para recuperação ambiental da bacia carbonífera sul catarinense. Rio de Janeiro: CETEM, p. GTA Grupo Técnico de Assessoramento. 7º Relatório de Monitoramento dos Indicadores Ambientais Disponível em: Executivo.htm#XV. Acesso em: 19 jun JFSC JUSTIÇA FEDERAL DE SANTA CATARINA. Portal da Ação Civil Pública do Carvão. Disponível em: Acesso em: 27 jun JFSC JUSTIÇA FEDERAL DE SANTA CATARINA; IPAT - INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS. Diagnóstico socioambiental de áreas degradadas pela mineração de carvão para a gestão integrada de bacias hidrográficas e unidades de conservação: aplicação na interface formada pela área de Proteção Ambiental da Baleia Franca e a Bacia Hidrografia do Rio Urussanga. Projeto Convênio. Disponível em: Papel-dos-Sedimentos/GTA-Estudo-do-Papel-dos-Sedimentos-pdf-Relatorio-Final-MPF.htm. Acesso em: 26 jun TREIN, Heinz Alfredo. A Implicação antrópica na qualidade dos recursos hídricos subterrâneos da bacia hidrográfica do rio Urussanga - SC. Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, f. Acesso em: 26 jun 2014.

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