LAUDO Nº 03/6ª ETAPA DA PERÍCIA E ARBITRAGEM ANO DE 2010 BACIAS DE DECANTAÇÃO DE REJEITOS CARBONOSOS FINOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LAUDO Nº 03/6ª ETAPA DA PERÍCIA E ARBITRAGEM ANO DE 2010 BACIAS DE DECANTAÇÃO DE REJEITOS CARBONOSOS FINOS"

Transcrição

1 LAUDO Nº 03/6ª ETAPA DA PERÍCIA E ARBITRAGEM ANO DE 2010 BACIAS DE DECANTAÇÃO DE REJEITOS CARBONOSOS FINOS MUNICÍPIO DE CAPIVARÍ DE BAIXO SANTA CATARINA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA 1-5 PERÍODO: NOVEMBRO/2009 A FEVEREIRO DE 2010 CRICIÚMA, MARÇO DE 2010

2 2 LAUDO Nº 03/ 6ª ETAPA DA PERÍCIA E ARBITRAGEM 1. Considerações iniciais Esse Laudo Técnico das atividades de perícia e arbitragem relata os trabalhos realizados no âmbito do projeto de recuperação ambiental do Sistema de Bacias RCF (Rejeitos Finos Carbonosos) no município de Capivari de Baixo, Santa Catarina e corresponde ao terceiro laudo de acompanhamento das atividades da 6ª etapa desse projeto. Ele contempla as informações referentes ao quadrimestre compreendido entre os meses de novembro de 2009 e fevereiro de 2010, e contém parecer acerca do cumprimento dessa etapa do projeto no período mencionado. De acordo com os procedimentos utilizados no acompanhamento desse projeto, além de visita às instalações do empreendimento, no dia 19/02/2010 foi realizada uma reunião no escritório situado nas dependências do projeto RCF no município de Capivari de Baixo. Essa reunião contou com a participação do engenheiro Giovano Isidoro, representante da empresa Carbonífera Metropolitana, do engenheiro James Polz, representante da empresa Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do engenheiro Marcílio Zanella, representante da empresa GR Terraplanagem Ltda., e do engenheiro Filipe Bertoncini, funcionário da empresa Indústria Carbonífera Rio Deserto, que presta serviço à empresa Carbonífera Metropolitana na condição de consultor na área ambiental. Os principais aspectos abordados nessa reunião serão destacados no item 2 deste laudo. Os demais aspectos observados por meio da análise da documentação disponibilizada no 26º Relatório Ambiental Quadrimestral e por meio da visita efetuada no projeto serão comentados nos itens seguintes.

3 3 Fig. 01: Vista geral do projeto de recuperação ambiental do sistema de bacias de rejeitos finos carbonosos, Projeto RCF, situado no município de Capivarí de Baixo. Esta imagem foi registrada no dia 19/02/2010. No primeiro plano, as obras de duplicação da BR-101/Sul, e ao fundo o sistema de bacias e instalações industriais. 2. Considerações acerca da reunião realizada em 19/02/2010 No dia 19/02/2010, antes do início da reunião ocorrida no escritório das instalações da unidade aglomeração dos finos carbonosos, foi realizada uma visita ao pátio operacional do projeto RCF e nas margens do rio Capivari. Essa reunião contou com a participação de representantes de todas as partes envolvidas, onde os seguintes assuntos foram abordados, conforme o conteúdo da ata anexada ao presente laudo. 1. Discussão e comentários sobre o 26º Relatório Ambiental Quadrimestral; 2. Recuperação das margens do Rio Capivari (APP);

4 4 3. Monitoramento hídrico; 4. Estudo Hidrogeológico; 5. Relatório do Prof. Jairo Zoche: estudo da migração dos contaminantes. Com relação aos assuntos abordados nessa reunião, a ata em anexo espelha de forma objetiva as discussões e encaminhamentos realizados na mesma, devendo ser destacados as seguintes considerações: 1. Discussão e comentários do 26º Relatório Ambiental Quadrimestral: Neste ponto de pauta da reunião, pode-se destacar no que se refere à recuperação das margens do rio Capivari, que foi solicitado por par do Engº James a apresentação dos indicadores de recuperação dessa área do projeto. No item 2 seguinte será comentado mais especificamente esse aspecto da recuperação. Também foi solicitada a apresentação do local onde os resíduos sólidos são depositados. 2. Recuperação das margens do Rio Capivari (APP): Foi acordada a adoção de procedimentos para avaliação das dificuldades que estão ocorrendo para o desenvolvimento normal da vegetação em parte do trecho situado nas margens do rio Capivari, onde havia sido constada a presença de uma surgência de água com aspectos similares ao da drenagem ácida. Os engenheiros Giovano e Filipe informaram que iriam acompanhar o desenvolvimento da vegetação nesse trecho e verificar se haveria uma correlação com a bacia de acúmulo dos efluentes no interior do Sistema RCF, e uma possível melhoria em função da entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes, de maneira a subsidiar medidas corretivas caso sejam necessárias.

5 5 3. Monitoramento hídrico: Nesse ponto de pauta foram questionados os valores de vários parâmetros no monitoramento dos pontos AS 70, AS 80, PZ1 e PZ2, entre outros pontos, que apresentam desconformidades, conforme consta em comentários contidos em laudos anteriores. Por outro lado, espera-se que o estudo hidrogeológico indicará com maior precisão as causas da contaminação em vários pontos de monitoramento das águas subterrâneas e superficiais. Também foi sugerido pelo perito, que a partir do próximo relatório quadrimestral de monitoramento fosse levada em consideração a Resolução do CONAMA nº 420 de 28 de dezembro de Essa recente resolução vem preencher uma lacuna existente quantos aos valores e critérios de qualidade do solo, bem como estabelece diretrizes parar o gerenciamento de áreas contaminadas, apresentando valores orientadores para solo e águas subterrâneas. Conforme consta em anexo na ata da reunião, os engenheiros Giovano e Filipe irão verificar a possibilidade de uso dessa resolução nos próximos relatórios. 4. Estudo hidrogeológico: Nesse ponto de pauta foi informado que seria dada prioridade no próximo quadrimestre para a realização do estudo hidrogeológico, com a apresentação até o dia 20/03 de um cronograma executivo desse estudo. Também ficou acordado que no próximo relatório quadrimestral seria apresentado o andamento do estudo no período. 5. Relatório do Prof. Jairo Zoche: estudo da migração dos contaminantes. Nesse ponto de pauta foi consenso entre todas as partes a necessidade de priorizar neste quadrimestre a realização do estudo hidrogeológico, com a continuidade do estudo sobre a migração dos contaminantes sendo apresentado no relatório seguinte, o 28º relatório quadrimestral. Tal posicionamento se justifica em função de que os aspectos a serem abordados no estudo hidrogeológico servirá para esclarecer diversas dúvidas existentes quanto ao comportamento da água subterrânea e do

6 6 solo e substratos constituídos no projeto de recuperação ambiental do sistema de bacias RCF. Conforme também já havia sido mencionado no terceiro ponto de pauta (item 3), o perito recomendou que fosse considerada a Resolução nº 420/2009 para a avaliação dos parâmetros de qualidade do solo. 3. Avaliação dos trabalhos de recuperação ambiental na Bacia 1-5, e demais serviços realizados no sistema RCF Nos itens seguintes serão descritos os procedimentos adotados com vistas a recuperação ambiental do Sistema de Bacias de Decantação de Rejeitos Carbonosos Finos Sistema de Bacias RCF, bem como será apresentada uma análise acerca dos resultados do monitoramento ambiental realizado no quadrimestre compreendido entre os meses de novembro de 2009 e fevereiro de Extração dos finos carbonosos e conformação topográfica No período objeto de acompanhamento referente aos meses de novembro de 2009 à fevereiro de 2010, teve prosseguimento os trabalhos de extração dos rejeitos finos carbonosos na bacia 1-5. Todo o material extraído é transportado para pátios de estocagem, secagem e gradeamento, para posterior submissão ao processo de extrusão e aglomeração, com a produção final do material denominado de marombado, que é comercializado com a empresa Tractebel Energia. Os trabalhos de conformação topográfica e recondicionamento do solo para posterior revegetação ainda não foram executadas na bacia 1-5.

7 7 Nas imagens das figuras 2, 3, 4 e 5 estão registradas as várias etapas do processo de extração, esgotamento de águas interiores, disposição dos resíduos e operações auxiliares. Os trabalhos de recuperação nas margens do rio Capivari também devem passar por uma reavaliação em função de que em alguns trechos a revegetação na se desenvolveu de forma satisfatória. Fig. 02: Vista geral da bacia 1-5, com a execução das etapas de extração dos finos carbonosos. No primeiro plano o material extraído e ao fundo uma máquina Escavadeira Hidráulica em operação no interior da bacia.

8 8 Fig. 03: Vista da Bacia 1-5 em módulo onde foi removido parte dos rejeitos carbonosos. Fig. 04: Vista geral da Bacia 1-5, no local onde estão sendo depositado o material dragado do interior da antiga lagoa de acumulação de águas interiores.

9 9 Fig. 05: Vista geral dos trabalhos de dragagem de sedimentos contidos na lagoa de acumulação de águas interiores, e preparação das bacias de acúmulo e recirculação dos efluentes da Estação de Tratamento (ETE). 3.2 Remanejamento e tratamento das águas interiores Para o remanejamento das águas e efluentes gerados na área sob influência do projeto de recuperação de bacias contendo rejeitos finos carbonosos, é utilizado um sistema de bombeamento e rede de drenagem que direciona toda a água para uma bacia de acumulação central. Para o monitoramento hídrico quadrimestral foram definidos além de pontos no interior da área do projeto, pontos de amostragem à montante e à jusante do empreendimento. No entanto, tendo em vista decisão já registrada em laudo anterior e também na ATA da reunião realizada em 16/10/2009, bem como de acordo com informação contida na página 32 do 26º Relatório Quadrimestral de Monitoramento, estava prevista a partir do

10 10 mês de fevereiro de 2010 a instalação e operação de uma Estação de Tratamento de Efluentes no pátio do projeto RCF (cópia dos ofícios em anexo). Durante a visita realizada no dia 19/02/2010 pode ser constada a operação da usina de tratamento de efluentes, com ajustes ainda sendo verificados quanto aos controles operacionais, e mudanças no sistema de armazenamento das águas interiores e a construção de bacias de acumulação dos efluentes tratados. Com esses procedimentos foram desativados e readequados, a antiga bacia, denominada de lagoa de acumulação, bem como a bomba de sucção, onde se localizava o ponto denominado de AS 40. Dessa forma, os pontos de monitoramento dos efluentes gerados pela empresa Tractebel Energia em suas bacias de cinzas (ponto denominado EU1), bem como os pontos de monitoramento dessa empresa no rio Capivari (pontos CA2 e CA3) se tornarão desnecessários a partir da implantação efetiva de uma estação mais adequada para o tratamento dos efluentes gerados no projeto RCF. Diante dessas mudanças, novos pontos de monitoramento deverão ser definidos para um efetivo controle ambiental e operacional do sistema de tratamento de efluentes que está sendo implantado, e que deverão ter suas análises inseridas no próximo relatório de monitoramento quadrimestral. Uma questão também importante, embora não tenha sido objeto da última reunião do dia 19/02, é quanto a necessidade de caracterização dos sedimentos dragados e extraídos da antiga lagoa de acumulação de águas interiores, e que estão sendo dispostos no interior da Bacia 1-5, nos módulos onde já foram extraídos os rejeitos finos carbonosos (Figuras 4 e 5 ). Tal procedimento torna-se necessário em função das características químicas, físico-químicas e ecotoxicológicas apresentados pelo ponto de monitoramento dos efluentes contidos nessa lagoa (ponto AS 40), que sempre apresentou características típicas de uma drenagem ácida, tais como ph baixo, níveis elevados nas concentrações em ferro, manganês, sólidos dissolvidos e sulfatos. Dessa forma, o local onde estão sendo depositados esses sedimentos deverá ter condições especiais de confinamento e disposição, em função das características do material dragado.

11 11 Fig. 06: Vista do galpão onde está instalada a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Fig. 07: Vista das instalações e equipamentos no interior da ETE.

12 12 Nos itens seguintes serão apresentados e discutidos os resultados das análises contidas no 26º Relatório Ambiental Quadrimestral de Monitoramento, apresentado pela empresa Carbonífera Metropolitana S.A. bem como as demais informações obtidas ao longo do último quadrimestre. 3.3 Resultados do monitoramento hídrico da área Neste item serão apresentadas as conclusões e considerações acerca dos resultados das análises químicas e físico-químicas realizadas no laboratório de análises da empresa Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda., bem como no que se refere às análises ecotoxicológicas realizadas pelo laboratório do IPAT/UNESC, além das análises dos dados de monitoramento apresentados pela empresa Tractebel S.A Ensaios químicos, físico-químicos e ecotoxicológicos Na seqüência serão discutidos os parâmetros que apresentaram condições de inadequação aos padrões da legislação ambiental, conforme resultados da última campanha de monitoramento. Para o ponto AS 80 (antigo Ponto 2), a concentração encontrada para o manganês total foi de 5,88 mg.l -1 ; para o ferro total o resultado encontrado foi de 43,08 mg.l -1 ; para a concentração em sulfatos o valor encontrado foi de 786,00 mg.l -1 ; o ph nesse ponto foi igual a 3,09; para a concentração em alumínio dissolvido o valor encontrado foi igual a 36,39 mg.l -1. Considerando o quadro comparativo apresentado, ele indica que nesse ponto monitorado a drenagem encontra-se fora dos limites estabelecidos para águas de Classe 2, segundo a Resolução do CONAMA 357/2005. No ponto AS 60, as condições ambientais se mantiveram ruins, tais como para as concentrações em ferro total, que foi de 40,18 mg.l -1 ; manganês igual a 1,37 mg.l -1 ; a acidez determinada foi igual a 77,20 mg.l -1 ; o ph foi igual a 6,15 e sulfatos, que

13 13 apresentou a concentração igual a 215,00 mg.l -1. No ponto AS 50, as concentrações em ferro dissolvido e ferro total foram respectivamente de 0,05 mg.l -1 e 68,38 mg.l -1, e o manganês igual a 1,66 mg.l -1. Essas águas superficiais fluem no sentido do antigo sistema de drenagem composto pelas caixas numeradas e denominadas de Caixa 01 até a Caixa 07 (atualmente ponto AS 70). Fig. 08: Ponto de captação das águas interiores e alimentação da Estação de Tratamento de efluentes. Ao fundo instalações da ETE e a Bacia 3-5. No que se refere ao ponto AS 70 (antiga Caixa 07), o valor encontrado para o manganês total foi de 6,13 mg.l -1 ; para o ferro dissolvido e o ferro total os resultados foram respectivamente iguais a 29,78 mg.l -1 e 48,58 mg.l -1 ; para a concentração em sulfatos o valor encontrado foi de 748 mg.l -1 ; para o ph o valor foi igual a 3,02; para a concentração em alumínio dissolvido o valor foi igual a 37,79 mg.l -1.

14 14 Esses resultados demonstram também que nesse ponto existe uma desconformidade ambiental com relação à adequação dessas águas aos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/2005, considerando-se a contribuição desse ponto no sentido do ponto AS 80, que verte diretamente no rio Capivarí. Considerando ainda as condições de enquadramento do rio Capivari às águas de Classe II, conforme a referida Resolução, também as quantidades de sólidos dissolvidos nos pontos AS 70 e AS 80 estão em desconformidade, pois, apresentaram valores respectivamente de 1.186,00 mg.l -1 e 1.073,00 mg.l -1 (para limites máximos de 500 mg.l -1 ). Fig. 09: Imagem das margens do rio Capivari, em um trecho da área onde ocorreu a remoção de um antigo dique de rejeitos. Verificou-se nesse trecho que a revegetação não se desenvolveu adequadamente, inclusive constata-se resíduos remanescentes, conforme pode ser constatado visualmente no centro da foto.

15 15 Fig. 10: Vista geral da área onde existia um antigo dique de rejeitos, onde no primeiro plano constata-se um trecho onde as espécies nativas estão se desenvolvendo bem. Fig. 11: Vista geral das margens do rio Capivarí, onde existia um dique de rejeitos. Pode ser constatado no primeiro plano o processo de revegetação.

16 16 Com relação ao monitoramento das águas subterrâneas, realizado por meio da análise de amostras coletadas em uma série de piezômetros, os resultados apresentados nesse relatório continuam apontando para uma contaminação das águas subterrâneas na área de influência do Projeto RCF. Esses pontos continuam apresentando várias desconformidades, conforme já relatado nos laudos anteriores e que podem ser constatados por meio da análise dos resultados da 26ª campanha de monitoramento quadrimestral. No que se refere ao ponto de amostragem PZ0, o valor de ph encontrado foi igual a 5,81. Nesse ponto foram constatados valores elevados nas concentrações em ferro total (88,68 mg.l -1 ) e manganês total igual a 2,21 mg.l -1. Quanto ao piezômetro PZ N, apesar de ter sido encontrado um valor para o ph em torno da neutralidade (ph igual a 6,93), os valores referentes à concentração em sólidos dissolvidos e totais, iguais respectivamente a 924,00 mg.l -1 e mg.l -1 ; ferro total igual a 4,13 mg.l -1 e manganês total igual a 1,77 mg.l -1, apontam para uma possível contaminação decorrente do sistema de bacias RCF ou de uma outra fonte não identificada. Certamente o estudo hidrogeológico previsto deverá esclarecer melhor o comportamento das águas subterrâneas na área do projeto. Quanto aos pontos piezométricos PZ 1 e PZ 2, os mesmos apresentaram os valores de ph, respectivamente de 3,78 (PZ 1) e 6,32 (PZ 2). No ponto PZ 1 verificou-se valores elevados para as concentrações em ferro total igual a 42,08 mg.l -1 e de manganês total igual a 2,74 mg.l -1. No ponto PZ 2 as concentrações em ferro total e manganês total foram ainda maiores, apresentando valores respectivamente iguais a 207,00 mg.l -1 e 6,43 mg.l -1. Apesar de nesse ponto a concentração em ferro dissolvido ter isso igual a 0,26 mg.l -1, outros parâmetros também apresentaram valores elevados, tais como concentrações em sulfatos (1.420,00 mg.l -1 ), sólidos dissolvidos iguais a mg.l -1 e sólidos totais igual a 3.437,00 mg.l -1, a exemplo do que vem ocorrendo e registrado nos laudos e relatórios de monitoramento dos quadrimestres anteriores. Também no ponto PZ 3

17 17 foram encontrados valores elevados para as concentrações em sólidos dissolvidos (3.507 mg.l -1 ) e totais (3.541 mg.l -1 ). Esses valores apontam para concentrações anômalas de metais em águas subterrâneas (ferro e manganês) e demais indicadores da presença de outras substâncias em elevadas concentrações sob a forma de sólidos dissolvidos e sulfatos, parâmetros característicos da drenagem ácida de mina (DAM). No ponto denominado de AS 40 (antigo ponto ELA-1), além da realização das análises químicas e físico-químicas, também são realizadas análises mensais ecotoxicológicas. Esse ponto está situado na lagoa de acumulação das águas interiores e efluentes gerados no processo de remoção dos rejeitos finos carbonosos, e também é onde se encontra instalada a bomba 01. Nesse ponto os dados das análises confirmam as condições de formação de drenagem ácida, tais como, baixos valores de ph, elevadas concentrações em acidez, sulfatos, ferro e manganês dissolvidos e totais, além de zinco, sólidos totais e sólidos dissolvidos. Conforme informado no 26º relatório quadrimestral de monitoramento (pg. 32), e também de acordo com o que pode ser constatado na visita do dia 19/02/2010, com a implantação e entrada em operação em regime continuo da estação de tratamento de efluentes, a partir do mês de fevereiro deste ano ocorrerá uma readequação e adaptação do sistema de drenagem e bacias de acumulação de águas e efluentes gerados no sistema RCF, não mais os direcionando para as bacias de cinzas da empresa Tractebel Energia. A partir da disponibilização das informações acerca da ETE a ser implantada, deverá ser realizada a análise dessas mudanças e da nova configuração do processo de tratamento no projeto RCF, com a definição de novos pontos de monitoramento. No entanto, nesse último quadrimestre o ponto AS 40 ainda se constitui no principal ponto de monitoramento dos efluentes gerados no sistema RCF. Nesse ponto os valores do ph variaram entre os meses de setembro e dezembro respectivamente entre 3,00; 3,07; 2,57; e 2,85. Os valores das concentrações em

18 18 sólidos dissolvidos variaram entre os valores máximo de mg.l -1 (novembro) e mínimo de 870,00 mg.l -1 (setembro); Os valores das concentrações em sólidos totais variaram entre 948,00 mg.l -1 (outubro) e 1.812,00 mg.l -1 (novembro); para a concentração em sulfatos os valores variaram nesse mesmo período entre o valor mínimo de 635,00 mg.l -1 (outubro) e o valor máximo de mg.l -1 (dezembro). As concentrações encontradas para ferro dissolvido entre os meses de abril e agosto variaram entre o seu valor mínimo de 4,62 mg.l -1 (outubro) e máximo de 24,38 mg.l -1 (dezembro). Para a concentração em manganês total os valores obtidos variaram entre 2,71 mg.l -1 (outubro) e 5,64 mg.l -1 (novembro). No caso dos ensaios ecotoxicológicos, para os meses do período analisado, exceto no mês de novembro, o Fator de Toxicidade (FT) ou o Limite Máximo de Toxicidade Aguda para a Daphnia magna, ficou acima dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental estadual (Portaria 017/2002 da FATMA). Esse fator é correlacionado com o fator de diluição (FDd), que para efluentes da mineração, segundo essa Portaria, o valor máximo deve ser igual 8. No entanto, nesse período os valores encontrados foram os seguintes: FT = 6 (setembro); FT = 6 (outubro); FT = 12 (novembro). No mês de dezembro não foi apresentado o resultado dos ensaios ecotoxicológicos. Considerando a decisão em instalar uma estação de tratamento de efluentes (ETE) para o Sistema RCF, e a sua operação em regime continuo a partir do mês de fevereiro, conforme mencionado anteriormente, não haverá mais a necessidade de monitorar os pontos de monitoramento denominados de CA2, CA3 e EU1. No entanto, deverão ser definidos novos pontos de monitoramento para a avaliação e o acompanhamento da eficiência da Estação de Tratamento do projeto RCF. No último relatório quadrimestral de monitoramento (26º relatório), os parâmetros CA2, CA3 e EU1 se mantiveram dentro de valores próximos aos constatados em laudos anteriores, apresentando apenas pequenas variações.

19 19 Fig. 12. Vista das antigas instalações de bombeamento no ponto AS 40, situado na margem da lagoa de acumulação das águas interiores. Ao fundo os serviços de dragagem dos sedimentos e os galpões das instalações industriais e da ETE. 3.4 Rede piezométrica nas margens da BR-101 Os poços piezométricos de monitoramento da água subterrânea denominados de PZ04, PZ06 e PZ09 possuem a seguinte descrição, conforme consta no relatório de monitoramento apresentado pela Carbonífera Metropolitana, e que leva em consideração a sua localização: PZ04 Área Recuperada na Bacia 4-5; PZ06 Extrema do empreendimento com a BR-101; PZ09 Localizado na Área da CSN extremante com BR-101.

20 20 No que se refere ao ponto de amostragem PZ4, o valor de ph foi igual a 3,70 e apresentou uma queda acentuada com relação ao quadrimestre anterior, que havia sido igual a 6,21. Também.foram constatados valores elevados nas concentrações dos seguintes elementos: ferro total (117,00 mg.l -1 ); ferro dissolvido (28,38 mg.l -1 ); sulfatos (647,00 mg.l -1 ) e manganês total igual a 1,84 mg.l -1. Além desses parâmetros, típicos de águas contaminadas devido a drenagem ácida de mina de carvão, nesse ponto foram constatados diversos outros parâmetros com valores bastante elevados, tais como: sólidos dissolvidos (1.022,00 mg.l -1 ) e sólidos totais (1.263,00 mg.l -1 ). Esses valores demonstram a existência de uma contaminação no local e reforçam os resultados encontrados nas campanhas realizadas anteriormente. Quanto ao piezômetro PZ 06, o ph encontrado foi de 3,57 e também pode ser destacado os seguintes valores para os parâmetros de controle ambiental: ferro dissolvido igual a 380,00 mg.l -1 ; ferro total igual a 427,00 mg.l -1 ; manganês total igual a 4,68 mg.l -1 ; sulfatos igual a 1.899,00 mg.l -1 ; Zinco igual a 0,41 mg.l -1 ; alumínio dissolvido igual a 26,48 mg.l -1 ; sólidos dissolvidos igual a 2.775,00 mg.l -1 e sólidos totais igual a 4.262,00 mg.l -1. No que se refere ao piezômetro PZ09, os valores encontrados foram os seguintes: ph igual a 3,22; ferro dissolvido igual a 1.960,00 mg.l -1 ; ferro total igual a 1.970,00 mg.l -1 ; manganês total igual a 28,29 mg.l -1 ; sulfatos igual a 6.016,00 mg.l -1 ; Zinco igual a 4,40 mg.l -1 ; alumínio dissolvido igual a 7,54 mg.l -1 ; sólidos dissolvidos igual a 9.723,00 mg.l -1 e sólidos totais igual a ,00 mg.l -1. Esses resultados obtidos no monitoramento da rede piezométrica demonstraram a existência de níveis extremamente elevados de contaminação nos três pontos de monitoramento, o que justificou a iniciativa de realização de um estudo hidrogeológico detalhado, de maneira que possam ser tomadas providências com

21 21 relação a uma efetiva recuperação do sistema de bacias RCF, identificando as origens e formas de migração dos poluentes na área de influência desse projeto. 3.5 Análise da migração de contaminantes e caracterização do solo construído Conforme mencionado na ata da reunião do dia 19/02, e considerando a necessidade de priorizar neste momento a realização de um estudo hidrogeológico na área do projeto RCF, bem como em função de que os resultados do relatório produzido não ter sido conclusivo, optou-se pela prorrogação para o quadrimestre seguinte a continuidade nos estudos sobre a migração dos contaminantes no solo construído. A continuação desses estudos justifica-se em função da necessidade de um maior conhecimento dos processos de migração de poluentes, de maneira que possa ser confirmada qual dentre as hipóteses levantadas pode melhor explicar a origem desse processo de acumulação de metais nas espécies vegetais estudadas. No entanto, uma readequação nos estudos e na metodologia torna-se imprescindível para a obtenção de resultados mais seguros e conclusivos.

22 22 4. Síntese das considerações e conclusões finais Abaixo apresento de forma resumida os principais aspectos abordados no presente laudo, que corresponde ao quadrimestre e período de acompanhamento dos trabalhos de recuperação ambiental realizados entre os meses de novembro de 2009 e fevereiro de 2010: 1. Remoção/extração dos finos carbonosos, conformação topográfica e revegetação: a etapa de remoção dos finos carbonosos estão sendo desenvolvidos dentro dos procedimentos pré-estabelecidos para a bacia 1-5, com a extração e transporte dos finos carbonosos, além do esgotamento das águas das frentes de serviço e controle da drenagem das águas. Os trabalhos de conformação topográfica final e revegetação ainda não tiveram início nessa bacia. Nas margens do rio Capivarí, em alguns trechos a vegetação não se consolidou adequadamente onde foram realizados os trabalhos de remoção de antigo dique de rejeitos e a reintrodução de vegetação ciliar. Foi definida também a necessidade de continuação do estudo do solo construído e a sua interação com a vegetação nas áreas das bacias já recuperadas. Foi sugerida a continuidade nos estudos para fins de melhor identificar e caracterizar o processo de migração de poluentes e assim determinar a origem exata da acumulação dos metais na vegetação analisada, e os resultados obtidos deverão ser apresentados no 28º relatório quadrimestral de monitoramento. 2. Remanejamento, tratamento das águas interiores e monitoramento hídrico da área: pode ser constatada durante a visita realizada na área do projeto RCF uma importante

23 23 adequação e modificação do projeto de recuperação, com a instalação e início dos ajustes operacionais da estação de tratamento de efluentes (ETE). Essa ETE eliminará quando estiver em seu funcionamento pleno, a necessidade da mistura dos efluentes do projeto RCF com aqueles gerados pela empresa Tractebel Energia. Um outro aspecto importante que deve ser destacado nesse quadrimestre foi a priorização da contratação e início dos estudos hidrogeológicos detalhados, de maneira a melhor caracterizar o fluxo de águas superficiais e subterrâneas na área do projeto RCF. Esse procedimento certamente deverá contribuir para a resolução de problemas de desconformidade na qualidade de vários parâmetros de controles ambientais constatados e apresentados nos laudos anteriores da perícia e arbitragem, tais como as águas subterrâneas e superficiais, e solos e substratos reconstituídos no fundo das bacias onde os trabalhos haviam sido concluídos. Considero que eram essas as principais considerações a serem apresentadas, mas, fico à disposição para todo e quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes Engenheiro de Minas CREA/SC

RELATÓRIO TÉCNICO. Ref.: ICP / TAC n.º 006/2008 de 29 de setembro de Participaram da vistoria os seguintes representantes:

RELATÓRIO TÉCNICO. Ref.: ICP / TAC n.º 006/2008 de 29 de setembro de Participaram da vistoria os seguintes representantes: PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA RELATÓRIO TÉCNICO RELATÓRIO N.º 004/2011 Origem: ATEC PRM/Criciúma Destino: Darlan Airton Dias Procurador da República Ref.: ICP 1.33.003.001011/2005-01

Leia mais

Do Brasil Ltda AVALIAÇÃO E BIORREMEDIAÇÃO DO POLO DO ATUBA NA CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS MINERAIS

Do Brasil Ltda AVALIAÇÃO E BIORREMEDIAÇÃO DO POLO DO ATUBA NA CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS MINERAIS AVALIAÇÃO E BIORREMEDIAÇÃO DO POLO DO ATUBA NA CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS MINERAIS O Pólo Atuba, um dos mais antigos campos operacionais da Companhia Paranaense de Energia, abriga, desde 1960, depósitos dos

Leia mais

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO A Veracel realiza monitoramento dos solos e da água de rios nas áreas de influência dos plantios de eucalipto, com o objetivo de acompanhar os impactos da atividade silvicultural

Leia mais

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG PUA Plano de Uso da Água na Mineração Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG Votorantim Metais Holding PUA Plano de Utilização da Água PUA Documento que, considerando o porte do empreendimento

Leia mais

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO A Veracel realiza monitoramento dos solos e da água de rios nas áreas de influência dos plantios de eucalipto, com o objetivo de acompanhar os impactos da atividade silvicultural

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 (Publicada do DOU em 08/02/06) Estabelece diretrizes para elaboração do Plano de Utilização

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais LEAmet Laboratório de Estudo Ambientais para a Metalurgia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais Produção de óxidos de ferro

Leia mais

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL TERMINAL DE CARVÃO MINERAL CTJL-CEUT-PATIO-TRI-03/2018 3 TRIMESTRE DE 2018 SUMÁRIO 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO... 3 2 INTRODUÇÃO... 4 3

Leia mais

Uso de coberturas secas em resíduos

Uso de coberturas secas em resíduos 3º Simpósio de Geotecnia do Nordeste Uso de coberturas secas em resíduos Anderson Borghetti Soares (UFC) Fortaleza, 22 de novembro de 2013 Introdução 3 Simpósio de Geotecnia do Nordeste, 21 e 22 de novembro

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE NOTA TÉCNICA Título: Programa de monitoramento de efluentes líquidos, águas superficiais e águas subterrâneas associadas à ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE MUNICIPAL.

Leia mais

ESCLARECIMENTOS. Água do rio Doce e do mar Redução da turbidez Bioacumulação de peixes Diálogo

ESCLARECIMENTOS. Água do rio Doce e do mar Redução da turbidez Bioacumulação de peixes Diálogo ESCLARECIMENTOS Água do rio Doce e do mar Redução da turbidez Bioacumulação de peixes Diálogo A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas e questionamentos sobre a atuação da empresa na recuperação

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 1 2. Justificativa... 1 3. Objetivos... 2 4. Área de Abrangência...

Leia mais

INSTRUMENTOS REGULATÓRIOS APLICÁVEIS À BARRAGENS DE REJEITOS DA CONCEPÇÃO AO FECHAMENTO. Débora do Vale/ Giani Aragão/ Aline Queiroz / Luciano Santos

INSTRUMENTOS REGULATÓRIOS APLICÁVEIS À BARRAGENS DE REJEITOS DA CONCEPÇÃO AO FECHAMENTO. Débora do Vale/ Giani Aragão/ Aline Queiroz / Luciano Santos INSTRUMENTOS REGULATÓRIOS APLICÁVEIS À BARRAGENS DE REJEITOS DA CONCEPÇÃO AO FECHAMENTO Débora do Vale/ Giani Aragão/ Aline Queiroz / Luciano Santos Introdução e Objetivo Os riscos associados às barragens

Leia mais

ESCLARECIMENTOS. Água do Rio Doce e do mar Bioacumulação de peixes Diálogo

ESCLARECIMENTOS. Água do Rio Doce e do mar Bioacumulação de peixes Diálogo ESCLARECIMENTOS Água do Rio Doce e do mar Bioacumulação de peixes Diálogo A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas e questionamentos sobre a atuação da empresa na recuperação ambiental das

Leia mais

PARECER ÚNICO SUPRAM-ASF PROTOCOLO Nº /2009 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00068/1993/009/2005 Alteração de

PARECER ÚNICO SUPRAM-ASF PROTOCOLO Nº /2009 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00068/1993/009/2005 Alteração de PARECER ÚNICO SUPRAM-ASF PROTOCOLO Nº 048918/2009 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00068/1993/009/2005 Alteração de DEFERIMENTO Condicionante Portarias de Outorga Nº 1944/07 e 1945/07

Leia mais

Decisão de Diretoria 038/2017/C Aspectos Técnicos e Administrativos

Decisão de Diretoria 038/2017/C Aspectos Técnicos e Administrativos Decisão de Diretoria 038/2017/C Aspectos Técnicos e Administrativos WORKSHOP ABES - FEPAM RODRIGO CÉSAR DE ARAUJO CUNHA Porto Alegre, 23 de Agosto de 2017 Evolução do número de áreas cadastradas CETESB,

Leia mais

4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003

4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003 4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003 4.1. AS METAS DE CURTO PRAZO PQA X PLANO DE BACIAS 2000-2003 Esse capítulo faz uma comparação e explicita ações e metas já definidas nos dois principais

Leia mais

ATA da 13ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero

ATA da 13ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero ATA da 13ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero Data: 30 de junho de 2005 Hora: 15:00 h Local: SIECESC Presentes: Damião Maciel Guedes damiao@satc.rct-sc.br SATC Cleber J.

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA

INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA Vicente Paulo de Souza - CETEM Mario Valente Possa - CETEM Paulo Sérgio Moreira Soares - CETEM Anderson

Leia mais

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016 CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS COMENTARIOS

Leia mais

2) Como ocorre um processo de contaminação?

2) Como ocorre um processo de contaminação? Perguntas Frequentes : Áreas Contaminadas 1) O que é uma área contaminada? A Lei Estadual n 13.577, de 8 de julho de 2009, estabelece que área contaminada é uma área, terreno, local, instalação, edificação

Leia mais

Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas

Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas WORKSHOP BARRAGENS DE REJEITO IBRAM - 2008 Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas Leandro de Moura Costa Filho LPS Consultoria e Engenharia Ltda. Etapas de Deposição de Resíduos 1 - Plano Diretor

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

CONTAMINAÇÃO NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PROVOCADA PELO LIXIVIADO DE ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CONTAMINAÇÃO NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PROVOCADA PELO LIXIVIADO DE ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CONTAMINAÇÃO NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PROVOCADA PELO LIXIVIADO DE ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Schueler, A.S. e Mahler, C.F. GETRES - COPPE / UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil RESUMO: O presente trabalho apresenta

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2015, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS SUMÁRIO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2.8. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 2.8-2 2.8.1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Otávio Eurico de Aquino Branco Março de 2015 INTRODUÇÃO SUMÁRIO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS FUNDAMENTOS

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2016, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal Câmara Técnica Permanente CTP/CRH-DF Nota Técnica nº 02 /2014 Assunto:

Leia mais

Roteiro de Solicitação

Roteiro de Solicitação Roteiro de Solicitação Número Roteiro.LP. 3-04 Nome Roteiro: Licença Prévia para Loteamento Urbano Objetivo: Requerer a Licença Prévia para Loteamento Urbano Nota: O realiza o licenciamento ambiental de

Leia mais

Roteiro Orientativo para Licença Prévia

Roteiro Orientativo para Licença Prévia Roteiro Orientativo para Licença Prévia Número Roteiro: CODEMA.LP.1-3 Nome Roteiro: Licença Prévia para Confinamento Bovino Objetivo: Requerer a Licença Prévia para implantação de Confinamento Bovino 1.

Leia mais

VOLUME IV. Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos

VOLUME IV. Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos VOLUME IV Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos Nota do IBAMA Esta fase do licenciamento ambiental Licença de Instalação se caracteriza

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

ATA da 14ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero

ATA da 14ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero ATA da 14ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero Data: 28 de julho de 2005 Hora: 15:00 h. Local: SIECESC Presentes: Damião Maciel Guedes damiao@satc.rct-sc.br SATC Cleber J.

Leia mais

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. RELATÓRIO TRIMESTRAL DAS ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO MINERAL DE ARGILA JAZIDA EC 09 ÁREA DE APOIO - DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR 116/RS LOTE 08 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. RESUMO...

Leia mais

Diagnóstico dos Recursos Hídricos e Organização dos Agentes da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar. Volume 6. Análise Qualitativa

Diagnóstico dos Recursos Hídricos e Organização dos Agentes da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar. Volume 6. Análise Qualitativa Diagnóstico dos Recursos Hídricos e Organização dos Agentes da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar 5.4 SUB-BACIA DA ESTIVA DOS PREGOS Volume 6 Análise Qualitativa Os aspectos referentes

Leia mais

Contaminação das águas subterrâneas

Contaminação das águas subterrâneas Contaminação das águas subterrâneas i Infiltração de efluentes, irrigação de efluentes líquidos i Depósito de resíduos i Acidentes i Vazamentos em áreas de estocagem e dentro de processos produtivos i

Leia mais

Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de Abril de Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas.

Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de Abril de Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas. Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de Abril de 2008 Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas. - Definições Águas subterrâneas: águas que ocorrem naturalmente

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E RELATÓRIOS AMBIENTAIS; INSTRUÇÃO PROCESSUAL PARA O LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DRAGUEIRA;

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E RELATÓRIOS AMBIENTAIS; INSTRUÇÃO PROCESSUAL PARA O LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DRAGUEIRA; TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E RELATÓRIOS AMBIENTAIS; INSTRUÇÃO PROCESSUAL PARA O LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DRAGUEIRA; FORMULÁRIO CARACTERIZAÇÃO EMPREENDIMENTO; DE DO FORMULÁRIO DE

Leia mais

ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO. Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013

ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO. Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013 ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS PANORAMA

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 15, DE 28 DE OUTUBRO DE 2008

RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 15, DE 28 DE OUTUBRO DE 2008 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - CONSEMA SECRETARIA EXECUTIVA RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 15, DE 28 DE OUTUBRO DE 2008

Leia mais

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 3.326, de 29 de novembro de 1994 Publicada no DOERJ de 09 de dezembro de 1994

Leia mais

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL TERMINAL DE CARVÃO MINERAL 1 TRIMESTRE DE 2017 SUMÁRIO 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO... 3 2 INTRODUÇÃO... 4 3 OBJETIVO... 4 3.1 Objetivo

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BACABEIRA-MA - Plano de Trabalho - PLANO DE TRABALHO. Bacabeira-MA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BACABEIRA-MA - Plano de Trabalho - PLANO DE TRABALHO. Bacabeira-MA PLANO DE TRABALHO Bacabeira-MA 2015 1. INTRODUÇÃO O presente Plano de Trabalho refere-se ao contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Bacabeira e a empresa de consultoria especializada de razão

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotécnica Ambiental Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotecnia - Terça-feira Mês Dia Aula Assunto fevereiro 3 Aula 1 Introdução a geotecnia/ Revisão sobre solos 10 Aula 2 Revisão sobre solos 17 NÃO HAVERÁ

Leia mais

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017. DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017. Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento de corpos de água superficiais, e dá outras providências. O CONSELHO

Leia mais

Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Fonte: A autora, 2009.

Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Fonte: A autora, 2009. 69 Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Figura 35: Dreno para sucção de biogás, aterro Bandeirantes, São Paulo - SP. 70 A cobertura vegetal utilizada após o final das operações

Leia mais

ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE

ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE Sumário 1 Objetivo... 4 2 Características Principais... 4 2.1 Área de Intervenção...

Leia mais

Escritório Central: Rua Celso Ramos, 1303 Centro CEP: Benedito Novo SC Fone: (47)

Escritório Central: Rua Celso Ramos, 1303 Centro CEP: Benedito Novo SC Fone: (47) RELATORIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO AGÊNCIA DE BENEDITO NOVO Responsável legal: Diretor Presidente Valter José Gallina As informações complementares

Leia mais

ATA da 4ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero. Cleber J. B. Gomes Siecesc

ATA da 4ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero. Cleber J. B. Gomes Siecesc ATA da 4ª Reunião da Comissão Técnica do Meio Ambiente do Setor Carbonífero Data: 06 de Novembro de 2003 Hora: 8:15 as 12:00 h. Local: SIECESC Presentes: Cleber J. B. Gomes cleber@satc.rct-sc.br Siecesc

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº115, 23 de Abril de 2008 (publicado no dia 26/04/2008)

Deliberação Normativa COPAM nº115, 23 de Abril de 2008 (publicado no dia 26/04/2008) Deliberação Normativa COPAM nº115, 23 de Abril de 2008 (publicado no dia 26/04/2008) Dispõe sobre a aplicação agrícola do resíduo siderúrgico, denominado pó de balão, em áreas de plantio de florestas homogêneas

Leia mais

SOLUÇÕES EM ENGENHARIA, SANEAMENO E MEIO AMBIENTE

SOLUÇÕES EM ENGENHARIA, SANEAMENO E MEIO AMBIENTE SOLUÇÕES EM ENGENHARIA, SANEAMENO E MEIO AMBIENTE A LUSCHI é líder nacional de mercado em dragagem, destaca-se pela sua expertise técnica e equipamentos próprios aplicados ao setor marítimo, portuário

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE MATADOUROS, ABATEDOUROS, FRIGORÍFICOS, CHARQUEADOS E DERIVADOS DE ORIGEM ANIMAL Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO

Leia mais

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Clima Relevo Hidrografia Solos Vegetação... 13

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Clima Relevo Hidrografia Solos Vegetação... 13 ÍNDICE AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 01 1.1 Localização e Vias de Acesso 01 1.2 Água e Mineração em Coronel Murta... 01 1.3 Objetivo... 04 1.4 Levantamento de Dados Físico-Químicos

Leia mais

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO ambientelegal.com.br/chorume-de-aterro-nao-e-esgoto-precisa-de-tratamento-adequado/ Co-tratamento de chorume dos aterros sanitários em estações

Leia mais

Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016

Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016 Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016 Prof. Msc. Pedro Luís Prado Franco Legislação Ambiental e de Recursos Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) Instrumentos: Padrões

Leia mais

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Ricardo Carneiro NECESSIDADE DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA X INCERTEZAS E INSEGURANÇA JURÍDICA + DESLEGALIZAÇÃO CRESCENTE DO DIREITO ASPECTOS AMBIENTAIS

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 002/2011 PROCESSO Nº 04734 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha IV, para contenção de rejeitos

Leia mais

Diálogo das Águas com a Indústria

Diálogo das Águas com a Indústria Diálogo das Águas com a Indústria Outorga do uso das águas subterrâneas e superficiais no Sistema Industrial do Paraná NORBERTO RAMON Departamento de Outorga e Fiscalização - SUDERHSA Março, 2008 ESTRUTURA

Leia mais

FENSEG Federação Nacional de Seguros Gerais

FENSEG Federação Nacional de Seguros Gerais Federação Nacional de Seguros Gerais Gerenciamento de Áreas Contaminadas Estratégias, Legislação e Oportunidades (Lei 13.577 e Decreto 59.263) Sindicato da Seguradoras de São Paulo São Paulo, Abril de

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2008 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2008, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

13º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte

13º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte Foto 01: Dique 19B. Vista do topo do dique em direção ao reservatório intermediário. Notar que o trecho de embate das ondas foi protegido com rip-rap (blocos de rocha). Foto 02: Dique 19B. Vista do topo

Leia mais

Nº Segmento (Encomenda) Local Descrição do Fornecimento Ano

Nº Segmento (Encomenda) Local Descrição do Fornecimento Ano Nº Segmento (Encomenda) Local Descrição do Fornecimento Ano 1. Energia (E-16046) Investigação de área contaminada com PCB. 2016 2. Recursos Imobiliários (E-16062) 3. Farmacêuticos (E-16059) 4. Siderurgia

Leia mais

MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ÁREA DO CAMPUS DA UFMG PROHBEN; AVALIAÇÃO PRELIMINAR.

MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ÁREA DO CAMPUS DA UFMG PROHBEN; AVALIAÇÃO PRELIMINAR. MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ÁREA DO CAMPUS DA UFMG PROHBEN; AVALIAÇÃO PRELIMINAR. Adriana Jeber de Lima Barreto Marra 1 e Celso de Oliveira Loureiro 2 Resumo - Este artigo trata do trabalho

Leia mais

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato:

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato: 1 Mananciais de Abastecimento João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Vazão 3 Escolha do Manancial - Qualidade Análise físico-química e bacteriológica; Características de ocupação

Leia mais

12º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte

12º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte Foto 01: BF-MD-02. Bota-fora da margem direita do rio Xingu. Vista da plataforma do bota-fora. A inclinação da plataforma, aparentemente, está voltada para a saia do aterro, o que resulta na formação de

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 001/2011 PROCESSO Nº 04733 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha V, para contenção de rejeitos da

Leia mais

PROPESQUISA RH-IV PLANO DE TRABALHO

PROPESQUISA RH-IV PLANO DE TRABALHO Linha de atuação: Qualidade e Quantidade da Água Janeiro, 2018 1 Capacitação Técnica (404h) Lei das Águas (20 horas) Comitê de Bacia Hidrográfica: o que é e o que faz? (20 h) Agência de Água: O que é,

Leia mais

CONDICIONANTE 13 LO 260/2016

CONDICIONANTE 13 LO 260/2016 FCONDICIONANTE 14 LO 534/2015 CONDICIONANTE 13 LO 260/2016 REUNIÃO DE DIVULGAÇÃO DO RELATÓRIO DE DESEMPENHO AMBIENTAL CONTEMPLANDO OS RESULTADOS DOS MONITORAMENTOSAMBIENTAIS TRÊS LAGOAS - MS JANEIRO/2017

Leia mais

Autores: Edvânia R. Queiroz Cunha M-DRH (Coordenadora) Andre Luiz Sefione M-DRH Andreia Ruas das Neves I-DNO Carlos Alberto Silva I-DSE Diogo

Autores: Edvânia R. Queiroz Cunha M-DRH (Coordenadora) Andre Luiz Sefione M-DRH Andreia Ruas das Neves I-DNO Carlos Alberto Silva I-DSE Diogo 1 2 Autores: Edvânia R. Queiroz Cunha M-DRH (Coordenadora) Andre Luiz Sefione M-DRH Andreia Ruas das Neves I-DNO Carlos Alberto Silva I-DSE Diogo Sigueira I DCN Karoline Alves e Mariana Barreto I-DLI Natália

Leia mais

Ministério Público do Rio Grande do Sul Gabinete de Assessoramento Técnico PARECER TÉCNICO DOCUMENTO UAA Nº 1042/2016

Ministério Público do Rio Grande do Sul Gabinete de Assessoramento Técnico PARECER TÉCNICO DOCUMENTO UAA Nº 1042/2016 PARECER TÉCNICO DOCUMENTO UAA Nº 1042/2016 UNIDADE DE ASSESSORAMENTO AMBIENTAL MINERAÇÃO EXTRAÇÃO MINERAL CHUMBO PARA: Drª. Daniela Sudbrack Gaspar Raiser Promotoria de Justiça de Caçapava do Sul DE: Luiz

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA. Prospectiva, Planejamento Estratégico e Prognóstico do PMSB e PMGIRS

AUDIÊNCIA PÚBLICA. Prospectiva, Planejamento Estratégico e Prognóstico do PMSB e PMGIRS AUDIÊNCIA PÚBLICA Prospectiva, Planejamento Estratégico e Prognóstico do PMSB e PMGIRS Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) de

Leia mais

SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS A SITUAÇÃO ATUAL DO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FRENTE A RESOLUÇÃO CONAMA nº420/2009 Eng. Quím. Mário

Leia mais

Monitoramento e assessoria técnica para ações de saneamento básico

Monitoramento e assessoria técnica para ações de saneamento básico Monitoramento e assessoria técnica para ações de saneamento básico EIXO3: Desenvolvimento de Projeto Executivo dos sistemas de esgotamento sanitário dos Povoados de Chapada e Manchão do Meio em Xambioá/TO

Leia mais

Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014

Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014 Norma Estadual - Paraná Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014 Publicado no DOE em 28 nov 2014 Aprova e estabelece os critérios e exigências para a apresentação do AUTOMONITORAMENTO AMBIENTAL DE ATERROS SANITÁRIOS

Leia mais

Samarco intensifica obras em Candonga

Samarco intensifica obras em Candonga Samarco intensifica obras em Candonga Empresa implanta tecnologia usada em construção de atracadouros de navios e pontes de grande porte para ampliar a contenção de rejeitos. Trabalhos de dragagem continuam

Leia mais

Decisão de Diretoria 038/2017/C ENG. RODRIGO CÉSAR DE ARAUJO CUNHA, DR.

Decisão de Diretoria 038/2017/C ENG. RODRIGO CÉSAR DE ARAUJO CUNHA, DR. Decisão de Diretoria 038/2017/C ENG. RODRIGO CÉSAR DE ARAUJO CUNHA, DR. Evolução do número de áreas cadastradas CETESB, 2017 DISTRIBUIÇÃO DAS ACs POR ATIVIDADE 1002/917 (17,7%) 300/278 (5,3%) 172/156 (3%)

Leia mais

Remediação para Postos de Serviço

Remediação para Postos de Serviço Remediação para Postos de Serviço MODULO 3 Gestores e Técnicos Ambientais Processos de Remediação Projeto de Remediação Conteúdo Programático MODULO III Outros aspectos que devem ser considerados: Condição

Leia mais

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água 3.6 LEOPOLDINA O sistema de abastecimento público de água em Leopoldina é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA, empresa de âmbito estadual, através do sistema operacional

Leia mais

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL

ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL U. O. GERAÇÃO TÉRMICA DGT CENTRAL DE UTILIDADES CEUT ENGIE BRASIL ENERGIA S/A COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL TERMINAL DE CARVÃO MINERAL 2 TRIMESTRE DE 2017 U. O. GERAÇÃO TÉRMICA DGT CENTRAL

Leia mais

Considerando o disposto pelo Art. 2º do Decreto nº , de 02 de maio de 2016.

Considerando o disposto pelo Art. 2º do Decreto nº , de 02 de maio de 2016. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/FEAM Nº 2372, DE 06 DE MAIO DE 2016. Estabelece diretrizes para realização da Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragens de rejeito com alteamento para montante

Leia mais

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Resíduo Torta de ETE

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Resíduo Torta de ETE Banco de Boas Práticas Ambientais Estudo de Caso Reaproveitamento de Resíduo Torta de ETE Empresa: CECRISA Revestimentos Cerâmicos S/A Endereço: Avenida das Indústrias, nº 5089 - Bicas, Santa Luzia/MG

Leia mais

Poluição Ambiental Poluição Hídrica

Poluição Ambiental Poluição Hídrica Poluição Ambiental Poluição Hídrica Resolução CONAMA 357/05 Resolução CONAMA 430/11 Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza Qualidade das Águas 1. PNMA Lei Federal 6.938/1981 Dentre seus Instrumentos:

Leia mais

Fatos sobre a barragem I da mina Córrego do Feijão

Fatos sobre a barragem I da mina Córrego do Feijão Fatos sobre a barragem I da mina Córrego do Feijão Agenda 1. Dados Básicos 2. Laudos 3. Esclarecimentos B1 1. Dados Básicos: a Barragem I não recebia rejeitos desde 2016 e encontrava-se em detalhamento

Leia mais

O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA CBH-PP, no uso de suas atribuições legais, dispostas em seu Estatuto, e;

O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA CBH-PP, no uso de suas atribuições legais, dispostas em seu Estatuto, e; DELIBERAÇÃO CBH-PP Nº 133 de 30 de março de 2012. Aprova proposta dos mecanismos e valores para a cobrança pelos usos, urbano e industrial dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo, no âmbito

Leia mais

AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ. Grupo de Acompanhamento Relatório de Situação

AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ. Grupo de Acompanhamento Relatório de Situação Parecer Técnico do sobre a Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos 2004-2006 A empresa irrigart Engenharia e Consultoria em Recursos Hídricos e Meio Ambiente foi contratada em 26/09/2006

Leia mais

DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA. COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL

DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA. COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA. COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA - CTJL TERMINAL DE CARVÃO MINERAL PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018 CTJL-CEUT-PATIO-TRI-01-2018 SUMÁRIO 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO... 3 2 INTRODUÇÃO...

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM LEI FEDERAL 6938/81 DECRETO FEDERAL 99274/90 BASE PARA GESTÃO AMBIENTAL obrigatoriedade

Leia mais

Gestão de Áreas Contaminadas: o problema e as principais dificuldades. Cyro Bernardes Jr. Dezembro/2012 COSEMA/FIESP

Gestão de Áreas Contaminadas: o problema e as principais dificuldades. Cyro Bernardes Jr. Dezembro/2012 COSEMA/FIESP Gestão de Áreas Contaminadas: o problema e as principais dificuldades Cyro Bernardes Jr. Dezembro/2012 COSEMA/FIESP ÁREAS CONTAMINADAS É UMA ÁREA CONTAMINADA OU UM PARQUE ÁREAS CONTAMINADAS GESTÃO APROXIMAÇÕES

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de...

Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de... 1 Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de... Dispõe sobre a utilização da areia descartada de fundição na produção de artefatos de concreto sem função estrutural. O Conselho Estadual de Política Ambiental

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 22/07/2016 ETE.ET.001.16 Revisão: 00 Total de páginas: 6 TÍTULO: Contenção e abertura do acesso da torre 544 LT 440 KV Assis Sumaré. CONCESSÃO: ETEO PROJETO: Nome Elaborado

Leia mais

DELIBERAÇÃO COMPÉ Nº 61/2017 DE 04 DE SETEMBRO DE 2017

DELIBERAÇÃO COMPÉ Nº 61/2017 DE 04 DE SETEMBRO DE 2017 DELIBERAÇÃO COMPÉ Nº 61/2017 DE 04 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a inclusão do Programa 1.1.1 - Elaboração do novo Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Pomba Muriaé no Plano Plurianual

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL

ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL PRODUTO 1 Relatório Diagnóstico das Estações PC 04, PC 05 e PC 06 Piquete/SP Março/2017 Página1 de 28 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 05 OBJETIVO... 06 CARACTERIZAÇÃO... 07 CONCLUSÃO... 13 ANEXO I... 14 ANEXO II...

Leia mais

MONITORAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO BENFICA COM VISTAS À SUA PRESERVAÇÃO

MONITORAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO BENFICA COM VISTAS À SUA PRESERVAÇÃO MONITORAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO BENFICA COM VISTAS À SUA PRESERVAÇÃO J. S. M. NOGUEIRA 1, L.F. SANTOS 2 1 Escola de Engenharia de Lorena USP 2 Escola de Engenharia de Lorena

Leia mais

Rua Nereu Ramos, 580, Centro, São Lourenço do Oeste CEP FONE (0xx)

Rua Nereu Ramos, 580, Centro, São Lourenço do Oeste CEP FONE (0xx) RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO AGÊNCIA DE SÃO LOURENÇO DO OESTE SAA São Lourenço Unidade I CNPJ 82 508 433/0123-95 Responsável legal:

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-126 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO POR DECANTO- DIGESTORES SEGUIDOS DE FILTROS ANAERÓBIOS, EM COMUNIDADES ATENDIDAS PELA UNIDADE DE NEGÓCIO DO MÉDIO TIETÊ - SABESP Alceu de Castro Galvão Júnior

Leia mais

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (243) 47 COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (243) 47 COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (243) 47 COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 48 São Paulo, 120 (243) Diário Oficial Poder Executivo -

Leia mais

A EMPRESA VISÃO MISSÃO VALORES

A EMPRESA VISÃO MISSÃO VALORES AMBIENTAL AMBIENTAL A EMPRESA A KAZZ AMBIENTAL é uma empresa de engenharia que surgiu com uma proposta diferenciada de trabalhar usando exclusivamente profissionais experientes e comprometidos com o sucesso

Leia mais

Informações para o Licenciamento de SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Informações para o Licenciamento de SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DO MEIO Informações para o Licenciamento de SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DMA INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: As instruções necessárias para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO CAPTAÇÃO DE ÁGUA Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website:

Leia mais