Contaminação das águas subterrâneas
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- Júlia Bennert Bonilha
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2 Contaminação das águas subterrâneas i Infiltração de efluentes, irrigação de efluentes líquidos i Depósito de resíduos i Acidentes i Vazamentos em áreas de estocagem e dentro de processos produtivos i Práticas gerenciais inadequadas i Lavagem de Pisos
3 * Solventes halogenados Principais poluentes encontrados nas águas subterrâneas 1,2 dicloroetano 1,1 dicloroeteno 1,1 dicloroetano cis 1,2 dicloroetano, trans 1,2 dicloroeteno clorofórmio tricloroetileno, tetracloroetileno cloreto de vinila * BETX * PAHS: Naftaleno, Antraceno *Metais Pesados: Cd, Pb, Cr, Hg, Zn, Ni, Cu
4 Formas mais utilizadas para conter as plumas de contaminação Barreiras hidráulicas Bombeamento e tratamento Biorremediação com injeção de água + nutrientes
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6 ETAS-remoção de metais Processo-fase líquida * Sistema separador água-óleo * Tanque de equalização * Tanque de dosagem de cal (ou soda) e coagulantes * Tanque de ajuste inicial do ph * Tanque de floculação * Tanque de decantação * Filtro de areia e antratcito * Filtro de linha Reagentes utilizados * Acerto de ph: cal, soda, ácido clorídrico * Coagulantes (precipitação como hidróxidos/sulfetos): cal, cloreto férrico e par Hg * Floculantes: polímeros
7 ETAS-remoção de metais Processo-fase sólida * Tanque de floculação * Tanque de adensamento * Tanque de condicionamento * Filtro prensa (leitos de secagem) = caracterização dos resíduos e disposição final do lodo * Efluentes retornam ao processo caracterização para verificar viabilidade desta opção
8 ETAS- remoção de orgânicos e íons * Orgânicos Sistema separador água-óleo - Tanque de equalização filtro cartucho Torre de adsorção em carvão ativado = caracterização dos resíduos e disposição final do lodo Torre de stripping: remoção de orgânicos voláteis por borbulhamento com ar = Tratamento dos gases do processo/estudos de dispersão Leitos de areia e ferro: propicia a degradação química dos solventes halogenados = caracterização dos resíduos e disposição final do lodo * Íons (sulfatos/cloretos/amônia/manganês/ferro) Sistema separador de óleo-água Filtro de areia e antracito Coluna de troca iônica acerto de ph = efluente da regeneração retorna ao processo
9 Destinos dos efluentes líquidos do tratamento-aspectos legais * Reuso - Normas da Anvisa - Decreto 8.468/76, Resolução CONAMA 357/05 = deve apresentar quantidade e qualidade adequada para os usos pretendidos - Resolução CNRH 54/2005 = estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais para a prática de reúso direto não potável de água. * Lançamento em corpos d água superficiais: Resolução CONAMA 357/05 e Decreto 8.468/76 e Resolução SMA nº 3/2000 (critérios ecotoxicológicos) * Reinjeção no solo: Portaria 518/04, regulamentações no CNRH
10 Reinjeção da água no solo * Solo limpo : quando a concentração de um elemento ou substância de interesse ambiental é menor ou igual ao valor de ocorrência natural = Padrão de Referência de Qualidade * Experiência internacional: Tendência = definição de lista orientadora geral de padrões de referência de qualidade, valores de alerta e de valores de intervenção baseados em modelos matemáticos de avaliação de risco, na definição de cenários de uso e ocupação do solo, nas diferentes vias de exposição e na quantificação de variáveis toxicológicas. * Reinjeção: Constituição paulista (art 206): Águas subterrâneas = reservas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social Valores adotados: qualidade da água que promova a recuperação (eventualmente com nutrientes), valores orientadores baseados na Portaria MS 518/04 Resolução CNRH 15/2001: diretrizes para águas subterrâneas Regulamentação no CNRH da classificação dos corpos d água subterrâneos
11 Tratamento de águas contaminadas e gestão de recursos hídricosh Abordagem regional (bacia hidrográfica) Atuação local (participação municipal) Fundamental para não comprometer a capacidade de suporte das bacias hidrográficas e a ampliação dos conflitos de uso da água Articular gestão de recursos hídricos com uso e ocupação do solo = disciplinar processos de utilização dos recursos naturais ou das atividades que mais interferem sobre eles Fortalece ação dos órgãos gestores = orientação, conscientização + ação fiscalizadora Gestão integrada quantidade-qualidade Racionalização de usos da água e inserção do P+L Integração dos sistemas de meio ambiente, recursos hídricos e saúde = licenciamento-enquadramento - outorga, proteção mananciais Integração das fases do ciclo hidrológico
12 OBRIGADO CETESB DIRETORIA DE ENGENHARIA TECNOLOGIA E QUALIDADE AMBIENTAL Departamento de Tecnologia de Águas Superficiais e Efluentes LíquidosL Eduardo Mazzolenis de Oliveira (011) ee@cetesb.sp.gov.br
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