UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O PSICOPEDAGOGO E SEU PAPEL DIANTE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Por: Edna Cardoso Martins Orientador Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves D. Sc. Rio de Janeiro 2007

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O PSICOPEDAGOGO E SEU PAPEL DIANTE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM OBJETIVO: Investigar qual o papel do Psicopedagogo diante das dificuldades de aprendizagem.

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, minha família, em destaque meus pais, minhas amigas e companheiras de curso: Denise, Glaucia e Daniele e a todos que direta ou indiretamente contribuíram nesta caminhada.

4 4 DEDICATÓRIA A todos nós Psicopedagogos que contribuímos de forma relevante no processo de ensino-aprendizagem.

5 RESUMO 5 A contribuição na busca de soluções para a questão dos problemas de aprendizagem faz nascer a Psicopedagogia; ela vem caminhando com a intenção de contribuir para uma melhor compreensão desse processo. A Psicopedagogia é uma área de estudos recentes, que resultou da união dos conhecimentos não só da Psicologia e da Pedagogia, mas também de diversas outras áreas como Fonoaudiologia, Medicina, Psicanálise. Porém, mesmo sendo a Psicopedagogia uma área interdisciplinar que teve um crescimento considerável nos últimos anos, ela tem, historicamente, se ligado mais a Educação do que à Medicina e a Psicologia. O profissional da psicopedagogia deve atuar como mediador, intervindo entre o indivíduo e suas dificuldades de aprendizagem, deve conhecer os problemas e interpretá-lo para então intervir da maneira mais correta. Dessa forma, o Psicopedagogo irá auxiliar o indivíduo a retornar o percurso normal da aprendizagem, estabelecendo um vínculo positivo com o indivíduo, com o objetivo de resgatar o prazer de aprender.

6 METODOLOGIA 6 Este estudo foi realizado com o objetivo de produzir novos conhecimentos sobre a profissão de Psicopedagogo, sobre as dificuldades de aprendizagem e como ocorre a intervenção deste profissional nos problemas apresentados. A pesquisa foi realizada através de consultas bibliográfica, com a intenção de desenvolver o tema proposto. Este trabalho não pretende esgotar esta temática, ele tem um caráter descritivo e explicativo com o objetivo de contribuir para a reflexão do trabalho psicopedagógico diante das dificuldades de aprendizagem.

7 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I PSICOPEDAGOGIA 10 CAPÍTULO II DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 25 CAPÍTULO III O PSICOPEDAGOGO E SEU PAPEL DIANTE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 34 CONCLUSÃO 39 BIBLIOGRAFIA 41 ANEXOS 46 ÍNDICE 49

8 INTRODUÇÃO 8 A Psicopedagogia é uma área das Ciências Humanas que se dedica ao estudo dos processos de aprendizagem, ela trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito que aprende. Considerando sempre as realidades interna e externa da aprendizagem, a Psicopedagogia estuda o ato de ensinar e aprender, buscando dessa maneira, estudar a construção do conhecimento em toda sua extensão, igualando os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe são inerentes. Tais considerações em relação ao objeto de estudo da Psicopedagogia indicam que há um certo consenso em relação ao fato de que ela deve dedicar-se a estudar a aprendizagem humana, entretanto é um engano pensar que este consenso conduza a todos nós para um único caminho. Como conseqüência da complexidade do seu objeto de estudo, os conhecimentos específicos de muitas outras áreas são importantes à Psicopedagogia, por exemplo: a Psicanálise, a Psicologia Social, a Epistemologia e a Psicologia Genética, a Lingüística, a Pedagogia e a Neuropsicologia. A Psicopedagogia é uma área de estudos recentes, que resultou da união dos conhecimentos não só da Psicologia e da Pedagogia, mas também de diversas outras áreas como Fonoaudiologia, Medicina, Psicanálise. Porém, mesmo sendo a Psicopedagogia uma área interdisciplinar que teve um crescimento considerável nos últimos anos, ela tem, historicamente, se ligado mais a Educação do que à Medicina e a Psicologia. A Psicopedagogia pode ser caracterizada como uma área de ligação entre o psicológico e o educacional,... o psicopedagogo ensina como

9 9 aprender e, para isso, necessita apreender o aprender e a aprendizagem. (Bossa, 2000, p. 28). Para esse profissional, aprender é uma dinâmica que coloca em ação vários sistemas que interferem em todo o sujeito; os códigos culturais e de linguagem, todos têm lugar em cada pessoa, desde o seu nascimento. O profissional da psicopedagogia deve atuar como mediador, intervindo entre o indivíduo e suas dificuldades de aprendizagem, deve conhecer os problemas e interpretá-lo para então intervir da maneira mais correta. Dessa forma, o Psicopedagogo irá auxiliar o indivíduo a retornar o percurso normal da aprendizagem, estabelecendo um vínculo positivo com o indivíduo, com o objetivo de resgatar o prazer de aprender. O papel do Psicopedagogo diante das dificuldades de aprendizagem é o de fazer uma análise na situação para então diagnosticar as dificuldades e suas causas. Para que isso ocorra, torna-se necessário conhecer o indivíduo nos aspectos afetivos, cognitivos, neurofisiológicos e sociais. O Psicopedagogo busca, portanto, compreender o indivíduo para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, transpondo assim, as dificuldades.

10 CAPÍTULO I 10 PSICOPEDAGOGIA O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos. Lao-tsé (séc. 5 a.c.), filósofo chinês 1.1 Psicopedagogia: Breve Histórico A contribuição na busca de soluções para a questão dos problemas de aprendizagem faz nascer a Psicopedagogia; ela vem caminhando com a intenção de contribuir para uma melhor compreensão desse processo. A Psicopedagogia é uma área das Ciências Humanas que se dedica ao estudo dos processos de aprendizagem, ela trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito que aprende. Considerando sempre as realidades interna e externa da aprendizagem, a Psicopedagogia estuda o ato de ensinar e aprender, buscando dessa maneira, estudar a construção do conhecimento em toda sua extensão, igualando os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe são inerentes. Segundo Golbert: (1985, p. 13) (...) o objeto de estudo da Psicopedagogia deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico. O enfoque

11 11 preventivo considera o objeto de estudo da Psicopedagogia o ser humano em desenvolvimento, enquanto educável. Seu objeto de estudo é a pessoa a ser educada, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos. (...) Não deve se restringir a uma só agência como a escola, mais ir também à família e à comunidade. (...) O enfoque terapêutico considera o objeto de estudo da psicopedagogia a identificação, análise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. Tais considerações em relação ao objeto de estudo da Psicopedagogia indicam que há um certo consenso em relação ao fato de que ela deve dedicar-se a estudar a aprendizagem humana, entretanto é um engano pensar que este consenso conduza a todos nós para um único caminho. Como conseqüência da complexidade do seu objeto de estudo, os conhecimentos específicos de muitas outras áreas são importantes à Psicopedagogia, por exemplo: a Psicanálise, a Psicologia Social, a Epistemologia e a Psicologia Genética, a Lingüística, a Pedagogia e a Neuropsicologia. A primeira idéia que se tem quando o termo Psicopedagogia é citado é que ela é uma aplicação da Psicologia à Pedagogia, pois o nome sugere esse pensamento, entretanto, essa forma de pensar não se confirma, pois a Psicopedagogia surgiu para que seja melhor compreendido o processo de aprendizagem, portanto não é apenas uma aplicação da Psicologia à Pedagogia.... historicamente a Psicopedagogia surgiu na fronteira entre a Pedagogia e Psicologia, a partir das necessidades de atendimento de crianças com distúrbios de aprendizagem, consideradas inaptas dentro do sistema educacional convencional. (Kiguel, 1991, p. 22).

12 12 Dessa forma, podemos considerar a Psicopedagogia como uma área de interseção entre o psicológico e o pedagógico. A Psicopedagogia é uma área de estudos recentes, que resultou da união dos conhecimentos não só da Psicologia e da Pedagogia, mas também de diversas outras áreas como Fonoaudiologia, Medicina, Psicanálise. Porém, mesmo sendo a Psicopedagogia uma área interdisciplinar que teve um crescimento considerável nos últimos anos, ela tem, historicamente, se ligado mais a Educação do que à Medicina e a Psicologia. Foram fundados, em 1946, os primeiros Centros Psicopedagógicos (Mery, 1985), o objetivo destes centros era unir os conhecimentos das áreas de Pedagogia, Psicologia e Psicanálise com a intenção tratar comportamentos considerados inadequados de crianças, não só na escola, como também do lar, visando sua readaptação. A Psicopedagogia no Brasil é bastante influenciada pelos autores argentinos, os quais podemos citar Alicia Fernandez, Jorge Visca, Sara Paín, entre outros; isso se dá pela proximidade geográfica e pela facilidade da língua, porém a Psicopedagogia não surgiu no Brasil e tampouco na Argentina como afirma Bossa,... essa preocupação com os problemas de aprendizagem teve origem na Europa, ainda no século IXI. (2000, p. 36). Educadores como Irad, Seguim, Pestalozzi, Pereire, ainda no final do século XIX, deram início a sua dedicação a crianças que apresentavam, em conseqüência de vários tipos de distúrbios, algum problema de aprendizagem. No Brasil, é dentro de uma concepção de problemas de aprendizagem na escola, que surgem no final da década de 1970, os primeiros cursos de especialização em Psicopedagogia. Esses cursos tinham como

13 13 objetivo complementar a formação dos Psicólogos e de Educadores que visavam soluções para os problemas de aprendizagem. É criado em São Paulo, em 1979, o primeiro curso regular de Psicopedagogia, no Instituto Sedes Sapientiae, por iniciativa de Maria Alice Vassimon, Psicopedagoga e Psicodramatista. Nessa época, a característica principal voltava-se ao modelo de atuação clínica individual, incluindo-se mais tarde, a inserção do modelo clínico grupal. Também em São Paulo, em novembro de 1984, acontece o 1º Encontro de Psicopedagogos, no qual Clarissa Golbert e Sônia Maria Moojen Kiguel apresentam sua considerações sobre as atividades dos Psicopedagogos na cidade de Porto Alegre. Hoje no Brasil a Psicopedagogia é uma área que está relacionada com o processo de aprendizagem e suas dificuldades, e por esse motivo aglutina vários tipos de conhecimentos. Vale ressaltar que a Psicopedagogia no Brasil é ainda uma especialização, com curso de pós-graduação Lato sensu, isto é, uma forma específica de atuação, mesmo que este fato não seja reconhecido legalmente. O processo de regulamentação à profissão do Psicopedagogo começou a definir-se em A Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), nesse momento, buscou a orientação da Professora Guiomar Namo de Mello, então deputada estadual, que orientou quanto à elaboração de um documento (Carta de intenção para a regulamentação profissional do psicopedagogo) sobre o perfil profissional do Psicopedagogo.

14 O Psicopedagogo: suas atribuições e áreas de atuação O Psicopedagogo é um professor de um tipo particular, é o que afirma Mery (1985). Para ela esse profissional realiza o seu trabalho de pedagogo sem perder de vista os propósitos terapêuticos da sua ação, independente de sua formação, seja ele Psicólogo, Pedagogo, Fonoaudiólogo, Professor. Ainda segundo Mery, o Psicopedagogo tem como objetivo levar o indivíduo a reintegrar-se à vida escolar normal, respeitando seus interesses e possibilidades. O Psicopedagogo estimula o desenvolvimento das relações interpessoais, estabelecendo vínculos, utilizando métodos de ensino para envolver a equipe escolar, ajudando assim, a aplicar o olhar em torno do educando com problemas de aprendizagem. O profissional que auxilia na identificação dos problemas de aprendizagem é o psicopedagogo, ele está habilitado a lidar com as dificuldades de aprendizagem. A Psicopedagogia pode ser caracterizada como uma área de ligação entre o psicológico e o educacional,... o psicopedagogo ensina como aprender e, para isso, necessita apreender o aprender e a aprendizagem. (Bossa, 2000, p. 28). Para esse profissional, aprender é uma dinâmica que coloca em ação vários sistemas que interferem em todo o sujeito; os códigos culturais e de linguagem, todos têm lugar em cada pessoa, desde o seu nascimento. Atualmente, a Psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem segundo a qual participa desse processo um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que interferem na forma de relação do sujeito com o meio, sendo que essas disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do sujeito e do seu meio. (Bossa, 2000, p. 22)

15 15 Durante esse trabalho de aprender e ensinar, o Psicopedagogo na intenção de compreender as falhas na aprendizagem lança mão de critérios diagnósticos. Por isso, a Psicopedagogia tem um caráter clínico, mesmo sendo seu principal foco a prevenção dos problemas de aprendizagem. Esse caráter clínico deve-se ao fato de que sempre um processo de investigação antecede o plano de trabalho. Isso também acontece no trabalho institucional, uma vez que após o início da investigação ocorre o processo de intervenção, através de recursos para sanar o problema assim que este se anunciar. Em nenhum momento, durante o processo de investigação, o psicopedagogo abandonou o olhar interpretativo, pois é esse olhar que caracteriza a prática pedagógica. A área de atuação do Psicopedagogo reporta-se não só ao espaço físico onde ocorre o seu trabalho, mas também ao lugar desta área de atividade e o modo de abordar seu objeto de estudo. O modo de abordar esse objeto de estudo pode ter características específicas, dependendo de sua modalidade: clínica, preventiva e teórica. Como afirma Bossa (2000, p. 30): O trabalho clínico não deixa de ser preventivo, uma vez que, ao tratar alguns transtornos de aprendizagem, pode evitar o aparecimento de outros. O trabalho preventivo, numa abordagem psicológica, é sempre clínico, levando em conta a singularidade de cada processo. Essas duas formas de atuação, por sua vez, não deixam de resultar num trabalho teórico. Tanto na prática preventiva como na clínica, o profissional, como na clínica, o profissional, como já vimos anteriormente, procede sempre embasado no referencial teórico adotado. Importante quando for delimitar a área de atuação do trabalho psicopedagógico, deve-se diferenciar essas modalidades de atuação, caracterizando suas tarefas. Assim, na área preventiva o trabalho do Psicopedagogo é de orientação no processo ensino-aprendizagem, com a

16 16 intenção de auxiliar a apreensão de conhecimento. Esta forma de trabalho pode acontecer de várias maneiras: na individual ou na grupal, na área da saúde e da educação. Cabe ao Psicopedagogo, na sua função preventiva: perceber possíveis transtornos no processo de aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, com a intenção de criar processos de interação e troca; promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos; realizar processo de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo. Segundo Bossa (2000), a Psicopedagogia pode ter um caráter assistencial, uma vez que o profissional desta área participa de equipes responsáveis pela elaboração, direção e evolução de planos, programas e projetos no setor de saúde e educação, integrando assim, diferentes campos de conhecimento. Dessa forma a Psicopedagogia interage com todo o processo de aprendizagem, independente da área, seja ela clínica, preventiva ou assistencial. Para Lino de Macedo (1990), o psicopedagogo brasileiro, ocupase das seguintes atividades: Orientação de estudos Visa organizar a vida escolar da criança, à medida que esta não consegue fazê-la sozinha. A intenção é promover o melhor uso do tempo, elaborando agenda e demais atividades necessárias à forma de estudar. Apropriação dos conteúdos escolares O Psicopedagogo tem a intenção de ajudar o educando no domínio de disciplinas escolares as quais a criança está tendo alguma dificuldade. A diferença entre este

17 17 profissional e o professor particular está na utilização do conteúdo escolar que é usado apenas como uma estratégia para ajudar o educando a adquirir esse domínio. Desenvolvimento do raciocínio Esse trabalho é realizado com os processos de pensamento necessários ao ato de aprender. Uma atividade muito utilizada é jogo, pois é fértil no sentido de criar um contexto de observação. Atendimento de crianças A Psicopedagogia se presta atender deficientes mentais, autistas ou com comprometimentos orgânicos mais graves, podendo até substituir o trabalho da escola. Segundo Lino de Macedo, estas atividades supracitadas não se excluem entre si e nem em relação a outras. O trabalho psicopedagógico poderá, em alguns casos, lançar mão de propostas corporais, artísticas etc., porém, estará sempre interligado com o trabalho escolar, mesmo ele não estando diretamente comprometido. De acordo com o projeto de Lei nº 3.124/97 do Deputado Barbosa Neto, o psicopedagogo está capacitado para: Possibilitar intervenção visando a solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou a instituição de ensino público ou privado. Realizar diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos, instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia. Atuar na prevenção dos problemas de aprendizagem. Desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas.

18 18 Oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados em espaços institucionais. Orientar, coordenar e supervisionar cursos de especialização de Psicopedagogia, em nível de pós-graduação, expedidos por instituições ou escolas devidamente autorizadas ou credenciadas nos termos da legislação vigente. Segundo Scoz (1992), a atuação do Psicopedagogo remete-se ora à identidade clínica, ora à institucional, mas ressalta que ambas estão vinculadas ao processo de aprendizagem, sendo assim, o Psicopedagogo é um profissional ligado historicamente à educação. Entretanto, independentemente da abordagem seguida pelo Psicopedagogo, existem certos princípios éticos que devem fazer parte da atuação deste profissional. Visando assegurar esses princípios, a Associação Brasileira de Psicopedagogia, em assembléia realizada no III Congresso de Psicopedagogia, aprovou o Código de Ética Psicopedagogia Institucional e Clínica Tanto na instituição quanto na clínica, a Psicopedagogia tem seu lugar, porém cada uma dessas modalidades abrange uma metodologia específica de trabalho. Contudo, devemos sempre, e de forma especial, considerar o contexto social do indivíduo, a família, a escola e a comunidade onde ele está inserido. Como já vimos anteriormente a Psicopedagogia nasceu com a intenção de atender a patologia da aprendizagem, porém, ela tem cada vez mais se envolvido com uma ação preventiva, acreditando que muitos desses

19 19 problemas de aprendizagem se devem à inadequada Pedagogia institucional e familiar. A Psicopedagogia tem através da ação preventiva, a proposta de seguir uma postura crítica frente ao fracasso escolar, propondo novas alternativas de ação para melhorar a prática pedagógica nas instituições escolares. O trabalho psicopedagógico pensado para a instituição escolar, cumpre uma importante função social, uma vez que promove o desenvolvimento cognitivo, socializa os conhecimentos disponíveis e constrói regras de conduta, visto que a escola é uma das responsáveis por grande parte da aprendizagem dos indivíduos. Com sua expansão para a instituição escolar, a Psicopedagogia assume um compromisso com a melhoria da qualidade de ensino, atendendo principalmente aos problemas de aprendizagem e fracasso escolar. O Psicopedagogo na escola utiliza para a realização do diagnóstico um sistema específico de avaliação e estratégias capazes de atender aos educandos respeitando sua individualidade e dessa forma auxiliando-os não só nos afazeres escolares, mas também além deles, objetivando o conhecimento e resgatando de forma positiva o ato de aprender. Compete ainda ao Psicopedagogo, na instituição escolar, assessorar a escola de forma a alertá-la para o papel que lhe compete, direcionando a escola para uma reestruturação junto aos alunos e professores e encaminhando alunos para outros profissionais. Ainda como assessor da instituição escolar, cabe ao Psicopedagogo: o levantamento, a compreensão e a análise das práticas escolares e suas relações com a aprendizagem;

20 20 o apoio psicopedagógico a todos os trabalhos realizados no espaço da escola; a ressignificação da unidade ensino/aprendizagem, a partir das relações que o sujeito estabelece entre o objeto de conhecimento e suas possibilidades de conhecer, observar e refletir, a partir das informações que já possui; a prevenção de fracassos na aprendizagem e a melhoria da qualidade do desempenho escolar. O Psicopedagogo, numa abordagem preventiva, através da identificação dos obstáculos e dos elementos facilitadores busca condições para que ocorra a aprendizagem do conteúdo escolar. Esta atitude requer um olhar investigativo e de intervenção, como afirma Bossa (2000, p. 91): (...) A Psicopedagogia, no âmbito da sua atuação preventiva, preocupa-se especialmente com a escola. Dedicando-se a áreas relacionadas ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com os planos educacionais e sanitários no âmbito das organizações, realizando diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes. Grande parte da aprendizagem ocorre dentro da instituição, na relação com o professor, com o conteúdo e com o grupo social escolar enquanto um todo. Bossa (2000) aponta no trabalho preventivo três níveis de prevenção. O primeiro nível está ligado ao trabalho do Psicopedagogo, uma vez que este profissional atua nos processos educativos visando minimizar os problemas de aprendizagem. Este trabalho foca as questões didáticometodológicas, a formação e orientação dos docentes e o aconselhamento aos responsáveis pelos educandos.

21 21 O segundo nível tem o objetivo de diminuir e tratar os problemas de aprendizagem que já se manifestaram. Este trabalho é realizado através criação de planos diagnósticos da realidade da instituição e a partir do diagnóstico realizado, busca-se avaliar os currículos com o auxílio dos professores, visando a não repetição desses transtornos. No terceiro nível a intenção é eliminar os problemas já manifestados e instalados, contudo, o caráter preventivo continua, pois eliminando um transtorno estamos prevenindo também o surgimento de outros. Para Weiss (1992), há enfoques diferentes em relação ao entendimento sobre a Psicopedagogia na instituição escolar. Ela adota a postura de considerar o trabalho psicopedagógico como vetor para buscar a melhoria das relações com a aprendizagem. Dessa forma, Weiss aponta a tendência atual da Psicopedagogia refletindo sua preocupação e compromisso com a escola. Ela aponta ainda que o trabalho preventivo realizado na escola deve considerar principalmente quem protagoniza esse enredo, ou seja, professores e alunos; contudo, eles não estão sozinhos, a família e outros membros da comunidade também participam e interferem no processo de aprendizagem. Assim, a atuação do Psicopedagogo na instituição deve procurar investir numa concepção de ensino-aprendizagem que oriente e interaja com o corpo docente no sentido de desenvolver mais o raciocínio do aluno, ajudandoo a aprender a pensar e a estabelecer relações entre os diversos conteúdos aplicados e que atuando junto ao corpo docente conscientize-o de sua posição de eterno aprendiz, de sua importância e envolvimento no processo de aprendizagem.

22 22 Como podemos perceber, a formação do docente é um aspecto que interessa a Psicopedagogia, envolvendo, mobilizando e instigando assim os profissionais desta área. Portanto, o Psicopedagogo na sua tarefa junto às instituições escolares, deve refletir sobre esses assuntos e questões, visando contribuir para a prevenção de possíveis problemas de aprendizagem. A Psicopedagogia Clínica, que é realizada em consultórios e hospitais, tem como objetivo não apenas entender o porquê do indivíduo ter dificuldades no processo de aprendizagem, mas também, o que este sujeito pode aprender e de que maneira. O trabalho clínico psicopedagógico ocorre na relação entre um indivíduo e sua história de vida e seu modo de aprender. Isto quer dizer que nesta modalidade de trabalho, o Psicopedagogo deve compreender o que este indivíduo aprende, como aprende e por que, de forma a favorecer a aprendizagem. Por esse motivo, o Psicopedagogo clínico deve recorrer a teorias que lhe permitam entender de que forma ocorre a aprendizagem. Além disso, é necessário que este profissional saiba o que é ensinar e o que é aprender. Bossa (2000) aponta dois momentos que ela considera especiais e que ocorrem no trabalho clínico da Psicopedagogia: a fase diagnóstica e a fase de intervenção. O processo de diagnóstico dá início a busca do conhecimento, neste momento o foco principal está em fazer a leitura da realidade do indivíduo, para posteriormente proceder à intervenção, que é o tratamento de fato. O diagnóstico é uma tarefa indispensável, pois o Psicopedagogo precisa deste instrumento para intervir, como ressalta Bossa (2000, p. 95): O diagnóstico psicopedagógico é um processo, um contínuo sempre revisável,

23 23 onde a intervenção do psicopedagogo inicia (...) numa atividade investigadora, até a intervenção. Para a realização do diagnóstico psicopedagógico clínico, são empregados métodos como entrevistas, anamnese, provas psicomotoras, provas de linguagem, provas de nível mental, provas pedagógicas, provas de percepção, provas projetivas entre outras, de acordo com o referencial teórico utilizado pelo profissional. Contudo, ela frisa que independente do referencial teórico adotado, a observação é de suma importância em todas as etapas ou provas, pois é através dela que iremos precisar melhor o quadro do problema e proceder ao tratamento. A Carta de intenções para regulamentação profissional do psicopedagogo conceitua a atuação do psicopedagogia clínica da seguinte forma: Entende-se como atendimento psicopedagógico clínico a investigação e a intervenção para que se compreenda o significado, a causa e a modalidade de aprendizagem do sujeito, com o intuito de sanar suas dificuldades. (...) A Psicopedagogia clínica procura compreender de forma global e integrada os processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais, orgânicos e pedagógicos que interferem na aprendizagem, a fim de possibilitar situações que resgatem o prazer de aprender em sua totalidade, incluindo a promoção da integração entre pais, professores, orientadores educacionais e demais especialistas que transitam no universo educacional do aluno. (Bossa, 2000, p. 67). Como observamos, o trabalho psicopedagógico visa compreender a situação de aprendizagem do indivíduo, em grupo ou de forma individual. Vale ressaltar que a maneira de trabalhar na Psicopedagogia varia entre os profissionais desta área, dependendo da postura teórica adotada, além de levar

24 24 em consideração que cada caso tem suas peculiaridades, o que quer dizer que não há procedimentos predeterminados, pois cada situação é única.

25 CAPÍTULO II 25 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein, físico alemão 2.1 O que é aprendizagem? De acordo com o dicionário Aurélio (Holanda, 1986), aprendizado. S.m. 1. Ato ou efeito de prender, especialmente profissão manual ou técnica. 2. Por exemplo: o tempo que dura tal aprendizagem. 3. O exercício ou prática inicial da matéria aprendida; experiência, tirocínio. [Sin. (nessas acepç.): aprendizagem.]. 4. Brás. Estabelecimento de ensino técnico ou profissional: Os alunos começam a exercer a profissão no próprio Aprendizado Agrícola. A aprendizagem já vem sendo estudada desde a antiguidade pelos povos orientais. No Egito, na Índia e na China, o objetivo era transmitir os costumes e as tradições. Durante a Idade Média, a aprendizagem passou a ser determinada pela religião e seus dogmas. A aprendizagem é fenômeno do dia-a-dia que ocorre desde o início da vida. A aprendizagem é um processo fundamental, pois todo indivíduo aprende e, por meio deste aprendizado, desenvolve comportamentos que possibilitam viver. Todas as atividades e as realizações humanas exibem os resultados da aprendizagem. Pelos

26 26 séculos, por meio da aprendizagem, cada geração foi capaz de se aproveitar das experiências e descobertas das gerações anteriores, como também, por sua vez, ofereceu sua contribuição para o crescente patrimônio do conhecimento e das técnicas humanas. Os costumes, as leis, a religião, a linguagem e as instituições sociais têm-se desenvolvido e perpetrado, como resultado do homem para aprender. (Porto, 2006, p. 42). Para alguns estudiosos, a aprendizagem é o processo pelo qual há uma alteração de conduta de um sujeito. A aprendizagem é uma mudança durável do comportamento de forma sistemática, ou não, adquirida pela observação, pela experiência e pela prática motivada, por esse motivo a motivação cumpre um papel fundamental no processo de aprendizagem. O ato de aprender é uma peculiaridade do ser humano, pois somente nós humanos temos o caráter intencional de aprender, por isso, a aprendizagem humana difere do adestramento dos demais animais. Os seres humanos nascem potencialmente preparados para aprender, necessitando apenas de estímulos para o aprendizado. Há aprendizados considerados natos, como aprender a falar, andar e outros que se dão no meio social e temporal em que o sujeito convive. Contudo, cada indivíduo aprende a seu modo, ritmo e estilo. Segundo Porto (2006), o propósito principal da Psicopedagogia é a aprendizagem humana, que surgiu devido aos problemas de aprendizagem; por esse motivo, o Psicopedagogo deve contemplar em primeiro plano o processo de aprendizagem, como o aprendizado ocorre, como ocorrem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Como afirma Bossa (2000, p. 21):

27 27 A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda o problema da aprendizagem, colocado num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia e evoluiu devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, constituindo-se, assim, numa prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto, vemos que a Psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como se aprende, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. A aprendizagem é um processo, uma função e vai além da aprendizagem escolar (Porto, 2006). Ela permite a transmissão do conhecimento e tem uma função integradora, é, portanto um processo fundamental da vida humana. A aprendizagem deve ter início nos acontecimentos em que os educandos estão envolvidos, pois aprender não significa encontrar as respostas certas e sim construir significados. Como aponta Drouet (1996, p. 11): Para que a aprendizagem provoque uma efetiva mudança de comportamento e amplie cada vez mais o potencial do educando, é necessário que ele perceba a relação entre o que está aprendendo e a sua vida. Para Visca (1991), a aprendizagem não deve ficar restrita à escola. Ele acredita que ela é a melhor maneira de se transmitir aprendizagem, porém não é somente na escola que se aprende. A escola para ele é participante do processo de aprendizagem, incluindo o sujeito no mundo cultural. Através da aprendizagem o sujeito se congrega ao mundo cultural, participando ativamente e apropriando-se de conhecimentos e técnicas, ou

28 28 seja, a aprendizagem é responsável pela inclusão do indivíduo no mundo cultural. 2.2 Dificuldades de Aprendizagem: o que são? Dificuldades de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo, presumindo-se que sejam devidas a uma disfunção do sistema nervoso central, podem ocorrer durante toda a vida. Problemas na auto-regulação do comportamento, na percepção social e na integração social podem existir com as dificuldades de aprendizagem. Apesar das dificuldades de aprendizagem ocorrerem com outras deficiências (por exemplo, deficiência sensorial, deficiência mental, distúrbios socioemocionais) ou com influências extrínsecas (por exemplo, diferenças culturais, insuficiente ou inapropriada instrução etc.), elas não são o resultado dessas condições. (Fonseca, 1995, p. 71). Os indivíduos com Dificuldades de Aprendizagem não são pessoas incapazes, apenas apresentam dificuldades para aprender. Contudo, muitas vezes são rotuladas como perturbada, incapaz ou retardada. As Dificuldades de Aprendizagem refletem uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem da escrita, da leitura e do cálculo. Ela é caracterizada por uma divergência entre o potencial do sujeito e sua realização escolar, ou seja, os indivíduos que manifestam algumas dificuldades de aprendizagem podem apresentar problemas na resolução de algumas atividades escolares, mas serem excelentes na resolução de outras.

29 29 Segundo García Sánchez (2004), as dificuldades de aprendizagem são caracterizadas por um funcionamento abaixo do esperado, considerando o quociente intelectual e a idade cronológica do indivíduo. Para alguns autores, as dificuldades de Aprendizagem são divididas em Primárias e Secundárias, de acordo com sua origem. As Dificuldades de Aprendizagem Primárias englobam casos das chamadas disfunções cerebrais, quais sejam: Transtorno da leitura, Transtorno da matemática e Transtorno da expressão; Assim como os Transtornos da linguagem falada: Transtorno da expressiva e o Transtorno misto da linguagem receptivo-expressiva. As Dificuldades de Aprendizagem Secundárias são aquelas conseqüentes a alterações biológicas, comportamentais e emocionais. Em relação às alterações biológicas temos: lesões cerebrais, paralisia cerebral, epilepsia e deficiência mental. Em relação aos problemas de comportamento, um dos fatores mais marcantes para desenvolvimento das Dificuldades de Aprendizagem são os quadros classificados como Comportamento Disruptivo e, dentre deles, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno Desafiador e Opositivo. Quanto aos problemas emocionais que favorecem as Dificuldades de Aprendizagem temos a Depressão Infantil e a Ansiedade de Separação na Infância. Pollity escreve que (2003, p. 373 e 374): No meu entender, a dificuldade de aprendizagem tem causas e desenvolvimento múltiplos, exigindo pesquisas em diversos campos do conhecimento, para que se tenha uma visão mais ampla sobre esse tema.

30 30 Ela pode ter tanto uma origem orgânica, ou intelectual / cognitiva, quanto emocional (incluindo-se aí a estrutura familiar / relacional), porém, o que se percebe na maioria dos casos é que há um entrelaçamento destes fatores, responsáveis pela complexidade da situação. Dificuldade de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, da fala, da leitura, da escrita, do raciocínio ou das habilidades matemáticas. Problemas de comportamento, percepção e interação social podem coexistir. As dificuldades de aprendizado também podem ocorrer em concomitância com outras condições desfavoráveis (retardo mental, séria desordem emocional, problemas sensório-motores) ou, ainda, serem acentuadas por influências externas (como por exemplo, diferenças culturais, instrução insuficiente ou imprópria) não sendo, necessariamente, o resultado dessas condições. As dificuldades de aprendizagem, para Strick e Smith (2001), não se referem a um único distúrbio, mas a vários problemas que podem afetar qualquer área do desempenho escolar. As dificuldades são definidas, segundo as autoras, como problemas que interferem na aquisição das habilidades escolares. As pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem são pessoas suficientemente inteligentes, porém enfrentam obstáculos na escola. Dessa forma, quando nos referimos a dificuldades de aprendizagem, estamos falando de pessoas que apresentam um quociente intelectual normal ou muito próximo da normalidade, e seu ambiente familiar é normal. Segundo Fernandéz (1990) e Paín (1985), a dificuldade de aprendizagem pode decorrer de causas internas e externas a estrutura individual e familiar do sujeito. Os problemas decorrentes das causas externas são denominados problemas de aprendizagem reativos e os decorrentes de causas internas denominam-se inibição ou sintoma. Paín (1985) considera os

31 31 problemas de aprendizagem como um sintoma, pois ela afirma que o nãoaprender não é um quadro permanente. Ela ainda aponta quatro fatores fundamentais que devemos levar em consideração no momento do diagnóstico dos problemas de aprendizagem, quais sejam: Fatores orgânicos, Fatores específicos, Fatores psicógenos e Fatores ambientais. Os fatores envolvidos nas dificuldades de aprendizagem são diversos: orgânicos, cognitivos, emocionais e ambientais. Esses fatores estão ligados a três pólos de origem: o indivíduo, a família e a escola. Como aponta Scoz (1996, p. 13): Os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem as causas físicas ou psicológicas, nem as análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensional, que amalgame fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais. Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade. São causas orgânicas das dificuldades de aprendizagem: Perceptivas: visão e audição; Motoras: global e fina; Neurológicas: lesões e disfunções; Glandulares: tireóide, rim e fígado. São causas emocionais:

32 32 O indivíduo está absorvido em outra tarefa psíquica que compromete toda a energia disponível; Interdição da satisfação; Afastamento da realidade e excessiva satisfação na fantasia; Parada de crescimento na criança; Dificuldade de lidar com as frustrações. São causas cognitivas: Construir significados capazes de dar sentido àquilo que deve ser aprendido; Estabelecer relações entre o que aprende e aquilo que já conhece; Desencadeamento do processo de motivação. sociedade: São causas ambientais, oriundas da família, da escola e da 1. Família: Situação de tensão, mesmo que velada, na dinâmica da vida familiar; Bloqueio modelo real (filho) X modelo ideal (pais); Ausência de circulação do conhecimento;

33 33 Indiferenciação dos membros: suprime ou neutraliza a diferença; Escolha inadequada do modelo de escola. 2. Escola: Tratar diferenças como deficiências; Exigir homogeneidade no cumprimento de regras e normas escolares e no processo ensino/aprendizagem; Mito da maturidade para aprender: não respeitá-la ou esperar demais por ela; Desconsiderar a subjetividade no processo de avaliação da aprendizagem; Professores mal preparados: por má formação e ausência de atualização; Dinâmica escolar inadequada; Falta de discussão das relações de ensino/aprendizagem; Sobrecarga burocrática; Metodologia inadequada; Falta de vinculação: aluno professor. Aluno escola. 3. Sociedade: Meio ambiente cultural pobre: na quantidade, qualidade, freqüência e abundância de estímulos.

34 CAPÍTULO III 34 O PSICOPEDAGOGO E SEU PAPEL DIANTE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Feliz é aquele que transfere o que sabe e que aprende o que ensina. Cora Coralina Para Bossa (2000, p.106), é a partir do sintoma que o Psicopedagogo vai pensar as formas e possibilidades de tratamento psicopedagógico. Ela aponta que o objetivo do tratamento psicopedagógico é a eliminação deste sintoma; dessa forma, a relação profissional-paciente é avaliada através de atividades bem-definidas e que tem como intenção solucionar os efeitos prejudiciais do sintoma. A autora ressalta ainda que é através da primeira entrevista diagnóstica que o tratamento psicopedagógico se inicia, mesmo o Psicopedagogo operacionalizando o trabalho em duas etapas: diagnóstico e tratamento. Como aponta Paín (1986, p. 72): (...) o tratamento começa com a primeira entrevista diagnóstica, já que o enfrentamento do paciente com sua própria realidade, realidade esta que provavelmente nuca precisou se organizar em forma de discurso, o obriga a uma série de aproximações, avanços e retrocessos mobilizadores de um conjunto de sentimentos contraditórios. Os poucos assinalamentos realizados pelo psicólogo para orientar o motivo da consulta e a história vital, bem como as perguntas destinadas a confirmar ou descartar hipóteses plausíveis, chegam a ser para o paciente descobertas deslumbrantes e desencadeadoras de uma série de lembranças e de esquecimentos injustificáveis.

35 35 Silvia Amaral de Mello Pinto, em um artigo intitulado: O Psicopedagogo e seu papel frente às dificuldades de aprendizagem, publicado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, ressalta que o papel do Psicopedagogo diante das dificuldades de aprendizagem é o de fazer uma análise na situação para então diagnosticar as dificuldades e suas causas. Para que isso ocorra, torna-se necessário conhecer o indivíduo nos aspectos afetivos, cognitivos, neurofisiológicos e sociais. O Psicopedagogo busca, portanto, compreender o indivíduo para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, transpondo assim, as dificuldades. Ainda segundo essa autora, o profissional da psicopedagogia deve atuar como mediador, intervindo entre o indivíduo e suas dificuldades de aprendizagem, deve conhecer os problemas e interpretá-lo para então intervir da maneira mais correta. Dessa forma, o Psicopedagogo irá auxiliar o indivíduo a retornar o percurso normal da aprendizagem, estabelecendo um vínculo positivo com o indivíduo, com o objetivo de resgatar o prazer de aprender. Assim, Porto (2006, p. 110) conclui que: (...) o campo da atuação da psicopedagogia é a aprendizagem, e sua intervenção é preventiva e curativa, pois se dispõe a detectar problemas de aprendizagem e resolvê-los, além de preveni-los, evitando que surjam outros. No enfoque preventivo, o papel do psicopedagogo é detectar possíveis problemas no processo ensinoaprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, objetivando favorecer processos de integração e trocas; realizar orientações metodológicas para o processo ensinoaprendizagem, considerando as características do indivíduo ou grupo; colocar em prática alguns processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional em grupo ou individual. Estando claro o que é a psicopedagogia e qual a sua área de atuação, cabe-nos refletir sobre os recursos que o psicopedagogo utiliza para detectar problemas de aprendizagem e neles intervir.

36 36 Como já foi dito, o Psicopedagogo trata das dificuldades de aprendizagem diagnosticando, orientando pais e professores, mantendo contato com profissionais de diversas áreas, tais como: psicológica, fonoaudiológica, médica; uma vez que as dificuldades de aprendizagem são multifatoriais em suas origens e, muitas vezes, no seu tratamento. Assim, este profissional está apto a prestar assistência para pais e demais profissionais da instituição escolar objetivando melhorar as condições de aprendizagem, e prevenir os problemas dela decorrentes. O trabalho do Psicopedagogo na instituição deve iniciar-se a partir da observação do indivíduo como um todo: coordenação motora, aspecto sensório-motor, desenvolvimento rítmico, criatividade, percepção espacial e viso-motora e ainda desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. O papel do Psicopedagogo e o de analisar e apontar os fatores que favorecem ou prejudicam a aprendizagem e o desenvolvimento desses fatores. Ele deve atuar de forma primordial junto aos profissionais da instituição de forma preventiva, detectando as dificuldades de aprendizagem; e quando estas já estiverem instaladas deve atuar com o objetivo de minimizá-las e eliminá-las. A função do Psicopedagogo é de intervir como mediador. Essa intervenção tem caráter preventivo e curativo, uma vez que tem o propósito de detectar a dificuldade de aprendizagem, resolver essa dificuldade e ainda preveni-la; o trabalho preventivo tem como objetivo prevenir os problemas de aprendizagem através da investigação de todos os indivíduos inseridos na instituição, para que ela se reestruture e resgate sua identidade. Cabe ainda ao profissional da psicopedagogia avaliar o indivíduo e identificar as dificuldades de aprendizagem apresentadas; ele está preparado para ajudar os professores, contribuindo para a compreensão dos problemas

37 37 que surgem na instituição escolar, realizando atendimentos pedagógicos individualizados, participando do diagnóstico das dificuldades de aprendizagem e realizando atendimentos a pequenos grupos de alunos. Assim, a ação do Psicopedagogo está voltada para a prevenção das dificuldades de aprendizagem, não só dos educandos, mas também dos demais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Como ressalta Porto (2006, p. 115): A instituição escolar é um espaço de construção do conhecimento não só para o aluno, mas para todos nele envolvidos. Na escola, a investigação e a ação psicopedagógica tem como foco a prevenção das dificuldades de aprendizagem. Essa prevenção passa pela construção de uma dinâmica relacional sadia na instituição, onde o contexto escolar possa voltar-se para os aspectos sadios da aprendizagem e do conhecimento. Assim, a ação da Psicopedagogia Institucional busca, fundamentalmente, auxiliar o resgate da identidade da instituição como o saber e, portanto, com a possibilidade de aprender. A reflexão sobre o individual e o coletivo traz a possibilidade da tomada de consciência e da inovação por meio da criação de novos espaços de relação com a aprendizagem. Porto ressalta que o trabalho do Psicopedagogo na instituição apresenta duas naturezas: o primeiro diz respeito a uma Psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam dificuldades na escola. A intenção é reintegrar o educando, desenvolvendo as funções cognitivas, direcionando-o para a aprendizagem dos conceitos. O segundo tipo diz respeito à assessoria da equipe pedagógica. O foco principal é trabalhar as questões relacionadas aos professores e alunos, integrando a afetivo e o cognitivo através da aprendizagem dos conceitos. A prevenção e o ponto central da ação psicopedagógica; Bossa (2000, p. 22 e 23) aponta três níveis de prevenção:

38 38 (...) No primeiro nível, o psicopedagogo atua nos processos educativos com o objetivo de diminuir a freqüência dos problemas de aprendizagem. Seu trabalho incide nas questões didáticometodológicas, bem como na formação e orientação de professores, além de fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível, o objetivo é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados. Para tanto, cria-se um plano diagnóstico da realidade institucional e elabora-se planos de intervenção baseados nesses diagnóstico, a partir do qual procura-se avaliar os currículos com os professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível, o objetivo é eliminar os transtornos já instalados, num procedimento clínico com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que, ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros. Segundo Porto (2006), o Psicopedagogo, diante das dificuldades de aprendizagem e numa ação preventiva, deve adotar uma postura crítica, com o objetivo de propor novas alterações de ação voltadas para a melhoria da aprendizagem. Ele deve buscar o que o aprender significa para o indivíduo, sua família, sua comunidade, deve fazer uma pesquisa particular deste indivíduo não só para encontrar as causas do não aprendizado, mas também para facilitar a aprendizagem.

39 CONCLUSÃO 39 A Psicopedagogia pode ser caracterizada como uma área de ligação entre o psicológico e o educacional. Para esse profissional, aprender é uma dinâmica que coloca em ação vários sistemas que interferem em todo o sujeito; os códigos culturais e de linguagem, todos têm lugar em cada pessoa, desde o seu nascimento. A Psicopedagogia pode ter um caráter assistencial, uma vez que o profissional desta área participa de equipes responsáveis pela elaboração, direção e evolução de planos, programas e projetos no setor de saúde e educação, integrando assim, diferentes campos de conhecimento. Dessa forma a Psicopedagogia interage com todo o processo de aprendizagem, independente da área, seja ela clínica, preventiva ou assistencial. O propósito principal da Psicopedagogia é a aprendizagem humana, que surgiu devido aos problemas de aprendizagem; por esse motivo, o Psicopedagogo deve contemplar em primeiro plano o processo de aprendizagem, como o aprendizado ocorre, como ocorrem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. O papel do Psicopedagogo diante das dificuldades de aprendizagem é o de fazer uma análise na situação para então diagnosticar as dificuldades e suas causas. O Psicopedagogo busca, portanto, compreender o indivíduo para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, transpondo assim, as dificuldades. A função do Psicopedagogo é de intervir como mediador. Essa intervenção tem caráter preventivo e curativo, uma vez que tem o propósito de

40 40 detectar a dificuldade de aprendizagem, resolver essa dificuldade e ainda preveni-la; o trabalho preventivo tem como objetivo prevenir os problemas de aprendizagem através da investigação de todos os indivíduos inseridos na instituição, para que ela se reestruture e resgate sua identidade. O Psicopedagogo, diante das dificuldades de aprendizagem e numa ação preventiva, deve adotar uma postura crítica, com o objetivo de propor novas alterações de ação voltadas para a melhoria da aprendizagem. Ele deve buscar o que o aprender significa para o indivíduo, sua família, sua comunidade, deve fazer uma pesquisa particular deste indivíduo não só para encontrar as causas do não aprendizado, mas também para facilitar a aprendizagem.

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