Linhas de Pesquisa Desenvolvidas no LaFEA: Aspectos Experimentais e Aplicações Prof. Ana L. F. de Barros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Linhas de Pesquisa Desenvolvidas no LaFEA: Aspectos Experimentais e Aplicações Prof. Ana L. F. de Barros"

Transcrição

1 Linhas de Pesquisa Desenvolvidas no LaFEA: Aspectos Experimentais e Aplicações Prof. Ana L. F. de Barros Centro Federal de Educação Tecnológica /CEFET-RJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. 1

2 Linhas de Pesquisa Física da Sonoluminescência- LaFEA- CEFET Processos de Deposição de Filmes Finos de Nano- Compostos - UTD, FEP e CEFET Espectrometria de Massa por Tempo de Vôo TOF-MS, Queen s University, UFRJ e LNLS Gelos Astrofísicos: Ênfase em gelo de água PUC França - Caen 2

3 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Profa. Ana Lucia F. de Barros Física da Sonoluminescência Leandro Santos (5º Elétrica) atual 3

4 1. O que é a Sonoluminescência? Sonoluminescência de uma única bolha (SBSL) é um fenômeno onde energia sonora é convertida em luz. O efeito de SL ocorre com uma onda de som dentro de um Líquido (água, ácidos, bases, etc). A bolha gasosa sonoluminescente é um oscilador não linear, concentrando uma grande energia sonora de tal forma a emitir fótons. Da esquerda para a direita: aparição da bolha; expansão lenta; rápida contração e emissão da luz Seminário PPEL 16/04/09 4 www. wikipedia.org

5 2. Motivação Vários ramos da física (mec.fluidos, acústica, termodinâmica, estabilidade dinâmica, interação: radiação/matéria), e química. É um dos fenômenos mais não lineares e de maior concentração de energia que se conhece. Aplicações em catálise de reações químicas. Interior da bolha: T ~ 10 4 K Choques, plasmas, ionização, radiação Bremsstrahlung são prováveis de ocorrer durante o fenômeno. Seminário PPEL 16/04/09 5 PUTTERMAN, Seth J. Sonoluminescence: Sound into Light. Scientific American, Fevereiro 1995

6 3. Aparato Experimental Um Gerador de Funções Senoidais; Um Amplificador de Potência (40W 120W); Transdutores Piezo-Elétricos (PZT); Um Ressonador (cilíndrico ou esférico); Um Circuito Elétrico; Uma Foto-Multiplicadora (PMT). 6

7 Como obter o Fenômeno da Sonoluminescência? 7

8 3.1 Os Ressonadores Ressonador: são frascos de Pyrex ou quartzo de 100 ml com pescoço pequeno. Transdutores: dois discos PZT's de Cerâmica de 1,9 cm de diâmetro, 0,3 cm de espessura. Um disco de 0,40 cm de diâmetro, 0,14 cm de espessura; Microfone/Hidrofone: é um piezo no qual a pressão acústica aplicada gera um sinal elétrico. 8

9 3.4 O Sistema de Gases e Manipulação de Ácidos Deionizador Bomba de vácuo Bastão magnético (misturar água + gases). Capela p/preparo dos ácidos 9

10 4. Criando e Aprisionando a Bolha Filamento: corrente de poucos ampères. Desvantagem: esquenta a água Seringa: Injetar ar diretamente Desvantagem: cria muito ar no sistema Mantendo a Bolha Aprisionada Fotomultiplicadora 10

11 5. Observando SBSL Criação da Bolha: Sistema de Ressonador Aberto; Manualmente: usando uma seringa. Sinal Obtido: Microfone Freqüência: 25,43 khz; Sinal pico-a-pico: ~ 380 mv. Foto Multiplicadora Freqüência: 25,43 khz; Sinal pico-a-pico: ~ 32 mv. A. L. de Barros, T. Kodama e B. Lesche, Observation of Single Buble Sonoluminscence Light XXI Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada (1999) 11

12 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Profa. Ana Lucia F. de Barros Prof. Ralph Schmittgens (Technische Universität Dresden) Prof. Dr. Eberhard Schultheiß Instituto de Eletrônica do Estado Sólido (IFE) da Universidade Técnica de Dresden (TUD) e Instituto Fraunhofer de Tecnologia de Feixe de Elétrons e de Plasma (FEP) Deposição de Filmes Finos atual Lucas Vignoli (IC- 5º mecânica) Igor Fita (IC- 5º mecânica) Rafael Ricardo (IC- 6º mecânica) 12

13 Implementação Prática de Processos de Deposição a Vácuo Especialização para engenheiros dos cursos de pós graduação e alunos de graduação, com ênfase em eletro-técnica, eletrônica e telecomunicações, e de Engenharia Industrial de Controle e Automação; Promover a qualificação de engenheiros: Perspectiva de interação com a indústria brasileira; Criação de um centro de experimentos aplicados nos processos de filmes finos; Intercâmbio entre o CEFET/RJ, o Fraunhofer Institute for Electron Beam and Plasma Technology e a Universidade Técnica de Dresden 13

14 Motivação Microscopia eletrônica Diodo orgânico emissor de luz. Lynn A. Peyser, et al., Science 291, 103 (2001) L. Armelao et al., Chem. Mater. 17, p.1450 (2005) Conceitos de Deposição de nano-compostos Fabricação de Nano-partículas por Processos de Plasma Etiquetas Holográficas Domínio das nano-tecnologias : em microeletrônica (portões dielétricos, dispositivos de memória) ou energia (células solares, materiais termoelétricos). Importante para a elaboração de produtos avançados como monitores planos (OLED, LCD, plasma) e gravação de dados (HD, CD, DVD). 14

15 Aplicações Nanotecnologia: Novos materiais com melhores ou novas propriedades: mecânica, otica, elétrica, magnética e química Classes de Materiais: Nanocompostos inorgânicos e polímeros Tecnologia: Deposição de filmes finos Uso das vantagens de métodos básicos de vácuo para criar nano-compostos Fabricar novos materiais e combinar materiais Criar novas funcionalidades 15

16 Conceitos Básicos Criar Ferramentas para: Resistor de filme fino Depositar nanopartículas de tamanhos, distribuições e materiais ajustáveis; Diferentes tipos de substratos semicondutores (1-octadeceno coberto por Si tipo-n e Si tipo-p) Depósito de filmes finos em um material matriz de interesse tecnológico. 16

17 Sputtering Magnético Deposição de Filmes Finos Evaporação Térmica de Elétrons PVD- Physical Vapor Deposition Um filme é formado por atomos diretamente transportados por uma fonte do substrato na fase gasosa. Evaporação: Evaporação Térmica Evaporação por feixe de elétrons Sputtering Sputerring DC Magnetron Sputtering DC RF Sputerring PVD Reativo Deposição por Pulverização Catódica17

18 Deposição de Filmes Finos Deposição por Pulverização Catódica 18

19 Deposição de Filmes Finos CVD- Chemical Vapor Deposition Um filme é formado por reações químicas na superfície do substrato. CVD de Baixa Pressão: (LPCVD) Polimerização de Plasma/PECVD CVD de Plasma Reforçado Plasma Enhanced (PECVD) CVD de Pressão Atmosférica (APCVD) CVD de Metal Orgânico (MOCVD) Metal-Organic Chemical Vapour Deposition 19

20 Deposição Reativa Ativada por Plasma de Alta Taxa Substrato Partículas Ionizadas e Excitadas Reação Química Zona de Plasma Ionização Excitação Partículas Neutras e Não-excitadas Evaporador Evaporação Depósito de Titânio sem Plasma Depósito no Plasma de uma camada de Titânio 20

21 Construir: Painéis a Toque Camada de ITO (Óxido de Índio e Estanho) no filme plástico: como um eletrodo fexível e transparente para Painéis a Toque (Electrode for Touch Panel) Resistência 500 Transmissão Óptica 80% 21

22 Deposição de MgO Princípio do PDP (plasma display panel) Emissão de Luz VIS Electrodos Camada dielétrica Camada MgO Barreira ribs Fosforo Electrodos de endereçamento Painel frontal Descarga gás de radiação UV Painel de trás 22

23 Deposição em Redes Plásticas e Folhas Aplicações Optical coatings p/ janelas de carros Barrier coatings P/ empacotamento Scratch and Abrasion resistant coatings Camadas transparentes condutoras para displays e aparelhos celulares Camada de alto indíce refrativo para anti-counterfeiting on top of holograms (credit cards, banknotes, product labels) Tecnologia CIS Foto-voltaíca Evaporação reativa ativa por plasmas Sputtering DC Magnético Duplo 23

24 Métodos Avançados de Deposição à Vácuo Equipamento de Deposição no CEFET O HHV Auto500 sistema de deposição polivalente: 24

25 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Profa. Ana Lucia F. de Barros (CEFET-RJ) Prof. Enio F. Frota (PUC-Rio) Dr. Philippe Boduch (GANIL-França) Dr. Hermann Rothard (GANIL-França) Gelos Astrofísicos Acelerador de Íons Pesados Xu- Yang (doutorando Caen ) Christian F. (doutorando PUC- 2009) UMA VAGA PARA ESTE ANO!!! ENVIEM SEUS CURRÍCULOS!! 25

26 Gelos Astrofísicos 26

27 - O que são Gelos Astrofísicos? 27

28 Aparato Experimental 28

29 O que ocorre com o gelo? H 2 O N 0 CO CO 2 N (molecules/cm 2 )

30 Processo de Colisão O +6 Beam sputtering H 2 O CO N destruição / dissociação formação CO 2

31 Experimentalmente obtemos... Y S H 2 O CO destruction yield H 2 O CO CO 2 CO 2 Measured: N formation yield N Y NET = N N = Y f Y d Ys (1 projectile) (If, Y )

32 Absorbance FTIR Spectra C 4 O 2 C 3 O 2 C 5 O CO 2 Depois O 3 C 3 C 5 O 2 13 CO 2 OC 18 O C 3 O 2 C 5 O, O 3 OCC 13 CO 13 CO; Antes C 18 O; CO 2 L C 17 O; Wavenumber(cm -1 ) Dependence of Absorbance on IR wave number 32

33 Aguardo voces na IC!! Agradecimentos CAPES, COFECUB, CEFET-RJ, CNPq 33

Nanotecnologia Relacionada aos Processos de Deposição a Vácuo

Nanotecnologia Relacionada aos Processos de Deposição a Vácuo Tecnologia e Inovação Nanotecnologia Relacionada aos Processos de Deposição a Vácuo Ana Lucia Ferreira de Barros Lucas Lisbôa Vignoli Igor Fita Pereira RESUMO: A deposição de filmes finos é uma ferramenta

Leia mais

Oxidação térmica e processos PECVD

Oxidação térmica e processos PECVD 5 Oxidação térmica e processos PECVD 2012 5.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 5.2. Oxidação Térmica do Silício 5.3. Deposição de SiO 2 por PECVD 1 Contexto da aula Obtenção de

Leia mais

1 Introdução O diborato de titânio (TiB 2 )

1 Introdução O diborato de titânio (TiB 2 ) 1 Introdução 1.1. O diborato de titânio (TiB 2 ) O diborato de titânio (TiB 2 ) é um composto cerâmico de estrutura hexagonal onde os átomos de boro formam uma rede ligada covalentemente na matriz do titânio

Leia mais

9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo)

9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) Técnicas de Metalização 2012 9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 9.2. Evaporação 9.3. Sputtering 1 Contexto da aula Método Czochralski : Si (lâminas) Obtenção de Materiais Filmes

Leia mais

Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD)

Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD) Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD) Microelectrónica III Mestrado em Eng.ª Microelectrónica e Nanotecnologia 1 Sumário Tecnologia de Vácuo para Microfabricação Revisões de Física

Leia mais

Uso de Plasmas no Processamento de Materiais

Uso de Plasmas no Processamento de Materiais 1 Processamento de Materiais II Uso de Plasmas no Processamento de Materiais Processmento usando Plasmas 1. Introdução 2. Morfologia dos Plasmas 3. Uso em Filmes Finos 4. Conclusões Prof. José Humberto

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM MOLÉCULAS FOSFORESCENTES

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM MOLÉCULAS FOSFORESCENTES DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM MOLÉCULAS FOSFORESCENTES Aluno: Isadora de Carvalho Reis Orientador: Marco Cremona Introdução O estudo das propriedades elétricas e ópticas em semicondutores orgânicos

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2014 Métodos

Leia mais

Descargas Luminescentes e Sputtering

Descargas Luminescentes e Sputtering Descargas Luminescentes e Sputtering (Disciplina CTFF Prof. Humberto. Adaptado de Smith, Caps. 8 e 9) 8.5.4 Sputtering O sputtering é um tipo de bombardeamento iônico o qual afeta a superfície de um material

Leia mais

combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas

combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas TECNOLOGIAS HÍBRIDAS Estas tecnologias permitem a implementação de módulos funcionais, combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas como recepção, aquisição, processamento

Leia mais

PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE.

PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE. PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE. Leonardo A. D. Bandeira, Elidiane Cipriano Rangel Campus de Sorocaba Engenharia de Controle

Leia mais

Deposição de Filmes. Introdução

Deposição de Filmes. Introdução Deposição de Filmes 1 Introdução 2 3 4 Por que depositar outro material?? Abrir o tema para discussão. 5 6 7 Bombas para Equipamentos a Vácuo para MEMS e Microeletrônica 8 9 10 11 12 13 14 Gás - Vapor

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS)

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS QUÍMICA DE MATERIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS TÓPICO 04: SÓLIDOS AMORFOS E CRISTALINOS Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são densos, e apresentam

Leia mais

Rodrigo Valentim Diretor APRESENTAÇÃO

Rodrigo Valentim Diretor APRESENTAÇÃO www.avaco.com.br inovar constantemente, oferecer um excelente serviço de pós-venda e atender a clientes da indústria e pesquisa com produtos e serviços apoiados no comprometimento com a qualidade e uso

Leia mais

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOESTRUTURADOS Sumário Objetivos Introdução Síntese de Nanofios Transistores Bipolares Conclusão 1 Objetivos Discutir os artigos:

Leia mais

TESE DE DOUTORADO JOSÉ AMÉRICO DE SOUSA MOURA NATAL-RN, BRASIL POR

TESE DE DOUTORADO JOSÉ AMÉRICO DE SOUSA MOURA NATAL-RN, BRASIL POR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA TESE DE DOUTORADO CARACTERIZAÇÃO DE FILMES

Leia mais

Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados

Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados - Processos de Fabricação de Circuitos Integrados Prof. Acácio Luiz Siarkowski UniSant'Anna - fevereiro de 2009 - Página 1 Processos de Fabricação Objetivos:

Leia mais

SIMULAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE FILMES FINOS ATRAVÉS DO PROGRAMA SIMTRA. 1

SIMULAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE FILMES FINOS ATRAVÉS DO PROGRAMA SIMTRA. 1 SIMULAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE FILMES FINOS ATRAVÉS DO PROGRAMA SIMTRA. 1 Julio César Sagás 2, Júlia Karnopp 3. Palavras-chave: Filmes. Simulação. SIMTRA. Deposições de filmes de titânio, alumínio, gadolínio

Leia mais

ANALÍTICA V 2S Aula 6: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa

ANALÍTICA V 2S Aula 6: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa ANALÍTICA V 2S 2012 Aula 6: 08-01-13 ESPECTROSCOPIA Espectrotometria de Absorção Atômica - Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

Bombas de vácuo mecânicas, turbomoleculares e roots. Sensores, conexões, câmaras de vácuo e acessórios

Bombas de vácuo mecânicas, turbomoleculares e roots. Sensores, conexões, câmaras de vácuo e acessórios inovar constantemente, oferecer um excelente serviço de pós-venda e atender a clientes da indústria e pesquisa com produtos e serviços apoiados no comprometimento com a qualidade e uso de tecnologia de

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

Obtenção de Materiais por CVD

Obtenção de Materiais por CVD 2 Técnicas de obtenção Revisão de Obtenção de Materiais por CVD 1 Filmes por CVD e PVD Técnicas de obtenção Além das técnicas de spin-coating e óxidação térmica, outras técnicas de deposição de filmes

Leia mais

Revisão : Processos em Microeletrônica (I)

Revisão : Processos em Microeletrônica (I) 2 Revisão : Processos em Microeletrônica (I) 2.1. Microeletrônica : Aspectos Históricos 2.2. Processos de Microeletrônica Obtenção do Si : Czochralski Crescimento de Filmes Spin-Coating Oxidação CVD e

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 02 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Transferência metálica em soldagem com arco elétrico Tabela periódica Modelo atômico Elétrons Partículas carregadas negativamente que

Leia mais

DISPOSITIVOS ELETROLUMIINESCENTES ORGÂNICOS: PROTÓTIPO DE CONTADOR DIGITAL

DISPOSITIVOS ELETROLUMIINESCENTES ORGÂNICOS: PROTÓTIPO DE CONTADOR DIGITAL DISPOSITIVOS ELETROLUMIINESCENTES ORGÂNICOS: PROTÓTIPO DE CONTADOR DIGITAL Aluno: Rafael José Pacca Brazil Sadok de Sá Orientador: Marco Cremona Introdução O surgimento dos dispositivos optoeletrônicos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com

Leia mais

Plasmas e suas Aplicações Tecnológicas

Plasmas e suas Aplicações Tecnológicas Plasmas e suas Aplicações Tecnológicas Prof. Argemiro Soares da Silva Sobrinho Laboratório de Plasmas e Processos -LPP Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA argemiro@ita.br 1 1. Introdução Grupo de

Leia mais

- Modificação superficial com o objetivo de prover novas propriedades físicas e químicas aos componentes revestidos

- Modificação superficial com o objetivo de prover novas propriedades físicas e químicas aos componentes revestidos Introdução Filmes Finos: O que são e para que servem? Filmes finos - Filmes (revestimentos) com pequena espessura, na faixa de poucos nanometros (10-9 m)a alguns micrometros (10-6 m) Revestimento por solda:

Leia mais

UMA ABORDAGEM TEÓRICA DA SONOLUMINESCÊNCIA COM ENFOQUE HIDRODINÂMICO. L. L. Vignoli, L. C. O. Santos, R. C. Paschoal e A. L. F.

UMA ABORDAGEM TEÓRICA DA SONOLUMINESCÊNCIA COM ENFOQUE HIDRODINÂMICO. L. L. Vignoli, L. C. O. Santos, R. C. Paschoal e A. L. F. UMA ABORDAGEM TEÓRICA DA SONOLUMINESCÊNCIA COM ENFOQUE HIDRODINÂMICO L. L. Vignoli, L. C. O. Santos, R. C. Paschoal e A. L. F. de Barros Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

propriedades comparáveis ao diamante cristalino. Apesar disto, não existem evidências experimentais claras da formação de β C 3

propriedades comparáveis ao diamante cristalino. Apesar disto, não existem evidências experimentais claras da formação de β C 3 1 Introdução Uma das técnicas que permitem modificar as propriedades superficiais de um material consiste em aplicar sobre ele um revestimento na forma de filme fino de modo que as propriedades finais

Leia mais

Técnicas de Caracterização de Materiais

Técnicas de Caracterização de Materiais Técnicas de Caracterização de Materiais 4302504 2º Semestre de 2016 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professores: Antonio Domingues dos Santos Manfredo H. Tabacniks 23 e 25 de agosto Energia

Leia mais

Soluções de Nanotecnologias. Cortesia de TESCAN

Soluções de Nanotecnologias. Cortesia de TESCAN Cortesia de TESCAN Soluções de Nanotecnologias A nanotecnologia tem como objectivo o controlo e a manipulação da matéria à escala nanométrica. A nanotecnologia está a entrar rapidamente no nosso quotidiano

Leia mais

Cápsula endoscópica com terapia

Cápsula endoscópica com terapia Universidade do Minho Escola de Engenharia Cápsula endoscópica com terapia Professor Higino Correia José Artur Rodrigues Abril 2015 Índice Motivação Técnicas terapêuticas de ablação térmica: Ablação por

Leia mais

7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão

7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão 7 Técnicas CVD e Dopagem 2012 7.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão 1 Contexto da aula Obtenção de Materiais Método Czochralski

Leia mais

Como funciona a lâmpada fluorescente

Como funciona a lâmpada fluorescente A TELA DE PLASMA A grande inovação desse tipo de aparelho está na forma como são ativados os pixels, os pequenos pontos luminosos que formam a imagem na tela. Na televisão tradicional, isso é feito por

Leia mais

PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID

PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID Ricardo Martins Santos, Steven F. Durrant, Rafael Gustavo Turri Campus de

Leia mais

CVD Deposição de Vapor Químico

CVD Deposição de Vapor Químico CVD Deposição de Vapor Químico 1 I Motivação e Aplicações 2 I.1 - Introdução PVD Deposição Física de Vapor Physical Vapor Deposition CVD Deposição Química de Vapor Chemical Vapor Deposition CVD Processos

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS)

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Introdução à FIB Focused Ion Beam. Henrique Limborço Microscopista CM-UFMG Prof. Departamento de Física UFMG

Introdução à FIB Focused Ion Beam. Henrique Limborço Microscopista CM-UFMG Prof. Departamento de Física UFMG Introdução à FIB Focused Ion Beam Henrique Limborço Microscopista CM-UFMG Prof. Departamento de Física UFMG Resumo Origem da técnica Exemplos de aplicação Fonte de Íons Formação de imagens em MEV Sputtering

Leia mais

Deposição Química de Vapores Chemical Vapour Deposition (CVD)

Deposição Química de Vapores Chemical Vapour Deposition (CVD) Deposição Química de Vapores Chemical Vapour Deposition (CVD) Microelectrónica III Mestrado em Eng.ª Microelectrónica e Nanotecnologia 1 umário CVD ou PVD? Introdução Tipos de CVD Cinética dos processos

Leia mais

EME713 Tópicos III / Engenharia de Superfícies

EME713 Tópicos III / Engenharia de Superfícies Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica EME713 Tópicos III / Engenharia de Superfícies Plasma: Um pouco de fenomenologia e porque aplicá-lo no tratamento

Leia mais

Monografia. VII Mostra da Pós-Graduação do Instituto de Física da UFRGS PORTO ALEGRE, AGOSTO DE 2008

Monografia. VII Mostra da Pós-Graduação do Instituto de Física da UFRGS PORTO ALEGRE, AGOSTO DE 2008 Monografia Crescimento de Nanofios de ZnO Emissão de Campo JOÃO W. L. DE OLIVEIRA Daniel L. Baptista (Orientador) José R. Galvão André L. F. Cauduro Henri I. Boudinov VII Mostra da Pós-Graduação do Instituto

Leia mais

JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES. Sumário

JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES. Sumário JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES Rodrigo Molgado 02039-0 Rafael Epifanio 02045-7 Paulo da Silva 02057-2 Márcio Aparecido 02080-4 1 Sumário Introdução Objetivo Tipos de Junções Técnicas de dopagem Tecnologia de

Leia mais

Fonte de plasma - DCP

Fonte de plasma - DCP Fonte de plasma - DCP Dois anodos de grafite e um catodo de tungstênio, em forma de Y invertido Plasma é formado, colocando-se momentaneamente os eletrodos em contato Ocorre ionização, gerando corrente

Leia mais

OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES

OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES Aluna: Cathya Valeria P. S. de Guimarães Orientador: Marco Cremona Introdução A Eletrônica Orgânica (EO) faz parte da Nanotecnologia

Leia mais

Capítulo 1. Introdução 16

Capítulo 1. Introdução 16 Capítulo 1. Introdução 16 1 Introdução A maior parte do espaço sideral encontra-se a temperaturas da ordem da dezena de Kelvin. Nessas regiões e nestas temperaturas, gases formados por moléculas relativamente

Leia mais

Instalações do IFUSP para experimentos de SEE (TID, DD) com íons pesados

Instalações do IFUSP para experimentos de SEE (TID, DD) com íons pesados III Workshop sobre os efeitos da radiação ionizante em componentes eletrônicos e fotônicos de uso aeroespacial Instalações do IFUSP para experimentos de SEE (TID, DD) com íons pesados Introdução Conceitos

Leia mais

Gustavo Adolfo Lanza Bayona

Gustavo Adolfo Lanza Bayona Gustavo Adolfo Lanza Bayona Desenvolvimento de filmes de ITO para dispositivos orgânicos eletroluminescentes invertidos (IOLEDs) e transparentes (TOLEDs) Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada

Leia mais

Capítulo 1. Introdução

Capítulo 1. Introdução Capítulo 1 Introdução O desenvolvimento e a construção de lasers marcaram um período importante no desenvolvimento da Física em meados do século passado. A geração de um gás quase totalmente ionizado (plasma)

Leia mais

Introdução 1.1. Motivação

Introdução 1.1. Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação À medida que a demanda de energia aumenta, a necessidade de gerar eletricidade por um processo que não afete o meio ambiente se torna imprescindível. A conversão de luz solar

Leia mais

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING MORPHOLOGICAL EVOLUTION OF ZnO THIN FILMS GROWN BY RF MAGNETRON SPUTTERING Michel Chaves, Andressa M. Rosa, Érica P. da

Leia mais

O Arco. O eletrodo revestido é um eletrodo de produção de arco e metal de adição ao mesmo tempo.

O Arco. O eletrodo revestido é um eletrodo de produção de arco e metal de adição ao mesmo tempo. O Arco Alexandre de Freitas - alexandre.freitas1@fatec.sp.gov.br Alexandre marques de lima - alexandre1203@msn.com Alfredo Feitosa - alfredo.feitosa@hotmail.com Everaldo Sena de moura - everaldo.moura@fatec.sp.gov.br

Leia mais

3 Espectrometria de Massa

3 Espectrometria de Massa 3 Espectrometria de Massa 3.1 Princípios A espectrometria de massa determina as razões massa/carga de íons emitidos quando uma amostra é excitada por algum agente ionizante. Os agentes ionizantes podem

Leia mais

BACHARELADO EM FÍSICA (INTEGRAL) CURRÍCULO 2008/1 PRIMEIRO PERÍODO

BACHARELADO EM FÍSICA (INTEGRAL) CURRÍCULO 2008/1 PRIMEIRO PERÍODO 1 BACHARELADO EM FÍSICA (INTEGRAL) CURRÍCULO 2008/1 PRIMEIRO PERÍODO 08.111-6 Geometria Analítica Não tem 08.221-0 Cálculo Diferencial e Integral 1 Não tem 09.110-3 Física Experimental A Não tem 09.801-9

Leia mais

CVD PVD. Deposição de Vapor Químico. I Motivação e Aplicações. I.1 - Introdução. Condensação de vapor. PVD Deposição Física de Vapor

CVD PVD. Deposição de Vapor Químico. I Motivação e Aplicações. I.1 - Introdução. Condensação de vapor. PVD Deposição Física de Vapor CVD Deposição de Vapor Químico Deposição de Vapor Químico I Motivação e Aplicações 1 2 I.1 - Introdução PVD Deposição Física de Vapor Physical Vapor Deposition PVD Condensação de vapor CVD Deposição Química

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES Aluno: Pedro de Macedo Alves Orientador: Marco Cremona Introdução Um grande esforço científico é constantemente

Leia mais

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM E FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE PLÁSTICO Prof. Lopes INCLUEM PROCESSOS DE REMOÇÃO DE MATERIAL : QUÍMICOS ELÉTRICOS TÉRMICOS MECÂNICOS Usinagem Química Filme Usinagem Quimica

Leia mais

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS Aluno: Rafael Mendes Barbosa dos Santos Orientador: Marco Cremona Introdução Atualmente tornou-se muito importante o uso de displays

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Espectrometria de absorção atômica FAAS Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2015 Processo

Leia mais

5 Caracterização das propriedades dielétricas dos filmes utilizados

5 Caracterização das propriedades dielétricas dos filmes utilizados 5 Caracterização das propriedades dielétricas dos filmes utilizados 5.1 Introdução Conforme discutido no capítulo 2, as propriedades dielétricas dos filmes dependem fortemente de fatores como o processo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES

DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES DESENVOLVIMENTO DE OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS-RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES Aluna: Luísa M. Braga Orientador: Marco Cremona Introdução Nos últimos anos ocorreu um grande desenvolvimento de

Leia mais

NOTA: Os primeiros aparelhos emitiam radiação praticamente na faixa de Raios X duros, sendo extremamente perigosos, podendo causar danos biológicos.

NOTA: Os primeiros aparelhos emitiam radiação praticamente na faixa de Raios X duros, sendo extremamente perigosos, podendo causar danos biológicos. As colisões dos elétrons com alta energia cinética no tubo fluorescente provocam transições eletrônicas que envolvem orbitais internos. Raios X moles (de maior λ e fraco poder de penetração, e.g. λ=150å

Leia mais

Prof. Renato M. Pugliese. EME Prof. Vicente Bastos SESI Vila Carrão - CE379. Física 3º ano Aula 1. Apresentação

Prof. Renato M. Pugliese. EME Prof. Vicente Bastos SESI Vila Carrão - CE379. Física 3º ano Aula 1. Apresentação Aula 1 Apresentação 1. Recepção à escola. 2. Pessoal Nome, Formação, Profissão, Residência... 3. Disciplina (Levantamento / Classificação) Física 1º ano 2º ano 3º ano Mecânica / Astronomia / Gravitação

Leia mais

Heraeus Noblelight Aquecimento infravermelho na indústria plástica. Freddy Baruch Novembro 2018

Heraeus Noblelight Aquecimento infravermelho na indústria plástica. Freddy Baruch Novembro 2018 Heraeus Noblelight Aquecimento infravermelho na indústria plástica Freddy Baruch Novembro 2018 Page 1 SAUDAÇÃO BOA TARDE A TODOS! Page 2 APRESENTAÇÃO Page 3 APRESENTAÇÃO Quem somos - Apresentação Pessoal

Leia mais

Plasma-LIITS Equipamentos e Processos

Plasma-LIITS Equipamentos e Processos 1 Plasma-LIITS Equipamentos e Processos é um laboratório de engenharia de equipamentos científicos e processos de alta tecnologia. Nossos produtos estão dirigidos a empresas de alta tecnologia interessadas

Leia mais

TEMPERATURE EFFECTS ON CRYSTALLINE STRUCTURE AND WETTABILITY OF TiOx FILMS DEPOSITED BY TRIODE MAGNETRON SPUTTERING ON GLASS

TEMPERATURE EFFECTS ON CRYSTALLINE STRUCTURE AND WETTABILITY OF TiOx FILMS DEPOSITED BY TRIODE MAGNETRON SPUTTERING ON GLASS TEMPERATURE EFFECTS ON CRYSTALLINE STRUCTURE AND WETTABILITY OF TiOx FILMS DEPOSITED BY TRIODE MAGNETRON SPUTTERING ON GLASS Thais Macedo Vieira Julio César Sagás Rodrigo Sávio Pessoa INTRODUÇÃO Aplicações

Leia mais

Eficiência energética ambiental. Iluminação. 2 º. semestre, 2017

Eficiência energética ambiental. Iluminação. 2 º. semestre, 2017 Eficiência energética ambiental Iluminação 2 º. semestre, 2017 Sistemas de iluminação artificial são responsáveis por fornecer o nível de iluminação desejada em ambientes, de forma a garantir condições

Leia mais

ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS. Professor: Edson Pires da Silva

ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS. Professor: Edson Pires da Silva ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS Professor: Edson Pires da Silva EMENTA 1- CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE E APLICAÇÕES - 12 horas Resistor e resistência; capacitor e capacitância; indutor e indutância.

Leia mais

WEBINAR Diferenciais e Vantagens da Tecnologia Ultravioleta

WEBINAR Diferenciais e Vantagens da Tecnologia Ultravioleta WEBINAR Diferenciais e Vantagens da Tecnologia Ultravioleta Definição Efeito Corona é um fenômeno fotoquímico oriundo da ionização em torno de um campo elétrico por motivo geralmente ligado a mudança da

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Espectrometria de absorção atômica FAAS Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2013 Processo

Leia mais

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia. Aula1

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia. Aula1 Processos Avançados de Microeletrônica Litografia Aula1 Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br Litografia Top-Down Litografia na Indústria

Leia mais

APLICAÇÃO DE UMA DESCARGA DE CATODO OCO PLANO PARA PROCESSOS DE MATERIAIS DIELÉTRICOS

APLICAÇÃO DE UMA DESCARGA DE CATODO OCO PLANO PARA PROCESSOS DE MATERIAIS DIELÉTRICOS APLICAÇÃO DE UMA DESCARGA DE CATODO OCO PLANO PARA PROCESSOS DE MATERIAIS DIELÉTRICOS Caio Marques Fontenele, Martha Priscilla Moraes, Homero S. Maciel, G. Petraconi Filho Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Leia mais

FÍSICA 3 FCI0105/2016

FÍSICA 3 FCI0105/2016 FÍSICA 3 FCI0105/2016 SUMÁRIO DO PROGRAMA 1. Cargas, força & campo elétrico 1.1. Carga elétrica, tipos de força e eletrização 1.2. Cargas da matéria: o átomo, quantização e conservação 1.3. Condutores,

Leia mais

Corrente elétrica. GRANDE revolução tecnológica. Definição de corrente Controle do movimento de cargas

Corrente elétrica. GRANDE revolução tecnológica. Definição de corrente Controle do movimento de cargas Definição de corrente Controle do movimento de cargas corrente elétrica{ GANDE revolução tecnológica fi eletrotécnica, eletrônica e microeletrônica (diversidade de aplicações!!) Ex. motores elétricos,

Leia mais

Antonio Ricardo Zanatta. Laboratório de Filmes Finos IFSC USP

Antonio Ricardo Zanatta. Laboratório de Filmes Finos IFSC USP Filmes Finos Fundamentos & Aplicações Antonio Ricardo Zanatta Laboratório de Filmes Finos IFSC USP Índice Filmes Finos principais características-atributos Lei de Moore & Filmes Finos definição x aspectos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. Espectroscopia de Infravermelho (IR) Issac Newton Feixe de luz; A luz violeta é a que mais é deslocada

Leia mais

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva fernando.vitorino vitorino@varianinc.com Espectroscopia

Leia mais

LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA

LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA Serão apresentados os princípios de determinação de estrutura por métodos da Cristalografia, as pesquisa do laboratório e os equipamentos. 21/02/2018, das 16h30 às 18h, Localização:

Leia mais

Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor. Revisão: Semicondutores dopados

Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor. Revisão: Semicondutores dopados Unidade 2 Aula 3 Estado Sólido Semicondutores: Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor Revisão: Semicondutores dopados A aplicação da teoria de bandas aos semicondutores

Leia mais

Processo de soldagem: Os processos de soldagem podem ser classificados pelo tipo de fonte de energia ou pela natureza da união.

Processo de soldagem: Os processos de soldagem podem ser classificados pelo tipo de fonte de energia ou pela natureza da união. Soldagem Tipos de Soldagem Soldagem Processo de soldagem: Os processos de soldagem podem ser classificados pelo tipo de fonte de energia ou pela natureza da união. Tipos de Fontes Mecânica: Calor gerado

Leia mais

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS PARA SENSORES OPTO-MAGNÉTICOS Aluno: Rafael Mendes Barbosa dos Santos Orientador: Marco Cremona Introdução Diversas pesquisas vêm sendo realizadas com a finalidade

Leia mais

6 Conclusões Conclusões

6 Conclusões Conclusões Conclusões 188 6 Conclusões 6.1. Conclusões Os objetivos principais, em especial os resultados referente à implantação, caracterização e teste da técnica de co-deposição térmica, foram alcançados em sua

Leia mais

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 1 ESPECTROFOTOMETRIA DE UV-VIS Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 2 CONCEITOS PRINCIPAIS O que é Espectroscopia e Espectrometria? IUPAC, Compendium

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA E como os raios X podem ser gerados? Radiação diretamente ionizante

Leia mais

RELATÓRIO FINAL ESTUDO DO CONFINAMENTO DE ELÉTRONS EM MAGNETRON COMO FUNÇÃO DA CONFIGURAÇÃO E INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO

RELATÓRIO FINAL ESTUDO DO CONFINAMENTO DE ELÉTRONS EM MAGNETRON COMO FUNÇÃO DA CONFIGURAÇÃO E INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO ESTUDO DO CONFINAMENTO DE ELÉTRONS EM MAGNETRON COMO FUNÇÃO DA CONFIGURAÇÃO E INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO : Efeito da mistura gasosa nas curvas corrente-tensão 1 Luis César Fontana 2 Marcus Vinicius

Leia mais

Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com Ângulo de incidência Rasante

Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com Ângulo de incidência Rasante Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecânica Laboratório de Fenômenos de Superfícies Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 14 2 MEDIÇÃO DE NÍVEL INDIRETA Medição de Nível por Ultrassom O ultrassom é uma

Leia mais

Física de Semicondutores. Segunda aula

Física de Semicondutores. Segunda aula Física de Semicondutores Segunda aula Aula anterior: Classes de semicondutores: elementos Si, Ge, C compostos III-V (GaAs, InP, GaN,..), II-VI (CdTe, ), IV-IV (SiC, ), e também ligas ternárias (e.g. Al

Leia mais

Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA

Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA CORTE A LASER O que é o Laser? Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. É um sistema que produz um feixe de luz coerente e concentrado

Leia mais

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia Aula2

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia Aula2 Processos Avançados de Microeletrônica Litografia Aula Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br Litografia Top-Down (Aula Anterior)

Leia mais

Respostas Caderno de Exercícios 4

Respostas Caderno de Exercícios 4 4 Unidade 9 Eletrodinâmica Parte II capítulo 1 Associação de dispositivos elétricos em circuitos residenciais. D 3. C 4. A 5. D 6. A 7. A 8. D 9. C 10. D 11. D 1. a) i total 5 A b) R$ 7,9 14. D 15. B 16.

Leia mais

Lab2. Germano Maioli Penello IF-UFRJ aula 2.

Lab2. Germano Maioli Penello IF-UFRJ aula 2. Lab2 aula 2 www.if.ufrj.br/~gpenello/lab2_2018-2.html Germano Maioli Penello IF-UFRJ 2018-2 1 Tópicos REVISÃO: Medir valores AC e DC da tensão da rede com multímetro. (ATENÇÃO)!! Breve discussão circuito

Leia mais

Medição de temperatura

Medição de temperatura ZEA1048 - Instrumentação Medição de temperatura Prof. Dr. Rubens Tabile tabile@usp.br FZEA - USP Condução (sólidos) Transferência de calor por contato físico; Processo onde o calor flui de uma região de

Leia mais

Polímeros Condutores. POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins

Polímeros Condutores. POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins Polímeros Condutores POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins Introdução Polímeros Condutores extrínsecos Condutores intrínsecos

Leia mais

5 META: Medir a constante de Planck.

5 META: Medir a constante de Planck. AULA META: Medir a constante de Planck. OBJETIVOS: Ao m da aula os alunos deverão: Entender o principio de funcionamento do LED. Saber associar a luz emitida pelo LED com a energia do gap destes materiais.

Leia mais

Aula 03.! Resistência Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Aula 03.! Resistência Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Aula 03 Resistência slide 1 Objetivos Aprender quais os parâmetros que determinam a resistência de um elemento e calcular a resistência dos materiais a partir de suas características e dimensões. Adquirir

Leia mais