Como funciona a lâmpada fluorescente
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- Flávio Gama Canejo
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2 A TELA DE PLASMA A grande inovação desse tipo de aparelho está na forma como são ativados os pixels, os pequenos pontos luminosos que formam a imagem na tela. Na televisão tradicional, isso é feito por um feixe de elétrons, que é emitido dentro de um grande tubo por isso o aparelho tem muita profundidade. Já no novo modelo, os pixels são minúsculas lâmpadas fluorescentes que contêm em seu interior plasma, um gás carregado eletricamente que dá nome ao aparelho. Como as microlâmpadas têm espessura equivalente à de um fio de cabelo, o aparelho tem uma estrutura extremamente compacta, parecendo um quadro para pendurar na parede. Além de reduzir a profundidade da TV para poucos centímetros, a nova tecnologia ainda aumentou a resolução da imagem em quase sete vezes. Outras vantagens são a tela plana, que evita distorções, e as imagens com mais cores e brilho, além de menos problemas de reflexo. Entretanto, o princípio usado para formar as imagens é basicamente o mesmo nas duas televisões.
3 Como funciona a lâmpada fluorescente Dentro do envoltório de vidro de uma lâmpada fluorescente há argônio e vapor de mercúrio, rarefeitos. Em cada extremidade do tubo há um eletrodo sob a forma de um filamento, revestido com um óxido. Quando se liga a lâmpada, os filamentos se aquecem e emitem elétrons; isso inicia a ionização do gás. Um starter (disparador) interrompe então o circuito, automaticamente, e desliga o aquecimento dos filamentos. O reator, ligado à lâmpada, produz imediatamente um impulso de alta voltagem, que inicia a descarga no argônio. Essa descarga aquece e vaporiza o mercúrio, cuja maior quantidade está inicialmente sob estado líquido.
4 Os elétrons provenientes do filamento chocam-se com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz não só a excitação como também a ionização dos átomos. Ionizados, os átomos do gás são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo, e ao se chocarem com outros átomos provocam outras excitações. O retorno desses átomos ao estado fundamental ocorre com a emissão de fótons de energia correspondente a radiações visíveis e ultravioleta (invisíveis). A radiação ultravioleta, ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz invisível. Como nas lâmpadas fluorescentes, a maior parte da energia fornecida é transformada em luz, seu rendimento pode ser até cinco vezes maior do que o das lâmpadas incandescentes, que produzem muito mais calor.
5 O que é plasma? O elemento central em uma luz fluorescente é um plasma, um gás composto de íons que fluem livremente (átomos eletricamente carregados) e elétrons (partículas negativamente carregadas). Em condições normais, um gás é principalmente composto de partículas não carregadas. Isto é, os átomos de gás individuais incluem números equivalentes de prótons (partículas positivamente carregadas do núcleo do átomo) e elétrons. Os elétrons negativamente carregados anulam perfeitamente os prótons positivamente carregados, portanto o átomo tem uma carga neta do zero. Se você introduz muitos elétrons livres no gás estabelecendo uma voltagem elétrica através dele, a situação muda rapidamente. Os elétrons livres colidem com os átomos, batendo e arrancando outros elétrons. Com um elétron a menos, um átomo perde o equilíbrio. Ele tem uma carga líquida positiva, e se torna um íon. Em um plasma com uma corrente elétrica que o atravessa, as partículas negativamente carregadas se deslocam em direção à área positivamente carregada do plasma, e as partículas positivamente carregadas, em direção à área negativamente carregada.
6 Neste ímpeto louco, as partículas vão se chocando constantemente umas com as outras. Essas colisões excitam os átomos de gás no plasma, causando-os liberar fótons de energia. Com Xenônio e átomos de Neônio, os átomos usados em telas de plasma, fótons de luz são emitidos quando eles são excitados. Pela maior parte, esses átomos liberam fótons ultravioletas, que são invisíveis ao olho humano. Mas os fótons ultravioletas podem ser usados para excitar fótons visíveis (quando absorvidos e reemitidos pelo pó branco utilizado nas lâmpadas).
7 Os pixels, distribuídos em linhas horizontais, da esquerda para direita, e de cima para baixo, não são ativados todos de uma só vez. Assim, cada quadro da tela leva pouco mais de um milésimo de segundo para ser completado. E é exatamente essa seqüência de surgimento dos quadros que cria a ilusão de movimento. Aparelho de TV antigo usa feixe de elétrons, enquanto o novo tem microlâmpadas coloridas.
8 TV COMUM 1. Uma peça chamada cátodo emite um feixe de elétrons rumo à tela. A luz criada pelo feixe aciona os pixels na tela, que têm três cores: vermelha, verde e azul. Dependendo da luz que cada cor recebe, forma-se um ponto na tela e a soma de todos eles compõe a imagem 2. Tudo isso ocorre no tubo da TV. Mas é preciso haver espaço interno para que o feixe de elétrons seja desviado por um campo magnético (controlado pelos sinais da emissora) e consiga varrer a tela toda. Quanto maior a tela, maior tem que ser o tubo
9 TV A PLASMA 1. O feixe de elétrons foi substituído por microlâmpadas, dispostas lado a lado, formando uma grade próxima à tela. Cada lâmpada é um pixel e tem uma cor própria (vermelha, verde ou azul). As lâmpadas são acionadas por eletrodos ligados a uma placa de vídeo, que recebe os sinais da emissora 2. Cada lâmpada possui em seu interior uma mistura de gases. Quando recebem o comando da placa de vídeo, os eletrodos de um pixel liberam elétrons que se chocam contra os átomos da mistura gasosa, transformandoa em plasma, ou seja, um gás com partículas carregadas eletricamente. 3. Essas partículas são atraídas por outras partículas de carga oposta e começam a se chocar, liberando luz ultravioleta, invisível ao olho humano. A luz ultravioleta bate numa camada de fósforo da lâmpada e, aí sim, surge uma luminosidade visível. Ou seja, um dos milhares de pixels da TV foi acionado para ajudar a compor a imagem na tela.
10 IDENTIFICAÇÃO DAS PLACAS DE UMA TV PLASMA
11 PCI - FONTE
12 Placa regulador Y (Y-Sus)
13 Placa Regulador Z (Z-Sus)
14 Placa controladora (Control)
15 Processadora de video (VSC Video ScanConverter)
16 Placa tuner
17 Placa Buffer Y superior e inferior respectivamente
18 Placa Buffer X direito e esquerdo respectivamente
19 PRINCIPAIS DEFEITOS Perda de sincronismo ao mudar canal, não é defeito ver sinc lost
20 Perda de sincronismo ao mudar canal, não é defeito ver sinc lost
21 Vários pontos na tela de cores diversas acendendo e apagando nas cenas escuras troca do painel.
22 Troca do Painel.
23 Uma ou mais faixas verticais bem definidas desde que não tenha problema de DriveX leftou right Troca de display
24 PRINCIPAIS DEFEITOS1.6 -Faixa vertical idem ao 5 Troca do display
25 Faixa horizontal verifique as placas Buffer Y superior e inferior, caso tudo OK, troca do display.
26 Pontos apagados(células) permitido de 2 a 10 Superior Troca do display.
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