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2 Introdução Filmes Finos: O que são e para que servem?

3 Filmes finos - Filmes (revestimentos) com pequena espessura, na faixa de poucos nanometros (10-9 m)a alguns micrometros (10-6 m) Revestimento por solda: >1mm Aspersão Térmica: microns Galvanoplastia: microns - Faixa típica de espessura para filmes finos: 10nm a 10um

4 Filmes finos: Para que servem? - Modificação superficial com o objetivo de prover novas propriedades físicas e químicas aos componentes revestidos i) resistência ao desgaste; ii) resistência à corrosão; iii) propriedades óticas; iv) propriedades elétricas; v) propriedades magnéticas; - Uso racional de materiais avançados. ex: resistência a corrosão através da modificação apenas da porção superficial do componente, que efetivamente participa do processo;

5 Filmes finos: Para que servem? - Permitem recobrir um material sem que haja perda dos detalhes microscópicos da superfície

6 Filmes finos: Para que servem? - Agregam novas propriedades aos materiais sem perda de funcionalidade do substrato ex: filmes finos de TiO2 (absorção de UV, autolimpante) sobre vidro, mantendo a transparência do mesmo

7 MECANISMO NUCLEAÇÃO DOS FILMES 1. nucleação 2. crescimento 3. coalescência canais 5. buracos 6. Filme contínuo

8 MODOS DE CRESCIMENTO DOS FILMES Modo ilha ou modo de Volmer-Weber. MododecamadasoudeFrankeVanderMerwe. Modo de Stranski-Krastanov. Determinado pelo: modo de nucleação difusão na superfície efeitos de energia de superfície no substrato

9 Crescimento ilha Crescimento de camadas Crescimento Stranski-Krastanov

10 Métodos de deposição PVD e CVD

11 CVD CVD - Chemical Vapor Deposition - Técnica de deposição a partir da reação química de precursores gasosos na superfície do substrato - Método empregado também na síntese de materiais avançados i) nanopartículas de óxidos, nitretos, carbetos ii) negro de fumo e dióxido de titânio iii) nanotubos de carbono

12 CVD CVD - Chemical Vapor Deposition - Origem da técnica Produção de filamentos para lâmpadas WCl5 + H2 W + HCl

13 CVD - Mecanismos de deposição (1) Transporte dos reagentes pelo fluxo dos gases de partida; (2) Geração de intermediários reativos por reação de fase gasosa, com adsorção destes intermediários no substrato; (3) Reação do intermediário com a superfície; (4) Difusão de massa na superfície (5) Nucleação e reações químicas de superfície que levam à formação do filme desejado; (6) Desorção e transporte de massa dos subprodutos formados em (2).

14 CVD - Reações químicas endotérmicas, difusão e barreiras de energia para nucleação e cristalização exigem fontes de energia externa - Aquecimento resistivo direto do substrato ou do suporte do substrato; - Aquecimento por rf(frequência de rádio); - Radiação; - Processos cinéticos fortemente influenciados pela temperatura de reação

15 CVD - Implementação do método

16 CVD - Crescimento do filme em função da temperatura Baixas temperaturas: taxa de crescimento controlado pela cinética das reações em estado gasoso e entre gás/substrato (crescimento exponencial em função de T) Temperatura média: taxa de crescimento controlado pelo transporte de massa e difusão Altas temperaturas: cinética controlada pelas reações de desorção (gargalo)

17 CVD - Crescimento do filme Formação de ilhas, que são os núcleos de formação e crescimento do filme

18 PECVD VARIAÇÕES DO PROCESSO DE CVD - PECVD (Plasma Enhanced CVD) Criado para contornar a maior limitação do processo CVD convencional: aquecer o sistema a temperaturas da ordem de o C Utilização de plasma para ativar as reações químicas permite reduzir a temperatura para T < 400 o C Opera em pressões reduzidas (necessárias para estabilizar o plasma)

19 Plasma: gases ionizados e eletricamente neutros ex: Ar Ar + + e - PECVD Colisão entre as moléculas dos precursores e os elétrons do plasma ativam as reações químicas Se uma d.d.p (10-20V) é aplicada ao substrato, o bombardeio de elétrons ajuda a densificar o filme fino

20 Spray pyrolysis VARIAÇÕES DO PROCESSO DE CVD - Spray Pyrolysis Processo de deposição através da aspersão de uma solução líquida contendo o precursor A técnica é considerada um CVD em função da interação entre a fase gasosa formada na evaporação da solução (próxima a superfície) e a superfície

21 - Spray Pyrolysis Spray pyrolysis Mecanismo de formação dos filmes 1. Atomização da solução 2. Transporte das gotículas até o substrato 3. Evaporação do solvente 4. Decomposição do precursor 5. Reação e formação do filme

22 Spray pyrolysis - Parâmetros de processo mais importantes i) Temperatura do substrato ii) Temperatura de evaporação do solvente iii) T decomposição do precursor iv) Distância entre atomizador e superfície v) Tamanho das gotas

23 precursores p/ cvd - Requisitos necessários para os precursores utilizados nos processos de CVD - Suficiente estabilidade em alta temperatura (evitar decomposição prematura); - Diferença apreciável entre Tdecomp e Tevap (p/ líquidos) - Elevada pureza; - Decomposição sem incorporação de impurezas; - Compatibilidade entre diferente precursores; - Custo compatível; - Baixa toxicidade;

24 PVD - PVD (Physical Vapor Deposition) - Famílica de técnicas de deposição onde a formação do vapor envolve somente métodos físicos (em contraste com o CVD, onde envolve reações químicas) - Origem: Michael Faraday (1857) Evaporação de arames metálicos pela passagem de corrente elétrica - Assim como o CVD, também pode ser usado para a síntese de nanopartículas pela condensação do vapor

25 PVD - Mecanismo de deposição Condensação de vapor na superfície

26 PVD - Mecanismo de deposição Influência da temperatura de deposição na estrutura dos filmes

27 PVD MÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR - Evaporação resistiva - Aquecimento do material até sua evaporação (requer vácuo) - Vapor condensa ao encontrar o substrato - Difícil deposição de ligas (diferentes pressão de vapor)

28 PVD MÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR - Sputtering

29 - Sputtering PVD

30 PVD - Sputtering reativo Adição de gases reativos pode ser usado na formação de filmes finos de composição complexa e diferente do alvo Exemplo: Sputtering de Ti por um plasma contendo Ar e N2 Ti + (Ar,N2) TiN - Magnetron Sputtering Campo magnético utilizado para aumentar a eficiência de ionização do Ar, aumentando a taxa de deposição

31 PVD MÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR - EB-PVD (Electron Beam PVD) Evaporação é realizada através do aquecimento por canhão de elétrons

32 PVD - EB-PVD (Electron Beam PVD) Potência do canhão de elétrons: dezenas a centenas de kw Potencial de aceleração dos elétrons: típicamente 20-25kV Taxa de deposição pode ser facilmente controlada: nm/min até µm/min

33 PVD MÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR - PLD (Pulsed Laser Deposition) Evaporação é realizada através da sublimação do alvo através de pulsos de laser altamente energético.

34 PVD - PLD (Pulsed Laser Deposition) Taxa de deposição facilmente controlada: 0,1 Å/s a 1nm/s Composição química do alvo é mantida no revestimento - permite a deposição de substâncias com composição química complexa Ex: supercondutores de YBa2C3uO7 Biocerâmicas: Ca10(PO4)6(OH)10

35 Filmes de Carbono Diamond Like Carbon

36 HISTÓRICO Obtido pela primeira vez em 1971 por Aisenberg e Chabot através de ion beam deposition.

37 ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO Diamante: possui quatro orbitais sp 3, os quais originam ligações C-C com átomos adjacentes. Estas ligações proporcionam ao diamante alta dureza e condutividade térmica.

38 ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO Grafite: possui três orbitais sp 2, arranjados num plano, com cada átomo de C ligado fortemente a outros três átomos de C. As camadas de átomos de carbono são atraídasentresiporforçasdevanderwaals. Esta estrutura lamelar confere à grafite baixo coeficiente de atrito.

39 ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO Nano tubos e Fulerenos: possui três orbitais sp 2, e um elétron deslocalizado, formando três ligações C-C.

40 ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO Diamond Like Carbon: apresenta falta de periodicidade tridimensional e contém uma mistura de ligações sp 3 e sp 2 com átomos de carbono coordenados em uma rede desordenada. Podem ser hidrogenados.

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42 Property Diamond DLC Graphite Density (g/cm 3 ) Atomic Number Density (Mole/cm 3 ) Hardness (Kgf/mm 2 ) Friction Coeff Refractive Index Transparency UV-VIS-IR VIS-IR Opaque Resistivity (Ωcm) >

43 PROPRIEDADES Os filmes DLC têm propriedades que são, de certa forma, similares às do diamante e grafite, as quais estão relacionadas ao tipo de ligação entre os átomos de carbono e a quantidade relativa dessas ligações. altadureza. alta resistência ao desgaste/abrasão. baixo coeficiente de atrito. inércia química. alta resistência elétrica. biocompatibilidade.

44 ELETRODEPOSIÇÃO Deposição pela aplicação de uma diferença de potencial entre o substrato e um contra eletrodo, a partir de um eletrólito orgânico, que serve como fonte de carbono. Etapas: Polarização. Energização. Oxi-redução. Vantagens: não necessita de altas temperaturas, nem vácuo, fácil controle operacional, possibilidade de produção em larga escala. Desvantagens: tempo de deposição, aplicação de altos potenciais, produção de filmes extremamente finos.

45 Mecanismo de Deposição 1. Sob altos potenciais, as moléculas orgânicas são induzidas a se polarizar e tornam-se moléculas energizadas. 2. As moléculas energizadas CH3X* movem-se para a superfície do eletrodo e são adsorvidas nos sítios ativados, transformando-se em moléculas ativadas. 3. As moléculas ocasionam reações de redução-oxidação no eletrodo resultando em carbono e outros produtos.

46 Transientes de Corrente Acompanhamento da variação das densidades de corrente durante o tempo de eletrodeposição. Dá idéia da formação e continuidade do filme.

47

48 Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão Sobre Titânio

49 Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão Sobre Alumínio

50 Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão Sobre Alumínio Anodizado

51 aplicações Exemplos de aplicações de Filmes Finos

52 redução de atrito Componentes de motores, transmissão, mancais de deslizamento, selos mecânicos

53 Resistência ao desgaste Ferramentas de corte, estampagem, forjamento, componentes móveis

54 Lâminas e Cutelaria

55 microeletrônica Processadores, memórias RAM, memórias Flash, IC s, LED, Capacitores, Resistores, etc

56 bens de consumo TV LCD, TV Plasma, Óculos, Jóias, Embalagens de Alimentos, CD s e DVD s, Celulares

57 novidades tecnológicas Vidro autolimpante, tecidos repelentes a água, vidros eletrocrômicos

58 Aplicações Biomédicas

59 Material organizado por: Eng. Antonio Takimi Eng. Tiago Falcade

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