Sistema catarinense de produção segregada de suínos livres de ractopamina para exportação de carne à China e União Aduaneira
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- Maria Laura Gonçalves Aranha
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1 IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária Belém - Pará Sistema catarinense de produção segregada de suínos livres de ractopamina para exportação de carne à China e União Aduaneira Jader Nones 02 de outubro de 2013
2 Assuntos abordados 1 ) COMO É A PRODUÇÃO E QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS MERCADOS PARA A CARNE SUÍNA BRASILEIRA/CATARINENSE? 2 ) POR QUE PRODUZIR ANIMAIS DE FORMA SEGREGADA, LIVRES DE RACTOPAMINA? 3 ) QUAIS OS PRINCIPAIS CONTROLES ADOTADOS PELA CIDASC PARA GARANTIR A PRODUÇÃO SEGREGADA DAS GRANJAS COMERCIAIS DE SUÍNOS? 4 ) QUAL A SITUAÇÃO ATUAL DESTE SISTEMA EM SANTA CATARINA? 5 ) COMO É REALIZADO A PRODUÇÃO SEGREGADA PARA OUTROS PAÍSES? 6 ) DESAFIOS
3 Era uma vez... Voltando na linha do tempo
4 Era uma vez... Três porquinhos
5
6 O que essa história representa para nossa realidade?
7 1 ) COMO É A PRODUÇÃO E QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS MERCADOS PARA A CARNE SUÍNA BRASILEIRA/CATARINENSE?
8 Estado Distribuição da produção de suínos no Brasil % produção 5,6% RS 19,3 SC 25,1 PR 17,0 SP 5,0 MG 13,7 MT 6,0 6,0% 5,0% 13,7% GO 5,0 MS 3,3 Outros 5,6 Fonte: ABIPECS/2013 3,3% 17,0% 19,3% 25,1 5,0%
9 Distribuição da produção catarinense Espécie População Aves Suínos * Bovinos Ovinos Caprinos Equinos Bubalinos Fonte: CIDASC, 2012 * Suínos comerciais Area: 95,346 Km² 1.12% do Território Nacional
10 Densidade populacional de suínos comerciais em SC
11 Perfil da cadeia produtiva de suínos 1. Rebanho e produção: Rebanho catarinense: suínos comerciais Plantel: matrizes 2. Índices produtivos: Terminados/matriz/ano: 22 suínos Peso médio suínos (vivos): 110,0 kg Peso médio (carcaça): 87 kg Consumo per capita: 15kg
12 Santa Catarina Produção de carne suína (Mil toneladas) 782,1 732,6 754,3 724,3 751,7 737,
13 Compreendemos como é a produção de suínos no Brasil, com ênfase em Santa Catarina Além disso, é necessário também estar atendo as características, não só de produção, como também de mercado
14
15 O que isso significa (moral)? Precisamos entender nosso mercado!
16 Produção nacional a 2012 (Mil toneladas ) Fonte: ABIPECS,
17 Destino da produção brasileira de carne Suína ,2% 15,2% 79,8% 84,8% Mercado Interno Exportação Mercado Interno Exportação Fonte: ABIPECS,
18 Principais destinos exportações Fonte: ABIPECS, 2013
19 Exportação a 2012 (Mil toneladas) Santa Catarina produz aproximadamente 800 mil toneladas; exporta, em média, 180 mil Fonte: ABIPECS,
20 Exportação de Santa Catarina a 2011 (Mil toneladas) 185,8 187,9 183,3 169,8 173,0 145, Fonte: ABIPECS,
21 China e União Aduaneira (Rússia, Bielorússia e Cazaquistão)
22 Embasamento legal exigências China e União Aduaneira
23 China e União Aduaneira (Rússia, Bielorússia e Cazaquistão) Unidades produtoras de leitões Insumos SEFIP Terminação Garantir a saúde pública e animal Abatedouros
24 Principais exigências: Um sistema de produção segregada Livre de ractopamina
25 2 ) POR QUE PRODUZIR ANIMAIS DE FORMA SEGREGADA, LIVRES DE RACTOPAMINA?
26 Ractopamina A inclusão na dieta melhora: anel aromático anel aromático etanolamina Estrutura química geral da ractopamina Promotor de crescimento conversão alimentar aumenta o peso de carcaça Aumenta a quantidade de carne magra Oliveira et al., 2013
27 A ractopamina reduz a espessura de toucinho e aumenta o rendimento de carne magra e a profundidade de lombo na avaliação da carcaça no frigorífico. A suplementação com ractopamina em dietas de suínos em fase terminação melhora a utilização de nitrogênio.
28 No Brasil, EUA, Canadá, Austrália: USO É PERMITIDO x União Européia, China, União Aduaneira: PROIBIDO
29 Considerando que: Casa de palha: pode ser útil, porém, sujeita ao ataque do lobo; Madeira: confortável, mas também sujeita a ataques; Seguimos a idéia do Pacífico (o terceiro porquinho), que fez uma casa mais forte
30 3 ) QUAIS OS PRINCIPAIS CONTROLES ADOTADOS PELA CIDASC PARA GARANTIR A PRODUÇÃO SEGREGADA DE GRANJAS COMERCIAIS DE SUÍNOS?
31 Desafio Implantar um programa diferenciado para criação de suínos, de adesão voluntária, que visa criar e manter suínos em um sistema segregado, que garanta o cumprimento dos requisitos previstos na área de granjas, sendo um dos critérios necessários para a certificação sanitária final de mercados externos mais exigentes e restritos.
32 Embasamento legal exigências China e UA Disponível em: (Legislação Animal Sanidade Suídea Legislação Estadual) SSA/ CIDASC SEFIP SIPOA/ SIF
33 Procedimentos - Instrução de Serviço GEDSA/CIDASC nº 003/2013 Solicitação de adesão (voluntária) pelo produtor e/ou empresa integradora Comunicação ao Serviço de Defesa Sanitária Animal: MAPA (SSA e SIPOA) e CIDASC Verificação documental apresentada (autocontroles) + determinação das propriedades (amostragem) para fiscalização in loco Granjas não conformes: correção das falhas e solicitação de nova verificação Granjas conformes: homologação para produção de suínos de forma segregada, livres de ractopamina Fiscalização nas granjas de suínos que almejam fazer parte do sistema de produção de suínos segregado Respaldo ao Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal para emissão da certificação
34 Papéis e responsabilidades no processo de segregação Médico Veterinário da Unidade Veterinária Local (UVL): Realizar a verificação nas propriedades, e no caso de ocorrência de não conformidades, comunicar imediatamente a coordenação central do programa. Coordenação Central: Organizar e coordenar o fluxo operacional e documental do programa; Realizar a homologação da adesão, suspensão ou cancelamento da participação das granjas no sistema; Atualizar a lista de propriedades participantes do programa; Encaminhar ao SIPOA/SFA-SC lista atualizada das propriedades dedicadas;
35 Principais requisitos observados durante fiscalização: 1. Cadastro atualizado junto ao órgão de DSA com a codificação oficial da propriedade; 2. Presença de Médico Veterinário Responsável Técnico; 3. Documentação ambiental vigente; 4. Identificação de animais; 5. Registro de visitantes; 6. Procedimentos de limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos; 7. Recebimento de ração de fábrica dedicada e autorizada pelo MAPA, a qual deve produzir rações comprovadamente livres de ractopamina; 8. Outros controles.
36 Check list de adesão
37 1) Cadastro atualizado junto ao órgão de DSA com a codificação oficial da propriedade; Atualizar o saldo conforme Decreto 2919/3527, art. 3, inciso VII: informar em até 30 dias sobre quaisquer alterações cadastrais.
38 2) Presença de Médico Veterinário Responsável Técnico: registro das visitas feitas pelo Médico veterinário responsável pela granja 3) Documentação ambiental vigente; Cópia da Licença ambiental; Quantidade de animais alojados está conforme a licença; Prazo de validade.
39 4) Identificação dos suínos Tatuagem, brinco ou outra forma, aprovada pelo SVO; A codificação é a numeração da propriedade onde se encontram os animais; 9 (nove) caracteres numéricos subseqüentes aos 2 números de identificação do Estado (42); -Exemplo : Deve ser realizada até o desmame nas granjas dedicadas que optarem por identificar os suínos com o código da propriedade de nascimento,ou No momento do ingresso dos animais na granja dedicada em que serão terminados até o abate. Em caso de perda do brinco ou não legibilidade da tatuagem: re-identificação.
40 Ficha de identificação dos animais
41 Suínos identificados
42 5) Registro de visitantes;
43 6) Uso de produtos de higiene, desinfecção e fármacos de acordo com a legislação vigente; Armazenamento/uso adequado Anotação de medicação individual
44 Modelo de ficha para anotação de medicação individual
45 Ficha de orientação técnica para medicação individual; Receituário veterinário para medicação massal via água ou ração (de acordo com a IN n 65).
46 Controle de programas de vacinação adotados pela granja
47 7) Recebimento de ração de fábrica dedicada e autorizada pelo MAPA, a qual deve produzir rações comprovadamente livres de ractopamina. A granja deve receber rações de fábrica dedicada (que não produza ração com ractopamina); O funcionamento da fábrica precisa ser autorizado pelo SEFIP (MAPA). Proibido fabricar a ração na propriedade
48 Documentação necessária na granja: Comprovante da entrega da ração (nota fiscal), com a inscrição sem ractopamina ; Formulação da ração (rótulo), com a inscrição sem ractopamina.
49 8) Outros controles: Água Análise microbiológica; Anotação cloração; da Histórico de outras análises.
50 Registro de controle de insetos e roedores
51 Composteira:
52 Baia hospital: Manual do produtor, contendo: Qual a atitude que o deve ser tomada quando houver animais doentes na granja; Informações sobre uso de medicamentos; Informações sobre como identificar os animais da propriedade.
53 Após fiscalização na propriedade UVL aplica encaminha a documentação ao Escritório Central; Se todos os pontos estiverem conformes, é realizado a homologação das granjas como dedicadas; A UVL, comunicada, carimba a ficha de controle oficial (identificação dos animais) A granja está oficialmente participando do sistema
54 Controle do trânsito Na emissão da GTA deverá constar, obrigatoriamente, as seguintes informações: 1. Código da propriedade de origem dos animais (ex: ou ) - identifica a terminação de origem; 2. Código da propriedade de nascimento dos animais (ex: ou ) - identifica a propriedade de nascimento. Esta informação deverá constar para o caso de granjas que identificarem os suínos até o desmame; 3. A seguinte frase: Sem ractopamina.
55 GTA movimentação animal de granjas dedicadas GTA supervisão de movimentação animal
56 4 ) QUAL A SITUAÇÃO ATUAL DESTE SISTEMA EM SANTA CATARINA?
57 283 propriedades homologadas
58 Municípios que possuem granjas que produzem suínos de forma segregada, livre de ractopamina.
59 Cinco fábricas de rações dedicadas (livres de ractopamina)
60 Três empresas de Santa Catarina habilitadas para exportar carne à China e UA;
61 Manutenção no sistema segregado Realizada no mínimo uma vez ao ano Aplicação do check list de verificação (manutenção)
62 Advertência Suspensão Cancelamento Exemplos: Casos de não conformidades Suspensão por descumprimento dos itens de verificação (controle de saldo); Não homologação de granjas por não atenderem aos requisitos previamente estabelecidos na IS nº 003/2013;
63 Conclusão 4 tema Respaldado para certificação das exportações de carne suína catarinense destinada à China e União Aduaneira.
64 5 ) COMO É REALIZADO A PRODUÇÃO SEGREGADA PARA OUTROS PAÍSES?
65 Japão
66 Principais requisitos Lista das granjas participantes deste sistema; Autocontrole (COMPROVAÇÃO DO REQUISITO DE NASCIMENTO E CRIAÇÃO DE FORMA ININTERRUPTA EM SANTA CATARINA) Declaração formal de que as granjas adeptas a esse sistema não receberão, após adesão, animais de outros Estados, exceto para a finalidade reprodução, no caso, fêmeas e machos em idade reprodutiva;
67 Duas formas de comprovação de nascimento e criação ininterrupta em Santa Catarina: Pelo de uso de elementos de identificação (brinco, tatuagem, etc); Pela Guia de Trânsito Animal (GTA) e relatório de movimentação de suínos (SIGEN+). Observação: Japão não exige produção de animais livres de ractopamina
68 União Européia
69 Principais diferenças (China e UA) Demonstrar rastreabilidade (animais nascidos e criados em Santa Catarina); Identificar animais deste a propriedade de nascimento; Produzir suínos segregados, livres de ractopamina.
70 6 ) DESAFIOS Considerando que a casa foi construída, quais os nossos desafios?
71 Desafios Manutenção de um sistema constantemente ágil para execução das ações; Estrutura adequada (pessoal, equipamentos, veículos); Redução de custos para adequação de exigências internacionais; Conscientização de todos os setores/empresas envolvidos; Manutenção do status sanitário (impacto imediato no caso de ocorrência de doenças).
72 Desafios JAPÃO ESTADOS UNIDOS UNIÃO ADUANEIRA BRASIL CORÉIA DO SUL CHINA UNIÃO EUROPÉIA
73 Convite Sessões de pôsteres
74 Que tipo de porquinho você é? E que casa você constrói?
75 Jader Nones ou Endereço: Rodovia Admar Gonzaga, nº 1588 Itacorubi Caixa Postal 256 CEP: Florianópolis SC Fone: (48) Fax: (48) Obrigado! DISQUE DENÚNCIA
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