TURISMO LAZER E RECREAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: um ensaio reflexivo sobre suas perspectivas

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1 118 TURISMO LAZER E RECREAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: um ensaio reflexivo sobre suas perspectivas Aline Volpe Matos (Uni-FACEF) Camila de Oliveira Conrado(Uni-FACEF) Daniella de Ribeiro e Figueiredo 1 (Uni-FACEF) Orientadora: Profª MS. Doroti Daisy Mantovani (Uni-FACEF) Introdução O turismo da terceira idade vem sendo cada vez mais procurado por este publico que busca, neste segmento, um sentido melhor para esta fase da vida. Além disso, pode-se considerar um meio importante para o incentivo à qualidade de vida pelo fato de estimular e promover o convívio social, visto possibilitar, além da aquisição de novas culturas, o entrosamento e amizade com outras pessoas, o que proporciona reflexos positivos nos aspectos da saúde física e emocional/psicológica dessas pessoas, contribuindo com a manutenção e/ou resgate da auto-estima. Tratando-se de um mercado novo e bastante promissor para esse segmento, propõe-se identificar os fatores que levam esse público a praticar esse segmento, além de identificar se os empresários do setor estão realmente adaptados para receber esse segmento da sociedade. Trata-se de uma investigação de cunho bibliográfico, um ensaio que deve ser ampliado e melhorado, até como meio para o entendimento às necessidades dos idosos, ao cumprimento do seu estatuto e, portanto, ao exercício de sua cidadania. 1 Entendendo o turismo na terceira idade. Convencionalmente, entende-se por turismo na terceira idade aquele realizado a partir dos sessenta anos de idade. De acordo com a bibliografia especializada, é nessa faixa etária que as pessoas mais viajam, pois já criaram seus filhos, já se aposentaram e possuem uma estabilidade financeira e, ainda, por desejarem aproveitar o seu tempo livre. 1 Alunas regularmente matriculadas no 7º semestre do Curso de Turismo e Hotelaria do Centro Universitário de Franca Uni-FACEF.

2 119 Para Vieira e Fromer (2003) o lazer, assim como o turismo, é um fenômeno contemporâneo, característico das sociedades industriais e intimamente relacionado ao início, regularização e legalização do tempo livre. Ou seja, a partir do momento em que a sociedade estabelece o período diário em que o homem deve se dedicar ao trabalho, ela reconhece também, a existência de um tempo dedicado ao lazer, um tempo liberado dessa obrigação. É importante ressaltar que a valorização desse tempo livre, minimiza a forte carga de desprezo associado ao ócio. Portanto, o tempo livre deixa de ser percebido como um período de improdutividade para se tornar um elemento não adequado às demandas da sociedade. Em Dumazier (2000), lazer é o conjunto de ocupações pelo qual o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar-se, divertir-se, recrear-se, entreter-se ou ainda para desenvolver sua informação desinteressadamente, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se das obrigações profissionais, familiares, e sociais. Nessa fase da vida, essas pessoas da terceira idade são privilegiadas no aproveitamento desse tempo livre, mas isso não significa que estão isentos de seus afazeres domésticos, da administração de seus bens, etc.. Para o autor, embora pareça evidente que essas pessoas dispõem de um tempo livre maior do que os dos outros grupos da sociedade, isso não significa que elas realizam mais atividades de lazer. Pesquisa recente realizada pela ABAV Associação Brasileira das Agências de Viagens aponta que o turismo da terceira idade é o responsável por 20% da receita gerada por esse tipo de turismo brasileiro, pela disponibilidade que têm em viajarem nos períodos considerados de baixa temporada com desconto de até 30%. (PADOVANI. Disponível em < 44.asp>. Acessado em 14 maio 2009) De acordo com a autora, Na década de 60, apenas 5% da população tinha mais de 60 anos, as previsões para 2020 são de cerca de 13% da população com essa idade ou mais. A quarta idade, que engloba pessoas com 80 anos também terá uma representatividade considerável cerca de 4,5 milhões pessoas. Segundo Elias e Running (1992 apud ALMEIDA, 2004, p.112) por sua vez entendem o lazer como um tipo de atividade que se insere no tempo livre, colocando o indivíduo como transformador da sua realidade, este, enquanto sujeito

3 120 social pode dotar de sentido a atividade de lazer e aproximá-la da busca da excitação ou do prazer. Gutierrez, (2000, apud, ALMEIDA, 2000, p.39), consiste em destacar o lazer como a busca do prazer enquanto elemento fundamental que o distingue das demais manifestações sociais. A partir do momento em que estudos sobre projeções acerca do envelhecimento da população foram disponibilizadas, os segmentos empresariais específicos do trade turístico perceberam a terceira idade como uma das mais promissoras fatias na propulsão desse mercado. No entanto, muito ainda há de ser feito em nome do atendimento da qualidade de vida dessas pessoas. 2 A busca do lazer e recreação como alternativa de melhor qualidade de vida. Qualidade de vida é um termo que vem sido constantemente usado desde os meios acadêmicos até mesmo em nosso cotidiano. É uma área de interesse da Medicina, indiretamente relacionadas ao ser humano e ao seu bemestar. Todos querem gozar de qualidade de vida (QV), independente de sua idade, raça, religião e meio sócio-cultural. E, felizmente, isto é possível. (MIRANDA, Disponível em <htpp/ > acessado 11 maio 2009). De acordo com a autora, apesar de não haver uma única definição para QV, algumas merecem destaque, como a da OMS (2005) que define qualidade de vida como: A percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que incorpora de uma maneira complexa a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com características proeminentes no ambiente. A partir desta definição, percebe-se que o termo qualidade de vida engloba o conceito amplo de bem-estar, o que depende do auto-julgamento do próprio indivíduo, ou seja, o quanto ele está ou não satisfeito com a qualidade subjetiva de sua vida. É um conceito subjetivo, dependente de padrões históricos, culturais, sociais e até mesmo individuais. A avaliação da qualidade de vida de

4 121 determinado indivíduo varia em função das três dimensões, nas quais o sujeito encontra-se inserido: física, psicológica e social. O estudo da qualidade de vida do idoso vem ocupando lugar de destaque, pois os avanços na medicina contribuíram para o aumento na expectativa de vida e no contingente de idosos, mas de que adianta ter uma grande população de idosos vivendo mais de 80 anos, se não for possível proporcionar a eles qualidade de vida? Segundo Vieira (1996) Manual de gerontologia, alguns fatores favoráveis como aceitar mudanças, prevenir doenças, estabelecer relações sociais e familiares positivas e consistentes, manter um senso de humor elevado, ter autonomia e um efetivo suporte social contribuem para a promoção do bem-estar geral do idoso e conseqüentemente, influenciam diretamente numa melhor qualidade de vida. Os trabalhos que tratam do assunto em questão, em sua maioria, enfocam esse período da vida de duas maneiras distintas. De acordo com Lash (1983, apud SILVA, 2002, p.04), a primeira vertente de abordagem das pesquisas procura efetuar propostas para melhorar a qualidade de vida dessa população. Trata-se de propostas que passa mensagens sobre o sofrimento inevitável nesse período da vida, decorrente da intolerância social para com o idoso e enfatiza a necessidade de um papel mais ativo dessa população. A segunda vertente da proposta enfoca a velhice como um problema médico, uma verdadeira doença, cabendo, portanto, à medicina, buscar meios de diminuir o declínio físico para aumentar as expectativas de vida. Para Beauver (1970, apud SILVA, 2002 p. 05), o tempo para os idosos avança sem piedade, mesmo quando permite ao indivíduo criar grande resistência física, a aceitação à velhice é vista com grande dificuldade. Mesmo que tenha superado a crise de identificação e aceitado uma nova imagem e sua pessoa, a boa vovó, o aposentado, o velho escritor, todos conservam lá no íntimo a convicção de terem permanecido imutáveis: justificam esta certeza com a evocação de lembranças. De acordo com esse autor, a sociedade ainda alimenta um grande preconceito contra a terceira idade, o velho é visto como ser dependente, fraco, com organismo deteriorizado, como um ser dependente, enfim. As pesquisas realizadas até então pelas autoras deste trabalho, sugerem ser o turismo da terceira idade, um segmento do mercado promissor sim, mas que ainda necessita de grandes feitos e, principalmente, de planejamento.

5 122 Ressalta-se que necessita, para tanto, de um olhar holístico acerca das pessoas da terceira idade, o que envolve respeito e sensibilidade acima de qualquer visão puramente capitalista. 2.1 Motivação para o turismo: a força que move a vida Para Vaz (1999, p. 38), a motivação no turismo pode ser representada por um campo que se abre em três áreas principais: o turista (Quem?), as motivações (Por Quê? e Quê?) e as opções para atendimento às motivações (Como?, Onde?, Quando? e Quanto?). Entender o motivo que leva uma pessoa a se deslocar de sua cidade, a fazer turismo, bem como a identificação do tipo de turismo que as pessoas desejam fazer, são fundamentais para o sucesso e desenvolvimento dos produtos turísticos. A motivação para o turismo é um fator difícil de ser promovido, por se tratar de força motriz intrínseca ao indivíduo. Por ser dinâmica, varia de pessoa a pessoa em momentos diferentes e com intensidades diferentes. No entanto, para efeito de marketing, considera-se as necessidades e desejos de cada um forças comuns a todos nós. O organismo por meio dos recursos de que dispõe está sempre em busca de satisfações internas para manter seu equilíbrio vital. Sendo assim, cada processo motivador é produto de experiência passada. Através das experiências passadas é que pode sentir o desejo ou necessidade de um objeto especifico, ou ainda, dar passos necessários pra atingi-los. Desta forma é que uma viagem pode se tornar não mais uma necessidade, mas sim, uma satisfação ou um desejo não realizado no passado, motivando a pessoa a realizá-lo no momento presente. Para Bacal (1994, apud SILVA 2002 p.14), os motivos propulsores da motivação podem ser os de (...) deficiência (sair de): fugir de problemas / sair da rotina / descansar / sair da poluição, e motivos de excesso (ir para): diversão / interesses culturais / fazer ou completar cursos / visitas a feiras ou exposições / conhecer novos lugares / conhecer pessoas / buscar aventuras / conviver com a natureza. No combate à depressão que, em pessoas idosas, é desencadeada a partir da percepção de piora no estado de saúde, conflitos familiares, falta de perspectivas de vida e proximidade da morte, o contato com outras pessoas da

6 123 mesma faixa etária é um excelente remédio. O conhecimento de novos lugares e o afastamento das atividades rotineiras possibilitam ao idoso se sentir funcional. Há motivação em viajar para outra cidade, mesmo que não seja para turismo, mas para visitar algum familiar, afirma Schneider. (Disponível< acessado em 03 maio 2009). 3 Benefícios para o setor O turismo da terceira idade contribui muito para o mercado de turismo, ou seja, traz vários benefícios como, ocupação nos equipamentos turísticos na baixa temporada, e também o aproveitamento do baixo preço da época. Segundo Adriano Lins Sant anna, este segmento turístico esta crescendo a cada ano devido ao aumento do publico potencial e, principalmente pela maior conscientização da população da melhor idade sobre a importância da atividade física e do lazer para se ter uma vida melhor. (Disponível em <htpp/ Acessado em 05 maio 2009). Desta forma, fica evidente que este público está cada vez mais consciente sobre a importância de se interar mais, viajar mais e praticar atividades físicas. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que cada vez mais, os idosos ocupam um papel de destaque na sociedade brasileira. Ainda, que nos próximos vinte anos a população idosa poderá ultrapassar os trinta milhões representando os 13% do seu total. De acordo com Fromer e Vieira (2003, p.81), (...) o turismo, seja enquanto atividade inserida na economia de mercado seja como fenômeno sociocultural, não deixará de ser ofertada pelos reflexos dessa nova composição etária. Ou seja, o significativo aumento dos idosos na sociedade é um dado importante, que influenciará nas políticas públicas do setor e na comercialização dos produtos. Sendo assim, é fundamental que essa interpretação seja escolhida pelos gestores turísticos, tanto quanto pelo público privado, assim como, que não seja ignorado pelos pesquisadores e profissionais da área. (...) o turismo da terceira idade deve ser considerado como fazendo parte integrante do turismo em geral, e não como um segmento isolado, pois ele partilha com os outros usuários e consumidores as mesmas redes [...] ele requer uma comercialização e distribuição adaptadas e cheias de imaginação, onde os produtos turísticos são conhecidos por responder às

7 124 necessidades e as características dos diferentes setores. (GARCIA, 1996, p.13). Sem contar que a terceira idade é um segmento desconhecido do mercado turístico brasileiro. E para esse segmento ser atingido é necessário fundamentar-se em dados sobre a realidade e as características dessas pessoas. Algumas das alternativas que Fromer e Vieira citam como características são: A terceira idade deve ser vista como sem concessões, como um segmento participante atuante do mercado turístico. Promover palestras sobre os locais a serem visitados. Oferecer atividades físicas durante a viagem, resguardando a disposição de participação de cada um. Estimular a vivencia de novas experiências: adquirir conhecimento e interagir com o local visitado é motivação fundamental para o turista da terceira idade. Valorizar a individualidade, ainda que aprecie o convívio com outras pessoas, é importante propiciar as pessoas desse segmento condições para preservar a sua privacidade. (2003, p.82/83). Portanto, é importante analisar o mercado turístico do Brasil e constatar se ele está preparado ou, pelo menos, se está se preparando para receber e satisfazer as exigências da terceira idade. 4 Políticas públicas na terceira idade Segundo Borges (2002, apud Santos e Fernandes p.50. Disponível em o termo política diz respeito a um conjunto de objetivos que informam determinado programa de ação governamental e condicionam sua execução. Sendo assim, política pública é a expressão atualmente utilizada nos meios oficiais e nas ciências sociais para substituir o que até a década de setenta era chamado planejamento estatais. Segundo Souza (2006, disponível em acessado em 16/05/09), a principal função que as políticas públicas assumem é democratizar a prática desta atividade, permitindo assim que o maior número possível de pessoas possa viajar. Além disso, é seu papel também controlar a qualidade dos bens e serviços

8 125 oferecidos, proverem a utilização sustentável dos atrativos turísticos naturais e culturais, incentivarem o estabelecimento de parcerias entre os empresários turísticos e outros comerciantes locais, ampliar as possibilidades de capacitação dos atores envolvidos; intervir na realização de obras de infra-estrutura que contribuam para o turismo. As políticas públicas referentes ao lazer e ao turismo para a terceira idade são essenciais para que se tenham melhorias nas condições de vida durante a velhice. Elas se constituem em uma questão de justiça, civismo e direito dos idosos, como mostra o artigo 9º ( É obrigação do estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e á saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade) do Estatuto do Idoso. Para que novas políticas sejam criadas torna-se necessário que a sociedade como um todo participe desse propósito cobrando dos órgãos públicos o devido comprometimento com os idosos e também uma maior continuidade nos projetos desenvolvidos, visto que o número de vida do brasileiro hoje é de 68,6 anos. (Disponível em acessado em 30 abril 2009). De acordo com MELO, é importante destacar que as políticas públicas precisam ocorrer em conjunto nas esferas municipal, estadual e federal, e de forma independente de filiações políticas. Hoje, na esfera municipal tem os Conselhos do Idoso para batalharem e fiscalizarem os direitos, garantindo assim seu cumprimento. De acordo com SOUZA, é preciso considerar que, no processo de criação destas políticas, é de extrema importância que ocorra um planejamento cuidadoso que identifique as barreiras sociais e individuais que possam reduzir ou impedir a participação do sujeito idoso nas atividades de lazer e turismo propostas. O turismo é uma excelente forma de socialização e de formação de vínculos pessoais, dois fatores de grande importância nessa fase da vida. As atividades de lazer e o turismo proporcionam a inclusão do idoso, melhorando seu desenvolvimento intelectual, fortalecem suas habilidades físicas e mantém sua independência. Elas podem ainda lhes proporcionar a redescoberta da motivação e novas propostas de vida, aumentando assim sua satisfação em viver.( Disponível em acessado 30 abril 2009).

9 126 De acordo com SOUZA o lazer assume nos dias atuais um caráter essencial frente à busca pela melhoria na qualidade de vida, pois apesar das perdas que sofrem devido à idade avançada, os idosos mantêm as mesmas necessidades psicológicas e sociais que possuíam nas outras fases da vida e, por isso, reconhecem e valorizam o lazer. Mesmo com todas as dificuldades com que se deparam no dia-a-dia, eles não abrem mão de vivenciar o lazer, pois este se consiste em um tempo privilegiado para a obtenção de bem-estar em qualquer que seja a idade. (Disponível em acessado em 16 maio 2009). Segundo o autor, através do lazer, os idosos podem se manter mais saudáveis física, psicológica e socialmente. E este lazer deve ser proporcionado pelo setor público, pois geralmente os idosos não conseguem pagar por esse lazer com o valor recebido pela aposentadoria. As políticas públicas devem levar em conta à vivência de inúmeras práticas culturais, como o jogo, a brincadeira, a festa, o passeio, a viagem, o esporte e também as formas de arte e outras possibilidades. Dentre estas possibilidades, o Turismo é uma das que mais se destaca no cenário atual. Sua prática é uma das atividades que mais crescem no mundo. O turismo se torna uma expressão do lazer quando o objetivo da viagem é o descanso, a diversão, o relaxamento. As políticas públicas desempenham um papel essencial na sociedade atual. Uma política pública pode ser definida como um conjunto de ações exclusivas do Estado dirigidas a atender às necessidades de toda sociedade a fim do bem comum. Em relação ao turismo, a principal função que as políticas públicas assumem é democratizar a prática desta atividade, permitindo assim que o maior número possível de pessoas possa viajar. Devemos salientar a importância da existência destas políticas para a promoção de um envelhecimento saudável. Proporcionar ao público de terceira idade uma vivência efetiva do lazer, e da prática turística como uma das muitas possibilidades do lazer, é responsabilidades públicas que atualmente ainda não possuem a devida notoriedade frente às autoridades.. As políticas públicas referentes ao lazer e ao turismo para a terceira idade são essenciais para que se tenham melhorias nas condições de vida durante a velhice. Elas se constituem em uma questão de justiça, civismo e direito dos idosos. Para que novas políticas sejam criadas torna-se necessário que a sociedade como um todo participe desse propósito cobrando dos órgãos públicos o devido

10 127 comprometimento com os idosos e também uma maior continuidade nos projetos desenvolvidos. (Disponível em acessado em 16 maio 2009). Considerações Finais É comum ouvirmos que com o avançar da idade, não há muito que se fazer, pois todo o investimento pessoal que podia ser feito, já foi feito na juventude e na fase adulta. A velhice normalmente é vista como uma fase sem saída e sem futuro, a sociedade não vê essas pessoas como pessoas, normalmente as vêem como um problema, devido suas limitações. Apesar disso, os idosos buscam alternativas para mudar essa situação, cada vez mais eles buscam alternativas de lazer e recreação, para mudar essa imagem vista pela sociedade. Como exemplo disso temos o turismo e o lazer, que vem sendo cada vez mais procurado por esse publico, que busca nesse seguimento um sentido melhor para sua vida. Com isso, o turismo da terceira idade torna-se um seguimento de mercado promissor que necessita de muito feitos e planejamento. Isso ocorre devido à conscientização da população da melhor idade sobre a importância das atividades físicas e do lazer para ter uma vida melhor. Pesquisas mostram que há um aumento

11 128 grande da população idosa, e que esse público vem ganhando um papel de destaque na sociedade. E é esse aumento da população da terceira idade que influencia a as políticas publicas na comercialização de produtos. Sendo assim, o turismo da terceira idade, deve fazer parte do turismo em geral, e não seguir como seguimento isolado, pois é partilhado com os outros usuários dos mesmos produtos. Contudo, é importante ressaltar que política publica referentes ao lazer e turismo para a terceira idade, são muito importantes para que se tenham melhorias nas condições de vida durante a velhice, alem do que é preciso ouvir o que o idoso tem como objetivo, para que se consiga obter sucesso na área de lazer e turismo e também para obter maior interação social, possibilitando então melhor qualidade de vida. Incentivo, participação das empresas privadas, investimentos em equipamentos de lazer, são atitudes que visam beneficiar não só os idosos mas a sociedade em geral. Portanto, a política publica surge para proporcionar uma vivencia do lazer para esse publico, mas, atualmente ainda não possuem notoriedade frente às autoridades, então é importante analisar o mercado turístico do Brasil, e analisar se ele esta preparado para atender as exigências desse publico. O importante é perceber que as atividades de turismo e lazer, não servem só para agregar valor econômico para o local visitado, mas também serve como uma importante função sociocultural. Assim como o turismo e o lazer não podem ser vistos como uma procura de prazer e fuga da rotina, mas também para estimular novos olhares, perspectivas e valores nas relações com os outros.

12 129 Referências PADOVANI, Eliane Guerreiro Rossetti. Turismo na terceira idade: uma preocupação para os planejadores. Disponível em 44.asp. Acessado em 14 maio FROMER, Betty; VIEIRA, Débora Dutra, Turismo e terceira e terceira idade, 2 a edição, São Paulo: Aleph, 2003, 93 p. coleção ABC do turismo. SILVA, Fátima Sueli de Souza, Turismo e psicologia no envelhecer, 1 a edição, São Paulo: Roca, 2002, 82 p. COMUNICAÇÃO, Social 25 de julho de 2002, Disponível em: Acessado em 13 de março de SANT'ANNa, Adriano Lins, Renovando Sempre. Disponível em Acessado em 13 de abril de LORDA, C. Raul; SANCHEZ, Carmem Delia, Recreação na Terceira Idade, 1ª edição, 2004: Sprint.

13 130 GOMES, Maria Soriano de Mello, Terceira idade. Disponível em BR&q=turismo+lazer+recrea%C3%A7ao+na+terceira+idade+- +artigos&btng=pesquisa+google&meta=lr%3dlang_pt&aq=f&oq= acessado em 18 de março de BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Tecnoprint, DEBERT, Guita Grin. A Reinvenção da Velhice: Socialização e processos de Reprivatição do Envelhecimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp, DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Editora Perspectiva, GOMES, Christianne Luce. Significados de recreação e lazer no Brasil: reflexões a partir da analise de experiências institucionais ( ). Tese (Doutorado em Educação). Belo Horizonte: Faculdade de Educação/UFMG, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Demográfico 2000: MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Políticas Setoriais de Lazer: O papel das Prefeituras. Coleção educação Física e Esporte. São Paulo: Autores associados MIRANDA, Luciene C., Resenha: down na terceira idade. Disponível em acessado em 14 maio DA REDAÇÃO, Disponivel em acessado em 3 maio 2003) SOUZA, Tatiana Roberta, Lazer, Turismo e Políticas Publicas Para a Terceira idade, 2006 Disponivel em Acessado em 16/

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