BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS

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1 BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS José Dias Campos, José Rego Neto CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO SOCIAL - CEPFS

2 BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS BREVE RESUMO DA EXPERIÊNCIA: A experiência resgatar práticas de seleção e preservação de sementes crioulas, na região onde foi implantada, denominada de sementes da paixão, como estratégia de fortalecimento da agricultura familiar. Os bancos de sementes comunitários assumem um papel importantíssimo na valorização do saber popular, repassado de geração a geração e são considerados estratégicos em relação as sementes transgênicas que, além de gerar dependência, provocam uma ruptura em relação ao saber popular considerado de grande relevância no processo de empoderamento dos agricultores e agricultoras, bem como das comunidades. A experiência dos bancos de sementes comunitários (BSC) tem contribuído de forma determinante como estratégia de estoque de reserva de caráter comunitário, estabelecendo laços de solidariedade entre as famílias. Por meio dos bancos de sementes comunitários as famílias associadas garantem sementes de qualidade e diversificadas, na hora certa para o plantio, livrando-se dos riscos da insegurança alimentar em razão da perda da colheita no ano agrícola. A experiência articula-se com uma rede estadual composta de famílias de agricultores e agriculturas impulsionando mais de 200 bancos de sementes comunitários. A experiência caminha na contra corrente das políticas dominantes que conduzem a especialização produtiva, ao monocultivo, a privatização da biodiversidade, do conhecimento e ao uso político das sementes, promovendo a dependência e a fome das famílias. APLICABILIDADE É uma experiência potencial no processo de empoderamento dos agricultores e agricultoras familiares, de fácil reaplicação, devendo para tanto serem consideradas ferramentas adequadas, a exemplo de: Sistematização de experiências exitosas; Visitas de intercâmbio (troca de experiências); Realização de atividades educativas (encontros, seminários, etc.) e, sobretudo a promoção do encontro de saberes locais como caminho para que as famílias participantes possam vir a ser apropriar-se da dinâmica que, ao mesmo tempo se caracteriza como forma de organização coletiva e estratégia de fortalecimento da agricultura familiar. OBJETIVO GERAL Promover o fortalecimento da agricultura familiar, a partir do empoderamento dos agricultores e agricultoras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apoio a processos que promovam o resgate, a multiplicação e a preservação das sementes, como parte do patrimônio genético do semiárido e seu livre acesso e uso, garantindo autonomia em relação às sementes geneticamente modificadas; Capacitar agricultores e agricultoras familiares, como atores sociais, capazes de influenciarem mudanças na realidade onde estão inseridos através do desenvolvimento de processos de multiplicação seleção, armazenamento e socialização das variedades

3 de sementes da região, como elemento essencial para o desenvolvimento local sustentável; Incentivar a criação e o fortalecimento de bancos de sementes comunitários como estratégia para a manutenção do patrimônio genético do semiárido e como forma de resgate da cultura popular, repassada de geração à geração que poderá subsidiar políticas públicas governamentais destinadas ao desenvolvimento local sustentável. 1. Origem e desenvolvimento O processo de erosão genética tem provocado, em algumas regiões, o desaparecimento das sementes crioulas, que na região semiárida da Paraíba passaram a ser denominadas de sementes da paixão, pelos agricultores e agricultoras. Com isso, gerou-se um cenário de dependência das agricultoras e agricultores em relação a sementes externas, na sua grande maioria, inadequadas com a realidade climática local Como conseqüência, os agricultores e agricultoras, muitas das vezes, por falta de sementes para o plantio, perdiam as primeiras chuvas, consideradas, estratégicas, para se ter uma boa colheita. Essa realidade trouxe como conseqüência o enfraquecimento da agricultura familiar, gerando dependência e desmotivação para a produção agrícola. A partir desse contexto teve inicio processos que deram origem ao resgate de práticas antigas de preservação, seleção e armazenamento de sementes, individuais, desta vez, promovendo-as de forma coletiva, através da organização de bancos de sementes comunitário, com a perspectiva de tornarem-se, também, bancos de segurança alimentar e nutricional. Nesse processo as famílias recebem orientações técnicas e apoio para confecção dos silos e, em alguns casos, compra de parte das sementes. As comunidades disponibilizam um local para o processo de armazenagem e, decidem as variedades de sementes para serem armazenadas. Por exemplo, a experiência da comunidade Riacho Verde, Município de Teixeira, teve início, no ano de 1994, com uma roça comunitária. A experiência nasceu da avaliação acerca da importância de resgatar práticas antigas de preservação, seleção e armazenamento de sementes, individuais, desta vez, promovendo-as de forma coletiva, através da organização de bancos de sementes comunitário, com a perspectiva de tornarem-se, também, a partir da evolução da experiência, bancos de segurança alimentar e nutricional. Nesse processo as famílias recebem orientações técnicas e apoio para confecção dos silos e, em alguns casos, compra de parte das sementes. As comunidades disponibilizam um local para o processo de armazenagem e, decidem as variedades de sementes para serem armazenadas. Por exemplo, a experiência da comunidade Riacho Verde, Município de Teixeira, teve início, no ano de 1994, com uma roça comunitária que serviu para dar o primeiro suporte para a criação do banco. Hoje o conceito de sementes como fonte de desenvolvimento e crescimento, tem-se estendido para a inclusão no cultivo agrícola de plantas de origem florestal e criação de animais. Inicialmente os produtores familiares faziam o manejo, apenas de espécies agrícolas (feijão e milho), depois passaram a manejar árvores florestais e plantas medicinais (reduzindo a dependência das farmácias). Hoje cultivam, também, pomares de frutíferas e viveiros, além de criar animais (caprinos, suínos, etc.). De acordo com Emanoel Dias da Silva e Paula Almeida (2007) os bancos de sementes comunitários surgiram como forma de enfrentar as estratégias tradicionais do estado de distribuição de sementes certificadas em outras regiões do pais, geralmente não adaptadas para a região. Fica evidente que para se ter uma boa qualidade de vida, no semiárido, os agricultores(as), necessitam

4 de vários fatores, dentre eles, terra, água, crédito e estar organizado de forma comunitária para refletir e aprofundar estratégias adequadas para o enfrentamento dos desafios do dia a dia. Dentre as estratégias aprofundadas destaca-se a importância e a necessidade da diversidade na agricultura familiar, tendo como destaque a preservação e manutenção da biodiversidade, a segurança alimentar e nutricional das famílias e, também, possibilidades de equilíbrio de preço no mercado, de modo que, quando uma cultura causar prejuízo ou não compensar em relação aos custos de produção e a margem de lucro oferecida pelo mercado, outra possa promover a devida compensação, promovendo assim um ajustamento dentro da diversidade produzida. A agricultura familiar enfrenta dificuldades de competitividade no mercado, principalmente quando da venda dos produtos agrícolas, mas, quando o agricultor(a) necessita desses mesmos produtos no mercado, quase sempre, tem uma surpresa com os preços. Por exemplo, se ele vende uma certa quantidade de milho ao preço de R$ 0,50 (cinqüenta centavos) o quilo, logo em seguida necessitando comprar, poderá encontrar a um preço de R$ 1,00 (Um real) o quilo, com um aumento de R$ 0,50 (Cinqüenta centavos, por quilo. No caso do feijão, se ele vender por R$ 1,00 (Um real) o quilo e, logo em seguida necessitar comprar, poderá encontrar a um preço de R$ 2,50 (Dois reais e cinqüenta centavos), no mínimo. Isso significa que a estratégia correta é vender o mínimo da produção e procurar ofertar aquele produto que esteja com um melhor preço no mercado. Nesse caso, a diversidade é fundamental, pois, oferece várias possibilidades de ofertar ao mercado aquele produto, em melhor cotação de preço, sobretudo, quando se trata de produtos não perecíveis. Nesse sentido, o Banco de Sementes Comunitário pode favorecer a essa diversidade e também permite aprofundar outras possibilidades como alternativas de renda, a exemplo da criação de abelhas e pequenos animais, produção de hortas orgânicas, produção de frutas consorciadas com as atividades agrícolas etc., que, possam ajudar, com suportes, por menor que seja, a renda advinda da produção dos produtos básicos da agricultura familiar. Com essa abordagem pode se perceber que o Banco de Sementes Comunitário é uma ferramenta que permite e subsidia o debate em vista do fortalecimento da agricultura familiar, a partir de um manejo integrado e sustentável da propriedade e da solidariedade entre as famílias. Essa abordagem busca romper com o modelo tradicional da Agricultura que teve, por bastante tempo, um enfoque no monocultivo. De acordo com Elizabeth Horta Correa (2009), a principal diferença entre as sementes nativas ou crioulas e as híbridas e as transgênicas é a capacidade de reprodução. As sementes crioulas são plantadas e reproduzidas ano a ano, segundos os interesses dos povos que as cultivam, enquanto as híbridas e as transgênicas perdem sua capacidade de reprodução ao serem replantadas. Segundo Rogério Marcos MAGALHÃES (2010), com o advento da Revolução Verde nas décadas de 60/70 o modelo de agricultura largamente utilizado em todo o mundo, cujos pilares foi o monocultivo a partir de sementes hibridas e a larga utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos e conseqüente mecanização, ocorreu um amento significativo de danos ao meio ambiente, tendo como conseqüência a supressão de vegetação nativa em grande escala, poluição de cursos d água por agrotóxicos e resíduos oriundos de adubação química e, também, a desertificação pelo uso intensivo do solo; desaparecimento de parte da biodiversidade, entre outros fatores. Portanto, a proposta dos bancos de sementes comunitários busca quebrar essa estratégia perversa e, em seu lugar promover o empoderamento das famílias e comunidades através do resgate de espécies importantes de sementes que, além de gerar

5 autonomia dos agricultores e agricultoras promovem a retomada do equilíbrios ambiental e o regate da biodiversidade, de grande valor para o fortalecimento da agricultura agroecologica. Foram implantados 27 Bancos de Sementes Comunitários, originando beneficio a um público de 297 sócios, dentre eles 197mulheres. O publico beneficiários é constituído por agricultores e agricultoras de base familiar, cuja faixa etária está entre 22 a 70 anos. Em termos de escolaridade cerca de 26% freqüentou escola, tem o ensaio médio concluído. Em termos de renda, a grande maioria tem renda muito baixa, variando entre R$ 130,00 a 622,00, este última, o salário mínimo, recebido pelos aposentados rurais. Os frutos da agricultura, no ano que chove bem constitui a base da economia familiar, haja visto que quando não há estoque de alimentos os agricultores e agricultoras encontram no mercado um peso significativo na compra de cereais básicos para a alimentação. Dai porque os bancos de sementes comunitários que também vão assumindo, aos poucos a dimensão de bancos de segurança alimentar assumem um papel importantíssimo no fortalecimento da agricultura familiar e na estratégia de convivência com a realidade semiárida. Se a renda é baixa e necessitar acessar alimentos através da compra no mercado, sem dúvida, as condições de vida pioram bastante, como é o caso de vivência da grande maioria dos agricultores, de base familiar, neste ano de 2012, quando estão vivendo, talvez, a maior seca dos últimos 30 anos. É a partir de realidades muito perversa como é a originada pela seca que, as estratégias de estocagem de sementes e grãos ganham importância na vida dos agricultores(as) Problema solucionado A experiência relatada consiste no desenvolvimento de um processo de formação a partir da promoção do encontro de saberes e conhecimentos populares com os conhecimentos técnicos e a implantação da tecnologia social: Bancos de Sementes Comunitários. A experiência relatada visam, principalmente, resgatar práticas de seleção e preservação de sementes crioulas, na região denominada de sementes da paixão, como estratégia de fortalecimento da agricultura familiar. Os bancos de sementes comunitários assumem um papel importantíssimo na valorização do saber popular, repassado de geração a geração e são considerados estratégicos em relação as sementes transgênicas que, além de gerar dependência, provocam uma ruptura em relação ao saber popular considerado de grande relevância no processo de empoderamento dos agricultores e agricultoras, bem como das comunidades. A experiência dos bancos de sementes comunitários (BSC) tem contribuído de forma determinante como estratégia de estoque de reserva de caráter comunitário, estabelecendo laços de solidariedade entre as famílias. Por meio dos bancos de sementes comunitários as famílias associadas garantem sementes de qualidade e diversificadas, na hora certa para o plantio, livrando-se dos riscos da insegurança alimentar em razão da perda da colheita no ano agrícola. A experiência hora relatada articula-se com uma rede estadual composta de famílias de agricultores e agriculturas impulsionando mais de 200 bancos de sementes comunitários. A experiência caminha na contra corrente das políticas dominantes que conduzem a especialização produtiva, ao monocultivo, a privatização da biodiversidade, do conhecimento e ao uso político das sementes, promovendo a dependência e a fome das famílias. A dinâmica dos bancos de sementes comunitários tem alcançado conquistas importantes junto às políticas públicas governamentais. Os sucessivos convênios de acesso a

6 Sementes da Paixão com o governo o estado e mais recentemente com o governo federal, através da CONAB garantiu no plantio de toneladas de sementes de variedades locais para a rede estadual de bancos de sementes comunitários. Esta é, sem dúvida, a mostra de um caminho alternativo de políticas capaz de promover a autonomia das comunidades e a segurança alimentar e nutricional das famílias Resultados Alcançados Implantação de 30 Bancos de Sementes Comunitários, beneficiando diretamente famílias; Capacidade de armazenamento de 40 toneladas de sementes, das espécies de Milho, Feijão e Fava; Benefício direto para 143 agricultores no ano de 2010; Capacitação de 611 agricultores na confecção de silos; capacitação de 370 agricultores/as para o processo de seleção e armazenamento de sementes; troca de experiências entre 320 agricultores/as; Incentivo aos associados sobre a importância do associativismo; fortalecimento da prática de solidariedade entre as famílias participantes; Espaço formativo ampliando a capacidade de conhecimento local e promovendo a difusão da experiência para outras comunidades e municípios da região; Todas as comunidades (30) onde existe a experiência de BSC tem Associação Comunitária, o que contribui de forma efetiva para o processo de formação e fortalecimento da experiência dos Bancos de Sementes Contexto do público beneficiário Os beneficiários são integrantes de famílias rurais, enquadrados na categoria de agricultores familiares. A grande maioria possuem pequenas áreas de terra que varia entre 02 à 08 ha. Em muitas delas a principal fonte de renda advém da aposentadoria, outra parte recebe bolsas sociais do governo que em média atinge um valor de R$ 250,00. Os produtos oriundos da agricultura, em grande parte, quando há colheita, são destinados à alimentação, apenas uma pequena parte, denominada de excedente, é vendida para cobrir algumas outras necessidades das famílias. Quando acontece um ano de extrema seca, algo que no passado acontecia numa escala de 8 em 8 anos, mas, atualmente a freqüências de anos secos tem aumentado, portanto, há mais anos com irregularidade pluviométrica, conseqüentemente, há muito mais sofrimento, principalmente, com relação ao acesso a água para o consumo humano. Em anos com essa característica o poder das famílias e das comunidades diminui e a força dos políticos tradicionais, dominadores, aumenta. As famílias que ainda não tem acesso à água se submetem a beber água de péssima qualidade, expondo-se ao risco de contrair doenças, principalmente, nas crianças que, em muitos casos morrem devido a escassez de recursos financeiros para comprar medicamentos.

7 Geralmente á água para o consumo humano e também para os gastos da casa estar na responsabilidade da mulher providenciar, portanto, nos períodos de estiagens chegam a percorrer entre 08 a 10 km para poder conseguir encontrar água, geralmente, de péssima qualidade. Essa realidade contribui para que a mulher viva uma vida de stress, tendo como conseqüência o aparecimento de muitas doenças. Também a dificuldade de acesso a água contribuir para dificultar a participação das mulheres na vida organizativa da comunidade. Em períodos de estiagens, como dizem os estudiosos: o deserto invoca o deserto. Cada aparecimento de uma seca parece atrair outra, maior ou menos demorada, dando à terra crescente receptibilidade para o flagelo. Os intervalos que as separam estreitam-se, acelerando-lhe o ritmo; agravando-lhe o grau termométrico das canículas que são a febre alta daquela sezão monstruosa da terra. Nos últimos anos também se registra situações de emergência decorrentes não da falta, mas, em alguns casos do excesso de chuva. São sinais de desequilíbrio, conseqüência de prática equivocadas, no passado, mas, que ainda desenvolvidas por muitos agricultores e agricultoras. Do ponto-de-vista político-administrativo a região está longe de ser homogeneamente desenvolvida. Ainda experimenta grandes descompassos intersetoriais no processo de desenvolvimento. Pode-se assim afirmar que o semiárido paraibano tem em si muitas particularidades, necessitando, portanto, ser considerado de tal forma quando da planificação de políticas que visem mudar as desigualdades existentes. Isso significa dizer que não se pode ter uma receita. Dentro de um mesmo município, no sertão semiárido, podem se encontrar realidades distintas, necessitando, portanto, serem tratadas de modo diferenciado. Nesse sentido é importante destacar que o Semiárido possui características próprias, com peculiaridades há muito tempo conhecidas, porém, não tratadas devidamente como as são. Algumas transcrições de estudiosos a respeito da temática demonstram claramente as dificuldades vivenciadas pelos sertanejos e sertanejas, o descaso e o conseqüente agravamento das vicissitudes. Esta porção significativa do território nacional e em particular da Paraíba carece há séculos de políticas públicas eficientes e que tratem da questão das secas periódicas de maneira permanente, com a participação efetiva dos atores (famílias) que vivenciam sua realidade, para assim, viabilizar uma vida digna, através da cidadania ativa e do protagonismo das famílias sertanejas. O Estado da Paraíba é um dos mais pobres do Nordeste. A ausência de uma indústria diversificada e dinâmica é determinante na situação de desemprego e pobreza do Estado. Em outros estados e países periféricos a agricultura desempenha um papel preponderante na economia, preenchendo lacunas da ausência da indústria na geração de emprego. De acordo com Marx Barbosa Prestes, (2005), nas últimas décadas o estado sofreu uma rápida urbanização devido a migração da zona rural para a zona urbana, de modo que 71% de sua população ocupa os espaços urbanos e 29% a zona rural. A agricultura vem sofrendo graves baixas com os problemas de solo, clima semiárido e práticas inadequadas, não conseguindo, portanto, superar os reversos que teve com o sisal e algodão, especialmente, devido ao aparecimento da corda sintética, às secas e o aparecimento do bicudo. Nessa realidade, parte dos agricultores(as), principalmente, os ligados a agricultura familiar, sofrem, mas, não desistem de buscar na terra a chance de permanecer em sua região de origem. Outros que ainda não tiveram acesso a tecnologias de convivência com a realidade semiárida, são como aves de uma determinada região, migram devido à falta de alimentação ou

8 água, mas, tão logo sintam que houve mudanças climáticas, voltam e recomeçam a construção de seu ninho em seu habitar natural. Também há aqueles que não conseguem resistir e buscam na migração, fugindo da fome e da morte, uma saída para os desafios e desigualdades vivenciadas; motivados pela imagem televisiva que transmite a beleza dos grandes centros urbanos e não dá ênfase, de forma sistemática, aos desafios que crescem, constantemente, nas periferias, gerando miséria, violência e prostituição Participação das famílias As famílias, enquanto integrantes da sociedade e também beneficiárias participam dos espaços educativos (eventos de formação). Na implantação da tecnologia entram com o espaço para armazenamento das sementes, geralmente é um local na própria associação comunitária existente na comunidade. As comunidades, através das associações comunitárias, constituem-se uma rede e ao mesmo tempo importantes espaços de gestão, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelas famílias, das quais são beneficiárias. São nesses espaços coletivos de gestão, onde acontece a socialização do ponto de vista financeiro e, também, o monitoramento e avaliação da experiência implantada. Também são nesses espaços onde são levantadas as demandas para a formatação do plano de ação do projeto, as novas iniciativas a partir das descobertas que o processo vai proporcionando, as inovações, etc. Há também visitas de intercâmbio de agricultores e agricultoras de outras regiões, estudantes da universidade e de escolas públicas que buscam beber da experiência que vem sendo desenvolvida e assim melhor poder interagir em suas localidades a partir dos potenciais e limites existentes Sustentabilidade A sustentabilidade das ações tem sido trabalhada por duas vias: a partir das próprias ações, na medida em que está sendo trabalhado o enfoque temático gênero e geração, aprofundando a importância da busca coletiva por saídas, estratégicas, para a convivência com a realidade semiárida, por parte das famílias, de modo a conjugar ou aliar as idéias das mulheres, dos jovens, idosos e crianças, de modo que os conhecimentos gerados possam ser repassados para futuras gerações. Por outro lado, também, se trabalha os aspectos financeiros e gerenciais a partir dos processos de formação (oficinas, intercâmbios, seminários, etc.), na perspectiva de garantir a ampliação da experiência para outras localidades e, também a ampliação dos estoques e variedades de cada experiência em particular Comunicação da experiência A comunicação do projeto tem se dado a partir dos seguintes componentes: através de visitas de intercâmbio onde as famílias e técnicos que vem de outras regiões podem dialogar diretamente com as famílias que já estão experimentando as tecnologias sociais e com os técnicos e pedreiros que desenvolvem e acompanha a implementação da tecnologia social. Nessas visitas os participantes, também, têm a oportunidade de coletar dados técnicos para a reaplicação. Também há um vídeo documentário sobre a implementação. A experiência tem sido socializada nos vários espaços públicos, dentre eles: Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável, colegiado do Território da Cidadania do Médio Sertão.

9 Além disso, tem se buscado, ao máximo compartilhar a experiência através de sua inscrição em prêmios e concursos. Com essa estratégia a experiência já conquistou algumas referências: foi certificada pela Fundação Banco do Brasil como uma tecnologia social, na edição de 2009, que vem, efetivamente, contribuindo para o processo de construção de um novo paradigma de desenvolvimento da região. No ano de 2011, novamente foi certificada, pelo Prêmio Tecnologias Social da fundação Banco do Brasil, chegou a final e foi vencedora na categoria Nordeste CONCLUSÕES As principais conclusões são: a denominada Revolução Verde causou uma forte erosão no patrimônio genético das comunidades, sobretudo, da agricultura familiar, gerando dependência dos agricultores em relação a sementes certificadas de outras regiões do país, geralmente, inadequadas à região semiárida, além de provocar grandes impactos negativos em relação ao meio ambiente. A promoção do encontro de saberes locais por meio do incentivo para constituição de bancos de sementes comunitários vem sendo uma estratégia de sucesso no enfrentamento dos males causados pela denominada Revolução Verde, onde, a estocagem, o empréstimo e a devolução das sementes funcionam como ferramentas eficazes na gestão de importantes variedades consideradas de grande relevância para a biodiversidade local. É uma rica experiência de empoderamento das famílias e fortalecimento da agricultura familiar. Os Bancos de Sementes Comunitários, além de constituir-se um espaço estimulador de iniciativas de produção na agricultura familiar, possibilita uma interação das famílias das comunidades sobre outras temáticas relevantes e que necessitam de um aprofundamento sistemático e estratégico. Pode ser considerado dentro de uma visão sistêmica de fortalecimento da agricultura familiar como um elemento primordial de resgate de culturas agrícolas e práticas alternativas de manejo e conservação dos recursos naturais em vista a um desenvolvimento sustentável e integrado da região. Um dos fatores considerados de grande relevância na experiência é o processo de formação que visa, dentre outros fatores, resgatar os denominados guardiões e guardiãs da semente da Paixão de modo a permitir sustentabilidade através de um processo continuo de socialização da troca dos saberes locais. No semiárido, assim como em outras partes do Brasil, a agricultura familiar cumpre um papel importantíssimo no processo de abastecimento local; portanto, os bancos de sementes comunitários são experiências de grande relevância para a segurança, soberania alimentar e nutricional das famílias, condição essa indispensável no processo de combate a fome. Não se faz mudança social sem a efetiva participação dos verdadeiros atores sociais: agricultores e agricultoras. O encontro de saberes locais assume, portanto, um papel fundamental no apropriar-se por parte das famílias beneficiadas das dinâmicas organizativas em construção.

10 REFERENCIAS {1}Dias Emanoel da Silva e Almeida Paula. Um passeio pela Festa da Semente da Paixão; Revista Agriculturas V. 4, N 0 3, Página 13, Rio de Janeiro RJ, outubro de {2}Horta Elizabeth Correa. Uma Outra Economia Sementes Crioulas: Paixão e patrimônio da humanidade, disponível em blog acessado em 05/03/2012 {3}NAGALHÃES, Rogério M. A política de apoio à agricultura familiar na conservação da biodiversidade no Brasil, Desenvolvimento e Meio Ambiente, N 0 21, página 93, Jan/jun. 2010, Editora UFPR. [ 4 ] BARBOSA, Marx Prestes, Desertificação no Estado da Paraíba: uma visão panorâmica, Fundação Grupo Esquel do Brasil/ATECEL, Campina Grande PB, p.04, 2005.

11 ANEXO ALGUMAS FOTOGRAFIAS Fotos de Colheita de Roça Comunitária do Banco de Sementes de Flores de Baixo Teixeira - PB

12 Fotos da III Festa Estadual da Semente da Paixão - Lagoa Seca PB

13 Banco de Sementes Comunitário da Comunidade Riacho Verde Teixeira - P

14 Fotos sobre capacitação sobre seleção de sementes Comunidade Riacho das Moças Teixeira - PB

15 Fotos da V Festa Estadual da Semente da Paixão Campina Grande - PB

16 Fotos do Banco de Sementes Comunitário de Flores de Baixo Teixeira - PB

17 Foto dos troféus de Finalista de Vencedor na Categoria Nordeste do Prêmio Tecnologia social da Fundação Banco do Brasil, Edição2011 Fotos de Oficina de capacitação sobre confecção de silos Comunidade Riacho Verde Teixeira - PB

18 Foto dos troféus de Finalista e de Vencedor na Categoria Nordeste do Prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, Edição 2011

19 ANEXO II ENDEREÇO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO NO IOUTUBE

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