CONVIVÊNCIA COM A REALIADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONVIVÊNCIA COM A REALIADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA"

Transcrição

1 CONVIVÊNCIA COM A REALIADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA JOSÉ DIAS CAMPOS CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO SOCIAL

2 Convivência com a realidade semiárida, promovendo o acesso a água, solidariedade e cidadania BREVE RESUMO DA EXPERIÊNCIA: O projeto vem sendo desenvolvido em comunidades rurais dos municípios de Teixeira, Cacimbas, Desterro, Maturéia, Princesa Isabel, Imaculada e São José do Bonfim, no Médio Sertão da Paraíba, região essa que fica a uma distância média de 350 km da Capital do Estado (João Pessoa). Tem como objetivo promover o empoderamento social e político organizativo das famílias e comunidades a partir do resgate de práticas culturais e de solidariedade, já vivenciadas pelas famílias, que possam, a partir de inovações sociais, contribuir, efetivamente, para uma melhor e mais sustentável qualidade de vida, a partir dos potenciais locais e da gestão participativa de recursos: naturais, humanos e financeiros, na dinâmica de Fundos Rotativos Solidários, ampliando o capital financeiro e a mobilização social, condições essas essenciais para o desenvolvimento local sustentável. A experiência parte do princípio de que os agricultores(as) são atores sociais importantes, portanto, cumprem um papel importantíssimo no desenvolvimento, promovendo mudanças na realidade onde estão inseridos, a partir do encontro de saberes e oportunidades. A experiência contempla diversas tecnologias sociais, associadas á atividades educativas voltadas para inovações sociais. As principais inovações residem na abordagem metodológica. As tecnologias sociais são consideradas como meio, portanto, como ferramentas pedagógicas. O exercício no processo de construção e uso das tecnologias sociais permite um despertar das famílias como protagonistas, como consumidoras dos recursos naturais, como cidadãs, mas, sobretudo, como gestoras do meio ambiente onde vivem que, necessita ser utilizado de forma racional de modo a possibilitar qualidade de vida a atual e para futuras gerações.

3 APLICABILIDADE As tecnologias desenvolvidas são de fácil aplicabilidade, necessitando, para tanto da adoção de procedimentos metodológicos com abordagem participativa, incluindo ferramentas apropriadas, tais como: visitas de intercâmbio para conhecimento in loco de elementos tanto em relação ao funcionamento prático das tecnologias, como em termos técnicos focados nas implementações. Também é recomendável que sejam adotadas iniciativas de formação, tais como: oficinas e cursos que promovam a efetiva participação das famílias no processo de construção, assim como, sua apropriação, sobretudo, no tocante ao manejo da água de chuva na propriedade, a partir do caminho natural da água, de modo a suscitar uma nova visão de futuro que contemple a perspectiva de uso racional e integrado dos recursos naturais, através de um olhar sistêmico e holístico, com princípios de sustentabilidade. OBJETIVO GERAL Capacitar agricultores e agricultoras familiares para o desenvolvimento de ações práticas e educativas com vistas a convivência com a realidade semiárida, a partir dos potenciais locais, tendo como espaços de gestão, Fundos Rotativos Solidários, já iniciados em projetos anteriores através da implementação de tecnologias sociais de convivência com a realidade semiárida ou por meio da criação de novos fundos gerados a partir dos novos apoios e projeto. Promover a auto-estima dos agricultores e agricultoras através de ações práticas e educativas gerando e socializando conhecimentos, numa escala horizontal, por meio de intercâmbio e compartilhamento de experiências, objetivando a melhoria da qualidade de vida de forma ecológica, cultural, econômica e socialmente sustentável; Possibilitar espaços de gestão de recursos (Fundos Rotativos Solidários) que coloquem em evidência a capacidade dos agricultores e agricultoras como protagonistas na construção de mudança da realidade onde estão inseridos; Promover o debate sobre a equidade de gênero e geração, a partir das ações desenvolvidas no âmbito da convivência com a realidade semi-árida, como estratégia para a sustentabilidade; Promover a interação e a incidência das experiências dos agricultores e agricultoras com as políticas públicas governamentais;

4 Promover o empoderamento social das famílias e comunidades, a partir da implementação e inovações de tecnologias sociais de convivência com a realidade semi-árida; Promover espaços de debate a partir de ações práticas, estratégicas, visando a educação dos beneficiários em relação ao uso adequado dos recursos naturais, incluindo práticas de manejo e gestão sustentável, principalmente, da água com fonte de vida. 1. Origem e desenvolvimento A experiência apresentada vem sendo desenvolvida pelo CEPFS em comunidades rurais dos municípios de Teixeira, Cacimbas, Desterro, Maturéia, Princesa Isabel, Imaculada e São José do Bonfim, no médio Sertão da Paraíba, região semiárida, desde o ano de 1994, e, contempla o desenvolvimento de várias tecnologias sociais de convivências com a realidade semiárida, conjugadas com atividades educativas voltadas para o manejo sustentável dos recursos naturais, dentre eles a água como fonte de vida, como estratégia para alcançar qualidade de vida sustentável e o desenvolvimento comunitário, a partir do resgate de práticas de solidariedade já vivenciadas pelas famílias e comunidades. Nessa dinâmica os agricultores e agricultoras familiares são motivados a exercitarem a gestão compartilhada de recursos, financeiros e humanos, através da experiência de Fundos Rotativos Solidários, onde vivenciam aspectos de inclusão e inovações sociais. Entretanto, foram sistematizados, no presente trabalho, apenas, dados relacionados aos impactos e resultados, gerados a partir de Portanto, foi considerado como início da experiência janeiro de 2003 e termino abril de Quando a experiência foi aprimorada, os agricultores e agricultoras já desenvolviam algumas experiências no âmbito da convivência com a realidade semiárida, geridas através de Fundos Rotativos Solidários, portanto, havia algo que seria importante ser fortalecido, através de espaços formativos e de investimentos para inovações sociais e implementações de novas tecnologias sociais de tal modo a promover e evidenciar, cada vez mais, o protagonismo das famílias no processo de mudança da realidade, na época, ainda com um cenário de grandes desafios: falta de água para o consumo humano, para a produção e demais gastos das famílias; dependência das famílias com relação a carros pipas para abastecimento, sobretudo, nos anos de estiagem (seca), isolamento (predominância do individualismo), dependência em relação aos poderes públicos, insegurança alimentar; pouca socialização de informações e das experiências geradas pelas mesmas, etc. Portanto, a experiência nasceu a partir da necessidade de uma ação, com abordagem metodológica participativa, que valorizasse as iniciativas já existentes e o conhecimento popular, colocando-os em evidência como fruto da ação dos agricultores e agricultoras, de tal modo que os mesmos pudessem perceber a força que possuem no processo de mudanças da realidade onde estão inseridos. Nesse contexto, tanto a água captada da chuva e armazenada nas cisternas, como as tecnologias sociais hora de construção das cisternas, hora de barragens subterrâneas, tanques em fendas de pedras, barramento de água de chuva em estradas, reciclagem de água, melhoramento da água captada das chuvas, bomba d água aro trampolim etc., em si, não são considerados como os elementos mais importantes. O destaque da abordagem se volta para os processos pedagógicos, constituídos a partir do diálogo

5 com as famílias, resultando no enriquecimento ou fortalecimento do capital social e, por conseguinte, surgimento de novos desdobramentos: novas descobertas e iniciativas, por parte das famílias, consideradas fundamentais, em termos de avanços e inovações no horizonte da convivência com a realidade semiárida; ao mesmo tempo em que promovem um aprendizado mútuo. Do ponto de vista de justificativa do trabalho, em primeiro lugar destaca-se a necessidade que havia de tornar evidente o protagonismo dos agricultores e agricultoras no processo de mudança da realidade, a partir dos potenciais já existentes, não gerando, portanto, expectativas novas, mas, apoiando as dinâmicas já existentes e dando evidência, cada vez mais, ao papel dos agricultores(as) experimentadores(as) na construção de um novo paradigma de desenvolvimento. A idéia principal foi exercitar, de forma teórica e prática, uma abordagem participativa, de modo a tornar evidente que os atores principais de um processo de desenvolvimento rural não são as organizações nem instituições de apoio, mas, sim, os agricultores e agricultoras. As entidades ou instituições têm o papel ou função de apoiar e promover processos que permitam o compartilhamento e socialização das experiências que estão sendo desenvolvidas e vivenciadas pelos agricultores e agricultoras, de tal modo que eles se apropriem tanto da construção que estão erguendo, como do processo de gestão e possam interagir entre si e para com a realidade de outras regiões ou países, numa perspectiva de reaplicação e inovação. O que é saída para uma região semi-árida de um determinado país, também, pode servir como orientação estratégica para outras regiões. Esse compartilhamento de experiências tanto entre os agricultores, internamente, no âmbito de uma região geográfica, como de uma região para outra, sem sombra de dúvida, é o caminho para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento com características sustentáveis. Por último destaca-se a necessidade que foi constatada de promover o acesso a água como fonte de vida, dentro de um contexto e olhar sistêmico de tal modo que os agricultores e agricultoras pudessem exercer, aprimorar a compreensão quanto a importância do manejo adequado dos recursos naturais, dentre eles a água, em vista de uma melhor qualidade de vida, com uma visão integradora e mitigadora de impactos de modo a assegurar o uso sustentável considerando a importância desses recursos, também, para futuras gerações. A decisão de apresentar a experiência demonstra a concepção da proponente de que o compartilhamento de experiências exitosas é, sem sombra de dúvida, um dos caminhos que permite maiores possibilidades de impactos em relação a um novo paradigma de desenvolvimento, com princípios de sustentabilidade e efetividade com inclusão social. Portanto, faz parte da estratégia da proposição a socialização enquanto instrumento ou ferramenta importante para um novo paradigma de desenvolvimento sustentável. Os beneficiários são integrantes de famílias rurais, enquadrados na categoria de agricultores familiares. A grande maioria possuem pequenas áreas de terra que varia entre 02 à 08 há. Em muitas delas a principal fonte de renda advém da aposentadoria, outra parte recebe bolsas sociais do governo que, segundo elas, em média atinge um valor de R$ 90,00. Os produtos oriundos da agricultura, em grande parte, quando há colheita, são destinados à alimentação, apenas uma pequena parte, denominada de excedente, é vendida para cobrir algumas outras necessidades das famílias. Quando há um ano de extrema seca, algo que no passado acontecia numa escala de 8 em 8 anos, mas, atualmente a freqüências de anos secos tem aumentado, portanto, há mais anos com irregularidade pluviométrica, consequentemente, há muito sofrimento, principalmente, com relação ao acesso a água para o consumo humano.

6 Em anos com essa característica o poder das famílias e comunidades diminui e a força dos políticos tradicionais aumenta. As famílias que ainda não tem acesso a água se submetem a beber água de péssima qualidade, expondo-se ao risco de contrair doenças, principalmente, nas crianças que, em muitos casos morrem por falta de condições para comprar medicamentos. Geralmente á água para o consumo humano e também para os gastos da casa estar na responsabilidade da mulher providenciar, portanto, nos períodos de estiagens chegam a percorrer entre 08 a 10 km para poder conseguir encontrar água, geralmente, de péssima qualidade. Essa realidade contribui para que a mulher viva uma vida de stress, conseqüente aparecimento de muitas doenças. Também contribuir para dificultar a participação das mulheres na vida organizativa da comunidade. Em períodos de estiagens, como dizem os estudiosos o deserto invoca o deserto. Cada aparecimento de uma seca parece atrair outra, maior ou menos demorada, dando à terra crescente receptibilidade para o flagelo. Os intervalos que as separam estreitam-se, acelerando-lhe o ritmo; agravando-lhe o grau termométrico das canículas que são a febre alta daquela sezão monstruosa da terra. Do ponto-de-vista político-administrativo a região está longe de ser homogeneamente desenvolvida. Ainda experimenta grandes descompassos intersetoriais no processo de desenvolvimento. Pode-se assim afirmar que o semi-árido paraibano tem em si muitas particularidades, necessitando, portanto, ser considerado de tal forma quando da planificação de políticas que visem mudar as desigualdades existentes. Isso significa dizer que não se pode ter uma receita. Mesmo dentro de um mesmo município, do sertão semi-árido, podem se encontrar realidades distintas, necessitando, portanto, de serem tratadas de modo diferenciado. Nesse sentido é importante destacar que o Semi-Árido possui características próprias, com peculiaridades há muito tempo conhecidas, porém, não tratadas devidamente como o são. Algumas transcrições de estudiosos a respeito da temática demonstram claramente as dificuldades vivenciadas pelos sertanejos e sertanejas, o descaso e o conseqüente agravamento das vicissitudes. Esta porção significativa do território nacional e em particular da Paraíba carece há séculos de políticas públicas eficientes e que tratem da questão das secas periódicas de maneira permanente, com a participação efetiva dos atores que vivenciam sua realidade, para assim, viabilizar uma vida digna, através da cidadania ativa e do protagonismo das famílias sertanejas. O Estado da Paraíba é um dos mais pobres do Nordeste. A ausência de uma indústria diversificada e dinâmica é determinante na situação de desemprego e pobreza do Estado. Em outros estados e países periféricos a agricultura desempenha um papel preponderante na economia, preenchendo lacunas da ausência da indústria na geração de emprego. Entretanto, na Paraíba a agricultura, vem sofrendo graves baixas com os problemas de solo, clima semi-árido e práticas inadequadas, não conseguindo, portanto, superar os reversos que teve com o sisal e algodão, especialmente devido ao aparecimento da corda sintética, às secas e aparecimento do bicudo. Nessa realidade, parte dos agricultores(as), principalmente, os ligados a agricultura familiar, sofrem, mas, não desistem de buscar na terra a chance de permanecer em sua região de origem. Outros que ainda não tiveram acesso a tecnologias de convivência com a realidade semi-árida, são como aves de uma determinada região, migram devido à falta de alimentação ou água, mas, tão logo sintam que houve mudanças climáticas, voltam e recomeçam a construção de seu

7 ninho em seu habitar natural. Também há aqueles que não conseguem resistir e buscam na migração, fugindo da fome e da morte, uma saída para os desafios e desigualdades vivenciadas; motivados pela imagem televisiva que transmite a beleza dos grandes centros urbanos e não dá ênfase, de forma sistemática, aos desafios que crescem, constantemente, nas periferias, gerando miséria, violência e prostituição Problema solucionado São idéias simples, que nascem nas comunidades, através dos agricultores(as) experimentadores(as) ou na área experimental do CEPFS e são incentivadas para promover a reeducação no tocante ao manejo dos recursos naturais, dentre eles a água enquanto fonte de vida. Esses processos, além de permitir o enfrentamento dos desafios em relação às vulnerabilidades climáticas da região e a má gestão dos recursos hídricos já armazenados, também, suscitam indicadores de que se os recursos públicos fossem usados com a efetiva participação da população, sem sombra de dúvida, haveria muito mais possibilidades de contribuir, efetivamente, com a melhora da qualidade de vida e o desenvolvimento local com princípios de sustentabilidade. Representantes locais, incluindo pequenos agricultores(as), tem participado dessa dinâmica e, aos poucos vão demonstrando, voluntariamente, sua disponibilidade e o desejo de aderir aos processos em desenvolvimento, usando idéias inovadoras. Não são receitas, mas, podem servir de referência, em termos de metodologia, principalmente, no tocante a estratégia de valorização das relações humanas e dos processos como método para evidenciar o protagonismo das famílias participantes da experiência. As atividades desenvolvidas contemplam a preocupação com a dimensão de gênero e geração nos impactos climáticos, tais como (i) as mulheres são, principalmente, responsáveis pelas tarefas domesticas, que dependem bastante de água; (ii) adolescentes tem acesso a poucos trabalhos na zona rural e a baixa produtividade empurra os jovens para as grandes cidades, que, por sua vez, aumenta os problemas sociais. As ações desenvolvidas procuram abordar a importância de uma visão integradora e sistêmica, tanto por parte das famílias como em relação a comunidade, de modo a se construir uma percepção clara da necessidade da segurança hídrica e do uso adequado e eficiente da água para fortalecer a agricultura familiar. O enfoque central se volta para o uso otimizado dos recursos naturais, com destaque para o manejo adequado da água e do solo, aproveitando-se dos vários potenciais, existente nas propriedades, de captação e manejo de água da chuva, que podem ser estratégicos para fortalecer a diversificação da produção e da renda, como aportes importantes para o desenvolvimento comunitário sustentável. Por exemplo, as famílias são estimuladas a aproveitarem, ao máximo, as várias formas de captação e manejo de água de chuva e já se testa, também, a prática relacionada ao reuso, ou seja, a reciclagem de água, como ferramenta para o aproveitamento maximizado de um recurso natural, que, em decorrência das mudanças climáticas e da má gestão tem se tornado escasso em relação a população existente e, por isso, tem aumentado seu valor e sua importância para a Região. Na reciclagem de restos de culturas que naturalmente são reincorporados ao solo, percebe-se, pouco a pouco, o aumento da retenção de água, resgate da produtividade e a revitalização do solo. A abordagem metodológica busca o protagonismo dos beneficiários na medida em que o agricultor(a) é considerado um ator social importante, detentor de saberes,

8 conhecimentos e experiências que, socializadas contribui, efetivamente, para o desenvolvimento local sustentável. É importante saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas, criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção, Paulo Freire, Na concepção tradicional de extensão e assistência técnica, esse enfoque não é dado. O agricultor(a) é considerado como alguém que não tem conhecimentos, saberes nem experiências, estas são frutos da ação dos acadêmicos, que tiveram a oportunidade de estudar e aprofundar-se em determinadas temáticas. A abordagem metodológica desenvolvida pela experiência, hora apresentada vem trilhando por outro caminho, aprofundando a afirmação de que os agricultores(as) sim são detentores de experiências, saberes e conhecimentos. Portanto, procura, através de um processo de reflexão e debate, garantir o aprofundamento em vistas de avanços na concepção, afirmativa, de que a troca de experiências e informações entre os agricultores(as), somado com as informações externas e o debate é que gera um conhecimento novo, como combustível, de boa qualidade, que permite o processo desenvolver-se, com sucesso e eficácia. A partir do aprofundamento dessa concepção, as atividades de formação são desenvolvidas a partir da necessidade dos participantes e do resgate de conhecimentos e saberes já existentes nas comunidades, porém, muitas das vezes, em estado adormecido. Em outros casos a troca de experiência evidencia-se como método eficiente para a gestão do conhecimento e saberes e, portanto, a auto-estima dos agricultores e agricultoras que começam a compreender que, também, eles são portadores de conhecimento e saberes que, sistematizados podem ajudar a outros a despertarem para esse potencial que até então não conheciam. Existe uma valorização, acima de tudo, humana. O foco principal está no ser humano e nas suas relações que tem com o meio onde vive. Com esse enfoque o conhecimento ter valor solidário. Esse é, sem sombra de dúvida, um aspecto importantíssimo para o desenvolvimento sustentável que a abordagem metodológica tem buscado evidenciar. Com essa abordagem as tecnologias sociais desenvolvidas são vistas e refletidas como instrumentos geradores de processos que vão desencadeando outras descobertas e iniciativas e, permitindo um despertar das famílias como proprietárias, como consumidoras e, também, como gestoras do meio ambiente onde vivem que, necessita ser trabalhado numa perspectiva sustentável. Com essa abordagem os agricultores e agricultoras são provocados a conhecer melhor os recursos naturais que existem em suas propriedades, a partir do caminho da água nas propriedades e comunidades de modo a encontrar formas de manejo sustentável da água como fonte de vida. Nesse contexto os Fundos Rotativos Solidários, são concebidos como dinâmica metodológica, mas, também como uma grande inovação que o trabalho vem incentivando, promovendo e gerando novas perspectiva de desenvolvimento e empoderamento social. Eles despertam nos agricultores e agricultoras suas capacidades para promoverem o desenvolvimento de forma libertadora, através do empoderamento social das famílias e das comunidades. Ao contrário, os programas tradicionais de desenvolvimento, muitos defendidos e desenvolvidos pelos políticos conservadores, adotam abordagens geradoras de dependência. Talvez, muitos gestores ainda estejam insistindo na velha estratégia de ter os pobres, sempre, como incapazes, que nada podem fazer, e, portanto, sempre dependerão de ajudas externas. É a visão de estado provedor ao Ives de estado promotor. As famílias por mais pobres que forem tem algo a oferecer, inclusive a força de trabalho. Na experiência dos Fundos Rotativos solidários, o exercício de gestão permite que as próprias famílias descubram formas de inclusão social. Aquelas que não têm condições de devolver ou

9 de ofertar contribuições financeiras o fazem através da cooperação da força de trabalho que possuem, de modo que não ficam fora da dinâmica desenvolvida pela comunidade. Na experiência dos Fundos Rotativos Solidários as famílias recebem apoio para a implementação de tecnologias sociais de convivências com a realidade semiárida, de acordo com a necessidade e adequação de suas propriedades e se comprometem a devolver, em forma financeira ou outras, que estejam ao alcance e se compromete a devolver esse apoio para um Fundo Rotativo Solidário, gerido pela própria comunidade, objetivando o desenvolvimento das famílias participantes. É uma espécie de popança coletiva que além de servir de ferramenta para o exercício concreto do grupo em termos de gestão, contribui efetivamente para o atendimento de muitas demandas (necessidades) do grupo, gerando autonomia, co-responsabilidade e, sobretudo, empoderamento. A experiência, através de sua abordagem participativa, permite que as famílias construam sistemas de abastecimento difusos para o atendimento de demandas difusas, de modo a não ficarem dependentes de estruturas de gestão centralizada e complexas que requeiram subsídios e suportes técnicos externos Resultados Alcançados Acesso à água de qualidade e ampliação da capacidade das famílias no tocante a otimização e manejo adequado dos recursos naturais, dentre eles, a água enquanto fonte de vida, na perspectiva de construção de um novo paradigma de desenvolvimento, com princípios de sustentabilidade; Troca de experiências e saberes, entre as famílias de agricultores com relação ao manojo da água na propriedade, buscando estruturar formas de captação e armazenamento de água da chuva para atender as diversas necessidades das famílias, a partir dos potenciais de cada propriedade; Compartilhamento das experiências de manejo de água na propriedade, por parte das famílias, visando a promoção e Socialização como estratégia de gestão compartilhada; Despertar das famílias agricultoras para uma nova relação com o meio ambiente, visto de forma sistêmica enquanto espaço do habitar não só da espécie humana que necessita ser usado de forma racional de modo a assegurar vida, sustentável, para a atual e futuras gerações; Novas relações sociais de gênero e geração, nas famílias e comunidades, contribuindo para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento, com princípios de sustentabilidade e inclusão social; Elevação da auto-estima dos agricultores e agricultoras a partir do despertar de suas capacidades, como atores sociais influenciadores de mudanças na realidade onde estão inseridos; Inovações sociais e tecnológicas sendo implementadas pelas famílias em vista de um melhor e mais sustentável manejo da água na propriedade, a partir de descobertas e lições tiradas da própria natureza, por exemplo, como se favorecer do caminho, natural, das águas na propriedade; Dinâmicas de organização comunitárias fortalecidas e buscando incidência nas políticas públicas governamentais; Dinâmica dos Fundos Rotativos Solidários fortalecida, possibilitando apoio para outras demandas das famílias nas comunidades e despertando elementos para um novo paradigma de desenvolvimento comunitário;

10 Pedreiros capacitados para construção de sistemas de bóias para lavagem do telhado no processo de captação de água de chuva destinada ao consumo humano; Qualificação da potabilidade da água captada da chuva. O trabalho tem alcançado muitos objetivos e gerado muitos impactos sociais diretos e indiretos, mas, avalia-se que o maior impacto não pode ser mensurado do ponto de vista quantitativo. Trata-se do resgate e valorização da cidadania, da autoestima e do empoderamento social, condições importantíssimas para outras conquistas fundamentais na vida. A partir desse enfoque registram-se os seguintes resultados concretos: apoio para criação e gestão de 30 Bancos de Sementes Comunitários, com capacidade para armazenar 40 Toneladas, beneficiando diretamente famílias, Apoio para construção de 965 Cisternas de placas do tipo tapioca, com capacidade para armazenar litros de água potável, beneficiando pessoas, apoio para construção de 211 cisternas com apoio direto dos Fundos Rotativos Solidário, com capacidade para armazenar litros de água potável, beneficiando 844 pessoas, apoio para construção de 138 cisternas com sistema de boia e bomba d'água trampolim, Construção de 50 sistemas de bóias acoplando-as a cisternas já construídas por outros projetos, melhorando a potabilidade da água captada da chuva para 50 famílias, somando um total de aproximadamente 235 pessoas, incluindo crianças, adolescente, jovens, adultos e idosos, recuperação de áreas degradas ambientalmente, através da produção e distribuição de mudas, beneficiando 475 pessoas, construção de 425 cisternas do tipo calçadão para captação de água para a produção, com capacidade de armazenar litros de água, beneficiando pessoas, construção de 278 cisternas do tipo enxurrada para captação de água para a produção, com capacidade de armazenar litros de água, beneficiando 676 pessoas, construção de 21 barragens subterrâneas, beneficiando 84 pessoas, construção de 23 barraginhas, beneficiando um total de 115 pessoas, construção de 27 tanques em lajedo de pedra, com capacidade para armazenar litros de água, beneficiando 405 pessoas, construção de 95 barreiros trincheiras, beneficiando 380 pessoas, implantação de 07 bombas d'água popular, beneficiando 408 pessoas, formação para controle de políticas públicas para 3.301, beneficiando indiretamente a pessoas,formação sobre associativismo e governança local para pessoas, beneficiando indiretamente a pessoas, formação sobre manejo sustentável dos recursos naturais para 893 pessoas, beneficiando indiretamente a pessoas, formação sobre o uso adequado da água como fonte de vida para pessoas, beneficiando indiretamente a pessoas, capacitação de famílias para construção de cisternas atingindo um público de pessoas diretamente e indiretamente pessoas, gestão dos fundos rotativos solidários através de encontros de forma itinerantes, atingindo um público de pessoas de forma direta e de forma indireta, formação sobre elações sociais de gênero e geração, alcançando um público direto de pessoas e de forma indireta, formação sobre mudanças climáticas para pessoas, beneficiando de forma indireta pessoas, formação sobre confecção de telas para cerca, beneficiando de forma direta 32 pessoas e 64 de forma indireta, capacitação de pedreiros e pedreiras para construção de cisternas com sistema de bóia alcançando um público direto de 40 profissionais e de forma indireta 80 pessoas, formação para o desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis alcançando um público direto de 599 pessoas e de forma indireta e formação para a convivência com a realidade semiárida, através de visitas de intercâmbio alcançando um público direto de 982 pessoas e de forma indireta.

11 Os projetos desenvolvidos pelo CEPFS trabalharam, diretamente, no ano de 2014 com pessoas. Desde sua criação, a entidade já beneficiou pessoas em 07 municípios: Teixeira, Maturéia, Desterro, Cacimbas, Princesa Isabel, Imaculada e São José do Bonfim. Nos municípios de Teixeira e Cacimbas são 34 comunidades, com 851 famílias, todas trabalhando com a dinâmica de Fundo Rotativo Solidário. No período de 2003 a experiências de Fundos Rotativos Solidários existentes nas comunidades rurais de Teixeira e Cacimbas movimentaram um valor de R$ ,64 beneficiando 851 famílias, através do apoio a 166 tipos de necessidades. É uma experiência que gera empoderamento social, autonomia e capacidade de gestão Contexto do público beneficiário Os beneficiários são integrantes de famílias rurais, enquadrados na categoria de agricultores familiares. A grande maioria possuem pequenas áreas de terra que varia entre 02 à 08 ha. Em muitas delas a principal fonte de renda advém da aposentadoria, outra parte recebe bolsas sociais do governo que em média atinge um valor de R$ 250,00. Os produtos oriundos da agricultura, em grande parte, quando há colheita, são destinados à alimentação, apenas uma pequena parte, denominada de excedente, é vendida para cobrir algumas outras necessidades das famílias. Quando acontece um ano de extrema seca, algo que no passado acontecia numa escala de 8 em 8 anos, mas, atualmente a freqüências de anos secos tem aumentado, portanto, há mais anos com irregularidade pluviométrica, conseqüentemente, há muito mais sofrimento, principalmente, com relação ao acesso a água para o consumo humano. Em anos com essa característica o poder das famílias e das comunidades diminui e a força dos políticos tradicionais, dominadores, aumenta. As famílias que ainda não tem acesso à água se submetem a beber água de péssima qualidade, expondo-se ao risco de contrair doenças, principalmente, nas crianças que, em muitos casos morrem devido a escassez de recursos financeiros para comprar medicamentos. Geralmente á água para o consumo humano e também para os gastos da casa estar na responsabilidade da mulher providenciar, portanto, nos períodos de estiagens chegam a percorrer entre 08 a 10 km para poder conseguir encontrar água, geralmente, de péssima qualidade. Essa realidade contribui para que a mulher viva uma vida de stress, tendo como conseqüência o aparecimento de muitas doenças. Também a dificuldade de acesso a água contribuir para dificultar a participação das mulheres na vida organizativa da comunidade. Em períodos de estiagens, como dizem os estudiosos: o deserto invoca o deserto. Cada aparecimento de uma seca parece atrair outra, maior ou menos demorada, dando à terra crescente receptibilidade para o flagelo. Os intervalos que as separam estreitam-se, acelerando-lhe o ritmo; agravando-lhe o grau termométrico das canículas que são a febre alta daquela sezão monstruosa da terra. Nos últimos anos também se registra situações de emergência decorrentes não da falta, mas, em alguns casos do excesso de chuva. São sinais de desequilíbrio, conseqüência de prática equivocadas, no passado, mas, que ainda desenvolvidas por muitos agricultores e agricultoras.

12 Do ponto-de-vista político-administrativo a região está longe de ser homogeneamente desenvolvida. Ainda experimenta grandes descompassos intersetoriais no processo de desenvolvimento. Pode-se assim afirmar que o semiárido paraibano tem em si muitas particularidades, necessitando, portanto, ser considerado de tal forma quando da planificação de políticas que visem mudar as desigualdades existentes. Isso significa dizer que não se pode ter uma receita. Dentro de um mesmo município, no sertão semiárido, podem se encontrar realidades distintas, necessitando, portanto, serem tratadas de modo diferenciado. Nesse sentido é importante destacar que o Semiárido possui características próprias, com peculiaridades há muito tempo conhecidas, porém, não tratadas devidamente como as são. Algumas transcrições de estudiosos a respeito da temática demonstram claramente as dificuldades vivenciadas pelos sertanejos e sertanejas, o descaso e o conseqüente agravamento das vicissitudes. Esta porção significativa do território nacional e em particular da Paraíba carece há séculos de políticas públicas eficientes e que tratem da questão das secas periódicas de maneira permanente, com a participação efetiva dos atores (famílias) que vivenciam sua realidade, para assim, viabilizar uma vida digna, através da cidadania ativa e do protagonismo das famílias sertanejas. O Estado da Paraíba é um dos mais pobres do Nordeste. A ausência de uma indústria diversificada e dinâmica é determinante na situação de desemprego e pobreza do Estado. Em outros estados e países periféricos a agricultura desempenha um papel preponderante na economia, preenchendo lacunas da ausência da indústria na geração de emprego. De acordo com Marx Barbosa Prestes, (2005), nas últimas décadas o estado sofreu uma rápida urbanização devido a migração da zona rural para a zona urbana, de modo que 71% de sua população ocupa os espaços urbanos e 29% a zona rural. A agricultura vem sofrendo graves baixas com os problemas de solo, clima semiárido e práticas inadequadas, não conseguindo, portanto, superar os reversos que teve com o sisal e algodão, especialmente, devido ao aparecimento da corda sintética, às secas e o aparecimento do bicudo. Nessa realidade, parte dos agricultores(as), principalmente, os ligados a agricultura familiar, sofrem, mas, não desistem de buscar na terra a chance de permanecer em sua região de origem. Outros que ainda não tiveram acesso a tecnologias de convivência com a realidade semiárida, são como aves de uma determinada região, migram devido à falta de alimentação ou água, mas, tão logo sintam que houve mudanças climáticas, voltam e recomeçam a construção de seu ninho em seu habitar natural. Também há aqueles que não conseguem resistir e buscam na migração, fugindo da fome e da morte, uma saída para os desafios e desigualdades vivenciadas; motivados pela imagem televisiva que transmite a beleza dos grandes centros urbanos e não dá ênfase, de forma sistemática, aos desafios que crescem, constantemente, nas periferias, gerando miséria, violência e prostituição Participação das famílias As famílias, enquanto integrantes da sociedade e também beneficiárias participam dos espaços educativos (eventos de formação) e, na implantação das tecnologias entram com a contra partida da escavação do buraco, no caso das cisternas. Também participam dos mutirões nas construções, ou seja, a mão de obra não especializada (auxiliar de pedreiros) é assumida pelas famílias. Também

13 participam dos espaços de monitoramento e gestão através dos encontros itinerantes que acontece a cada último domingo de cada mês, onde debatem e interagem aprofundando as experiências apresentadas. Participam também das oficinas comunitárias de avaliação e assembléias ampliadas de avaliação e planejamento. As comunidades, através das associações comunitárias, constituem-se importantes espaços de gestão, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelas famílias, das quais são beneficiárias. São nesses espaços coletivos de gestão, onde acontece a socialização do ponto de vista financeiro e, também, o monitoramento e avaliação sobre as experiências implantadas. Também são nesses espaços onde são levantadas as demandas para a formatação do plano de ação do projeto, as novas iniciativas a partir das descobertas que o processo vai proporcionando, as inovações, etc. Há também visitas de intercâmbio de agricultores e agricultoras de outras regiões, também estudantes da universidade e de escolas públicas que buscam beber da experiência que vem sendo desenvolvidas e assim melhor poder interagir em suas localidades a partir dos potenciais de limites existentes Sustentabilidade A sustentabilidade das ações tem sido trabalhada por duas vias: a partir das próprias ações, na medida em que está sendo trabalhado o enfoque temático gênero e geração, aprofundando a importância da busca coletiva por saídas, estratégicas, para a convivência com a realidade semiárida, por parte das famílias, de modo a conjugar ou associar as idéias das mulheres, dos jovens, idosos e crianças. Por outro lado, também, se trabalha os aspectos financeiros e gerenciais a partir dos Fundos Rotativos Solidários, como suporte para o desenvolvimento comunitário. A diversidade de iniciativas (necessidades) que estão sendo apoiadas pelos Fundos Rotativos Solidários é significativa e nasce da flexibilidade existente na dinâmica e no processo de gestão onde, os próprios integrantes decidem quem e como devem receber apoios para enfrentar as dificuldades que estão sendo vivenciadas. O aspecto, talvez, mais interessante do sistema é que as decisões são tomadas pela comunidade. Esta tem um poder real e se responsabiliza solidariamente pelo cumprimento das decisões tomadas. É o grupo (ou a Associação, de acordo com os casos específicos) que se responsabiliza pela gestão do Fundo: cobrança das devoluções, compra do material, seleção ou sorteio dos beneficiados, discussão dos casos de inadimplência, etc. Não podemos afirmar que não há nenhum problema - a aprendizagem da democracia não se faz do dia para a noite mas, na maioria dos casos, o sistema funciona relativamente bem e, há um número significativo de casos que são, realmente, exemplares. Essa lenta aprendizagem da tomada de decisões de forma democrática é um passo importante para a organização da comunidade e o exercício da cidadania. Por isso, os Fundos Rotativos Solidários têm efeitos políticos mais profundos; os agricultores e agricultoras vão se descobrindo e firmando ou ampliando sua capacidade de construir saídas para os desafios que enfrentam, por conta própria, sem depender de favores eles vão ganhando empoderamento que, em alguns casos resulta em autonomia e autoconfiança, primeira condição para iniciativas mais ousadas. Essa dinâmica resgata a dignidade dos agricultores(as), que passam a entender que não devem ser considerados como esmoleiros, mas, como cidadãos capazes de conduzirem seus próprios destinos. Ao contrário, nas condições habituais

14 do crédito bancário, estão em situação de inferioridade, submetidos a exigências burocráticas, por eles identificadas como humilhação. Sem contar que, no banco, os agricultores e agricultoras são submetidos a pagar por tecnologias, em formato de pacotes geralmente inadequados as suas possibilidades e lógicas financeiras e, na maioria das vezes, também, no tocante a gestão, capacidade de apropria-se, etc. Os agricultores(as) familiares organizados no sistema dos FRS estão se fortalecendo como atores sociais na medida em que sua vivência de solidariedade familiar e comunitária se traduz em organização eficaz. O sistema dos Fundos Rotativos Solidários reforça as associações e lhes dão condição de assumir um papel mais pró-ativo no desenvolvimento comunitário e municipal. Os testemunhos dos participantes são eloqüentes nesse sentido. Considerando a herança assistencialista, histórica, promovida, principalmente, pelos programas governamentais, percebe-se que a experiência dos Fundos Rotativos Solidários é bastante inovadora e surge como um processo de reeducação em vista de um novo paradigma de desenvolvimento, onde se resgata a participação efetiva das famílias, gerando auto-estima e empoderamento social. De acordo com Ghislaine Duque...,(2005), seu objetivo e apoiar a experimentação e difusão na comunidade de técnicas e inovações que contribuam para uma melhor convivência dos agricultores(as) com a realidade semiárida. Nesse contexto, há que se considerar, que os avanços conseguidos, são realmente avanços, são inovadores. Trata-se de uma situação onde as famílias experimentam uma nova dinâmica organizativa para viverem melhor, em comunidade, mas, essa nova dinâmica está sempre sendo ameaçada pela influência daqueles que tem, ainda, a concepção de desenvolvimento a partir do estado de dominação e, por isso, buscam a todo custo destruir as formas de organização inovadoras. Esse é o grande desafio que a experiência vem enfrentando e continuará enfrentando, com certeza, por muitos anos pela frente. Entretanto é percebível que a dinâmica tem um papel importantíssimo na sustentabilidade das ações desenvolvidas em vista do desenvolvimento sustentável, tanto no campo educativo, como na parte de suporte financeiro. Registram-se aqui alguns depoimentos de lideranças e integrantes de famílias que participam da dinâmica dos Fundos Rotativos Solidários. São beneficiários que participam diretamente das experiências e, evidenciam sua importância enquanto ferramenta de aporte a continuidade das ações que o projeto vem desenvolvendo em vista do desenvolvimento comunitário, dentre elas, a otimização do uso dos recursos naturais, financeiros e humanos em vista de uma melhor e mais sustentável qualidade de vida para essa e futuras gerações: O Fundo Rotativo Solidário é como um embrião da organização na comunidade: uma coisa nova. Quando se diz que é importante que para tudo se tenha um grupo, residi aqui um sinal que já houve um despertar para a importância dos grupos no processo organizativo ; O Fundo Rotativo Solidário facilitou a aproximação entre os membros da comunidade e com os membros das comunidades vizinhas ; A partir da nossa organização, nós criamos uma associação de pequenos produtores e todo segundo domingo nós temos reuniões. Isso surgiu a partir do trabalho com os FRS. ; Se a pessoa a ser beneficiada com o Fundo não for membro, nós incentivamos para que essa pessoa se associe. Isso ajuda a reforçar a associação ;

15 Com a constituição do Fundo a comunidade foi provocada para o processo de administrar, comprar. Isso é um incentivo para a comunidade, porque ela agora pode gerenciar esse recurso ; O dinheiro fica lá na comunidade, e é lá mesmo que eles vão gerenciar aqueles recursos. O dinheiro não volta de jeito nenhum para as entidades externas que estão apoiando a iniciativa. Então, se é uma organização, então eles mesmos recolhem o recurso, quando tem dinheiro que dá para fazer uma cisterna ou outra coisa, planejam e fazem Então, ai começamos a perceber que tinha situações diferentes dentro da comunidade. ; Fizemos um levantamento para saber quais eram os mais carentes, para encontrar soluções de incluí-los nos FRS: Com o trabalho comunitário, por exemplo, rifas, etc. ; Nós fizemos um mapa para levantar os recursos hídricos e as famílias, para ver quem precisava mais de água, para ser contemplado em primeiro lugar ; Mudou a maneira das pessoas pensarem, deixaram de ser individualistas, estão se organizando mais e adquirindo mais conhecimentos ; Na minha comunidade, o teto da casa de uma pessoa carente caiu num forte inverno. Essa pessoa tinha muitos filhos pequenos que ficaram ao relento; ai nós do grupo do FRS nos reunimos e decidimos que deveríamos pegar o dinheiro em caixa para ajudar essa pessoa a reconstruir seu telhado ; O sentido político da solidariedade começa a aparecer: A união faz a força. É uma solidariedade que deve ajudar a comunidade, no apoio mútuo, na luta por sua libertação. Ela levar ao empoderamento; à autonomia a auto-estima. O que mudou foi o compromisso ; E o povo se orgulha de mostrar que é capaz ; Orgulho de não sentir compromisso ou dependência com ninguém, com nenhum corrupto. Passar por perto se orgulhando. O trabalho é uma política pública. É um programa do povo ; Dá respaldo à comunidade se tiver bem organizada. É um desafio ; Olhe, mudou no seguinte: antes não tinha com quem falar, hoje já tem um líder da associação, tem o presidente, um vice-presidente, que se lembra dos nossos problemas e isso por sua vez leva a quem tem o dever de resolver, realmente fazer alguma coisa. Então de qualquer maneira, melhorou e muito ; Aqui houve um caso que apareceu um político dizendo que essas cisternas não eram para pagar. Mas, a gente esta procurando mostrar que a gente não trabalha com o dinheiro do governo, a gente trabalha com o dinheiro da associação. A gente tem que repassar esse trabalho, de modo que ele não pare aqui, que ele fique na comunidade por muito tempo, até que todos sejam beneficiados ; Aí começamos a exigir outros direitos que fomos descobrindo que temos da prefeitura, do Estado ; Hoje as pessoas das comunidades já nos procuram para fazer um projeto produtivo. Antes não havia essa iniciativa. Eu sempre digo que eles devem ver as cisternas como uma porta de entrada, aberta para outras iniciativas, outros fundos rotativos, outras oportunidades ; Antes o povo procurava o vereador, hoje é o vereador que nos procura para saber de onde está vindo isso.

16 Outra coisa é a independência em relação aos políticos, agora eu tenho a minha cisterna. E, eu não sou obrigado que fulano ou fulana queira me manobrar porque eu preciso de um carro de água ; Ah! Eu tenho uma história para contar: um dia chegou umas pessoas ligadas aos candidatos e procurou primeiro Maria (filha), eu tava lá pra dentro. Aí eles disseram: a senhora aceita dois retratos aqui na sua casa e dois lá na cisterna? Eu disse: essa cisterna é eu que to pagando, não foi feita por políticos não. O homem falou: não precisa dessa brutalidade não! Eu disse: eu nem quero na minha casa nem quero na minha cisterna. Ai ele foi embora. Imagine? Pintar a minha cisterna, que eu paguei? Nunca! ; Aos poucos o pessoal vai adquirindo uma consciência. Que não é votar naquele simplesmente porque é indicado não! É pelo que fez e pelo que faz melhor em prol da comunidade. A gente tem que criar esse espírito, essa idéia, o voto é uma coisa séria, não é para se vender. ; Libertou muita gente daquela doença que os políticos fazem tudo. Hoje todo mundo sabe que os benefícios não são dados pelo prefeito, mas, gerados a partir dos impostos que pagamos. A autoconfiança aumenta até no reivindicar com o prefeito. Hoje nós dependemos menos dos políticos e nos ajudamos mais Comunicação da experiência A comunicação do projeto tem se dado a partir dos seguintes componentes: através de visitas de intercâmbio onde as famílias e técnicos que vem de outras regiões podem dialogar diretamente com as famílias que já estão experimentando as tecnologias sociais e com os técnicos e pedreiros que desenvolvem e acompanha as implementações das tecnologias sociais. Nessas visitas os participantes, também, têm a oportunidade de coletar dados técnicos para a reaplicação. Também há vídeos documentários, banners, adesivos para campanhas e boletins sobre as implementações. Além disso, tem se buscado, ao máximo compartilhar a experiência através de sua inscrição em prêmios e concursos. Com essa estratégia a experiência já conquistou várias referências: O trabalho desenvolvido já conquistou muitas referências, dentre elas: no primeiro ciclo do CONCURSO: EXPERIÊNCIAS EM INOVAÇÃO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA E CARIBE, promovido pela CEPAL com o apoio da FUNDAÇÃO W.K. KELLOGG, concorreu com experiências de 33 países da América Latina e Caribe, inscritas na primeira etapa. A dinâmica apresentada chegou entre as 20 finalistas que participaram da I Feira de Experiências em Inovação Social, realizada em Santiago do Chile no período de 10 a 12 de novembro de Na oportunidade recebeu o Certificado de Menção Honrosa e o destaque de experiência com maiores características de reaplicação em qualquer parte do mundo. No ano de 2006, a Agência Nacional de Águas - ANA, através da I edição do PRÊMIO ANA, reconheceu a experiência intitulada Convivência com a realidade Semiárida Construção de Cisternas para Captação e Armazenamento de água da Chuva, atribuindo-lhe o primeiro lugar na categoria Água para a Vida. No ano de 2007 o Prêmio von Martius de Sustentabilidade reconheceu a experiência como sustentável, atribuindo-lhe o 3 0 lugar na categoria humanidade. A edição 2007 do Prêmio von Martius de sustentabilidade reconheceu que a região rural, de clima

17 semiárido, dos municípios de Teixeira, Cacimbas e Maturéia, no médio sertão da Paraíba, conta com um projeto para o desenvolvimento local sustentável, partindo do princípio de que os agricultores e agricultoras estão sendo motivados a atuarem como atores sociais para influenciarem mudanças na realidade onde estão inseridos. No ano de 2008 a experiência foi inscrita no Prêmio Inovação em sustentabilidade, realizado pelo Instituto Ethos e a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) onde concorreu entre as 104 experiências inscritas, sendo selecionada como uma das 05 finalistas. Ainda no ano de 2008 foi finalista e conquistou o primeiro lugar na categoria tecnologia ambiental do Prêmio FIEMA 2008 (Feira Internacional de Tecnologias Ambientais), em Bento Gonçalves Rio Grande do Sul. Também no ano de 2008 conquistou o primeiro lugar na categoria humanidade do Prêmio von Martius de sustentabilidade desenvolvido pela Câmara de comercio Brasil Alemanha. No ano de 2009 a experiência conquistou o primeiro lugar na categoria responsabilidade social do Prêmio Meio Ambiente da AEA Associação de Empresas Automobilísticas São Paulo. No ano de 2009, mais uma vez a prática chegou a fase final do CONCURSO: EXPERIÊNCIAS EM INOVAÇÃO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA E CARIBE, promovido pela CEPAL com o apoio da FUNDAÇÃO W.K. KELLOGG, em seu V ciclo, se destacando entre as 13 melhores experiências com Inovação Social, que participaram de uma feira na Universidade de San Carlos de Guatemala. Ainda no ano de 2009, uma de suas tecnologias sociais (bomba d água aro trampolim) obteve o 3 0 lugar no Prêmio von Martius de sustentabilidade, na categoria tecnologia. Ainda no ano de 2009, três tecnologias desenvolvidas (sistema de boia para lavagem do telhado no processo de captação de água de chuva, bomba d água aro trampolim e tanques em lajedos de pedras) foram certificadas pelo Prêmio tecnologia social da Fundação Banco do Brasil, oportunidade em que a tecnologia social tanques em lajedos de pedra foi uma das finalistas. Em 2010 a prática foi reconhecida pelo Prêmio ODM Brasil, sendo uma das 20 experiências vencedoras da 3 a edição do ODM Brasil. Ainda no ano de 2010 conquistou o primeiro lugar, na categoria sociedade civil do Prêmio Rosani Cunha do Ministério de Desenvolvimento Social MDS, Planeta casa, na categoria Ação Social, Odair Firmino de Solidariedade e Anu de Ouro promovido pela CUFA. Em 2011 conquistou menção honrosa do Prêmio AEA de meio Ambiente, na categoria Trabalhos Acadêmicos; foi vencedor do prêmio Paraíba abraça ODM, na categoria ONG; foi finalista do Prêmio Internacional World Technology Award na categoria Environment (corporate). José Dias Campos foi um dos 06 finalistas do Prêmio Empreendedor Social da Folha de São Paulo. Foi finalista e vencedor do Prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, na categoria Nordeste, com o projeto Bancos de Sementes Comunitários. Ainda no ano de 2011 foi finalista e obteve o terceiro lugar na categoria tecnologias social do Prêmio FINEP de Inovação. Por fim, ainda em 2011 foi vencedor do Prêmio Ford de Conservação Ambiental na categoria Negócios em Conservação e do Projeto Generosidade da Editora Globo, tendo, nesse último conquistado o segundo lugar. No ano de 2012 foi vencedor, pela segunda vez, na categoria Ação Social do Prêmio Planeta Casa da Editora Abril. Foi finalista e obteve o segundo lugar do prêmio FINEP de Inovação Social na categoria tecnologias sociais. Em 2013, inicio do ano, foi vencedor do prêmio Mandacaru na categoria práticas inovadoras. Também foi vencedor do Prêmio AEA de Meio Ambiente na categoria Ação Social com a experiência sistema de bóia para lavagem do telhado no processo de captação e manejo de água de chuva para o consumo humano, além de receber menção honrosa com o projeto bomba d água trampolim, na mesma categoria. No final do ano recebeu Menção Honrosa concedida pela Folha e pela Fundação

18 Humanitare. A categoria homenageou o projeto brasileiro mais alinhado a temas selecionados pela Assembléia Geral da ONU. Em maço de 2014, o Centro de Educação Popular e Formação Social CEPFS foi homenageado pela BrazilFoundation no seu III Baile de Gala, em Miami, por promover o desenvolvimento sustentável no Semiárido paraibano. No ano de 2014, recebeu, dia 16 de junho das Nações Unidas, em Brasília o certificado Dryland Champions por ações de adaptação as mudanças climáticas para a convivência com a realidade semiárida. PRÊMIO VON MARTIUS DE SUSTENTABILIDADE Categoria Humanidade 2º lugar: Convivência com a realidade semiárida promovendo o acesso a água, solidariedade e cidadania. Categoria Tecnologia 3º lugar: Cisternas com sistemas de bóia para lavagem do telhado e bomba trampolim no processo de captação e manejo de água de chuva para o consumo humano CONCLUSÕES As principais conclusões são: o acesso a água, como direito humano e condição essencial à uma melhor e mais sustentável qualidade de vida está sendo viabilizado por dinâmicas organizativas que além do produto, de grande relevância paras as famílias, água, está permitindo o resgate de práticas de solidariedade e cidadania, condição essencial para elevar a alto-estima e promover o empoderamento das famílias e comunidades. Os agricultores e agricultoras estão assumindo a condição de atores sociais no processo de construção de um novo paradigma de desenvolvimento para a região semiárida. Conclui-se, portanto que o desenvolvimento, com princípios de sustentabilidade, requer uma abordagem participativa que permita aos agricultores e agricultoras, a partir do compartilhar de saberes tradicionais se descubram, enquanto atores sociais e, assim, passem a contribuir, efetivamente, com mudanças na realidade onde estão inseridos, vivenciando, portanto, o seu protagonismo. Desenvolvimento sustentável pressupõe 04 pilastras: desenvolvimento econômico; mudanças culturais, portanto, mudanças no comportamento da população; exercício da cidadania e solidariedade (mudanças sociais) e, por ultimo co-responsabilidade dos setores: sociedade civil, governos e empresariado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [ 1 ] BARBOSA, Marx Prestes, Desertificação no Estado da Paraíba: uma visão panorâmica, Fundação Grupo Esquel do Brasil/ATECEL, Campina Grande PB, p.04, [ 2 ] DUQUE, GHISLAINE; SIDERSKY, PABLO; SOCORRO, MARIA DE L. OLIVEIRA, Fundos Rotativos, organização e desenvolvimento local no Semiárido Paraibano - Potencial e limites do resgate das tradições de reciprocidade, Raízes, Campina Grande PB, vol. 23 n 0 s 01 e 02 p. 123, Jan./dez./ 2004.

19 Anexo I - Algumas Fotografias No inicio do trabalho, animais mortos por falta de água e alimentos (Arquivo do CEPFS) No inicio do trabalho, reservatório secos com o solo rachado, provocando desanimo nos agricultores e agricultoras (Arquivo do CEPFS). Cisterna para captação de água de chuva através do telhado da casa, com sistema de bóia para lavagem do telhado. (Arquivo do CEPFS) Sistema de captação de água em lajedo de pedra e armazenamento em cisternas de placas. (Arquivo do CEPFS)

20 Construção de Tanque em lajedo de pedra. (Arquivo do CEPFS) Tanque em lajedo de pedra com água. (Arquivo do CEPFS) Foto de família beneficiada com cisterna de placa, comunidade Poços de Baixo Teixeira - PB. (Arquivo do CEPFS) Foto de família beneficiada com cisterna de placa, comunidade Chã I, Cacimbas - PB. (Arquivo do CEPFS)

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Programa vai selecionar projetos socioambientais para receberem apoio técnico e financeiro Instituto de responsabilidade social da

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA INTEGRADA AO TRABALHO DA PASTORAL DA CRIANÇA

CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA INTEGRADA AO TRABALHO DA PASTORAL DA CRIANÇA CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA INTEGRADA AO TRABALHO DA PASTORAL DA CRIANÇA Maria de Fátima Lima, Coordenadora da Pastoral da Criança na Diocese de Patos, Gilberto Nunes de Sousa, Central das Associações do

Leia mais

Centro de Educação Popular Formação Social Programa Convivência com a Realidade Semiárida, Promovendo o Acesso a Água, Solidariedade e Cidadania

Centro de Educação Popular Formação Social Programa Convivência com a Realidade Semiárida, Promovendo o Acesso a Água, Solidariedade e Cidadania ANEXO V APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL DO CEPFS Centro de Educação Popular Formação Social Programa Convivência com a Realidade Semiárida, Promovendo o Acesso a Água, Solidariedade e Cidadania SOBRE O CEPFS

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

CATEGORIA: Inovação tecnológica/tecnologias apropriadas. NOME DO RESPONSÁVEL: José Dias Campos

CATEGORIA: Inovação tecnológica/tecnologias apropriadas. NOME DO RESPONSÁVEL: José Dias Campos CATEGORIA: Inovação tecnológica/tecnologias apropriadas TÍTULO DA EXPERIÊNCIA: Convivência com a Realidade Semiárida, promovendo o Acesso a Água, Solidariedade e Cidadania NOME DO RESPONSÁVEL: José Dias

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dimensão formativa do programa voltada à educação para a cidadania

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Programa Cisternas MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Programa Cisternas MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Programa Cisternas MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Coordenação Geral de Acesso à Água Carolina Bernardes Água e Segurança

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: AÇÃO TRANSFORMADORA IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública Belo Horizonte Março de 2013 Quem sou eu? A que grupos pertenço? Marcia Faria Westphal Faculdade

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS

BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS José Dias Campos, José Rego Neto CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO SOCIAL - CEPFS BANCOS DE SEMENTES COMUNITÁRIOS BREVE RESUMO DA EXPERIÊNCIA: A experiência resgatar

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Promotora Marina Brandão Póvoa Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Criação

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES 1 CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES CANINDÉ 2013 2 ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES Trabalho realizado como requisito

Leia mais

Programa Nacional de Apoio a Fundos Solidários

Programa Nacional de Apoio a Fundos Solidários Programa Nacional de Apoio a Fundos Solidários Elementos de uma Proposta REDE? SISTEMA? Beneficiários do Bolsa Família não conseguem financiamento para iniciar atividades produtivas Os Fundos Solidários

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal.

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. Para que serve o Cadastro Único? O Cadastro Único serve para que as famílias de baixa renda possam participar

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia INSTITUTO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA TERMO DE REFERÊNCIA No. 012/2015 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. PROJETO Pontes para o Futuro 2. RECURSOS

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

CONVIVÊNCIA COM A REALIDADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA.

CONVIVÊNCIA COM A REALIDADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA. CONVIVÊNCIA COM A REALIDADE SEMIÁRIDA, PROMOVENDO O ACESSO A ÁGUA, SOLIDARIEDADE E CIDADANIA. José Dias Campos CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO SOCIAL CEPFS RESUMO A experiência vem sendo desenvolvida

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições Programa Fundo Solidário Construído para garantir inclusão socioeconômica Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos

Leia mais

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL VASCONCELOS, Arthur Henrique Pacífico 1 ; CASTIGLIONI, Gabriel Luis 2 ; SILVA, Flavio Alves 2 ; RODRIGUES, Adelino José Saraiva 3. 1 Estudante

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens.

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens. Brasil A pesquisa em 2015 Metodologia e Perfil 111.432 respostas na América Latina 44% homens 67.896 respostas no Brasil 0,5% Margem de erro 56% mulheres * A pesquisa no Uruguai ainda está em fase de coleta

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

Escola de esportes na Natureza

Escola de esportes na Natureza Escola de esportes na Natureza INTRODUÇÃO O Brasil reúne condições ideais para a prática de esportes na Natureza. Temos temperaturas do ar e da água amenas, clima relativamente calmo e uma infinidade de

Leia mais

A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família

A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família Adriane Vieira Ferrarini Docente e pesquisadora do Programa de Pós graduação em Ciências Sociais da Unisinos Estelamaris

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Eixo Temático ET-08-011 - Recursos Hídricos NOVAS TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA

Eixo Temático ET-08-011 - Recursos Hídricos NOVAS TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA 413 Eixo Temático ET-08-011 - Recursos Hídricos NOVAS TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA Maria Isabel Cacimiro Xavier Estudante de Graduação em Gestão Ambiental, IFPB,

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

PROJETO. A inserção das Famílias no CAMP

PROJETO. A inserção das Famílias no CAMP PROJETO A inserção das Famílias no CAMP APRESENTAÇÃO O CAMP-Gna é uma entidade filantrópica sediada em Goiânia, no Setor Central, onde funciona ininterruptamente há 36 anos. Desde 01 de julho de 1973,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária Acesso a produtos e serviços bancários a cidadãos de baixa renda; Serviços bancários + preocupação social. Ações para inclusão

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

P r o j e t o PREPARANDO A TRANSFORMAÇÃO DE FAMÍLIAS GERANDO RENDA E DIGNIDADE

P r o j e t o PREPARANDO A TRANSFORMAÇÃO DE FAMÍLIAS GERANDO RENDA E DIGNIDADE P r o j e t o PREPARANDO A TRANSFORMAÇÃO DE FAMÍLIAS GERANDO RENDA E DIGNIDADE Melhor do que dar é ensinar a fazer, este é o sentido da Cidadania HISTÓRICO A Diocese de Abaetetuba, localizada na região

Leia mais

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br NO CAMPO: UMA FAMÍLIA DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PARA PRODUTORES RURAIS. TODA MINHA FAMÍLIA VIVE DA PRODUÇÃO RURAL. E MAIS DE CINCO MILHÕES

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI, AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 Excelentíssimo Senhor Enrique Ig lesias, Presidente do Banco

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria TEXTO 2 Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria Um dos eixos de atuação no Plano Brasil sem Miséria diz respeito à Inclusão Produtiva nos meios urbano e rural. A primeira está associada

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem?

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem? Rui Trindade Universidade do Porto Portugal trindade@fpce.up.pt I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA UNDIME/MG Belo Horizonte 11 de Abril de 2012 O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) para atuação na área de suporte técnico e avaliação das políticas de fortalecimento da agricultura familiar, com enfoque nos princípios da

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Responsabilidade Social e Ambiental na Petrobras

Responsabilidade Social e Ambiental na Petrobras Responsabilidade Social e Ambiental na Petrobras Carlos Alberto Ribeiro de Figueiredo Janice Dias PETROBRAS - Comunicação Nacional RESPONSABILIDADE SOCIAL SOCIAL CORPORATIVA Necessidade Assistencialismo

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Planejamento estratégico 2016-2019

Planejamento estratégico 2016-2019 Planejamento estratégico 2016-2019 Fortalecer as instituições e a qualidade dos serviços públicos para fortalecer a democracia e a competitividade. www.agendapublica.org.br 2 GOVERNANÇA PARA UM FUTURO

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE OUTUBRO DE 2012 EREM JOAQUIM NABUCO

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE OUTUBRO DE 2012 EREM JOAQUIM NABUCO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA CÍCERO WILLIAMS DA SILVA EMERSON LARDIÃO DE SOUZA MARIA DO CARMO MEDEIROS VIEIRA ROBERTO GOMINHO DA SILVA

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

ações de cidadania ONG estimula o protagonismo de jovens para que eles atuem transformando a realidade de região castigada pela seca no Ceará

ações de cidadania ONG estimula o protagonismo de jovens para que eles atuem transformando a realidade de região castigada pela seca no Ceará ações de cidadania Onde o sol nasce ONG estimula o protagonismo de jovens para que eles atuem transformando a realidade de região castigada pela seca no Ceará O triste cenário já é um velho conhecido por

Leia mais