REESTRUTURAÇÃO DA HIERARQUIA VIÁRIA VISANDO A IMPLANTAÇÃO DE ZONAS 30

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1 REESTRUTURAÇÃO DA HIERARQUIA VIÁRIA VISANDO A IMPLANTAÇÃO DE ZONAS 30 Victor Marques Caldeira Laboratório de Transportes e Logística - LabTrans Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC RESUMO As cidades atuais sofrem cada vez mais com a queda da qualidade de seu meio urbano, fato consequente do acréscimo de partículas poluentes em suspensão, diminuição progressiva das áreas verdes, espaços públicos voltados para a utilização de veículos individuais motorizados, alto número de acidentes de trânsito, entre outros. Com isso, torna-se fundamental repensar a configuração urbana.o transporte, como não poderia ser diferente, pode e deve ter papel fundamental nessa reconstrução. Dessa forma, esse trabalho busca apresentar o processo de reestruturação hierárquica das vias do município de Chapecó SC, de forma a viabilizar a implantação de áreas com o conceito de Zonas 30. Além disso, tem o objetivo de apresentar as medidas indicadas para sua implantação, através de seu Plano de Mobilidade Urbana, bem como os resultados esperados após a implantação das mesmas. 1. OBJETIVO DO TRABALHO Este trabalho tem por objetivo a caracterização da problemática referente à necessidade da requalificação dos espaços urbanos, devolvendo a escala da cidade para seus habitantes, em detrimento dos automóveis, bem como apontar as medidas instituídas pelo Plano de Mobilidade Urbana do município de Chapecó, cidade de médio porte do oeste do Estado de Santa Catarina, com o objetivo de reestruturar a malha urbana do município e redirecionar o tráfego de passagem das áreas centrais através da implantação de Zonas MÉTODO UTILIZADO O desenvolvimento deste trabalho divide-se basicamente em três partes: caracterização da área de estudos; reestruturação da hierarquia viária; e diretrizes para implantação de Zonas Área de Estudos O município de Chapecó situa-se na porção oeste do Estado de Santa Catarina, fazendo divisa com o Estado do Rio Grande do Sul, como pode ser observado na Figura 1. Segundo o IBGE (2014), no ano de 2015, sua população estimada foi de habitantes. Desses, 91,6% concentram-se na área urbana. Topograficamente Chapecó possui a seguinte configuração: 10% montanhosa e escarpada, 20% plana e suavemente ondulada, 30% ondulada e 40% fortemente ondulada. Possui um parque industrial diversificado onde predomina a agropecuária e o agronegócio. Pesquisas realizadas durante a execução de seu Plano de Mobilidade Urbana apontaram elevado índice de tráfego de passagem nos bairros centrais, norte e a oeste. Essas também são as regiões da cidade onde se identifica o maior índice de acidentes envolvendo pedestres e veículos automotores registrados pela Polícia Militar.

2 Figura 1: Localização do Município de Chapecó (em amarelo) Fonte: Próprio autor. A cidade possui uma urbanização recente, tendo sua fundação ocorrida em 1917, porém com grande crescimento urbano apenas décadas mais tarde, tendo sua malha viária sido planejada em uma grade de vias retilíneas se cruzando em ângulos retos, conforme Figura 2. Figura 2: Imagem aérea da região central de Chapecó Fonte: Google Earth (2016).

3 2.2. Reestruturação da Hierarquia Viária Devido à conformação viária do município oferecer pistas largas e paralelas, juntamente com a visão tradicional do planejamento de transportes voltado ao automóvel individual, a hierarquização viária da cidade de Chapecó - especialmente em sua porção central - apresentava-se confusa e com praticamente todas as vias que cortam a cidade no sentido norte-sul e boa parte das que cortam o centro no sentido leste-oeste caracterizadas como arteriais, como se pode observar na Figura 3 (em vermelho). Tal configuração leva a uma dispersão do tráfego de passagem por boa parte da cidade e não caracteriza com clareza os principais vetores de deslocamento. Essa estrutura de hierarquização acaba induzindo tráfego de passagem por regiões que poderiam ter seu sistema viário acalmado, de forma a melhorar a qualidade urbana dos que ali vivem e frequentam, sem prejudicar o sistema de mobilidade da cidade. Figura 3: Hierarquização viária antes da elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Fonte: Prefeitura de Chapecó. Com o intuito de criar áreas (residenciais ou mistas) protegidas do tráfego de passagem e de vias voltadas ao automóvel (de alta velocidade), porém, concomitantemente favorecendo a proximidade das mesmas a eixos estruturantes que possam prover rápido escoamento ou absorção de viagens dessas zonas para outras através de transporte coletivo ou individual, se buscou otimizar a hierarquização vigente.

4 Com base em pesquisas de origem e de destino e nos planos de desenvolvimento do transporte coletivo, identificaram-se os principais eixos estruturantes da cidade, os quais buscam absorver e facilitar os grandes deslocamentos entre áreas da cidade, criando assim sua rede viária arterial, como pode ser observado na Figura 4 (em vermelho). As vias com características físicas e funcionais que cortam os bairros e promovem os deslocamentos de acessibilidade média foram definidas como coletoras em azul na Figura 4. Tomou-se o cuidado durante a definição das vias arteriais e coletoras para que as mesmas gerassem o maior número possível de regiões com vias de características locais agrupadas e ao mesmo tempo, próximas suficientemente de eixos estruturantes (coletoras e arteriais) para que possam ser acessadas por indivíduos a pé. Figura 4: Hierarquia viária proposta no Plano de Mobilidade Urbana Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Chapecó (2015).

5 2.3. Diretrizes para Implantação de Zonas 30 As Zonas 30, conceito nascido na Europa, são áreas claramente delimitadas e que restringem a velocidade de circulação de veículos motorizados a 30 km/h. Nessas áreas, o pedestre tem a liberdade de atravessar de um lado ao outro da via sem ter que, necessariamente, utilizar a faixa de pedestres. O objetivo de sua implantação é humanizar mais o espaço público e evitar o tráfego de passagem em zonas com uso preponderantemente local. Dessa forma também é considerável a redução de acidentes de trânsito. As bibliografias que versam sobre esse tema indicam que as áreas mais indicadas para implantação de Zonas de 30 são: em vias preponderantemente locais; setores urbanos multifuncionais, comerciais ou mistos; próximo a equipamentos escolares; ruas ou setores em que a sua função social seja dominante; e setores sensíveis como áreas históricas e hospitalares. O Plano de Mobilidade Urbana de Chapecó identificou as áreas possíveis para criação dessas Zonas, originadas após a cuidadosa reestruturação da hierarquização viária, conforme apresentado no item 2.2 deste trabalho. As áreas com viabilidade de implantação podem ser observadas na Figura 5. Figura 5: Áreas possíveis para a implementação das Zonas 30 Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Chapecó (2015).

6 A implantação dessas zonas demanda uma clara sinalização das áreas de entrada e saída da mesma, campanhas de conscientização e debates com a comunidade local, juntamente com uma forte fiscalização das regras. 3. RESULTADOS ESPERADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a implantação das zonas 30, espera-se reduzir o tráfego de passagem nos bairros, diminuindo assim o volume de tráfego, velocidade média e índice de acidentes dentro dessas áreas. De acordo com Grundyet al, como resultado da implantação dessas zonas na cidade de Londres, ocorreu a redução de 41,9% dos acidentes. A redução foi ainda maior na faixa envolvendo crianças pequenas. Estudo realizado pelo British TransportResearchLaboratory indica os seguintes resultados que servem como parâmetros para os resultados esperados quando da implantação de zonas 30: Redução da velocidade média de 14,5 km/h Redução do número de acidentes em cerca de 60% Redução do número de acidentes que envolvem crianças em cerca de 67% Redução do número de acidentes que envolvem ciclistas em cerca de 29% Diminuição dos volumes de tráfego em cerca de 27% Aumento dos volumes de tráfego nas vias envolventes 12%. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAPECÓ (2014) - Lei Complementar Nº 541. Aprova o Plano Diretor de Chapecó PDC. Chapecó. 26, nov, CHAPECÓ (2016) - Lei Nº Institui o Plano Municipal de Mobilidade Urbana e dá outras providências. Chapecó. 14, mar, Grundy, C. et al (2006) Effect of 20 mph traffic speed zones on road injuries in London, IBGE (2010) - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Banco de dados. IBGE (2014) - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Banco de dados. IMTT (2011) - Instituto de Mobilidade dos Transportes Terrestres, Colecção de Brochuras Técnicas, Acalmia de Tráfego, Portugal. TRL (1996) - Transport Research Laboratory Report 215, Review of Traffic Calming Schemes in 20 mph zones, Londres. Victor Marques Caldeira (victormarquescaldeira@gmail.com) Laboratório de Transportes e Logística, Depto. de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina Campus Universitário UFSC Florianópolis, SC, Brasil

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