A sensação do absurdo em Lisbon Revisited (1923)*, de Álvaro de Campos.

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas Curso: Literatura Portuguesa V Profa. Lilian Jacoto Júlio César Alves ( ) Período noturno Julho A sensação do absurdo em Lisbon Revisited (1923)*, de Álvaro de Campos. There is but one truly philosophical problem, and that is suicide. Judging whether life is or is not worth living amounts to answering the fundamental question of Philosophy. All the rest whether or not the world has three dimensions, whether the mind has nine or twelve categories comes afterwards. Albert Camus, in: The Myth of Sisyphus. Resumo: o presente trabalho analisará o poema Lisbon Revisited, de Álvaro de Campos, sob a perspectiva existencialista defendida por Jean-Paul Sartre em O Existencialismo é um Humanismo (1946), e segundo o conceito do absurdo defino por Albert Camus em O Mito de Sísifo (1942). Nosso objetivo será mostrar como Álvaro de Campos constrói a imagem geral do homem a partir da construção de sua própria imagem, e defender que esta construção, ao expor um posicionamento niilista vão, projeta a imagem particular do homem solitário e descrente da vida como modelo universal de humanidade, modelo negado pela perspectiva que adotamos. Fernando Pessoa, refletindo sobre o posicionamento do indivíduo em relação à sociedade, declara que o egoísmo e a vaidade são as qualidades determinantes da vida humana pois o homem só deveras age para seu proveito ou para suplantar os outros, sendo a guerra a essência de toda a vida 1. A tese defendida por Pessoa neste texto é o posicionamento político clássico de que a sociedade serve o indivíduo, não o contrário. Desta maneira, para que a sociedade seja um ambiente favorável para o desenvolvimento do indivíduo, é forçoso que se faça assentar essa sociedade em um conceito egoísta. O egoísmo e a vaidade são, para o poeta, as qualidades sociais por excelência do indivíduo e, portanto, seria impossível a existência da sociedade se nela não se reproduzissem estes fenômenos da vida individual. Podemos dizer que este é exatamente o posicionamento adotado por Álvaro de Campos no poema Lisbon Revisited, de O egoísmo de Campos patenteia-se em sua resolução de negar o convívio social, o que revela o segundo elemento apontado por Pessoa como constituinte da sociabilidade do 1 * Poema reproduzido na íntegra no final deste trabalho. A única realidade social é o indivíduo. Textos Filosóficos. Vol. I. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1968 (imp. 1993)

2 homem: a vaidade. Negar a sociedade é julgar-se superior a ela; é estabelecer que seus valores não se aplicam, porquanto o indivíduo não necessita desses valores para pautar sua conduta. Veja-se que no verso 26, Campos nega os valores da coletividade ao utilizar a seguinte metáfora: Não me peguem no braço. Quero ser sozinho. O sentido global do texto nos leva a crer que não pegar no braço, aqui, não é só o sentido superficial de negar companhia, mas principalmente a negação dos valores segundo os quais o indivíduo deve inserir-se na sociedade. Tal negação é evidente na estrofe que antecede esta afirmação: Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa? Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade. Assim, como sou, tenham paciência! Vão para o diabo sem mim, Ou deixem-me ir sozinho para o diabo! Para que havemos de ir juntos? A negação dos valores estabelecidos, da moral e da realidade suprassensível em última instância, a negação dos esteios aos quais os homens têm se amparado é o posicionamento filosófico defendido pelo niilismo nietzschiano, cujo fim último é suplantá-los por valores determinados pelo próprio indivíduo. Tal radicalismo, no entanto, falha em sistematizar de que forma o homem pode construir novas bases em um mundo sem sentido. Como pode o homem atribuir nova ordem, estrutura ou sentido à realidade se ele próprio está desprovido destas coisas? Em um universo subitamente despido de ilusões e verdades, o homem sente-se um estrangeiro em sua própria terra. Destituído da memória de um lar ou da esperança de uma terra prometida, não vê remédio para seu exílio em face da indiferença e da falta de sentido do mundo. Este divórcio entre o homem e sua vida, entre o ator e seu palco, é propriamente a sensação do absurdo, e Lisbon Revisited é a confirmação da impotência do homem niilista inserido na absurdidade, ao declarar que a única conclusão para o absurdo é morrer: Não: não quero nada Já disse que não quero nada. Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer.... Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo... E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho. Albert Camus define a sensação do absurdo como o divórcio entre o indivíduo e tudo aquilo a que está amparado. O confronto entre o desejo de clareza e a atinência para o fato de que o mundo em si não tem sentido é o que gera o absurdo. Se, como determina Sartre, a 2

3 existência precede a essência, o problema central da filosofia seria abordar a questão da possibilidade de continuar-se a viver em um mundo absurdo. O existencialismo é portanto a resposta à angústia de saber que o homem não pode apoiar-se em nada senão em si próprio. O homem constrói e se reconstrói na ação de compreender-se a si mesmo: O homem que se engaja e que se dá conta de que ele não é apenas aquele que escolheu ser, mas também um legislador que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira, não consegue escapar ao sentimento de sua total e profunda responsabilidade 2. Esta responsabilidade, de escolher-se a si a aos outros, é a fonte de toda angústia. Quando Sartre diz que o homem é responsável por si, não quer dizer que o homem é responsável tão-somente por sua estrita individualidade, mas que também é responsável por toda a humanidade: De fato, não há um único de nossos atos que, criando o homem que queremos ser, não esteja criando, simultaneamente, uma imagem do homem tal como julgamos que ele deva ser. Escolher ser isto ou aquilo é afirmar, concomitantemente, o valor do que estamos escolhendo, pois não podemos nunca escolher o mal; o que escolhemos é sempre o bem e nada pode ser bom para nós sem o ser para todos 3. Ao entender que não pode amparar-se em valores e verdades preestabelecidas, que tipo de homem Álvaro de Campos cria no poema Lisbon Revisited? Álvaro de Campos cria a imagem do homem resignado, incapaz de dar uma solução ao absurdo da vida, precisamente porque a solução que oferece o isolamento e a morte é o maior dos niilismos. Esta conclusão fatal é, no dizer de Albert Camus, uma confissão. A confissão de que a vida é demais para o sujeito e de que este não a entende; em uma palavra, o sujeito julga que não vale a pena dar-se ao trabalho 4. Se a escolha pelo isolamento e pela resignação é, no fundo, a solução mais adequada ao homem, Álvaro de Campos não está apenas engajando a si mesmo, está engajando a toda a humanidade. A concepção de que o projeto humano que escolho a mim determina o projeto de toda a humanidade significa que a construção de minha individualidade está condicionada pela individualidade dos outros. Se parto do princípio de que, tendo atinado para a irracionalidade do mundo, opto por agir de má fé, as escolhas que disso derivam não me furtam à responsabilidade para com o outro, pois, sabendo que minhas ações dissimulam a verdade, 2 O Existencialismo é um Humanismo. Referência: 3 Idem. 4 The Myth of Sisyphus. P. 32. Tradução de Justin O Brian. New York: Vintage books,

4 não posso encontrar a solução para o absurdo de minha existência, simplesmente porque não a quero encontrar. Qual é então o papel de um homem nascido em um mundo absurdo? Ser livre. Se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e predefinitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre. A angústia e o desamparo resultantes da inexistência de valores obrigam o homem a exercer sua liberdade pela construção de seu próprio caminho. O homem faz escolhas e na realização destas escolhas determina o que é. Ao ser responsável por sua própria construção, cria e recria o que quer ser, e esta (re)criação baseia-se em um modelo humano que deseja assumir. Estabelecendo um modelo humano ideal para si, assume concomitantemente o modelo humano ideal para todos, daí a sua liberdade nunca existir fora da liberdade de todos os homens. Álvaro de Campos, consciente da irracionalidade do mundo e da ausência de uma verdade absoluta, nega qualquer tipo de tentativa de explicação última da realidade, especialmente pela ciência. A diversidade das coisas do mundo é tão grande, e o número das diferentes perspectivas que se podem adotar é tal, que seria ingênuo acreditar que poderíamos chegar a uma verdade absoluta sobre qualquer coisa: Não me tragam estéticas! Não me falem em moral! Tirem-me daqui a metafísica! Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) Das ciências, das artes, da civilização moderna! Que mal fiz aos deuses todos? Se têm a verdade, guardem-na! Porém, deparado com a falta de sentido de sua existência e do mundo, Álvaro de Campos opta pelo quietismo. Sua inação frente ao absurdo é a renúncia de sua liberdade e de sua responsabilidade enquanto legislador de si e dos outros. O resultado é o sentimento de exílio, de estrangeirismo na própria terra. Levado a pensar sobre sua condição, Campos começa a solapar suas próprias bases. Pensar é minar as estruturas, conforme diz Albert Camus, para quem o homem adquire primeiro o hábito de viver, depois o hábito de pensar. Assim sendo, o único refúgio seguro de uma existência desamparada é a infância, período de descoberta e construção de sentidos, e não de questionamentos de verdades admitidas: Ó céu azul o mesmo da minha infância Eterna verdade vazia e perfeita! Ó macio Tejo ancestral e mudo, Pequena verdade onde o céu se reflecte! Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje! 4

5 Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta. Esta mesma sensação de deslocamento e estrangeirismo encontra-se em um poema homônimo do autor, escrito em 1926: Outra vez te revejo Lisboa e Tejo e tudo, Transeunte inútil de ti e de mim, Estrangeiro aqui como em toda a parte, Casual na vida como na alma, Fantasma a errar em salas de recordações, Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem No castelo maldito de ter que viver... Este tipo de posicionamento é próprio do homem separado de sua existência. Não podendo equacionar a absurdidade do presente, aferra-se à completude do passado, utilizando-o como consolação de uma harmonia perdida. Para o existencialista, porém, o homem apresenta-se como uma escolha a ser feita. Ele é, antes de mais nada, a sua existência no momento presente e está fora do determinismo natural; ele não se define anteriormente a si mesmo, mas em função do seu presente individual. Não há nada atrás de si, nem à sua frente, devendo encontrar o caminho na própria realização do ser e, por isso, está condenado a ser livre (Sartre). Concluímos, portanto, que o niilismo de Álvaro de Campos é incapaz de oferecer qualquer solução à absurdidade, restando-lhe o isolamento e a morte, porquanto sua filosofia o leva ao quietismo, e não à solução do absurdo. Esta inação o faz sentir-se um estrangeiro em sua própria terra, pois o vazio de sua existência e a irracionalidade do mundo não oferecem o refúgio acolhedor que a infância livre de angústias existenciais é capaz de proporcionar-lhe. Assim, Álvaro de Campos isola-se e nega o tempo presente, levando às últimas consequências seu niilismo, que, em última instância, é o seu suicídio filosófico e existencial. 5

6 LISBON REVISITED (1923) Não: não quero nada Já disse que não quero nada. Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer. Não me tragam estéticas! Não me falem em moral! Tirem-me daqui a metafísica! Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) Das ciências, das artes, da civilização moderna! Que mal fiz eu aos deuses todos? Se têm a verdade, guardem-na! Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica. Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo. Com todo o direito a sê-lo, ouviram? Não me macem, por amor de Deus! Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa? Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade. Assim, como sou, tenham paciência! Vão para o diabo sem mim, Ou deixem-me ir sozinho para o diabo! Para que havemos de ir juntos? Não me peguem no braço! Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho. Já disse que sou sozinho! Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia! Ó céu azul o mesmo da minha infância Eterna verdade vazia e perfeita! Ó macio Tejo ancestral e mudo, Pequena verdade onde o céu se reflecte! Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje! Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta. Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo... E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho. 6

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