Semente de Andiroba Outubro de 2013
|
|
- Beatriz Maria das Graças Sampaio Benke
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Semente de Andiroba Outubro de 2013 Semente de Andiroba preço recebido pelo extrativista (em R$/kg) Ano Anterior Mês Anterior Mês Out Estados Unidade Média do Preço 12 meses 1 mês Mercado Mínimo Amazonas (AM)* kg - 0,56 0,56 1,14 Pará (PA)** kg - 0,70-1,14 Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) - Sistema de Informações Agropecuárias e de abastecimento (Siagro). *Municípios de Carauari, Lábrea e Silves. A série histórica foi iniciada em 26/08. Para Silves, a série foi iniciada em 16/09. **Município de Santarém Início da série em 09/09. Só foram feitas duas coletas de dados. *** Preço no atacado em Santarém R$ 1,17. Também só foram feitas duas coletas. Árvore da Andiroba Fruto da Andiroba Árvore da Andiroba O levantamento efetuado pela Conab em relação aos preços pagos ao produtor extrativista pela da semente de andiroba, iniciou-se em setembro de 2013, portanto, não há série histórica da evolução de preços para este produto. Os preços levantados em setembro e outubro de 2013 apontam para valores da ordem de R$ 0,56/kg (AM) e R$ 0,70/kg (PA).
2 No decorrer desta conjuntura, poderá ser observado que tais valores estão muito abaixo do custo de produção levantado pela CONAB para sementes de andiroba, fixado em R$ 1,14/kg, atingindo respectivamente 49% e 61% do custo de produção. Tal situação constituiu-se num dos principais argumentos para a inclusão deste produto na Política de Garantia de Preços Mínimos para a Sociobiodiversidade PGPM Bio. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não faz levantamento da produção de sementes e nem de óleo de andiroba, o que dificulta sobremaneira o acompanhamento da evolução desta cultura, do ponto de vista produtivo e comercial. Da mesma forma, nem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), nem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), efetuam qualquer acompanhamento específico da exportação/importação do óleo da andiroba, com o mesmo contabilizado junto com vários outros óleos, não sendo possível, dessa maneira, identificar as quantidades específicas comercializadas. ASPECTOS SÓCIO-PRODUTIVOS A andiroba é uma árvore neotropical que ocorre no sul da América Central, como também na Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Peru, Paraguai e nas ilhas do Caribe. No Brasil, é encontrado em toda a bacia Amazônica, com maior incidência nos estados da Amazônia e Pará, em várzeas e áreas alagáveis, estando frequentemente associada com a seringueira (Hevea brasiliensis) e a ucuúba (Virola guianensis). A primeira conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas, realizada em agosto de 2004, apontaram a seguinte distribuição dos polos municipais de produção de óleo de andiroba no estado do Amazonas: Vale dos Solimões: parte dos municípios de Fonte Boa, Jutaí, Tonantins, Santo Antônio do Içá, Amaturá e São Paulo de Olivença. Vale do Juruá: município de Carauari. Vale do Purus: parte dos municípios de Lábrea, Pauini e Boca do Acre. Os resultados da oficina indicaram ainda os municípios de Codajás, Eirunepé e Envira como produtores potenciais de Andiroba no estado. O levantamento do número de famílias associadas ao extrativismo da andiroba segue abaixo: Município Famílias Lábrea 600 Carauari 330 Jutaí 120 São Paulo de Olivença 100 Fonte Boa 60 Total Fonte: Oficina sobre a Cadeia Produtiva de Produtos Extrativos no Amazônia, ago/2004.
3 Do ponto de vista da produção, a Oficina sobre a Cadeia Produtiva de Produtos Extrativos no Amazônia, realizada em agosto de 2004, destacou que há poucos dados sobre a produção da andiroba no estado. Aponta para a produção de 20 toneladas em Carauari, 14 em Lábrea e 3 em São Paulo de Olivença, totalizando 37 toneladas. A produção de óleo bruto é realizada nas unidades industriais de Lábrea, Carauari e Tabatinga, sendo que o restante é produzido de forma artesanal. Destaca-se que tais dados referem-se a cerca de uma década, de forma que a situação atual pode ter se alterado. Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, a renda per capita/mês no ano de 2000, variou entre R$ 44,09, em Fonte Boa, e R$ 92,58, em Boca do Acre, com uma média de R$ 64,20 para 10 municípios do Amazonas. Existem duas espécies da família Meliaceae: Carapa guianensis e Carapa procera. Carapa Guianensis ocorre amplamente no oeste, entre a América Central (até Belize) e o Equador, e no leste entre Cuba até os estados do Amazonas e Maranhão. Carapa Procera é conhecida nas Guianas e Amazônia Central, e também ocorre na África. A área de abrangência destas duas espécies está especificada na imagem abaixo. Área de ocorrência da Andiroba na América do Sul e América Central CARACTERÍSTICAS DA CULTURA A andiroba pertence à mesma família do mogno e cedro e como sua madeira é resistente a ataques de insetos é muito procurada pelas serrarias. A andirobeira pode atingir 30 metros de altura e uma árvore adulta pode produzir até 120 kg de sementes (média 50 kg/pé). As sementes contêm 43% de gordura, sendo necessários, em média, 12 kg de sementes in natura para se obter um litro de óleo, de forma artesanal. Utilizandose prensa mecânica é possível obter-se 1 litro de óleo com 4 kg de semente seca, e fazendo a aplicação de solventes químicos, com 3 kg de sementes secas, obtém-se o mesmo volume (1 litro). Sendo assim, o rendimento em óleo de andiroba extraído de modo artesanal por árvore/ano, pode alcançar 10 litros e industrial até 30 litros.
4 A época de flor e fruto da andiroba é diferente em cada Estado da Amazônia. No leste do Pará, a andiroba floresce entre agosto e outubro e os seus frutos amadurecem entre janeiro e abril. As árvores de Manaus frutificam entre março e abril. Nem todos os anos as árvores de andiroba produzem frutos. Os caboclos de Santarém dizem que tem ano em que a andirobeira joga muito e ano em que ela falha. Em relação ao período de floração e frutificação de Carapa guianensis, alguns indivíduos podem ter flores em qualquer mês, porém o pico de floração é entre agosto e novembro. Os frutos precisam de quase um ano para amadurecer, sendo que a dispersão ocorre principalmente entre abril e junho, havendo, entretanto, variações em relação ao período da safra (conforme bibliografia consultada). Aparentemente, as populações da várzea e da terra firme não diferem nas suas fenologias. Período de floração e frutificação PA Período de floração e frutificação AM As sementes são flutuantes e podem ser dispersas através da correnteza dos cursos d água, havendo localidades em que são coletadas a quilômetros de distâncias dos pés, em beiras de rios e mares (PA). Porém, em floresta de terra firme, a maioria dos frutos e sementes é encontrada embaixo da árvore-matriz. No período de dispersão, as sementes são muito consumidas por roedores, tatus, porcos do mato, pacas, veados, cotias, etc. Semente da andiroba Semente da andiroba
5 As amêndoas são coletadas no chão, devendo ser observado se estão sadias (pré-seleção), para produzir um óleo de boa qualidade. As sementes que já estiverem germinadas devem ficar na floresta para garantir a regeneração da espécie. A coleta das amêndoas é uma atividade relativamente simples e não exige alto investimento, pois para esta atividade não se necessita de materiais e equipamentos caros. A madeira das andirobeiras possui um sabor amargo e é oleaginosa, não sendo atacada por cupins. Por suas qualidades físico-mecânicas é muito procurada para construção de casas, forros e esquadrias, tendo sofrido intensa exploração, ocasionando redução das espécies. Por conta disto, a andiroberia corre alto risco, uma vez que praticamente não existe plantação tecnicamente organizada, nem replantio sistemático. Sua madeira é de fácil manuseio, permitindo um bom acabamento, moderadamente pesada, mas não resistente à umidade. É muito procurada no mercado interno para a fabricação de móveis, caixotaria fina, construção civil, lâminas, compensados, acabamentos internos de barcos e navios e também por seu alto poder calorífico. Sua casca tem uso medicinal contra febre, vermes, bactérias e tumores. Madeira de andiroba Madeiras de andiroba
6 Madeiras de andiroba ASPECTOS DE MERCADO A comercialização referente a esta cultura é efetuada na maioria das vezes sob a forma de óleo. Para este produto (óleo) há série histórica de preços formada, elaborada pela Conab, desde 2008, para os estados do AM (Municípios de Lábrea e Carauari) e do PA (Município de Belterra), sendo que a série histórica do PA foi interrompida em agosto de O gráfico abaixo aponta a oscilação no preço do óleo de andiroba comercializado pelos extrativistas no período de 2008 a 2013 em dois municípios do Amazonas (Lábrea e Carauari). Pode ser observada uma boa elevação dos preços no último ano ( ), alcançando entre R$ 12,00 a R$ 15,00. Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) - Sistema de Informações Agropecuárias e de Abastecimento (Siagro).
7 Efetuando-se uma rápida conta, tendo por base que, mediante processamento artesanal são necessários 12 kg de semente para se extrair um litro de óleo, cujo preço de venda varia entre R$ 12,00 e R$ 15,00, verifica-se que, se o produto for vendido in natura (R$ 0,56 a R$ 0,70/kg), o valor recebido pelos produtores para os mesmos 12 kg, seria de R$ 6,72 a R$ 8,40. Sendo assim, a princípio, do ponto de vista da comercialização, é muito mais interessante processar o produto artesanalmente, do que vender in natura. Veja abaixo o quadro comparativo: 1 litro de óleo (12 kg/sementes) R$ 12,00 a R$ 15, Kg de sementes in natura R$ 6,72 a R$ 8,40. A tabela apresentada a seguir, aponta os preços pagos aos produtores extrativistas em relação ao óleo de andiroba em alguns municípios do Amazonas, que variam entre R$ 6,00 e R$ 15,00/litro. Preço pago aos produtores de óleo de Andiroba em alguns municípios da Amazônia em US$* Municípios Comunidades Valor (US$/litro) Local de Venda Bela Vista 3,33 Comunidade Manacapuru Lago do Castanho 3,33 Comunidade Jaiteu - - Anamã Paraná do Anamã 3,33 Comunidade Cuiá 2,66 a 4,00 Feira Manacapuru, encomenda e atravessadores Marupá 3,33 Silves, Itacoatiara e encomenda Silves N. S. de Aparecida - - N. S. da Conceição 6,66 Comunidade São Tomé do Jacu 3,33 a 5,00 Silves, Itacoatiara e encomenda Feiras de Manaus - 3,35 a 6,71* Manaus Feiras de Manacapuru - 3,33 a 5,00** Manacapuru * Preço de revenda: US$ 3,50 a US$ 6,71 (litro); US$ 2,34 e a US$ 2,68 (600 ml); US$ 0,67 a US$ 1,00 (100 ml). ** Preço de revenda: US$ 0,67 (100 ml). Fonte: Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas IDAM *Valores mínimos e máximos em Reais R$ 5,85 a R$ 14,76 (com dólar a R$ 2,20). Conforme apontado anteriormente, observando os custos de produção levantados pela Conab no extrativismo de semente de andiroba, abaixo apontados, pode-se verificar que, em relação à semente (R$ 1,14/kg), o valor máximo obtido pelos produtores extrativistas com a comercialização, está muito aquém destes custos R$ 0,70/kg (61% do custo de produção).
8 Já em relação ao óleo, o custo de produção (R$ 13,61), está acima do valor obtido pelos produtores extrativistas em Lábrea - AM (R$ 12,58), porém, está abaixo do valor obtido no município de Carauari AM (R$ 15,03). Em Manacapuru, Anamã e Silves, os valores obtidos pelos extrativistas com a comercialização do óleo (entre R$ 5,85 e R$ 11,25/litro), também estão abaixo do custo de produção. Somente nas feiras de Manaus, é que o preço obtido com a venda do óleo de andiroba (R$ 14,76), supera o custo de produção (R$13,61). O custo de produção da andiroba (sementes e óleo), foi apurado pela Conab na Floresta Nacional do Tapajós, município Belterra, comunidade São Domingos/PA, com participação de 62 extrativistas, envolvidos na coleta da semente e na produção do óleo. A área envolvida é plenamente representativa em termos de famílias, com cerca de 25 comunidades com um número estimado de famílias envolvidas na coleta da semente. Custo de Produção Semente de Andiroba (extrativismo) CUSTO DE PRODUÇÃO ESTIMADO - SOCIOBIODIVERSIDADE ANDIROBA - SEMENTE - EXTRATIVISMO ANO 2013 LOCAL: Flona Tapajós - PA Produtividade Média: kg R$/Safra R$/1 kg DISCRIMINAÇÃO JAN/2011 JAN/2013 JAN/2011 JAN/2013 (a) (b) (c) (d) I - DESPESAS DE CUSTEIO DA ATIVIDADE EXTRATIVISTA 1 - Operação com avião 0,00 0,00 0,00 0, Operação com máquinas próprias 0,00 0,00 0,00 0, Aluguel de máquinas/serviços 446,50 446,50 0,28 0, Operação com animais próprios 0,00 0,00 0,00 0, Operação com animais alugados 0,00 0,00 0,00 0, Mão-de-obra temporária 960, ,00 0,60 0, Mão-de-obra fixa 0,00 0,00 0,00 0, Sementes 0,00 0,00 0,00 0, Fertilizantes 0,00 0,00 0,00 0, Saco de ráfia 4,00 4,00 0,00 0, Outras despesas 70,53 84,93 0,04 0,05 TOTAL DAS DESPESAS DA ATIVIDADE EXTRATIVISTA (A) 1.481, ,43 0,93 1,11 II - DESPESAS PÓS-COLETA 1 - Seguro agrícola 0,00 0,00 0,00 0, Assistência técnica 0,00 0,00 0,00 0, Transporte externo 0,00 0,00 0,00 0, Armazenagem 0,00 0,00 0,00 0, CESSR 0,00 18,40 0,00 0, Impostos 0,00 0,00 0,00 0, Taxas 0,00 0,00 0,00 0, Saco de ráfia 0,00 0,00 0,00 0,00 Total das Despesas Pós-Coleta (B) 0,00 18,40 0,00 0,01 III - DESPESAS FINANCEIRAS 1 - Juros 0,00 26,23 0,00 0,02 Total das Despesas Financeiras (C) 0,00 26,23 0,00 0,02 CUSTO VARIÁVEL (A+B+C = D) 1.481, ,06 0,93 1,14
9 Custo de Produção Óleo de Andiroba (processamento artesanal) O óleo de Andiroba é uma fonte rica de ácidos gordurosos essenciais, além de conter componentes não graxos. Análises químicas de óleo de andiroba identificaram as propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e insetífugas. A vela de andiroba é usada como repelente eficaz para o mosquito Aedes aegypti, vetor da febre amarela e da dengue, uma vez que, ao ser queimada, exala um agente ativo que inibe a fome do mosquito, reduzindo consequentemente a sua necessidade de picar as pessoas. Pesquisas revelaram uma eficiência de 100% na repelência do mosquito, e, além desta característica, a vela é totalmente atóxica, não produzindo fumaça e não contendo perfume.
10 O óleo de andiroba é um dos óleos medicinais mais vendidos na Amazônia. É um produto de difícil extração, manuseio e rastreabilidade. Em mistura com mel e copaíba é um remédio anti-inflamatório muito popular no combate a infecções de garganta e em processos de gripe em geral. Também fortalece e embeleza os cabelos e em forma de sabonete é utilizado no combate às acnes e espinhas. O produto final é o óleo, objeto de comercialização para indústrias locais e do exterior, sendo largamente utilizado na indústria farmacêutica e cosmética, na produção de repelentes de insetos, antissépticos, anti-inflamatório, contra coceira, cicatrizante de ferimentos, distensões musculares, gripe e dor de garganta, sendo. Estão registrados pela Anvisa 325 produtos que utilizam a andiroba. Produtos de andiroba: óleos, velas, etc. O processo de extração deixa dois resíduos: as cascas das sementes após o repouso e a massa após o encerramento do recolhimento do óleo. Algumas extratoras queimam as cascas para afastar mosquitos. Já o resíduo da massa pode ser aproveitado na fabricação caseira de sabão de andiroba. Há também relatos de extratores que dão a massa para o gado comer. No mercado interno, são três as empresas com maior atuação no mercado de beneficiamento do óleo de andiroba: Cognis do Brasil, CRODA e BERACA, todas fornecendo esta matéria-prima para grandes empresas cosméticas, tanto no mercado interno, quanto externo. Há ainda outras empresas que compram o óleo de andiroba, tal como a Natura, Engefar, Amazon Oil, dentre outras.
11 Mapa da Cadeia de Valor da Andiroba Fonte: Ministério do Meio Ambiente Os produtores extrativistas coletam as sementes e podem comercializá-las diretamente junto às indústrias processadoras (1). As indústrias efetuam o processamento do óleo (2) e podem produzir sabonetes, óleos de banho, etc. (5), comercializando-os junto à rede varejista de farmácias e drogarias (8), que por sua vez efetuam a venda direta ao consumidor final (12). Tais produtos (sabonetes e óleos de banho), também podem ser exportados para indústrias farmacêuticas de cosmético e alimentícias (6). As indústrias processadoras podem também processar o óleo (2) e vendê-lo diretamente para tradings (3), que efetuam a exportação para indústrias farmacêuticas de cosméticos e alimentícia (4). Os produtores extrativistas podem também efetuar o processamento artesanal do óleo (7), utilizando-o para o autoconsumo (9), ou vendendo o óleo bruto para os intermediários locais (aviamento) (10), que o comercializa junto à rede varejista de farmácias e drogarias (11), que por sua vez efetuam a venda direta ao consumidor final (12).
12 Processo tradicional de extração do óleo de Andiroba 1. Coleta, seleção de sementes boas e um primeiro armazenamento (3-15 dias) 2. Preparo da massa pelo cozimento das sementes em água (1-3 horas) 3. Armazenamento (até 20 dias). 5. Extração do óleo (até 30 dias), pelo gotejamento colocando a massa sobre uma superfície inclinada. 4. Retirada da casca e amassamento das amêndoas. Segundo os relatos, podem ser extraídos de um a cinco litros de óleo (cada litro possui 965 ml), de uma lata de 18 litros cheia de sementes (cada lata possui cerca de 11 kg e contém, em média, 700 a 800 sementes de C. procera, ou 450 a 500 sementes de C. guianensis). Ou seja, o rendimento varia de 11 kg/ litro a 2,2 kg/ litro. Observou-se que as extratoras que obtiveram somente um litro, armazenaram as sementes de andiroba após a coleta 2 a 15 dias e as sementes cozidas de sete a 20 dias, enquanto que as extratoras que extraíram cinco litros armazenaram as sementes após a coleta por somente 2 dias e as sementes cozidas pelo menos 15 dias. Portanto, esse manejo das sementes é um fator que afeta diretamente a rentabilidade do óleo.
13 Processo tradicional de extração do óleo de Andiroba
14 Principais gargalos da cadeia produtiva da andiroba, segundo a bibliografia Baixa qualidade do produto Gestão precária Falta de demanda para os produtos Entraves burocráticos para o registro de produtos (órgãos públicos de agricultura e saúde) Falta de logística Falta de capital de giro Fonte: Oficina sobre a Cadeia Produtiva de Produtos Extrativos no Amazônia, ago/2004. Proposta de Atividades para a Gebio Mapeamento de áreas de produção em parceria com as SUREGs do AM e PA. Visita às áreas de produção, comercialização e processamento na Amazônia e Pará, juntamente com técnicos das SUREGs AM e PA. Debate e implementação de proposta de divulgação da PGPM-BIO junto aos produtores extrativistas de andiroba. Apresentação e debate junto à equipe da Gebio e Sugof/Conab, dos dados levantados.
15 Agroindústria de extrativistas (pequeno porte) Assista ao vídeo sobre uma cooperativa da ilha de Marajó/PA que organiza a coleta de andiroba: Obs. Todas as fotos foram extraídas do google imagens. Eng. Agr. Augusto de Andrade Oliveira. Tel. (61) augusto.oliveira@conab.gov.br
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto
Leia maisUnha-de-gato. Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) D.C. e Uncaria guianensis (Aubl.) J.F. Gmel.
Unha-de-gato Unha-de-gato Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) D.C. e Uncaria guianensis (Aubl.) J.F. Gmel. Elias Melo de Miranda Foram os indígenas peruanos que descobriram o uso medicinal da
Leia maisO AGRONEGÓCIO DO PALMITO NO BRASIL:
O AGRONEGÓCIO DO PALMITO NO BRASIL: UMA ATUALIZAÇÃO Aníbal Rodrigues - anibal@iapar.br Pesquisador - Área de Sócioeconomia Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, Curitiba - PR 1 Introdução 2 Metodologia
Leia maisSoja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ
Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,
Leia maisPROJETO ESTRUTURANTE DE COSMÉTICO DE BASE FLORESTAL DA AMAZÔNIA ESTUDO USO DE INSUMOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS NA AMAZÔNIA
PROJETO ESTRUTURANTE DE COSMÉTICO DE BASE FLORESTAL DA AMAZÔNIA ESTUDO USO DE INSUMOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS NA AMAZÔNIA ENTRAVES E GARGALOS DA PRODUÇÃO DE INSUMOS E PRODUTOS ACABADOS DO SEGMENTO DE
Leia maisCASTANHA-DO. DO-BRASIL Junho/2006. Humberto Lôbo Pennacchio Analista de Mercado Sugof/Gefip
CASTANHA-DO DO-BRASIL Junho/2006 Humberto Lôbo Pennacchio Analista de Mercado Sugof/Gefip A castanha-do-brasil é originária exclusivamente da floresta amazônica e se caracteriza pelo extrativismo de coleta.
Leia maisDECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,
DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito
Leia maisMilho Período: 11 a 15/05/2015
Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços
Leia mais6 Exploração florestal ATENÇÃO!
6 Exploração florestal 6.1 O que depende de autorização ambiental? Uso alternativo do solo Toda intervenção na cobertura vegetal nativa (ou seja, desmatamento com ou sem destoca, raleamento ou brocamento
Leia maisRelatório referente a Capacitação dos Portais da Madeira. Manejada e Portal do Extrativismo Realizada nos. Municípios da Calha do Rio Madeira.
Relatório referente a Capacitação dos Portais da Madeira Manejada e Portal do Extrativismo Realizada nos Municípios da Calha do Rio Madeira. POR: KARINA FERREIRA LIMA ENGENHEIRA FLORESTAL GERENTE DE DIFUSÃO
Leia maisPesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas
Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.
Leia maisMaçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas)
Informativo da Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Informativo N o 54 Maçã Ano 6 Vol. 54, março de 213 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Leia mais10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013
10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente
Leia maisredução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de
Desempenho da Agroindústria No fechamento do primeiro semestre de 2005, a agroindústria registrou crescimento de 0,3%, taxa bastante inferior à assinalada pela média da indústria brasileira (5,0%) no mesmo
Leia maisCusto de Produção do Milho Safrinha 2012
09 Custo de Produção do Milho Safrinha 2012 1 Carlos DirceuPitol Luiz2 Broch1 Dirceu Luiz Broch Roney Simões Pedroso2 9.1. Introdução Os sistemas de produção da atividade agropecuária cada vez requerem
Leia maisMargem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009
Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia Novembro de 2009 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 2.1. BASE DE DADOS... 2 2.2. MÉTODO DE ANÁLISE... 3 3. EVOLUÇÃO DOS
Leia maisDesempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura
Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,
Leia maisREGIÃO NORTE: MAIOR REGIÃO BRASILIERA EM EXTENSÃO. 45% do território nacional
REGIÃO NORTE REGIÃO NORTE: MAIOR REGIÃO BRASILIERA EM EXTENSÃO. 45% do território nacional GRANDE ÁREA COM PEQUENA POPULAÇÃO, O QUE RESULTA EM UMA BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA (habitantes por quilômetro
Leia maisMONITORAMENTO HIDROLÓGICO
MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2012 Boletim n o 18 18/05/2012 Boletim de acompanhamento - 2012 1. Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I
Leia maisLista de Revisão do Enem 3ª Semana
Porcentagem Estatística Lista de Revisão do Enem 3ª Semana 01. (Enem 2014) Um cliente fez um orçamento com uma cozinheira para comprar 10 centos de quibe e 15 centos de coxinha e o valor total foi de R$
Leia maisO IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010
O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para
Leia maisCacau Amêndoa Período: Junho de 2013
Cacau Amêndoa Período: Junho de 2013 Tabela I PREÇO PAGO AO PRODUTOR - Cacau Amêndoa (em US$/ton.). Períodos Anteriores Junho/2013 % Locais Unid. 12 meses 1 mês 1 mês [a] [b] [c] c/a c/b Ilhéus - Bahia
Leia maisREDE DE AGRICULTORES TRADICIONAIS (REATA)
REDE DE AGRICULTORES TRADICIONAIS (REATA) Objetivo: Conectar e articular agricultores familiares, comprometidos com o processo de produção agroecológica, de modo a contribuir na assistência técnica a outros
Leia maisORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES
ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO
Leia maisSISTEMATIZAÇÃO DE EXPERIENCIA
O Programa de Carteiras Escolares - PROMOVE PROGRAMA IMPLEMENTADO PELA AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO AMAZONAS - ADS SISTEMATIZAÇÃO DE EXPERIENCIA ELABORADA PELO PROJETO FLORESTA VIVA MANAUS
Leia maisDesempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os
Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),
Leia mais6 A cadeia de suprimentos da soja no Mato Grosso sob o ponto de vista dos atores da cadeia
6 A cadeia de suprimentos da soja no Mato Grosso sob o ponto de vista dos atores da cadeia Complementando o que foi exposto sobre a gerência da cadeia de suprimentos analisada no Capítulo 3, através de
Leia maisAções do Sistema SEPROR para o incentivo a produção de orgânicos. Sonia Alfaia Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento
Ações do Sistema SEPROR para o incentivo a produção de orgânicos Sonia Alfaia Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento Política Institucional da SEPROR QUEM SOMOS NÓS? O Amazonas possui 270 mil produtores
Leia maisPNPCT Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais
Políticas Públicas PNPCT Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais A PNPCT reafirma a importância do conhecimento, da valorização e do respeito à diversidade
Leia maisInformações Conjunturais Sobre a Política de Garantia de Preços Mínimos PGPM-Bio
Informações Conjunturais Sobre a Política de Garantia de Preços Mínimos PGPM-Bio I Introdução Consta no Título 35 do Manual de Operações da Conab (MOC) que o objetivo da Política de Garantia de Preços
Leia maisO espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO
O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas
Leia maisPROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado
Leia maisTabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14
Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do
Leia mais75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana 5.066.324
SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHOEMSANTA DE EM CATARINA CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS CARACTERÍSTICA GERAIS DE SANTA CATARINA Área
Leia maisPLANTAS E ERVAS AROMÁTICAS (PAM) ENQUADRAMENTO E OPORTUNIDADES
PLANTAS E ERVAS AROMÁTICAS (PAM) ENQUADRAMENTO E OPORTUNIDADES INTRODUÇÃO PRODUÇÃO, PRODUTORES E ESCOAMENTO VALOR DA PRODUÇÃO PRINCIPAIS ESPÉCIES PARA COMERCIALIZAÇÃO MERCADOS, ENQUADRAMENTO MUNDIAL E
Leia mais23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS. Diretoria de Agronegócios (DF)
23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ Restinga Seca - RS 21-02-2013 Protagonista do Agronegócio Mundial Brasil Protagonista do Agronegócio Mundial População crescerá 2,15 bilhões de habitantes até 2050, elevando
Leia maisDesempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2012
Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2012 As exportações em maio apresentaram aumento de +39,13% em relação a abril, continuando a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-sexta vez
Leia mais1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 44 Sim... 86% 7 Não... 14%
O CASO DE SERGIPE O Estado de Sergipe tem uma área territorial de pouco mais de 21 mil de km² e é o menor estado brasileiro em dimensões territoriais, correspondente a 0,26% do tamanho do Brasil, e 1,42%
Leia maisRevisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários
Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Segmentos dentro da porteira: Produção agrícola Produção pecuária Segmentos depois da porteira: Agroindústria Canais
Leia maisCartilha do Contrato de Opção de Venda
Cartilha do Contrato de Opção de Venda CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO 01 O QUE É O CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA? É uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa
Leia maisDesempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012
Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 As exportações em novembro apresentaram diminuição de 27,64% em relação a outubro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-segunda
Leia maisSETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro
NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL
Leia maisBiocombustíveis da Amazônia. Primeira Iniciativa Comercial na Produção de Biodiesel no Estado do Amazonas
Biocombustíveis da Amazônia Primeira Iniciativa Comercial na Produção de Biodiesel no Estado do Amazonas Biocombustíveis da Amazônia Ltda Capacidade inicial de 15 milhões de litros/ano Expansão em 2011
Leia maisDesempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013
Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo
Leia maisPLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016
PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016 PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016 Pilares do PSPA CRÉDITO PROMOÇÃO PROMOÇÃO DO DO CONSUMO PESQUEIRO PSPA INFRAESTRUTURA ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMERCIALI
Leia maisRegião Norte e Amazônia não são sinônimos
REGIÃO NORTE Região Norte e Amazônia não são sinônimos Não existe uma Amazônia, e, sim, várias. Amazônia Internacional: região natural coberta pela floresta Amazônica, que se estende por alguns países
Leia maisAGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado
AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: MARÇO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas
Leia maisAPROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL
APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL XIV Seminário de Atualização Sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Curitiba, Agosto 2006 1. Introdução O preço do petróleo
Leia maisGRUPO DE TRABALHO DE COMÉRCIO E LOGÍSTICA DA PALMA DE ÓLEO Grupo de Trabalho de Comércio e Logística Criação: 18 de agosto de 2010 (1ª Reunião da CSPO); Reuniões: 9 e 10 de setembro de 2010 e 23 de março
Leia maisA balança comercial do agronegócio brasileiro
A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração
Leia maisUniversidade Federal do Pampa. Cadeia Produtiva da Laranja
Universidade Federal do Pampa Cadeia Produtiva da Laranja Acadêmicos: Aline Alóy Clarice Gonçalves Celmar Marques Marcos Acunha Micheli Gonçalves Virginia Gonçalves A laranja é uma fruta cítrica produzida
Leia maisCurso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento
Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego
Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /
Leia maisDocumento Explicativo
Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos
Leia maisLEASING. Leasing operacional praticado pelo fabricante do bem, sendo realmente um aluguel. (Telefones, computadores, máquinas e copiadoras).
LEASING Leasing operacional praticado pelo fabricante do bem, sendo realmente um aluguel. (Telefones, computadores, máquinas e copiadoras). Leasing financeiro mais comum, funciona como um financiamento.
Leia maisED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café
ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros
Leia maisPesquisa Operacional. 4x1+3x2 <=1 0 6x1 - x2 >= 20 X1 >= 0 X2 >= 0 PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL
Modelo em Programação Linear Pesquisa Operacional A programação linear é utilizada como uma das principais técnicas na abordagem de problemas em Pesquisa Operacional. O modelo matemático de programação
Leia maisNota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL. Em 16 de setembro de 2005.
Nota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL Em 16 de setembro de 2005. Processo: 48500.002475/04-97 Assunto: Análise da 2 a parte do Plano de Universalização de Energia Elétricas da Companhia de Eletricidade do
Leia maisBoletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil
Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira
Leia maisMINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS Referência: Agenda para a criação de instrumentos de financiamentos e crédito para o setor florestal Interessado: DFLOR/SBF/MMA. 1. ANTECEDENTES: O
Leia maisAnalfabetismo no Brasil
Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base
Leia maisEm janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais
1 São Paulo, 06 de fevereiro de 2012. NOTA À IMPRENSA Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais Apenas duas, das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Leia maisALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67
ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha
Leia maisDo lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa
Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.
Leia maisSECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos
SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque
Leia maisCadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria
Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando
Leia maisVARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO
Página 1927 VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar de Carvalho Bueno 4 1Unioeste Francisco Beltrão-PR,
Leia maisSegurança Alimentar e Nutricional na Amazônia
Segurança Alimentar e Nutricional na Amazônia Contribuições ao debate na XI Plenária do Consea Agosto de 2013 Aprimoramento da estratégia de identificação e caracterização das famílias pertencentes a povos
Leia maisTabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas)
Preços da mamona se recuperam 1. A produção e o consumo mundial de óleos vegetais se elevam A produção mundial de óleos vegetais aumentou aproximadamente 400 entre 1974/75 e 2006/07, passando de 25,7 hões
Leia maisMódulo 18 Avaliando desempenho
Módulo 18 Avaliando desempenho Raimar Richers definiu marketing como sendo entender e atender os clientes. Esta é uma definição sucinta e feliz que podemos usar para definir avaliação de desempenho como
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC DI SOLIDARIEDADE 04.520.220/0001-05 Informações referentes a Abril de 2013
Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FICFI REFERENCIADO DI LONGO PRAZO. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,
Leia maisCapacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho
CAPACIDADE DOS PORTOS BRASILEIROS Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho 1 Novembro 2012 Esse estudo pretende chegar a um volume máximo de soja, milho e derivados, que pode ser exportado, por meio
Leia maisHIDROVIA SOLIMÕES - AMAZONAS
HIDROVIA SOLIMÕES - AMAZONAS MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes CODOMAR Companhia Docas do Maranhão AHIMOC Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental
Leia maisMilho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana
Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.
Leia maisAGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado
AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: JULHO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas
Leia maisCustos de Gestão e Produção do Sobreiro
www.unac.pt união da floresta mediterranica Custos de Gestão e Produção do Sobreiro ContaSB1. Outubro 213 No âmbito do Projeto CORKNOW-HOW: CONHECIMENTO SUBERÍCOLA EM REDE foi desenvolvida uma ferramenta
Leia maisPolíticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil
Políticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil Organização Internacional do Café - OIC Londres, 21 de setembro de 2010. O Sistema Agroindustrial do Café no Brasil - Overview 1 Cafés
Leia maisEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA
Leia maisALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15
ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão
Leia maisCOMPLEXOS REGIONAIS A AMAZÔNIA
COMPLEXOS REGIONAIS A AMAZÔNIA Ocupa mais de 5 milhões de km ²; Abrange quase toda a região Norte, centro-norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão; É marcada pela presença da Floresta Amazônica; A Floresta
Leia maisInstalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção
Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações
Leia maisCacau Amêndoa Período: Janeiro de 2015
Cacau Amêndoa Período: Janeiro de 2015 Tabela I PREÇO PAGO AO PRODUTOR - Cacau Amêndoa (em US$/ton.) Períodos Anteriores Janeiro/15 % Locais Unid. 12 meses 1 mês [a] [b] [c] c/a c/b Ilhéus - Bahia R$/Kg
Leia maisANEXO 3 INDICADORES SETORIAIS SOBRE MODA E TÊXTIL
ANEXO 3 INDICADORES SETORIAIS SOBRE MODA E TÊXTIL PRINCIPAIS FONTES DE DADOS: CONCLA (Comissão nacional de classificação) Órgão administrado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão criado em
Leia maisAmazônia Brasileira e Brasil em Crise
Amazônia Brasileira e Brasil em Crise 1. (UERJ-2009) Folha de São Paulo, 01/06/2008. Adaptado de Zero Hora, 16/06/2008. Diferentes critérios e objetivos podem orientar a divisão do espaço geográfico em
Leia maisAgronegócios: conceitos e dimensões. Prof. Paulo Medeiros
Agronegócios: conceitos e dimensões Prof. Paulo Medeiros Agricultura e Agronegócios Durante milhares de anos, as atividades agropecuárias sobreviveram de forma muito extrativista, retirando o que natureza
Leia maisPolítica Agrícola e Comércio Internacional. Acadêmicos: Aline Clarice Celmar Marcos Micheli Virginia
Política Agrícola e Comércio Internacional Acadêmicos: Aline Clarice Celmar Marcos Micheli Virginia Introdução O seguro agrícola é um dos instrumentos da política agrícola mais eficaz utilizado para minimizar
Leia maisPROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS
ISSN: 2359-4160 PROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS SAFRA 2015/2016 Produtos da Sociobiodiversidade Volume II Brasília, 2015 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Leia maisColeta e Destinação de Pneus Inservíveis
Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis Pneumáticos Histórico Década de 20 Começo das atividades da indústria de pneumáticos no Brasil. 1960 Fundação da ANIP, entidade sem fins lucrativos cujo objetivo
Leia maisUNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura:
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS Nome: RA: Turma: Assinatura: EXERCÍCIO 1 Classifique os itens abaixo em: Custos, Despesas ou Investimentos a) Compra de Matéria Prima b) Mão de
Leia maisCesta básica tem alta moderada na maioria das capitais
1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical
Leia mais1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47%
O CASO DO MARANHÃO O Estado do Maranhão tem uma área territorial de pouco mais de 331 mil de km² e é o 2º maior estado do Nordeste em dimensões territoriais correspondente a 4% do tamanho do Brasil, e
Leia maisPMS-MT Cartilha. Breve histórico e Abrangência Objetivos gerais e benefícios esperados Componentes. Governança Funcionamento do Programa
PMS-MT Cartilha Breve histórico e Abrangência Objetivos gerais e benefícios esperados Componentes Fortalecimento da gestão ambiental municipal Contexto e benefícios Tarefas Regularização ambiental e fundiária
Leia maisConcentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%)
FACULDADE LOURENÇO FILHO Revisão ENADE 2011 Disciplina: Pesquisa Operacional Profa. Danielle Abreu 17/096/2011 Questão 1 ENADE 2008 O gerente de planejamento e controle da produção de uma empresa de suco
Leia maisUniversidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio
Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é
Leia maisData: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados
Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional
Leia maisDesempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2009
Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2009 A crise financeira internacional continua afetando negativamente o comércio exterior paranaense: apesar das exportações terem aumentado 43,44% em março,
Leia maisCusto de Produção da Cultura da Soja Safra 2011/2012
11 Custo de Produção da Cultura da Soja Safra 2011/2012 Dirceu Luiz Broch Roney Simões Pedroso 1 2 11.1. Introdução Os sistemas de produção da atividade agropecuária cada vez mais requerem um grau de conhecimento
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O FIC FI CURTO PRAZO OVER 00.809.773/0001-13 Informações referentes a Abril de 2013
Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CURTO. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto
Leia mais