PROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS

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1 ISSN: PROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS SAFRA 2015/2016 Produtos da Sociobiodiversidade Volume II Brasília, 2015

2 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Kátia Abreu Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento Rubens Rodrigues dos Santos Diretor de Política Agrícola e Informações João Marcelo Intini Superintendente de Gestão da Oferta Wellington Silva Teixeira Gerência de Alimentos Básicos Stelito Assis dos Reis Neto Gerência de Fibras e Produtos Especiais e Regionais Fernando Gomes da Motta Gerência de Oleaginosas e Produtos Pecuários Thomé Luiz Freire Guth Gerência de Produtos da Sociobiodiversidade Ianelli Sobral Loureiro

3 Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Gestão da Oferta PROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS SAFRA 2015/2016 Produtos da Sociobiodiversidade Volume II ISSN: Prop. preços mínimos, v. 2,Brasília, p , mar Brasília, 2015

4 Copyright 2015 Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponível também em: < Impresso no Brasil. Depósito legal junto à Biblioteca Josué de Castro ISSN: Responsáveis Técnicos: Wellington Silva Teixeira e Gabriela Souto Colaboradores: Açaí e juçara - Elizabeth Tebar Turini Andiroba, pinhão e Pirarucu de manejo - Augusto de Andrade Oliveira Babaçu e macaúba - Gabriela Lopes Souto Baru e pequi - Ianelli Sobral Borracha extrativa e castanha do Brasil - Humberto Lobo Pennacchio Buriti e pó cerífero e cera de carnaúba - Ênio Carlos Moura de Souza Cacau extrativo e piaçava - Bruno Nogueira Mangaba e umbu - Flávia Machado Starling Soares Apoio: Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras - Geasa Gerência de Custos de Produção - Gecup Gerência de Informações Técnicas - Geint Editoração: Superintendência de Marketing e Comunicação Sumac / Gerência de Eventos e Promoção Institucional - Gepin Diagramação e Ilustrações: Marília Yamashita Normalização: Thelma Das Graças Fernandes Sousa CRB-1/1843, Narda Paula Mendes CRB-1/562. Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro 338.5(05) C737r Companhia Nacional de Abastecimento. Proposta de Preços Mínimos / Companhia Nacional de Abastecimento v.1 - (2015- ). - Brasília : Conab, v. Trimestral Disponível em: Anual ISSN: Preço mínimo. I. Título. Distribuição: Companhia Nacional de Abastecimento Superintendência de Gestão de Oferta SGAS Quadra 901 Bloco A Lote 69, Ed. Conab Brasília DF (61) / sugof@conab.gov.br

5 Sumário Apresentação Preços mínimos 2015/16 - produtos da sociobiodiversidade Produtos: Açaí... Andiroba... Babaçu (amêndoa)... Baru (amêndoa)... Borracha extrativa... Buriti (fruto)... Cacau extrativo... Pó cerífero e cera de carnaúba... Castanha do Brasil Juçara Macaúba Mangaba Pequi Piaçava Pinhão Pirarucu de manejo Umbu

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7 Apresentação Em cumprimento ao que determina o Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, modificado pela Lei nº , de 17 de setembro de 2008, e o Art. 5º do Decreto nº , de 26/12/1990, alterado pelo Decreto nº 6.407, de 24/03/2008, bem como a Portaria Interministerial MMA/MAPA/MDA/MF/MPOG nº 311, de 19/08/2010, a Companhia Nacional de Abastecimento Conab apresenta a Proposta de Preços Mínimos para os produtos de safra extrativos 2015/2016. Na presente Proposta estão envolvidos 15 produtos já inclusos na pauta da PGPM: açaí (fruto), andiroba (amêndoa), babaçu (amêndoa), barú (amêndoa), borracha extrativa (cernambi), cacau extrativo (amêndoa), carnaúba (cera e pó), castanha do brasil (com casca), juçara (fruto), macaúba (fruto), mangaba (fruto), pequi (fruto), piaçava (fibra bruta), pinhão (fruto) e umbu (fruto). Dois produtos estão sendo propostos para inclusão: buriti (fruto) e pirarucu de manejo (eviscerado com cabeça). Nesse sentido, as análises desses produtos contêm textos de avaliação de mercado, planilhas (de custos dos dois últimos anos), uma tabela com o resumo dos dados das propostas, figuras e gráficos, sendo, portanto, material bem denso. Desta feita, para facilitar o manuseio, abrange a presente proposta: dados que serviram de base para a proposta e análises econômicas de cada um dos produtos. Frisamos que o presente compêndio foi produzido de forma a facilitar o trabalho de análise dos técnicos que irão proceder às avaliações político-econômicas das propostas produzidas pela Conab. Assim, constam o quadro-resumo com os principais indicadores que levaram às propostas apresentadas, comparando, obviamente, com os dados da safra anterior, como também a avaliação econômica de cada um dos produtos acima citados. Cabe esclarecer que, devido à necessidade de aperfeiçoamento dos processos de coleta e cômputo dos custos, foram necessárias mudanças nas metodologias de cálculo de alguns desses produtos. Nesse contexto, são apresentados os custos elaborados pela metodologia antiga (que foram base para os preços da safra anterior) e os atuais, informando que, no caso específico, fez-se o comparativo entre os custos da safra anterior e da atual. Nesse trabalho são colocadas as explicações das mudanças ocorridas. Vale ressaltar que esta proposta foi idealizada tendo como contexto o momento de pressão inflacionária que, no exercício anterior, chegou a 6,41%, bem próximo do teto da meta do Banco Central do Brasil, e que em janeiro de 2015 atingiu a marca de 1,48%, totalizando 7,13% no ano, ficando portanto acima do limite estipulado pelo BCB. Por outro lado, não resta nenhuma dúvida de que os custos de produção irão sofrer incrementos durante a próxima campanha agrícola. A inevitável e necessária recomposição dos preços dos combustíveis e da energia elétrica, bem como a elevação das cotações cambiais aos níveis de equilíbrio, terão pouca influência nesses produtos, mas o aumento do custo da mão de obra certamente irá impactar com mais intensidade, ocasionando aumentos nos custos de produção, conforme pode ser visto nos dados do quadro-resumo, assim como nas planilhas de custos. O cenário de preços deprimidos para alguns produtos, de custos em elevação e a importância que o financiamento se reveste no alongamento da oferta indicam que boa parte dos produtos objetos da presente Proposta necessitará de um olhar mais atento do Governo Federal, admitindo, inclusive, o reajuste aos níveis dos custos variáveis de produção. É importante que se observe que a presente Proposta irá condicionar a oferta dos produtos extrativos 7

8 no período de 1/07/2015 a 30/06/2016. Portanto, a maior ou menor oferta irá impactar nos preços de comercialização dos dois próximos semestres. Ressalta-se: ter boa produção desses produtos extrativos para que os extrativistas tenham renda é condição relevante para que os biomas onde essas atividades se desenvolvem sejam preservados. Neste trabalho, a Conab utilizou, dentro de sua tradição metodológica, a igualdade nos custos variáveis de produção quando as demais variáveis de mercado permitiam, e quando isso não foi possível, a correção dos preços mínimos foi feita pelo aumento dos custos de produção. Em alguns casos, houve a manutenção e, até, a redução dos preços da safra anterior. Desta forma, o que se pretende com essa Proposta é motivar o extrativista a manter sua produção. Isso evita a redução de sua renda, a diminuição das culturas elencadas e o aumento do desmatamento. Ressalta-se que o apoio à comercialização tem tido baixa adesão, e o principal motivo tem sido a falta de conhecimento por parte das comunidades beneficiárias. Neste sentido, no segundo semestre de 2014, a Conab obteve R$ ,00 de recursos, transferidos pelo MDA, com os quais foram produzidos materiais de divulgação e realizados sete painéis regionais (Amazonas, Santa Catarina, Paraíba, Bahia, Maranhão, Ceará e Pará) em áreas de adensamento de iniciativas econômicas extrativistas com maior potencial para operacionalização da PGPM-Bio. Assim, com essa medida, espera-se que nos próximos anos haja uma maior efetividade. Outra ação que certamente dará mais abrangência a essa política diz respeito às parcerias com entidades locais, que a Conab deverá buscar durante este ano, para complementar as atividades de supervisão. Finalmente, e dentro do contexto formulado acima, espera-se que os argumentos das propostas aqui apresentadas contribuam para o aumento da produção agrícola no Brasil, cumprindo com uma das atribuições do poder público, que é o de equilibrar forças, proporcionando oportunidades diferenciadas a quem tem maior dificuldade em obtê-las naturalmente. João Marcelo Intini Diretoria de Política Agrícola e Informações Diretor 8

9 Preços mínimos 2015/16 - produtos da sociobiodiversidade Tabela 1 - Parâmetros para elaboração das propostas, em R$/unidade Produtos de Verão Unidade Custo de produção variável 2014/ /16 Var. % Preço Produtor Média anual Atual Em vigor Preço mínimo Preço no atacado - principal praça Preços de paridade Proposto Var. % Preço mínimo composto Atual Proposto Anual Atual Média mercado Atacado Produtor Açaí (fruto) Norte e Nordeste Kg 1,11 1,18 6,31 1,89 1,44 1,11 1,18 6, Andiroba (amêndoa) Norte e Nordeste Kg 1,29 1,39 7,75 0,56 0,95 1,29 1,39 7, Babaçu (amêndoa) Norte, Nordeste e MT Kg 2,26 2,53 11,95 1,01 1,05 2,49 2,53 1, Baru (amêndoa) Centro-Oeste, 2 MG, TO e SP Kg - 12,05-10,00 15,00-12, Borracha extrativa (cernambi) Norte e Norte Kg 7,49 7,89 5,34 2,04 1,58 4,90 5,16 5, do MT Buriti (fruto) 1 Norte, Nordeste e GO CIF Import FOB export CIF Import - - 1, ,85-1, Cacau extrativo (amêndoa) Norte Kg 5,54 6,00 8,30 4,01 4,31 5,54 6,00 8, Carnaúba Nordeste - cera bruta gorda Kg 7,91 12,36 56,26 13,28 16,00 8,12 12,36 52, ,29 Nordeste - pó cerífero - Tipo B Kg 5,17 10,60 105,03 7,83 9,61 4,97 10,19 105, Castanha do Brasil (com casca) Norte e MT Kg 0,64 0,66 3,13 2,72 3,13 1,18 1,18 0, Juçara (fruto) Sul e Sudeste Kg 1,87 2,02 8,02 2,06 2,31 1,87 2,02 8, Nordeste Kg 1,11 1,18 6,31 1,89 1,44 1,11 1,18 6, Macaúba (fruto) Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste Kg 0,44 0,50 13,64 0,49 0,24 0,45 0,50 11, Mangaba (fruto) Nordeste Kg 2,53 1,95-22,92 2,63 2,50 2,53 1,95-22, Sudeste e Centro Oeste Kg 1,20 1,63 35,83 0,49 0,50 1,20 1,63 35, Pequi (fruto) Norte, Nordeste Sudeste, Centro-Oeste Kg 0,42 0,46 9,52 0,76 0,85 0,43 0,46 6, Kg 0,51 0,56 9,80 0,52 0,45 0,51 0,56 9, FOB export Continua... 9

10 Produtos de Verão Unidade Custo de produção variável 2014/ /16 Var. % Preço Produtor Média anual Atual Em vigor Preço mínimo Preço no atacado - principal praça Preços de paridade Proposto Var. % Preço mínimo composto Atual Proposto Anual Atual Média mercado Atacado Produtor CIF Import FOB export CIF Import Piaçava (fibra bruta) Norte e BA Kg 1,79 1,91 6,70 1,27 1,30 1,70 1,91 12, Pinhão Sul, SP e MG Kg 2,26 2,65 16,81 3,38 5,17 2,26 2,64 16, Pirarucu de manejo (eviscerado com cabeça) 1 Norte Kg - 6,64-5,50 5,50-6, Umbu (fruto) Nordeste e MG Kg 0,53 0,56 5,66 0,90 0,64 0,53 0,56 5, Fonte: Conab Nota: 1. Proposta de inclusão de novo produto 2. Proposta de alteração do produto de fruto para amêndoa 3. Elaborado pela Conab/Dipai/Sugof/Gebio FOB export 10

11 Açaí Elizabeth Tebar Turini 1 Introdução O presente documento foi organizado de forma a apresentar informações sobre a cadeia produtiva do fruto de açaí, em nível nacional, a partir de recursos da biodiversidade. Adicionalmente, foram utilizados dados obtidos em institutos de pesquisa e visitas de campo realizadas pelos técnicos da Conab. O objetivo deste trabalho é propor um preço mínimo para garantir renda às famílias que vivem da extração do açaí, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da biodiversidade por meio de um instrumento de apoio à comercialização. Assim são oferecidas condições de cidadania às comunidades, além de evitar o desmatamento desregrado das espécies nessas regiões, ensejando o desenvolvimento regional e buscando a redução de desigualdade social e econômica, para o fortalecimento do mercado interno e para a inserção competitiva do açaí no mercado global. No Brasil, há três espécies do gênero Euterpe Mart, consideradas de importância econômica: juçara (E. edulis Mart.), açaí-de-touceira (E. oleraceae Mart.) e açaí solteiro (E. precatoria Mart.) (NOGUEIRA, 2002). Figura 1 Mapa da América do Sul com a localização das espécies de açaí em cada região, destacados os locais de amostragem no Sul e Norte do Brasil Fonte: A espécie E. oleraceae, conhecida como açaí-de-touceira, é uma palmeira multicaule que possui a safra no segundo semestre, nas áreas de várzea de muitos rios da Amazônia Oriental, nos estados do Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. A espécie E. precatoria Mart. é o açaí solteiro e ocorre em área de várzea e também de terra firme, nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, com produção no primeiro semestre, podendo suprir a carência de frutos no período de entressafra da outra espécie. O fruto do açaizeiro é bastante perecível, resiste de 36 a 48 horas sem refrigeração, sendo recomendável que o fruto seja despolpado em até 24 horas após a colheita, principalmente quando estocado em temperatura ambiente. A cadeia produtiva do açaí movimenta os seguintes agentes: extrativistas ribeirinhos, incluindo apanhador, carregador, barqueiro; associações; maquineiro (batedores de açaí); cooperativas; agroindústrias de transformação; atacadista; varejista; exportadores e consumidores. Nas décadas de 80 e 90, o açaí começou a ser introduzido no mercado nacional, conquistando espaço em 11

12 diversos estados brasileiros, principalmente entre os esportistas, devido às excelentes qualidades nutricionais. Figura 2 - Corte transversal do fruto açaí Foto: José Dalton Cruz Pessoa Figura 3 - Fruto açaí Foto: Karina Eder Tabela 1 - Ciclo produtivo do açaí no estado do Pará Meses jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Limpeza Pico da safra Fonte: Embrapa 2. Panorama internacional Oferta e demanda mundial No início de 2000 surgiu uma forte demanda da polpa do fruto para comercialização em outros estados brasileiros e no exterior (Nogueira e Santana, 2009). Existe um mercado externo em expansão para produtos ligados à nutrição, saúde e alimentação natural. Reconhecido como fonte natural de energia e combate ao envelhecimento, o açaí, que antes era um produto adquirido nas praias e academias brasileiras, hoje faz sucesso no mundo todo com diferentes tipos de produtos. Mesmo com um mercado forte, os extrativistas ainda precisam se ajustar ao padrão exigido no mercado internacional, principalmente quanto à qualidade e ao ganho de produtividade, seguidos da necessidade de estabelecimento de selos e certificações.

13 Os dados de exportação apresentados a seguir são levantados pela Secretaria de Agricultura do Pará (Sagri/PA) e retratam a realidade do principal estado produtor no país. Cabe lembrar que atualmente não é possível levantar as informações das exportações nacionais por meio dos dados da Secretaria de Comércio Exterior, pois ainda não existe um número de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para o açaí. Estima-se que apenas 10% da produção do Pará é exportada, sendo 60% consumida no próprio estado e os 30% restantes em outros estados brasileiros. Os Estados Unidos quadruplicaram o consumo do açaí brasileiro nos últimos anos. O produto nacional também é embarcado para outros países, entretanto, os Estados Unidos lideram as importações, com cerca de 79% do total exportado, seguidos pelo Japão, com 14%. A América do Sul, com a Argentina e o Chile, vem nos últimos anos aparecendo como potencial compradora. Conforme tabela a seguir, os dados de exportações do açaí apresentaram, em 2012 (último dado disponível), uma queda em relação a 2011, devido à retração do mercado europeu com a crise econômica na época. Tabela 2 Exportação de açaí do Pará para outros países Ano País Quantidade (kg) US$ % EUA ,00 79% Japão ,00 14% Coreia do Sul ,00 1,90% Outros Países - - 5,10% Total ,00 - EUA % Países Baixos - - 8,60% Total , Fonte: Sagri/PA O grande avanço no mercado exterior se deve a um grupo de empresários americanos de uma empresa específica, que estiveram no Brasil no final dos anos noventa e conheceram a fruta, decidindo exportar para seu país a polpa de açaí. Hoje, o principal produto desta empresa é o açaí, ressaltando em seu marketing os principais benefícios que a fruta traz à saúde. O movimento da cadeia produtiva de frutas no Pará, principalmente com relação aos elos de produção e processamento, segue buscando qualidade e diversificação de produtos, sendo o açaí o principal produto, devido, atualmente, à ocupação social de mão-de-obra, distribuição de renda e valor das exportações de polpa e sucos, superados apenas pela economia da laranja (SANTANA; CARVALHO; MENDES, 2008). 3. Panorama nacional 3.1. Oferta e demanda nacional A produção brasileira de açaí atende de forma insuficiente a demanda do mercado interno e externo, apesar do potencial produtivo e econômico. Existem muitas limitações para o desenvolvimento e avanço do mercado extrativista, tais como os altos custos de escoamento e, principalmente, a falta de infraestrutura para a produção e armazenamento. Conforme pode ser visto no gráfico abaixo, a produção nacional de açaí extrativo atingiu toneladas, auferindo o valor de 409 milhões de reais em 2013, avançando em 1,6% na produção e 21,84% no valor da produção, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado do Pará responde por cerca por 55% da produção nacional, o Amazonas, em seguida, com 35%. 13

14 Gráfico 1 Série histórica da quantidade produzida, valor da produção e preço médio do açaí (fruto) no Brasil R$ 2,50 toneladas R$ 2,00 R$ 1,50 R$ 1,00 R$ 0, Produção Valor da produção (R$ mil) Preço médio 0,47 0,35 0,41 0,47 0,50 0,56 0,64 0,49 0,62 0,83 1,07 1,41 1,69 2,03 Fonte: IBGE / Conab A produção do açaí no estado do Pará se apresenta de forma desigual durante o ano, em função da região ter duas safras: a de inverno e a de verão. Na primeira, a produção se estende entre os meses de janeiro a julho, o que corresponde à época das chuvas. A safra de verão corresponde ao período de estiagem, que se estende de agosto a dezembro. Neste período existe uma grande quantidade do fruto que é ofertada nos principais mercados de Belém/ PA. O Pará produz de 70% a 80% do seu açaí nos meses de julho a dezembro. O mercado varejista de açaí na cidade de Belém concentra os três segmentos de mercado: produtor, comercializador e consumidor do açaí, (SANTANA; GOMES, 2005). Conforme consta no gráfico abaixo, o estado do Pará é o maior produtor de açaí (fruto), com uma produção de toneladas. Em seguida vem o estado do Amazonas, com toneladas, conforme demonstrado no gráfico abaixo. O açaí tem se tornado um importante produto de divisas para os estados produtores, mas certamente ainda há muito espaço para que a produção se torne muito mais forte, uma vez que a exploração e o beneficiamento ainda são feitos de forma bem artesanal, com baixa produtividade. Gráfico 2 - Produção de açaí (fruto) extrativista no Brasil por estados em Pará Amapá Maranhão Rondônia Acre Amazonas Fonte:IBGE. Nota: Elaborado pela Conab O Gráfico 3, a seguir, apresenta dados da Sagri/PA até Nele, pode-se observar que a produção cultivada de açaí vem crescendo no estado de forma rápida, principalmente visando atender o crescimento da demanda. É importante ressaltar que a atividade extrativista do açaí representa 70% da fonte de renda das populações ribeirinhas. A atividade como um todo gera emprego para milhares de famílias que trabalham nas 14

15 fábricas de processamento do fruto em Belém, gerando, para a economia, um valor aproximado de R$677,2 milhões (Sagri/PA). Apesar do aumento da área plantada, a oferta continua reprimida, refletindo-se em preços elevados. Gráfico 3 - Evolução da produção do açaí no estado do Pará Quant. extrativa (t) Quant. cultivada (t) Produção total (t) Fonte: Sagri/IBGE Nota: Elaborado pela Conab O açaí é um dos produtos da região Norte que teve evolução na oferta. Entretanto, como a demanda é muito forte, no mercado nacional e internacional, houve novos investimentos, tais como a produção intensiva dos frutos. implantação de manejo em áreas de várzea extrativistas, implantação de novas indústrias de beneficiamento, entre outros. O produto é muito aceito pelo consumidor e se expande rapidamente para o mercado nacional e internacional, oferecendo ótimas oportunidades de negócios. O produto passou a ser comercializado por, além das batedeiras no estado do Pará, supermercados, academias e lojas de redes de fast food, com o propósito de atender a novos nichos de mercado, envolvendo consumidores de maior poder aquisitivo (Santana & Gomes, 2005; Santana et al., 2007). O açaí é hoje a mais conhecida das frutas típicas da região Norte, pelo sabor e valor nutricional. A boa aceitação do produto no mercado se deve às suas características alimentares e funcionais, por conter consideráveis nutrientes em sua composição e níveis de antocianinas e ácidos graxos insaturados, entre outros atributos diferenciados. Os estados que mais comercializam o açaí são Rio de Janeiro e São Paulo, que consomem em torno de 650 toneladas por mês de polpa, e mais de toneladas por mês de mix com guaraná e granola (Sagri/PA, 2014). Mesmo sendo fonte de renda para muitas famílias, o açaí é uma fruta que possui obstáculos em sua comercialização, como sua característica altamente perecível e problemas higiênico-sanitários em seu manejo e conservação. Atualmente, se busca melhorar o processo e a qualidade da fruta para o consumo da população. A extração do açaí ainda tem dados subdimensionados, principalmente por ser uma atividade desempenhada por extrativistas na Amazônia, onde a coleta e o registro de dados são caros e difíceis. Assim, há oportunidade de ampliar a produção e de fortalecer a cadeia produtiva, desde que se tenha mais apoio por meio de políticas públicas na valorização dos produtos florestais não madeireiros Preços nacionais O Açaí, por ser uma fruta de produção sazonal, desaparece do mercado na entressafra e tem alta taxa de perecibilidade. Como ainda não é possível a sua conservação in natura, a industrialização constitui uma atividade promissora com a produção de polpa congelada. Assim, é possível ofertar o produto durante todo o ano. 15

16 Gráfico 4 - Série histórica de preços médios pagos aos maiores extrativistas do país (R$/kg) 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0 RO 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,00 1,00 1,00 0,90 0,96 1,00 1,00 Fonte: Siagro/Conab O Gráfico 5 demonstra uma série de preços no Pará nos meses de 2014, que mostra, durante o período de entressafra do produto, recordes de preços entre janeiro a junho. No segundo período, de junho até setembro, os preços estão em queda. Nos últimos meses do ano, observa-se a elevação de preços de forma generalizada. Gráfico 5 - Preços médio mensal de açaí (fruto) no estado do Pará, pagos aos extrativistas Fonte: Siagro/Conab 02/ / / / / / / / / / / /2015 AC 1,21 1,21 1,23 1,23 1,23 1,23 1,25 1,27 1,27 1,27 1,27 1,27 AM 1,12 1,12 1,09 1,06 1,03 1,04 1,08 1,04 1,07 1,53 1,63 1,54 AP 3,38 3,38 3,38 2,65 2,10 2,03 2,00 2,08 2,70 2,70 2,70 2,70 MA 4,00 4,00 4,13 4,50 4,50 4,50 3,08 2,07 2,07 2,07 2,07 2,07 PA 1,43 1,67 2,05 2,51 2,74 1,98 2,07 2,07 1,44 1,26 1,26 1,34 R$/Kg 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0, / / / / / / / / / / / /2015 Afuá 2,22 2,30 2,31 2,29 2,29 2,15 2,50 2,48 1,48 1,43 1,39 1,41 Belém 1,32 1,49 1,85 2,30 2,42 2,40 2,43 2,41 1,59 1,38 1,43 1,50 Igarapé Miri 1,48 1,76 2,15 2,60 2,93 2,13 2,06 2,35 1,67 1,31 1,35 1,45 Muaná 1,31 1,49 1,85 2,34 3,96 2,63 2,50 2,30 1,32 1,24 1,25 1,35 Ponta de Pedras 1,51 1,76 2,15 2,60 2,93 2,13 2,06 2,35 1,67 1,31 1,35 1,45 Tomé Açu 1,42 1,66 2,05 2,50 1,88 1,30 1,50 1,53 1,28 1,26 1,31 1,35 Quanto aos preços pagos aos extrativistas, o gráfico acima mostra que na época de verão a oferta é escassa, causando aumento dos preços. No inverno, porém, a abundância faz com que os preços caiam. Tal fato vem ocorrendo em função da demanda, ao lado de uma oferta fixa pelo estoque de açaizais nativos, que acabaram produzindo um aumento substancial de preços ao longo de toda a cadeia produtiva do açaí. Vê-se, portanto, essa tendência não linear entre oferta e demanda, onde existe um padrão sazonal de preços do fruto devido os períodos de safra e entressafra, apresentando significativa amplitude na variação da oferta do fruto. 16 Quanto aos preços do fruto no estado do Pará, há variações importantes em função, principalmente,

17 da oferta local, da distância do mercado consumidor e do tamanho desse mercado. A formação do preço se dá no momento da chegada do intermediário no local de comercialização. Com a chegada de barcos carregados de frutos, esse preço começa a cair, dado o aumento da oferta na entressafra. O extrativista tem um maior ou menor retorno financeiro, de acordo com a distância entre a sua área de produção e o mercado consumidor, em face do custo de transporte do produto até esse mercado O principal termômetro em relação ao preço do açaí do Pará é o Mercado Ver-o-Peso, que fica no centro de Belém. A partir da meia-noite começam a chegar as embarcações de várias regiões, onde são descarregadas as rasas de açaí, iniciando-se, após, a negociação do produto com os compradores da região. Segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), ao longo de 2014 o preço do litro de açaí comercializado em feiras e supermercados da Grande Belém ficou bem mais caro. A exceção foi o açaí do tipo grosso, que apresentou queda no período. Ainda segundo o Dieese, a tendência é de novos reajustes para o início deste ano e de novas altas no preço, tanto nas feiras livres como nos supermercados da região metropolitana de Belém. Dos produtos extrativos, o preço do açaí foi o que mais subiu em 2014, com um aumento de 29,7%. A inflação acumulada no ano foi de 6,41% acima da de 2013, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Gráfico 6 Preço das polpas de açaí comercializado em Belém 20,00 15,00 10,00 R$/kg 5,00 0-5, % Açaí tipo médio 12,60 14,70 16,48 Açaí tipo grosso 17,45 17,25-1,15 Fonte: Dieese/PA O açaí, no estado do Amazonas, tem preços diferenciados nos municípios e demonstra estabilização após cinco meses de aumentos sucessivos. A safra iniciou em janeiro e se estende até junho. No mês de dezembro, o preço do açaí variou de R$1,10/kg, no município de Carauari, a R$ 2,20/kg, no município de Codajás. Já em fevereiro de 2015, a primeira queda foi registrada no município de Beruri, quando chegou a R$ 0,70/kg. 17

18 Gráfico 7 - Preço médio mensal de açaí (fruto) no estado do Amazonas, pago aos extrativistas 3,00 2,50 2,00 R$/Kg 1,50 1,00 0, / / / / / / / / / / / /2015 Benjamin Costant 0,70 0,70 0,80 0,80 0,78 0,83 1,04 0,85 0,90 0,91 1,50 1,15 Beruri 1,10 1,18 1,07 1,34 1,40 1,40 1,40 1,30 1,20 1,20 2,00 1,95 Boca do Acre 1,20 1,25 1,20 1,00 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 1,00 1,50 1,62 Carauari 0,90 0,90 0,88 0,82 0,83 0,90 0,90 0,90 0,90 0,98 1,10 0,98 Codajás 1,60 1,45 1,40 1,40 1,48 1,40 1,44 1,50 1,72 2,60 2,20 1,90 Fonte: Conab As populações têm reconhecido nesta fruta uma importante fonte de renda, chegando a superar o preço dos demais produtos extrativistas. O consumo cada vez maior da polpa de açaí anima os extrativistas. 4. Histórico das operações realizadas O mercado de produtos extrativos vem ganhando cada vez mais espaço e sendo recomendado por grupos de diversas organizações, como as comunidades locais, pela busca de melhorias e do desenvolvimento de políticas públicas, tais como a PGPM-Bio, que visa não só preservação da biodiversidade, mas também o fortalecimento do mercado e geração de renda para as comunidades locais. O pagamento da subvenção tem como finalidade fazer o extrativista receber um bônus ao comprovar que vendeu seu produto por um preço de mercado inferior ao preço mínimo estabelecido pelo Governo Federal. Tabela 3 - Operações de apoio à comercialização executadas pela Conab - açaí UF Safra 2009/ / / /13 Brasil 1 - Subvenção Direta (em ton) Safra produzida (em ton) Percentagem apoiada (%) (3 = ((1 / 2) * 100) 0,01 0,14 AC 1 - Subvenção Direta (em ton) Safra produzida (em ton) Percentagem apoiada (%) (3 = ((1 / 2) * 100) 1,02 AM 1 - Subvenção Direta (em ton) Safra produzida (em ton) Percentagem apoiada (%) (3 = ((1 / 2) * 100) 0,04 0,34 Fonte: Conab/Suope Nota: Elaborado pela Conab/Dipai/Sugof/Gebio Os pagamentos de subvenção feitos pela Conab para os extrativistas do açaí (fruto) nos anos de 2012 e 2013 foram no valor de R$ ,65, nos estados do Amazonas, municípios de Boca do Acre e Caruauari; e Acre, no município de Epitaciolândia, com 185 acessos. 18

19 5. Proposta de preços mínimos O procedimento para elaboração da proposta de Preço Mínimo pela Conab visa amparar o processo de estruturação das cadeias dos produtos da sociobiodiversidade, com o objetivo de agregar valor e consolidar o mercado sustentável por meio de uma política pública que reconhece o potencial econômico e a importância do extrativismo para as populações extrativistas, buscando melhorias para as questões econômicas e sociais do setor. É importante destacar a forte evolução dos preços do açaí, porém, atualmente o preço mínimo fixado pelo governo é R$1,11/Kg, inferior à média anual de mercado, de R$ 1,89/kg. O preço mínimo é exclusivamente o custo variável de produção, baseado, principalmente, no valor de mão de obra, não acompanhando os reflexos do atual mercado do açaí. O preço médio recebido pelos agroextrativistas em 2014 foi de R$ 1,89/kg. Já o preço médio em janeiro/2015 foi de 1,44/kg. A proposta do Preço Mínimo para vigorar nas Regiões Norte e Nordeste ficou em R$ 1,18/Kg, com base no custo variável de produção nos estados do Pará e do Amazonas, caracterizando um aumento de 6,31% em relação ao preço em vigor, que é R$ 1,11/Kg, de modo a proporcionar a manutenção da atividade extrativista. 6. Considerações finais A produção do açaí vem despertando grande interesse por conta de seus potenciais e propriedades e por ter se tornado uma importante fonte de renda e emprego, levando à conquista de novos mercados, que são de fundamental importância para a economia local. O preço mínimo proposto continua abaixo da média anual de mercado, mantendo, assim, a tendência de não operacionalização da PGPM-Bio no estado do Pará, principal produtor. Porém, vale ressaltar que em municípios do Acre e do Amazonas existem preços inferiores. Todavia, a informalidade e a ausência de documentação se apresentam como os principais gargalos para acesso à subvenção. Com reajuste no preço mínimo do açaí (fruto), espera-se que os extrativistas contem com uma segurança de preço que contribuirá para a regularização da oferta e consequente melhoria na qualidade de vida das populações extrativistas. Com essa proposta, busca-se estimular o processo de organização social por meio de associações e cooperativas, que reduz a dependência de intermediários, adotando para isso novas tecnologias de manejo e processamento, além da obtenção de maior autonomia na determinação dos preços nacionais e internacionais de seus produtos, garantindo renda e qualidade de vida para essas populações. 7. Referências bibliográficas AZEVEDO, J. Tipologia do sistema de manejo de açaizais nativos praticado pelos ribeirinhos em Belém, estado do Pará Dissertação (Mestrado em agriculturas familiares e desenvolvimento sustentável)- Núcleo de Estudos Integrados sobre Agricultura Familiar, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental, Belém, NASCIMENTO, M. J. M. Mercado e Comercialização de Frutos de Açaí. Belém: CFCH/ UFPA,1992. (Relatório de Pesquisa Tomo III). NOGUEIRA, O.L. HOMMA, A.K.O. Análise econômica de sistemas de manejo de açaizais nativos no Estuário Amazônico. Belém: EMBRAPA-CPATU, NOGUEIRA, O. L; FIGUEIRÊDO, F. J. C.; MULLER, A. A. Açaí. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, p.(embrapa Amazônia Oriental. Sistemas de Produção, 4) 19

20 NOGUEIRA, O. L; HOMMA, A. K. A Importância do manejo de recursos extrativos em aumentar o carrying. NOGUEIRA, O. L.; FIGUEIRÊDO, F. J. C.; MULLER, A. A. Açaí. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, p. (Embrapa Amazônia Oriental. Sistemas de Produção, 4). SAMBAZON. Disponível em: <htttp: Acesso em: 18 jul SANTANA, A. C., AMIM, M. M. Cadeias Produtivas e oportunidades de negócios na Amazônia. Belém: UNAMA; FCAP VALENTE, S.A. S.;VALENTE,V. C.; PINTO,A.Y.N. O envolvimento do açaí na transmissão oral da doença de Chagas na Amazônia Brasileira. In: Workshop Regional do Açaizeiro - Pesquisa Produção Regional do Açaizeiro e Comercialização, 2005, Belém. Anais... Belém: Embrapa,

21 ANEXO Tabela preços mínimos 2015/16 - parâmetros da proposta em R$/kg Itens Açaí (fruto) Região Norte/Nordeste Unidade de comercialização R$/kg Custo de produção variável Safra 14/15 1,11 Safra 15/16 1,18 Variação % 6,31 Preço pago ao produtor Média Anual 1,89 Atual 1,44 Preço mínimo Em vigor 1,11 Proposto 1,18 Variação % 6,31 Preço no atacado principal praça Média de Mercado Anual 2,22 Atual 1,83 Fonte: Conab Nota: Elaborado pela Conab/Diapi/Sugof/Gebio Gráfico Açaí (fruto) - Norte e Nordeste - parâmetros para fixação dos preços mínimos - safra 2015/16 Ponto de máximo 1,18 1,11 Preço mínimo proposto Preço mínimo em vigor Preço médio de mercado jan/2015 Preço médio de mercado ,44 1,89 1,18 1,11 Mínimo Custo de produção 2015/ Custo de produção 2014/15 Fonte: Conab 21

22 Andiroba Augusto Andrade de Oliveira Introdução O presente estudo sobre a cadeia produtiva da andiroba tem por objetivo central subsidiar a fixação do preço mínimo para a amêndoa deste produto, que vigorará no ano-safra 2015/2016. Como se trata de um produto que já faz parte da pauta da Política de Garantia de Preços Mínimos para a Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), incorporado no ano-safra , o foco principal deste documento recaiu sobre itens como oferta, demanda e preços nacionais da andiroba, concluindo com a proposta de preço mínimo. Por outro lado, para conferir coerência e consistência à proposta de preço mínimo ora apresentada, foram inseridas ainda informações sintetizadas quanto às características da cultura, aspectos socioeconômicos e cadeia produtiva, no tópico Panorama Nacional. Serviu de orientação para a elaboração desse estudo a sistematização de informações bibliográficas e de dados oficiais (IBGE) e de outras fontes (cooperativas, Conab, Emater, etc.), em relação à produção e preços. Outra fonte importantíssima utilizada na construção deste documento foi o painel promovido pela Conab, no dia 21/10/2014, no município de Vigia - PA, que contou com a participação de 48 pessoas, dentre técnicos, produtores extrativistas de andiroba, bem como representantes das indústrias Beraca, Natura e Amazon Oil, principais responsáveis pela aquisição da semente de andiroba (e de outras espécies) coletadas por produtores extrativistas locais. Neste painel, travou-se importante debate sobre a Política de Garantia de Preços Mínimos, bem como sobre a cadeia produtiva da andiroba, apontando encaminhamentos que podem promover o pagamento da subvenção às famílias de extrativistas que trabalham com a coleta da andiroba, além de um melhor ajustamento do preço no mercado deste produto. No período deste evento, foi realizada ainda uma série de visitas a organizações (cooperativas e associações) e produtores extrativistas, que serviram para aclarar uma série de detalhes sobre a cadeia produtiva da andiroba. A andiroba (Carapa guianensis) é uma árvore nativa da região amazônica, presente especialmente nos estados do Pará e Amazonas, sendo encontrada em várzeas e áreas alagáveis. Pertence à mesma família do mogno e cedro, sendo sua madeira considerada nobre e muito procurada por serrarias. É uma espécie de múltiplo uso, sendo a madeira e o óleo extraído das sementes (um dos mais vendidos na Amazônia) dois dos produtos mais importantes. O óleo extraído das andirobeiras é insumo para as indústrias cosméticas, farmacêuticas, alimentícias e têxteis, fazendo parte da composição de perfumes, produtos de higiene pessoal e de beleza, corantes e alimentos funcionais. Tal produto tem como destino final tanto as indústrias internas quanto às do exterior, sendo importado, principalmente, pelos Estados Unidos, Alemanha, Espanha e França. A madeira das andirobeiras possui um sabor amargo e é oleaginosa, não sendo atacada por cupins e insetos, o que confere elevada procura, provocando intensa exploração e a conseqüente redução considerável desta espécie. Por conta disto, a andiroba corre alto risco de extinção, uma vez que praticamente não existe plantação tecnicamente organizada, nem replantio sistemático, o que aponta para a importância da manutenção deste produto na política de preços mínimos, reajustando os valores praticados, de acordo com

23 os parâmetros técnicos abordados neste documento, com vistas tanto a garantir renda mínima às famílias que realizam o extrativismo da andiroba, quanto a auxiliar na preservação desta espécie. 2. Panorama nacional Antes de entrar propriamente nos aspectos de oferta, demanda e preço em relação à andiroba, cumpre apontar, de forma resumida, alguns importantes elementos desta cultura, que perpassam por questões tais como características da cultura, aspectos socioeconômicos e cadeia produtiva. Do ponto de vista das características da cultura, destaca-se inicialmente que a andiroba é uma árvore neotropical, sendo encontrada, no Brasil, em toda a bacia Amazônica, em várzeas e áreas alagáveis, estando frequentemente associada à seringueira (Hevea brasiliensis) e a ucuúba (Virola guianensis). A andirobeira pode atingir mais de 55 metros de altura e produzir de 180 a 200 kg de sementes/planta/ ano (FERRAZ, 2003). Sua madeira é considerada como de fácil manuseio, o que permite um bom acabamento, sendo moderadamente pesada, mas não resistente à umidade. Esta madeira é procurada no mercado interno para a fabricação de móveis e de inúmeros outros produtos, além de ter também alto poder calorífico. Sua casca é usada ainda contra febre, vermes e bactérias. A época de flor e fruto da andiroba é diferente em cada estado, sendo que no leste do Pará a andiroba frutifica entre janeiro e abril. Já as árvores de Manaus/AM frutificam entre março e abril. Outro dado interessante é que nem todos os anos as árvores de andiroba produzem frutos. Os caboclos de Santarém/PA dizem que tem ano em que a andirobeira joga muito e ano em que ela falha. Os frutos precisam de quase um ano para amadurecer, com a dispersão ocorrendo, principalmente, entre abril e junho, havendo, entretanto, variações em relação ao período da safra, de acordo com a região produtora. As sementes são flutuantes e podem ser dispersas através da correnteza dos cursos d água, havendo localidades em que são coletadas a quilômetros de distância dos pés, em beiras de rios e mares, como em alguns municípios da ilha de Marajó/PA. Por outro lado, em floresta de terra firme, a maioria dos frutos e sementes é encontrada embaixo das árvores, tendo custo de produção certamente diferente das localidades onde os frutos são coletados na beira de rios e lagos. Os segmentos da cadeia produtiva da andiroba para obtenção do óleo estão apresentados na tabela abaixo: Tabela 1 - Segmentos existentes dentro da cadeia produtiva da andiroba Produtor-coletor Associação de produtores Intermediários Indústria e comércio Consumidor Fonte: PINTO, 2010 A atuação mais frequente é na obtenção (coleta ou extração) da matéria-prima em seu ambiente natural, em geral tendo menor participação nas etapas posteriores de processamento. Porém, no caso da extração do óleo da semente da andiroba é comum a atuação desse agente. Produtores-coletores organizados em grupo (associação ou cooperativa) aumentam sua capacidade de atuar em outras etapas da cadeia produtiva, gerando produtos mais elaborados (com maior valor agregado por tratamentos agroindustriais) e atingindo o mercado formal. Estes agentes geralmente realizam o transporte e a revenda de um produto florestal de baixo valor agregado, estabelecendo uma ponte entre o produtor-coletor e o mercado. Em geral, eles não acrescentam nenhum beneficiamento aos produtos, de modo que seu raio de ação se concentra nos níveis intermediários da cadeia (nem coletam matéria-prima, nem a transformam em produtos mais elaborados). Os agentes formais da indústria e do comércio dos produtos industrializados operam mais intensamente na fabricação dos produtos com maior valor agregado (p.e.: subprodutos alimentícios, fitoterápicos, fitocosméticos). Estes agentes são o público-alvo de todos os subprodutos industrializados e também de grande parte dos (sub)produtos de menor valor agregado. A compra direta do produto florestal bruto (sem nenhum beneficiamento) pelo consumidor final é menos frequente. 23

24 Os fornecedores de matéria-prima (extrativistas) muitas vezes encontram-se organizados em associações e cooperativas, que atuam na mobilização dos associados e cooperados com o intuito de centralizar, organizar, pré-beneficiar, transportar e comercializar a produção. A coleta das sementes é uma atividade relativamente simples e não exige alto investimento, uma vez que não são necessários materiais e equipamentos caros. No processo de coleta das sementes, deve-se observar se estão sadias (pré-seleção), de forma a produzir um óleo de boa qualidade, deixando as sementes que já estiverem germinadas ou deterioradas na floresta, para garantir a regeneração da espécie e a alimentação de um conjunto de animais, tendo em vista que, no período de dispersão, as sementes são muito consumidas por roedores, tatus, porcos do mato, etc. A seguir é apresentada a cadeia produtiva do óleo de andiroba. Figura 1 - Cadeia produtiva da andiroba Produtores Extrativistas Autoconsumo Indústria 2 Produção de óleo beneficiado 3 4 Trading Exportação para indústria farmacêutica, de cosméticos e alimentícia 1 5 Coleta de semente Produtos industrializados: -sabonete - óleo de banho Preparo artesanal de óleo de andiroba 10 Intermediário local 11 Varejistas: -farmácias -drogarias 12 Consumidor final Fonte: Ministério do Meio Ambiente Os produtores extrativistas coletam as sementes e podem comercializá-las diretamente junto às indústrias processadoras (1). As indústrias efetuam o processamento do óleo (2) e podem produzir sabonetes, óleos de banho, etc. (5), comercializando-os junto à rede varejista de farmácias e drogarias (8), que por sua vez efetuam a venda direta ao consumidor final (12). Tais produtos (sabonetes e óleos de banho) também podem ser exportados para indústrias farmacêuticas, de cosméticos e de alimentos (6). As indústrias processadoras podem também processar o óleo (2) e vendê-lo diretamente para tradings (3), que efetuam a exportação para indústrias farmacêuticas, de cosméticos e de alimentos (4). Os produtores extrativistas podem também efetuar o processamento artesanal do óleo (7), utilizando-o para o autoconsumo (9), ou vendendo o óleo bruto para os intermediários locais (aviamento) (10), que o comercializa junto à rede varejista de farmácias e drogarias (11), que por sua vez efetuam a venda direta ao consumidor final (12). No método de extração tradicional para a obtenção do óleo de andiroba, as etapas são as seguintes: seleção, cozimento, resfriamento, secagem, descascamento das sementes/retirada da polpa, maceração, extração do óleo por escorrimento, filtragem e armazenamento. Em algumas comunidades existem ainda 24

25 pré-beneficiamentos, como pré-secagem, acondicionamento, prensagem e a produção do óleo bruto. As sementes contêm 43% de gordura, sendo necessários, em média, 12 kg para se obter 1 litro de óleo, mediante processamento artesanal, podendo haver variações significativas de acordo com o tempo de armazenamento e de cozimento das sementes. Utilizando-se prensa mecânica é possível se obter 1 litro de óleo com 4 kg de sementes. Fazendo a aplicação de solventes químicos, com 3 kg de sementes secas obtém-se o mesmo volume (1 litro). O tempo de coleta do material bruto e o transporte da área rural para a fábrica devem ser os menores possíveis, evitando-se, assim, a deterioração e a degradação do produto. Da mesma forma, um tempo maior de cozimento acarreta maior produtividade na extração do óleo. Este método tradicional de beneficiamento apresenta como vantagens o baixo custo de produção e o emprego de mão de obra familiar. No entanto, tem como principais desvantagens os diferentes teores de umidade e índices de acidez, a lentidão no processo de beneficiamento e o baixo rendimento e preço. No processo de extração industrial, as fábricas extraem o óleo de acordo com as seguintes etapas: limpeza, pesagem, secagem, moagem, cozimento, prensagem, filtragem e bombeamento do óleo, acondicionamento e expedição e resíduos. Este método tem como vantagens um produto de boa qualidade, com aceitação no mercado; volumes de produção que permitem a busca de mercado qualificado; alto rendimento; e um processamento rápido. Porém, tem como principais desvantagens um elevado custo de produção em relação ao método artesanal e baixo uso de mão de obra. A tabela abaixo aponta os principais usos da andirobeira, de acordo com a parte utilizada: Tabela 2 - Principais usos da andiroba Parte da andirobeira Óleo (extraído da semente) Borra/Torta (resíduo da extração do óleo) Casca da árvore Casca das sementes Folhas Madeira Fonte: PINTO, 2010 Usos Possui ação anti-inflamatória e cicatrizante. É utilizado na medicina popular e na fabricação de fitoterápicos e fitocosméticos (sabonetes, cremes para a pele, xampus, etc.). Utilizado na fabricação de sabão, velas (com ação repelente contra insetos) e ração animal. Utilizada em chás como vermífugo e antitérmico. Transformada em pó, é utilizada para cicatrização de feridas. Sua fumaça possui ação repelente contra insetos. Chás contra tosse, gripe, reumatismo, pneumonia e depressão. Na construção civil e fabricação de móveis e compensados. Do ponto de vista dos aspectos socioeconômicos, em geral os extrativistas combinam a agricultura de pequena escala com o extrativismo, embora sua principal fonte de renda seja oriunda das atividades extrativistas. Cabe ressaltar que o isolamento e a falta de organização social nas comunidades, em especial na Amazônia, facilitam e perpetuam a figura do atravessador, devido à dificuldade em escoar a produção. Os dados oficiais do IBGE em relação à produção de andiroba no país, apresentados em um anexo da Pesquisa sobre a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2013 (PEVS), nem de longe refletem a produção e a comercialização deste produto, trazendo dados inexpressivos sobre ele. Para a safra de 2013, o IBGE apontou uma produção de 176 toneladas de andiroba, distribuídas em 4 estados do norte do país (RO, AM, MA e PA), gerando um valor bruto de produção de pouco mais de um milhão de reais 1. A primeira Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas, realizada em agosto de 2004, apontou para uma produção de 37 toneladas de óleo de andiroba, sendo 20t em Carauari, 14t em Lábrea e 3t em São Paulo de Olivença. Da mesma forma, estimou que famílias extrativistas atuassem na extração de andiroba no estado do Amazonas, concentradas nos municípios de Lábrea (600 famílias), Carauari (330), Jutaí (120), São Paulo de Olivença (100) e Fonte Boa (60). O mapa abaixo destaca os principais municípios produ- 1 No Estado do Pará, uma única indústria de processamento de óleos oriundos de produtos extrativos (de pequeno-médio porte), possuía, em 2013, 157 famílias cadastradas que efetuavam a coleta da andiroba, com uma média de entrega de sementes de cerca de 5t/ família/ano, perfazendo aproximadamente 800t/ano, valor 4,5 vezes maior do que toda a produção nacional apontada pelo IBGE. 25

26 tores de andiroba no estado do Amazonas, localizados no sudoeste e sul do Estado. Figura 2 - Principais municípios produtores de andiroba no Amazonas Fonte: Conab/Geote Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, a renda per capita/mês no ano de 2010, nos municípios do estado do Amazonas apontados como produtores de andiroba, variou entre R$ 122,21, em Santo Antônio do Içá; e R$ 288,42, em Boca do Acre; com média de R$ 201,17, equivalente na época a cerca de 38% de um salário mínimo 2. Já o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) variou entre 0,490 (muito baixo), em Santo Antônio do Içá; e 0,588 (médio), em Boca do Acre. Tabela 3 - Renda per capita 2000/2010 e IDHM 2010 para os principais municípios produtores do AM Município Renda per capita 2000 Renda per capita 2010 IDHM 2010 Boca do Acre 191,39 288,42 0,59 Baixo Amaturá 120,37 178,69 0,56 Baixo Carauari 160,01 222,32 0,549 Baixo Tonantins 112,67 189,15 0,548 Baixo Lábrea 136,22 227,62 0,531 Baixo Fonte Boa 161,97 200,40 0,530 Baixo São Paulo de Olivença 102,57 150,28 0,521 Baixo Jutaí 119,48 214,36 0,516 Baixo Pauini 198,75 218,21 0,496 Muito Baixo Santo Antônio do Içá 90,43 122,21 0,490 Muito Baixo Média 139,39 201,17 0,533 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013 A partir da tabela acima, pode-se verificar que, com exceção de Santo Antônio do Içá e Pauini, que apresentaram IDHM muito baixo (entre 0,4 e 0,499), todos os demais municípios apresentam IDHM baixo (entre 0,5 e 0,599), atingindo uma média de 0,533 (baixo), o que reflete o reduzido índice de desenvolvimento destes municípios. Observando a tabela a seguir, que traz dados de renda e IDHM para os principais municípios produtores de andiroba no estado do Pará, pode-se verificar uma elevação substancial na renda per capita entre os anos de 2000 e 2010, sendo que no último levantamento tal renda variou entre R$ 196,34 (Igarapé-Mirim) e R$ 385,83 (Benevides), com média de R$ 281,99, cerca de 55% de um salário mínimo à época O salário mínimo em 01/01/2010 perfazia o valor de R$ 510,00.

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