Cacau Amêndoa Período: Junho de 2013

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1 Cacau Amêndoa Período: Junho de 2013 Tabela I PREÇO PAGO AO PRODUTOR - Cacau Amêndoa (em US$/ton.). Períodos Anteriores Junho/2013 % Locais Unid. 12 meses 1 mês 1 mês [a] [b] [c] c/a c/b Ilhéus - Bahia R$/Kg 4,39 4,63 4,83 10% 4,3% Medicilândia - Pará R$/Kg 4,01 3,71 3,70-7,7% -0,2% Ariquemes - Rondônia R$/Kg 3,95 3,80 3,80-3,8 0% Períodos Anteriores Junho/2013 % % MERCADO MUNDIAL Unid. 12 meses [a] 1 mês [b] 1 mês [c] c/a c/b ICCO Monthly Averages* US$ / ton 2.365, , ,58-3,46% -2,65% MERCADO INTERNACIONAL A média mensal feita pela Organização Internacional do Cacau (ICCO * ) para o mês de junho foi de US$ 2.283,58 por tonelada de amêndoa de cacau, o que representa uma queda de 3,46% em relação à média dos últimos doze meses. Já em relação ao mês de maio, o índice também apresentou uma queda de 2,65%. Como o índice utiliza dados das bolsas de Nova Iorque e Londres, podemos verificar que no mercado como um todo, apesar das oscilações diárias, a média final preços acaba por ficar bem próximas. No Gráfico I, podemos verificar que após uma recuperação dos preços por dois meses seguidos, neste mês junho o índice sofre uma leve queda. O que vem sendo percebido desde o início de 2012 é uma aparente tendência a acomodação das cotações em limites cada vez mais estreitos. *A média mensal feita pela Organização Internacional do Cacau (ICCO) é a média das cotações futuras mais próximas de três ativos futuros negociados na NYSE Liffe Futures and Options e na ICE Futures US até o horário de fechamento de Londres. Os preços de Londres são convertidos em dólares dos Estados Unidos por tonelada, utilizando a taxa para a frente de seis meses de câmbio atual em Londres no fechamento

2 Gráfico 1 ICCO Média Mensal Preços ICCO Monthly Averages 4.000, ,00 US$ / Ton 3.000, , , ,00 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 Período jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 US$ / Ton No Gráfico II, abaixo, olhando especificamente para a Bolsa de Nova Iorque nos últimos 3 meses, as cotações diárias apresentaram tendência altista durante quase todo o mês de abril, saindo de valores abaixo dos US$ 2.200, terminando o mês bem acima dos US$ a tonelada da amêndoa. Já no mês de maio, a predominância foi baixista, que fez com que os preços retornassem gradativamente a patamares abaixo dos US$ a tonelada. Curiosamente, verificou-se que o mês de junho apresentou, no decorrer dos seus dias, uma síntese do que ocorreram nos dois meses anteriores. Ou seja, a cotação no início do mês saiu de valores abaixo de US$ 2.200, atingindo pico superior a US$ a tonelada por volta do dia 12, retornando, ao final do mês, a valores abaixo dos US$ iniciais.

3 Gráfico II - Bolsa de NY (Cotações diárias de Cacau de Abril e Maio) Cotações diárias de Abril a Junho da Bolsa de NY US$/ton , , , , , , , , , ,00 US$/ton 01/04/ /04/ /04/ /04/ /04/ /05/ /05/ /05/2013 Período 27/05/ /06/ /06/ /06/ /06/2013 Como já é sabido, os mercados de cacau são movidos por ações de forte cunho especulativo, motivo que confere às cotações um elevado grau de volatilidade e vulnerabilidade. A tendência altista verificada logo no início do mês junho se deu por meio de um surto de compras de fundos especulativos, aliada a uma queda do dólar. Mesmo com a apresentação de um quadro fundamental baixista, com a melhora na avaliação da safra na Costa do Marfin, avanço nas cotações não cessaram, chegando a ficar acima dos US$ por tonelada. Em meados do mês de junho, o avanço no preço da amêndoa de cacau já não conseguia mais se sustentar. Notícias como a melhora no clima em Gana e Camarões, países com produção significativa, e vendas especulativas e comerciais, deram início a uma gradativa queda nas cotações. A indústria entrou comprando no momento de preços mais baixos, porém não foi suficiente para cortar a queda, que chegou a ficar abaixo dos US$ a tonelada. Tudo indica que a tendência de queda pode ter chegado à exaustão e que alguns avanços poderão vir a ocorrer no próximo mês. Como foi dito, o mercado parece, cada vez mais, oscilar entre faixas mais estreitas, que vão de US$ a US$ As previsões de produção e moagem mundiais da Organização Internacional do Cacau (ICCO) foram revisadas para baixo. Segundo a Tabela II, a produção deve ficar um pouco abaixo das moagens, gerando um déficit de cerca de 60 mil toneladas. Ao que parece, mais uma vez a oferta e a demanda devem continuar relativamente próximas, o que em curto prazo pode contribuir para que não haja mudanças muito bruscas no mercado cacaueiro internacional.

4 Tabela II - Resumo das Estimativas e Previsões Revisadas Cocoa year (Oct-Sep) 2011/ /2013 Year-on-year change Revised estimates Previous forecasts a/ (thousand tonnes) Revised forecasts (Per cent) World production % World grindings % Surplus/deficit b/ End-of-season stocks % Stocks/Grindings ratio 46.4% 44.7% 44.5% Fonte: ICCO MERCADO NACIONAL Na Bahia, a safra do cacau é comumente dividida em duas colheitas, a chamada de Principal, que vai de outubro a dezembro, e a Temporã, que acontece entre maio e setembro. A safra brasileira como um todo é calculada comumente de maio a abril. Como dito no mês passado, as entradas de cacau de todas as regiões começaram muito aquém dos outros anos neste início de safra temporã, a estiagem ocorrida na Bahia no final do ano passado e início deste, além de alguns ataques de vassoura-de-bruxa, impactaram em queda na produtividade. No mês de junho, as entradas aumentaram gradativamente no decorrer do mês, mas apresentou queda no final do período. Motivos como o aumento das chuvas, que atrapalharam o transporte das regiões mais distantes, e a diminuição dos dias de trabalho pelas festas de São João são apontados como possíveis causas. Segundo Thomas Hartman, TH Consultoria, o temporão da Bahia até o momento se assemelha ao desempenho de 2007 (veja Gráfico III), que terminou um pouco acima dos sacas (60kg). Quanto ao Pará, pode haver uma melhora acima da previsão de sacas (60kg), porém, a mesma pequena evolução não se repete a Rondônia e Espírito Santo.

5 No Gráfico III, abaixo, pode-se comparar o início desta safra temporã com os anos recentes. Gráfico III Recebimentos semanais da Safra Temporã na Bahia (maio-setembro) Fonte: TH Consult (Thomas Hartman) Os preços continuaram progrediram neste mês de junho no Estado da Bahia, a média ficou em R$ 4,83 /Kg da amêndoa (cerca de R$ 72,45 por arroba), valor 4,3% maior que no mês imediatamente anterior. Em relação aos últimos 12 meses, a média de junho está 10% acima. A relação entre os preços do produtor e as cotações da Bolsa de Nova Iorque está mostrando sinais claros de recuperação. No Pará, em Medicilândia, segundo dados do SIAGRO (Conab), o preço permaneceu praticamente estável em R$ 3,70 o quilo da amêndoa. Em Ariquemes, Rondônia, o preço segue estável a R$ 3,80/Kg da amêndoa. No Espírito Santo, o preço médio da saca de 60kg ficou em R$ 287,50 (R$ 4,79/Kg). No Gráfico IV, abaixo, pode-se verificar a evolução dos preços em algumas praças de produção do país.

6 Gráfico IV Média Mensal de Preços: Bahia, Pará e Rondônia Média Mensal de Preços da Bahia, Pará e Rondônia (jul-jun) 5,50 5,00 4,50 R$/Kg 4,00 3,50 3,00 Bahia Pará Rondônia 2,50 2,00 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Período Coincidência ou não, a eminência da possível entrada do cacau na Política de Preços Mínimos da Conab vem acompanhado de uma reação nos preços nos principais mercados. Na Bahia, o cacau já está sendo negociado bem próximo dos R$ 5,00 o quilo da amêndoa. No Pará, apesar do preço de junho do cacau cultivado não ter sofrido alterações, há uma tendência de melhora nos preços no próximo mês. Bruno Pereira Nogueira Analista de Mercado Fone: (61) fax: (61) bruno.nogueira@conab.gov.br

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