N/Referência: PROC.: C.C. 63/2014 STJ-CC Data de homologação:

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1 N.º 37/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C.C. 63/2014 STJ-CC Data de homologação: Consulente: Conservatória do Registo Civil de.. Assunto: Palavras-chave: Transcrição de casamento celebrado no estrangeiro Suspensão SEF Existência de indícios de casamento de conveniência Casamento de conveniência estrangeiro suspensão do processo. A senhora adjunta de conservador, em substituição legal, na conservatória do registo civil de.. comunicou aos setores técnico-jurídico e de avaliação e inspeção do Instituto dos Registos e Notariado, I.P., abreviadamente designado por IRN, I.P., o caso da pendência de um processo preliminar de casamento instaurado em 13 de março de 2013 por Ahmed F. e.. Cristina P.. (processo nº./2013), suspenso na sequência de informação da existência de suspeitas de tratar-se de casamento de conveniência, e subsequente instauração de processo de transcrição de casamento celebrado entre os mesmos interessados em 21 de agosto de 2013 na República Árabe do. (processo nº /2014), com consequente nova suspensão por entender que os requerentes pretendiam obter pela transcrição do casamento o mesmo resultado que obteriam no âmbito do identificado processo nº./2013. Mais solicita a mesma senhora adjunta de conservador que o IRN, I.P., comunique a sua posição sobre a correção do procedimento adotado e, no caso de não concordância com este, seja emitida nova orientação no sentido de afastar eventual pedido de indemnização. Salvo o devido respeito, a posição assumida pela referida senhora adjunta corresponde integralmente à doutrina apontada no parecer proferido no P.º C.C. 34/2009 SJC-CT, homologado por despacho do Exm.º senhor Presidente, de 25 de novembro de 2009, nada havendo a alterar-lhe em sentido diverso. E se existe no caso sub iudice algo a censurar não é o procedimento destes serviços e sim o dos próprios interessados que não se preocuparam em afastar os indícios que determinaram a intervenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a suspensão do processo para celebração de casamento, antes confirmaram o fundamento de tais suspeitas com o subterfúgio do casamento celebrado no. Aliás, os argumentos sublinhados pelo exm.º mandatário dos requerentes para justificar o ingresso imediato no registo civil português do casamento celebrado por estes na República Árabe do. A 1/6

2 problemática associada ao seu casamento e legalização em Portugal tem-lhe causado problemas de saúde consequentes do stress. / Sem a transcrição do casamento não lhe é possível obter título de residência. / Sem número de título de residência não lhe é possível obter carta de condução em Portugal. / [ ] atenta a situação de instabilidade na permanência em território português, muito dificilmente lhe será oferecido um posto de trabalho. / Sendo certo que tem encargos familiares a que tem de obviar. [ ] -, contrariamente ao defendido pelo senhor advogado, são indiciadores, só por si, da existência de um casamento de conveniência, visto ser apontada como finalidade única do casamento a regularização da sua permanência em Portugal e benefícios daí decorrentes mas nenhum que impeça propriamente o desejo de constituir família neste país, tanto mais que não estão demonstrados os encargos familiares que alega, o que implica a improcedência imediata da pretensão por inaplicabilidade do artigo 31.º do Código do Procedimento Administrativo invocado. Não deixará, porém, de se sublinhar (como aliás vem apontado na conclusão 2. da deliberação emitida no processo nº C.C. 14/2011 SJC-CT) que, embora nada impeça que o conservador proceda a diligências tendentes a dissipar eventuais dúvidas sobre a legalidade do casamento (maxime se sugeridas pelos nubentes), como o IRN, I.P., não é dotado de poderes instrutórios que o capacitem para a investigação do crime de casamento de conveniência, não cabe aos seus serviços substituírem-se às entidades previstas na lei como as competentes para o efeito, v.g. SEF e Ministério Público, e muito menos assumir decisão que contrarie as suspeitas levantadas por estas, que subsistam. Mas tendo o despacho de suspensão do processo preliminar de casamento sido proferido em consequência de comunicação do SEF alertando para a existência de indícios de casamento de conveniência, o processo instaurado posteriormente relativo a transcrição do casamento contraído entre os mesmos nubentes na República Árabe do.. não só não afasta a eventual natureza criminosa do dito casamento como realça a ilicitude do último, o que justifica plenamente o despacho ordenando a continuação da suspensão já decretada no âmbito do anterior processo. Assim, a suspensão manter-se-á sobre os processos suspensos até ser proferida decisão ou a afastar as suspeitas da existência de crime caso em que o casamento poderá ser celebrado, se os nubentes mantiverem tal propósito, ou transcrito, se já celebrado ou a confirmá-las, com a consequente prolação de decisão judicial a condenar os co-agentes do crime caso em que o conservador não poderá vir a autorizar a celebração do casamento ou a sua transcrição por tal casamento consubstanciar matéria que constitui ilícito criminal e os processos em causa serão então arquivados. 2/6

3 Na verdade, é sabido que os chamados casamentos de conveniência são realizados com o único fim de ludibriar as regras de imigração vigentes no Espaço Comum Europeu, casamentos estes que proliferaram e continuam a proliferar (v. site do SEF) por razões óbvias e potenciadas com o direito ao reagrupamento familiar, a partir da entrada em vigor da Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen em 1995, fenómeno que revestiu e reveste aos olhos da União Europeia preocupante extensão com as consabidas consequências sociais e económicas da imigração incontrolável, agravadas pelo seu aproveitamento por redes internacionais de prostituição e de escravatura com a eventual perigosidade decorrente da sua adoção por movimentos ilegais, o que obrigou o Conselho da União Europeia a tomar a Resolução 97/C 382/01, de 4 de dezembro de 1997, em que definiu e instituiu os chamados casamentos por conveniência em matéria de luta contra os casamentos brancos. Como se analisou no parecer proferido no P.º C.C. 34/2009 SJC-CT, ainda antes da incriminação do casamento de conveniência o Tribunal Europeu decidiu «Não há violação do respeito pela vida familiar quando é negada a entrada ou a estada a um estrangeiro que pretende casar com um nacional, ou quando caducaram os seus documentos de estada no país da Convenção. Por outro lado, o Estado não é obrigado a conformar-se com a escolha de residência feita pelos cônjuges, se poderiam viver noutro país. (Acórdão Abdulaziz c. Reino Unido, de 24/04/1985, considerandos 68 e 69) ; Não viola o artº 8º ou o artº 12º a anulação de um casamento fictício celebrado apenas para efeito de aquisição de nacionalidade. (Decisão Beres c. Áustria, de 06/01/1992, queixa nº 18643/91) ; As regras que impedem os casamentos de conveniência não são contrárias ao artº 12º (Decisão Sanders c. França, de 16/10/1996, queixa nº 31401/96) ; Laços familiares desenvolvidos durante uma fase em que a situação do estrangeiro é irregular não são determinantes para os efeitos do artº 8º, pois a sua situação é precária e aquele não deve ignorar esse facto. A manutenção de laços efectivos com o país de origem é um elemento a ter em conta na expulsão. (Acórdão Baghli c. França, de 30/11/1999, considerando 48).. De referir ainda que, tendo a Lei nº 23/2007 considerado ilegais a entrada, permanência e trânsito de cidadãos estrangeiros em território português quando não em conformidade com a referida Lei (artº 181º) e sendo que dos artºs 198º e 214º da mesma Lei decorre o não reconhecimento do direito ao trabalho aos cidadãos estrangeiros em situação ilegal, cuja constitucionalidade não temos conhecimento de ter sido posta em causa quando os artºs 58º nº 1 e 53º da nossa Constituição dispõem, aquele Todos têm direito ao trabalho e este, no seu primeiro segmento, É garantido aos trabalhadores a segurança no emprego. Como assim, não se compreende que se lhes deva reconhecer actualmente o direito a contrair casamento havendo suspeitas de tratar-se de casamento de conveniência. 3/6

4 Por consequência, o apoio que mereceu a [ ] posição [inicial] seguida pela doutrina e pelo IRN perdeu justificação após a aludida Resolução 97/C 382/01, de 4 de Dezembro de 1997 e é hoje insustentável depois da criminalização do casamento branco ou de conveniência, pois que como anotam Gomes Canotilho e Vital Moreira na sua Constituição da República Anotada, Coimbra Ed., vol I, 4ª Edição, Janeiro de 2007, ao artº 15º deste diploma cujo nº 1 preceitua: Os estrangeiros e os apátridas que se encontrem ou residam em Portugal gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres do cidadão português Os estrangeiros que não beneficiam de direitos sociais integrados nos sistemas sociais contributivos, beneficiam de prestações inerentes à garantia de um standard mínimo de existência, postulado pela dignidade da pessoa humana. Deve notar-se, porém, que alguns dos direitos podem ser reconhecidos apenas aos «estrangeiros regulares» (pág. 357); e (na página seguinte) A lei não é livre no estabelecimento de outras exclusões de direitos aos estrangeiros. Sendo a equiparação a regra, todas as excepções têm de ser justificadas e limitadas, devendo observar os princípios da necessidade, adequação e proporcionalidade quanto à restrição de direitos constitucionais positivados na Constituição, ou legais, consagrados em lei ordinária. Visto que, com o estabelecimento da liberdade de circulação nos países da União Europeia, o fenómeno dos casamentos brancos como via para a imigração assumiu uma dimensão preocupante como bem assinala a Informação do SCJ e fundamentou a CE naquela Resolução, da qual resultou o propósito do Estado Português de um combate firme à imigração ilegal apontado no DL 34/2003 que culminou com a criminalização do casamento de conveniência pela Lei nº 23/2007, demonstrada está a existência de circunstancialismo consubstanciador dos referidos princípios da necessidade, adequação e proporcionalidade justificativos da limitação ao direito de constituir família e contrair casamento sempre que haja suspeitas de estarmos perante um casamento por conveniência. E porque neste crime a tentativa também é punível (nº 3 do artº 186º citado), o conservador não deverá celebrar o casamento enquanto não se comprovar [por entidade para tal competente] que os nubentes não pretendem casar com o único objectivo de proporcionar a obtenção ou de obter um visto ou uma autorização de residência ou defraudar a legislação vigente em matéria de aquisição da nacionalidade [ ]. Aliás, nem estaremos propriamente perante um tratamento de desigualdade em função de um dos nubentes ser estrangeiro e muito menos perante uma limitação ao direito a constituir família e a contrair casamento. Como o casamento por conveniência, mesmo que sob a forma de tentativa, constitui um crime público, e a constitucionalidade da norma incriminadora (artº 186º da Lei nº 23/2007) nunca foi posta em causa, de forma alguma pode estar constitucionalmente garantido o direito a celebrá-lo..» Acresce que a Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, que aprovou o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, foi objeto de alteração significativa operada pela Lei 4/6

5 n.º 29/2012, de 9 de agosto, no sentido de dificultar as condições de entrada e de permanência de estrangeiros neste país, tendo para o efeito transposto (cfr. artº 1.º) para a ordem jurídica interna [mais] as seguintes diretivas do Parlamento Europeu e do Conselho: diretiva n.º 2008/115/CE, de 16 de dezembro, relativa a normas e procedimentos comuns nos Estados membros para o regresso de nacionais de países terceiros em situação irregular (alínea a) do citado artigo); diretiva n.º 2009/52/CE, de 18 de junho, que estabelece normas mínimas sobre sanções e medidas contra os empregadores de nacionais de países terceiros em situação irregular (alínea c) do mesmo artigo), sendo a primeira supra referida apelidada de diretiva de retorno. De qualquer modo, tais diretivas determinaram a alteração da redação dos artigos 183.º, nº 2 e 186.º nºs 1 e 2 da referida Lei n.º 23/2007, nos termos que passamos a transcrever: Artigo 183.º Auxílio à imigração ilegal 1-2- Quem favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada, a permanência ou o trânsito ilegais de cidadão estrangeiro em território nacional, com intenção lucrativa, é punido com pena de prisão de um a cinco anos Artigo 186.º Casamento ou união de conveniência 1- Quem contrair casamento ou viver em união de facto com o único objetivo de proporcionar a obtenção ou de obter um visto, uma autorização de residência ou um cartão azul UE ou defraudar a legislação vigente em matéria de aquisição da nacionalidade é punido com pena de prisão de um a cinco anos. 2- Quem, de forma reiterada ou organizada, fomentar ou criar condições para a prática dos atos previstos no número anterior, é punido com pena de prisão de dois a seis anos. 5/6

6 3- Assim, a senhora adjunta de conservador da conservatória do registo civil de. limitou-se a seguir a doutrina estabelecida no nosso referido parecer proferido no P.º C.C. 34/2009 SJC-CT bem como nas deliberações emitidas nos P.ºs C.C. 24/2010 SJC-CT, C.C.68/2010 SJC-CT e C.C. 14/2011 SJC-CT, todas homologadas por despacho do Exmº senhor Presidente, que versaram a mesma ou conexa matéria. Do exposto resulta que no caso concreto, com os elementos constantes dos autos, não se vislumbra que seja aplicável qualquer normativo da Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, que aprova o regime da responsabilidade civil extracontratual do estado e demais entidades públicas, e consequentemente este Conselho Consultivo delibera Em Conclusão: 1. Mantém-se na íntegra a orientação já estabelecida no parecer proferido no P.º C.C. 34/2009 SJC-CT, com a alteração introduzida ao artigo 186.º, n.ºs 1 e 2 da Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, pela Lei n.º 29/2012, de 9 de agosto. 2. Na hipótese de processo preliminar de casamento suspenso por comunicação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras da existência de indícios de casamento de conveniência, o processo continuará suspenso, tal como o processo para transcrição de casamento entretanto celebrado pelos mesmos nubentes no estrangeiro, até haver notícia, emitida por entidade competente para o efeito, de terem sido dissipadas tais dúvidas, como por exemplo no caso de comunicação pelo Ministério Público de arquivamento do processo. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 25 de julho de Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, relator, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, António José dos Santos Mendes. Esta deliberação foi homologada em pelo Senhor Vice-Presidente do Conselho Diretivo, em substituição. 6/6

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