NOTA DA DELEGAÇÃO PORTUGUESA

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1 NOTA DA DELEGAÇÃO PORTUGUESA ASSUNTO: Comentários ao Livro Verde relativo a uma política comunitária em matéria de regresso dos residentes em situação ilegal Introdução A Delegação Portuguesa regista com agrado e agradece à Comissão a apresentação do Livro Verde relativo a uma política comunitária em matéria de regresso dos residentes em situação ilegal. Trata-se de um documento de excelente qualidade e que será, sem dúvida, um instrumento precioso e fundamental nos trabalhos de definição de uma política comum de afastamento, no quadro da criação de uma política global de imigração. A presente nota constitui uma primeira reacção formal ao documento apresentado pela Comissão. Para além destes comentários, Portugal terá todo o interesse em acompanhar e participar activamente nos debates que sobre esta matéria venham a ter lugar em todas as instâncias competentes. A Delegação Portuguesa considera que a imigração enquanto fenómeno é um factor de desenvolvimento tanto para os países de acolhimento como para os países de origem dos imigrantes. No entanto, para que a imigração continue a ser factor de desenvolvimento económico e enriquecimento social e cultural é necessário garantir o respeito pelas regras definidas, no exercício dos seus poderes de soberania, pelos Estados de acolhimento no sentido da necessária gestão do fenómeno. Assim, faz todo o sentido que o debate sobre a definição de uma política comum em matéria de regresso, enquanto parte integrante da luta contra a imigração Mod. 19 DRC/JP 1

2 ilegal, se centre exclusivamente na análise e adopção de medidas destinadas ao regresso das pessoas que residem ilegalmente na União Europeia (UE). Por outro lado, consideramos também fundamental que na aplicação das medidas de afastamento continuem a ser respeitados todas as normas e compromissos internacionais relativas ao respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais nas quais, obviamente, se integram todas as disposições relativas ao direito de asilo e refugiados. Neste contexto, é importante salientar a primazia que deve ser atribuída ao regresso voluntário, solução que, à partida, representa o alcance de um objectivo sem contradição de posições entre as partes, com as vantagens que quer os Estados quer os imigrantes daí podem retirar. Finalmente, não podemos deixar de apoiar a implementação de medidas de cooperação com os países de origem e de trânsito. Uma política de combate à imigração ilegal deverá apoiar-se sempre numa política de cooperação efectiva com esses países, não apenas no sentido de uma mais fácil e eficiente aplicação das medidas de regresso, como também no sentido da promoção da imigração legal e da captação, através do seu desenvolvimento económico, dos seus próprios nacionais. 1. O alcance de normas comuns em matéria de regresso é desejável. No entanto, são previsíveis as dificuldades com que a UE se poderá confrontar na determinação de normas comuns relativamente a todas as fases do processo. Consideramos que poderá ser mais realista e, como tal, mais facilmente realizável, a definição de normas mínimas com base nas quais os serviços competentes de cada EM poderão tentar uma maior harmonização de procedimentos. Como exemplo claro da dificuldade em alcançarem-se normas comuns aplicáveis em todas as fases do processo refere-se o facto de em Portugal, contrariamente a outros EM, só poder haver lugar a uma decisão de expulsão proferida por autoridade administrativa no caso de o estrangeiro em causa ter entrado ou permanecer ilegalmente em Portugal. Dito de outra forma, não é a decisão de expulsão que põe termo à residência legal, mas sim a legalidade ou ilegalidade da permanência que define se a entidade competente para proferir a decisão é, respectivamente, uma autoridade judicial ou administrativa. Mod. 19 DRC/JP 2

3 Considerando as diferenças existentes nos regimes jurídicos de cada EM, talvez fosse interessante, de forma a facilitar o debate, a elaboração de um questionário que tentasse recolher informação sobre as regras e princípios fundamentais aplicáveis em cada EM em matéria de regresso. 2. Como bem refere a Comissão, as dificuldades começam imediatamente ao nível da definição dos conceitos. Neste aspecto, consideramos sintomático das diferenças existentes o facto de alguns dos conceitos constantes no anexo I ao Livro Verde não terem existência jurídica ou não terem significado equivalente no regime jurídico português. No que respeita às definições, a Delegação Portuguesa apresentará oportunamente e logo que possível, as suas sugestões à lista de definições proposta. 3. Quanto a todas as outras questões suscitadas pelo Livro Verde, a sua resposta implica uma análise detalhada e minuciosa das regras pertinentes existentes em cada EM. Para além disso, implica também uma apreciação política de determinadas soluções que são avançadas e que, a serem previstas, exigirão, não apenas alterações de procedimentos, como também modificações profundas nas normas legais existentes. Entre estas últimas contam-se, nomeadamente, as questões relativas às condições prévias a que estão sujeitas as decisões de expulsão, às bases jurídicas da detenção na pendência do processo de expulsão, às medidas jurídicas e administrativas de execução de uma decisão de expulsão, o reconhecimento mútuo vinculativo das decisões de expulsão, bem como as questões referentes à readmissão entre EM No que respeita às condições prévias a que estão sujeitas as decisões de expulsão, a legislação portuguesa prevê condições mais precisas do que aquelas que são avançadas pelo Livro Verde. Assim, e resumidamente, o regime jurídico português prevê três tipos de decisões de expulsão, dependendo da situação do cidadão estrangeiro ou dos fundamentos da expulsão. Em primeiro lugar, as decisões proferidas por autoridade administrativa apenas podem ser proferidas nos casos de entrada ou permanência ilegal em Portugal por não cumprimento das regras legais de entrada e permanência de estrangeiros em território nacional. Depois, poderá ser proferida uma decisão de expulsão por autoridade judicial, com a natureza de pena acessória de expulsão, quando um estrangeiro não residente legal no país seja condenado por crime doloso em pena superior a seis meses de Mod. 19 DRC/JP 3

4 prisão efectiva ou, sendo residente legal, seja condenado por crime doloso em pena superior a um ano de prisão; no entanto, neste último caso, para além da aplicação da pena acessória de expulsão não poder se de aplicação automática, pois deverão ser sempre apreciados determinados outros factores, há casos em que não é possível a aplicação da pena de expulsão (quando o estrangeiro se encontre em Portugal desde idade inferior a 10 anos e aqui residam habitualmente ou quando tenham filhos menores a residir legalmente em Portugal e sobre os quais exerçam o poder paternal). Finalmente, podem ser expulsos de território nacional, por decisão judicial autónoma, os estrangeiros que, não obstante não sejam sujeitos a um processo crime e respectiva condenação, se verifica existir um outro fundamento de expulsão que não a entrada ou permanência ilegal, a saber, nomeadamente: estrangeiros que atentem contra segurança nacional, a ordem pública ou os bons costumes; cidadãos estrangeiros cuja presença ou actividades no país constituam ameaça aos interesses ou à dignidade do Estado Português ou dos seus nacionais; estrangeiros que interfiram de forma abusiva no exercício de direitos de participação política reservados aos cidadãos nacionais e os estrangeiros que tenham praticado actos que, se fossem conhecidos pelas autoridades portuguesas, teriam obstado à sua entrada no País Quanto às bases jurídicas da detenção, refere-se que nos termos do regime jurídico português, esta é entendida geralmente como uma medida de polícia, aplicada com base em mandado judicial ou, então, por períodos muito curtos com a necessária apresentação perante o juiz competente para a competente validação. A detenção, como medida exclusivamente administrativa para garantir a efectiva execução da decisão de expulsão, não é possível em Portugal e será muito difícil que a mesma venha a ser aceite. A competência para aplicação de medidas restritivas da liberdade, para além dos casos acima indicados, é exclusiva das autoridades judiciais Relativamente às medidas jurídicas e administrativas de execução de uma decisão de expulsão, Portugal terá dificuldade em aceitar sem prévia e rigorosa determinação dos requisitos e condições, nomeadamente, regressos forçados com recurso a imobilização total dos expulsandos, bem como a aplicação de medidas de afastamento aplicáveis a menores inimputáveis criminalmente. Mod. 19 DRC/JP 4

5 3.4. No que se refere ao reconhecimento mútuo vinculativo das decisões de expulsão, as dificuldades portuguesas podem advir de tudo o que acima foi já referido, nomeadamente no ponto 3.1. supra Por último, relativamente às questões referentes à readmissão entre EM, Portugal interroga-se sobre a viabilidade e êxito de um sistema comunitário de readmissão, tipo Convenção de Dublim aplicável a imigrantes ilegais. Em compensação, talvez fosse preferível explorar a ideia de um programa europeu de regresso, sujeito a regras de repartição financeira cuja aplicação não seja, contudo, sujeita às pesadas regras de gestão existentes noutros fundos comunitários. 4. No que respeita a toda a matéria de cooperação operacional, Portugal defende que a mesma é essencial para se avançar no sentido da harmonização de procedimentos e na recolha de informação sobre as melhores práticas que possibilitará a ultrapassagem de dificuldades sentidas pelos EM em determinadas situações. 5. Finalmente, um comentário apenas sobre as cláusulas-tipo de readmissão: Portugal considera que a existência de tais cláusulas deverá ser um critério adicional para a avaliação dos países com os quais a EU deverá celebrar acordos de readmissão. Por outro lado, entende-se que deverão ser previstas garantias mínimas de cumprimento destas cláusulas-tipo de readmissão que acautelem a sua aplicação efectiva, nos casos de não existência de acordo bilateral de readmissão. Mod. 19 DRC/JP 5

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