Título Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça
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- Alexandra de Vieira Bento
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1 Direção-Geral Direção-Geral da Administração da da Justiça da Justiça
2 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO E DE GARANTIA PATRIMONIAL AS MEDIDAS DE COAÇÃO SÃO RESTRIÇÕES ÀS LIBERDADES DAS PESSOAS EM FUNÇÃO DE EXIGÊNCIAS PROCESSUAIS DE NATUREZA CAUTELAR. SÃO MEIOS PROCESSUAIS LIMITATIVOS DA LIBERDADE PESSOAL QUE TEM A FUNÇÃO DE GARANTIR OS FINS DO PROCESSO, NOMEADAMENTE, ASSEGURAR A INSTRUÇÃO DESTE, GARANTINDO A SEGURANÇA CONTRA A PRÁTICA DE NOVAS INFRAÇÕES. Direção-Geral da Administração da Justiça
3 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO AUDIÇÃO DO ARGUIDO E DESPACHO DE APLICAÇÃO (artigo 194.º) À exceção do Termo de Identidade e Residência (TIR), as medidas de coação e de garantia patrimonial são aplicadas pelo juiz, a requerimento ou depois de ouvido o Mº Pº. Casa não seja posta em causa a investigação, o arguido e o seu defensor podem consultar os elementos do processo determinantes da aplicação da medida de coação ou de garantia patrimonial durante o interrogatório judicial e no prazo previsto para a interposição de recurso (n.º 8). Direção-Geral da Administração da Justiça
4 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO E DE GARANTIA PATRIMONIAL AS MEDIDAS DE COAÇÃO QUE A LEI ADMITE SÃO SETE, PELA SEGUINTE ORDEM CRESCENTE DE GRAVIDADE: Direção-Geral da Administração da Justiça
5 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO TERMO DE IDENTIDADE E RESIDÊNCIA (TIR): (artigo 196.º) Art.º 196.º Têm competência para aplicação desta medida: O Mº Pº O Juiz e o Juiz de Instrução O Órgão de Polícia Criminal Pode ser sempre cumulada com outra das previstas (nº 4 do artigo 196.º do CPP); Direção-Geral da Administração da Justiça
6 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO CAUÇÃO: (Art.º 197.º) Art.º 197.º Modos de prestar Art.º 206.º Cumulação com caução Art.º 205.º Quebra da caução Art.º 208.º OBRIGAÇÃO DE APRESENTAÇÕES PERIÓDICAS: (Art.º 198.º) Art.º 198.º Direção-Geral da Administração da Justiça
7 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DE PROFISSÃO, DE FUNÇÃO, DE ATIVIDADE E DE DIREITOS : (Artigo 199.º) Art.º 199.º PROIBIÇÃO E IMPOSIÇÃO DE CONDUTAS: (Art.º 200.º) Art.º 200.º Direção-Geral da Administração da Justiça
8 DAS MEDIDAS DE COAÇÃO OBRIGAÇÃO DE PERMANÊNCIA NA HABITAÇÃO: (Art.º 201.º) Art.º 201.º PRISÃO PREVENTIVA : (Art.º 202.º) Art.º 202.º Direção-Geral da Administração da Justiça
9 MEDIDAS DE COAÇÃO PRISÃO PREVENTIVA (artigo 202.º) Só ocorrerá quando forem inadequadas ou insuficientes as outras medidas, e: Houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de máximo superior a 5 anos; Houver fortes indícios de prática de crime doloso que corresponda a criminalidade violenta; Houver fortes indícios de prática de outros crimes dolosos puníveis com pena de prisão de máximo superior a 3 anos; Direção-Geral da Administração da Justiça
10 MEDIDAS DE COAÇÃO PRISÃO PREVENTIVA (artigo 202.º) Em casos de violação das obrigações impostas por aplicação de uma medida de coação, desde que ao crime caiba pena de prisão de máximo superior a 3 anos. A prisão preventiva e a obrigação de permanência na habitação sofridas pelo arguido, no processo em que vier a ser condenado, são descontadas por inteiro no cumprimento da pena de prisão que lhe for aplicada, como resulta do nº 1 do artigo 80.º do Código Penal. Direção-Geral da Administração da Justiça
11 REEXAME DOS PRESSUPOSTOS DA PRISÃO PREVENTIVA E DA OBRIGAÇÃO DE PERMANÊNCIA NA HABITAÇÃO (artigo 213.º) Título Prevê-se que o reexame oficioso tenha lugar não apenas de 3 em 3 meses mas também quando no processo forem proferidos os seguintes despachos: de acusação; Art.º 213.º de pronúncia ou, decisão que conheça do objeto do processo e não implique a extinção da própria medida. Direção-Geral da Administração da Justiça
12 EXTINÇÃO DAS MEDIDAS DE COAÇÃO -artigo 214.º Título As medidas de coação extinguem-se de imediato: Com o arquivamento do inquérito; Com a prolação do despacho de não pronúncia; Com a prolação do despacho que rejeitar a acusação al. a) n.º 2, do art.º 311.º; Com a sentença absolutória mesmo que dela tenha sido interposto recurso; ou Com o trânsito em julgado da sentença condenatória à exceção do termo de identidade e residência que só se extinguirá com a extinção da pena. Direção-Geral da Administração da Justiça
13 PRAZOS DA DURAÇÃO MÁXIMA DA PRISÃO PREVENTIVA Título ATÉ À ACUSAÇÃO Art.º 215.º Prazo Inicial 4 meses Crimes Mais Graves) (nº 2 do artigo 215.º) 6 meses Por excepcional complexidade n.º de arguidos ou de ofendidos (nº 3 do artigo 215.º) 1 ano Direção-Geral da Administração da Justiça
14 PRAZOS DA DURAÇÃO MÁXIMA DA PRISÃO PREVENTIVA Título COM INSTRUÇÃO ATÉ À DECISÃO INSTRUTÓRIA Art.º 215.º Prazo Inicial 8 meses Crimes Mais Graves (nº 2 do artigo 215.º) 10 meses Por excepcional complexidade n.º de arguidos ou de ofendidos (nº 3 do artigo 215.º) 1 ano e 4 meses Direção-Geral da Administração da Justiça
15 PRAZOS DA DURAÇÃO MÁXIMA DA PRISÃO PREVENTIVA Título ATÉ CONDENAÇÃO EM 1.ª INSTÂNCIA Art.º 215.º Prazo Inicial 1 ano e 2 meses Crimes Mais Graves (nº 2 do artigo 215.º) 1 anos e 6 meses Por excepcional complexidade n.º de arguidos ou de ofendidos (nº 3 do artigo 215.º) 2 ano e 6 meses Direção-Geral da Administração da Justiça
16 PRAZOS DA DURAÇÃO MÁXIMA DA PRISÃO PREVENTIVA Título ATÉ CONDENAÇÃO COM TRÂNSITO Art.º 215.º Prazo Inicial 1 ano e 6 meses Crimes Mais Graves (nº 2 do artigo 215.º) 2 anos Por excepcional complexidade n.º de arguidos ou de ofendidos (nº 3 do artigo 215.º) 3 anos e 4 meses Direção-Geral da Administração da Justiça
17 PRAZOS DA DURAÇÃO MÁXIMA DA PRISÃO PREVENTIVA Título Art.º 215.º Os prazos relativos à decisão final de condenação, als. c) e d) do nº 1 e nºs 2 e 3 do artigo 215.º são acrescentados de mais 6 meses, se tiver havido recurso ao Tribunal Constitucional ou o processo for suspenso para decisão de questão prejudicial noutro Tribunal. No caso de o arguido ter sido condenado a pena de prisão em 1.ª instância e a sentença condenatória ter sido confirmada em sede de recurso ordinário, o prazo máximo de prisão preventiva eleva-se para metade da pena que tiver sido fixada. Direção-Geral da Administração da Justiça
18 MEDIDAS DE GARANTIA PATRIMONIAL CAUÇÃO ECONÓMICA (artigo 227.º) Art.º 227.º ARRESTO PREVENTIVO (artigo 228.º) Art.º 228.º Direção-Geral da Administração da Justiça
19 MODOS DE IMPUGNAÇÃO DAS MEDIDAS DE COAÇÃO Título RECURSO - ARTIGO 219.º Art.º 219.º HABEAS CORPUS EM VIRTUDE DE DETENÇÃO ILEGAL - ARTIGO 220.º Art.º 220.º HABEAS CORPUS EM VIRTUDE DE PRISÃO ILEGAL - ARTIGO 222.º Art.º 222.º Direção-Geral da Administração da Justiça
20 Coleção: Curso de Ingresso para a Carreira de Oficial de Justiça Autor: Direção-Geral da Administração da Justiça/ DSAJ/Divisão de Formação Titulo: Medidas de Coação e de Garantia Patrimonial Coordenação técnico-pedagógica: Divisão de Formação Coleção pedagógica: DGAJ/Divisão de Formação 1.ª edição Abril de 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça
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