DESEMPENHO EDUCACIONAL E RENDA DOMICILIAR: ANÁLISE DO IDEB DOS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESEMPENHO EDUCACIONAL E RENDA DOMICILIAR: ANÁLISE DO IDEB DOS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE"

Transcrição

1 DESEMPENHO EDUCACIONAL E RENDA DOMICILIAR: ANÁLISE DO IDEB DOS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE Educational performance and family income: Comparative study in Baixada Fluminense Frederico Alan de Oliveira CRUZ 1 RESUMO Dentre as regiões mais pobres do país a região da Baixada Fluminense, composta por 13 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, se destaca pelo atraso social e educacional. Os recentes indicadores de educação, longevidade e renda, que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mostram que essa região apresenta um baixo desenvolvimento econômico e escolar, com índices que mostram o resultado dos anos de abandono de políticas públicas. Os valores médios apresentados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), apresentado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em julho de 2010, obtido pela maioria das escolas Municipais para o 5º ano, estão abaixo do valor mínimo necessário com média de 5,0, para obter aprovação. Nesse trabalho, é mostrado que o avanço do desempenho escolar dessas crianças pode estar associado diretamente à realidade financeira familiar, e que a atual realidade pode comprometer o futuro e a expectativa de mudança social. Palavras chave: IDEB; ensino fundamental; renda familiar ABSTRACT From the most poor regions of the country the Baixada Fluminense, composed of 13 cities in the Rio de Janeiro metropolitan region, is distinguished by social and educational backwardness. Recent indicators of education, longevity and income, which make up the Human Development Index (HDI), adopted by the United Nations Development Programme (UNDP), show that this region has a economic and educational low development, with indices that showing the result of abandonment of public policy. The mean values in the Basic Education Development Index (IDEB), presented by the National Institute for Educational Studies and Research Anísio Teixeira (INEP) in July 2010, obtained by most municipal schools for the 5th year, are below the minimum necessary, mean 5.0, for get approval. In this paper it is shown that the advancement of the children academic performance may to be directly associated with family financial reality, and that current reality can jeopardize the future and expectations social change. Key words: IDEB; elementary school, family income 1. INTRODUÇÃO A região da Baixada Fluminense, que possui uma área de aproximadamente km 2 é conhecidamente uma das regiões mais pobres e violentas do país (ENNE, 2004; BERBARDES, 1 Professor Doutor em Ciências Curso de Licenciatura em Física da UFRRJ Campus Seropédica. Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

2 2007). Sua população atual é estimada em aproximadamente 3,7 milhões habitantes (IBGE, 2010), distribuídos nos 13 municípios que compõem essa região: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica. Figura 1: Municípios que compõem a Baixada Fluminense (Viradão Esportivo, 2010) Apesar de estar localizada num dos estados mais ricos do país, possui grande parte de sua população inserida em situação social, econômica e política desprovida de atenção, tornando a região desfavorecida estruturalmente em todos os campos (AMARANTE et al, 1994). A realidade atual da região tem apresentado melhoras, apesar do atraso em muitos aspectos, tais como a instalação de instituições de ensino superior, aumento de investimentos, públicos e privados, mas ainda está longe de expressar maior justiça social e ampliação dos direitos de cidadania (SILVA et al, 2001; PORTO, 2001). Uma análise dessa região pode ser feita através do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que analisa os indicadores de educação, longevidade e renda, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que a Baixada Fluminense apresenta um IDH médio de aproximadamente 0,755, que representa um desenvolvimento moderado colocando-a na 1.744º posição entre os municípios analisados no Brasil (PNUD, 2003). Para o Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI), instrumento que contribui para a formulação e o monitoramento de políticas públicas orientadas à infância, criado em 2001 e que incorpora variáveis tais como a oferta de serviços de saúde e educação e com o cuidado e proteção da família às crianças nos seis primeiros anos de vida, a região da Baixada Fluminense estaria na 2.074º posição com um índice de aproximadamente 0,672, bem longe do mínimo aceitável que é de 0,8 (UNICEF, 2005; KAPEL, 2007). 2. REALIDADE EDUCACIONAL E RENDA DOMICILIAR PER CAPITA Levando em conta os valores do IDI e IDH, vistos anteriormente, podemos avaliar o atual quadro de desenvolvimento da Baixada Fluminense por dois parâmetros: educação (com relação ao nível de escolaridade) e renda per capta da população. É perceptível que com melhor escolaridade, há uma tendência na elevação da renda, via aumento de produtividade, e a expectativa de vida, através da utilização correta dos recursos disponíveis. Como é impossível dissociar ambos os parâmetros, podemos entender a realidade encontrada nesta região (BARROS & MENDONÇA, 1997) Quando analisamos os dados referentes à renda per capita das cidades da Baixada Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

3 Fluminense, comparados com os da capital, Rio de Janeiro, e dos municípios de Mangaratiba, pertencente à região da Costa Verde, e Maricá, localizado na Baixada Litorânea, ou Região dos Lagos, encontramos uma situação assustadora. Se considerarmos o piso salarial nacional de R$ 545,00, estabelecido pela Lei nº de (DOU, 2011), a maioria dos municípios analisados possuem valores inferiores em até 50%, e quase a totalidade dos municípios da Baixada possuem renda inferior a R$ 400,00. Gráfico 1: Renda média domiciliar per capita em R$ (URANI et al, 2006) Esse quadro social está diretamente ligado à formação educacional da maioria das famílias desses municípios, provavelmente com escolaridade inferior ou igual ao ensino fundamental completo (ver gráfico 2). Estudos recentes tem mostrado que a escolaridade possui influência direta sobre os salários e com melhores condições de trabalho, isto é, quanto menor a escolaridade mais exposto a condições precárias de atividades estará o trabalhador. Essa realidade de trabalho influi no envolvimento dos pais com seus filhos, criando um ambiente inadequado que pode ser estendido para a importância das questões educacionais (BALASSIANO et al, 2005; CIA & BARHAM, 2006; MATSUO, 2011). Gráfico 2: Relação entre educação e renda per capita familiar (IPEA, 2006). A falta de política pública para o desenvolvimento escolar das crianças nos municípios onde a renda per capta é muito baixa, propicia um ambiente onde a família participe pouco, ou quase nada, de atividades que envolvam o conhecimento coletivo. Esta falta de participação da comunidade pode ser entendida a partir do momento onde o aluno, quando chega na idade Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

4 laborativa, deixa os estudos, ou dá pouca importância a ele, para ajudar na renda familiar, agravando situação de mão de obra qualificada. Portanto, para que esta situação não se agrave, incentivos consistentes deveriam ser dados a estas famílias para que esta situação de exclusão social se reverta, refletindo diretamente nos resultados obtidos por avaliações governamentais como, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) que avalia o estudante nos anos finais de cada ciclo (5º e 9º anos do Ensino Fundamental). Para os municípios já mencionados anteriormente, observa-se que para os alunos do primeiro segmento do ensino fundamental, o IDEB foi inferior a 4,0 em sua maioria (gráfico 3), mostrando um cenário de baixo desenvolvimento educacional. Gráfico 3: IDEB para o 5º ano (INEP, 2010). A realidade encontrada indica a necessidade de atuação em muitos campos, tais como a melhora nas condições de trabalho dos professores nas escolas, aumentar a carga horária de ensino, diminuir o número de alunos em sala e criar espaços adequados ao incentivo ao estudo, como bibliotecas e laboratórios didáticos (HELENE & HORODYNSKY-MATSUSHIGUE, 2011). 3. RELAÇÃO IDEB X RENDA Se considerarmos os dados relativos a renda e ao IDEB temos uma situação preocupante, principalmente se lembramos que alguns estudos mostram que a situação econômica familiar prejudica em aproximadamente 60% o rendimento dos alunos das escolas municipais e quase 45% dos alunos das escolas estaduais do país (COUTO, 2010; SILVA et al, 2009). A relação entre esses dados pode ser mostrada no gráfico 4, onde se percebe uma pequena tendência de aumento do desempenho do IDEB em função da renda familiar. Os valores foram usados nas equações simplificadas abaixo, que são chamadas de equações normais (DORN & McCRACKEN, 1981): (1) (2) Onde y i representa os valores do IDEB, e x i os valores da renda per capita, n o número total de Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

5 valores. Após a determinação dos valores, estes valores serão usados na expressão de ajuste: chamada de regressão linear de y em x. Com essa equação foi possível determinar uma reta que melhor representa as características do conjunto de dados analisados em nosso trabalho e que é mostrado a seguir. (3) Gráfico 4: Relação IDEB Renda Apesar da grande variabilidade dos dados de cada município, nota-se um pequeno aumento do IDEB em função do aumento da renda per capita familiar, confirmando o que já observados em outros trabalhos, isto é, existe uma relação entre esses fatores (DUARTE, 2011; SILVA et al, 2009). Após realizar uma regressão linear desses dados, temos uma reta de ajuste dos pontos traçados no gráfico, escrita pela expressão simplificada: onde M IDEB representa a média dos alunos em função da renda e R representa a renda per capita familiar em cada município. A correlação entre as essas grandezas, foi obtida utilizando-se a expressão (PIACENTINI et al, 2005): (4) (5) onde, como os parâmetros já utilizados nas equações (3) e (4), foi obtido um valor de correlação em torno de 0,702. Numa análise inicial da expressão de ajuste (eq 4), temos que, em um olhar bem otimista, as crianças teriam desempenho inicial de 3,5, isto é, sem uma ação imediata elas possuem um desempenho médio 43% abaixo do mínimo necessário para sua aprovação, que é de nota 5,0. Para essa mesma expressão, é possível ver que para cada R$ 100,00 de renda per capita média das famílias do município (R = 100), o ganho para o IDEB municipal será de 0,2 pontos. Esse resultado já indicaria que uma melhora na realidade econômica das famílias influi diretamente no desempenho dos alunos presentes nas escolas, fato esse que confirma o cenário de que onde Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

6 existe baixa distribuição de renda existem os piores resultados nos processos de avaliação educacional (DOURADO, 2005). Evidentemente o desempenho escolar não pode ser avaliado apenas pelas condições econômicas das famílias, mas este é um fator preponderante nessa questão e que uma política de redistribuição de renda nessa região é mais que necessário. No caso do valor obtido para r (eq. 5), temos que lembrar que ele fornece a correlação entre duas variáveis, tal que podemos escrever (FIGUEIREDO FILHO & SILVA JÚNIOR, 2009): Se r = 1, então existe uma forte relação entre as duas variáveis; Se r = 0, não existe uma relação entre as duas variáveis; Se 0,10 < r < 0,30, existe fraca relação entre as duas variáveis; Se 0,40 < r < 0,60, existe uma relação moderada entre as duas variáveis; Se 0,70 < r < 1, existe forte relação entre as duas variáveis. Se considerarmos essa classificação para o coeficiente de correlação encontrado no ajuste dos pontos do gráfico 4, podemos considerar que existe uma forte relação entre a renda familiar e o IDEB do município, já que a reta de ajuste possui valor superior a 0,7. Esse resultado apenas corrobora que analfabestismo, ou pouca educação, e renda estão relacionadas, mostrando que o quadro educacional brasilero é diretamente afetado por fatores culturais, de qualidade e adequação do ensino oferecido (VIEIRA, 2006; ABMP, 2002). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O retrato do desempenho escolar observado na Baixada Fluminense mostra como o sistema tende a perpetuar as desigualdades já encontradas na região. Com os resultados mostrados pelo fator de correlação entre a renda familiar e o rendimento escolar, é perceptível que o modelo atual de ensino é defasado e excludente, portanto passível de reformulações urgentes, tendo como finalidade a minimização das dificuldades sociais encontradas pelos alunos, e por suas famílias, tornando assim o estudo um objeto de interesse. Essa mudança deve ser iniciada primeiramente pelo poder público, com ações sociais de incentivo ao estudo levando à conscientização da sua importância, além da valorização dos profissionais de educação. Logo depois com as escolas, gerando novas propostas educacionais a partir de soluções propostas pelos professores das unidades educacionais, assim como uma reformulação no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, e finalmente com as universidades localizadas na região, ou em sua proximidade, que em conjunto podem propor mudanças no atual modelo escolar, voltada a realidade da região, propiciando assim uma perspectiva de futuro mais favorável às expectativas de mudança social do alunado. 5. AGRADECIMENTOS Agradeço ao Professor Francisco Laudares pela leitura e sugestões oferecidas durante a realização deste trabalho. 6. REFERÊNCIAS ABMP - Associação Brasileira de Magistrados Públicos. Adolescência: escolaridade, profissionalização e renda. Brasília: ABMP, AMARANTE, C. M. C.; SOUZA, E. R.; COUTO, M. G. Mortalidade por violências: aplicação de técnicas de análise exploratória em área metropolitana da região sudeste do Brasil, *. Revista de Saúde Pública. v.28, n.3, p , Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

7 BALASSIANO, M.; SEABRA, A. A. LEMOS, A. H. Escolaridade, Salários e Empregabilidade: Tem Razão a Teoria do Capital Humano? Revista de Administração Contemporânea. v.9, n.4, p.31-52, BARROS, R. P.; MENDONÇA, R. Investimentos em Educação e Desenvolvimento Econômico. Disponível em: Acesso em: 31 out BERNARDES, D. A Baixada Fluminense nas páginas do jornal O Globo, ProjetosExperimentais.com. v.1, n.1, p.20-42, CIA, F.; BARHAM, E. J. Influências das condições de trabalho do pai sobre o relacionamento pai filho. Psico-USF. v.11, n.2, p , DORN, W. S.; McCRACKEN, D. D. Cálculo Numérico com Estudos de Casos em Fortran IV. 1º Reimpressão, Rio de Janeiro: Campus, DUARTE, N. Política social de educação e o percurso escolar da População em situação de pobreza. In: XXV Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação. São Paulo: ANPAE, DOURADO, L. F. Elaboração de Políticas e Estratégias para a Prevenção do Fracasso Escolar Documento Regional Brasil: Fracasso escolar no Brasil: Políticas, programas e estratégias de prevenção ao fracasso escolar. Brasília: Secretaria de Educação Infantil e Fundamental/Ministério da Educação, ENNE, A. L. S. Imprensa e Baixada Fluminense: múltiplas representações, Ciberlegenda. n.14, FIGUEIREDO FILHO, D. B.; SILVA JÚNIOR, J. A. Desvendando os Mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r)*, Revista Política Hoje. v.18, n.1, p , HELENE, O.; HORODYNSKI-MATSUSHIGUE, L. B. Como vai a educação brasileira. Le Monde Diplomatique Brasil. n.43, p.10-11, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE - Cidades@: Rio de Janeiro. Disponível em: Acesso em: 24 out INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. IDEB - Resultados e Metas. Disponível em: Acesso em: 11 mar IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasil - O Estado de uma Nação Brasília: IPEA, KAPPEL, D. B. Índice de Desenvolvimento Infantil no Brasil: Uma Análise Regional. Revista Brasileira de Educação. v.12, n.35, p , MATSUO, M. Desemprego e Trabalho Informal: Desigualdades Sociais. In: XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais Diversidade e (Des)igualdades. Salvador: UFBA, PIACENTINI, J. J.; GRANDI, B. C. S.; HOFMANN, M. P.; DE LIMA, F. R. R.; ZIMMERMANN, E. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: Editora da UFSC, PORTO, H. R. L. Saneamento e Cidadania: Trajetórias e efeitos das políticas públicas de saneamento na Baixada Fluminense. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional. Rio de Janeiro: UFRJ/IPPUR, SILVA, A. L.; BRITO, A. G.; SOUZA NETO, S. P. Tendências da Indústria da Baixada Fluminense e seus Impactos na Mão-De-Obra, Revista Universidade Rural Série Ciências Humanas. v.23, n.2, p , SILVA, A. P.; BRANDÃO, A.; DALT, S. Educação e pobreza: o impacto das Condicionalidades do programa bolsa família. Revista contemporânea de educação. v.4, n.8, UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação da Infância Brasileira 2006: Crianças de até 6 anos - O Direito à Sobrevivência e ao Desenvolvimento. Brasília: Unicef, URANI, A.; AMORIM, E.; SPERANZA, J.; BLANCO, M. Risco Social na Região Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

8 Metropolitana do Rio de Janeiro: Um quadro sobre as condições socioeconômicas das crianças e jovens *. Rio de Janeiro: Instituto Desiderata e IETS, VIEIRA, M. A. L. Educação de Adultos, Analfabetismo e Pobreza em Moçambique. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Educação. Piracicaba: Universidade Metodista de Piracicaba, VIRADÃO ESPORTIVO Notícias do Viradão. Disponível em: Acesso em: 07 out Vivências. Vol.8, N.14: p.92-99, Maio/

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI Roland Anton Zottele 1, Friedhilde M. K. Manulescu 2 1, 2 Faculdade de Ciências

Leia mais

Estudo Estratégico n o 6. Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen

Estudo Estratégico n o 6. Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen Estudo Estratégico n o 6 Mobilidade urbana e mercado de trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Danielle Carusi Machado e Vitor Mihessen PANORAMA GERAL Processo de urbanização: expansão territorial

Leia mais

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção Índice de Gini e IDH Prof. Antonio Carlos Assumpção Redução da pobreza e Desigualdade de Renda Redução da pobreza e Desigualdade de Renda A partir da estabilização da economia, em 1994, houve no Brasil

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz,

Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz, AMELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: UM DESAFIO PARA O SÉCULO XXI Introdução ANGELA ALBERNAZ* Este artigo é uma breve resenha da tese de mestrado em economia de Albernaz, 2002, 1 cujo objetivo

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

TRABALHO INFANTIL E POBREZA DA POPULAÇÃO FEMININA BRASILEIRA: UMA DISCUSSÃO DA INTER-RELAÇÃO ENTRE ESTES DOIS FATORES

TRABALHO INFANTIL E POBREZA DA POPULAÇÃO FEMININA BRASILEIRA: UMA DISCUSSÃO DA INTER-RELAÇÃO ENTRE ESTES DOIS FATORES 1 CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X TRABALHO INFANTIL E POBREZA DA POPULAÇÃO FEMININA BRASILEIRA:

Leia mais

Risco Social na Região Metropolitana do Rio de Janeiro:

Risco Social na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: Risco Social na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: Um quadro sobre as condições socioeconômicas das crianças e jovens 1995-2003 *. André Urani, Érica Amorim, Juliana Speranza, Mauricio Blanco - IETS

Leia mais

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 11 1 Introdução No contexto da reforma da administração do Estado, ocorrida com o fim da ditadura militar, a educação sofreu ajustamentos que se refletiram nas mudanças ocorridas na legislação durante

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE PROGRAMA ESCOLA ABERTA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE PROGRAMA ESCOLA ABERTA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE PROGRAMA ESCOLA ABERTA 1. Princípios orientadores Fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a Unesco, o programa

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação Mostra de Projetos 2011 Projovem em Ação Mostra Local de: Londrina. Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal Santa Cecilia

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Econômico

Crescimento e Desenvolvimento Econômico FURG ICEAC UAB Especialização em Gestão Pública Municipal Disciplina Indicadores Socioeconômicos na gestão pública Crescimento e Desenvolvimento Econômico Prof. Tiarajú A. de Freitas Bem-vindo! É com grande

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL MÁRCIA MARQUES DE CARVALHO 1 E GRAZIELE DOS SANTOS CERQUEIRA 2 As políticas de ação afirmativa no acesso

Leia mais

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015 1 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO 08H ÀS 09H 09H ÀS 09:H30 09H30 ÀS 10H 10H ÀS 10:15 10H15 ÀS 12H 12H ÀS 13H 13H ÀS 13H30 CREDENCIAMENTO ABERTURA DO EVENTO CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb Avaliação da Educação Básica Saeb/Prova Brasil e Ideb Saeb/Prova Brasil O desafio de planejar uma avaliação Matriz de Referência Elaboração de Itens - Capacitação IES - Laboratório Cognitivo BNI Pré-Teste

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima

Leia mais

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil 1 Carta-Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil Para consagrar o Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição

Leia mais

P R O J E T O ALVORADA

P R O J E T O ALVORADA P R O J E T O ALVORADA O Projeto Alvorada foi idealizado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso para reduzir as desigualdades regionais e elevar a qualidade de vida das populações mais carentes do País.

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 SEMINÁRIO NACIONAL CURRÍCULO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POLÍTICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 Secretaria

Leia mais

A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social

A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social Setembro 2010 Wanda Engel Superintendente Executiva Desenvolvimento Humano Sujeito Sujeito Objeto Desenvolvimento Social Desenvolvimento Econômico

Leia mais

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA Silvio A. F. Cario Prof. dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Economia e Administração da Universidade

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL BANCO DE DADOS REGIONAL. Eixo temático: Indicadores Sociais 1. Variável: IDESE

OBSERVATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL BANCO DE DADOS REGIONAL. Eixo temático: Indicadores Sociais 1. Variável: IDESE OBSERVATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL BANCO DE DADOS REGIONAL Eixo temático: Indicadores Sociais 1 Variável: IDESE O Idese (Índice de Desenvolvimento Sócio-Econômico) é um índice sintético, inspirado

Leia mais

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso O cenário mundial mostra que embora o consumo de cigarros venha caindo na maioria dos países desenvolvidos, o seu consumo global aumentou em torno de 50%

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE Unidade III Cidadania e movimento. 2 Aula 14.2 Conteúdos Outros elementos medidos pelo IDH. Comentários sobre o IDH de 2011. 3 Habilidade

Leia mais

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPH0339 O ENSINO SUPERIOR NO GOVERNO FHC E SUA DISTRIBUIÇÃO SOBRE O

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Tema: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Professor: Jonathan Kreutzfeld

Tema: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Professor: Jonathan Kreutzfeld Tema: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Professor: Jonathan Kreutzfeld O que é IDH? O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de renda, escolaridade e longevidade para os diversos

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12).

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). Geórgia Dantas Macedo Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) georgiacg@gmail.com INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Rio + Música = Cultura

Rio + Música = Cultura 2013 Rio + Música = Cultura A ORGANIZAÇÃO A Casa da Arte de Educar nasceu da reunião de educadores das favelas com profissionais de educação que buscavam colaborar para a qualificação da educação pública

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola.

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. 1 Histórico 2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. No Brasil - Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa com Campanha Nacional

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 28 de setembro de 2011 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles

INCT Observatório das Metrópoles INCT Observatório das Metrópoles INDICADORES SOCIAIS PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS: EXPLORANDO DADOS DE 2001 A 2009 Apresentação Equipe Responsável Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Marcelo Gomes

Leia mais

2A educação é o principal catalisador para

2A educação é o principal catalisador para objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

Programas Sociais. A recente experiência paulistana

Programas Sociais. A recente experiência paulistana Programas Sociais A recente experiência paulistana DIAGNÓSTICO A cidade tem hoje mais de um milhão de desempregados e perdeu, entre 1991 e 2000, 570 mil postos de trabalho na indústria Na última década,

Leia mais

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola.

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Chico Poli Algumas vezes, fora da escola há até mais formação do que na própria escola. (M. G. Arroyo) É preciso toda uma

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS Plano Nacional de Educação COORDENAÇÃO GERAL DE INTEGRAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES Departamento de Condicionalidades x Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do Desenvolvimento Social e

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder Universidade de Brasília Faculdade de Planaltina FUP Disciplina: PESQUISA E EXTENSÃO Curso: Agronegócio. Nível: graduação (02 créditos) Horário: SEXTA-FEIRA: 14H.-16H. Professor: Paulo Henrique da S. Santarém

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão

Leia mais

Dimensão social. Educação

Dimensão social. Educação Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis

Leia mais

II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS

II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS Painel 3 A Importância da Integração das Estatísticas Oficiais Paulo de Martino Jannuzzi IDH Data: 14 e 15 de abril de 2014. 1 Limitações

Leia mais

Apoio às políticas públicas já existentes;

Apoio às políticas públicas já existentes; Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015 Ampliação da carga horária diária para 7 horas Três eixos de organização: excelência acadêmica, autonomia e educação

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012 CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO Caio Nakashima Março 2012 Introdução O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é o principal instrumento de identificação e seleção

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Lauro Ramos* Maurício Cortez Reis** 1 INTRODUÇÃO O conjunto de evidências empíricas apresentadas por Ferreira e Veloso (23) mostra

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1

AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1 AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1 DELEVATI, M. 3 ; ROSA, I. 2 ; ORSOLIN, G. 2 ; PAVÃO, T.² 1 Trabalho desenvolvido

Leia mais

Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas. Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará

Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas. Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará Introdução Estudos desenvolvidos pelo Cenpec a partir do exame

Leia mais

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO Autoras: Elisane Cristina Kolz Rieth Lisandra Schneider Scheffer Marilan de Carvalho Moreira Observatório

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

PROJETO FESTIVAL DE INICIAÇÃO ESPORTIVA

PROJETO FESTIVAL DE INICIAÇÃO ESPORTIVA PROJETO FESTIVAL DE INICIAÇÃO ESPORTIVA Apresentação O projeto Festival de Iniciação Esportiva aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte sob Processo nº 58701001627/2011 tem publicação no D.O.E de 01 de

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade CFM analisa relatórios internacionais e mostra preocupação com subfinanciamento da saúde, que tem afetado

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013 Colégio Santa Clara Prof. Marcos Densidade e crescimento demográfico brasileiro (FUVEST 2011) E este mapa, por que que ele difere dos demais? a) Correlacione as informações

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender?

Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender? Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender? PIB - Produto Interno Bruto. Ele representa o montante de todas as riquezas do país, quanto maior o PIB, mais alto o nível

Leia mais

TÓPICOS QUE ORIENTAM A JUSTIFICATIVA PARA A DEMANDA (PROINFÂNCIA, CONSTRUÇÃO DE QUADRA COBERTA E COBERTURA DE QUADRA EXISTENTE)

TÓPICOS QUE ORIENTAM A JUSTIFICATIVA PARA A DEMANDA (PROINFÂNCIA, CONSTRUÇÃO DE QUADRA COBERTA E COBERTURA DE QUADRA EXISTENTE) TÓPICOS QUE ORIENTAM A JUSTIFICATIVA PARA A DEMANDA (PROINFÂNCIA, CONSTRUÇÃO DE QUADRA COBERTA E COBERTURA DE QUADRA EXISTENTE) 1. Conceito Trata-se de elaboração de documento que busca demonstrar a necessidade

Leia mais

Como se Tornar um Município Amigo do Idoso. Critérios para a Obtenção do Selo de Município Amigo do Idoso

Como se Tornar um Município Amigo do Idoso. Critérios para a Obtenção do Selo de Município Amigo do Idoso Como se Tornar um Município Amigo do Idoso Critérios para a Obtenção do Selo de Município Amigo do Idoso 2 3 GERALDO ALCKMIN Governador do Estado de São Paulo ROGERIO HAMAM Secretário de Estado de Desenvolvimento

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO REGULAMENTO 1. O RECONHECIMENTO PÚBLICO DE OLHO NOS PLANOS 1.1. O Reconhecimento Público é uma ação da iniciativa De Olho nos Planos, composta pelos seguintes parceiros: Ação Educativa, UNICEF, Campanha

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família

Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família BRASÍLIA-DF Março, 2013 Introdução Motivação Revisão de Literatura Metodologia Resultados Considerações Finais 2 Introdução Transferência

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

QUESTIONÁRIO ON-LINE: LIMITES E POSSIBILIDADES

QUESTIONÁRIO ON-LINE: LIMITES E POSSIBILIDADES QUESTIONÁRIO ON-LINE: LIMITES E POSSIBILIDADES Aluna: Catarine Teixeira Ignácio Henrique Orientador: Cynthia Paes de Carvalho Introdução O trabalho apresentado está inserido na pesquisa Gestão e Qualidade

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Deveria ter sido aprovado um PNE para o período 2011-2020, mas não o foi. O último PNE ( Lei nº 10.172, de 2001) criou metas para a educação

Leia mais