CONHECIMENTO Cidadania. Instituições MUDANÇA Ideias EMPREENDEDORISMO. Desenvolvimento. Rede Social. Metas. Avaliação POLÍTICAS SOCIAIS
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- Herman Vasques Castelhano
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1 ENVELHECIMENTO Educação CONHECIMENTO Cidadania Instituições MUDANÇA Ideias EMPREENDEDORISMO Monitorização Direitos EMPREGO E FORMAÇÃO Saúde Investigação-acção Coesão IGUALDADE Desenvolvimento SINERGIAS Competências HABITAÇÃO Pobreza e Exclusão Social Rede Social ACÇÃO Avaliação POLÍTICAS SOCIAIS MULTIDIMENSIONALIDADE Metas ESPINHO Parceria Inovação social PROJECTOS Comunicação Subsidiariedade Objectivos Diagnóstico Empowerment Integração Solidariedade Partenariado INFORMAÇÃO Plano de desenvolvimento social CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL Respostas Sociais Participação Activa Visibilidade INCLUSÃO Intervenção Social COMUNIDADE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Metodologia Participada de Projecto DIAGNÓSTICO SOCIAL RETRATOS LOCAIS DO (DES)EMPREGO ACTUALIZAÇÃO- REDE SOCIAL DE ESPINHO Novembro 2014
2 ÍNDICE ENQUADRAMENTO... 3 EMPRESAS... 4 Sectores e áreas de actividade... 6 Volume de negócios Pessoal ao serviço Comércio Internacional Hotelaria POPULAÇÃO ACTIVA E POPULAÇÃO EMPREGADA DESEMPREGO Taxa de Desemprego Censos Caracterização Sociodemográfica do Desemprego Desemprego registado pelo IEFP (2013) IEFP, I.P. - Caracterização Sociodemográfica do Desemprego (2013) IEFP, I.P. - Relação entre a Oferta e a Procura SÍNTESE ESTATÍSTICA PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA ADAPTAÇÃO DA ANÁLISE SWOT [2]
3 ENQUADRAMENTO Em traços gerais, o presente documento consiste numa actualização do capítulo Actividades Económicas, População Activa e Desemprego do Diagnóstico Social 2013, pretendendo-se concretizar uma aproximação ao tecido empresarial do concelho de Espinho e aos indicadores locais da actividade económica, bem como à posição da população activa no mercado de trabalho no atinente ao emprego e desemprego. Interessa-nos compreender os vectores de segmentação do mercado de trabalho e a organização da estrutura empresarial concelhia, bem como caracterizar a população empregada e desempregada, com o intuito de delinear um conjunto de estratégias, a implementar a curto/médio prazo, passíveis de promover um ambiente favorável à competitividade e inovação empresarial, à criação e manutenção do emprego e à geração de riqueza. Na sequência da linha de investigação arrogada aquando da elaboração do Diagnóstico Social 2013, procuramos neste documento atender a duas perspectivas que se afiguram cruciais para um olhar holístico à realidade local do município por um lado, a introdução de uma perspectiva temporal da análise da informação estatística recolhida e, por outro, o enquadramento do concelho no contexto mais amplo que se insere: o Grande Porto, a Região Norte, a Região Centro e Portugal. Importa ainda contextualizar as fontes de informação e a análise desenvolvida. Num primeiro momento recorremos aos Anuários Estatísticos da Região Norte e Centro de 2012 (cujos dados físicos reportam ao ano de 2011) o que nos permite aceder a informações relativas ao tecido empresarial actividades económicas e população ao serviço. Socorremo-nos, também, dos dados estatísticos publicados pelo INE, I.P., no âmbito do último Recenseamento Geral da Habitação e da População, que nos permitem complementar estes elementos e introduzem uma perspectiva singular relativa à população activa e empregada. Já no domínio do desemprego, e para além de percorrermos, uma vez mais, os elementos que integram os Censos 2011, baseamo-nos, sobretudo, nos indicadores publicados e cedidos pelo IEFP, I.P.. [3]
4 EMPRESAS Segundo os dados do Sistema de Contas Integradas das Empresas existiam, em 2011, estabelecimentos no concelho de Espinho, dos quais são empresas sedeadas no município. Uma análise evolutiva, entre 2006 e 2011, das empresas por município de sede permite-nos constatar, ao nível local, uma diminuição na ordem dos -6,2 pontos percentuais do total de empresas sedeadas em Espinho, o que corresponde, em termos absolutos, a menos 223 empresas. Tabela 1 Evolução, entre 2006 e 2011, das empresas por município de sede. Área geográfica Variação entre 2006 e 2011 Portugal ,4 Centro ,4 Norte ,3 Grande Porto ,1 Espinho ,2 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, in INE, Anuários Estatísticos da Região Norte e da Região Centro, INE, I.P. Refira-se que, para além do município, o único local onde se regista uma diminuição do número de empresas é o Grande Porto que apresenta uma variação negativa fixa nos -1,1 p.p.. Nos restantes territórios, pelo contrário, apuramos um crescimento do número de empresas, embora com uma importância relativa. A observação da estrutura produtiva concelhia permite-nos detectar, de imediato, uma preponderância significativa de empresas individuais (71,27%) detectando-se, ainda, uma elevada proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço (96,9%), superior a todos os locais em foco Portugal (95,9%), Centro (96,1%), Norte (95,1%) e Grande Porto (95,8%). Significa isto, que a esmagadora maioria do tecido empresarial concelhio é constituída por empresários em nome individual e por microempresas. Já quanto ao pessoal ao serviço verificamos que, em média, cada empresa com sede no concelho emprega 2,5 pessoas, número que se demonstra inferior ao aferido nos diferentes locais em foco, nomeadamente em Portugal (3,4 trabalhadores), na região Centro (2,9), na região Norte (3,4) e no Grande Porto (3,4). [4]
5 Tabela 2 Indicadores de empresas por município, Área geográfica Densidade de empresas Proporção de empresas individuais Proporção de empresas com menos de 250 pessoas ao serviço Proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço Pessoal ao serviço por empresa N.º/km 2 % N.º Volume de negócios por empresa milhares de euros Indicador de concentração do volume de negócios das 4 maiores empresas Indicador de concentração do valor acrescentado bruto das 4 maiores empresas Portugal 12,1 67,57 99,9 95,9 3,4 312,3 5,69 4,26 Centro 8,6 69,80 99,9 96,1 2,9 229,6 4,08 3,86 Norte 16,9 67,02 99,9 95,1 3,4 264,4 5,86 4,35 Grande Porto 172,4 65,48 99,9 95,8 3,4 330,4 11,79 7,72 Espinho 161,0 71,27 100,0 96,9 2,5 124,4 32,48 49,33 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) 2012 % Tabela 3 - Indicadores de estabelecimentos por município, Área geográfica Densidade de estabelecimentos Proporção de estabelecimentos com menos de 10 pessoas ao serviço Pessoal ao serviço por estabelecimento Pessoal ao serviço nos estabelecimentos por indivíduo residente com 15 ou mais anos Proporção de estabelecimentos cuja sede da empresa se situa na unidade territorial N.º/km 2 % N.º % Portugal 12,6 95,6 3,2 0,4 96,8 Centro 9,0 95,9 3,0 0,4 96,8 Norte 17,7 94,9 3,4 0,4 96,9 Grande Porto 181,4 95,4 3,4 0,5 96,1 Espinho 167,8 96,8 2,4 0,3 97,3 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) 2012 [5]
6 Através dos indicadores de empresas por município é-nos ainda possível apurar, em Espinho, uma concentração de 32,48% do volume de negócios nas 4 maiores empresas que suplanta, de forma significativa, a encontrada em Portugal (5,69%), no Centro (4,08%), no Norte (5,86%) e no Grande Porto (11,79%). O mesmo se verifica no que concerne a concentração do valor acrescentado bruto das 4 maiores empresas que, em Espinho, atinge os 49,33%, valor muito acima do encontrado em Portugal (4,26%), na região Centro (3,86%), na região Norte (4,35%) e no Grande Porto (7,72%). Nesta linha, e por comparação com áreas territoriais em análise, reparamos numa forte disparidade regional dos valores obtidos nestes dois últimos indicadores, sendo que o concelho de Espinho revela uma grande dependência das 4 maiores empresas no que respeita o Volume de Negócios local e o Valor Acrescentado Bruto. Estes elementos sugerem a necessidade de implementar um conjunto de estratégias alternativas que permitam captar grandes e médias empresas para o concelho, bem como empresas que actuem em sectores estratégicos com elevado valor e rentabilidade, com o intuito de diminuir a dependência local das 4 maiores empresas do município. Finda a decomposição dos indicadores das empresas por sede de município passaremos, de imediato, a uma análise segundo o sector e áreas de actividade. Impõe-se, no entanto, a necessidade de inscrever uma nota a este propósito. Os indicadores publicados pelo INE, I.P. no Anuário Estatístico de 2012 distinguem as empresas com sede no município, dos estabelecimentos. Os estabelecimentos são «empresas ou parte de uma empresa (fábrica, oficina, mina, armazém, loja, entreposto, etc.) situada num local topograficamente identificado. Nesse local ou a partir dele exercem-se actividades económicas para as quais, regra geral, uma ou várias pessoas trabalham (eventualmente a tempo parcial), por conta de uma mesma empresa» (INE, I.P., Metainformação, 2014). Para efeitos da presente investigação, optamos por analisar o sector e área de actividade dos estabelecimentos, pretendendo-se englobar a totalidade das actividades económicas que ocorrem no território. Sectores e áreas de actividade Assim, e consoante o supramencionado, existem no concelho estabelecimentos, dos quais são empresas com sede no município deduzindo-se, então, que existem 143 estabelecimentos sedeados fora do município. A observação do peso dos sectores de actividade, patente no gráfico 1, permite-nos constatar um claro predomínio do sector terciário (86,4%), seguindo-se o secundário com 12,7% e, por fim, o sector primário com um valor residual de 0,8%. Por comparação com as demais regiões, estas percentagens sugerem que o concelho é fortemente terciarizado, com uma significância inferior no que diz respeito ao sector secundário e, sobretudo, primário. [6]
7 Gráfico 1 Percentagem de estabelecimentos por área geográfica, segundo o sector de actividade. 100,0 86,3 86,4 90,0 79,5 75,2 78,1 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 15,6 19,2 18,5 20,0 12,0 4,9 5,6 3,4 12,7 10,0 1,7 0,8 0,0 Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) 2012 Considerando que o INE, I.P. só disponibilizou em 2012 os elementos estatísticos relativos aos estabelecimentos, uma análise evolutiva da representação local dos diferentes sectores de actividade só poderá ser concretizada com recurso ao indicador das empresas com sede no município. Gráfico 2 Evolução, entre 2004 e 2011, da percentagem de empresas com sede no município de Espinho, segundo o sector de actividade. 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 74,5 75,4 83,8 84,1 86,0 86,5 86,2 86,5 24,1 23,3 16,2 15,8 13,9 13,4 12,9 12,6 1,4 1,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,9 0, Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuários Estatísticos da Região Norte 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e [7]
8 Assim, e como se poderá verificar no gráfico 2, assistimos, ao longo dos últimos 8 anos, a um aumento progressivo da importância do sector terciário, em detrimento da diminuição da expressão dos sectores secundário e primário. De facto, entre 2004 e 2008, o sector terciário sofreu um aumento da representatividade das empresas com sede no município na ordem dos 12%, enquanto o sector secundário e o sector primário sofreram uma diminuição, nesse mesmo período, na ordem dos -11,5% e -0,5%, respectivamente. Não obstante, e em termos absolutos, observamos um decremento do número de empresas em todos os sectores: menos 30 empresas no sector primário, menos 197 empresas no sector terciário e menos 584 empresas no sector secundário. Destrinçando estes elementos por área de actividade, e volvendo aos indicadores concernentes aos estabelecimentos, constatamos que a área da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, congrega todas das actividades que existem no sector primário e assume, em 2011, um peso de 0,8% do total de empresas sedeadas no concelho. Por outro lado, a importância do sector secundário subdivide-se, de forma esmagadora, entre as indústrias transformadoras (6,5%) e a construção (6,1%), apurando-se, ainda, a existência de duas empresas na área da captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição que correspondem a uma percentagem de 0,1%. Quanto ao sector terciário sobressai, desde logo, a área do comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos com uma percentagem de 29,4% apurando-se que este valor é superior ao encontrado nos restantes territórios em Portugal, por exemplo, esta área reúne 23,5% - depreendendo-se, desde logo, a importância estratégica que o comércio assume no concelho. Distinguem-se 6 outras áreas de actividade no sector terciário com uma relevância que varia entre os 12% e os 5%, a saber: as actividades administrativas e dos serviços de apoio (12%), as actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (8,6%), o alojamento, restauração e similares (8,2%), as actividades de saúde humana e apoio social (7,6%), a educação (7,1%) e as outras actividades de serviços (5,5%). As restantes áreas não ultrapassam os 4%. Atendendo à importância da Indústria Transformadora no concelho, consideramos pertinente esmiuçar os dados estatísticos recolhidos e descortinar as áreas com uma maior expressão local. Neste sentido, constatamos que existem 230 empresas da indústria transformadora no concelho, distinguindo-se três áreas de actividade com uma expressão superior a 10%: indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário; fabricação de obras de cestaria e espartaria (17%), indústrias alimentares (16,1%) e fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos (10,9%). [8]
9 Tabela 4 - Estabelecimentos por município, segundo a CAE-Rev.3, Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho N % N % N % N % N % Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca , , , ,7 30 0,8 Sector Primário , , , ,7 30 0,8 Indústrias extractivas , , ,1 31 0,0 0 0,0 Indústrias transformadoras , , , , ,5 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio , , , ,1 1 0,0 Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição , , , ,1 2 0,1 Construção , , , , ,1 Sector Secundário , , , , ,7 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos , , , , ,4 Transportes e armazenagem , , , ,1 46 1,3 Alojamento, restauração e similares , , , , ,2 Actividades de informação e de comunicação , , , ,5 36 1,0 Actividades imobiliárias , , , ,7 84 2,4 Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares , , , , ,6 Actividades administrativas e dos serviços de apoio , , , , ,0 Educação , , , , ,1 Actividades de saúde humana e apoio social , , , , ,6 Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas , , , , ,4 Outras actividades de serviços , , , , ,5 Sector Terciário , , , , ,4 Total Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) [9]
10 Tabela 5 Estabelecimentos das indústrias transformadoras por município, segundo a CAE-REV 3, Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho N % N % N % N % N % Indústrias alimentares , , , , ,1 Indústria das bebidas , , , ,2 1 0,4 Indústria do tabaco 6 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Fabricação de têxteis , , , ,1 17 7,4 Indústria do vestuário , , , ,5 17 7,4 Indústria do couro e dos produtos do couro , , , ,2 2 0,9 Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário; (...) , , , , ,0 Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos 517 0, , ,8 94 1,0 8 3,5 Impressão e reprodução de suportes gravados , , , ,2 11 4,8 Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis 12 0,0 2 0,0 6 0,0 1 0,0 0 0,0 Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, excepto de produtos farmacêuticos 968 1, , , ,6 7 3,0 Fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas 151 0,2 17 0,1 24 0,1 11 0,1 0 0,0 Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas , , , ,2 17 7,4 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos , , , ,0 4 1,7 Indústrias metalúrgicas de base 403 0, , , ,1 2 0,9 Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos , , , , ,9 Fabricação de equipamentos informáticos, equipamento para comunicações e produtos electrónicos e ópticos 346 0,5 57 0, ,4 73 0,8 0 0,0 Fabricação de equipamento eléctrico 818 1, , , ,4 0 0,0 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e , , , ,3 5 2,2 Fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques e componentes (...) 561 0, , , ,3 0 0,0 Fabricação de outro equipamento de transporte 222 0,3 74 0,4 39 0,1 15 0,2 0 0,0 Fabricação de mobiliário e de colchões , , , ,6 13 5,7 Outras indústrias transformadoras , , , ,5 13 5,7 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos , , , ,7 12 5,2 Total Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) 2012 [10]
11 Sobressaem, ainda, 6 áreas de actividade com uma representatividade superior a 5%, a saber: fabricação de têxteis, indústria do vestuário e fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas, cada qual com 7,4%, seguindo-se a fabricação de mobiliário e de colchões e as outras indústrias transformadoras (ambas com 5,7%) e a reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos (5,2%). Considerando que a implementação das estratégias promotoras de empregabilidade deve atender às áreas de actividade predominantes, quer no concelho, quer nas regiões circundantes, torna-se importante averiguar, em particular, as que sobressaem no Grande Porto. Assim, destaca-se neste território o peso do comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos (29,4%), as actividades administrativas e dos serviços de apoio (12%), as actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (8,6%), as actividades de saúde humana e apoio social (7,6%), a educação (7,1%), as indústrias transformadoras (6,5%), a construção (6,1%) e as outras actividades de serviços (5,5%). Ao perscrutar o peso das indústrias transformadoras na área do Grande Porto constatamos que sobressaem 4 áreas principais: a fabricação de produtos metálicos (...) (14,5%), a indústria do vestuário (13,5%), as indústrias alimentares (11,7%) e as outras indústrias transformadoras (11,5%). Volume de negócios Em 2011, o volume de negócios das empresas sedeadas no concelho de Espinho rondava os milhares de euros, dos quais 36,3% advêm da área do comércio por grosso e a retalho, 30,6% da área das indústrias transformadoras, 10,9% das actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas (devido ao volume de negócios gerado pelo Casino Solverde de Espinho) e 5,8% provêm da área do alojamento, restauração e similares. Dentro das indústrias transformadoras, que produzem milhares de euros em volume de negócios, sobressaem as indústrias da madeira e da cortiça e suas obras (...) (29,9%), a fabricação de têxteis (19,5%), a fabricação artigos de borracha e de matérias plásticas (15,6%) e a fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos (14,9%). Conclui-se que o sector terciário reúne, no seu todo, 65,21% do total de volume de negócios ( milhares de euros), enquanto o sector secundário produz 34,40% ( milhares de euros) e o sector primário uma reduzida percentagem de 0,05% (216 milhares de euros). Cruzando as áreas de actividade com o volume de negócios dos estabelecimentos por município, verificamos que a área que congrega um maior número de estabelecimentos (36,3%) comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos é também a que detém um maior volume de negócios (36,3%). [11]
12 Tabela 6 Volume de negócios por município do estabelecimento, segundo a CAE-REV 3, Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho milhares de euros % milhares de euros % milhares de euros % milhares de euros Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca , , , , ,05 Indústrias extractivas , , , ,08 0 0,00 Indústrias transformadoras , , , , ,64 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio , , , , ,00 Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição , , , , ,00 Construção , , , , ,76 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos % milhares de euros , , , , ,34 Transportes e armazenagem , , , , ,81 Alojamento, restauração e similares , , , , ,79 Actividades de informação e de comunicação , , , , ,28 Actividades imobiliárias , , , , ,11 Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares , , , , ,20 Actividades administrativas e dos serviços de apoio , , , , ,75 Educação , , , , ,79 Actividades de saúde humana e apoio social , , , , ,30 Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas , , , , ,87 Outras actividades de serviços , , , , ,96 Total , , , , ,7 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) % [12]
13 Tabela 7 Volume de negócios dos estabelecimentos das indústrias transformadoras por município do estabelecimento, segundo a CAE-REV.3, milhares de euros Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho % milhares de euros % milhares de euros Indústrias alimentares , , , , ,0 Indústria das bebidas , , , , Indústria do tabaco ,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Fabricação de têxteis , , , , ,5 Indústria do vestuário , , , , ,5 Indústria do couro e dos produtos do couro , , , , Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras (...) , , , , ,9 Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos , , , , ,9 Impressão e reprodução de suportes gravados , , , , ,2 Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis , , ,0 Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, excepto de produtos farmacêuticos , , , , ,2 Fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas , , ,0 Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas , , , , ,6 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos , , , , ,5 Indústrias metalúrgicas de base , , , , Fabricação de produtos metálicos (...) , , , , ,8 Fabricação de equipamentos informáticos, equipamento para comunicações e produtos electrónicos e ópticos , , , ,1 0 0,0 Fabricação de equipamento eléctrico , , , ,6 0 0,0 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e , , , , ,6 Fabricação de veículos automóveis, reboques, (...) , , , ,0 0 0,0 Fabricação de outro equipamento de transporte , , ,0 Fabricação de mobiliário e de colchões , , , , ,2 Outras indústrias transformadoras , , , , ,1 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos , , , , ,3 Total , , , ,4 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) % milhares de euros % milhares de euros % [13]
14 Por outro lado, e muito embora as indústrias transformadoras representem 6,5% do total de estabelecimentos, detêm uma expressiva percentagem de 30,6% do total de volume de negócios do município. De igual modo, as actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas contemplam somente 3,4% dos estabelecimentos e acumulam uma proporção significativa de 10,9% do volume de negócios local, enquanto a área do alojamento, restauração e similares conglutina 8,2% dos estabelecimentos e 5,8% do volume de negócios. Na situação oposta, apuramos as áreas das actividades administrativas e dos serviços de apoio, as actividades de saúde humana e apoio social, a educação, as outras actividades de serviços que reúnem percentagens de estabelecimentos superiores a 5%, mas cujos volumes de negócios não ultrapassam os 3%. No que concerne as indústrias transformadoras notamos que a área com um maior número de estabelecimentos - indústria da madeira e da cortiça e suas obras (...) é a que reúne o maior volume de negócios. No entanto, as áreas das indústrias alimentares e da fabricação de produtos metálicos (...) que congregam percentagens superiores a 10% dos estabelecimentos, detêm, somente, volumes de negócios na ordem dos 6% e 2,8%, respectivamente. Por seu turno, a fabricação de têxteis reúne 7,4% dos estabelecimentos e 19,5% do volume de negócios, ao passo que a fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos representa apenas 3,5% do total de estabelecimentos das indústrias transformadoras e 15,6% do seu volume de negócios. No Grande Porto o volume de negócios distribui-se, de forma esmagadora, pelo comércio por grosso e a retalho (...) (39,24%), pelas indústrias transformadoras (19,82%) dentro das quais se destacam os valores reunidos pelas indústrias alimentares (13,3%) e pelas indústrias das bebidas (12%) - e pela construção (9,08%). Pessoal ao serviço Os elementos estatísticos relativos ao Pessoal ao Serviço permitem-nos complementar a análise expressa nas páginas anteriores e aferir as áreas de actividade que empregam um maior número de trabalhadores. Assim, averiguamos que os estabelecimentos existentes no município empregam um total de trabalhadores, o que corresponde a 57,2% do total da população activa residente. Do total do pessoal ao serviço, uma percentagem de 25,9% está integrada na área do comércio por grosso e a retalho (...), enquanto 21% pertencem às indústrias transformadoras e 10,4% à área do alojamento, restauração e similares. [14]
15 Tabela 8 - Pessoal ao serviço por município do estabelecimento, segundo a CAE-Rev.3, Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho N % N % N % N % N % Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca , , , ,2 31 0,4 Indústrias extractivas , , , ,0 0 0,0 Indústrias transformadoras , , , , ,0 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio , , , , Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição , , , , Construção , , , , ,5 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos , , , , ,9 Transportes e armazenagem , , , , ,0 Alojamento, restauração e similares , , , , ,4 Actividades de informação e de comunicação , , , ,3 50 0,6 Actividades imobiliárias , , , , ,7 Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares , , , , ,2 Actividades administrativas e dos serviços de apoio , , , , ,1 Educação , , , , ,5 Actividades de saúde humana e apoio social , , , , ,6 Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas , , , , ,0 Outras actividades de serviços , , , , ,8 Total , , , , ,0 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) [15]
16 Tabela 9 Pessoal ao serviço nos estabelecimentos das indústrias transformadoras por município, segundo a CAE REV-3, Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho N % N % N % N % N % Indústrias alimentares , , , , ,7 Indústria das bebidas , , , , Indústria do tabaco 627 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Fabricação de têxteis , , , , ,0 Indústria do vestuário , , , ,9 77 4,4 Indústria do couro e dos produtos do couro , , , , Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras (...) , , , , ,0 Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos , , , , ,4 Impressão e reprodução de suportes gravados , , , ,2 45 2,6 Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis , , ,0 Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, excepto de produtos farmacêuticos , , , ,3 76 4,3 Fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas , , ,0 Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas , , , , ,2 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos , , , ,1 16 0,9 Indústrias metalúrgicas de base , , , , Fabricação de produtos metálicos (...) , , , , ,7 Fabricação de equipamentos informáticos, equipamento para comunicações e produtos electrónicos e ópticos , , , ,9 0 0,0 Fabricação de equipamento eléctrico , , , ,1 0 0,0 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e , , , ,2 39 2,2 Fabricação de veículos automóveis, reboques, (...) , , , ,6 0 0,0 Fabricação de outro equipamento de transporte , , ,0 Fabricação de mobiliário e de colchões , , , ,8 15 0,9 Outras indústrias transformadoras , , , ,1 67 3,8 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos , , , ,3 27 1,5 Total , , , , ,7 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro), [16]
17 Ademais, existem 6 áreas de actividade que empregam percentagens de trabalhadores superiores a 5%, a saber: actividades administrativas e dos serviços de apoio (6,1%), actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas (6%), actividades de saúde humana e apoio social (5,6%), educação (5,5%), construção (5,5%), actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (5,2%). No que concerne as indústrias transformadoras constatamos que, a nível local, é a fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas que emprega um maior número de pessoas (18,2%), seguindo-se a fabricação de têxteis (15%), a indústria da madeira e da cortiça e suas obras (...) (14%), a fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos (13,4%) e as industrias alimentares (11,7%). No Grande Porto, as áreas de actividade que se distinguem no que respeita o pessoal ao serviço são, por ordem decrescente: o comércio por grosso e a retalho (...) (23%), as indústrias transformadoras (16%) e as actividades administrativas e dos serviços de apoio (13,5%). Seguem-se as actividades de saúde humana e apoio social (8,4%), a construção (7,4%), as actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (7,3%) e o alojamento, restauração e similares (6,7%). As áreas da indústria transformadora que detêm maiores proporções de pessoal ao serviço nesta metrópole multimunicipal são as indústrias alimentares (12,8%), a fabricação de produtos metálicos (...) (12,1%) e a indústria do vestuário (11,9%). Seguem-se, com percentagens superiores a 5%, a fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. (5,2%), a fabricação de equipamento eléctrico e as outras indústrias transformadoras (ambas com 5,1%). A tabela 10 apresenta os resultados relativos aos estabelecimentos existentes no concelho de Espinho, bem como ao seu volume de negócios e pessoal ao serviço permitindo-nos proceder a um cruzamento destes três indicadores. Assim, constatamos, desde logo, que o comércio por grosso e a retalho (...) é a área que reúne um maior número de empresas (29,4%), bem como a que produz o maior volume de negócios (36,3%) e que emprega um maior número de pessoas (25,9%). As indústrias transformadoras agrupam 6,5% do total de estabelecimentos no concelho, mas originam 30,6% do total de volume de negócios e dão emprego a 21% do pessoal ao serviço. Por outro lado, a segunda área com maior número de empresas - actividades administrativas e dos serviços de apoio (12%) produz apenas 1,7% do volume de negócios, mas tem a seu cargo 6,1% do pessoal ao serviço. De igual modo, as actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares reúnem 8,6% dos estabelecimentos, muito embora produzam apenas 2,2% do volume de negócios e empreguem 5,2% do pessoal. [17]
18 Tabela 10 Estabelecimentos existentes no concelho de Espinho, volume de negócios dos estabelecimentos e pessoal ao serviço dos estabelecimentos, por área de actividade, segundo a CAE REV 3, Estabelecimentos Volume de negócios dos estabelecimentos Pessoal ao serviço nos estabelecimentos N % N % N % Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 30 0, ,0 31 0,4 Indústrias extractivas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Indústrias transformadoras 230 6, , ,0 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1 0,0... 0, Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 2 0,1... 0, Construção 217 6, , ,5 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos , , ,9 Transportes e armazenagem 46 1, , ,0 Alojamento, restauração e similares 290 8, , ,4 Actividades de informação e de comunicação 36 1, ,3 50 0,6 Actividades imobiliárias 84 2, , ,7 Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 304 8, , ,2 Actividades administrativas e dos serviços de apoio , , ,1 Educação 250 7, , ,5 Actividades de saúde humana e apoio social 269 7, , ,6 Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas 120 3, , ,0 Outras actividades de serviços 194 5, , ,8 Total , ,7 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro) [18]
19 Note-se que as áreas de actividade das actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, as actividades administrativas e dos serviços de apoio, a educação e as actividades de saúde humana e apoio social representam, cada qual, percentagens entre os 6% e os 9% do número de estabelecimentos e empregam entre os 7% e os 5% do pessoal ao serviço, muito embora as percentagens do volume de negócios produzidas se fixem entre os 4% e os 2%. As estatísticas publicadas pelo INE, I.P. no Anuário Estatístico 2012, publicadas pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social no âmbito dos Quadros de Pessoal, permitem-nos, ainda, aferir alguns elementos relativos à escolaridade dos trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos por município, bem como ao ganho médio mensal. Neste sentido, e no que diz respeito às habilitações literárias no concelho de Espinho constatamos que uma elevada percentagem de 64,5% dos trabalhadores por conta de outrem tem apenas um grau de ensino equivalente ao ensino básico, sendo que 25,4% têm o 3º ciclo, 20% têm o 1º ciclo e 19,1%, o 2º ciclo. O ensino secundário reúne 22,6% do total e 9,1% detêm uma licenciatura. Muito embora o ensino básico predomine em todos os territórios em análise, apuramos que os estabelecimentos concelhios têm uma maior percentagem de trabalhadores com o 1º ciclo (que, em Portugal Continental, a título de exemplo, correspondem a 15,1%) e uma menor proporção de trabalhadores com o grau de licenciatura (que, em Portugal, equivalem a 14,3%). Já no que diz respeito ao ganho médio mensal, este fixa-se, a nível local, nos 867,14, abaixo do aferido nas restantes regiões - em Espinho os trabalhadores por conta de outrem recebem, em média, menos 217,41 do que em Portugal Continental, menos 63,95 do que na região Centro, menos 81,94 do que na região Norte e menos 246,62 do que no Grande Porto. Desde logo, os indicadores publicados permitem-nos verificar, em todos os territórios, diferenças salariais por sexo, escalão de pessoal da empresa, sector de actividade e nível de habilitações literárias. Assim, a maior disparidade no ganho médio mensal deve-se às habilitações literárias e, no concelho de Espinho, situa-se nos 31,5%. De facto, os trabalhadores com licenciatura ganham mais 964,74 do que os trabalhadores com um grau de escolaridade inferior ao 1º ciclo do ensino básico, enquanto a diferença entre um empregado com doutoramento e um empregado com o ensino secundário se estabelece nos 1.318,85. Seguem-se as diferenças salariais por escalão de pessoal da empresa (22,9%), sendo que quanto maior o número de trabalhadores, maior o ganho médio mensal - no município, os trabalhadores das empresas com mais de 250 trabalhadores ganham, em média, mais 609,82 do que os trabalhadores das empresas com menos de 10 empregados. [19]
20 Tabela 11 Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos por município, segundo as habilitações literárias, Continente Centro Norte Grande Porto Espinho N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Inferior ao 1º ciclo do ensino básico , , , ,6 46 1,1 1º ciclo do ensino básico , , , , ,0 2º ciclo do ensino básico , , , , ,1 3º ciclo do ensino básico , , , , ,4 Ensino Secundário , , , , ,6 Bacharelato , , , ,6 81 2,0 Licenciatura , , , , ,1 Mestrado , , , ,1 9 0,2 Doutoramento , , , ,4 7 0,2 Desconhecido , , , ,2 17 0,4 Total , , , , ,0 Fonte: INE, I.P., Ministério da Economia e do Emprego, Quadros de Pessoal, in Anuário Estatístico (Região Norte e Região Centro) 2012, INE, I.P. Tabela 12 - Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos por município, segundo o sector de actividade (CAE-Rev.3) e o sexo, Total Primário CAE: A Secundário CAE: B - F Terciário CAE: G - U HM H M HM H M HM H M HM H M N % N % N % N % Portugal x x x x x x x x x x x x x x x Continente ,3 44, ,7 68,4 31, ,0 68,9 31, ,3 48,0 52,0 Centro ,8 44, ,3 66,0 34, ,6 70,7 29, ,1 44,9 55,1 Norte ,1 43, ,9 69,7 30, ,6 64,4 35, ,5 49,1 50,9 Grande Porto ,0 43, ,7 78,0 22, ,4 72,2 27, ,9 50,9 49,1 Espinho ,0 49, ,4 46,1 53,9 Fonte: INE, I.P., Ministério da Economia e do Emprego, Quadros de Pessoal, Instituto Nacional de Estatística, I.P. [20]
21 Tabela 13 - Indicadores do mercado de trabalho nos estabelecimentos por município, Taxa de TCO em estabelecimentos com < 10 trabalhadores/as Taxa de TCO em estabelecimentos com > 250 trabalhadores/as Ganho médio mensal Disparidade no ganho médio mensal por sexo Disparidade no ganho médio mensal por escalão de empresa % % Disparidade no ganho médio mensal por sector de actividade Disparidade no ganho médio mensal por nível de habilitações Portugal x x x x x x x Continente 23,0 27, ,55 11,4 21,6 6,8 38,1 Centro 25,7 21,0 931,09 11,7 17,2 3,5 27,0 Norte 24,0 22,9 949,08 10,5 21,4 7,6 35,7 Grande Porto 21,2 31, ,76 10,9 19,3 3,2 36,1 Espinho 34,4 16,1 867,14 8,5 22,9 3,1 31,5 Fonte: INE, I.P., Ministério da Economia e do Emprego, Quadros de Pessoal, Instituto Nacional de Estatística, I.P. Tabela 14 - Ganho médio mensal dos/das trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos por município, segundo o sector de actividade (CAE-Rev.3) e o sexo, Total Primário (CAE: A) Secundário (CAE: B F) Terciário (CAE: G U) HM H M HM H M HM H M HM H M Portugal x x x x x x x x x x x x Continente 1 084, ,16 946,69 810,43 866,73 688,32 997, ,18 822, , ,46 988,29 Centro 931, ,86 808,69 761,54 819,44 648,97 959, ,16 790,52 917, ,54 819,47 Norte 949, ,24 836,46 816,34 889,59 647,68 871,58 953,59 723, , ,70 903,16 Grande Porto 1 113, ,76 973, , ,37 782, , ,75 873, , ,56 995,98 Espinho 867,14 939,27 792,15 // 821,95 865,51 743,32 883,51 976,62 803,84 Fonte: INE, I.P., Ministério da Economia e do Emprego, Quadros de Pessoal, Instituto Nacional de Estatística, I.P. [21]
22 As disparidades no ganho mensal por sexo firmam-se nos 8,5%, denotando-se que as mulheres recebem, em média, menos 147,12 do que os homens. Por fim, as diferenças do ganho médio mensal por sector de actividade são de 3,1%. Não estando disponíveis os valores locais para o sector primário, observamos que o salário médio no sector terciário é ligeiramente superior ao auferido no sector secundário, na ordem dos 61,56. Quando procuramos comparar os valores concelhios com os dos restantes locais, e consoante se poderá deduzir pela tabela 13, concluímos que as disparidades no ganho médio mensal por escalão de empresa são mais elevadas a nível local, enquanto as diferenças por sexo e por sector de actividade são mais diminutas. Comércio Internacional Relativamente ao comércio internacional constatamos os operadores com sede no município de Espinho exportaram milhares de euros (dos quais 79,7% se referem a negócios concretizados dentro da União Europeia) e importaram mercadorias no valor de milhares de euros (das quais 85,5% correspondem a negócios intra-ue). Como tal, observamos que o valor das importações se sobrepõe ao valor das exportações na razão de 159 milhares de euros. Uma perspectiva temporal permite-nos atestar, entre 2010 e 2012, um aumento do volume das exportações ( milhares de euros) e das importações (5.308 milhares de euros) que se deve, exclusivamente, ao comércio intra-ue, já que ao nível do comércio extra-ue se regista uma diminuição em ambos os tipos de negócio. Uma última nota para referir que, de todos os territórios em análise, o concelho de Espinho é aquele que regista uma maior proporção de exportações e importações no âmbito da União Europeia, em detrimento dos negócios com países terceiros. Hotelaria Atendendo ao potencial turístico do concelho de Espinho julga-se pertinente incluir neste subcapítulo os indicadores referentes aos estabelecimentos hoteleiros. No concelho de Espinho existem 5 estabelecimentos hoteleiros (dos quais 3 hotéis, 1 pensão e 1 estabelecimento classificado como outro), com uma capacidade de alojamento total para 838 pessoas. Segundo os indicadores de hotelaria por município, referentes ao ano de 2012, o concelho tem uma capacidade de alojamento de 27,1 pessoas por 1000 habitantes, sendo este número superior ao registado na região Norte (18,0 pessoas), na região Centro (11,4) e no Grande Porto (16), muito embora seja inferior ao aferido em Portugal (28,3 pessoas). [22]
23 Tabela 15 - Comércio internacional declarado de mercadorias por município de sede dos operadores, Exportações Importações Total Comércio intra-ue Comércio extra-ue Total Comércio intra-ue Comércio extra-ue milhares de euros milhares de euros % milhares de euros % milhares de euros milhares de euros % milhares de euros Portugal , , , ,2 Centro , , , ,7 Norte , , , ,7 Grande Porto , , , ,0 Espinho , , , ,5 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro), % Tabela 16 Evolução, entre 2010 e 2012, do comércio internacional declarado de mercadorias no concelho de Espinho. Exportações Importações Ano Total Comércio intra-ue Comércio extra-ue Total Comércio intra-ue Comércio extra-ue milhares de euros milhares de euros % milhares de euros % milhares de euros milhares de euros % milhares de euros , , , , , , , , , , , ,5 Variação entre 2010 e , , , ,6 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro), %. [23]
24 Tabela 17 - Estabelecimentos e capacidade de alojamento por município, em Estabelecimentos Capacidade de alojamento Total Hotéis Pensões Outros Total Hotéis Pensões Outros Portugal Centro Norte Grande Porto Espinho Fonte: INE, I.P., Estatísticas do Turismo, Anuário Estatístico (Região Norte e Centro), N.º No entanto, o número de hóspedes por habitantes situa-se nos 0,8 indivíduos, valor que se sobrepõe, apenas, ao registado no Grande Porto (0,7 pessoas). Por outro lado, a proporção de dormidas entre Julho e Setembro fixa-se nos 48,3%, acima dos restantes locais em foco neste documento. De igual modo, a proporção de hóspedes estrangeiros situa-se nos 51,2% (somente aquém do aferido em Portugal) e a estada média desses mesmos hóspedes é de 3,4 noites, enquanto nas regiões Centro e Norte e no Grande Porto os hóspedes estrangeiros pernoitam, em média, 2,1 noites e em Portugal 3,5 noites. Não obstante, os proveitos de aposento por capacidade de alojamento situam-se nos 2,5 milhares de euros, valor que se fixa abaixo de todas as outras regiões. No total dos estabelecimentos hoteleiros concelhios as estadas médias são de 3,2 noites, mais do que em Portugal (2,9 noites), na região Centro (1,8 noites), na região Centro (1,7 noites) e no Grande Porto (18,8 noites). No entanto, a taxa de ocupação-cama (líquida) é de 25%, abaixo da aferida nas diferentes regiões. Interessante será verificar o número de hóspedes e de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros segundo o país de residência habitual, na medida em que estes elementos poderão contribuir para a definição de algumas estratégias de divulgação e promoção do turismo local. Assim, em 2012, os estabelecimentos hoteleiros concelhios receberam hóspedes que dormiram noites. Uma elevada percentagem de 48,8% dos hóspedes residem em Portugal, atestando-se uma relevância deveras expressiva do turismo nacional para o concelho. Do total dos países que constituem a União Europeia dos 15 observa-se que é de Espanha que advém a maioria dos hóspedes (20,6%), seguindo-se os provenientes de França (7,6%), da Alemanha (4,2%), dos Países Baixos (2,4%) e do Reino Unido (1,9%). Dos Estados Unidos afluem apenas 0,9% do total de hóspedes. O Grande Porto, por sua vez, acolheu um total de hóspedes, que dormiram noites. Uma percentagem de 49,3% dos turistas reside em Portugal, seguindo-se os procedentes de Espanha (11,9%), de França (7%), de Itália (3,6%), dos Reino Unido (2,8%) e, por fim, dos Países Baixos e dos EUA que representam, cada qual 1,7% do total. [24]
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