Curso de Farmácia ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO FARMACÊUTICO NA RADIOFARMÁCIA SEGUNDO A RESOLUÇÃO Nº 486 DE 23 DE SETEMBRO DE 2008

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de Farmácia ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO FARMACÊUTICO NA RADIOFARMÁCIA SEGUNDO A RESOLUÇÃO Nº 486 DE 23 DE SETEMBRO DE 2008"

Transcrição

1 Curso de Farmácia ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO FARMACÊUTICO NA RADIOFARMÁCIA SEGUNDO A RESOLUÇÃO Nº 486 DE 23 DE SETEMBRO DE 2008 DUTIES PRIVATE PHARMACIST IN RADIOPHARMACY ACCORDING TO RESOLUTION Nº 486 OF 23 SEPTEMBER 2008 Zêlia Estrela da Costa Nascimento Leite 1, Rafael Assunção Gomes de Souza 2 1 Aluna do Curso de Farmácia 2 Professor Msc. do Curso de Radiologia RESUMO A radiofarmácia é uma especialidade farmacêutica que visa produzir e manipular radiofármacos, por meio disso o profissional farmacêutico controla de forma rigosa a qualidade do procedimento e o produto final e tem outras atribuições, de forma a dispensá-lo pronto para o fim desejado. Esse artigo esclarece noções primordiais sobre a área de radiofarmácia, radionuclídeo, órgão que regulamenta os radiofármacos no Brasil, podendo o leitor ter noção das responsabilidades de um farmacêutico nessa área e entender o quanto sua presença é de extrema necessidade. Esse trabalho tem como objetivo verificar de forma sucinta noções de radiofarmácia e as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico nessa área, segundo o disponível na Resolução de nº 486 de 23 de setembro de Na pesquisa foram realizadas as seguintes etapas: busca pelos artigos relacionados ao tema, leitura dos artigos, interpretação e fichamento dos dados obtidos, análise do material pesquisado. A investigação sobre o objetivo proposto nos ofereceu informações valiosas sobre a área de radiofarmácia, principalmente das atividades próprias dos farmacêuticos. Palavras-Chave: radiofármacos; radiofarmácia; radionuclídeo. ABSTRACT Radiopharmacy is a pharmaceutical specialty that aims to produce and manipulate radiopharmaceuticals, whereby the pharmaceutical professional rigorously controls the quality of the procedure and the final product and has other attributions, in order to dispense it ready for the desired purpose. This article clarifies basic notions about radiopharmaceutical, radionuclide, the body that regulates radiopharmaceuticals in Brazil, and the reader can understand the responsibilities of a pharmacist in this area and understand how much their presence is of extreme necessity. This work aims to verify succinctly notions of radiopharmacy and the activities developed by the pharmacist in this area, according to what was available in Resolution No. 486 of September 23, The research carried out the following steps: search for articles related to the topic, Reading of the articles, interpretation and recording of the obtained data, analysis of the researched material. The research on the proposed objective provided us with valuable information about the area of radiopharmacy, mainly the activities of pharmacists Keywords: radiopharmaceuticals; radiopharmacy; radionuclide. Contato: Rafael.assuncao@professor.unidesc.edu.br

2 INTRODUÇÃO O profissional farmacêutico atua em diversas áreas, entre elas, radiofarmácia. Nesse contexto o pesquisador abordará no artigo o que o profissional farmacêutico poderá explorar dentro da radiofarmácia. De forma simples é explicitado conceitos sobre radioatividade, radionuclídeo, produção de radionuclídeos, radiofármacos, exemplos de radiofármacos, é mencionado o órgão que regulamenta os radiofármacos no Brasil a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), principal fabricante de radiofármacos da CNEN que é o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN) e as atribuições privativas do farmacêutico nessa área de acordo com a Resolução n 486/08. O interesse por esse tema surgiu por intermédio de buscar um diferencial na área de atuação do farmacêutico, devido à radiofarmácia ser pouco propagada e a inclusão dela na grade curricular é novidade, a necessidade de abordar esse tema foi notória para a pesquisadora. A partir deste cenário foi possível desenvolver o presente artigo, este é destinado a todos os alunos que escolheram farmácia seu alvo profissional, com a percepção de ampliar seus conhecimentos na área de radiofarmácia e aguçar o interesse pela atuação desses profissionais na área. Radiofarmácia é um campo de atuação do farmacêutico legalizado pela Resolução N 486/08, onde é necessária sua presença em indústrias ou instituições governamentais que realizam a produção de radiofármacos ou radioisótopos com a finalidade terapêutica ou diagnóstica (Roecker, 2015). Esse trabalho tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico na radiofarmácia utilizando radiofármacos na área médica, de acordo com o descrito na Resolução n 486/08, sendo possível o estudante de farmácia amplificar sua visão para exercer sua função nessa área.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O atual artigo trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica qualitativa. Integram pesquisa de artigos em português, livros, resoluções, farmacopéia brasileira e sites. Na pesquisa foram realizadas as seguintes etapas: busca pelos artigos relacionados ao tema, leitura dos artigos, interpretação, fichamento dos dados obtidos, análise e discussão. A pesquisa bibliográfica é a essência neste trabalho. Sua finalidade é fazer com que o pesquisador realiza uma junção de informações dos trabalhos já realizados, conhecendo o principal aporte sobre o tema em questão (Lakatos, 2003). Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, foram: Artigos publicados cuja metodologia adotada permitisse obter evidências sobre história da descoberta dos Raios X e radioatividade, conceitos de radiofármacos, radionuclídeos, tipos de produção de radionuclídeos e atuação do farmacêutico na radiofarmácia. Os princípios estabelecidos para busca inicial dos artigos foram às seguintes palavras chaves: radiofarmácia, radionuclídeos e radiofármacos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As primeiras evidências sobre o surgimento da radioatividade foi em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen se encontrava trabalhando em um local escuro com uma válvula estudando a condutividade de gases, a certa distância havia uma folha tratada com platinocioneto de bário servindo de tela e inesperadamente ele viu a tela brilhar emitindo luz, não imaginava que era um efeito do objeto em estudo, pois a mesma se encontrava coberta com uma cartolina negra, e ele começou a investigar o que fazia refletir, colocava outros objetos entre a válvula e a tela e refletia a transparência, derrepente sua mão escorregou ficando transparente e visualizando seus ossos, o físico alemão estava diante de uma grande descoberta (Xavier, 2007). Nesse cenário de descoberta e evolução, a evidenciação dos raios X, pode contemplar vários nomes importantes como: Marie Sklodowska (mais tarde Marie Curie), Henri Becquerel e Pierre Curie, dotados de grande criatividade obtiveram resultados fantásticos e também frustrações. A radioatividade foi uma conquista de grande relevância devido a um descuido, onde uma rocha de urânio foi deixada em cima de um filme fotográfico, este ficou marcado por algo que emitia da rocha de urânio, essa ocorrência foi observado em outros materiais, que foi denominado radiação, radioatividade é o nome

4 que se dá a esse evento, e os elementos que possuem essa propriedade de marcar é chamado de elemento radioativo (Cardoso, 2012). Os elementos da matéria são constituídos por átomos, sejam seres vivos ou inanimados que se encontra no universo, independente de estado líquido, sólido ou gasoso o início de tudo são átomos. No centro do átomo encontra-se o núcleo, com prótons de carga positiva e nêutrons que não possuem carga, ao seu redor estão os elétrons que sempre estão em movimentos, os prótons e os nêutrons possuem certa relação que permanece estável (Gilberto, 2010). Não é possível definir a localização dos elétrons e nem sua velocidade em um dado momento, possuem carga negativa e massa pequena. É possível comparar a estrutura de um átomo com nosso sistema solar para melhor entender, onde o sol é o núcleo e ao seu redor situam-se o planeta que pode considerar sendo os elétrons em movimento, através da instabilidade do núcleo ocorre à formação do elemento radioativo (Cardoso, 2012). Os radionuclídeos (elemento radioativo) são chamados também de radioisótopos ou isótopos radioativos, são instáveis, tem como característica a formação de novos elementos, através de um fenômeno chamado decaimento radioativo (Farmacopéia Brasileira, 2010). Os radionuclídeos são desintegrados por emissão de radiação, sua meia vida é explicitada em tempos, horas e segundos (Farmacopéia Brasileira, 2010), são classificadas em três tipos diferentes: meia vida biológica, meia vida física e meia vida efetiva. A meia vida biológica consiste no tempo necessário para que o componente ingerido possa ser eliminado biologicamente de um organismo pela metade, a meia vida física se refere ao átomo, significa tempo necessário para que ocorra a transmutação de um radionuclídeo, onde um elemento se transforma em outro e por último a meia vida efetiva está relacionada ao radionuclídeo dentro de um organismo, que é o tempo necessário para um radionuclídeo diminuir sua atividade pela metade, um efeito que está ligado à eliminação biológica e decaimento radioativo (Brasil, 2009). A produção de radionuclídeos para uso em diagnóstico e terapia é feita de forma artificial, é realizada por reatores, ilustrado na figura 01 (são produzidos aqueles radionuclídeo que decaem por emissão de partículas Beta) e aceleradores de partículas, ilustrado na figura 02 (são produzidos aqueles radionuclídeos que decaem por captura eletrônica) (Oliveira, 2006).

5 Figura 01: Reator Nuclear: projeto em Iperó igual ao da Universidade de São Paulo Fonte: G1, 2016 Figura 02: Acelerador de Partículas Cíclotron: Cyclone 18 Fonte: IPEN, 2016 Também pode se conseguir radionuclídeo através dos geradores de radioisótopos que produz o marcador mais popular, chamado tecnécio-99m ( 99m Tc), ele possui características desejáveis para um radiofármaco, fácil disponibilidade, fóton gama único de energia adequada, dosimetria favorável, ausência de emissão de radiação de partículas e meia vida curta (Oliveira, 2006). Para a produção de ( 99m Tc) é utilizado um radionuclídeo pai de meia vida longa para se obter um radionuclídeo filho de meia vida

6 curta (Moraes, 2007). Esse gerador é chamado de Gerador de Tecnécio 99m, que através do decaimento radioativo do molibdênio-99 ( 99 Mo) é obtido o 99m Tc, o 99 Mo é eluído com soro fisiológico e apresentado na forma final de pertecnetato de sódio (Gennaro, 2004), sua ilustração está na figura 03. Figura 03: Gerador de radioisótopo: Gerador de Tecnécio 99m ( 99m Tc) Fonte: CNEN, 2016 Na pratica o 99m Tc apresenta-se perante a forma de pertecnetado de sódio, ele é adicionado em um frasco de reação nitrogenada não radioativo, onde ocorre a marcação, após a marcação o radiofármaco deve ser armazenado em recipiente de chumbo apropriado, como mostra a figura 2 (Thrall, 2003). Figura 2: Seringas em seu recipiente de proteção. Fonte: China, 2016

7 Os radiofármacos começaram a surgir em 1905, essa época se sobressaiu com a observação da função da tireóide com administração sistêmica de Iodo-121 (Santos 2008). Os radiofármacos são substâncias que não contem ação farmacológica, utilizado em medicina nuclear para realização de exames de diagnóstico e terapia de várias doenças (Farmacopéia Brasileira, 2010), é composto por fármaco e radionuclídeo, é necessário escolher um fármaco que tenha compatibilidade com aquele órgão que deve ser analisado, e o componente radioativo são definidos segundo sua natureza radioativa (Zandim, 2011). Os fármacos têm característica físico-química que definem sua farmacocinética, enquanto que as características dos radionuclídeos definem sua aplicação, diagnóstica ou terapêutica (Oliveira, 2006), alguns exemplos estão descrito na tabela 1. Tabela 1: Fármacos marcados com 99m Tc, finalidade e objetivo. RADIOFÁRMACO EXAME OBJETIVO MDP (metilenodifosfonato) marcado com 99m Tc. MAA (macroagregado de albumina humana) marcado com 99m Tc. MIBI (sestamibi) marcado com 99m Tc. DISIDA (diisopropiliminodiacético) marcado com 99m Tc e ácido diisopropiliminodiacético marcado com 99m Tc. Cintilografia Óssea Cintilografia Pulmonar de Perfusão Cintilografia do miocárdio associado ao Teste ergométrico com MIBI Cintilografia das vias biliares O fármaco concentra nas áreas de formação óssea de forma proporcional ao grau de osteogênese existente, útil na pesquisa de lesões osteoblástica. Diagnóstico de exclusão ou determinação de probabilidades da tromboembolia pulmonar. Avaliar o fluxo sanguíneo ao miocárdio. Verificar o enchimento da vesícula biliar, o tempo de aparecimento de atividade radioativa na luz intestinal, diagnosticar algumas

8 patologias vias biliares e caracterização de massas hepáticas. Fonte: Moraes, Os radiofármacos para uso em diagnóstico são utilizados para adquirir imagens, constatar uma estrutura interna ou processo de doença, geralmente o elemento radioativo é de meia vida curta e que emite fótons, a partir deste são capturados por aparatos tecnológicos de qualidade. Nos radiofármacos para terapia, o radionuclídeo usado para esse fim é comumente um elemento emissor de partículas do tipo beta com energia para favorecer a extinção células e dimensão curta para que os órgãos ao redor do órgão-alvo, não sejam alcançados (Bortoleti, 2008). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é responsável por regulamentar a utilização dos radiofármacos no Brasil, é uma autarquia Federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) criada pela Lei 4.118, de 27 de agosto de 1962, estabelece à constituição da comissão, nomeação de membros, patrimônio e utilização e dá outras providências (Brasil, 1962). A Lei n º 7.781, de 27 de junho de 1989, estabelece todas as competências da CNEN (colaborar na produção da Política Nacional de Energia Nuclear, determinar diretrizes para radioproteção, atividade científicotecnológico, políticas seguras de atividades nucleares e outras aplicações nucleares) (Brasil, 1989). O IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) é o principal fabricante de radiofármacos da CNEN, localizada no campus da Universidade de São Paulo, traz soluções para a sociedade em diversas áreas em destaque o centro de produção, desenvolvimento e pesquisa (radiofarmácia), que produz nos dias de hoje 38 diferentes radiofármacos e é o único que produz Tecnécio-99 no país (CNEN, 2016). O Centro de Radiofarmácia (CR) localizado no IPEN foi à instituição que deu início a produção de radiofármacos no Brasil em com a produção do radiofármaco Iodine- 131 ( 131 I), utilizado no diagnóstico e terapia de doenças da tireóide, foi fundamental para firmar a medicina nuclear no Brasil. Anos de investimentos foram estabelecidos nessa área, novos radiofármacos foram sendo desenvolvidos, foi possível nacionalizar produtos que antes eram importados e assegurou oportunidade do IPEN distribuir para todo o território nacional produtos radioativos para diagnóstico e tratamento, sendo eles, radioisótopos primários, moléculas marcadas e reagentes liofilizados para pronta marcação com 99m Tc (IPEN, 2016).

9 O Plenário do Conselho Federal Farmácia (CFF) anunciou a Resolução nº 486 de 23 de setembro de 2008 explicitando as incumbências do farmacêutico na área de radiofarmácia, carga horária máxima permitida, e anulando a Resolução 435/05 do CFF. No parágrafo 1º descreve as funções que são privativas do farmacêutico, ou seja, são atividades que o farmacêutico exclusivamente deve realizar, esses ofícios serão descritas de forma concisa no transcorrer desse tema (Brasil, 2008). Realizações das preparações farmacêuticas nas suas diversas apresentações: um radiofármaco de boa qualidade deve ser de fácil produção, custo baixo e acessível aos Centros de Medicina Nuclear, é necessário também que a distância seja curta entre o fornecedor e a pessoa que irá utilizar, devido à meia vida do radionuclídeo. Os radiofármacos para diagnóstico têm duas classificações, são radiofármacos de perfusão ou 1º geração e radiofármacos específicos ou 2º geração. Os radiofármacos de perfusão utilizam o sangue para serem transportados até o órgão alvo, de acordo com o fluxo sanguíneo, os radiofármacos específicos utilizam moléculas biologicamente ativas para chegarem até seu local de destino. Para terapias é utilizado radiofármacos que emitem partícula ionizante beta (β). As partículas de emissão alfa (α) e elétrons Auge ainda estão passando por processo de estudos, pois são incompatíveis com a aplicação in vivo, as partículas de emissão β é a mais utilizada, sua dose tem um alcance uniforme no órgão alvo. As preparações radiofarmacêuticas prontas para uso são radiofármacos que tem radionuclídeo de meia vida longa permitindo sua produção e distribuição a nível industrial, já são disponíveis em sua forma final ou de fácil diluição e fracionamento. As preparações radiofarmacêuticas a partir de produtos manufaturados Kits frios são os mais produzidos, tem meia vida curta e são necessários que logo sejam utilizados, eles ainda não têm o composto radioativo apresenta pronto para marcação, é apresentado de forma liofilizado em atmosfera inerte de nitrogênio. As preparações radiofarmacêuticas de 99m Tc é realizada acrescentando o pertecnetato ao kit liofilizado. As preparações radiofarmacêuticas autólogas são preparações que utilizam células sanguíneas do próprio paciente (plaquetas, eritrócitos e leucócitos) (Oliveira, 2006). Produção em indústrias, hospitais, clínicas, centros de medicina nuclear, centros de imagem e radiofarmácias centralizadas: com a quebra no monopólio da União sobre a produção de radioisótopos de meia vida curta facilitou o aumento da produção de radiofármacos (Leão, 2007). Para esse fim é preciso seguir normas, como exemplo a norma de boas práticas de fabricação de radiofármacos que é estabelecida pela RDC 63/09, essa área deve ser supervisionada por um farmacêutico de qualificação comprovada e experiência demonstrada em radiofarmácia e radioproteção. São

10 necessários que os profissionais envolvidos no manuseio sejam habilitados para tal atividade e selecionados com rigor para que sigam as normas de forma adequada e precisam estar em plena saúde para não comprometer o produto fabricado (Brasil, 2009). Controle de qualidade de radiofármacos (radionuclídico, radioquímico, biológico, microbiológico e farmacológico) em indústrias, hospitais, clínicas, centros de medicina nuclear, centro de imagem e radiofarmácias centralizadas: controle de qualidade é um conjunto de procedimentos que visa apurar a qualidade do radiofármaco, o método aplicado varia em diferentes unidades de produção (Pujatti, 2015). Geralmente no final do processo de marcação é utilizado à técnica de cromatografia para controlar a qualidade do produto final, é específico para controle radioquímico, em que parte da amostra que queremos analisar é colocada na extremidade da fita e arrastada por um solvente (Marques, 2001). Se o radiofármaco estiver com impurezas radioquímicas, compromete a biodistribuição do mesmo, sendo prejudicial ao exame realizado, por tanto é preciso identificar antes de ser aplicado ao paciente, para não ser necessário a repetição do exame (Andrade, Wellington). O controle de qualidade químico e físico-químico garante que o radiofarmaco irá realizar sua função de forma perfeita sem nenhuma alteração, caso contrário pode ocorrer obstrução de veias, afetarem a marcação e biodistribuição e outras ocorrências. O controle biológico visa garantir a ausência de microrganismos que possam ser patogênicos (fungos e bactérias) e endotoxinas que possam causar febre, e assiste à distribuição do radiofármaco no organismo (Pujatti, 2015), para uma noção geral do controle de qualidade o fluxograma 01 esclarece: Fluxograma 01: As diversas técnicas de controle de qualidade: Controle de qualidade de radiofármacos Químico e Físico-químico Pureza química Pureza radioquímica e radionuclídica Inspeção física: característica, organoléptica, tamanho de partícula Biológico Esterilidade Pirogênio Toxicidade Distribuição biológica

11 Fonte: Monteiro, 2014 Garantia da qualidade em indústrias, hospitais, clínicas, centros de medicina nuclear, centros de imagem e radiofarmácias centralizadas: a garantia de qualidade envolve perspectiva bem mais ampla, seja aspecto individual ou coletivo que pode interferir na qualidade do produto final (Araújo, 2008), portanto é necessário empregar a garantia de qualidade que previne problemas com contaminação e tem como responsabilidade: testes diários para calibrador de doses e câmara de cintilação, inspeção visual da integridade física de sistema e calibrador (Brasil, 2008), preparação detalhada de cada procedimento, incluindo análise e revisão, garantir a identificação e afastamento das amostras umas das outras para evitar a contaminação cruzada, limpeza e manutenção de equipamentos, rejeição de amostras quando necessário, estabelecer a data de validade corretamente, assumir responsabilidades por produtos e gerar registros de distribuição (Araújo, 2008), é regulamentada pela Resolução nº 38 de 04 junho de 2008 (RDC 38/08). Fracionamento de radiofármacos em doses unitárias ou individualizadas: a dose unitária é especifica para cada paciente, seguindo o prescrito no pedido médico, o frasco fracionado deve ser embalado, identificado e dispensado pronto para que um determinado paciente possa utilizar e o fracionamento individualizado é o que corresponde ao medicamento dentro da embalagem, tem que estar devidamente identificado (Pereira, 2012). Durante esse processo é necessário que sejam seguidas as normas de proteção individual, garantia de qualidade, rastreabilidade com muita dedicação, a unitarização de doses é normatizada pela RDC 67/07 é realizada em hospitais visando a atender necessidade terapêutica do paciente (Brasil, 2007). Segundo a RDC 38/08 Os frascos preparados para unitarização das doses e suas respectivas blindagens devem apresentar rótulos com as seguintes informações: nome do radiofármaco, data e hora da preparação, atividade radioativa, volume e profissional responsável pela preparação. Armazenamento, distribuição e dispensação de radiofármacos por meio de sistema coletivo ou de doses individualizadas e unitárias: é regulamentada pela RDC 38/08, que dispõe sobre a instalação e funcionamento de serviços de medicina nuclear, onde o armazenamento deve ser em local separado e exclusivo para esse fim, preservando a integridade, identidade, qualidade e atender as medidas de segurança, todos os produtos utilizados devem seguir as normas do fabricante, alterações que forem identificadas nos

12 produtos devem ser imediatamente avisadas ao fabricante de forma escrita, o transporte para distribuição de radiofármacos deve ser em recipientes blindados seguindo o Plano de Radioproteção de acordo com as normas da CNEN, (Brasil, 2008). Os radiofármacos não podem ter estoque, sendo sua dispensação realizada mediante análise e registro de prescrição médica (Pujatti, 2015). Ensaios de equivalência farmacêutica e bioequivalência com radiofármacos genéricos e similares, com o objetivo de fornecer a população medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, fazem-se necessário o investimento da indústria farmacêutica nesse propósito: de equivalência e bioequivalência. Equivalência consiste em, conferir se o medicamento novo está igual, ou seja, equivalente ao medicamento primário, exemplo na sua dosagem e forma, bioequivalência se refere à equivalência na biodisponibilidade, ou seja, o medicamento novo deve fazer o mesmo efeito no organismo que o medicamento primário (ICTQ, 2016), segundo a RDC 135/03 medicamento genérico é um medicamento igual a um produtor inovador, que pode ser intercambializado, geralmente isso é possível após o termino da patente, tem que ser comprovada sua eficácia, segurança e qualidade, e os medicamentos similares são aqueles que têm o mesmo principio ativo, concentração, forma farmacêutica, posologia, indicação e que é equivalente ao registrado no órgão federal pela vigilância sanitária. Os medicamentos genéricos vieram para que se fosse possível aumentar a oferta de medicamentos, minimizarem o domínio das empresas multinacionais e o principal, queda de preços (ICTQ, 2006). O profissional farmacêutico pode ser responsável técnico no desempenho de funções especializadas em empresas de produção, comercialização, importação, exportação, distribuição ou em instituições de pesquisa que produzam radiofármacos, fazendo cumprir a norma vigente, o farmacêutico passa a ter responsabilidades sobre o estabelecimento e responder por todas as questões da empresa, documentos organizacionais. Tem como incumbência inspecionar o cumprimento de normas pelos funcionários, programar o plano de radioproteção, promover a educação continuada, definir equipe de trabalho, assegurar os registros dos procedimentos, o farmacêutico pode ser responsável por duas empresas de medicina nuclear (Brasil, 2008).

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dentro do propósito que trata da garantia de qualidade de radiofármacos, a indústria deve observar sempre o mais importante, que é o benefício em utilizar os radiofármacos para fins de diagnóstico e terapia; sempre mantendo a qualidade e tendo em vista que é uma área de atuação moderna e de pouco sofrimento para o paciente. Na Resolução n 486/08 nos evidencia que o farmacêutico tem como atividade privativa a realização de ensaios de equivalência e bioequivalência com radiofármacos genéricos e similares, após seis anos essa atividade foi vetada pela RDC nº 60/14, que preconiza concessão renovação de registros de medicamentos novos genéricos e similares, no artigo 18 diz não serão admitidos para fins de registro como medicamento genérico e similar:...viii- radiofármacos (Brasil, 2014). Não há prejuízo em não ter manipulação de radiofármacos genérico e similar, pelo motivo de existir muita resistência populacional em relação a esses medicamentos, nem toda a população tem o conhecimento ou tem o conhecimento mais não aceitam, que o genérico e similar tem a mesma segurança, eficácia e qualidade que o inovador. O ideal hoje é empregar esforços em novas tecnologias, ampliando a aplicabilidade do radiofármaco e avançando em território e resultados. Considerando as informações exposta no presente artigo, existe um campo muito mais abrangente do que os comumente visto pela grande maioria dos formandos na área de farmácia, as atividades privativa desenvolvidas pelo farmacêutico na radiofarmácia exposto, expressou uma noção geral do que compreende a sua função e o quanto é imprescindível a qualificação, dedicação, experiência. Na indústria, por exemplo, um farmacêutico que visa qualidade no seu campo de trabalho precisa ter por primícia seguir normas, sendo taxativo em tudo aquilo que é primordial para o sucesso em suas atividades. Contudo, o que se pode concluir é que o artigo ofereceu informações valiosas sobre radiofarmácia, que pode revelar um grande despertar a mais profissional da área, sabendo que esses terão um enorme desafio pela frente e desempenharão uma função de grande valia para a população.

14 REFERÊNCIAS ANDRADE, Wellington et al. Avaliação da Pureza Radioquímica e ph de Radiofármacos em Serviços de Medicina Nuclear de Pernambuco. ANDRADE, Wellington Gomes de. Avaliação da Qualidade de Radiofármacos Em Serviços de Medicina Nuclear de Estados da Região Nordeste ARAÚJO, Elaine Bortoleti et al. Garantia da qualidade aplicada à produção de radiofármacos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 1, p. 1-12, BORTOLETI, Elaine Araújo, et al. Garantia da qualidade aplicada à produção de radiofármacos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 44, n. 1, jan./mar., BRASIL, Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Nº 63, de 18 de dezembro de 2009, estabelece os requisitos mínimos a serem observados na fabricação de radiofármacos, que deve cumprir com as Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos e de Medicamentos. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), Nº 64, de 18 de dezembro de 2009, estabelece os requisitos mínimos para o registro de radiofármacos no país visando garantir a qualidade, segurança e eficácia destes medicamentos. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), Nº 60 de 10 de outubro de 2014, Dispõe sobre os critérios para a concessão renovação do registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos, classificados como novos, genéricos e similares, e dá outras providências. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Nº 38, de 04 de junho de 2008, Dispõe sobre a instalação e o funcionamento de Serviços de Medicina Nuclear "in vivo". BRASIL, Presidência da Republica da Casa Civil Subchefia para assuntos Jurídicos, Nº 4.118, de 27 de agosto de 1962, Dispõe sobre a política nacional de energia nuclear, cria a Comissão Nacional de Energia Nuclear, e dá outras providências. Brasília, 27 de agosto de 1962; 141º da Independência e 74º da República. BRASIL, Presidência da Republica da Casa Civil Subchefia para assuntos Jurídicos, Nº 7.781, de 27 de junho de 1.989, Dá nova redação aos artigos 2º, 10 e 19 da Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de 1974, e dá outras providências. Senado Federal, 27 de junho de 1989; 168º da Independência e 101º da República. BRASIL, Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), Nº 135 de 29 de maio de 2003, Dispõe sobre Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos. BRASIL, Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), Nº 67 de 08 de outubro de 2007, Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. BRASIL, Resolução do Conselho Federal de Farmácia, Nº 435, de 17 de maio de 2005, Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na área de radiofarmácia. BRASIL, Resolução do Conselho Federal de Farmácia, Nº 486, de 23 de setembro de 2008, Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na área de radiofarmácia e dá outras providências.

15 CARDOSO, Eliezer de M. A energia nuclear. 3ª Ed - Rio de Janeiro: CNEN, (Apostila educativa) 52 p. CHINA TUNGSTEN ONLINE (XIAMEN) MAN. & ALES CORP. Tungsten Médico de Proteccion contra radiaciones: China. Disponível em < Medical-Radiation-Shielding.html> Acesso em: 04 de outubro de COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Produção de Radiofármacos: CNEN, São Paulo. Disponível em: Acesso em: 27 de setembro de G1, Sorocaba e Jundiaí. Disponível em: Acesso em: 21 de outubro de GENNARO, A. R. Remington: A Ciência e a prática da farmácia. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, GILBERTO, João TJ. Física Radiológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ICTQ, Equivalência e Bioequivalência por Heliana Figueiredo Martins. Disponível em: Acesso em: 23 de outubro de INSTITUTO DE PESQUISA ENERGÉTICO E NUCLEAR, Ciência e tecnologia a serviço da vida. Centros de Pesquisa: Centro de Radiofarmácia, IPEN, São Paulo. Disponível em: Acesso em: 27 de setembro de LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. In: Fundamentos da metodologia científica. 5ª Ed. São Paulo: Altas, LEÃO, Ana Maria dos Anjos Carneiro; OLIVEIRA, Ralph Santos. Radiofarmácia no Brasil após a Emenda Constitucional 49: Aspectos Legislativos. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, v. 4, n. 7, MARQUES, Fabio Luiz Navarro; OKAMOTO, Miriam Roseli Yoshie; BUCHPIGUEL, Carlos Alberto. Alguns aspectos sobre geradores e radiofármacos de tecnécio-99m e seus controles de qualidade. Radiol Bras, v. 34, n. 4, p , MONTEIRO, Elisiane de Godoy. Estudo comparativo entre metodologias de cromatografia planar para controle radioquímico de radiofármacos de Tecnécio-99m Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. MORAES, A.F, Manual de Medicina Nuclear: Série tecnologia em radiologia médica. São Paulo, Atheneu, p. OLIVEIRA, Rita et al. Preparações radiofarmacêuticas e suas aplicações.braz J Pharm Sci, v. 42, p , PEREIRA, Alex et al. Dispensa de medicação em dose unitária: a realidade no sistema semiautomático Kardex dos serviços farmacêuticos do Centro Hospitalar de São João, EPE. Actas do VIII Colóquio de Farmácia, p , PUJATTI, Priscilla Brunelli et al. construção de um conjunto de indicadores de desempenho aplicados a uma radiofarmácia hospitalar. cep, v , p. 130, PUJATTI, Priscilla Brunelli. Controle da Qualidade de Radiofármacos, 2015.

16 ROECKER, Gabriella; DA SILVA CARDOSO, Paula; DE AGUIAR AMARAL, Patrícia. Levantamento dos Cursos de Farmácia do Sul do Brasil que Oferecem Disciplina de Radiofármacos (ou Similar). Journal of Health Sciences, v. 15, n. 2, SANTOS, Oliveira, Ralph; dos Anjos Carneiro-Leão, Ana Maria. História da radiofarmácia e as implicações da Emenda Constitucional N. 49. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 44, n. 3, STANDARD, C. N. E. N. NE 3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção Resolução. CNEN, v. 12, p. 88. SUMIYA, Luiz Carlos bo Amaral. Estudo de parâmetros relevantes na irradiação de 124 xe, Visando a otimização na obtenção de 123 i ultra puro no cíclotron cyclone-30 do ipen-cnen/sp Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. THRALL, J. H.; Ziessman, H. A. Medicina Nuclear. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, XAVIER, Allan Moreira et al. Marcos da história da radioatividade e tendências atuais. Química Nova, v. 30, n. 1, p. 83, ZANDIM, Soraya M, et al. O registro de radiofármacos no Brasil. Rev. Bras. Farm. 92(3): , 2011.

Decaimentos radioativos. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Decaimentos radioativos. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Decaimentos radioativos FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Atividade de uma amostra radioativa Crescimento radioativo Decaimentos sucessivos Tipos de decaimento Radioisótopos na Medicina Radioproteção

Leia mais

Cartilha de Radiofarmacia

Cartilha de Radiofarmacia Cartilha de Radiofarmacia O que é Radiofarmácia? Radiofarmácia é a especialidade farmacêutica responsável pela produção, manipulação, controle de qualidade e fracionamento de Radiofármacos. O que são Radiofármacos?

Leia mais

Avaliação do controle de qualidade de radiofármacos em serviço de medicina nuclear

Avaliação do controle de qualidade de radiofármacos em serviço de medicina nuclear BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-08 Avaliação do controle de qualidade de radiofármacos em serviço de medicina nuclear Jamille A. Lopes Tavares a ; Marcus Aurélio P. dos Santos

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 06/07/2016 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

Análise da distribuição de Radiofarmácos para serviços de Medicina Nuclear no Brasil

Análise da distribuição de Radiofarmácos para serviços de Medicina Nuclear no Brasil 2013 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013 Recife, PE, Brazil, November 24-29, 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-05-2 Análise da distribuição de Radiofarmácos

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento NA Revisão NA Data 26/05/2015 Título RELATÓRIO DE ESTABILIDADE DO REAGENTE LIOFILIZADO SAH-TEC Classificação Restrito n o de páginas

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-LD-010 Revisão 01 Data 28/06/2018 Título Protocolo de Estudo de Estabilidade de Longa Duração para PUL-TEC Classificação Restrito

Leia mais

Verificação do uso de dosímetros individuais em serviço de medicina nuclear de Pernambuco nos anos de 2002 a 2010

Verificação do uso de dosímetros individuais em serviço de medicina nuclear de Pernambuco nos anos de 2002 a 2010 BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-14 Verificação do uso de dosímetros individuais em serviço de medicina nuclear de Pernambuco nos anos de 2002 a 2010 Renata Farias de Lira a,

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-ES-008 Revisão 00 Data: 09/12/2017 Título Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 11/01/2017 Título RELATÓRIO DE ESTABILIDADE DE LONGA DURAÇÃO DE GUAN-IPEN-131 JSC Classificação Restrito n o de páginas

Leia mais

Palavras-chave Radiofarmácia; Farmacêutico; Aplicação em saúde.

Palavras-chave Radiofarmácia; Farmacêutico; Aplicação em saúde. REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE RADIOFARMÁCIA SOUSA,C.S 1 ;BRITO,G.K.A 1 ;SANTOS,M.J.A 1 ;MONTE,L.E.M 1 ;SANTOS,C.M.N 1 ;LEÃO, P.V.S 1 ; RESUMO EX ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Leia mais

Química Nuclear e Radiofarmácia

Química Nuclear e Radiofarmácia Licenciatura em Engenharia Biomédica Química Nuclear e Radiofarmácia AC Santos - 2008/2009 Os produtos para Medicina Nuclear obedecem a regulamentos organizados em 7 vol: Vol 1 directivas que regulam os

Leia mais

15/08/2017. É a propriedade que os núcleos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se tornarem estáveis.

15/08/2017. É a propriedade que os núcleos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se tornarem estáveis. É a propriedade que os núcleos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se tornarem estáveis. 1 Descoberta dos raios X No final do século XIX, o físico alemão Wilheim Konrad

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-LD-001 Revisão 00 Data 09/08/2017 Título Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO

Leia mais

-Ciclotrão -Gerador. Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear. - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear

-Ciclotrão -Gerador. Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear. - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear RadioFármacos Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear - Bombardeamento de núcleos estáveis com neutrões - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear -Ciclotrão -Gerador Principais Radionuclídeos

Leia mais

SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA! RADIOATIVIDADE. Prof. Gabriel P. Machado

SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA! RADIOATIVIDADE. Prof. Gabriel P. Machado RADIOATIVIDADE Prof. Gabriel P. Machado DEFINIÇÃO Propriedade de núcleos instáveis, que emitem partículas e radiação de modo a atingir estabilidade. HISTÓRICO 1895: Wilhelm Konrad Roentgen conseguiu produzir

Leia mais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais FARMACOTÉCNICA INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA Tópicos abordados: Definições em Farmacotécnica. Classificação dos Medicamentos. Legislação vigente. POSIÇÃO DA FARMACOTÉCNICA ENTRE AS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento NA Revisão NA Data 26/05/2015 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-ES-010 Revisão 02 Data 07/12/2018 Título Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-ES-008 Revisão 02 Data 07/12/2018 Título Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO

Leia mais

Apostila de Química 03 Radioatividade

Apostila de Química 03 Radioatividade Apostila de Química 03 Radioatividade 1.0 Histórico Em 1896, acidentalmente, Becquerel descobriu a radioatividade natural, ao observar que o sulfato duplo de potássio e uranila: K2(UO2)(SO4)2 conseguia

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes Tel: (19) 3429-4836 walterpaes@gmail.com gtprusp@gmail.com www.usp.br/protecaoradiologica

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DAS NORMAS E REGULAMENTOS

NOÇÕES BÁSICAS DAS NORMAS E REGULAMENTOS O PAPEL DA LEGISLAÇÃO Imposição de Regras - Benefício referente à prática de determinada atividade. ORGANISMOS INTERNACIONAIS Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) - Elaborar recomendações

Leia mais

Radioisótopos. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Radioisótopos. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Radioisótopos FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Isótopos e radioisótopos Um pouco de história Produção artificial de radioisótopos Meia-vida física, biológica e efetiva Contaminação

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Professor: Augusto Sampaio. Conceitos Básicos Sobre Medicina Nuclear.

APRESENTAÇÃO. Professor: Augusto Sampaio. Conceitos Básicos Sobre Medicina Nuclear. MEDICINA NUCLEAR APRESENTAÇÃO Professor: Augusto Sampaio Conceitos Básicos Sobre Medicina Nuclear. O que é Medicina Nuclear? Medicina Nuclear é uma especialidade que emprega fontes abertas de materiais

Leia mais

Lista 1 - Radioatividade

Lista 1 - Radioatividade 1. Para cada um dos radionuclídeos mostrados a seguir, escreva a equação que representa a emissão radioativa. Consulte a tabela periódica. a) b) c) d) e) 222 86 Rn, um alfa emissor presente no ar. 235

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO Processo 38612-36.2014.4.01.3400 Ação Civil Pública Autor: Conselho Federal de Farmácia CFF Réu: Conselho Federal de Biomedicina CFBM DECISÃO Trata-se de ação civil pública proposta pelo CONSELHO FEDERAL

Leia mais

Química Fascículo 04 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 04 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Radioatividade...1 Exercícios... Gabarito...3 Radioatividade É a emissão de Radiação de um núcleo

Leia mais

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade Como definir a estabilidade de um átomo? Depende Eletrosfera Ligações Núcleo Radioatividade O que é radioatividade? Tem alguma ver com radiação? Modelos atômicos Átomo grego Átomo de Thomson Átomo de

Leia mais

O Decaimento Radioativo (6 aula)

O Decaimento Radioativo (6 aula) O Decaimento Radioativo (6 aula) O decaimento Radioativo Famílias Radioativas Formação do Material Radioativo O Decaimento Radioativo Quando um átomo instável emite partículas a, b, ou radiação g, ele

Leia mais

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade Como definir a estabilidade de um átomo? Depende Eletrosfera Ligações Núcleo Radioatividade O que é radioatividade? Tem alguma ver com radiação? Radiação eletromagnética Ampla faixa de frequência Modelos

Leia mais

a) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão.

a) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão. A PET permite obter imagens com maiores detalhes, e menor exposição à radiação do que outras técnicas tomográficas. A técnica de PET pode utilizar compostos marcados com 6 C 11. Este isótopo emite um positrão,

Leia mais

Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999)

Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999) LEGISLAÇÃO EM FARMÁCIA DE Os medicamentos e a vigilância sanitária. Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999) ANVISA: É uma agência com independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PE-LD-010 Revisão 02 Data 07/12/2018 Título Protocolo de Estudo de Estabilidade de Longa Duração para PUL-TEC Classificação Restrito

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 28/12/2016 Título RELATÓRIO DE ESTABILIDADE DE ACOMPANHAMENTO DO TIN-TEC - 2016 Classificação Restrito n o de páginas

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Física Médica da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas do seu futuro curso.

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 10/09/2015 Título Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 10/09/2015 Título Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

Eletromagnetismo: radiação eletromagnética

Eletromagnetismo: radiação eletromagnética 29 30 31 32 RADIAÇÕES NUCLEARES Como vimos nos textos anteriores, o interior da matéria no domínio atômico, inacessível ao toque e olhar humano, é percebido e analisado somente através das radiações eletromagnéticas

Leia mais

Aula 25 Radioatividade

Aula 25 Radioatividade Aula 25 Radioatividade A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri Becquerel, ele havia descoberto um minério de urânio que, ao ser colocado sobre uma chapa fotográfica envolta em

Leia mais

Capacitação dos Indivíduos Ocupacionalmente Expostos - IOE

Capacitação dos Indivíduos Ocupacionalmente Expostos - IOE Capacitação dos Indivíduos Ocupacionalmente Expostos - IOE Por: Luciano Santa Rita Oliveira Mestre em Radioproteção e Dosimetria Tecnólogo em Radiologia Sumário Definição de IOE Proteção Radiológica Áreas

Leia mais

Concurso Público Medicina Nuclear Caderno de Questões Prova Objetiva 2015

Concurso Público Medicina Nuclear Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 Medicina Nuclear Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Na realização de estudos de cintilografia renal dinâmica com Tc-99m DTPA em pacientes com malformações renais ou rins transplantados, as aquisições

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 10/09/2015 Título Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

Radioatividade X Prof. Neif Nagib

Radioatividade X Prof. Neif Nagib Radioatividade X Prof. Neif Nagib Breve Histórico Em 1895, Wilhem Röntgen descobriu os raios X, que eram úteis mas misteriosos. A descoberta da radioatividade ocorreu, casualmente, por Henri Becquerel,

Leia mais

Figura Localização do ipen dentro da Universidade de São Paulo

Figura Localização do ipen dentro da Universidade de São Paulo 2.1 Identidade Legal O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - ipen é uma autarquia estadual vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Governo do Estado

Leia mais

Aula 21 Física Nuclear

Aula 21 Física Nuclear Aula 21 Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Descobrindo o Núcleo; Algumas Propriedades Nucleares; Decaimento Radioativo; Decaimento Alfa; Decaimento Beta; Radiação Ionizante; Analisando os dados, Rutherford

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 10/09/2015 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

FÍSICA MÉDICA. Aula 04 Desintegração Nuclear. Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa

FÍSICA MÉDICA. Aula 04 Desintegração Nuclear. Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa FÍSICA MÉDICA Aula 04 Desintegração Nuclear Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa Desintegração Nuclear Núcleos prótons e nêutrons. Elemento com diferentes nº de nêutrons são chamados de isótopos. Núcleos

Leia mais

Física das Radiações & Radioatividade. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo

Física das Radiações & Radioatividade. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo Física das Radiações & Radioatividade Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo ÁTOMO Menor porção da matéria que mantém as propriedades químicas do elemento químico correspondente. Possui um núcleo,

Leia mais

TÍTULO: BOAS PRÁTICAS DURANTE A FABRICAÇÃO E MANUSEIO DO TECNÉCIO-99M NA MEDICINA NUCLEAR.

TÍTULO: BOAS PRÁTICAS DURANTE A FABRICAÇÃO E MANUSEIO DO TECNÉCIO-99M NA MEDICINA NUCLEAR. TÍTULO: BOAS PRÁTICAS DURANTE A FABRICAÇÃO E MANUSEIO DO TECNÉCIO-99M NA MEDICINA NUCLEAR. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Radiologia da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas do seu futuro curso.

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DIVISÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL SEÇÃO TÉCNICA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL. Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular

CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL. Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA GERAL: Física Atômica e Nuclear Efeitos Biológicos Grandezas

Leia mais

GRANDEZAS E UNIDADES USADAS EM RADIOPROTEÇÃO

GRANDEZAS E UNIDADES USADAS EM RADIOPROTEÇÃO GRANDEZAS E UNIDADES USADAS EM RADIOPROTEÇÃO RADIOPROTEÇÃO - HISTÓRICO 1895 Wilhelm Conrad Röentgen descobre os Raios X - revolução na medicina 1896 Marie e Pierre Curie e Henry Becquerel descobrem as

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 05/05/2017 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO Nome

Leia mais

Testes de controle de qualidade em calibradores de dose utilizados em laboratórios de pesquisa do IPEN

Testes de controle de qualidade em calibradores de dose utilizados em laboratórios de pesquisa do IPEN 2013 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013 Recife,PE, Brazil, November 24-29, 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-05-2 Testes de controle de qualidade

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PG-DIRF-1001 Revisão 01 Data 28/11/2014 Título INSPEÇÃO E ENSAIOS Classificação Restrito n o de páginas 05 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO,

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 13/03/2017 Título RELATÓRIO DE ESTABILIDADE DE LONGA DURAÇÃO DE MDP-TEC 2016 Classificação Restrito n o de páginas

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 6. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 6. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento. SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento Etapas do Processo Seletivo Pág. 6 Matrícula Cronograma de Aulas Pág. PÓS-GRADUAÇÃO EM RADIOFARMÁCIA Unidade Dias e Horários

Leia mais

Aula 02 Aplicação das Radiações

Aula 02 Aplicação das Radiações Aula 02 Aplicação das Radiações Após a descoberta dos raios X, em 1895, cientistas perceberam que esses raios poderiam ter grandes aplicações práticas. Durante 15 anos, os médicos trabalharam ativamente

Leia mais

Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 62 DOU 29/03/12 seção 1 - p.104

Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 62 DOU 29/03/12 seção 1 - p.104 Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 62 DOU 29/03/12 seção 1 - p.104 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO - RDC Nº 21, DE 28

Leia mais

Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil. Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal

Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil. Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal Objetivo Mostrar como os estudos de equivalência farmacêutica

Leia mais

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA O ser humano não dispõe de sistemas próprios para a detecção da presença de radiação ionizante. O uso desenfreado das radiações mostrou que: A radiação ionizante é capaz de produzir

Leia mais

Descoberta do núcleo. Forças nucleares. Nuclídeos experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo

Descoberta do núcleo. Forças nucleares. Nuclídeos experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo Descoberta do núcleo 1911- experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo Raio nuclear: fentometro (1 fm = 10-15 m) Razão entre os raios (r): r núcleo / r átomo = 10-4 Forças nucleares Prótons muito

Leia mais

Proteção radiológica e certificação de profissionais da saúde no Brasil

Proteção radiológica e certificação de profissionais da saúde no Brasil Proteção radiológica e certificação de profissionais da saúde no Brasil C.P.V. Castro Luz a, L.V. Sá a, J.U. Delgado a, a Instituto de Radioproteção e Dosimetria, 22783-127, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Leia mais

Física Nuclear: Radioatividade

Física Nuclear: Radioatividade Física Nuclear: Radioatividade Descoberta da Radioatividade Becquerel, estudando fenômenos de fluorescência e raios-x Observava fluorescência no Urânio quando exposto ao Sol. Becquerel protegia uma chapa

Leia mais

Física Nuclear: Radioatividade

Física Nuclear: Radioatividade Física Nuclear: Radioatividade Descoberta da Radioatividade Becquerel, estudando fenômenos de fluorescência e raios-x Observava fluorescência no Urânio quando exposto ao Sol. Becquerel protegia uma chapa

Leia mais

Estudo da influência do invólucro protetor de contaminação no frasco de radiofármacos na medição da atividade

Estudo da influência do invólucro protetor de contaminação no frasco de radiofármacos na medição da atividade BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-11 Estudo da influência do invólucro protetor de contaminação no frasco de radiofármacos na medição da atividade L. T. Kuahara; E. L. Corrêa;

Leia mais

Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI

Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI E A Rezende 1,2, C J da Silva 3, R Poledna 3, R L da Silva 3, L Tauhata 3, R T Lopes 2 1 Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Volta Redonda

Leia mais

Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde na produção e distribuição de radiofármacos

Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde na produção e distribuição de radiofármacos Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde na produção e distribuição de radiofármacos Painel: Segurança, Meio Ambiente e Saúde Samira Marques de Carvalho - CNEN XVII Seminário Nacional de Telecomunicações

Leia mais

RADIOATIVIDADE. É o fenômeno onde núcleos instáveis emitem partículas e radiação, transformando-se em outros átomos.

RADIOATIVIDADE. É o fenômeno onde núcleos instáveis emitem partículas e radiação, transformando-se em outros átomos. RADIOATIVIDADE É o fenômeno onde núcleos instáveis emitem partículas e radiação, transformando-se em outros átomos. Marie Curie Descobriu a Radioatividade com Pierre Curie e Becquerel. Descobriu dois

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Número do documento NA Revisão NA Data 07/12/2011 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO Nome

Leia mais

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014.

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014. INTERCAMBIALIDADE 1. O que são medicamentos referência, similar e genérico? É todo medicamento originador, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente. Todo medicamento referência

Leia mais

O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear

O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear Renato Di Prinzio, D. Sc. Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear CNEN rprinzio@cnen.gov.br

Leia mais

F - ÁREA PROFISSIONAL FARMÁCIA. F 17 - FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA - InCor. Titulação: Aprimoramento

F - ÁREA PROFISSIONAL FARMÁCIA. F 17 - FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA - InCor. Titulação: Aprimoramento F - ÁREA PROFISSIONAL FARMÁCIA F 17 - FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA - InCor Titulação: Aprimoramento Supervisor: Dra Ana Carolina Colmanetti Nogueira Garcia Características: (duração 12 meses) Dirigido

Leia mais

Farmacologia Aspectos gerais

Farmacologia Aspectos gerais PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Biologia Farmacologia Aspectos gerais Prof. Raimundo Jr, M.Sc Bibliografia Básica: SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Rio

Leia mais

RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR

RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR O começo... 1895 Wilhelm Conrad Roengten descobre a radiação X 1896 Antoine Henri Bequerel descobriu que determinado material emitia radiações espontâneas radioatividade

Leia mais

DECRETO Nº, DE DE DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a, da Constituição,

DECRETO Nº, DE DE DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a, da Constituição, DECRETO Nº, DE DE DE 2018 Consolida as diretrizes sobre a Política Nuclear Brasileira. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a, da Constituição,

Leia mais

Sistema de Gestão Integrada

Sistema de Gestão Integrada Sistema de Gestão Integrada Treinamento nos Documentos da série 0300 Processo: GESTÃO COMERCIAL e SAC Data: 10/05/2011 Local: Sala 7 Subsolo Bloco A Lei nº 4.118 de 27.08.62 Art. 1º Constituem monopólio

Leia mais

AS RADIAÇÕES NUCLEARES 4 AULA

AS RADIAÇÕES NUCLEARES 4 AULA AS RADIAÇÕES NUCLEARES 4 AULA Nesta Aula: Caracterização das radiações Nucleares Caracterização das radiações Nucleares UM POUCO DE HISTÓRIA... O físico francês Henri Becquerel (1852-1908), em 1896, acidentalmente

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS PROFESSOR: Luciene das Graças Mota 1. EMENTA A disciplina de Meios de Contraste e Radiofármacos abordará: Meios de contrastes radiológicos:

Leia mais

Antonie - Henri Becquerel

Antonie - Henri Becquerel FUNDAÇÃO LUSÍADA CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA MEDICINA NUCLEAR MEDICINA NUCLEAR TRABALHO DE ELABORADO NO CURSO TÉCNOLOGIA EM RADIOLOGIA COMO PARTE DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE

Leia mais

Lei 9782/1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.

Lei 9782/1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Lei 9782/1999 Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Art 7º [...] VII - autorizar o funcionamento de empresas de fabricação,

Leia mais

Resolução RDC nº 63, de 18 de dezembro de 2009

Resolução RDC nº 63, de 18 de dezembro de 2009 Resolução RDC nº 63, de 18 de dezembro de 2009 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo

Leia mais

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN-CNEN/SP Gerência de Rejeitos Radioativos GRR José Claudio Dellamano Julho - 2010 Produção de bens resíduos

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS 2º SEMESTRE DE 2015

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS 2º SEMESTRE DE 2015 PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE MEIOS DE CONTRASTE E RADIOFÁRMACOS 2º SEMESTRE DE 2015 PROFESSOR: Luciene das Graças Mota 1. EMENTA A disciplina de Meios de Contraste e Radiofármacos abordará: Meios de

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013. ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO

Leia mais

Avaliação do uso de carvão ativado para filtração de efluentes gasosos gerados na produção do radiofármaco FDG- 18 F

Avaliação do uso de carvão ativado para filtração de efluentes gasosos gerados na produção do radiofármaco FDG- 18 F Avaliação do uso de carvão ativado para filtração de efluentes gasosos gerados na produção do radiofármaco FDG- 18 F R. S. Cunha abc ; A. S. Goulart ac ; M. R. Flores ac ; M. Saibt ac a R2 Soluções em

Leia mais

IX Olimpíada Regional de Química. Glaucia Peregrina Soares Fábio Aparecido Damasceno 1

IX Olimpíada Regional de Química. Glaucia Peregrina Soares Fábio Aparecido Damasceno 1 IX Olimpíada Regional de Química Glaucia Peregrina Soares Fábio Aparecido Damasceno 1 Oportunidade de formação Divulgação Científica/ Eventos Assessoria pedagógica 2 1ª Fase: - Palestra referente ao tema

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.765, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1998. Institui taxa de licenciamento, controle e fiscalização de materiais es e radioativos e suas

Leia mais

RADIOATIVIDADE DEFINIÇÃO

RADIOATIVIDADE DEFINIÇÃO RADIOATIVIDADE DEFINIÇÃO ATIVIDADE QUE CERTOS ÁTOMOS POSSUEM DE EMITIR RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS E PARTÍCULAS DE SEUS NÚCLEOS INSTÁVEIS COM O PROPÓSITO DE ADQUIRIR ESTABILIDADE ESTABILIDADE NUCLEAR ADMITE-SE

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento NA Revisão NA Data 16/05/2007 Título Classificação Restrito n o de páginas 04 n o de anexos NA 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO Nome

Leia mais

1896, : K2(UO2)(SO4)2,

1896, : K2(UO2)(SO4)2, RADIOATIVIDADE Radioatividade Histórico: Em 1896, acidentalmente, Becquerel descobriu a radioatividade natural, ao observar que o sulfato duplo de potássio e uranila : K 2 (UO 2 )(SO 4 ) 2, conseguia impressionar

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG

IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG Jéssika de Souza Miranda 1, Bruno Marcos Leite Fontes 2, Adriane Jane Franco 3 Resumo: A prescrição

Leia mais

HISTÓRICO 1895 WILHEM ROENTGEN

HISTÓRICO 1895 WILHEM ROENTGEN Prof. Edson Cruz HISTÓRICO 1895 WILHEM ROENTGEN Investiga o fenômeno da luminescência; (emissão de luz por uma substância excitada por uma radiação eletromagnética). Tubo de raios catódicos emitiam uma

Leia mais

CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES CMR

CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES CMR 7.7.1 Atividades Desenvolvidas O Centro de Metrologia das Radiações (CMR) do ipen tem por objetivo agregar as atividades de calibração e dosimetria, e de radiometria ambiental. Desta forma, os laboratórios

Leia mais

Altera os Decretos n s , de l0/6/1974 e de 5/1/ Decreto 793 de 05/4/1993

Altera os Decretos n s , de l0/6/1974 e de 5/1/ Decreto 793 de 05/4/1993 Altera os Decretos n s 74.170, de l0/6/1974 e 79.094 de 5/1/1977 - Decreto 793 de 05/4/1993 Ementa: Altera os Decretos n s 74.170, de l0/6/1974 e 79.094 de 5/1/1977, que regulamentam, respectivamente,

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA. UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Física PRÉ-REQUISITOS: CÓ-REQUISITOS: OBJETIVOS

FICHA DE DISCIPLINA. UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Física PRÉ-REQUISITOS: CÓ-REQUISITOS: OBJETIVOS 173 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DISCIPLINA: Física das Radiações FICHA DE DISCIPLINA CÓDIGO: GFC101 PERÍODO/SÉRIE: UNIDADE ACADÊMICA: Instituto

Leia mais

Bioequivalência e Equivalência Farmacêutica

Bioequivalência e Equivalência Farmacêutica Histórico e Conceitos Bioequivalência e Equivalência Farmacêutica Controle de Qualidade Inicialmente a eficácia clínica era atribuída apenas à atividade farmacológica do ativo Problemas associados a ineficácia

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO DE ÁREA, REALIZADA NO CICLOTRON CV-28, DURANTE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO IODO 123. RESUMO I.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO DE ÁREA, REALIZADA NO CICLOTRON CV-28, DURANTE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO IODO 123. RESUMO I. 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Leia mais