LAMPIÃO EM QUADRINHOS: ALÉM DO BEM E DO MAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LAMPIÃO EM QUADRINHOS: ALÉM DO BEM E DO MAL"

Transcrição

1 LAMPIÃO EM QUADRINHOS: ALÉM DO BEM E DO MAL Luiz Zanotti (Uniandrade) Não é a verdade que é engraçada. Engraçada é a maneira com que o humor nos faz chegar a ela. O humor é um caminho. (Ziraldo) Os estudos de intermidialidade, para Linda Hutcheon (2006, p. XI), vão além da tradução semiótica de obras literárias para películas cinematográficas, pois, hoje em dia, elas abarcam quase tudo e vão desde simples recriações mediante pinturas até as populares tirinhas diárias dos jornais. Essa proliferação da intermidialidade é uma das características da arte contemporânea, seja por meio da parodia, da colagem, da adaptação, ou uma mistura de todas elas de uma forma direta ou indireta Neste universo intermídia, a personagem Lampião inspirou e continua a inspirar cada nova geração pelo fato de possuir uma rara qualidade estética devida ao fenômeno de sua proximidade temporal, o que possibilitou que o cangaceiro fosse entrevistado por uma série de pessoas, bem como fosse elaborado um grande volume de fotos, filmes e reportagens. A verdade é que talvez nenhuma outra personagem histórica brasileira tenha sido tão explorada como o cangaceiro nordestino. Outra característica que gera o interesse na personagem é a sua ambivalência entre o bem e o mal, pois enquanto renomados pesquisadores, tais como, Luitgarde Barros (2000), Frederico Pernambucano de Mello (2005), procuram apresentá-lo como um bandido comum e assim desmistificar a imagem mitológica de Lampião como justiceiro e ideologicamente voltado para a defesa dos fracos num combate ao coronelismo; 193

2 os pesquisadores marxistas Rui Facó (1983) e Maria Christina Machado (1978), ressaltam Lampião não como um fato isolado, mas sim como o resultado de uma época em que se processava a luta surda, empreendida pelo vaqueiro contra o senhor da terra (MACHADO, 1978, p. 6). Seja como for, parece existirem dois Lampiões: [...] um (real) que teve a sua existência real, que viveu todas as vicissitudes que um homem a margem da lei experimenta, e outro (mítico) que foi criado a partir de cada façanha efetiva ou inventada. Este é um produto coletivo que vai cada vez mais sobrepujando o primeiro. Há uma abundante literatura sobre o cangaço, mas poucos oferecem um quadro histórico mais ou menos completo. Tem-se praticado em torno do cangaço ainda uma espécie de história do tipo tradicional, ancorada nos heróis e nos seus grandes feitos, que faz com que a sua participação no imaginário continue crescendo. (FERREIRA, 1999, p. 10) Neste longo caminho intermídia da personagem, tudo tem origem na literatura de cordel, a primeira forma artística a eleger a personagem Lampião e a principal responsável pela propagação da personagem como herói. Essa verdadeira devoção dos cordelistas por Lampião pode também ser verificada no relato de um cantador desconhecido da época: Prá havê paz no sertão E a gente pudê drumi Cume, bebê e vesti Pulas festas vadiá Sem nunca atrapaiá É perciso Lampião Fazê do seu bataião a Poliça Militá. (MACHADO, 1978, p. 114) A sua importância ainda pode ser averiguada se lembrarmos que naqueles tempos segundo Ana Maria Galvão (2005, p. 377) a partir da sua grande abrangência: Para aqueles que viveram a maior parte da vida nas pequenas cidades do interior do Estado [sertão], as principais 194 assim transitam os textos:

3 diversões de que desfrutavam eram, além da leitura e da audição de folhetos, os cantadores. Na sequência da literatura de cordel, foram realizadas obras literárias como os romances O cabeleira (1876), de Franklin Távora e Grande Sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa, canções tais como: Acorda Maria Bonita (1957), composta pelo cangaceiro Volta Seca, e Mulher rendeira (s/d), bem como obras cinematográficas, entre os anos 1950 e 1960, que se tornou conhecido como ciclo do cangaço, inaugurado pelo filme O cangaceiro (1953), de Lima Barreto, até a retomada da produção cinematográfica brasileira com Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry. No que tange à arte teatral, Lampião (1954), de Rachel de Queiroz, aparece como uma das poucas peças onde o cangaceiro é construído como protagonista, visto que na dramaturgia lampiônica constatamos que, na maioria das vezes, o cangaceiro é construído ora como uma figura secundária, como a personagem Severino de Auto da Compadecida (1955), de Ariano Suassuna, ora na forma de paródia, como no caso do cantor Benedito Lampião de Roda Viva (1967), de Chico Buarque. A personagem ainda teve criações e recriações no artesanato, nas artes plásticas, em jogos de computador e na literatura infantil Além da construção da personagem do cangaceiro em todas essas mídias, mais recentemente ela começou a ser elaborada por meio das tirinhas de quadrinhos, das histórias em quadrinhos e do romance gráfico, pois a personagem possui em si, uma visão de mundo ampliada e uma incrível atualidade, haja visto o noticiário sobre os cangaceiros do asfalto. Assim essa universalidade e atualidade, que possibilitam a sua adaptação para as mais variadas mídias, possibilitam a reescrita por meio de novas formas e enfoques de produção desenvolvidos, pois, assim, como argumenta o pesquisador francês Jean Pierre Sarrazac (2002, p. 34): Escrever no presente não é contentar-se em registrar as mudanças da nossa sociedade, é intervir na conversão das formas. ensaios sobre intermidialidade 195

4 O cangaceiro político de Henfil Nesse quadro contemporâneo de adaptações da personagem de Lampião, o cartunista, desenhista, jornalista e escritor mineiro, Henrique de Souza Filho, ou Henfil, foi um dos principais nomes do desenho humorístico brasileiro. Tendo por principal característica o seu humor ácido, irônico e inteligente, Henfil foi um dos principais adversários da ditadura militar instalada no Brasil e, apesar do seu reconhecido engajamento na luta pela democracia, conseguiu burlar a censura imposta pelos militares na época por meio de suas tirinhas de quadrinhos e charges políticas, principalmente publicados no jornal oposicionista O Pasquim. Esses verdadeiros manifestos contra a ditadura eram protagonizados por personagens tais como a Graúna, o Bode Orelana e o Capitão Zeferino, inspirados no sertão/caatinga nordestina, os Fradinhos (Cumprido e Baixinho) que em seus diálogos desvelavam a hipocrisia da sociedade e do governo na época. Como vimos, Henfil buscou inspiração no fenômeno do cangaço para elaborar a uma crítica ao regime ditatorial brasileiro da época. As personagens foram caracterizadas como genuinamente sertanejas, sendo que o cangaceiro Zeferino, com seu chapelão incrustado e vestimenta de encourado, contracenava com a Graúna, uma ave típica da região, e, com Orelana, um bode de cartola. Zeferino, protagonista das historinhas, é um cangaceiro dos sertões brasileiros, mas apesar de sua postura lampiônica, traz na sua caracterização a antinomia entre o bem e o mal, pois ao mesmo tempo que, se apresenta como um cabra macho, ou seja, valente e destemido; ele também simboliza o povo simples da caatinga em sua mistura de intuição e conhecimento, inocência e malandragem. A personagem Graúna, que iconicamente está ligada ao símbolo da interrogação (!) é um pássaro preto típico do agreste nordestino e representa, ao mesmo tempo, segundo Roseny Seixas (1996, p. 50), a 196 assim transitam os textos:

5 ingenuidade e a irreverência da mulher classe média, ao mesmo tempo consciente, vulgar, dominadora e dominada. Finalmente, o bode Francisco Orelana é um bode comedor de livros, típico representante da intelectualidade pequeno-burguesa, símbolo do medo e da autocensura que predominam nos intelectuais brasileiros da década de 70, porém por vezes capaz de atitudes heróicas e idealistas. A seguir um exemplo da ácida crítica de Henfil ao governo ditatorial da época: Figura 1. A falta de governo (Pasquim 1 ) Nessa tirinha o bode Orelana aparece deglutindo uma página de jornal e apreendendo informações tais como o reaquecimento da economia, a diminuição do desemprego, a alta na bolsa de valores, chegando à conclusão de que para que houvesse toda aquela melhoria na economia, só poderia haver um motivo, o governo em questão tinha abandonado o poder. É interessante notar que durante toda essa reflexão, o Capitão Zeferino e a Graúna mostram-se perplexos e sem reação, sobressaindo apenas o olhar perdido do Capitão e a forma gráfica de um ponto de exclamação da Grauna. ensaios sobre intermidialidade 197

6 Figura 2. A defesa do governo (Pasquim) Essa tirinha é protagonizada pela Graúna, que aparece em meio a um jogo de tabuleiro entre o Capitão e Orelana. Ela parece imbuída em combater o governo ditatorial e, como única mulher, tenta ferir os brios dos dois representantes masculinos, ao se proclamar macha. O Bode Orelana, sempre o mais comedido dos três, ironicamente responde que ser macho não é combater um governo em que a população é sabidamente contrária e sim defendê-lo frente a opinião pública. Figura 3. A crítica da fome (Pasquim) 198 assim transitam os textos:

7 Nessa charge, Henfil continua a sua crítica sobre problemas políticos no Nordeste do Brasil por meio de sátiras e ironias, focando o problema de alimentação (e obviamente a desnutrição pela falta de proteínas) na fala da Graúna. Nessa passagem, ela aparece em sua ingenuidade reforçada pelo desenho feito de forma simples e ligeira, traço econômico característico de seu autor, uma avezinha, que como vimos, mais parecia um ponto de exclamação, do qual saíam duas perninhas e os grandes olhos. O cordel revisitado em Tupynanquim Numa outra perspectiva, diferentemente de Henfil, Antônio Klévisson Viana Lima, ou seja, Klévisson Tupynanquim, desenhista e chargista, se dedica mais à área de cordel, sendo fruto desta pesquisa seu maior sucesso nos quadrinhos: Lampião: era o cavalo do tempo atrás da besta da vida. Tupynanquim também foi responsável pelo estabelecimento do diálogo entre o cordel e os meios de comunicação de massa, pois num contexto do advento de novas tecnologias, como é o caso da internet, acaba-se criando um caminho de mão dupla entre a literatura popular de caráter oral e as novas tecnologias. Assim, segundo Lívia Jahn (2016): ao mesmo tempo em que a literatura popular se torna objeto de consumo das massas, ela também utiliza os meios da indústria cultural para se fortalecer. Esse movimento, entre uma cultura advinda do povo e uma cultura elitista (a indústria cultural), fez com que teóricos da comunicação compilassem novos termos para dar conta do que sucedia então, na sociedade brasileira. Dessa maneira, podemos analisar a obra de Tupynanquim com a literatura de cordel se misturando a outros meios e mídias, como as histórias em quadrinhos, o cinema, a televisão e a internet. Os cordéis escritos pelo desenhista/cordelista, tratam tanto da cultura popular como das diversas mídias. Nas palavras de Tupynanquim: ensaios sobre intermidialidade 199

8 [...]. Esse papo de dizer que a poesia feita no computador não é cordel, é furado. Só, por que, antes, era manuscrita e depois passou a ser impressa deixou de ser literatura de cordel? Não! O fato de utilizar um recurso como a Internet para veicular este tipo de literatura não faz com que ela deixe de ser popular. Porque, hoje, a Internet está se tornando um veículo popular. É apenas mais um meio que não descaracteriza esta literatura. O que descaracteriza o cordel é escrever errado e não obedecer às regras da métrica, rima e oração. O cordel pode estar em CD, rádio, televisão, e continuar cordel, assim como pode virar peça de teatro ou cinema. [...] A literatura popular sempre utilizou esses meios, ou novos meios para se divulgar. Utilizar a modernidade para veiculá-la não significa amoldar-se aos novos meios, mas que os novos meios estão se utilizando dela, porque ela veio antes deles. (VIANA, 2010) Figura 4. Capa do livro de Tupynanquim Lampião:...era o cavalo do tempo atrás da besta da vida é um conto que narra os últimos dias da vida do mais célebre cangaceiro que o Nordeste brasileiro conheceu: Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Em uma história aventurosa e narrada de forma muito ágil, conhecemos um pouco do modo de vida e dos costumes das populações sertanejas. Segundo Sidney 200 assim transitam os textos:

9 Gusman (2010), o comix foi selecionado pelo Programa Nacional do Livro Didático do Estado de São Paulo, bem como pelo Programa Nacional da Biblioteca Escolar, o que resultou em mais de quarenta mil exemplares distribuídos nas escolas públicas participantes do programa. Ainda, segundo Gusman, um dos maiores especialistas de história em quadrinhos no Brasil, Tupynanquim dá uma verdadeira aula sobre comix, demonstrando enorme conhecimento do tema, obtido por uma profunda pesquisa bibliográfica e visual. Para o especialista, o cartunista criou desenhos expressivos, tendo o cuidado de escrever todos os textos dos balões exatamente como o povo local pronunciava na época. Enfim, essa pronúncia (dialeto) de época pode ser verificada no final da estória, quando o autor afirma que apesar de Lampião ter sido um bandido, ele estava certo quando dizia: Figura 5. O dialeto sertanejo ensaios sobre intermidialidade 201

10 O sertão medieval de Vilela Enfim, a diversidade midiática que se apropria da temática lampiônica é infinda e propicia a criação de verdadeiras obras de arte como é o caso do romance gráfico Lampião e Lancelote (2007), de Fernando Vilela, ganhador do premio Bolonha Ragazzi. Figura 6. Capa do livro Lampião e Lancelote A capa de Lampião e Lancelote já indica a contraposição que se seguira por todo o romance entre a predominância da cor prateada para Lancelote e a paisagem medieval inglesa, e a cor dourada para Lampião e o sertão nordestino. Como veremos no decorrer deste estudo, a cor prata, para Ad de Vries (p. 425) significa a pureza, a inocência, uma consciência pura, como pode ser verificado, na utilização do cálice de prata nas cerimônias religiosas, e também sabedoria (a língua do justo tem a cor prateada). Além disso, a cor prata lembra o feminino, a lua e a noite em oposição ao dourado do masculino, do dia e o sol. 202 assim transitam os textos:

11 Para Gaston Bachelard (2002, p. 9), essa diferença entre o feminino e o masculino também se reflete nos elementos água e fogo, pois o elemento água é mais feminino é mais uniforme e constante que o fogo. Ele simboliza as forças humanas mais escondidas, mais simplificantes, tais quais as forças imaginantes da mente que, no impulso da novidade, escavam o fundo do ser. Dessa forma, conforme podemos observar na figura 7, a Inglaterra (na época Bretanha) medieval aparece numa cor prateada e sombria, um território dividido em reinos independentes, onde alguns registros históricos apontam para um guerreiro chamado Arthur, que posteriormente entraria gloriosa e definitivamente para a história, sob a máscara do famoso rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda. A seguir, Villela, assim como a maioria dos cantadores nordestinos, antes de mais nada, pede licença para a falar do cavaleiro Lancelote que ele apresenta cavalgando entre castelos medievais. Um cavaleiro bom, nobre, forte e delicado, que não tem medo de enfrentar nenhuma batalha. Figura 7. A sombria Inglaterra e Sir Lancelote Em contrapartida à fria e feminina Inglaterra, Vilela vai apresentar um sertão nordestino dourado (figura abaixo), dominado pelo sol e pelo gado. Gado que tem suma importância na própria origem do sertanejo e do cangaço, pois para muitos pesquisadores, o homem chegou ao sertão deixando para trás o sedentarismo, uma forma de vida inspirada na produ- ensaios sobre intermidialidade 203

12 ção agrícola para iniciar o chamado ciclo do gado. É importante também observar que, distante dos traços culturais do sul do Brasil, a personalidade sertaneja também é constituída na indiferença no trato com o sangue devido à predominância da atividade pecuária. O menino sertanejo muito cedo banhando-se de sangue, ajudando o pai a sangrar o boi ou o bode para o preparo da carne-de-sol (MELLO, 2005, p. 21). Figura 8. O sertão nordestino e a importância do ciclo do gado Na sequência, Vilela finalmente apresenta Lampião numa imagem fiel do cangaceiro, que, como vimos, se transformou numa figura lendária no panorama sociocultural brasileiro. Numa perspectiva de aproximar o sertão nordestino à Idade Medieval, Vilela finalmente proporciona a passagem de Lancelote para a época de Lampião, onde o cavaleiro passa a cavalgar pelo sertão nordestino até o momento em que se defronta com Lampião. Figura 9. Lampião 204 assim transitam os textos:

13 O cangaceiro ao avistar o cavaleiro, em meio ao calor nordestino, ordena-o a parar, iniciando um diálogo dominado por insultos mútuos, o que acaba por, num contexto, tanto medieval, quanto sertanejo, onde a honra é a qualidade mais importante para um homem, numa declaração de guerra. Figura 10. Declaração de guerra A seguir, Lampião formando com seus cangaceiros, seu bando dourado, entra em combate com o exército prateado de Sir Lancelote composto por todos os cavaleiros do Rei Arthur e até mesmo o mágico Merlin, o combate é representado por Vilela numa mistura indefinida entre as cores dourada e prateada, que trazem a iconografia da ferocidade do combate. Figura 11. O combate entre o bando de Lampião e o exército de Lancelote ensaios sobre intermidialidade 205

14 Essa luta feroz entre os dois guerreiros é retratada mediante a mistura entre combatentes dourados e prateados presentes em nove páginas do romance gráfico até ser substituída pela imagem de Lampião com as vestes de Lancelote e de Lancelote transvestido para um cangaceiro. Figura 12. Lampião tocando sanfona Neste momento Lampião assume a sanfona e nas próximas seis páginas todos dançam, desde Lampião com Guinevere, Maria Bonita com Lancelote até o momento em que a feiticeira Morgana desgostosa com o rumo dos acontecimentos, resolve acabar com a festa e por meio de uma magia colocou todo mundo nesse cordel de Vilela. Considerações finais Dentro deste processo intermidiatico da transposição da personagem Lampião para os cartoons, tirinhas e romances gráficos, merece atenção a forma como cada um dos artistas lidou com a personagem, pois enquanto Henfil utilizou a sua ótica para dar voz a uma situação política inadequada, Tupynanquim buscou popularizar o cordel, ao mesmo tempo que pretende atualizar essa arte por meio dos novos recursos tecnológicos. 206 assim transitam os textos:

15 Vilela, por sua vez, tenta quebrar a visão dicotômica herói-bandido de Lampião relativizando posições pragmáticas na sua obra a partir da escolha da diversidade de cores/símbolos (cores preta, dourado e prata), da utilização de várias linguagens (verso, sextilha do cordel sertanejo, prosa, narrativa épica), de recursos gráficos (carimbo e xilogravura), ou ainda de elementos intertextuais. Enfim, parece haver nestas obras a sua concepção de arte popular, apresentada por Geraldo Sarno em seu documentário Vitalino/Lampião (1969), que preconiza uma arte que não cria, apenas materializa modelos propostos pela coletividade. Para ele, o artesão não é um criador, mas aquele que dá forma a temas criados pela consciência coletiva. Nota 1 Todas as imagens do Capitão Severino foram obtidas no site google>grauna pasquim. Referências BACHELARD, G. A psicanálise do fogo. São Paulo: Martins Afonso, A água e os sonhos. São Paulo. Martins Afonso, BARROS, L. Derradeira Gesta, Lampião e Nazareno: Guerreando no Sertão. Rio de Janeiro: Mauad, DE VRIES, A. Dictionary of Symbols and Imagery. Londres: Nort- Holland, FACÓ, R. Cangaceiros e fanáticos. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, FERREIRA, V.; AMAURY, A. De Virgolino a Lampião. São Paulo: Idéia Visual, ensaios sobre intermidialidade 207

16 GALVÃO, A. Leituras de cordel em meados do século XX: oralidade, memória e mediação do outro. In: ABREU, Márcia; SCHAPOCHNIK, Nelson (Orgs.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. São Paulo: Mercado das letras, GUZMAN, S. Lampião de Klévisson Viana adotado em escolas de todo o Brasil. Disponível em: < n _07.cfm>. Acesso em: 20 set HUTCHEON, L. A Theory of Adaptation. London: Routledge, JAHN, L. Klévisson Viana e a poesia de cordel do século XXI. Disponivel em: < Acesso em 20 set MACHADO, M. As táticas de guerra dos cangaceiros. São Paulo: Brasiliense, MELLO, F. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: A girafa, SARRAZAC, J. O futuro do drama: Escritas dramáticas contemporâneas. Trad. Alexandra Moreira da Silva. Porto: Campo das Letras, SEIXAS, R. Morte e vida Zeferino: Henfil e humor na revista Fradin. Rio de Janeiro: Oficina do autor, VILELA, F. Lampião e Lancelote. São Paulo: Cosacnaify, assim transitam os textos:

Glauber Rocha e Amir Haddad: o diálogo intermidiático do cangaço.

Glauber Rocha e Amir Haddad: o diálogo intermidiático do cangaço. Glauber Rocha e Amir Haddad: o diálogo intermidiático do cangaço. Luiz Roberto Zanotti Programa de Pós-Graduação em Letras - UFPR Doutorando Literatura e outras artes Or. Profa. Dra. Célia Maria Arns de

Leia mais

SEMIÓTICA, INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE. 3º. Encontro

SEMIÓTICA, INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE. 3º. Encontro SEMIÓTICA, INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE 3º. Encontro RETOMADA Longe de refletir diretamente o real, os discursos sempre rearticulam (bricolent, como escreve Levi- Strauss a respeito do mito)

Leia mais

O ESTADO DE SÃO PAULO 28/01/08

O ESTADO DE SÃO PAULO 28/01/08 O ESTADO DE SÃO PAULO 28/01/08 O GLOBO 17/05/08 Sábado, 17 de Maio de 2008 Deu no Globo Niterói Nico: doutorando em Ciências Políticas e desenhos que seguem esse viés Formado em Ciências Sociais pela UFF,

Leia mais

Ementas das Disciplinas CURSO DE ESCRITA CRIATIVA

Ementas das Disciplinas CURSO DE ESCRITA CRIATIVA Ementas das Disciplinas EAD Ensino a Distância SP Semipresencial Formato: 12345-02 (código da disciplina - número de créditos) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL NÍVEL I 12224-04 FUNDAMENTOS

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Cultura Popular. Profa. Consuelo Holanda

Cultura Popular. Profa. Consuelo Holanda Cultura Popular O que é Cultura popular: Cultura popular é uma expressão que caracteriza um conjunto de elementos culturais específicos da sociedade de uma nação ou região Profa. Consuelo Holanda consueloholanda2010@hotmail.com

Leia mais

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa GÊNEROS LITERÁRIOS ÉPICO (OU NARRATIVO) Longa narrativa literária de caráter heroico, grandioso e de interesse nacional e social. Atmosfera maravilhosa de acontecimentos heroicos passados que reúnem mitos,

Leia mais

capacidade que tem o cordel de educar, de debater qualquer assunto, de entreter e motivar à leitura.

capacidade que tem o cordel de educar, de debater qualquer assunto, de entreter e motivar à leitura. Projeto Cordel Entrevista de Francisco Diniz para a jornalista, Ana Júlia Souza juliasouza@mec.gov.br, do Jornal do Professor, do MEC, solicitada em 02/05/2012 10:54. 1) O trabalho que o senhor desenvolve

Leia mais

MÓDULO 12 BIBLIOTECA ESCOLAR. Prof. André Aparecido da Silva

MÓDULO 12 BIBLIOTECA ESCOLAR. Prof. André Aparecido da Silva MÓDULO 12 BIBLIOTECA ESCOLAR Prof. André Aparecido da Silva HISTÓRIA DO LIVRO O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais

Leia mais

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE OBS: Disciplinas de Grego e Latim migraram para o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas DEPAC a partir

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

EDITAL nº 016/2016 MESTRADO EM LETRAS. (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014).

EDITAL nº 016/2016 MESTRADO EM LETRAS. (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014). EDITAL nº 016/2016 MESTRADO EM LETRAS (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014). DISCIPLINA ISOLADA 1º semestre de 2017 A Reitoria do CES/JF, no uso das atribuições que lhe foram

Leia mais

Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva

Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva Apresentação Sinais de turbulência Por Ecio Salles* No início dos anos 1990, Heloísa Buarque de Hollanda organizou um evento intitulado Sinais

Leia mais

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s)

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) Literatura: romance Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) personagem(ns). Podemos narrar um fato (real

Leia mais

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativoargumentativo

Carta: quando se trata de carta aberta ou carta ao leitor, tende a ser do tipo dissertativoargumentativo Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas,

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Manifesto Neoordelismo

Manifesto Neoordelismo Manifesto Neoordelismo (Edição #3 24.03.2019) Este manifesto está publicado em http://cordeis.com Cultura é viva - não cabem amarras à cultura. Ao artista cabe expressar sua criatividade e sua arte a seu

Leia mais

Escrito por George W. Silva Sex, 11 de Julho de :42 - Última atualização Sáb, 12 de Julho de :22

Escrito por George W. Silva Sex, 11 de Julho de :42 - Última atualização Sáb, 12 de Julho de :22 Aracaju terá um dia dedicado à Literatura de Cordel e aos cordelistas. O projeto, de iniciativa do vereador Iran Barbosa, do PT, e construído em diálogo com os cordelistas da Capital, foi aprovado na Câmara

Leia mais

EDITAL nº 020/2015 MESTRADO EM LETRAS. (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014).

EDITAL nº 020/2015 MESTRADO EM LETRAS. (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014). EDITAL nº 020/2015 MESTRADO EM LETRAS (Recomendado pela CAPES na 156ª Reunião do CTC - dezembro/2014). DISCIPLINA ISOLADA 1º semestre de 2016 A Reitoria do CES/JF, no uso das atribuições que lhe foram

Leia mais

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

Ensino Fundamental Nível II

Ensino Fundamental Nível II Ensino Fundamental Nível II Comp. Curricular: Data: 2º Período Aluno (a): Nº Professor: Turma: DE OLHO NA IMAGEM QUESTÃO 01 No quadro, três crianças estão brincando. Campeão de bolinha de gude (1939),

Leia mais

SEMANA UNIVERSITÁRIA DA BIBLIOTECA CENTRAL. Biblioteca Central UnB

SEMANA UNIVERSITÁRIA DA BIBLIOTECA CENTRAL. Biblioteca Central UnB Biblioteca Central UnB SEMANA UNIVERSITÁRIA DA BIBLIOTECA CENTRAL O objeto é a participação das unidades no Programa Especial Semana Universitária 2018, por meio da realização de atividades que constituirão

Leia mais

Programação Festa Literária do Vale do Pajeú

Programação Festa Literária do Vale do Pajeú Programação Festa Literária do Vale do Pajeú DIA 08 - TERÇA FEIRA 09 h Shows de malabarismo, palhaços, trapezistas e brincadeiras lúdicas. Contação de 15 h Shows de malabarismo, palhaços, trapezistas e

Leia mais

Regulamento. Realização

Regulamento. Realização 2007 Regulamento Hélio de Almeida Realização Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo Federação Nacional dos Jornalistas Associação Brasileira de Imprensa Comissão de Direitos Humanos

Leia mais

1. Atividades Artísticas e Culturais

1. Atividades Artísticas e Culturais 1. Atividades Artísticas e Culturais DATA/ HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 01 de Outubro às 17h Apresentação de recepção dos participantes do XVIII ENAPET- Vivência Artística e cultural com o Bloco Lírico Com

Leia mais

C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O

C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O Nome: N.º: Turma: Professora: Série: 1ª Data: / / LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1ª SÉRIE Texto 1: (As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley,

Leia mais

O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS

O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS Fotos e trechos inéditos do diário de trabalho do arquiteto e diretor de arte de cinema, Valdy Lopes Jn, revela um sertão que, apesar de conhecido, ainda é idealizado e esquecido

Leia mais

AGENDA OUTUBRO /QUARTA. artísticas comunitárias: abordagem poética do real* 19h30 às 21h30 Por uma pedagogia da dignidade 06/QUINTA

AGENDA OUTUBRO /QUARTA. artísticas comunitárias: abordagem poética do real* 19h30 às 21h30 Por uma pedagogia da dignidade 06/QUINTA AGENDA OUTUBRO 2016 01/SÁBADO 9h30 às 18h30 O som em cena* 10h às 17h Memória, Patrimônio e Museologia Social: germinações e irradiações** 10h às 17h Práticas artísticas comunitárias: abordagem poética

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Arte Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Maria Leopoldina Lima Cardoso Onofre

Leia mais

AGENDA MAIO /Sábado

AGENDA MAIO /Sábado AGENDA MAIO 2018 02/Quarta 14h30 às 17h30 O Cinema de Stanley Kubrick: Gênereos, Autoria e Imaginário Social* 19h às 21h30 História da Política no Brasil (1981-1993)* 19h às 21h Para Amar Clarice* 19h

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Linguagem PROFESSOR Juliana Vaz CARGA HORÁRIA TURMA/TURNO ANO LETIVO TOTAL SEMANAL 36 horas

EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Linguagem PROFESSOR Juliana Vaz CARGA HORÁRIA TURMA/TURNO ANO LETIVO TOTAL SEMANAL 36 horas EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Linguagem PROFESSOR Juliana Vaz CARGA HORÁRIA TURMA/TURNO ANO LETIVO TOTAL SEMANAL 36 horas Jardim II A e B/Integral 2017 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1º TRIMESTRE

Leia mais

Gente é pra Brilhar Esperança, superação, solidariedade, sonho e realização. Essas poucas palavras ajudam a descrever o projeto Gente é pra Brilhar.

Gente é pra Brilhar Esperança, superação, solidariedade, sonho e realização. Essas poucas palavras ajudam a descrever o projeto Gente é pra Brilhar. Gente é pra Brilhar Esperança, superação, solidariedade, sonho e realização. Essas poucas palavras ajudam a descrever o projeto Gente é pra Brilhar. O projeto promove o engajamento juvenil, estimulando

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE LÍNGUA PORTUGUESA?... 8

VAMOS FALAR SOBRE LÍNGUA PORTUGUESA?... 8 Sumário 1 VAMOS FALAR SOBRE LÍNGUA PORTUGUESA?... 8 Para ler e conversar... 8 Texto 1 Problemas com o português, Mauricio de Sousa... 9 Pensando sobre o gênero: história em quadrinhos... 14 Língua: reflexão

Leia mais

DISCIPLINA: PORTUGUÊS

DISCIPLINA: PORTUGUÊS ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL DISCIPLINA: PORTUGUÊS 12º Ano 2017-2018 Professoras: Maria de Fátima Anjinho Correia Tavares Crujo Maria Filomena Franco de Matos

Leia mais

AGENDA ABRIL h30 às 21h30 Ética e Documentário* 19h30 às 21h30 Performance em Trânsito: da Instituição para o Espaço Público e Vice Versa*

AGENDA ABRIL h30 às 21h30 Ética e Documentário* 19h30 às 21h30 Performance em Trânsito: da Instituição para o Espaço Público e Vice Versa* AGENDA ABRIL 2018 02/sEGUNDA 14h às 17h Oficina de Choro com Zé Barbeiro e Dinho Nogueira* 17h30 às 19h30 Mulheres em Foco 19h às 21h30 Ed Motta e seu Manual Prático 03/terça 14h às 17h A Casa Tombada:

Leia mais

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA C/H 170 (1388/I)

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA C/H 170 (1388/I) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE HISTÓRIA IRATI (Currículo iniciado em 2010) ANTROPOLOGIA CULTURAL C/H 68 (1364/I) Estudo das teorias da antropologia cultural e social e da etnografia voltadas para

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Prof.:Pecê Surgimento: 1844 Publicação de A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Término: 1881 Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de

Leia mais

Período Gênero textual Expectativa

Período Gênero textual Expectativa DISCIPLINA: Produção de texto ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: 6ºano Período Gênero textual Expectativa P35 Compreender o papel do conflito gerador no desencadeamento dos episódios narrados.

Leia mais

Regalo! Leia mais sobre a obra de Luzardo pela Marca de Fantasia. O humor gráfico de Luzardo Alves Em breve, nova edição

Regalo!  Leia mais sobre a obra de Luzardo pela Marca de Fantasia. O humor gráfico de Luzardo Alves Em breve, nova edição Leia mais sobre a obra de Luzardo pela Marca de Fantasia Regalo! Nº 2 - Março 2012 O humor gráfico de Luzardo Alves Em breve, nova edição www.marcadefantasia.com Regalo! é um fanzine especial, para um

Leia mais

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto Narrativo P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto narrativo É um relato de um acontecimento ou uma série de acontecimentos, reais ou imaginários; Exemplos de textos narrativos: conto, novela, romance,

Leia mais

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Old English Period Unidade 1 Os Primeiros Séculos Os primeiros escritos literatura de cunho religioso. Características: textos em versos (caesura e

Leia mais

Professores indicam filmes para ver antes do vestibular Ter, 25 de Setembro de :02 - Última atualização Ter, 25 de Setembro de :32

Professores indicam filmes para ver antes do vestibular Ter, 25 de Setembro de :02 - Última atualização Ter, 25 de Setembro de :32 O cinema é um espelho da nossa sociedade e, muitas vezes, os filmes servem como documentos para diferentes épocas. Por isso mesmo, assistir a longa-metragens pode ser uma forma eficiente e divertida de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS MESTRADO PROFISSIONAL EM ARTES - PROFARTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS MESTRADO PROFISSIONAL EM ARTES - PROFARTES ANEXO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS MESTRADO PROFISSIONAL EM ARTES - PROFARTES JULIANE DO ROSÁRIO MELO PLANO DE ENSINO- SÍNTESE DOS ANOS

Leia mais

Euclydiana Patativa do Assaré

Euclydiana Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Ele completaria cem anos em 2009. Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) nasceu no dia 05 de Março de 1909, ano da morte

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE PELOTAS SECRETARIA DE CULTURA EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE PELOTAS SECRETARIA DE CULTURA EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I DOCUMENTOS DE ACORDO COM A ÁREA EM QUE SE ENQUADRA SEU PROJETO SÃO ACEITAS AS EXTENSÕES DE ARQUIVO: AVI, MP3, MP4, PDF, JPG

Leia mais

SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 11 ALIENAÇÃO, SOCIEDADE DE CONSUMO E INDÚSTRIA CULTURAL

SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 11 ALIENAÇÃO, SOCIEDADE DE CONSUMO E INDÚSTRIA CULTURAL SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 11 ALIENAÇÃO, SOCIEDADE DE CONSUMO E INDÚSTRIA CULTURAL Como pode cair no enem? (UERJ) Geração Coca-Cola Quando nascemos fomos programados A receber o que vocês nos empurraram

Leia mais

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos.

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Coleta feita pela pesquisadora Maria Laura Maurício (UFPB). Corpus da pesquisa dividido por temáticas. Mamãe quando eu morrer Não quero choro nem nada

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Campus Guarulhos Núcleo de Apoio Pedagógico

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Campus Guarulhos Núcleo de Apoio Pedagógico REMATRÍCULA 2 SEMESTRE 2018 Tabela de vagas remanescentes do 1 período de rematrícula, disponíveis para o 2º período de rematrícula (27/07 a 29/07/2018). Atenção: Disciplinas que não possuem mais vagas

Leia mais

Lista de Exercícios - Monitorias

Lista de Exercícios - Monitorias Monitoria Linguagens - 15/08 Questão 1 (ENEM 2016) Eixo Temático: Linguística (Variação Linguística e Reflexões sobre a Língua) Texto I Entrevistadora Eu vou conversar aqui com a professora A.D. O português

Leia mais

CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM

CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1 Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM RESUMO Tendo em vista que a crônica trata-se de uma narrativa

Leia mais

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 UFU Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual 2015-2 Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 HISTÓRIA Eixo Temático 1 O Processo Histórico (p. 36) Conhecer e interpretar fontes de informações sobre o passado,

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLER PROFESSORA IVANILDA TOLFFO BRAGHIATTO PROJETO CHARGES

ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLER PROFESSORA IVANILDA TOLFFO BRAGHIATTO PROJETO CHARGES ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLER PROFESSORA IVANILDA TOLFFO BRAGHIATTO PROJETO CHARGES ANGÉLICA MS JULHO/2011 ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLER PROFESSORA IVANILDA TOLFFO BRAGHIATTO PROJETO

Leia mais

Já nos primeiros anos de vida, instala-se a relação da criança com o conhecimento

Já nos primeiros anos de vida, instala-se a relação da criança com o conhecimento Materiais didáticos coleção tantos traços Já nos primeiros anos de vida, instala-se a relação da criança com o conhecimento O material Tantos Traços foi elaborado para promover a Educação Infantil de forma

Leia mais

SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005.

SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. Maria Lúcia Santaella Braga (Catanduva, 13 de agosto de 1944). Pesquisadora brasileira e professora titular

Leia mais

BARKER, Juliet. Agincourt: o Rei, a Campanha, a Batalha. Rio de Janeiro: Record, 2009.

BARKER, Juliet. Agincourt: o Rei, a Campanha, a Batalha. Rio de Janeiro: Record, 2009. BARKER, Juliet. Agincourt: o Rei, a Campanha, a Batalha. Rio de Janeiro: Record, 2009. Guilherme Floriani Saccomori 1 O livro Agincourt: O Rei, a Campanha, a Batalha da autora inglesa Juliet Barker foi

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

MODERNISMO NO BRASIL. O modernismo no Brasil teve início com

MODERNISMO NO BRASIL. O modernismo no Brasil teve início com MODERNISMO MODERNISMO NO BRASIL O modernismo no Brasil teve início com a Semana da Arte Moderna em 1922. Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo Albert Einsten

Leia mais

Por quê? Pergunte como cuidar da natureza

Por quê? Pergunte como cuidar da natureza Por quê? Pergunte como cuidar da natureza O primeiro livro da coleção traz um olhar sobre a natureza, a importância da reciclagem e reutilização de materiais. Neste exemplar, por ser o primeiro, trata

Leia mais

JORNAL DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

JORNAL DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ JORNAL DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ Histórico Editado pela Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, há seis anos Atualmente o jornal está na edição número 75 Primeira edição: agosto de 2011, destacando

Leia mais

QUESTÕES OBSERVE, REFLITA E LEIA OS TEXTOS A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.

QUESTÕES OBSERVE, REFLITA E LEIA OS TEXTOS A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES. 3º EM Literatura Klaus Av. Dissertativa 09/03/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 PLANIFICAÇÃO PORTUGUÊS -12º ANO Unidade 0 Diagnose. Artigo de opinião..texto de opinião. Identificar temas e ideias principais. Fazer inferências. Texto poético: estrofe,

Leia mais

Escrito por Sônia Oliveira Sáb, 17 de Abril de :25 - Última atualização Ter, 24 de Janeiro de :14

Escrito por Sônia Oliveira Sáb, 17 de Abril de :25 - Última atualização Ter, 24 de Janeiro de :14 Quando cheguei ao Rio fui com os cariocas conhecer a feira de São Cristovão, na época então mais conhecida como a feira dos Paraíbas (nem se falava em blog). Não deu outra, a primeira barraca que gostei

Leia mais

Filme: O Lobisomem e o Coronel

Filme: O Lobisomem e o Coronel Filme: O Lobisomem e o Coronel Gênero: Animação Diretor: Elvis K. Figueiredo, Ítalo Cajueiro Ano: 2002 Duração: 10 min Cor: Colorido Bitola: 35mm País: Brasil Disponível no Porta Curtas: www.portacurtas.com.br/curtanaescola/filme.asp?cod=1518

Leia mais

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Leitura e Produção de Textos I LNG5026 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Cultura Italiana: conversação *LEM5153 Língua Latina I *LNG5080 Literatura Grega

Leia mais

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho. Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual. Unidade 1 Texto Narrativo e Outros textos 1º e 2º períodos

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho. Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual. Unidade 1 Texto Narrativo e Outros textos 1º e 2º períodos Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação por Unidades de Língua Portuguesa - 8º Ano - Ano Lectivo 2011/ 2012 Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual Observação do manual Conhecer a realidade

Leia mais

Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014

Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014 ENSINO BÁSICO Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014 Oralidade Interpretar discursos orais com diferentes graus

Leia mais

A cultura durante a ditadura militar

A cultura durante a ditadura militar A cultura durante a ditadura militar Introdução da ditadura no Brasil De 1964 a 1985, o Brasil viveu a Ditadura Militar, uma época em que os militares passaram a governar o país. Esse regime de governo

Leia mais

Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 1ª Série / E.M

Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 1ª Série / E.M Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 1ª Série / E.M. - 2017 Filosofia e Sociologia Data de Pontuação Atividade Descrição Observação 16/05/17 4,0 Slide Elaborar um slide sobre o subtema que está responsável

Leia mais

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Habilidades Básicas Integradas do Inglês I *LEM5138 Língua Francesa I *LEM5116 Língua Espanhola I *LEM5128 Língua Latina Básica *LNG5077 Cultura da Roma Antiga

Leia mais

OS METAPLASMOS NO GÊNERO TEXTUAL CHARGE

OS METAPLASMOS NO GÊNERO TEXTUAL CHARGE OS METAPLASMOS NO GÊNERO TEXTUAL CHARGE Ana Carolina Mendes Camilo Jéssica Luzia Machado Vanessa Aparecida Clemente (G-CLCA UENP/CJ) Luiz Antonio Xavier Dias (Orientador CLCA - UENP/CJ) 1 Introdução Segundo

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

Surgidas ao final do século XIX, as Histórias em Quadrinhos (HQs) se consolidaram como uma das expressões artísticas, culturais e midiáticas

Surgidas ao final do século XIX, as Histórias em Quadrinhos (HQs) se consolidaram como uma das expressões artísticas, culturais e midiáticas Surgidas ao final do século XIX, as Histórias em Quadrinhos (HQs) se consolidaram como uma das expressões artísticas, culturais e midiáticas mais marcantes da metade final do século XX e assim continuam

Leia mais

AS ARTES NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

AS ARTES NOS ÚLTIMOS 20 ANOS dossiê 84 AS ARTES NOS ÚLTIMOS 20 ANOS Quais foram as principais transformações das artes no cenário brasileiro nos últimos 20 anos? Para responder a essa pergunta o Centro Universitário Maria Antonia

Leia mais

Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles:

Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles: Gêneros Literários Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles: Gênero épico (fatos heroicos) Guerras, batalhas e grandes feitos 3ª pessoa; Expressa

Leia mais

A cultura durante a ditadura militar

A cultura durante a ditadura militar A cultura durante a ditadura militar Introdução De 1964 a 1985, o Brasil viveu a Ditadura Militar, uma época em que os militares passaram a governar o país. Esse regime de governo foi chamado de ditadura,

Leia mais

A Deus eu peço também Que me dê inspiração Paciência e alegria De ter sua proteção Pra colocar no papel Este meu novo cordel: Sua majestade o baião

A Deus eu peço também Que me dê inspiração Paciência e alegria De ter sua proteção Pra colocar no papel Este meu novo cordel: Sua majestade o baião Vou agora apresentar Este tema alvissareiro Da Cultura Popular Do Nordeste brasileiro A todos peço licença Agradecendo a presença De vocês neste canteiro A Deus eu peço também Que me dê inspiração Paciência

Leia mais

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra?

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? C7S 9ºANO 2016 1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? 2. Em suas descrições, Euclides da Cunha faz referência a um jogo de opostos,

Leia mais

BIBLIOTECA IRMÃ AGLAÉ Mostra Literária 29 e 30 de Abril de 2015

BIBLIOTECA IRMÃ AGLAÉ Mostra Literária 29 e 30 de Abril de 2015 BIBLIOTECA IRMÃ AGLAÉ Mostra Literária 29 e 30 de Abril de 2015 Infantil II Releitura dos livros: - Muitas Bolhas - Água Viva - A chuvarada Educação Infantil Infantil III Releitura dos livros: - O mistério

Leia mais

Oficina de Roteiro. Oficina de Roteiro. copyright - Felipe Neves

Oficina de Roteiro. Oficina de Roteiro. copyright - Felipe Neves Oficina de Roteiro Oficina de Roteiro O que é Roteiro? Podemos definir um roteiro de diversas maneiras. A forma escrita de qualquer espetáculo áudio e/ou visual. ( Doc Comparato) 2. Planta baixa ou um

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

Pré-História. Conceito dividido em período. Paleolítico Neolítico Idade dos Metais. Período histórico anterior a invenção da escrita

Pré-História. Conceito dividido em período. Paleolítico Neolítico Idade dos Metais. Período histórico anterior a invenção da escrita PRÉ-HISTÓRIA Pré-História Conceito dividido em período Período histórico anterior a invenção da escrita Paleolítico Neolítico Idade dos Metais Surgimento do homem até a invenção da escrita (2 milhões a.c.

Leia mais

Cleodon de Oliveira. Cleodon de Oliveira é casado com a professora Gorete Soares, tendo um casal de filhos, Erich Soares e Beatriz Soares.

Cleodon de Oliveira. Cleodon de Oliveira é casado com a professora Gorete Soares, tendo um casal de filhos, Erich Soares e Beatriz Soares. Cleodon de Oliveira José Cleodon de Oliveira, Artista Plástico, Produtor e Gestor Cultural, Dramaturgo, Poeta, Diretor de Teatro, Ator Bonequeiro, um apaixonado pelas artes e dedicado a cultura desde os

Leia mais

LOCAL: DIA: 15/07/ 2017 HORÁRIO:

LOCAL: DIA: 15/07/ 2017 HORÁRIO: COORDENAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS: ANÁLIA DO VALLY COORDENAÇÃO GERAL: MOISÉS MALHEIROS COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: FELIPE LUCENA DIREÇÃO GERAL: VALÉRIA VAZ LOCAL: DIA: 15/07/ 2017 HORÁRIO: OBJETIVO A cultura

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2015 / 2016 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL PLANIFICAÇÃO A MÉDIO E A LONGO PRAZO - PORTUGUÊS - 10º ANO MANUAL: SENTIDOS, ASA Período Domínios / Tópicos de Conteúdo Metas Curriculares

Leia mais

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista.

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. OBJETIVOS social; realista; - Releitura das aulas 1, 2 e 3. (Fonte:

Leia mais

Avaliação Português 5º ano Unidade 5

Avaliação Português 5º ano Unidade 5 Parte A Texto FEIRA DE CARUARU, PE Em Caruaru, município de Pernambuco, conhecido como a capital do Agreste, realiza-se nas quartas-feiras e sábados uma das feiras livres mais completas e importantes do

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo pedagógico.

Leia mais

LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O TRABALHO NA SALA DE AULA.

LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O TRABALHO NA SALA DE AULA. LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O TRABALHO NA SALA DE AULA. Autoras: BARRETO, Raisa Queiroga. rsqueiroga92@gmail.com OLIVEIRA, KhomarTander sde. Khomartanders13@hotmail.com SIRINO,

Leia mais

CERTIFICADO. Profª. Dra. Marianne Louise Marinho Mendes Diretora UPE Campus Petrolina

CERTIFICADO. Profª. Dra. Marianne Louise Marinho Mendes Diretora UPE Campus Petrolina Certificamos que GEAM KARLO GOMES ministrou o minicurso Vertentes do Imaginário e Interdisciplinaridades no 4º Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão, realizado entre os dias

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma

Leia mais

COLÉGIO MAGNUM BURITIS

COLÉGIO MAGNUM BURITIS COLÉGIO MAGNUM BURITIS PROGRAMAÇÃO DE 1ª ETAPA 2ª SÉRIE PROFESSORA: Elise Avelar DISCIPLINA: Língua Portuguesa TEMA TRANSVERSAL: A ESCOLA E AS HABILIDADES PARA A VIDA NO SÉCULO XXI DIMENSÕES E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

CULTURA NORDESTINA: TRADIÇÃO DO VAQUEIRO E PEGA DE BOI NO MATO RESISTE NO SEMIÁRIDO

CULTURA NORDESTINA: TRADIÇÃO DO VAQUEIRO E PEGA DE BOI NO MATO RESISTE NO SEMIÁRIDO CULTURA NORDESTINA: TRADIÇÃO DO VAQUEIRO E PEGA DE BOI NO MATO RESISTE NO SEMIÁRIDO Autor (1); Maria Luíza Coelho Cavalcanti. Autor (2); Phablo Costa da Nóbrega Benício. Instituto Federal de Educação,

Leia mais

aixinhos Um grande resgate da infância de ontem, cada vez mais distante das crianças da geração atual.

aixinhos Um grande resgate da infância de ontem, cada vez mais distante das crianças da geração atual. Um grande resgate da infância de ontem, cada vez mais distante das crianças da geração atual. O PROJETO Movido pela vontade de apresentar a infância do passado - suas músicas e brincadeiras - e fazer

Leia mais

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ? VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ? Introdução O seguinte planejamento de aula foi desenvolvido inicialmente para a cadeira de Metodologia e Laboratório de Ensino de Língua Portuguesa do curso de Licenciatura em Letras

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

ANEXO 3 Edital Microprojetos Culturais

ANEXO 3 Edital Microprojetos Culturais ANEXO 3 Edital Microprojetos Culturais PROGRAMA MICROPROJETOS MAIS CULTURA EDIÇÃO 2009 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PESSOA JURÍDICA 1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA TÍTULO: AREA: Música Na área de Música, o EDITAL

Leia mais