UECEVEST Linguagem e Comunicação Aula de Véspera ( ENEM) Prof. Ana Gabriela Carvalho de Moura
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- Felícia Quintão Araújo
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1 UECEVEST Linguagem e Comunicação Aula de Véspera ( ENEM) Prof. Ana Gabriela Carvalho de Moura Questão 01. (ENEM 2015) 14 coisas que você não deve jogar na privada Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos: Cotonete e fio dental; medicamento e preservativo; óleo de cozinha; ponta de cigarro; poeira de varrição de casa; tinta que não seja à base de água; querosene, gasolina, solvente, tíner. Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a destinação final adequada. MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago (adaptado). O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da linguagem, predomina também nele a função referencial, que busca A) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsáveis que induzindo-o a ter atitudes responsáveis que beneficiarão a sustentabilidade do planeta. B) informar o leitor sobre as consequências da destinação inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o correto descarte de alguns dejetos. C) transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do autor do texto em relação ao planeta.
2 D) estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando certificar-se de que a mensagem sobre ações de sustentabilidade está sendo compreendida. E) explorar o uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos utilizados de forma a proporcionar melhor compreensão do texto. Questão 02. (ENEM 2015) Assum preto Tudo em vorta é só beleza Sol de abril e a mata em frô Mas assum preto, cego dos óio Num vendo a luz, ai, canta de dor Tarvez por ignorança Ou mardade das pió Furaro os óio do assum preto Pra ele assim, ai, cantá mió Assum preto veve sorto Mas num pode avuá Mil veiz a sina de uma gaiola Desde que o céu, ai, pudesse oiá GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: Acesso em: 30 jul (fragmento). As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a A) pronúncia das palavras vorta e veve.
3 B) pronúncia das palavras tarvez e sorto. C) flexão verbal encontrada em furaro e cantá. D) redundância das expressões cego dos ói e mata em frô. E) pronúncia das palavras ignorança e avuá. Questão 03. (ENEM 2014) WILL. Disponível em: Acesso em: 7 nov Opportunity é o nome de um veículo explorador que aterrissou em Marte com a missão de enviar informações à Terra. A charge apresenta uma crítica ao (à) A) gasto exagerado com o envio de robôs a outros planetas. B) exploração indiscriminada de outros planetas. C) circulação digital excessiva de autorretratos. D) vulgarização das descobertas espaciais.
4 E) mecanização das atividades humanas. Questão 04. (ENEM 2014) eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de casados CUNHA, M. A. F. (Org.). Corpus discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência pessoal, no qual se observa a frequente repetição de né. Essa repetição é um (a) A) índice de baixa escolaridade do falante. B) estratégia típica de manutenção da interação oral. C) marca de conexão lógica entre conteúdos na fala. D) manifestação característica da fala regional nordestina. E) recurso enfatizador da informação mais relevante da narrativa.
5 Questão 05. (ENEM 2013) Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava influência dos astros sobre os homens. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, agarrar. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado. RODRIGUES, S. Sobre palavras.veja, São Paulo, 30 nov Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é: A) [...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. B) Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]. C) O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava influência dos astros sobre os homens. D) O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]. E) Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.
6 Questão 06. (ENEM 2013) O que a internet esconde de você Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais decidem quem vai ser seu amigo e descartam as pessoas sem avisar. E, para cada site que você pode acessar, há 400 outros invisíveis. Prepare-se para conhecer o lado oculto da internet. GRAVATÁ, A. Superinteressante, São Paulo, ed. 297, nov (adaptado) Analisando-se as informações verbais e a imagem associada a uma cabeça humana, compreende-se que a venda A) representa a amplitude de informações que compõem a internet, às quais temos acesso em redes sociais e sites de busca. B) faz uma denúncia quanto às informações que são omitidas dos usuários da rede, sendo empregada no sentido conotativo.
7 C) diz respeito a um buraco negro digital, onde estão escondidas as informações buscadas pelo usuário nos sites que acessa. D) está associada a um conjunto de restrições sociais presentes na vida daqueles que estão sempre conectados à internet. E) remete às bases de dados da web, protegidas por senhas ou assinaturas e às quais o navegador não tem acesso. Questão 07. (ENEM 2012) Entrevista com Marcos Bagno Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo ter no lugar de haver, como em hoje tem feijoada, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo ter. No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo ter como existencial é porque recebemos esses usos de nossos excolonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para errar na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa! Informativo Parábola Editorial, s/d.
8 Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele A) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão. B) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto. C) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados. D) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu. E) defende que a quantidade de falantes do português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador. Questão 08. (ENEM 2011) Não tem tradução [...] Lá no morro, se eu fizer uma falseta A Risoleta esquece logo do francês e do inglês A gíria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou [...] Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia é brasileiro, já passou de português
9 Amor lá no morro é amor pra chuchu As rimas do samba não são I love you E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny Só pode ser conversa de telefone. ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. abr (fragmento). As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças políticoculturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe A) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros. B) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil. C) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional. D) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira. E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.
10 Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça. - Cora Coralina. Boa Prova, meus queridos!!! Torço por muito por cada um de vocês! Já deu tudo certo!!! Acreditem. Ass: Ana Gabriela. <3
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