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1 Ano XXI Nº 244 JULHo 2009 CAMPANHA essilor Na compra de lentes progressivas, oferta de lentes coloridas para ver ao longe OEIRAS: OEIRAS 2: (M. Antas) Paço d Arcos: Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 e (IVA incluido) Gabriel Oliveira Vereador da CM Amadora Só fazemos aquilo que é do interesse do munícipe Inaugurado Palácio do Egipto páginas 4-5 Queluz regressou ao passado com Feira Setecentista página 6 Polícia Municipal de Cascais tem Equipa Verde páginas CAMILO DESDE 1956 PRONTO A VESTIR HOMEM E SENHORA Temos tamanhos grandes páginas Saldos até 50% RUA JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA 571-A CARCAVELOS TEL.: Saldos

2 Actual 27 Julho 2009 História de Oeiras na Fundição Está patente até 20 de Dezembro na Fundição de Oeiras a «Expo Celebrar Oeiras passado, presente e futuro», iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Oeiras, no âmbito das comemorações dos 250 anos do Concelho. Com design de Henrique Cayatte, a exposição «Celebrar Oeiras» tem cerca de metros quadrados e apresenta um percurso histórico que fez de Oeiras o que a organização define como um concelho exemplar, à frente do seu tempo. Desde as raízes pré-históricas, passando pela elevação a concelho pelo Marquês de Pombal e Conde de Oeiras e pelo período negro em que Oeiras se vê parte do Concelho de Cascais por ser uma área manifestamente republicana em finais do século XIX, até às movimentações do 25 de Abril, a «Expo Celebrar Oeiras» mostra aos mais novos e lembra aos mais velhos as origens de um concelho que, já longe da característica de mero dormitório da capital, é um hoje modelo para o resto do país. Neste evento estão também patentes vários projectos como o Pavilhão Multiusos do Alto da Boa Viagem, assinado pelo arquitecto Tomás Taveira, um novo Parque Desportivo, o parque urbano em Queijas, o Centro Nacional de Ténis do Jamor e a urbanização da Fundição de Oeiras, num total de 26 projectos inseridos numa visão até De fora da exposição não podia ficar a posição privilegiada de Oeiras a nível nacional: um concelho que concentra a maior percentagem de licenciados e doutorados, o segundo contribuinte líquido nacional em colecta fiscal e a maior percentagem de cidadãos que vivem e trabalham no mesmo concelho. Até 20 de Setembro, a Expo Celebrar Oeiras poderá ser visitada entre as 14h00 e as 20h00 no Pavilhão da Refrige, na Fundição de Oeiras, enquanto entre 22 de Setembro e 20 de Dezembro a exposição estará patente das 10h00 às 17h00. A mostra encerra à segunda-feira e tem entrada gratuita. ACC defende o Património Fundada em 1988, a Associação Cultu ral de Cascais (ACC) constituiu-se como ADEPA (Associação de Defesa do Património) e tem procurado atingir, ao longo destes anos, esse objectivo. É, por exemplo, conhecida a sua actividade no plano arqueológico (escavações, prospecções e intervenções de emergência), na defesa do património edificado e na divulgação do património imaterial da poesia popular. De realçar também o apoio dado à recente edição, pela Junta de Freguesia de Alcabideche, da obra «Registo Fotográfico de Alcabideche e Alguns Apontamentos Histórico-Administrativos», da autoria de Guilherme Cardoso, Jorge Miranda e Carlos Teixeira. A ACC apoiou igualmente o estudo de âmbito arqueológico incluído no Paço de Artes comemora aniversário A Associação de Artistas Paço de Artes promoveu no passado dia 28 de Junho, no âmbito do seu 13º aniversário, um passeio fora de portas que incluiu uma visita ao Museu da Tapeçaria, em Portalegre. O agrado foi geral porque alguns dos visitantes desconhecia a existência do museu, bem como a técnica utilizada em quadros, igualmente em exposição no museu, de artistas plásticos nacionais e internacionais. O programa contou igualmente com um almoço de convívio entre todos os participantes, no restaurante Rolo, em Cabeço de Vido, onde foram apreciados petiscos e sobremesas tipicamente alentejanas e formalizados diversos votos para novas iniciativas, inseridas no contexto dos objectivos da Associação para com o grande público. A Associação Paço de Artes está presente nas Festas do Senhor Jesus dos Navegantes, em Paço de Arcos, no Salão Nobre do Clube Desportivo, para divulgar as actividades que promove. O evento terá lugar durante o último fim-de-semana de Agosto e o primeiro de Setembro. livro «A Casa de Azulejos de Cascais De Palácio Condes da Guarda a Paços do Concelho», uma das últimas publicações da Câmara Municipal de Cascais, já disponível na página da Associação, em google.com/site/asscultcascais/ onde, para além disso, poderá ser consultado o relatório de 2008, o prefácio ao livro sobre Alcabideche, textos sobre o património cultural cascalense e outras informações acerca da sua actividade. Prevê-se que, para 14 de Novembro, com a colaboração da autarquia, decorra no Centro Cultural de Cascais uma jornada comemorativa dos 20 anos de actividade da Associação, ao mesmo tempo que se evocará, então, a memória de João Cabral, precocemente falecido há um ano. DESDE 1952 REGIONÁLIA ARCADAS DO PARQUE, 87 ESTORIL ARTESANATO DE TODO O PAÍS TEL.: FAX: PACKIN AND SHIPPING TO ALL OVER THE WORLD

3 27 Julho 2009 Actual Joaquim Baraona tem nome em rotunda O comendador Joaquim Baraona foi homenageado com a atribuição do seu nome a uma rotunda, em Cascais, constituindo um momento de destaque pelo seu empenho e dedicação para com a comunidade cascalense. Homem bom das terras, foi assim que o Presidente da Junta de Freguesia de Cascais (JFC), Pedro Silva, caracterizou Joaquim Baraona logo após o descerramento da placa toponímica, e continuou: Baraona viu-se obrigado a emigrar para o Brasil, onde fez obra reconhecida pelas autoridades brasileiras que o condecoraram e deram o seu nome a uma rua na cidade de Vitória. O comendador procurou, enquanto lá esteve, ser um elo de ligação entre a pátria portuguesa e o Brasil. Joaquim Baraona admitiu que embora tenha recebido algumas distinções ao longo da vida, nunca como hoje senti a carga emocional que me tirou o sono durante vários dias. O próprio caracterizou-se como devedor e não credor a Cascais ( ) pois devo muito mais a Cascais do que Cascais me deve a mim. Residente há 50 anos no concelho onde criou a família, salientou que não foram os nossos méritos que nos trouxeram até esta rotunda, mas sim a afabilidade, o carinho e a generosidade dos cascalenses que nos adoptaram ( ) e passaram a dar-nos o tratamento de filhos legítimos, como se tivéssemos nascido no seio desta vila de reis e pescadores. Antes de terminar, Joaquim Baraona referiu que a rotunda não deve nunca motivar-nos orgulho ou vaidade mas humildade e gratidão ( ) e que ela vos encoraje e vos incentive sempre o desejo, a vontade e o dever de darem algo de vocês como a vossa inteligência, o vosso saber e a vossa actividade em prol de Cascais. António Capucho conclui a cerimónia, acrescentando que a atribuição do seu nome à rotunda tem um enorme significado pois não se trata de uma simples rua mas sim de uma encruzilhada que representa um ponto de partida para diversos pontos fulcrais de Cascais. O autarca confessou ainda que sempre que os problemas estruturantes e estratégicos se põem, e sempre que preciso de conhecer melhor questões que parecem de menor importância mas que têm impacto na vida das pessoas, aconselho-me com meia dúzia de pessoas e há um que nunca escapa, ele é Joaquim Baraona. Entre diversas presenças, a sessão de QueluzTur Agência de Viagens e Turismo cruzeiro no rio douro Régua / V. N. Gaia 29 e 30 de Agosto de 2009 Barcelos (Terra do Galo) Vindimas, Desfolhadas e Artesanato 19 e 20 de Setembro de 2009 Av. 25 de Abril, Lote 160 C - MASSAMÁ QUELUZ Telef /60 - Fax: Telem geral@queluztur.pt web site: alvará 808/96 DGT homenagem contou ainda com a Sociedade Musical de Cascais, com o Presidente da Câmara Municipal de Ourique, Pedro do Carmo, e com uma actuação do Grupo Coral de Ourique. v i a j e c o n n o s c o SMAS de Oeiras e Amadora assinam protocolo com Juntas Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) assinaram recentemente um protocolo com as Juntas de Freguesia dos Concelhos de Oeiras e Amadora, permitindo que, caso os SMAS não procedam a intervenções imediatas como reposição de calçada ou substituição de tampas de saneamento, as juntas de freguesia possam fazê-lo. O Administrador do SMAS, Nuno Campilho, salientou que é um trabalho que já vai para lá de dois anos de conversas, negociações árduas mas muitos proveitosas e produtivas. Acrescentou que este acto veio acabar por colocar justiça numa situação que se arrastava já há algum tempo e que o concelho de administração dos SMAS de Oeiras e Amadora se lembrou de corrigir. O presente acordo prevê igualmente que todas as juntas de freguesia de Oeiras e Amadora passem a alertar os SMAS sobre roturas na rede, fugas de água, obstrução na rede de esgotos, entre outros.

4 Entrevista Texto: Pedro Quaresma Fotos: J.R 27 Julho 2009 Gabriel Oliveira, Vice-Presidente da C.M. Amadora Só fazemos aquilo que é do interesse do munícipe As obras municipais, as redes viárias e os espaços verdes do concelho são alguns dos pelouros que couberam a Gabriel Oliveira, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA). Satisfeito com o trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1998, o vereador aponta baterias à educação como a área chave para o desenvolvimento a médio/longo prazo do concelho. O Correio da Linha (C.L.) - Entre os seus pelouros constam a área de Obras Municipais, quais foram as mais importantes obras municipais desenvolvidas por este Executivo ao longo do último mandato? Gabriel Oliveira (G.O.) - São várias, a começar desde logo pela conclusão, para breve, das obras profundas em quatro escolas, uma intervenção complicada visto que alguns dos equipamentos continuam em funcionamento. A Escola da Quinta da Conceição, por exemplo, está a ser alvo de uma profunda requalificação, não só ao nível da escola como dos espaços verdes, o que vai permitir aos moradores ganhar cerca de 150 lugares de estacionamento na zona envolvente. Além disso, estamos a concluir também as obras da escola Sacadura Cabral, Vila Chã e Miguel Bombarda. Esta última é também uma obra complicada pois a escola está inserida no meio de edifícios, adaptou-se o projecto ao espaço envolvente, e a intervenção vai possibilitar que aquela área tenha um equipamento escolar com muito boas características. Outra obra municipal relevante é a Biblioteca Piteira Santos, que há muito era aguardada pelos munícipes porque a anterior já não tinha as mínimas condições. Este espaço permitiu requalificar a Conde Castro Guimarães e dignifica a Amadora e qualquer espaço público deste país. C.L. Pode-se dizer que houve uma clara aposta da CMA na Educação? G.O. - Sem dúvida, foi uma aposta que começou em 1998 e que vai seguramente continuar no próximo mandato. É uma aposta ganha, cujos reflexos já se vão notando. Quando chegámos ao município, em 1998, a Amadora era conhecida pelos seus piores problemas, só tínhamos seis salas de pré-escolar, os miúdos ou ficavam em casa ou eram obrigados a ir para outros concelhos, enquanto hoje já atingimos a meta dos cem por cento para os miúdos dos quatro e cinco anos e estamos a envidar esforços para ter uma cobertura de espaços cada vez maior, que possam ir desde o berçário até aos 5 anos. C.L. - Quando fala em reflexos que se vão notando... G.O. -...Não temos passado por problemas que outros concelhos como Loures ou Setúbal têm passado. Isso deve-se a uma forte mudança na política de educação da Amadora, os níveis de escolaridade aumentaram e os miúdos já se aperceberam que é mais importante estudar e trabalhar do que se dedicar a actos ilícitos. Estas atitudes demoram anos até estarem devidamente fortalecidas mas sentimos que temos vindo a dar a volta a esta situação. Entendemos que estes resultados são também o reflexo da demolição de quase três mil barracas e, tudo somado, faz com que a Amadora seja hoje um concelho bem mais tranquilo do que era há uns anos atrás. C.L. - A crise mundial limitou financeiramente a actuação do Executivo ou os principais projectos foram todos concretizados? G.O. - A Câmara da Amadora é, a par de Almada, a que tem melhor rácio financeiro. Pagamos sempre a tempo e horas, temos muito cuidado com as finanças, nunca entramos em loucuras nem prometemos o que não somos capazes de fazer. Graças a essa postura, não temos problemas financeiros que nos levam a ficar endividados, como acontece com outros concelhos vizinhos como Sintra, Oeiras, Cascais ou Mafra. C.L. - Fazem menos mas fazer bem... G.O. - Só fazemos aquilo que é do interesse do munícipe e não o que é do interesse de alguns partidos políticos. Há quem nos acuse de não f a z e r m o s i n a u - gurações mas isso é uma questão de opção do presidente, já há muitos anos que só promovemos a abertura de uma ou outra coisa para não desbaratar o dinheiro municipal. Por outro lado, ao nível do emprego a Amadora tem ficado um pouco fora da crise que se tem verificado a nível nacional, há d o i s m e s e s atrás criámos mais de cinco mil postos de t rabalho directos e dez mil indirectos com a abertura do Dolce Vita Tejo. Depois temos as obras do Metro que também se iniciaram recentemente em que abrimos mais 600 postos de trabalho e temos o Ikea que há cerca de 2 anos permitiu a entrada de mais 560 empregos. Por outro lado, também temos tido a sorte de a indústria farmacêutica que está localizada na Amadora estar a crescer e não a diminuir. Evidentemente que, havendo mais mão-de-obra, haverá mais empresas a querer instalar-se aqui e, simultaneamente, mais população. Além disso, a CMA pretende implementar novos serviços nas freguesias da Falagueira e da Venda Nova para o sector terciário e estamos em crer que em breve irá surgir novas oportunidades de trabalho neste âmbito. C.L. - Tem também a seu cargo a área do Trânsito e dos Transportes, considera que a Amadora tem uma rede viária aceitável? G.O. - Tirando Lisboa, a Amadora é o c o n c e l h o c o m m e l h o re s acessibilidades que existe no país. Desde 1998, conseguimos realizar cerca de 90% do nosso PDM, a única parte de rede viária que nos falta é a zona da Falagueira que, sendo importante, não é fundamental para as questões do trânsito. De resto, conseguimos abrir todos os nós que pretendíamos para as vias principais, o que fez com que as vias que acedem à rede viária municipal tenham boas condições de tráfego. A única coisa que nos falta fazer, e aguardamos que o EP tenha outra disponibilidade para avançar para o projecto, é o desnivelamento do nó da 117. O EP está de acordo com o projecto mas não pôde ainda avançar para ele porque está com o da CRIL e não é possível fazer as duas obras ao mesmo tempo. Antigamente também tínhamos um hospital que não ligava à Amadora, só ligava ao IC19, entretanto fizemos uma ligação provisória do IC19 ao Lido e hoje em dia já é uma artéria com passeios e iluminação para os peões. Estamos também a fazer uma rede interna dentro da Amadora para que os nossos cidadãos possam fazer alguma actividade física porque, pelo que vou vendo, há muita gente a querer correr na Amadora. Ao contrário de outros municípios que apostam nas bicicletas, nós temos apostado mais em circuitos pedestres. Há alguns anos um conjunto de se nhoras residentes na Brandoa começou a utilizar a Estrada dos Salgados para descomprimir, com elas trouxeram outras senhoras, e hoje aquele passeio tem, a qualquer hora do dia, centenas de pessoas a caminhar entre a Brandoa e o Metro da Falagueira. Estamos a estender esta ideia a Alfornelos, a concluir a ligação da Brandoa ao Parque Aventura e acabámos de instalar equipamentos de manutenção física no Parque na Boba. Também defronte da Biblioteca Piteira Santos, no Borel ou no Bairro de Janeiro foi implantado este projecto e fico muito contente por ver que os munícipes perceberam qual o intuito da autarquia. C.L. - Voltando às redes viárias, mais concretamente à questão da CRIL... G.O. - Esse é um dos projectos de que mais nos orgulhamos, sempre dissemos que queríamos a CRIL em túnel, a oposição sempre quis a CRIL em viaduto, foi à conta dos governos PSD que houve atrasos substanciais na construção da CRIL

5 27 Julho 2009 Entrevista mas conseguimos provar que era a nossa solução que tinha pernas para andar e foi com este governo que esta situação avançou finalmente. Outro aspecto importante foi ter conseguido os nós que entendíamos necessários, o PSD achava que a CRIL só devia ligar Odivelas à Segunda Circular e vice-versa e que a Amadora só deveria ver o trânsito a passar. Mas, para nós, o mais importante era que os nossos munícipes tivessem acesso a essa via, que poderia funcionar como uma distribuidora de tráfego dentro da cidade tal como a Câmara de Lisboa fez com o Eixo Norte-Sul. C.L. - É responsável pelos Espaços Verdes da Amadora, considera que os existentes actualmente são suficientes para o bem-estar dos munícipes? G.O. - Temos vindo a apostar na construção de amplos espaços verdes no concelho, nomeadamente nas várias fronteiras com Lisboa. Aquilo que antes eram zonas de barracas que separavam a Amadora de Lisboa estão agora a tornar-se em zonas verdes, são quase 400 mil metros quadrados de áreas verdes de grande potencial. Dada a dimensão do projecto, este levará alguns anos até estar concluído porque esta ideia comporta recursos financeiros bastante elevados. C.L. - Dentro de quantos poderá estar concluído esse projecto? G.O. - Esperamos ter até ao final do ano uma parte já concluída, que é a correspondente às Estradas de Portugal. Depois temos a parte da Câmara que deverá ser feita na sua totalidade, ou pelo menos grande parte, no próximo mandato. Quando chegámos à CMA, a Amadora tinha cerca de 1,2m2 de zona verde por habitante, enquanto neste momento tem cerca de 7,8m2. Após a conclusão deste projecto, em 2013, pensamos ser possível ter cerca de 10m2 de zona verde por habitante, respeitando assim as normas comunitárias. Convém lembrar que este é, com excepção de São João da Madeira, o concelho mais pequeno do país e, assim sendo, o concelho mais denso do país e um dos mais densos da Europa. Apesar dessas densidades, e aproveitando todas as zonas verdes que temos ao nosso dispor, conseguimos respeitar as normas comunitárias. C.L. - Uma das ideias que mais celeuma tem levantado é a união do Parque Central da Amadora. Em que ponto está este projecto? G.O. - Uma das apostas ganhas por este executivo tem precisamente a ver com os parques da cidade. Tomámos uma opção diferente de tudo o que se faz no país, foi muito contestada, como sempre, e depois entendida e aceite. Como político, o meu interesse é que os parques municipais sejam utilizados durante muitas horas, não quero parques como antigamente se faziam com o baloiço, o escorrega e a mola porque me parecem desactualizados. É importante a construção de parques onde as pessoas possam socializar e criem relações de vizinhança. Os espaços bem equipados permitem trazer até nós uma população que não conhecia a Amadora nem as suas potencialidades. O Parque Aventura, por exemplo, é, na minha opinião, um dos melhores parques do país, opinião partilhada por três primeiros-ministros que já nos visitaram: Durão Barroso, José Sócrates e António Guterres. Outro parque que resultou lindamente foi a Ilha Mágica do Lido mas aí optámos por outro conceito, no caso pelos desportos radicais. Temos ali uma pista de skate profissional que já recebeu três Campeonatos da Europa, um lago e um circuito de manutenção para quem quiser correr, além de outros equipamentos. C.L. - Há uma área do Parque da Ilha Mágica que não parece concluída... G.O. - A parte que pertence ao território do município da Amadora foi feita mas, infelizmente, Sintra está há seis anos a dizer que vai cumprir a sua parte e até à data ainda não fez rigorosamente nada! Tendo em conta que uma fatia considerável da população que tira partido daquele parque reside em Queluz, não se entende a posição da Câmara de Sintra. C.L. - Houve também quem se queixasse da alteração do sentido do trânsito naquela zona, junto ao Lido, que dá prioridade a quem sai da Amadora em detrimento da população de Queluz... G.O. - A via que lá está foi construída com o dinheiro da Amadora, os passeios foram feitos com o dinheiro da Amadora mas quem estava a tirar maior partido da obra era o município de Sintra, nomeadamente quem reside ou trabalha em Queluz. Ora, se fomos nós que fizemos as obras não podemos penalizar os munícipes da Amadora com o trânsito que todos os dias sai de Queluz. Ainda assim, a pedido da Junta de Freguesia de Queluz, vamos colocar em breve semáforos para os munícipes da Amadora continuarem a poder sair do seu próprio concelho. C.L. - Voltando um pouco atrás na conversa, em que medida a união do Parque Central será benéfica para a Amadora? G.O. - O Parque Central era um espaço que, há alguns anos, se encontrava em estado de abandono e onde havia sérios problemas de segurança, que nos levaram a tomar uma medida muito contestada na altura: tirar toda a vedação e gradeamento do parque, que há alguns anos, ele era utilizado para lutas de cães. Depois tínhamos ainda o problema do lago, que não tinha drenagem pelo que a água era escoada através de bombagem. A água não respirava, estava sempre com péssima qualidade e mau cheiro. Depois tínhamos o problema de ter ali dois pequenos parques, separados por uma estrada, solução que no nosso entender não fazia sentido. Elaborou-se o projecto e só não conseguimos juntar a zona da estátua Zeca Afonso porque temos ali a via principal. Juntámos os dois parques, reequipámo-lo e pusemos ali uma rede de rega nova. O lago há-de ter utilização lúdica, queremos que os miúdos possam ali praticar remo ou brincar com jangadas e isso será possível porque a água é tratada. O Parque Central terá ainda alguma restauração, recebendo também o edifício do Centro Ambiental da Amadora, que está neste momento em construção, bem como uma forte iluminação, para assegurar um maior sentimento de segurança a quem ali passa no período nocturno. C.L. - Um projecto que também estará quase concluído é a pista de ski... G.O. - Assim é, a pista deverá abrir no próximo dia 12 de Outubro e, uma vez mais é um projecto muito criticado pela oposição, apesar de desconhecerem as suas componentes básicas. Trata-se de um projecto de iniciativa privada, em que o investimento da Câmara é zero e que será explorado futuramente pelo Radical Skate da Amadora, que está sedeado em Alfornelos. Acho estranho criticar-se um projecto que não trará custos à Amadora, vai trazer sim milhares de pessoas ao nosso concelho e vai cativar jovens da Amadora a dedicarem-se a este desporto. Todos os concelhos gostam de ter a sua marca a nível nacional e um dos desportos mais praticados a nível mundial mas ainda sem grande expressão a nível nacional é precisamente o ski. Basta ver o número de lisboetas que se deslocam à Serra da Estrela, à Serra Nevada ou a Andorra nos meses de neve para constatar que este projecto vai possibilitar a criação de turismo na Amadora. Aliás, já está programada a construção de um hotel na zona da Serra de Carnaxide, bem próximo da pista de ski. Convém ainda referir que este equipamento terá preços módicos, de maneira a possibilitar que toda a gente, nomeadamente os munícipes da Amadora, possam praticar esta modalidade, caso queiram. C.L. - Como vai funcionar a pista de ski? G.O. - Irá funcionar com água. As pessoas vão deslizar num tapete macio de cor branca para dar a ilusão de que é neve, esquiando assim com todas as garantias de segurança. A água virá de um poço, nem sequer é água dos SMAS, e permitirá tirar o atrito possibilitando que as pessoas esquiem num espaço de lazer, de família. C.L. - Que balanço faz destes quatro anos de mandato na Vice- Presidência da CMA? G.O. - É um balanço muito positivo, ainda que haja muita coisa para fazer e é isso que pretendemos apresentar ao sufrágio dos eleitores. Temos novos projectos, uma nova ideia de cidade, para que a Amadora seja uma cidade para todos e vivida por todos. No futuro, queremos apostar nos mais novos, haverá com certeza muito menos alcatrão porque já temos grande parte das vias feitas e mais espaços verdes para que os cidadãos da Amadora tenham mais qualidade de vida! Desafios não faltam para continuarmos a trabalhar em prol dos amadorenses, cada vez com mais energia. Rua 5 de Outubro, n.º 7 A/B AMADORA Tel geral@ovigilante.pt

6 Reportagem Texto: Jorge Cordeiro Fotos: J.C. e J.R. 27 Julho 2009 Queluz regressa ao passado O Largo do Palácio Nacional de Queluz foi palco entre 17 e 19 de Julho da Feira Setecentista, uma recriação do século XVIII organizada pela Câmara Municipal de Sintra (CMS) e pela Junta de Freguesia de Queluz (JFQ), encerrando assim a segunda edição da Rota das Feiras que contou anteriormente com a Feira Romana, Feira Medieval e Torneios Medievais a Cavalo. A Feira Setecentista, com animação a cargo da Câmara dos Ofícios, recebeu malabaristas, zaragatas entre aguadeiros galegos que saciavam a sede dos populares, duelos de varapau, passeios da cadeirinha que fascinavam Soluções para toda a bicharada Cães Gatos Peixes Tartarugas Roedores Aves Rações, Banhos e Tosquias De Segunda a Sábado das 10h às 13h e das 15h às 20h as crianças que nela se sentavam, grupo das gaitas que animavam a Feira com música e Nobres em passeio, que se apresentavam constantemente ao povo como Marquês Gervásio de Meneses e Marquesa Genovesa de Meneses, trajados com elegância, voz aguda, vocabulário rico e frases em uníssono, o casal de Nobres circulava pela feira em busca do seu «Emboca Bolas» perdido, um jogo que, segundo o mesmo, está muito na moda em Paris mas que o povinho não sabe certamente do que se trata. À medida que se apresentavam aos visitantes da feira, obrigavam-nos a fazer uma vénia para realçar a classe superior de onde vinham, um gesto típico do século XVIII. O pão com chouriço, feito em forno a lenha pela equipa de Horácio Patrão, foi mais uma forma de remontar aos tempos passados e de deliciar os dois Nobres e os milhares de visitantes que fizeram fortes elogios à sua qualidade e ao sabor. Foi o mesmo que fez referência à importância que a Feira tem para o concelho, pois as pessoas podem conviver e perceber como era a cultura do século XVII ao XVIII. Noutra parte do recinto, Franky lia as mãos às pessoas e lançava cartas tarô, dando a conhecer, aos menos cépticos, previsões sobre o futuro, tendo chegado a animar um dos aguadeiros, Miguel Simões, que após uma breve consulta disse aquilo que lhe aconteceria nos próximos tempos, e o vidente estava seguro do que dizia, falasse ele de amores, dinheiro ou doenças. A Feira Setecentista apresentou aos seus visitantes a cerâmica, escultura, tanoaria, bijutaria, fiação e registos de arte sacra. Entre aqueles que valorizavam o produto nacional, encontrava-se duas simpáticas feirantes que tinham artesanato e brinquedos para os mais pequenos, e os vendedores de licor que levavam o público a provar, em copos de chocolate, a ginja vinda de Óbidos. O Presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Barbosa de Oliveira, olhou para a feira como uma aposta ganha pois este é o segundo ano que as pessoas aderem, já começando a habituar-se à presença desta feira ( ) que, por decisão da Câmara Municipal de Sintra, sofreu um aumento no número de vendedores e no próprio espaço do recinto. Foi o mesmo que assistiu a um terreiro sempre cheio, salientando que é muito bom para animar as pessoas que com a crise saem menos para fora, tendo a oportunidade de vir gratuitamente à Feira Setecentista e passar uma tarde animada. Ao longo da Feira, o Presidente da Junta de Freguesia de Queluz procurou estar perto da cultura da época setecentista, sublinhando que a animação e a forma como o povo pensava e reagia está bem representada na encenação que os vários artistas do concelho têm feito. O autarca chegou a ser interpelado por alguns jovens vestidos a rigor à época que, representando de improviso, souberam proporcionar momentos de muita animação, ao som de fundo dos tambores e dos gaiteiros de foles. Na Feira Setecentista marcaram ainda presença o vereador da CMS, Luís Patrício, e a chefe da Divisão de Animação Cultural do mesmo município, Rosário Miranda, tendo o primeiro afirmado que as pessoas têm demonstrado sempre uma enorme apetência por este tipo de iniciativas, acorrendo sempre em grande número, sendo que de ano para ano a afluência de público tem vindo sempre a aumentar, superando nesta edição as nossas melhores expectativas. A organização do evento preocupouse igualmente com a perservação do ambiente, chegando a dissimular todos os caixotes do lixo que, ao longo dos três dias, se mostraram envoltos em serapilheira. Do programa constou ainda uma peça de teatro com marionetas para pessoas de todas as idades e uma adaptação teatral da peça Assembleia ou Partida, de Correia Garção, que encerrou assim a Rota das Feiras de Rua José Afonso, nº 7 Loja A Queluz Tel.: Tlm.: caesegatosfixes@sapo.pt OCULISTA JOZEL As crianças precisam de cuidados especiais de visão Armações e lentes das melhores e pretigiadas marcas Lentes progressivas a partir de 80e Frutos do Mar 87

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8 Cascais 27 Julho 2009 Baiuka-Bar remodelado O Restaurante Baiuka Bar, localizado no Paredão de Cascais-Estoril, procedeu recentemente a obras de melhoramento das suas instalações de forma a manter-se de acordo com as regras de higiene mas também para alteração da decoração interna: Instalámos um ar condicionado na sala e remodelou-se a decoração da casa, bem como o telhado. Também a área do balcão sofreu algumas alterações, assim como a cozinha que é completamente transparente para o público ver os alimentos a serem cozinhados na hora, explica Paulo Figueira, proprietário do Restaurante. A funcionar há 17 anos, o Baiuka Bar tem no peixe grelhado em carvão a sua principal especialidade: Todo o nosso peixe é nacional, desde a sardinha ao carapau, dourada, robalo, etc. Também temos alguns pratos de carne mas o peixe é efectivamente a nossa especialidade, corrobora. Nas bebidas, Paulo Figueira destaca a sangria branca e de espumante, en- quanto nas sobremesas o forte são as tartes caseiras. Com 160 lugares sentados, este espaço prima por um atendimento simpático e eficiente, bem como por uma paisagem de cortar a respiração, com a Praia das Moitas (Monte Estoril) como pano de fundo. Outro aspecto interessante deste espaço gastronómico é o facto de disponibilizar uma área para expor obras de arte: Neste momento, o Baiuka Bar tem patente uma exposição de pintura a óleo de um artista brasileiro mas também é comum expor fotografia neste restaurante. Aliás, já editámos dois livros de fotografia e estamos agora a tentar editar o terceiro, com o apoio da Cascais Atlântico. Recentemente, realizámos também uma exposição colectiva de fotografia na Lota de Cascais, em que inclusive participei com diversos trabalhos fotográficos, revela. Durante os meses de Junho, Julho e Agosto, o Restaurante Baiuka Bar vai estar aberto das 09h00 às 24h00, com cozinha aberta das 11h00 às 22h30. Um serralheiro em Cascais O nome da serralharia, «A Moderna de Cascais» contrasta com o espaço já antigo, onde os utensílios usados e as paredes por pintar nos contam alguma da história desta serralharia, que há mais de cinquenta anos pertence a Luís «Serralheiro». De trato fácil, sorriso franco e uma disponibilidade cativante, Luís Serralheiro mostra-nos um pouco do seu ofício, que cada vez desempenha com mais dificuldade: Estou com 71 anos, já estou reformado mas continuo a trabalhar para ganhar mais algum, porque a reforma é pequena. De qualquer forma, hoje em dia isto já é quase só um passatempo para mim, explica. A serralharia do senhor Luís está situada na Rua Monte Carmo, 22, na zona mais antiga de Cascais. É lá que continuam a ser feitos portões, portas ou grades para janelas, sobretudo em ferro ou alumínio. Contudo, hoje em dia já nada é como dantes. O negócio está muito mais fraco e Luís Serralheiro culpabiliza as grandes superfícies pelo afastamento dos clientes: O negócio agora nem se pode comparar com o de há 50 anos atrás! Isto está muito complicado, aparece muito menos trabalho mas temos que continuar a lutar. As grandes superfícies vieram acentuar a crise, que não afecta só este ramo, está mau em todo o lado, adianta. O negócio está cada vez mais fraco e o nosso entrevistado admite todos os cenários no futuro, inclusive encerrar portas: Qualquer dia isto acaba, o edifício é vendido e o ofício acaba. É lógico que tenha pena se esse dia chegar mas a idade também já não me permite trabalhar como antes. Hoje em dia, Luís Serralheiro tem o apoio intermitente do filho, que vai auxiliando na feitura das encomendas no seu tempo livre: Quando pode, ele vem para aqui ajudar-me a fazer algumas coisas, chegou a trabalhar comigo durante dez anos mas entretanto teve de sair e procurar outra coisa porque este ramo não está fácil, assume. Nascido e criado no concelho de Cascais, Luís Serralheiro assegura-nos que nasci para trabalhar nisto, com 11 anos já trabalhava neste ramo no Monte Estoril, estive lá até ir para a tropa e depois vim para aqui trabalhar por conta de outra pessoa. Ao fim de três anos fiquei com a serralharia e por cá continuo, conta-nos bem-disposto. Apesar das dificuldades e dos obstáculos que vão surgindo, Luís Serralheiro assegura que, se soubesse o que sabe hoje, voltaria a apostar nesta área profissional: Antigamente a malta ia toda para o campo mas eu quis dedicar-me a este ofício, não me arrependo da decisão porque gosto do que faço mas a idade já vai pesando bastante, conclui. DROGARIA COSTA A servir Cascais há 117 anos Aqui de tudo encontra Texto e Fotos: Pedro Quaresma A Junta de Freguesia de Carcavelos deseja em especial à população de Carcavelos e a todos os leitores do jornal O Correio da Linha umas Boas Férias. A Presidente Zilda Costa da Silva Os 3 Mosqueteiros de Cascais Ferragens Drogas Pesca e Diversos Artigos necessários e com utilidade para o seu lar Rua Visconde da Luz, 4-A 2750 CASCAIS - Telef.:

9 27 Julho 2009 Texto: Pedro Quaresma Fotos: A.P.C. Cascais Festas do Mar trazem alegria a Cascais A temperatura promete estar ao rubro no centro de Cascais, nos últimos dias de Agosto, por ocasião de mais uma edição das Festas do Mar, que irão trazer à vila vários artistas capazes de arrastar autênticas multidões. Organizadas pela Câmara Municipal de Cascais (CMC), em colaboração com a Associação de Armadores e Pescadores de Cascais (AAPC) e com a Associação de Profissionais da Pesca (APP), as festividades desenrolam-se entre 21 e 30 de Agosto, na Baía de Cascais. Mickael Carreira será o primeiro a subir ao palco, actuando no dia 21, enquanto no dia seguinte será a vez de David Fonseca encantar os presentes com as suas músicas. Seguem-se as bandas dos Morangos com Açúcar no dia 23 e o grupo Ténis Bar no dia 24. As festas prosseguem depois com o fado de Joana Amendoeira (25), Pólo Norte (26), Rita Guerra (27), The Gift (28) e João Pedro Pais (29). O conceituado Rui Veloso encerra as festas a 30 de Agosto, sendo de realçar que todos estes espectáculos podem ser ouvidos e apreciados gratuitamente. Do programa oficial das festas faz igualmente parte a Procissão «Terra e Mar», organizada pela AAPC e pela APP, agendada para as 16h00 do dia 23. O jornal O Correio da Linha falou com António Ramos, Presidente da AAPC, que nos salientou que será muito difícil fazer uma estimativa prévia de quantas pessoas poderão acorrer a Cascais por ocasião das Festas do Mar: É muito difícil fazer essa contagem mas pensamos que o Mickael Carreira, por exemplo, vai conseguir atrair tanta gente quanto o pai atraiu no ano passado, ou seja, mais de 70 mil pessoas.sobre o único evento das Festas do Mar cuja responsabilidade organizativa não pertence à autarquia, António Ramos explica-nos que a procissão é constituída por oito imagens que são instaladas em andores enfeitados por varinas, sendo que cada associação de pescadores terá direito a quatro andores. A procissão sai da igreja da freguesia e faz o habitual percurso terrestre, e depois vai ao pontão às 16h00, que é quando a maré está cheia. As embarcações e as imagens costumam ir até à Guia, tornam a vir, descarregamse os andores e faz-se depois a segunda parte da procissão terrestre, indica. Para o responsável, são vários os motivos para a população não deixar de marcar presença nas Festas do Mar: Para além da programação musical, que é excelente, estas festas têm uma óptima organização por parte da CMC e são umas festividades pacíficas, onde nunca houve problemas de segurança, apesar de sempre vir a Cascais imensa gente. São umas festas familiares, em que as pessoas vêm e se divertem, concluí. RESTAURANTE MARISQUEIRA Almoço de Negócios ou Jantares em família temos sala para fumadores Venha saborear as nossas especialidades Telef.: Rua Costa Pinto, 646-B Amoreira Estoril encerra à segunda-feira

10 Cascais 10 Texto e Fotos: Jorge Cordeiro 27 Julho 2009 Centro Hípico tem cavalos terapêuticos O Centro Hípico da Costa do Estoril (CHCE) recebe semanalmente pessoas especiais vindas de várias instituições para aulas de hipoterapia, tendo como seus médicos os cavalos. Os resultados falam por si mesmo e têm vindo a surpreender pais e funcionários. O Centro Hípico da Costa do Estoril foi criado em Agosto de 2000 e desde então que recebe alunos portadores de deficiência para sessões de hipoterapia aulas terapêuticas assistidas por cavalos. Entre as diversas instituições que têm parceria com o Centro, foi o Centro de Educação para o Cidadão Deficiente (CECD) que levou um grupo de 17 elementos para mais uma dessas aulas, a qual O Teresa Silvestre, dá aulas de hipoterapia Sandra da Cunha Empresa fundada em 1987 Correio da Linha teve a oportunidade de assistir. Os alunos chegaram impacientes ao Picadeiro da Escola, local onde estava prestes a iniciar-se a sessão e manifestaram-se desejosos de reencontrarem Nepal, o cavalo com quem têm habitualmente as aulas. Todos tiveram oportunidade de montá-lo e de esboçar sorrisos por tudo aquilo que estavam a sentir e, se pudessem, guardariam para sempre aqueles momentos nas suas algibeiras. Foi organizado um pequeno concurso para avaliar o progresso que cada um deles teve ao longo das aulas e Paulo, jovem e tímido, foi quem recebeu a medalha de primeiro lugar, acompanhado de aplausos daqueles que ficaram à espera pelas restantes classificações. Aborreceram-se somente com a chegada da carrinha para os levar de volta ao CECD. O Centro Hípico foi fundado por Sandra Nebgen Dias da Cunha, directora administrativa, de 41 anos, e Michele Cristóvão, directora técnica, de 36. Na altura, contava apenas com três funcionários, as duas fundadoras e um tratador de cavalos. Hoje, passados nove anos, já dá trabalho a cinco tratadores, seis professores e alguns administrativos que suportam uma escola que recebe duas centenas de alunos, número que, anualmente, tem crescido 20 por cento desde A ideia das sessões de hipoterapia surgiu ainda antes da existência do CHCE. O Centro Hípico que as duas fundadoras frequentavam anteriormente não aceitava alunos com deficiência, o que as levou a agarrarem-se a este projecto. Michele Cristóvão na dinâmica e Sandra Dias da Cunha na organização, as duas amigas que jamais imaginavam trabalhar juntas, acabaram por criar uma sociedade que tem resultado na perfeição. Foi mais tarde que surgiu no projecto Teresa Silvestre, de 29 anos, que é actual assistente de monitor com formação especial em hipoterapia. Teresa Silvestre é apaixonada por trabalhar com deficientes. Entrei como trabalhadora temporária, já lá vão oito anos e meio. Comecei a ajudar na hipoterapia e desde então que fiquei por cá, confessa. A responsável faz a distinção entre os três géneros de hipoterapia: hipoterapia, equitação terapêutica e equitação adaptada. Na hipoterapia, dirigida aos que sofrem de deficiências profundas e que têm um controlo motor insuficiente, os utentes recebem estímulos do próprio cavalo e são acompanhados em simultâneo por terapeutas, responsáveis pela sessão. Como monitora intervenho pouco e responsabilizo-me apenas pela segurança, estado de saúde do cavalo e se é ou não adaptado ao problema, acrescenta. Apesar de manter a componente da hipoterapia, a equitação terapêutica destina-se àqueles que já têm algum controlo físico e noções de equitação, conseguindo não só receber estímulos como também dá-los ao cavalo. Na equitação adaptada, de nível mais avançado os alunos sentem um à-vontade maior e chegam a participar em competições. Ana Veiga é um desses casos. Começou do zero e recentemente conquistou o segundo lugar no campeonato nacional, posição que lhe deu direito a participar no campeonato europeu a ser realizado na Noruega. Com muita determinação e poucas possibilidades financeiras, as despesas que iriam rondar os oito mil euros colocaram um ponto final no sonho de participar. Os resultados da hipoterapia não deixaram de se revelar positivos. O tratamento tem surpreendido não só os funcionários do CHCE como também os pais dos alunos inscritos que assistem a resultados milagrosos. Sandra Dias da Cunha comprova-o: Tinha um aluno autista que não dizia uma única palavra. Começou a mostrar um cavalo de plástico aos pais e a repetir constantemente a sílaba «ca», de cavalo presumia-se. Era óbvio que queria contactar com os cavalos. Acabou por frequentar as sessões, por dizer palavras e hoje em dia chega a dizer frases! Sandra Dias da Cunha fascina-se com o efeito que os equinos provocam nas pessoas. Alunos que sofrem de espasmos constantes relaxam assim que começam a montar, e os mais inactivos, como é o caso dos que têm uma reacção muscular reduzida e que por vezes estão em cadeira de rodas, ganham energia dada a necessidade de se equilibrarem no cavalo. Os problemas ficam sempre por terra. Para além da hipoterapia, o CHCE abre portas a alunos não-deficientes que podem aprender a montar através de diferentes níveis pónei, volteio e lições de grupo, para aperfeiçoar e competir através de cursos, lições avançadas, concursos internos e concursos nacionais, ou simplesmente ocupar os seus tempos livres nas férias. O projecto futuro do CHCE é expandirse para concursos internacionais mas, enquanto essa ideia não for uma realidade, os efeitos das sessões terapêuticas continuarão a marcar a diferença e a provar que, dentro do Centro, o cavalo é o melhor amigo do Homem. Azulejos! trabalhamos para os preservar Companhia de Vidros, Lda. Vidros, Espelhos e molduras Rua Prof. Agostinho da Silva, 96 - Armazém Tel Outeiro da Vela 2750 CASCAIS Fax vidrocascais@sapo.pt Azulejaria tradicional portuguesa Oficina de Conservação e Restauro Medalha de Mérito Empresarial 2007 atribuída pela Câmara Municipal de Cascais Av. do Loureiro, 47 B Carcavelos Tel.: Fax: Site: azulejos@ceramica-carcavelos.pt

11 27 Julho 2009 Texto e Fotos: Pedro Quaresma Uma feira para todos os gostos O Presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), António Capucho, e o Presidente da Turismo Estoril, Duarte Nobre Guedes, inauguraram no passado dia 2 de Julho a 46ª edição da Feira de Internacional de Artesanato do Estoril. Perante dezenas de convidados, nomeadamente vereadores da CMC, Presidentes de Junta e dezenas de artesãos, António Capucho explicou, num discurso muito breve, que a crise internacional também nos atinge mas a parceria entre a CMC e a empresa municipal Turismo Estoril proporcionou que este ano actuássemos em contraciclo, ou seja, este é o ano em que o nosso investimento em animação nesta feira foi mais significativo. Acredito que essa aposta nos vai trazer frutos a curto e médio prazo e é com muito orgulho que declaro aberta a FIARTIL 2009, referiu. Já Duarte Nobre Guedes começou por se referiu à FIARTIL como um marco incontornável na animação do Estoril, que espero que traga muita alegria e boa disposição a quem a visita. O responsável salientou depois que a nossa feira apresenta-se como um completo mostruário do que mais genuíno Portugal tem e pode oferecer, não apenas à população local, mas a todos aqueles que tenham o gosto e a possibilidade de visitar a feira durante este período. Ao todo, serão 280 os artesãos que irão passar pelos 104 pavilhões do certame, que inclui também três restaurantes, três bares e uma padaria: Apostamos na qualidade para consolidar o Estoril como destino de excelência, indicou Nobre Guedes. O responsável máximo da Turismo Estoril recordou, por outro lado, que esta será a primeira FIARTIL que não será organizada pela já extinta Junta de Turismo da Costa do Estoril (JTCE): Dada a incompreensível extinção da JTCE, a empresa municipal Turismo Estoril assegura não apenas esta realização mas também toda a política de desenvolvimento e promoção turística do mais antigo destino turístico de Portugal, o Estoril. A Junta morreu mas o seu sucessor está vivo, de boa saúde e recomenda-se! O Turismo Estoril, apesar de todas as vicissitudes orçamentais verificadas, que passam por uma acentuada diminuição na atribuição das verbas destinadas ao desenvolvimento da nossa estratégia, continua a trabalhar com um forte sentido de responsabilidade e optimismo, assegurou. No final dos discursos, a comitiva liderada por António Capucho e Duarte Nobre Guedes visitou o O rei do peixe fresco Jorge Manuel Guerreiro Machado Cascais 11 recinto da feira, tendo cumprimentado, um a um, os artesãos presentes. Entre os vários stands, destaque para o «Lugar dos Sonhos», onde o autarca e os demais convidados foram recebidos com música e boa disposição por piratas, princesas e palhaços. Recorde-se que este espaço gratuito estará disponível durante toda a feira, local onde as crianças podem divertir-se enquanto participam em ateliês, jogos e peças de teatro, sempre sob a vigilância de técnicos especializados. Haverá sempre muita animação no recinto situado em frente ao Centro de Congressos do Estoril, onde os visitantes têm a possibilidade de apreciar a arte de artesãos a trabalhar ao vivo materiais como a madeira, o vidro ou o barro. Para além da zona expositiva, a 46ª edição da FIARTIL oferecerá também aos seus visitantes um programa musical bastante variado, com exibição de grupos etnográficos e ranchos folclóricos, orquestras, bandas filarmónicas, jazz e fado. Mafalda Arnault, Hélder Moutinho, Raquel Tavares ou Joana Amendoeira são alguns dos artistas convidados para actuarem no palco da feira de artesanato. Até 30 de Agosto, a FIARTIL poderá ser visitada de segunda a sexta-feira das 18h00 às 24h00 e aos finsde-semana e feriados entre as 17h00 e as 24h00. Caixilharia de Alumínios Serralharia Civil maxivitor@maxivitor.pt Rua dos 4 Ventos, 203 Tel.: Fax: atrozela alcabideche MISSINTIM Lingerie MARCAS DE QUALIDADE Triumph / Sloggi Gema Barbara Chartelle Wonderbra Fila La Perla Burlington Rua da Misericórdia n.º 13 CASCAIS (Junto à Igreja da Misericórdia) Telefone Comerciante de peixe fresco Bicesse e Manique Aceitam-se encomendas Viv.ª das Pedrinhas Alto da Portela Tires 2785 S. Domingos de Rana Telef.: Telem.: Frutimar A Qualidade nos produtos para a exigência do consumidor Av. das Comunidades Europeias Bairro J. Pimenta 358-B Cascais (ao lado do Hotel Equador) Tel.:

12 Cascais 12 Texto: Pedro Quaresma Fotos: J.R. e PMC 27 Julho 2009 Polícia Municipal de Cascais tem Equipa Verde Em Março de 2008 o município de Cascais criou na Polícia Municipal uma equipa especial, destinada a responder ao elevado número de denúncias e reclamações sobre ilícitos ambientais. De segunda a sexta-feira, os quatro agentes destacados para esta missão patrulham todo o concelho, dando especial enfoque ao Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC), que cobre cerca de um terço do território municipal. A convite do Director da Polícia Municipal de Cascais (PMC), Domingos Antunes, o jornal O Correio da Linha acompanhou a Equipa Verde ao longo de uma manhã e observou in loco o importante trabalho desenvolvido por estes agentes. O dia da Equipa Verde começa cedo, por volta das 08h00. Os quatro elementos reúnem-se no edifício da Polícia Municipal, onde já têm à sua espera uma planificação para todo o dia. Para esta manhã está previsto o habitual patrulhamento no PNSC, bem como a visita a vários locais onde existem animais alegadamente vítimas de maus tratos ou potencialmente perigosos. Composta por quatro elementos, a denominada Equipa Verde está vocacionada por responder a questões relacionadas com poluição dos solos (despejos de entulhos), poluição de águas (descargas em ribeiras), poluição sonora (ruído de estabelecimentos ou actividades ruidosas temporárias), fiscalização da fauna (licenciamento e/ou recolha de animais), limpeza de terrenos e abate de árvores, vigilância das zonas mais sensíveis do concelho (com especial destaque para o PNSC), sensibilização ambiental e fiscalização dos regulamentos dos espaços verdes e resíduos sólidos urbanos. O agente Armando Pimentel é o coordenador da Equipa Verde, que é composta também pela sub-coordenadora Sónia Silva e pelos agentes André Coimbra e Cláudia Pinto (que à data da reportagem se encontrava de férias). A primeira intervenção da manhã mais não é que uma patrulha de visibilidade ao PNSC, onde a Equipa Verde interage com entidades tão diversas como a Agência Cascais Natura, o SEPNAS, os corpos de bombeiros ou os guardas florestais. Domingos Antunes Os patrulhamentos bi-diários ao Parque Natural procuram, antes de mais, evitar a poluição dos solos e das ribeiras mas serve também como forma de prevenção de eventuais incêndios florestais naquela mancha verde. O Parque Natural tem sido alvo de despejos e abates ilegais de árvores, corridas de jipes e motas, além do abandono de animais domésticos e queremos evitar todas essas situações, corrobora Armando Pimentel. Poucos minutos após o início do patrulhamento, o jipe da Polícia Municipal depara-se com dois ciclistas que percorrem vagarosamente as estradas do Parque Natural: São voluntários da Cascais Natura, que nos ajudam a patrulhar o parque de bicicleta, explicanos a agente Sónia Silva. Nem dois minutos depois, encontramos vários voluntários do Projecto Guarda- Rios, também da responsabilidade da Cascais Natura, no meio da vegetação, que ajudam a desmatar. É um projecto que começou no início de Julho, estará a decorrer até ao final de Setembro e consiste na monitorização da ribeira, identificando com o GPS pontos de entulho e vegetação invasora. A segunda fase do projecto consiste em voltar ao início da ribeira, percorrê-la a pé, recorrer lixos e intervir nas canas e nas silvas que estejam a invadir a ribeira, esclarece Joana Martinho, Coordenadora do Projecto Guarda-Rios. O patrulhamento prossegue por vários trilhos sinuosos, restritos a veículos civis. Lentamente, afastamo-nos do alcatrão da estrada para mergulhar no coração do Parque Natural, cuja preservação é prioridade para esta equipa. No Pisão fazemos uma nova paragem, agora junto a uma casa há muito abandonada mas que em breve será reabilitada: O Senhor Vice-Presidente Carlos Carreiras e o Director Geral da Mota Engil, Jorge Coelho, assinaram recentemente um protocolo para recuperação deste local, conta-nos o agente Armando Pimentel. Aqui, voltamos a encontrar mais alguns «ciclo-voluntários» da Cascais Natura, em plena patrulha ambiental. É tempo de deixar para trás os trilhos do Parque Natural e rumar a um dos extremos do concelho, mais concretamente à Quinta do Barão, em Carcavelos, às portas de Oeiras: Recebemos uma denúncia anónima de que dois indivíduos que moram numa barraca têm um cão e que batem no animal sempre que se embebedam, justifica o coordenador. À chegada ao local, deparamonos com um muro relativamente alto que esconde uma entrada ilegal que, por sua vez, dá acesso a uma barraca, também ela ilegal, erguida num terreno municipal. Mas ao contrário do que havia sido denunciado, o cão, um arraçado de rottweiler, parece bem alimentado e sem marcas de maus tratos, mas tem um senão: não está vacinado, desparasitado nem registado. Depois de notificar um dos donos do animal, os três agentes reúnem-se e fazem o ponto da situação: Verificámos que moram ilegalmente duas pessoas num terreno municipal onde até já têm uma barraca clandestina. Quando elaborarmos a nossa participação iremos informar o nosso director para dar o necessário despacho para a fiscalização vir verificar esta situação. Relativamente aos maus tratos do animal, estes não se verificaram, o cão estava bem tratado mas como o animal é cruzado de uma raça potencialmente perigosa teria que estar esterilizado e, como não está, terá que ser recolhido e levado para o canil municipal, que é o que vai acontecer amanhã, explica o Coordenador da Equipa Verde. Concluída a acção, é tempo de rumar até Tires, onde nos espera nova situação com um cão de raça potencialmente perigosa cujos latidos motivaram uma denúncia anónima sobre alegados maus tratos. Ao chegar ao local, uma fábrica de borracha, deparamo-nos com um pitbull arraçado, preso, bastante nervoso e barulhento. Dois dos agentes tomam a dianteira, identificam-se perante os proprietários e pedem para verificar toda a documentação de forma a constatar se o animal está, ou não, esterilizado. Além do Black, o proprietário tem naquela fábrica mais dois cães, o Max e Júnior. E felizmente, todos eles estão devidamente legalizados: Está tudo em ordem com os cães, ao contrário de muita gente temos os animais por carinho e tratamo-los bem, no caso do Black é um cão que estava abandonado e que o meu pai recolheu, o facto de ser arraçado de uma raça potencialmente perigosa tem-nos dado algumas dores de cabeça, admito que é um animal intimidador mas só se torna perigoso se for educado para isso e neste caso é um animal um pouco nervoso mas que brinca imenso connosco, conta Fátima Mendes, filha do dono da fábrica. Sorridente, o agente Armando Pimentel assegura que estas são as situações que mais prazer nos dão, quando tudo está bem. Neste caso, o cão referenciado e s t a v a d e v i d a m e n t e

13 27 Julho 2009 Cascais 13 legalizado, não só ele como também com os outros dois animais que estavam no local, e agora há apenas que encerrar este processo porque foram respeitadas todas as normas legais em vigor, esclarece. Bom senso é um factor que nunca deve faltar às forças de segurança e os quatro elementos da Equipa Verde esforçam-se por fazer com que os cidadãos cumpram as suas obrigações, que por vezes até não conhecem: Há muitas pessoas que desconhecem a legislação e apercebemo-nos de situações em que o cão está devidamente vacinado mas não está registado na Junta de Freguesia pelo simples facto de os donos desconhecerem que tal é necessário. Em casos como esse não autuamos logo, damos uma semana à pessoa para resolver o problema porque a nossa principal meta é levar as pessoas a resolver os problemas e a terem tudo devidamente legalizado, explica. Apesar de se tratar de uma equipa ambiental, a Equipa Verde continua a ser uma força policial e há sempre quem encare isso como um desafio provocatório. Por esse motivo, o coordenador não gosta que as patrulhas sejam feitas individualmente: Sou contra o facto de os agentes andarem sozinhos porque já nos deparámos com situações em que se não fôssemos dois poderíamos passar por apuros. Podemos chegar a um local e tudo parecer uma situação de rotina mas por vezes as coisas complicamse, as pessoas abordam-nos de forma inesperada e se os agentes estiverem acompanhados é mais fácil lidar com esses problemas, refere. Se muitas das ocorrências podem ser apelidadas de simples e banais, outras há que são verdadeiros atentados ao Ambiente, aos animais e até mesmo ao Homem: Neste trabalho assistimos a muitos casos chocantes, recordo-me de um senhor que foi internado compulsivamente e que só entrava em casa deitado e pela janela pois a casa estava cheia de lixo e até de animais mortos, conta Armando Pimentel. Já para Sónia Silva, as situações que mais a chocam são os maus tratos a animais, nomeadamente quando são deixados à sua sorte, passando sede e fome, revela. Recentemente fomos ao Bairro da Cruz Vermelha resgatar um cão e um gato que estavam numa varanda há vários dias porque os donos separaramse e ninguém quis saber dos animais. Conseguimos, com um cesto elevatório, tirar os animais dali mas como nenhum dos antigos donos mostrou interesse em os reaver tivemos de os entregar para adopção, complementa o agente André Coimbra. De segunda a sexta-feira, esta equipa percorre entre 150 a 180 quilómetros por turno, funcionando tal e qual um hospital, isto é, atribuindo prioridades a cada ocorrência. Mas porque os recursos financeiros e humanos são escassos, esta equipa procura conjugar as diversas acções entre as áreas de intervenção, de forma a não ter que percorrer sucessivamente o concelho de lés a lés. Teoricamente, esta equipa patrulha, fiscaliza e actua apenas durante os dias de semana porque todas as entidades que colaboram connosco só trabalham durante a semana. Aos finsde-semana, somos apenas contactados se a situação for realmente complicada, mas o horário é relativo pois já fizemos vários turnos nocturnos para apanhar descargas ilícitas no Parque Natural que costumam ocorrer entre a 01h00 e as 04h00, justifica. E quando perguntamos aos três agentes se integraram a Equipa Verde de forma voluntária ou se foram destacados para este serviço, a resposta é espontânea e sintomática: O nosso trabalho é diferente todos os dias, não é como na equipa de trânsito em que se multa um carro por estar cima do passeio ou se bloqueia uma viatura por estar mal estacionada. Aqui há uma enorme diversidade de reclamações, o que naturalmente nos agrada, afirma Sónia Silva, prontamente secundada pelo seu coordenador: Quem trabalha nesta equipa gosta muito do que faz. Todos sentimos que o que estamos a fazer é relevante e a prova disso é que temos tido muitos agradecimentos por parte das pessoas. A Equipa Verde já devia ter sido criada há mais tempo e penso que no futuro, em vez de sermos uma equipa, deveríamos ser um sector porque o Ambiente é uma área muito ampla, comentou Armando Pimentel. Diariamente, esta equipa resolve cerca de dezena e meia de ocorrências, números que todavia não são suficientes para dar resposta ao fluxo, cada vez maior, de reclamações que a população de Cascais faz chegar até à Polícia Municipal. Domingos Antunes, Director da PMC, encontra uma explicação empírica para responder a este incremento de casos: As pessoas viram o nosso trabalho e estabeleceram uma relação de confiança com a equipa ambiental da PMC. Sistematicamente utilizam a denúncia e a reclamação, nomeadamente através do nosso site, que permite que as pessoas possam em qualquer momento chamar-nos a atenção para uma situação sem a necessidade de se deslocar até aqui, lembra. Assim sendo, a actuação da Equipa Verde justifica, por inteiro, a sua criação: Cada vez mais, o Ambiente tem repercussões na qualidade de vida das pessoas, refere. Quatro agentes parece ser um número escasso para uma área que abrange 50 a 60 por cento das reclamações e o Director da PMC não esconde a vontade de aumentar o número de efectivos da Equipa Verde: Numa organização policial os elementos disponíveis nunca são suficientes porque em termos de segurança todos somos poucos. Os meios que temos hoje não conseguem resolver todas as reclamações mas um dos nossos objectivos é, logo que haja um reforço dos quadros da PM, reforçar significativamente esta equipa, assegura. O aumento de reclamações e denúncias não implica, necessariamente, o aumento do número de contraordenações uma vez que há também muitas denúncias que não têm fundo de verdade. Além disso, as coimas são, hoje, mais dissuasoras para a prática de certos crimes: Houve uma grande alteração legislativa nos quadros das contra-ordenações ambientais, que se tem repercutido nos comportamentos das pessoas. O montante das coimas foi substancialmente aumentado, as coimas mínimas agora são de 500 a euros, o que mostra que o crime não compensa nestas matérias. Antigamente, havia operadores que preferiam pagar a multa por fazer um despejo ilegal do que fazer o despejo num vazadouro autorizado porque lhes saía mais caro. Agora o montante da coima é muito elevado e já não compensa esse risco, esclarece Domingos Antunes. Com os animais perigosos a situação é semelhante: São 500 euros por falta de chip, 500 euros por falta de seguro e mais 500 euros por falta de licenciamento... um cão «normal» pode originar coimas de euros e estamos a falar das coimas mínimas, recorda. Quem é possuidor de um animal de raça potencialmente perigosa tem que o esterilizar, a menos que o animal esteja inscrito num clube de canicultura, para estar classificado como sendo um espécime para boa reprodução. Todos os outros animais têm que ser esterilizados e, se os donos não o fizerem, podem ser alvo de coimas elevadíssimas ou, em alternativa, ter que entregar o cão à guarda da autarquia e da Direcção Geral de Veterinária, adianta. No que se refere ao Parque Natural, os meses de Verão são os mais complicados, não só por causa das preocupações com possíveis fogos mas também porque é nesta altura que mais animais são abandonados. O Guincho e o Parque Natural são locais mais ermos, que nem sempre têm vigilância, e as pessoas utilizam esses locais para abandonar os seus animais. Isso origina outro problema que é a formação de matilhas que se podem tornar agressivas e que atacam pessoas, ou seja, aí não falamos apenas de um problema de saúde animal mas também de segurança pública, recorda. Curiosamente, as polícias locais têm competência para as actividades ruidosas permanentes em estabelecimentos mas não têm para o ruído de vizinhança, competência que pertence à PSP e à GNR. A este respeito, Domingos Antunes é peremptório ao afirmar que não compreendo a opção do legislador pois seria uma óptima forma de libertar as outras forças de segurança, conclui.

14 14 Reportagem Textos: Jorge Cordeiro Fotos: D.P. e Rúben Viegas 27 Julho 2009 Alive trouxe 110 mil a Algés Palácio do O Optimus Alive regressou para mais um festival no Passeio Marítimo de Algés, nos dias 9, 10 e 11 de Julho, onde apresentou 57 bandas e DJ s nas quais estiveram como cabeças-de-cartaz os Metallica, The Prodigy e a Dave Matthews Band. Organizado pela promotora Everything is New, com patrocínio da Optimus, o festival recebeu cerca de 110 mil pessoas. Muitos aguardavam pela terceira edição do festival Optimus Alive e o dia finalmente chegou: as filas intermináveis na porta do recinto, no Passeio Marítimo de Algés, a minutos da sua abertura, demonstravam a ânsia que o público tinha em chegar Black Eyed Peas cedo, apesar da principal banda do primeiro dia só actuar no final da noite os Metallica. Pelas ruelas de Algés, longe do recinto, circulavam dezenas de «festivaleiros» chegados dos quatro cantos do país ou de fora dele; pela estação, os comboios movimentavam-se com os passageiros colados às janelas, pasmados com tamanha multidão num local habitualmente deserto; os parques de estacionamento, sem lugar para mais veículos, alegravam os diversos arrumadores de carros e obrigavam os automobilistas a estacionarem a grandes distâncias. Algés ia ser o ponto de encontro nos três dias que se seguiriam. As portas do Optimus Alive!09 foram abertas às 16h00 e a multidão, toda vestida de negro, correu em direcção aos palcos para marcar presença nos melhores lugares da plateia. O Presidente da Câmara Municipal de Metallica Oeiras (CMO), Isaltino Morais, falou com O Correio da Linha minutos antes da abertura do recinto, classificando o cartaz musical como muito bom, tendo acrescentado que o Alive tem corrido muito bem e é uma aposta já ganha. Tenho que reconhecer que tem havido, por parte da organização, um investimento muito significativo na criação de condições de conforto às dezenas de milhar de pessoas que por aqui passam. Isaltino Morais salientou que no próximo ano quero ver novamente este evento em Oeiras. Foi com a entrada dos Slipknot, banda norte-americana de hardcore, que a área de restauração se esvaziou em segundos, demonstrando a novidade que o grupo continua a ser, mesmo para os fãs de estômago vazio. Os nove elementos dos Slipknot, que desde sempre actuam com máscaras medonhas, deixaram parte da plateia com nódoas negras nos braços pelo tipo de música «metaleira» que proporcionaram durante o espectáculo. O ponto alto da noite surgiu com os Metallica, veteranos na história Os Pontos Negros do rock, com 28 anos de existência. O vocalista James Hetfield não escondeu o carinho que o grupo tem pelo povo português e isso notou-se na sua presença em palco, que até a foguetes teve direito. Temas como Enter Sandman ou Nothing Else Metter demonstraram ao público que cantar desde 1981 não significa estar-se velho mas sim maduro. No segundo dia foi a vez da banda The Prodigy mostrar que o tempo não lhe provocou rugas. Os segundos cabeça-de-cartaz desta edição actuaram durante uma hora e meia e demonstraram estar à altura de animar os seus fãs, tal como faziam durante os anos 90. Os terceiros cabeça-de-cartaz, a Dave Matthews Band, revelou-se a rainha da noite do último dia do Optimus Alive!09, dando ao público quase três horas de concerto. A serenidade de Dave Matthews cativou o público e a própria musicalidade ajudou os resistentes dos três dias a permaneceram com vontade de ficar mais algum tempo no recinto. Diversas outras bandas actuaram no palco Optimus, nomeadamente Machine Head, Lamb of God, Mastodon, Ramp, Placebo, Blasted Mechanism, The Kooks, Eagles of Death Metal, Os Pontos Negros, The Black Eyed Peas, Chris Cornell, Ayo e Boss Ac. Nos palcos secundários foram mais quatro dezenas as bandas participantes. No último dia, Álvaro Covões, director da promotora Everything is New, revelou a passagem de seis mil estrangeiros pelo festival, na sua grande maioria espanhóis. Penso que chegámos ao total das 110 mil pessoas nos três dias, o que é muito bom, apontou. Em relação à edição de 2010, Álvaro Covões adiantou que o objectivo é trazer ainda mais estrangeiros, havendo um grande empenho e investimento no sentido de divulgar seriamente o festival lá fora ( ) e esgotar os três dias do Optimus Alive!10, como aconteceu com o festival Vilar de Mouros, em Entretanto, os amantes do festival Optimus Alive podem ficar descansados que para o ano haverá mais: a próxima edição está confirmada e agendada para os dias 8, 9 e 10 de Julho de O concelho de Oeiras dispõe, desde o passado dia 25 de Junho, de um novo equipamento cultural, o Centro Cultural Palácio do Egipto. Localizado em pleno coração do Centro Histórico de Oeiras, junto à Igreja Matriz, este novo espaço encontra-se instalado numa antiga casa nobre, outrora integrada na Quinta de Nossa Senhora do Egipto, edifício emblemático da vila agora recuperado por iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras e destinado a fruição pública através da dinamização de exposições, colóquios, conferências e outras actividades culturais. A obra, executada de acordo com um projecto da autoria do arquitecto Fernando Vaz do Carmo, ficou orçada em mais de três milhões de euros, incluindo o novo edifício uma galeria de exposições, uma livraria, lojas, restaurantes e esplanadas. Para inaugurar este novo equipamento cultural, foi seleccionada uma exposição de Salvador Dali, um dos mais emblemáticos artistas plásticos do século XX, intitulada Dali: Sonhos de Literatura e de Escultura, a qual poderá ser apreciada até ao próximo dia 15 de Setembro. A ancestral Quinta de Nossa Senhora do Egipto A Quinta que ficou conhecida como de Nossa Senhora do Egipto remonta a um período anterior a Um alvará régio concedendo permissão, a pedido de João Rebelo de Andrade, meirinho da Inquisição da cidade de Lisboa durante mais de trinta anos, para reduzir o pagamento do quarto do rendimento que havia de pagar pela sua exploração a três almudes de vinho, descreve a propriedade como sendo composta por casas, pomar e vinha, situando-se então no interior do espaço conhecido como o Reguengo de Oeiras. Presumimos que a referida quinta tenha pertencido à família do sogro de João Rebelo de Andrade, o capitão de ordenanças de Alcabideche Luís Nunes da Mata, que era natural e morador no lugar de Oeiras, sendo filho de Jacinto Nunes e de Paula da

15 27 Julho 2009 Textos: Ana Cláudia Silveira Fotos: CMO Egipto é um espaço com história Reportagem 15 Mata, ambos naturais igualmente de Oeiras. De facto, sabemos que já em finais do século XVII, o capitão Luís Nunes da Mata era um abastado proprietário nesta localidade, aí possuindo diversas courelas de vinha. António Rebelo de Andrade, cavaleiro fidalgo, também ele meirinho da Inquisição de Lisboa, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, viria a suceder a seu pai na gestão da propriedade. Em 1743, a Quinta de Nossa Senhora do Egipto encontravase já murada e possuía casas de habitação, pretendendo o seu proprietário plantar um pomar nas suas terras. Localizando-se no interior do reguengo, os seus proprietários continuavam obrigados a pagar um tributo ao Rei, estabelecido então em dois alqueires de trigo, os quais deveriam ser entregues ao respectivo almoxarife, no celeiro régio, situado em Paço de Arcos, no dia de Nossa Senhora de Agosto. Em 1762, sob a administração de António Rebelo de Andrade, esta propriedade compreendia um pátio com seu tanque, uma cavalariça, cocheira, palheiro, duas casas térreas, casa de habitação com dois andares e sótão, possuindo um jardim e fonte, cozinha, despensa e celeiro. Nesta época, encontrava-se igualmente documentada a existência na referida quinta de uma ermida dedicada a Nossa Senhora do Egipto e a avaliação do conjunto era estimada em 48 mil réis. Junto a este núcleo habitacional e com ele relacionado, estendia-se até Santo Amaro de Oeiras uma quinta murada que incluía diversas terras de lavoura, possuindo três talhos de pomar de espinho, árvores de caroço, poço e tanque, acrescidos de dois quarteirões de vinha dentro dos muros, que rendiam na época vinte almudes de vinho (equivalentes a cerca de 500 litros), o que representava um rendimento de 9 mil 220 réis. A propriedade possuía ainda adega e lagar de vinho de três varas e uma casa de alambique, encontrandose o conjunto avaliado em 108 mil 220 réis. Junto desta propriedade, António Rebelo de Andrade possuía ainda mais três lojas e dois sobrados avaliados em 9 mil réis. Além desta quinta, António Rebelo de Andrade possuía outros bens em Oeiras, designadamente duas casas térreas, cinco lojas e dois quintais, outras oito casas térreas no largo da Igreja, em Oeiras, propriedades essas que se encontravam arrendadas, e ainda um casal que explorava no sítio de Santo Amaro, composto por dez terras de semeadura, no qual se podiam semear trinta alqueires de trigo. Explorava igualmente um casal pertencente à Irmandade do Santíssimo Sacramento da freguesia de Oeiras, o qual constava de cinco terras no sítio de Santo Amaro e outro casal pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Cascais, que constava de dez terras também no sítio de Santo Amaro, onde se podiam cultivar anualmente cerca de trinta e seis alqueires de trigo. Em 1764, António Rebelo de Andrade tinha já falecido, pois encontramos a viúva, D. Francisca de Assis e Seixas, a administrar as propriedades que a família possuía em Oeiras e que inc luíam, além das que já atrás se descreveram, mais duas casas na Rua da Alcássima e uma quinta no limite do lugar de Carcavelos, no sítio das Forras, que constava de loja e sobrado, algumas árvores de caroço e uma vinha, a qual era explorada por sua conta e produzia anualmente 1125 almudes de vinho (equivalentes a litros), que rendiam 450 mil réis. António Rebelo de Andrade, um benemérito de Oeiras Entre os proprietários da Quinta de Nossa Senhora do Egipto, António Sede OeiraS: rua João Teixeira Simões, nº Oeiras Tel.: Filial 1: rua Costa Pinto, nº Paço d arcos Tel.: Rebelo de Andrade distinguiu-se pela forte ligação que manteve a Oeiras, onde colaborou de forma empenhada na reconstrução da Igreja paroquial de Nossa Senhora da Purificação, ocorrida no segundo quartel do século XVIII. Tendo nascido em Lisboa, em Dezembro de 1696, era filho de João Rebelo de Andrade, meirinho da Inquisição de Lisboa, e de Paula da Mata Henriques, de onde lhe veio a ligação a Oeiras. De facto, o seu avô materno, o capitão Luís Nunes da Mata era oriundo desta localidade, sendo um abastado proprietário local. Assumindo a administração da Quinta de Nossa Senhora do Egipto após a morte de seu pai, irá fortalecer a sua ligação a esta terra empenhando-se na execução de um importante empreendimento a nível local: a reconstrução da igreja matriz que, tendo sido iniciada no princípio do século XVIII, se encontrava num impasse na década de Assim, viria a assumir a condução dos trabalhos em 1736, época em que é referido como juiz da fábrica da igreja, adiantando grande parte das verbas que eram necessárias à conclusão das obras, tendo doado algumas delas e dispondo-se a receber o reembolso das demais, sem juros, pelo espaço de 25 anos. A sua inserção a nível local encontra-se igualmente comprovada pela sua situação de confrade da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Oeiras, tendo sido eleito em 1737 como Mordomo dos Terceiros Domingos para o mês de Julho e tendo desempenhado o cargo de juiz da Irmandade no ano de 1745 a Para o seu desempenho na boa Na compra de um óculo de sol a partir de 100 euros receba um bilhete para visitar o Jardim Zoológico* Filial 2: av. dr. Francisco Sá Carneiro, nº 5 a Oeiras (aberto Sábado à tarde) Tel.: ofetal@ofetal.pt orientação dos trabalhos terá por certo contribuído a experiência alcançada no exercício de cargos públicos, pois sabemos que António Rebelo de Andrade, além de meirinho da Inquisição de Lisboa, de cujo cargo tomou juramento a 10 de Julho de 1717 seguindo o percurso de seu pai e do avô paterno, serviu o Rei nos ofícios de Tesoureiro do um por cento e produto do Pau Brasil e de Tesoureiro geral da Bula da Cruzada, cujos rendimentos se destinavam à conservação das fortalezas portuguesas no Norte de África. Os rendimentos que lhe foram proporcionados, quer através da administração das suas propriedades, quer através do exercício de cargos públicos parecem ter sido confortáveis, propiciando tanto o generoso auxílio à edificação da igreja paroquial de Oeiras e ao seu embelezamento com a encomenda de diversas obras de arte, quer a edificação em Lisboa do palácio que posteriormente foi adquirido pelo conde de Seia e onde hoje se encontra instalada a Universidade Aberta, na Rua da Escola Politécnica. * Não acumulável com outros descontos ou campanhas acordos com: advancecare MediS MUlTiCare

16 Actual 16 Texto e Fotos: Pedro Quaresma 27 Julho 2009 CECD Mira Sintra é a maior cooperativa Fundado em 1976, o Centro de Educação para o Cidadão Deficiente (CECD) Mira Sintra é, desde à vários anos a esta parte, a maior cooperativa portuguesa no ramo da solidariedade social. Acompanhando tanto crianças como jovens, adultos ou seniores, a sua filosofia procura, antes de mais, quebrar barreiras discriminatórias e incluir estes cidadãos na vida activa, garantindo-lhes uma vivência com qualidade e o mais igualitária possível. Para que isso seja uma realidade é preciso muita dedicação, paciência e paixão por este trabalho, como nos conta Carmen Duarte, Presidente da Direcção do CECD Mira Sintra. O Correio da Linha (C.L.) - Quais as valências do CECD Mira Sintra? Carmen Duarte (C.D.) - O CECD é uma cooperativa de solidariedade social cuja missão é desenvolver serviços para as pessoas com deficiência, multideficiência ou em desvantagem, de forma a garantir os seus direitos e a melhorar a sua qualidade de vida. Para cumprir esta missão, o CECD tem por base duas grandes áreas de intervenção: a convenção dos direitos das pessoas com deficiência, nomeadamente o direito à educação, ao trabalho, ao lazer, à saúde, e por aí fora. Tem também por base um plano global de reabilitação tendo em conta as diferentes faixas etárias e os diferentes graus de problemas que as pessoas apresentam. Neste momento, o CECD tem serviços na área da Educação, onde tem em funcionamento uma Escola de Educação Especial (EEE) e um Centro de Recursos para a Inclusão pois o nosso objectivo é a aceitação das pessoas com deficiência, quebrar preconceitos e mostrar que estas pessoas têm direitos e deveres como qualquer outra. C.L. - Além da área da Educação... C.D Temos também a funcionar um Serviço de Intervenção Precoce (SIP), destinado às crianças entre os 0 e os 5 anos, e às famílias que precisam de ajuda. No CECD falamos também de Ocupação, mais concretamente do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), que é uma estrutura para jovens com mais de 16 anos, e sem limite de idade. Temos também um Centro de Formação Profissional (CFP) que é um centro de recursos para os concelhos de Sintra e Amadora, e um Centro de Emprego Protegido (CEP) que é uma empresa dentro do CECD que dá emprego a 42 trabalhadores com deficiência intelectual. Temos ainda a valência de Centro de Medicina e Reabilitação (CMR) que está aberto à comunidade e ao qual as pessoas podem aceder para ter vários serviços de saúde e diversas terapias. Por outro lado, temos uma Unidade de Apoio à Família (UAF) que tem dois serviços distintos: as Unidades Residenciais (existe uma no Pendão e três em Mira Sintra) e o Serviço de Apoio Domiciliário. C.L. o CECD acompanha a pessoa com deficiência durante toda a vida? C.D. - Exactamente, é o tal plano global de reabilitação tendo em conta o projecto de vida de uma pessoa, como qualquer um de nós. Para além de todas estas estruturas, temos uma série de projectos que complementam cada uma destas áreas e que são transversais ao CECD. Recordo-me por exemplo do Desporto, este ano participámos no Special Olympics, na China, onde dois dos nossos jogadores conquistaram uma medalha de ouro. Já este ano fomos também campeões europeus de futebol de sete cá em Portugal e promovemos outras actividades desportivas como surf, mergulho, desporto aventura, golfe ou equitação. C.L. - Quantos utentes tem o CECD? C.D. - Estamos com cerca de 800 utentes mas, para ter uma ideia, só na área da Educação do Centro de Recursos para a Inclusão, observámos e propusemo-nos apoiar de forma sustentada mais 643 crianças, para além dos 800 utentes. O CECD é a maior cooperativa do género do país, não só em termos de serviços como em número de utentes apoiados. Também é verdade que estamos no segundo maior concelho do país em termos populacionais e as necessidades do nosso concelho são imensas. C.L. - O CECD consegue responder a todas essas necessidades? C.D. - Infelizmente ainda não. Um dos serviços que em breve iremos aumentar, se Deus quiser, os Homens deixarem e a Segurança Social nos apoiar, será a valência do Centro de Actividades Ocupacionais. Estamos a pensar criar um novo pólo no Pendão que dará apoio a mais 60 pessoas, gostaríamos que começasse a funcionar já no próximo ano lectivo, a partir de Setembro, vamos ver se será possível. C.L. - É difícil gerir um projecto tão vasto? C.D. - Não é fácil, neste momento temos cerca de 200 pessoas a trabalhar no CECD, ou seja, já não somos uma pequena empresa. Como somos uma cooperativa, a gestão é feita por uma direcção que é eleita, direcção essa onde temos pais e profissionais para que haja um sentimento partilhado por esta causa pois trabalhamos com pessoas especiais, que nos gratificam com os resultados que vamos alcançando. Por outro lado, temos directores executivos em cada um dos serviços que gerem e supervisionam o seu próprio serviço. O slogan do CECD é «Construir a Igualdade, Respeitando a Diferença» mas, a par disto, queremos construir uma organização onde as crianças, jovens e adultos tenham o melhor e onde os pais e demais familiares se sintam seguros por saberem que estas pessoas estão bem entregues. C.L. O CECD está a tentar obter o Certificado de Qualidade... C.D. - Sim, temos dois anos para cumprir os pressupostos do certificado e todas as chefias intermédias e os elementos da direcção estão a fazer formação para implementar aspectos novos e reformular outros para a melhorar a nossa actuação. Acreditamos que no final de 2010 ou no princípio de 2011 poderemos alcançar o certificado de qualidade. C.L. - Com que apoios vive esta cooperativa? C.D. - Em termos financeiros temos o apoio dos Ministérios da Educação, do Trabalho e da Solidariedade e da Segurança Social para as valências do SIP, do CAO, das Unidades Residenciais e do UAF. Esses apoios não são suficientes para pagar as nossas despesas pelo que, em algumas estruturas, temos a comparticipação das famílias. Noutros casos recorremos também à angariação de fundos através do Pirilampo Mágico ou de parcerias com empresas e particulares. Há actividades, como as colónias de férias, que só realizamos

17 27 Julho 2009 se tivermos financiamento através da apresentação de projectos concretos. C.L. - A integração das pessoas com deficiência no mundo do trabalho é um dos objectivos do CECD. Tem notado melhorias a este nível nos últimos anos? C.D. - Ao longo da nossa história constatamos, com agrado, que já integrámos muitos jovens no mercado normal de trabalho, embora tenhamos que admitir que essa situação está cada vez mais difícil em função da realidade laboral actual. Mas ainda há muitos preconceitos em relação à pessoa com deficiência, não há uma mente aberta para avaliar as suas capacidades e quando um empresário oferece essa possibilidade fica, muitas vezes, surpreendido. Penso que as pessoas estão mais despertas, este é um percurso que se está a iniciar mas talvez agora esteja mais presente na mente das pessoas. Ficha Técnica geral@ocorreiodalinha.pt C.L. - Quais são as maiores virtudes e dificuldades deste trabalho? C.D. - A principal virtude é a paixão que este trabalho nos provoca e quem não a sentir não aguenta isto muito tempo. As organizações são feitas pelas pessoas que nelas trabalham, são elas que fazem a diferença e para se trabalhar no CECD é preciso muita entrega e empenho pois esta é uma opção de vida. As dificuldades são de várias ordem, de vez em quando chegam-nos casos para os quais não temos possibilidade de dar resposta. No CAO, por exemplo, temos uma lista de espera de cerca de 120 utentes, se no próximo ano conseguirmos atender mais 60 ainda ficarão outros tantos de fora e isso gera-nos uma frustração enorme. Depois há ainda as preocupações financeiras, se temos ou não dinheiro para fazer este e aquele projecto, se as candidaturas são ou não aprovadas. São estas as dificuldades que por vezes nos fazem dormir mal de noite mas quem corre por gosto não cansa, ou por outra, podemo-nos cansar mas não desistimos. jornal mensal de actualidade Tel.: /6 Fax: Telem.: Administração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. Mota Pinto, Loja 4 Bairro do Pombal, Oeiras Director: Paulo Pimenta Editor Chefe: Pedro Quaresma Redacção: Claúdia Silveira, Jorge Cordeiro, Margarida Cecílio, Ana Patrícia Oliveira, Ana Assunção Marketing e Publicidade: Fernando Bairradas Fotografias: J. Rodrigues e Diogo Pimenta Paginação e Impressão: MX3 - Artes Gráficas Rua Alto do Forte - Sintra Comercial Park - Fracção Q - Armazém Rio de Mouro - Tel.: Administração: Alice Domingues /Paulo Pimenta com mais de 10% Propriedade: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. Matr. Nº Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: N. C Depósito Legal N.º 27706/89 - Registo na I.C.S. N.º Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual 12 edições: 13 euros Actual 17 Praias de Sintra com tutores Creche Jardim de infância e ATL Aberto todo o ano das 7.00h às 19.30h Até 15 de Setembro, e no âmbito do projecto Sintra mais Limpa, as praias do concelho de Sintra vão passar a ter um tutor para sinalizar situações de inconformidade que necessitem de intervenção rápida. Este projecto está a realizar-se na Praia das Maçãs, Praia Grande, Praia do Magoito, Praia da Adraga e Praia de S. Julião, todos os dias da semana, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. Cabe aos tutores a missão de defender e identificar problemas surgidos em cada uma das praias, como por exemplo a limpeza do areal, avisar para um eventual reforço da acção da HPEM em matéria de despejo do lixo, ou alertar sobre material instalado na praia que tenha sido deslocalizado ou não se apresente nas melhores condições. Para desempenhar tal tarefa, foi disponibilizado um telemóvel aos tutores e a instalação de um ponto de contacto, devidamente identificado, com um toldo alusivo, mesa, cadeiras e módulo com material informativo. As condições da praia vão estar, diariamente, sob escrutínio, tornando-se mais fácil garantir o solucionamento das situações com mais eficácia. Recorde-se, por outro lado, que a Câmara Municipal de Sintra, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e a empresa Tabaqueira II, lançaram no ano passado o projecto Sintra mais Limpa que promove a limpeza do areal, procurando fomentar boas práticas junto dos fumadores. O desafio consiste em incentivar os fumadores a contribuírem para um ambiente mais cuidado, apagando os seus cigarros em cinzeiros portáteis, evitando que pontas de cigarro sejam atiradas para o chão. Assim, no mês de Agosto irão ser distribuídos cinzeiros e material gráfico e será instalado um contentor para despejo das beatas. Mensalidades subsidiadas pelo Ministério da Educação do 5º ao 9º Ano Rua Alto do Forte, nº 5 Condomínio Worldmetal Rio de Mouro Telef: Fax: Tele.: sonhodosgenios@mail.telepac.pt

18 Reportagem 18 Texto e Fotos: Pedro Quaresma 27 Julho 2009 Amadora inaugura Biblioteca Piteira Santos O município da Amadora engalanou-se para inaugurar a Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, concebida para dar resposta a mais 50 mil habitantes. Centenas de pessoas, entre as quais Mário Soares e Manuel Alegre, quiseram associar-se à efeméride, que visou também distinguir Fernando Piteira Santos, um amadorense que dedicou a sua vida à luta antifascista através dos livros e dos textos jornalísticos que escreveu. Foi ao som das batidas do Grupo de Djambé da Escola Intercultural e sob um sol abrasador que os convidados se foram reunindo em torno da entrada da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. O Presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Joaquim Raposo, e o Vereador da Cultura, António Moreira, faziam as honras da casa e recebiam os inúmeros convidados que quiseram marcar presença neste dia importante para a vida cultural da Amadora. Antes da abertura oficial, o Grupo Toca a Rufar abriu caminho às crianças das escolas da zona, que traziam livros da antiga biblioteca, um gesto simbólico que antecedeu a visita às amplas instalações deste novo equi pamento cultural da Amadora. Depois de visitar os quatro pisos da biblioteca, a comitiva foi conhecer o auditório, onde estava patente uma exposição alusiva ao patrono daquele espaço, Fernando Piteira Santos. E na hora dos discursos, mais do que qualquer comentário político, o tempo foi de relembrar o escritor e jornalista Fernando Piteira Santos: Tive oportunidade de, no último aniversário, estar com a Stella [esposa de Piteira Santos] e lhe dizer que a biblioteca estava quase pronta, infelizmente ela já não pôde estar presente mas não poderia deixar de realçar que muita desta obra deve-se à Stella Piteira Santos, sublinhou Joaquim Raposo. Lembrando que quando chegou à Amadora, esta biblioteca foi um dos meus primeiros desafios, o autarca agradeceu ainda a Manuel Cargaleiro por ter feito, propositadamente para este equipamento, o maior painel de azulejos da sua carreira. Para o Presidente da CMA, esta é uma homenagem que a Amadora faz a Piteira Santos e entendemos que o que estamos a fazer por ele ainda é pouco para distinguir este grande homem da Amadora. Tenho muito orgulho que este edifício tenha como patrono o Fernando Piteira Santos. Quem também se associou a esta cerimónia foram Manuel Alegre e Mário Soares, amigos de longa data Dr. João Ricardo Pós-Graduado em Medicinas Não Convencionais Escola Superior de Novas Tecnologias de Lisboa MEMBRO FUNDADOR: CNNET Nº 55 Câmara Nacional dos Naturologistas TÍTULO PROFISSIONAL: QUIROPRÁTICO OSTEOPATA Ciático Torcicolo Hérnia Discal Membros Curtos Artroses Reumatismo Stress Obstipação e Outras Então porque espera para fazer a sua marcação prévia! LOCAL DE ATENDIMENTO: AMADORA / DAMAIA Av. D. João V, 14 E Tel. / Fax Contacto directo: (A 5 minutos da Estação dos Comboios da Damaia Sta. Cruz) Venha provar os nossos Scones e doces da casa Av. Conde Castro Guimarães, Lote Y6 - Loja B (Junto à nova Biblioteca da Amadora) do antigo escritor. O poeta Manuel Alegre começou por recordar que estivemos dez anos juntos no exílio e a casa dele foi, durante muitos anos, a minha segunda casa, partilhámos a saudade de Portugal, as preocupações, a esperança, os combates e até a prosa. Manuel Alegre definiu o patrono da nova biblioteca como um homem difícil mas livre, um solitário solidário que teve sempre como preocupação unir as forças antifascistas. Foi um homem de uma grande dimensão e uma das grandes figuras da esquerda e da resistência portuguesa. Era uma espécie de secretário-geral sem partido, à dimensão de um Álvaro Cunhal, de um Mário Soares ou de outras grandes figuras da esquerda nacional. Antes de finalizar o seu discurso, o poeta adiantou que se alguma coisa lhe daria prazer [ao homenageado], seria seguramente saber que na sua terra, a Amadora, havia uma biblioteca com o seu nome. Ele era um homem do livro, um patriota que nos deixou um legado No Largo da Nova Biblioteca da Amadora na escrita, não só a que está nos livros mas também nos seus textos que escreveu durante a resistência, mas sobretudo na sua intervenção no dia-a-dia do país. Louvo o município da Amadora que teve a inteligência e a sensibilidade de reconhecer a dimensão nacional ao nível Grupo de Djambé da Escola Intercultural......e Toca a Rufar animaram a tarde Paper-Shop Material Escolar Encadernações Fotocópias Agente da Santa Casa

19 27 Julho 2009 cultural de um homem como Piteira Santos, rematou. Por sua vez, Mário Soares optou por recordar alguns momentos vividos com Piteira Santos, salientando um episódio em que o ajudou a fugir da PIDE: Recordo-me bem de uma noite em que ele teve de se refugiar em casa de um professor para não ser preso. Na altura, a PIDE ligou para casa da Stella dizendo-lhe que o Fernando estava preso. Ela ficou tão impressionada que nem se apercebeu que eles ficaram à escuta e ligou para mim, a chorar, dizendo que o Fernando tinha sido preso e que nós o devíamos ter levado mais cedo para o estrangeiro. Desliguei imediatamente o telefone e até julguei que ia ser preso naquele momento pela PIDE porque sabia que estavam a ouvir o telefonema. Sabia que ele não estava preso coisa nenhuma porque tinha-o deixado horas antes na casa desse professor e nessa mesma tarde acabei por ser preso na Boa Hora. A PIDE esteve vários dias a fio a perguntar-me onde estava o Piteira Santos, isto durou e durou, até ao dia em que sou libertado pois o Piteira Santos tinha acabado de Soluções de Confiança dar uma conferência de imprensa em Marrocos, relembra com um sorriso nos lábios. Saudoso, Mário Soares recordou o amigo como sendo um grande jornalista e um historiador que, por razões políticas, não deixou a obra que poderia ter deixado mas também uma figura que contribuiu muito para a revolução portuguesa, um grande anti-fascista e um homem de bem. Emocionada com todas estas palavras estava Maria Antónia, enteada de Fernando Piteira Santos: Estou muito agradecida à CMA por esta homenagem, tenho pena que a minha mãe já não esteja viva mas ela sabia que esta biblioteca iria ter o nome do Fernando Piteira Santos e também ela estava muito feliz com esta distinção ao seu marido, ao companheiro de toda a sua vida, lembrou. Depois de destacar o brilho e a beleza do novo equipamento cultural da Amadora, Maria Antónia lembrou ainda que Piteira Santos foi um exemplo de coragem e moralmente um homem honrado. As bibliotecas devem ter patronos destes, concluiu. A cerimónia de inauguração da biblioteca terminaria pouco depois com um concerto da Orquestra Geração, no Grande Auditório da Academia Militar. Situada na Avenida Conde Castro Guimarães, na Reboleira, a nova biblioteca terá um fundo documental Maria Antónia e Joaquim Raposo com cerca de 85 mil documentos, dos quais serão documentos multimédia. A Biblioteca Fernando Piteira Santos disponibiliza ainda dois fundos especiais [Fundo de Banda Desenhada e Fundo Piteira Santos], serviços audiovisuais e informáticos, bem como áreas específicas para os sectores infantil e juvenil e ainda um auditório com 81 lugares. De tipologia BM3 (para concelhos com população superior a 50 mil Reportagem 19 pessoas), esta biblioteca estará ao serviço da população de segunda a sexta-feira entre as 09h00 e as 19h00 e aos sábados, das 09h30 às 17h30. CONSULTAS DE FISIATRIA E TRATAMENTOS DE FISIOTERAPIA COM OS SEGUINTES ACORDOS: - AdvanceCare - Tranquilidade - Victória - Vitaplan-Axa - Espírito Santo - Alianz-Medicall - Açoriana - Lusitânia - Real Seguros - C.G.D - Casa da Moeda - Comp. Seg. Axa - Comp. Seg. Real - Comp. Seg. Zurich - C.T.T. - MÉDIS MEDICILIA MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO, LDA. - Médis Axa - Médis Caixa Agrícola - Medis Zurich - Medis Liberty Saúde - Mondial Assistance - Allianz Portugal - MultiCare - PT-ACS - SAMS-Quadros - Unimed Acidentes - Comp. Seg. Sagres Entre outros sub-sistemas de saúde ADSE/SAMS Trabalhamos com tabelas OUTRAS ESPECIALIDADES - ORTOPEDIA, REUMATOLOGIA - CIRURGIA PLASTICA ESTÉTICA E RECONSTRUTIVA Av. Conde Castro Guimarães, 10-A AMADORA (Junto à Biblioteca) Tel.: Fax: Telm: Av. Conde Castro Guimarães, nº 24 - A Reboleira Amadora Tel: Fax: clinica@medicilia.com Bar Restaurante Historial Venha confirmar o nosso serviço e desfrutar da nossa simpatia Temos serviço de esplanada Av. Conde Castro Guimarães, 12 B - Amadora Tel.: (Ao lado da Biblioteca)

20 20 Actual 27 Julho 2009 Carcavelos esteve em festa Museu da História Natural A freguesia de Carcavelos esteve em festa entre os dias 8 e 12 de Julho, assinalando as festividades com u m c a r t a z m a i o ritariamente musical mas onde também houve lugar a outras iniciativas culturais e de convívio. As festas arrancaram com a apresentação do concurso de bolos à fatia «Sabores de Carcavelos», tendo a noite sido animada pela música das bandas da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos e do Grupo Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde. No dia 9 o ponto alto das Festas de Carcavelos foi a actuação do grupo «Os Funks» enquanto no dia 10 actuaram os «Stepacide» e os «One Sun Tribe». A tradicional sardinhada decorreu no dia 11 de Julho, sábado, tenho a população sido animada com música e dança de várias colectividades da freguesia, nomeadamente grupos corais mas também de dança tradicional e hip hop. A tarde do último dia foi reservada ao folclore, com a actuação de diversos ranchos etnográficos e folclóricos, assim como um espectáculo de dança que ficou a cargo do Centro Cultural Moldavo. Finalmente, a noite arrancou com a divulgação e a entrega dos prémios aos vencedores do concurso «Sabores de Carcavelos». Para encerrar as Festas de Carcavelos em beleza actuou o Grupo Musical Ténis Bar, que encantou os presentes com os seus temas dançantes e animados. De referir ainda que o serviço de bar das festas esteve ao cuidado da Estudantina Recreativa de São Domingos de Rana, a quem o Executivo liderado por Zilda Costa da Silva deixou um agradecimento muito especial. O município de Sintra vai contar, a partir de 1 de Agosto, com mais um equipamento cultural, o novo Museu de História Natural, onde o visitante vai poder encontrar o único exemplar existente em todo o Mundo de uma espécie de réptil voador, o Braseodactylus sp, ou assistir a uma simulação do big-bang. Localizado na Vila Velha de Sintra, em pleno Centro Histórico, o museu, que ocupa a maior parte do edifício oitocentista do antigo Mercado de Sintra, conta com milhares de peças que o coleccionador Miguel Barbosa e sua mulher, Fernanda Barbosa, reuniram ao longo de décadas e que depois doaram ao Município. O Museu de História Natural de Sintra funcionará com entrada gratuita, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00; sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 18h00. Encerra à segunda-feira. SMAS e Bombeiros colaboram Os SMAS de Sintra e as Associações de Bombeiros Voluntários daquele concelho assinaram no passado dia 22 de Julho um Acordo de Colaboração relativo aos hidrantes integrados no sistema público de distribuição de água. O protocolo prevê que, no âmbito do Programa de Combate às Perdas de Água, os corpos de bombeiros procedam à vigilância, fiscalização e inspecção de funcionamento dos mesmos. Esta colaboração entre os SMAS de Sintra e as nove associações de Bombeiros Voluntários de Sintra foi iniciada em Maio de 2004 e ajudou a evitar o desperdício, aumentando o estado de prontidão de um importante equipamento do sistema de combate a incêndios: os hidratantes de distribuição de água. Xadrez na Amadora De 5 a 13 de Setembro, realiza-se no Município da Amadora o Campeonato Nacional Individual Absoluto de Xadrez, evento que conta com o apoio da Câmara Municipal da Amadora e que é organizado pela Federação Portuguesa de Xadrez. A competição terá lugar na Residencial Jardim da Amadora (freguesia da Mina), e vai envolver a presença de cerca de 100 atletas, dos vários escalões etários em masculinos e femininos. A Câmara Municipal da Amadora associa-se a este acontecimento, atribuindo à Federação Portuguesa de Xadrez cinco mil euros para apoio à organização deste Campeonato. ENCERRA À TERÇA-FEIRA E S P E C I A L I D A D E S PEIXES E MARISCOS ARROZ DE MARISCO CATAPLANA DE FRUTOS DO MAR PEIXE NO PÃO QUENTE Travessa Barbosa de Magalhães, 2 (Defronte da Praia da Parede) PAREDE Telefones: Torne-se assinante de O Correio da Linha por 13 euros/ano (12 edições) e receba um bilhete para o Zoo de Lisboa Nome: Morada: Cod. Postal Profissão Junto cheque nº Contribuinte Cupão de Assinatura Tel. Data Nascimento do banco A partir de Rua Prof. Mota Pinto, loja 4 - Bairro do Pombal Oeiras Tel.: / 96 Fax: geral@ocorreiodalinha.pt O Amor é Fogo em Oeiras Integrado nas comemorações dos 250 anos do concelho de Oeiras, o Festival «O Amor é Fogo» reuniu largas dezenas de milhar de pessoas no Estádio Municipal de Oeiras, nos passados dias 17, 18 e 19 de Julho. João Gil e Shout, Chico César, Ana Moura, Sara Tavares, Da Weasel e Buraka Som Sistema foram apenas alguns dos artistas que integraram o cartaz deste Festival, que privilegiou a Língua Portuguesa nas suas mais variadas expressões. «O Amor é Fogo» procurou homenagear aquele que é visto por muitos como o maior de todos os poetas portugueses, Luís Vaz de Camões. Por esta razão todos os intervenientes encerraram a sua participação musicando o poema «Amor é Fogo». Portugueses no Natal tristes A Semana Lisboa em Natal, Brasil, organizada pela Câmara Municipal de Lisboa foi uma vergonha, os portugueses residentes nesta cidade sentem-se desiludidos. Tivemos o cuidado de entrevistar 30 a 40 pessoas que passavam perto do pavilhão para saber se tinham conhecimento que decorria a Semana de Lisboa em Natal, algumas disseram que sim mas ao olharem para a mostra afirmaram também que não sabiam onde era. Também nós quando chegámos ao local, e depois de ter dado meia volta À exposição, perguntámos ao segurança se a «Exposição de Lisboa em Natal» era naquele centro comercial, e resposta veio com um sorriso: É isso aí. O resto da semana de Lisboa, os negócios, as medalhas entregues a sua Exa. o Presidente da Câmara de Lisboa, a inauguração da reabilitação do Mirante da Gente a partir de hoje chamado de Marco Portucalle, em homenagem a Portugal. Tudo poderia ter sido perfeito, não fosse a vergonhosa exposição de Lisboa ao povo Natalense. Fernando Baptista Coelho Correspondente do O Correio da Linha em Natal

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