A REGIÃO DEMARACADA DA MADEIRA CARACTERÍSTICAS E PATRIMÓNIO VITÍCOLA

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1 A REGIÃO DEMARACADA DA MADEIRA CARACTERÍSTICAS E PATRIMÓNIO VITÍCOLA Freitas, B.K.O. Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P. Direcção de Serviços de Vitivinicultura Divisão de Viticultura Rua 5 de Outubro, Funchal Madeira Resumo A importância da vitivinicultura na ilha da Madeira, é determinante para a sua Politica Económica e Social, tendo em atenção tanto a sua história como a área ocupada pela cultura da vinha e o número de pessoas, directa ou indirectamente, ligadas a esta actividade, que se apresenta como geradora de emprego, segura e com capacidade de concorrência com o seu Vinho da Madeira» nos mercados europeu e mundial. No final da Campanha vitivinícola 2009/2010 da RAM, foram contabilizados 1755 viticultores, cujas explorações apresentam uma área média de, aproximadamente, 0,3 hectares (ha). As explorações são, geralmente, constituídas por mais do que uma parcela com uma área média aproximada de 0,095 ha. Na totalidade, existem 5495 parcelas de vinha para uma superfície vitícola total de Vitis Vinifera de 503,17 ha. O Governo Regional, através da Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais IVBAM, I.P. considera fazer todo o sentido continuar a aplicar na Região o Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas, cujo objectivo visa melhorar as condições de produção de uvas de qualidade, a qualidade das uvas e a adequação da produção à procura do mercado. Palavras-chave: Região Demarcada da Madeira; Potencial de Produção Vitícola; Reestruturação da vinha, Vinho da Madeira; Vinhos tranquilos. 1. Introdução A Região Autónoma da Madeira (RAM), situa-se no Oceano Atlântico entre os 30 e 33 de latitude norte, a 978 quilómetros (km) a sudoeste de Lisboa e a cerca de 700 km da costa africana, quase à mesma latitude de Casablanca, relativamente perto do Estreito de Gibraltar. A RAM é constituída por duas ilhas habitadas, a Ilha da Madeira (740,7 km²) e a Ilha de Porto Santo (42,17 km²) e por várias ilhas e ilhéus desabitados (Ilhas Desertas e Ilhas Selvagens). O nascimento da viticultura madeirense remonta ao Século XV, porém a área e a designação de Região Vinícola da Madeira, constituída pelas ilhas da Madeira e do Porto 1 de 12

2 Santo, foi fixada pelo Decreto de 1 de Outubro de Posteriormente, o Decreto-Lei nº , de 18 de Junho de 1940, estabeleceu que a Junta Nacional do Vinho, criada pelo Decreto nº , de 19 de Agosto de 1937, alargava a sua acção à área da Região Vinícola da Madeira, até que fosse criado um Organismo Corporativo ou de Coordenação Económica destinado a tutelar os interesses da vinicultura desta Região. Em 1979, a Região Autónoma da Madeira criou o Instituto do Vinho da Madeira, cujo objectivo principal visava assegurar a conveniente disciplina da produção e do comércio do Vinho da Madeira» e as actividades vitivinícolas. No ano de 2003, com a passagem da Viticultura, então, na dependência da Direcção Regional de Agricultura, para a tutela do Instituto do Vinho da Madeira, reuniu-se a produção da uva e do vinho. Em 2006, nasceu pelo Decreto Legislativo Regional N.º 1/2006/M, de 29 de Maio o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P. (IVBAM, I.P.), resultado da fusão do Instituto do Vinho da Madeira com o Instituto do Bordado, Tapeçarias e Artesanato da Madeira, cuja missão principal visa definir, coordenar, regular e executar políticas de valorização e preservação da Vinha, do Bordado da Madeira e do Artesanato produzidos na Região Autónoma da Madeira. A importância da vitivinicultura na ilha da Madeira, é determinante para a sua Politica Económica e Social, tendo em atenção tanto a sua história como a área ocupada pela cultura da vinha e o número de pessoas, directa ou indirectamente, ligadas a esta actividade, que se apresenta como geradora de emprego, segura e com capacidade de concorrência com o seu Vinho da Madeira» nos mercados europeu e mundial. Deste modo, o objectivo deste trabalho, consistiu em caracterizar as condições edafo- climáticas e a cultura da vinha, assim como, analisar o património vitícola da Região Demarcada da Madeira (RDM) com base na análise das superfícies vitícolas da Campanha Vitivinícola 2009/2010 da RAM, declaradas pelos viticultores na ficha de viticultor do Sistema Integrado de Gestão do Sector Vitivinícola (FV-SIGSVV) do IVBAM, I.P Orografia, Clima e Solo A multiplicidade de microclimas, a altitude e a exposição das parcelas associada ao solo vulcânico, dota a RDM de condições edafo-climáticas que marcam fortemente a produção das uvas que dão origem ao reconhecido Vinho da Madeira». 2 de 12

3 Cerca de 47% da área total da ilha da Madeira situa-se acima dos 700 metros de altitude, cuja ocupação de solo caracteriza-se por matas e florestas. A maior parte da superfície da ilha da Madeira (66%) apresenta declives superiores a 25% e apenas 11,5% tem declives inferiores a 16%. A maioria da superfície agrícola da ilha encontra-se na zona de declive compreendida entre os 16 e 25%, e é caracterizada pelos poios (socalcos construídos de forma a contrariar o declive acentuado das nossas encostas e a permitir a sua utilização agrícola). Em relação ao clima, a ilha da Madeira é dividida em duas zonas (Norte e Sul) devido à existência de uma cordilheira de montanhas descontínuas que a atravessa de Leste a Oeste. A variabilidade climática existente a Norte e a Sul da ilha, define-se em dois tipos: clima temperado e clima subtropical, respectivamente. As cotas altas da costa Sul e toda a costa Norte possuem um clima temperado, com humidade relativa elevada (±80%), temperaturas que podem ir dos 9º a 22º centígrados e uma precipitação anual de 1500 a 2000mm, porque estão expostas aos ventos predominantes de Noroeste. A zona Sul apresenta um clima subtropical, com temperaturas amenas que podem ir dos 12 a 28 graus centígrados, pluviosidade moderada (500 mm) e humidade relativa elevada (±80%). As amplitudes térmicas são baixas durante todo o ciclo vegetativo da vinha e as temperaturas durante a maturação são normalmente amenas. Quanto ao solo, a acção do homem na construção dos poios, na maioria com paredes de pedra basáltica emparelhada, introduziu um certo artificialismo na constituição dos solos, com mistura de solos de origem diversa. Esta intervenção marcou a paisagem vitícola e os vinhos aí produzidos. Os solos na ilha da Madeira são predominantemente de origem basáltica, argilosos, com ph ácido a muito ácido e estão na origem de mostos e vinhos com elevada acidez, que tão caracteristicamente marca o Vinho da Madeira» e lhe proporciona a sua tão conhecida longevidade. Como a área agrícola da ilha da Madeira é escassa, é comum a consociação da vinha com outras culturas, principalmente hortícolas, sendo habitual a introdução, de matéria orgânica aos solos, pelo que estes apresentam, normalmente, percentagens elevadas deste parâmetro. Em contrapartida, a ilha do Porto Santo é pouco montanhosa e 86,4% da área agrícola encontra-se abaixo dos 200 metros. 3 de 12

4 O clima da ilha do Porto Santo é temperado, oceânico, húmido e semi-árido e os solos são de origem calcária e com uma reacção ligeiramente alcalina Potencial Vitícola No final da Campanha vitivinícola 2009/2010 da RAM, foram contabilizados 1755 viticultores, cujas explorações contabilizam uma área média de, aproximadamente, 0,3 hectares (ha). As explorações são, geralmente, constituídas por mais do que uma parcela, com uma área média aproximada de 0,095 ha. Na totalidade, existem 5495 parcelas de vinha para uma superfície vitícola total de Vitis vinífera de 503,17 ha. Um facto muito importante a acrescentar, é o aparecimento sistemático de novos projectos de investimento agrícolas para esta cultura. Salienta-se que, desde o período de aplicação do Plano de Reestruturação e Reconversão da Vinha - PRRV (2001/2008) até à campanha 2010/2011 do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha RARRV (2008/2013), foram aprovadas cerca de 300 candidaturas, com uma área aproximada de 99 ha. Numa comparação entre as superfícies totais do potencial vitícola declaradas com vinha de castas europeias em todos os concelhos da RAM (Figura 1), observa-se que os concelhos de Câmara de Lobos, São Vicente e Santana são os três primeiros com a maior área de vinha declarada com castas europeias, com uma percentagem de 36,88% (185,57 ha), 28,41% (142,97 ha) e 15,09% (75,94 ha) da área total, respectivamente. A soma da área total de vinha declarada com castas europeias destes 3 concelhos representa, aproximadamente, 80,39% (404,47 ha) da área total de vinha com castas europeias de todos os concelhos da RAM (Figura 1). Figura 1 Superfície total da área de vinha, em percentagem, distribuída pelos diversos concelhos da Região Autónoma da Madeira, registada no FV-SIGSSV do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P., na Campanha Vitivinícola 2009/2010.(Fonte: IVBAM, I.P.). 4 de 12

5 1.3. Encepamento Com o aparecimento do Oídio (Oidium tuckeri), supostamente no ano de 1851 (Silva & Menezes, 1966), os viticultores, após a sua descoberta, aplicaram enxofre para combater esta doença e recuperaram algumas vinhas. No entanto, viraram a sua atenção para a cultura da cana sacarina (Saccharum officinarum L.) (Seabra, 1983). Com o aparecimento da Filoxera (Filoxera vastatrix) em 1872 (Seabra, 1983), observouse a necessidade de recorrer à enxertia, atendendo à ineficácia demonstrada pelos produtos químicos e por se ter considerado ser possível eliminar as consequências nefastas da Filoxera enxertando as várias castas de Vitis vinífera em videiras americanas. Esta última ocorrência fomentou a introdução das variedades de produtor directo e dos seus híbridos HPD na ilha da Madeira, conduzindo quase ao desaparecimento das castas europeias tradicionais, uma vez que muitos híbridos e variedades de videiras americanas mostravam-se resistentes à Filoxera e às doenças criptogâmicas mais importantes, assim como, produziam abundantemente (Seabra, 1983). Contudo, na década de 70, do Século passado, delinearam-se e executaram-se os Planos de Desenvolvimento Vitícola, cujo objectivo visava a recuperação do encepamento de Vitis vinífera. Até aos finais da década de 80, do Século passado, a maioria das explorações vitícolas com vinhas de castas europeias, produziam uvas para a produção de Vinho da Madeira». A partir da década de 90, do Século XX, foram dados os primeiros passos na produção de uvas exclusivamente para a produção de vinhos tranquilos. Após a invasão da filoxera, os porta-enxerto mais utilizados foram os híbridos de Berlandieri com Rupestris, tais como o R 99 e o 1103 P. A distribuição tendencial das castas tradicionais pelos diversos microclimas da ilha está relacionada com a ligação existente entre os factores naturais com os factores humanos, demonstrando o local onde o Homem encontrou as melhores condições para que cada uma delas expressasse as suas melhores qualidades. A distribuição das castas cultivadas pela superfície vitícola na RAM é feita segundo a figura 2. 5 de 12

6 Figura 2 Superfície total, em hectares, das principais castas da Região Autónoma da Madeira nos diversos concelhos, registadas no FV- SIGSSV do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P., durante a Campanha Vitivinícola 2009/2010.(Fonte: IVBAM, I.P.). Na figura 2, foram consideradas como castas brancas as seguintes castas: Alicante Branco (Boal de Alicante), o Arinto, o Arnsburger, o Caracol, o Listrão, o Rio Grande, o Moscatel Graúdo e a Tália. No grupo das castas tintas encontram-se as seguintes castas: Aragonez, Cabernet Sauvignon, Maria Feld, Syrah, Tinta Barroca, Touriga Franca, Touriga Nacional e Triunfo. Das castas mais difundidas na RAM, destacam-se as seguintes castas: - A casta Verdelho apresenta grande adaptabilidade às condições edáfo-climáticas da Região, encontrando-se a maior mancha desta casta nos concelhos de São Vicente (14,96 ha) e do Porto Moniz (10,78 ha) (Figura 3). É uma casta com ciclo médio e pouco produtiva. Apresenta maior sensibilidade ao Oídio (Uncinula necator). De entre as castas nobres, tem sido aquela que na última década tem apresentado uma maior expansão em termos de área produtiva, apresentado, à data, a maior área cultivada da lista das castas nobres da Região Demarcada da Madeira (Figura 2). O mosto é relativamente rico em açúcar e com acidez marcante. Num vinho branco resultam nuances citrinas, bastante frutado (fruta tropical), contudo muito delicados. No Vinho da Madeira» é utilizado para a produção de vinhos meio secos. - O Sercial é preferencialmente escolhido para a costa Norte da ilha, apresentando duas manchas tradicionais com características edáfo-climáticas diferentes, uma no Jardim da Serra (7,91 ha), no concelho de Câmara de Lobos, localizada na costa Sul a metros de altitude e outra no Seixal (6,47 ha), no concelho do Porto Moniz, localizada na costa Norte, desde a beira-mar até à cota de metros (Figura 3). É uma casta de ciclo longo. As suas uvas originam mostos de pouca concentração de açúcar e acidez bastante marcante. São 6 de 12

7 uvas essencialmente destinados à produção de Vinho da Madeira», no estilo seco. São vinhos estruturados, com acidez marcante, mas bem integrados e com grande longevidade. - A casta Malvasia fina (Boal), considerada ideal para a costa Sul, apresenta as maiores manchas nos concelhos da Calheta (8,84 ha), de Câmara de Lobos (5,11 ha) e da Ribeira Brava (3,28 ha) (Figura 3). É uma casta de ciclo precoce. Geralmente é a primeira a ser vindimada. É muito sensível à falta de água no fim do ciclo. De entre as castas nobres, é a terceira casta mais representativa, mantendo a sua área de plantação mais ou menos estável desde a última década. No Vinho da Madeira», produz vinhos na gama meio doce. - A Malvasia Cândida é uma casta com uma mancha característica na Fajã dos Padres no concelho de Câmara de Lobos. A procura por parte dos produtores de «Vinho da Madeira» é bastante superior às quantidades produzidas. A sua irregularidade na produção associada a um ciclo vegetativo longo que faz coincidir a sua maturação com as primeiras chuvas outonais. O mosto é pouco rico em açúcares e a acidez é marcada. No Vinho da Madeira» produz o vinho do tipo Doce. - A Tinta Negra é a casta mais representativa nos vinhedos da ilha da Madeira, encontrando-se as maiores manchas nos concelhos de Câmara de Lobos (162,22 ha) e de São Vicente (108,54 ha) (Figura 3). É uma casta muito resistente às doenças e pragas. O mosto é medianamente rico em açúcar com boa acidez, resultando um vinho aberto na cor, pouco encorpado, com aromas característicos. No Vinho da Madeira» é utilizado para os vários estilos do Seco ao Doce. É uma casta adequada para o fabrico de vinhos tranquilos rosados. Figura 3 Superfície total, em hectares, das principais castas da Região Autónoma da Madeira, registadas no FV-SIGSSV do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P., distribuídas pelos diversos concelhos na Campanha Vitivinícola 2009/2010.(Fonte: IVBAM, I.P.). 7 de 12

8 O encepamento da Região, aliás como o de todas as regiões demarcadas, está regulamentado através de Portaria, sendo aí referidas as castas autorizadas e recomendadas para os vinhos com DOP e IGP. Na Tabela 1 estão definidas as castas mais utilizadas para a produção de vinhos com DOP «Madeira» e «Madeirense» e IGP «Terras Madeirenses». Tabela 1 As castas mais utilizadas para a produção de vinho com Denominação de Origem Protegida (DOP) «Madeira» e «Madeirense» e de vinho com Indicação Geográfica Protegida (IGP) «Terras Madeirenses», na Região Demarcada da Madeira Campanha Vitivinícola 2009/2010 (Fonte: IVBAM, I.P.). Categoria de vinho Castas Europeias DOP Madeira DOP Madeirense IGP "Terras Madeirenses" Boal (B) Arnsburger (B) Aragonez (T) Sercial (B) Verdelho (B) Syrah (T) Malvasias (B) Cabernet Sauvignon (T) Touriga Nacional (T) Terrantez (B) Merlot (T) Tinta Barroca (T) Tinta Negra (T) Tinta Barroca (T) Complexa (T) Complexa (T) Touriga Nacional (T) Cabernet Sauvignon (T) Bastardo (T) Verdelho (B) Malvasia Roxa (R) Triunfo (T) Touriga Franca (T) Aragonez (T) Syrah (T) Complexa (T) Boal (B) Tinta Negra (T) 1.4. Cultura da Vinha O pequeno tamanho das parcelas aliado à orografia dos terrenos resulta na impossibilidade, quase generalizada, de recurso à mecanização, pelo que a maioria das práticas agrícolas se efectuam com recurso à mão-de-obra (vindimas, podas, intervenções em verde, controlo fitossanitário, etc.). Assim, o trabalho do viticultor fica dificultado e os custos de produção são maiores. Os viticultores madeirenses efectuam as práticas culturais tradicionais ou as indicadas pelo IVBAM, I.P., sem a obrigatoriedade de cumprir determinadas práticas culturais. A manutenção de uma vinha é muito importante, uma vez que a implementação de boas técnicas culturais determina a qualidade da produção das uvas exigida comercialmente. No sentido de auxiliar os viticultores da Região a atingirem esse objectivo os Serviços Oficiais da Região Autónoma da Madeira (Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais 8 de 12

9 IVBAM, I.P.) disponibilizam um serviço de apoio técnico, através da Equipa de Assistência Técnica - VITITEC. A poda da vinha na Região é exclusivamente manual e é considerada uma actividade muito importante na preparação da vindima, uma vez que dependendo da carga que se deixe, se vai determinar a quantidade e a qualidade de uvas que a videira poderá criar. Esta operação, na RDM, habitualmente, começa no fim de Janeiro e termina a meados de Março, dependendo sobretudo da altitude e da costa onde a vinha está situada. Face à importância da poda, o IVBAM, I.P., através da sua equipa Técnica demonstra, na época de podas, a poda de formação e de produção mais adequada para cada tipo de casta aos viticultores que solicitam este serviço. Quanto à condução da vinha, a forma de condução mais predominante na ilha da Madeira é a latada ou pérgola com uma altura de 1 a 1,5 metros, com uma densidade de plantação a variar entre as 2500 a 3000 plantas por hectare (ha). Na década de 70, do Século passado, introduziram-se as primeiras espaldeiras, porém só a partir dos anos 90, desse mesmo Século, os viticultores optaram pela forma de condução em espaldeira, com uma densidade de plantação a variar entre as 4600 a 5200 plantas/ha. Na forma de condução em latada, é feita uma poda mista de varas e talões. Enquanto, na forma de condução em espaldeira, predominam o cordão unilateral e bilateral e o Guyot simples e duplo. A condução da vinha no chão, na ilha da Madeira, é frequente na casta Sercial na freguesia do Jardim da Serra (concelho de Câmara de Lobos) e, no Porto Santo, principalmente com as castas Listrão e Caracol. A escolha da poda a realizar está directamente relacionada com o tipo de frutificação da casta. Como exemplo temos a casta Sercial cuja opção é pelo Guyot, uma vez que, o cacho nasce a partir do 3º gomo, enquanto a casta Verdelho adapta-se melhor ao Cordão. Do ponto de vista fitosanitário, é unânime que os principais fungos presentes na vinha na RAM são o Oídio (Uncinula necator), o Míldio (Plasmopara vitícola), a Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea), a Escoriose (Phomopsis vitícola) e alguns fungos no solo, como o Fusarium, a Armillaria spp.e a Rosellinia necatrix. Estas doenças do sistema radicular são responsáveis por ligeiras diminuições do crescimento e produção, murchidão e inclusive morte súbita da planta. O Oídio, o Míldio e a Podridão Cinzenta estão controlados, uma vez que têm merecido a atenção constante de todos os viticultores da RAM. 9 de 12

10 No entanto, o aparecimento com maior ou menor densidade do Oído (Uncinula necator), do Míldio (Plasmopara vitícola) e da Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea) na vinha depende das condições meteorológicas das campanhas vitivinícolas. Contudo, a Escoriose (Phomopsis vitícola) e o Fusarium apresentam uma tendência evolutiva, apesar dos esforços envidados pelos Serviços Oficiais no aconselhamento das práticas culturais mais adequadas para a sua prevenção, assim como, dos tratamentos fitossanitários preventivos. Enquanto as pragas mais comuns na Região são a acariose (Calepitrimerus vitis) e a cochonilha algodão (Planococcus citri). O efeito da maioria das doenças e pragas identificadas na vinha pode ser ultrapassado através da utilização de boas práticas agrícolas ou de tratamentos fitossanitários preventivos ou curativos (6-12 tratamentos com fungicida/ano) com substâncias activas homologadas para a cultura da vinha. Comparativamente com outras regiões do País os tratamentos para o Oídio são efectuados em maior quantidade, uma vez que as condições de humidade e temperatura são propícias para o seu aparecimento. Relativamente à vindima, esta também é exclusivamente manual. A data oficial de abertura e de encerramento de vindima é declarado pelo IVBAM, I.P. e, geralmente, este período incorre entre a última semana de Agosto e a segunda semana de Outubro. Contudo a partir do mês de Agosto, o IVBAM, I.P. presta um serviço de controlo de maturação das uvas nas explorações de todos os viticultores que solicitam este serviço. Este apoio tem como objectivo fornecer aos viticultores os dados suficientes no que respeita ao teor alcoólico provável natural das uvas e do estado fitossanitário das mesmas para tomarem a decisão mais correcta da data de vindima Produção A média da produção das vindimas dos últimos cinco anos é de 4 a 4,5 milhões de kg de uva de qualidade. Porém nas vindimas de 2010 ( ,00 kg) e 2009 ( ,00 kg) observou-se uma redução da quantidade vindimada em relação às vindimas de 2008, 2007 e 2006, com ,00 kg, ,00kg e ,50 kg, respectivamente. Esta redução da quantidade vindimada deve-se às condições meteorológicas adversas observadas nestes dois últimos anos, principalmente, na altura da floração e da maturação da uva. 10 de 12

11 Em 1999, para que as uvas de qualidade pudessem ser utilizadas em vinhos com DOP «Madeirense», foi necessário a publicação da Portaria nº 86/99, de 12 de Maio, na qual foram definidos os requisitos a que devem obedecer os vinhos de forma a serem reconhecidos como provenientes da denominação de origem «Madeirense». Mais tarde, em 2004, é publicada a Portaria 86/2004, de 2 de Abril, a qual confere aos vinhos de mesa produzidos na Região Autónoma da Madeira a possibilidade de usarem a menção vinho regional, seguida da indicação geográfica «Terras Madeirenses», para os vinhos de mesa brancos, tintos e rosados ou rosés. A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Protegida (DOP) «Madeira» e «Madeirense» e Indicação Geográfica Protegida (IGP) «Terras Madeirenses» abrange as ilhas da Madeira e do Porto Santo. Actualmente a produção de vinho com DOP «Madeira» ocupa uma percentagem de, aproximadamente, 96% ( hl) em comparação com a produção de vinho com DOP «Madeirense» e IGP «Terras Madeirenses», com percentagens de 3,0 % e 1,0%, respectivamente. Contudo, nos últimos anos, assiste-se a uma grande aposta dos viticultores madeirenses na plantação de vinha de castas europeias para a produção de vinhos com DOP «Madeirense». Ressalva-se que todas as uvas que produzem vinhos com DOP «Madeira» e «Madeirense» poderão produzir vinhos com IGP «Terras Madeirenses» e vinhos sem DOP e IGP, pelo que, apesar de inicialmente os direitos de replantação terem sido emitidos para produção de uvas com DOP, a posteriori poderá haver transferência da produção para outros tipos de vinho. Relativamente à comercialização, os vinhos com DOP «Madeirense» e IGP «Terras Madeirenses» são consumidos exclusivamente na Região. Enquanto, os principais mercados de exportação do «Vinho Madeira» são a França, a Alemanha, a Grã Bretanha, o Japão, a Bélgica, os E.U.A., a Suécia e a Suíça. A comercialização do «Vinho da Madeira» ao nível Nacional tem maior relevância no mercado da RAM, uma vez que usualmente os turistas fazem a aquisição deste tipo de vinho Considerações Finais O Governo Regional, através da Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais IVBAM, I.P. considera fazer todo o sentido continuar a aplicar na Região o Regime de Apoio 11 de 12

12 à Reestruturação e Reconversão das Vinhas, cujo objectivo visa melhorar as condições de produção de uvas de qualidade, a qualidade das uvas e a adequação da produção à procura do mercado. Apesar da dificuldade dos produtores de vinhos tranquilos apresentarem os seus vinhos a preços competitivos, atendendo aos elevados custos de produção de uva, a produção deste tipo de vinhos será uma aposta bastante importante no sector vitivinícola madeirense, devido à crescente procura pela população local e pelos turistas. Relativamente à comercialização do Vinho da Madeira», este assenta principalmente no mercado de exportação. Este mercado é muito exigente, pelo que é lícita a forte aposta no apoio técnico fornecido aos viticultores por parte do IVBAM, I.P., de forma a poder assegurar a qualidade das uvas que é determinante na qualidade do vinho. No entanto, de uma forma geral, os produtores mobilizam-se cada vez mais para enriquecer a sua formação e adquirir firmes conhecimentos técnicos, que constituirão uma diferença frente ao mercado, produzindo uvas com qualidade e aumentando a sua rentabilidade. 2. Bibliografia SEABRA, H. (1983) A Viticultura na Região Autónoma da Madeira Sua Análise. Relatório do Estágio do Curso de Engenheiro Agrónomo. Instituto Superior de Agronomia. Universidade Técnica de Lisboa. SILVA, Pe F. & MENEZES, C. (1996) Elucidário Madeirense. 3ª Edição. 12 de 12

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