PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO (PAIR) NO AMBIENTE DE TRABALHO

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1 PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO (PAIR) NO AMBIENTE DE TRABALHO Edmo Oliveira Pinto Júnior 1 Priscila Portes Almeida 2 Resumo O presente estudo visa examinar a relação entre os níveis de ruído presentes no ambiente de trabalho e a perda da capacidade auditiva, que tanto impacta a qualidade de vida dos trabalhadores. Para tanto, será analisada a principal patologia decorrente do trabalho em condições inadequadas no que se refere ao barulho. Após, estudar-se-á quais são os níveis seguros de exposição a sons produzidos durante a prestação do serviço, a fim de evitarem seqüelas. Por fim, serão examinados instrumentos necessários para neutralizar os efeitos que exorbitem os limites acima mencionados. Apontar-se-ão meios para o alcance de maior efetividade na prevenção das conseqüências geradas pelos ruídos e zumbidos que permeiam a prestação do labor. O uso de equipamento de proteção individual e a disseminação de informações constituem as principais maneiras de impedir o desenvolvimento dos efeitos negativos do problema Palavras-chave: Perda Auditiva, Ruído, Ambiente de Trabalho. Abstract The boon I study visa analyze the ratio among the classes as of clatter actual at the work environment AND the loss from the capacitance audit, than it is to so much impacta the status of life of the laborers. About to so much, it shall evaluated the one central patologia decorrente of the work well into conditions inadequadas as regards to the clatter. After, examine - in case that á what are the classes insurance as of exposure the one sonorousness produzidos during the installment from the service, for the purpose of we will be avoiding seqüelas. Lastly, they shall be examined appliances required about to counteract the effects than it is to exorbitant the boundaries above mentioned. Aim at - in case that ão means for its purview as of greater efetividade at the prevention of the conseqüências generated by the clatter AND buzzes than it is to permeiam the instalment from the labour. The custom as of accouterment as of protective individual AND the dissemination as of information constituem the chief ways of bar the development of the effects negatives of the problem. key words: Loss Audit, Clatter, Work environment. 1 INTRODUÇÃO 1 Pós-Graduando em Enfermagem do Trabalho pelo Instituto Passo1-ASSEVIM. Uberlândia, MG. edmoopjunior@yahoo.com.br. 2 Enfermeira, Orientadora, Pós-Graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Instituto Passo1-ASSEVIM. Uberlândia, MG. priportes@yahoo.com.br.

2 2 A exposição a ruído intenso torna-se cada vez mais freqüente. Em todos os setores da vida social é possível constatar sua presença. Como se despende grande parte do tempo no trabalho, torna-se o barulho um problema corriqueiro nos locais de prestação de serviço. As formas inadequadas de se trabalhar sem os equipamentos de proteção individual adequados, em um ambiente de trabalho com grande geração de ruídos e barulhos, acabam por impedir a neutralização de mais esse fator de risco, possibilitando a geração de danos à saúde do trabalhador. Dentre os principais, decorrente de prolongado contato com tal agente nocivo, nota-se a predominância da perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Considerando a dificuldade em se estabelecer nexo de causalidade entre os ruídos a que estão expostos os trabalhadores e a perda da audição, já que o problema dos ruídos em níveis exorbitantes permeiam toda a vida, dá-se pouca importância. Como conseqüência, acaba-se por estudá-lo e, o que é pior, a se investigar maneiras para diminuir suas influências negativas. Que o ruído causa em nossas vidas, adotando medidas para diminuir seus riscos e tornar cada vez menos nocivo a saúde dos trabalhadores. A partir do exame mais detalhado da PAIR, será possível conhecer sua prevalência e estabelecer as ações, organizar os recursos e, de alguma maneira, tentar prevenir e evitar que inúmeros trabalhadores sejam excluídos do mercado de trabalho. A fim de alcançar tal finalidade, na primeira parte desse estudo, analisar-se-á o problema, delimitando causas e sintomas. Num segundo momento, serão apreciados os índices toleráveis de ruído, para, por último, examinar os instrumentos pelos quais se impede a ocorrência das conseqüências nocivas do ruído. Na pesquisa, adotou-se o método dedutivo de abordagem e o procedimento deu-se por meio de revisão bibliográfica, buscando-se contextualizar o referencial teórico. Como base de pesquisa foram utilizados artigos, monografias específicas e livros. 2 A PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO (PAIR) O barulho é um problema crescente na sociedade contemporânea. O grande número populacional nas grandes cidades, os carros, as maquinas as obras etc. Força-nos a conviver com ruídos e outros tipos de manifestações sonoras. A exposição contínua durante o trabalho também pode trazer conseqüências irreversíveis, causando lesões ao aparelho auditivo. A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR), CID 10 H83.3, é uma doença de alta prevalência em países industrializados. No Brasil, o ruído ocupa a terceira posição entre os agentes causadores de doenças ocupacionais (GOMES, 1989) e, embora dados históricos apontem a preocupação com seus efeitos desde 47 A.C., nas últimas décadas, ele se transformou numa das formas de poluição que mais atinge a humanidade (MENDES, 1995), além de ser um dos principais responsáveis pelo afastamento no trabalho. Consideram-se como fatores predisponentes a desenvolver perda auditiva por exposição ao ruído no trabalho, perda auditiva ocupacional, surdez profissional, disacusia ocupacional, perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora, perda auditiva induzida por ruído ocupacional, perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem ocupacional (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

3 A patologia em exame, caracteriza-se pela diminuição gradativa da acuidade auditiva, decorrente da exposição a grandes níveis de pressão sonora. De maneira semelhante, Lopes (1991) conceitua-a como uma diminuição gradual da acuidade auditiva do tipo neurossensorial decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruído. Nos termos da Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Trabalho: Entende-se por perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados as alterações dos limiares auditivos, do tipo sensorioneural, decorrente da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição ao risco. A maior característica da Pair é a degeneração das células ciliadas do órgão de Corti. Recentemente tem sido demonstrado o desencadeamento de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação provocada pela presença de radicais livres formados pelo excesso de estimulação sonora ou pela exposição a determinados agentes químicos. Esses achados têm levado ao estudo de substâncias e condições capazes de proteger as células ciliadas cocleares contra as agressões do ruído e dos produtos químicos (OLIVEIRA, 2001; HYPPOLITO, 2003). A pessoa acometida por essa enfermidade é capaz de ouvir, mas não consegue compreender o que esta sendo dito (TÔRRES et al., 2007). A alteração da seletividade de freqüência provoca dificuldades na discriminação auditiva. Em outros termos: Essa lesão provoca aumento do tempo mínimo requerido para resolver um evento sonoro (resolução temporal), o que, principalmente associado com a reverberação dos ambientes de trabalho, provoca limitação da capacidade do portador de Pair em reconhecer sons (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Os efeitos nocivos do ruído não se limitam apenas às lesões do aparelho auditivo, mas comprometem diversos outros órgãos, aparelhos e funções do organismo, contribuindo dessa maneira para aumentar as preocupações e esforços na eliminação e/ou controle desse agente (TÔRRES et. al., 2007). Para exemplificar, a exposição ocupacional ao ruído está associada a várias manifestações sistêmicas, tais como elevação do nível geral de vigilância, aceleração da freqüência cardíaca e respiratória, alteração da pressão arterial e da função intestinal, dilatação das pupilas, aumento do tônus muscular, aumento da produção de hormônios tireoidianos, altos índices de stress, zumbido e intolerância a sons intensos, cefaléia, tontura, alterações do sono e irritabilidade. De forma menos freqüente, pode o enfermo apresentar algiacusia, sensação de audição abafada, dificuldade na localização da fonte sonora. Observa-se existência de número elevado de indivíduos jovens com sintomas de início de PAIR. Características físicas do ruído, como intensidade, freqüência, tempo de exposição e natureza do ruído permitem explicar a ocorrência do fenômeno. A intensidade acima de 85 db é suficiente para causar lesão coclear irreversível, sendo a lesão diretamente proporcional ao tempo que o indivíduo fica exposto ao ruído. Quanto à freqüência do ruído, qualquer área do espectro sonoro é capaz de desencadear problemas cocleares, tendo como mais prejudiciais os ruídos compostos pelas freqüências altas. Soma-se a isso a questão da suscetibilidade individual, relacionada a sexo e idade. O fator idade deve ser considerado, pois os mais jovens e os mais idosos apresentam maior suscetibilidade (HARGER e BRANCO, 2004). Além disso, outras variáveis podem somar-se, potencializando os efeitos da perda auditiva, tais como, tabagismo, doença sistêmica, histórico familiar, exposição a agentes químicos. Assim, a utilização do termo perda auditiva ocupacional foi utilizado por ser o agente mais comum o ruído, (...) sem ignorar a existência de outros, com todas as implicações que estes pudessem originar em termos de diagnóstico, medidas preventivas, limites de segurança, legislação,etc (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). 3

4 4 2.1 NÍVEIS TOLERÁVEIS DE RUÍDO O termo ruído deve ser usado para descrever um som indesejável, de forma distinta do termo som, utilizado apenas para as sensações prazerosas (SANTOS, 1996). Em outras palavras, é um sinal acústico aperiódico, originado da superposição de vários movimentos de vibração com diferentes freqüências que não apresentam relação entre si (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Os níveis de ruído toleráveis pelo ouvido humano encontram-se definidos pela Norma Regulamentadora nº 15 do Ministério do Trabalho. Dela constam dois anexos. No de número um, há a definição dos limites relativos ao ruído intermitente e contínuo, enquanto o de número dois aponta os níveis de tolerância referentes ao barulho de impacto. Conforme definido pelo Anexo dois da Norma regulamentadora mencionada acima, ruído de impacto apresenta-se como (...) aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. Tal espécie de ruído, deve se limitar a 130 db (linear). Salienta-se que se não houver proteção adequada, os trabalhadores que estejam expostos a ruídos de impacto superiores a 140 db (linear), medidos no circuito de resposta de impacto, estarão sob risco grave e iminente. O ruído intermitente e contínuo, por sua vez, é definido de forma negativa. Nos termos do Anexo um da Norma Regulamentadora nº 15, é entendido como sendo dessa espécie o ruído que não seja o de impacto. Para uma exposição a um nível de 85 db, a exposição diária máxima permitida não deverá superar oito horas. Já se o nível de barulho for de 100 db, o tempo de exposição deve se limitar a uma hora. Se a exposição se der por sete minutos, o nível de ruído máximo será de 115 db. Os demais valores encontram-se definidos na tabela constante do anexo um da Norma Regulamentadora em exame. É importante destacar que as atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 db(a), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente de se desenvolver a perda auditiva induzida por ruído.(item 7, do Anexo 1, da Norma Regulamentadora nº 15). Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o limiar seguro é de 55 db, recomendando a utilização algum tipo de proteção em níveis acima deste. Quando o nível de ruído ultrapassa 75 db (A), as pessoas começam a sentir desconforto acústico, e além de 80 db (A), as mais sensíveis podem sofrer perda de audição, o que se generaliza quando ocorrem níveis acima de 85 db(a) (TÔRRES et al., 2007). O limiar seguro pode variar de pessoa para pessoa e até de ouvido para ouvido, havendo crítica a essa legislação. Ibañez e Seligman (1993) afirmam que, embora a norma regulamentadora exista no país, não é aplicada e, por isso, não tem conseguido evitar o surgimento de casos de surdez profissional no nosso país. Note-se que a crítica acima se refere não aos níveis de segurança fixados, mas sim à falta de efetividade na sua aplicação. Isso, na verdade, decorre de problemas relativos à fiscalização, que poderão ser solucionados a partir de uma melhor organização administrativa dos setores responsáveis.

5 2.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E FORMAS DE PREVENÇAO 5 Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho, nos termos do item 6.1 da NR nº 6 do Ministério do Trabalho. A finalidade desses instrumentos consiste em neutralizar os riscos a que estão exposto o trabalhador quando labora em ambiente cujos níveis de ruído encontram-se acima dos toleráveis, conforme apontados acima. No mesmo sentido, acerca das circunstâncias que exigem o uso de EPI, assim dispõe o item 6.3 da Norma Regulamentadora supracitada: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. (NR nº 6 do Ministério do Trabalho.) Segundo a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho, deverão ser utilizados os seguintes equipamentos de proteção individual para proteção auditiva: - Protetor auditivo a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II; b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II; c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II. É importante destacar que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e de funcionamento. Ademais, deve fiscalizar o uso adequado e adotar as medidas para diminuir os riscos. Além disso, é imprescindível que a empresa e as unidades de saúde forneçam informações suficientes aos trabalhadores. Isso gerará a conscientização acerca da perda auditiva decorrente de ruído, tornando os funcionários mais atentos aos riscos a que estão expostos, relacionando-os com as causas da doença. Permitirá também, de maneira mais fácil e direta, o reconhecimento dos sintomas. Programas para gerenciamento de riscos são de grande utilidade. Em relação ao ruído, existe um específico, o qual esquematicamente pode ser assim apresentado (FIORINI e NASCIMENTO, 2001): 1. Designação de responsabilidade: momento de atribuição de responsabilidades para cada membro da equipe envolvido. 2. Avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual, a partir do conhecimento da situação de risco, são estabelecidas as metas a serem atingidas. 3. Gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos de avaliação audiológica e seguimento do trabalhador exposto a ruído. 4. Proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequado de proteção auditiva individual para o trabalhador. 5. Treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de estratégias educacionais e divulgação dos resultados de cada etapa do programa. 6. Auditoria do programa de controle: garante a contínua avaliação da eficácia das medidas adotadas.

6 Nota-se, dessa maneira, que o serviço de assistência, seja no âmbito da empresa ou da rede particular ou pública de saúde, deve orientar o trabalhador a respeito do risco auditivo, assim como fornecer subsídios aos serviços de fiscalização. Para orientar a avaliação e o acompanhamento da audição dos trabalhadores, a Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Trabalho estabelece diretrizes. Fornece, dessa forma, maiores subsídios para adoção de programas aptos a possibilitarem a prevenção da PAIR. Indica a necessidade de realização de exames audiológicos de referência e seqüenciais em, no mínimo, todos os trabalhadores que exerçam ou irão exercer atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora ultrapassem os limites acima apontados e constantes dos anexos um e dois da Norma Regulamentador nº 15. Ainda segundo a primeira norma, os exames devem incluir: a. anamnese clínico-ocupacional; b. exame otológico; c. exame audiométrico realizado segundo os termos previstos nesta norma técnica. d. outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico. Todo caso de Perda Auditiva Induzida por Ruído é passível de notificação compulsória pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria GM/MS/N.º 777, de 28 de abril de Da mesma forma, deve ser comunicado à Previdência Social, por meio de abertura de comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). 6 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Acredita-se que a melhor forma de prevenir a ocorrência dos problemas relacionados ao ruído apresenta-se pela maior informação dos trabalhadores acerca dos riscos a que se submetem, das causas do problema em exame, dos agravos futuros que ela poderá ocasionar à sua saúde, de que maneira poderão evitar os danos decorrentes. Verifica-se a grande importância de analisar e controlar os limites de exposição preconizados pela legislação, bem estabelecer orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais devem ser seguidos pela empresa. Para isso, é fundamental que primeiro seja feita uma detalhada observação do processo produtivo, por meio da qual serão localizados os pontos de maior risco auditivo, o tipo de ruído, as características da função e os horários de maior ritmo de produção. A fiscalização sobre o cumprimento a essas regras permite que os projetos alcancem maior efetividade. É preciso instituir uma consciência relativamente ao uso de equipamento de proteção individual. Incluir o protetor auricular de uso obrigatório sempre que os níveis superarem os fixados como seguros sem o uso de instrumentos. Para tanto, a empresa, além de fornecer os equipamentos para diminuir os riscos de lesão auditiva, deve exigir a utilização no momento de desempenho das tarefas pelo trabalhador. Dessa forma, o empregado notará a importância de identificar riscos e procurar eliminá-los, desde já, de seu ambiente de trabalho, buscando atingir, no futuro, uma ótima saúde e qualidade de vida. Cabe, portanto, a todos os níveis de atenção à saúde o acolhimento do trabalhador, fornecendo as informações básicas e dando início ao processo de diagnóstico, notificação e acompanhamento do caso.

7 Considerando-se que a perda auditiva é irreversível e progressiva e que poderia ser evitada com a eliminação ou redução da exposição, é fundamental que qualquer caso de PAIR seja indicativo de necessidade de fiscalização e intervenção. O serviço de assistência à saúde, em qualquer nível, deve orientar o trabalhador a respeito do risco auditivo e acompanhar sua condição auditiva no decorrer do tempo. Além disso, pode-se dispor de medidas organizacionais, como redução de jornada, estabelecimento de pausas e mudança de função. A prevenção da PAIR e imprescindível e torna possível com medidas de adoção de prevenção implantação de um programa de prevenção de conservação auditiva, devera haver um esforço no sentido de melhor orientar e informar esses funcionários, uso correto dos equipamentos, dos próprios funcionários estarem comprometidos com o uso do equipamento afim de evitar possíveis danos a sua saúde. As medidas de prevenção devem ser mais arrojadas objetivas e integrativas a fim de envolver os funcionários e levar a eles a complexidade do problema e mostrar a falta que a audição causa no dia a dia e nas nossas vidas. E evitar ao Maximo a sua prevalência, e objetivar ao Maximo o bem estar do funcionário no decorrer de sua vida. 7 4 REFERÊNCIAS BRASIL. Norma Regulamentadora nº 6. Equipamento de proteção individual EPI. Brasília: Ministério do Trabalho, Norma Regulamentadora nº 7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO. Brasília: Ministério do Trabalho, Norma Regulamentadora nº 15, anexos I e II. Estabelece limites de tolerância para exposição ao ruído. Brasília: Ministério do Trabalho, FIORINI, A. C.; NASCIMENTO, P. E. S. Programa de Prevenção de Perdas Auditivas. In: NUDELMANN, A. A. et al. Pair Perda Auditiva Induzida pelo Ruído. Rio de Janeiro: Revinter, (volume II). GOMES, R. Inimigo invisível: indústria brasileira continua fabricando surdos, apesar dos avanços tecnológicos. Revista proteção, Novo Hamburgo, v. 22, n. 5, p 74-8, abr./maio HARGER, M. R. H. C; BARBOSA-BRANCO, A. Efeitos auditivos decorrentes da exposição ocupacional ao ruído em trabalhadores de marmorarias no Distrito Federal. Revista da Associação Médica brasileira, v. 50, n. 4. São Paulo, out./dez Disponível em: < sci_arttext&pid=s >. Acesso em: 28 jun HYPPOLITO, M. A. et al. Ototoxicidade da cisplatina e otoproteção pelo extrato de ginkgo biloba às células ciliadas externas: estudo anatômico e eletrofisiológico. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, [S. l.], v. 69, n. 4, IBAÑEZ, R. N.; SELIGMAN, J. Considerações a respeito da perda auditiva induzida pelo ruído. Revista ACTA AWH, v. 12, p.75-79, 1993.

8 8 LOPES, A.; GENOVESE, V.J. Doenças profissionais. São Paulo: Pancast,1991. MENDES, R. Patologia do trabalho. São Paulo: Atheneu, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perda auditiva induzida por ruído (Pair). Brasília: Editora MS, (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Saúde do Trabalhador Protocolos de Complexidade Diferenciada 5). Disponível em: < arquivos/pdf/06_0444_m.pdf>. Acesso em: 10 jul OLIVEIRA, J. A. A. Prevenção e proteção contra perda auditiva induzida pelo ruído. In: NUDELMANN, A. A. et al. Pair Perda Auditiva Induzida pelo Ruído. Rio de Janeiro: Revinter, (volume II). OLIVEIRA, J. A. A.; CANEDO, D. M.; ROSSAO, M. Otoproteção das células ciliadas auditivas contra a otoxicidade da amicacina. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, [S. l.], v. 68, n. 1, p. 7-13, SANTOS, U. P. Ruído: riscos e prevenção. 2. ed. São Paulo: Hucitec, TÔRRES, B. O. et al. A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) na formação acadêmica: conhecimentos e medidas de prevenção. Disponível em: < Acesso em: 13 jul

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