Vamos começar este tópico por meio do estudo da contabilização das operações de crédito (empréstimos).

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1 Olá pessoal, Chegamos à nossa segunda aula, cujo conteúdo previsto é: Provisões em Geral. Escrituração de Operações Financeiras. Operações com mercadorias. Além das questões referentes aos concursos de e 2 012, resolvi algumas questões antigas em razão da boa didática que elas proporcionam. Bem, vamos ao trabalho. 1. Escrituração das operações financeiras Vamos começar este tópico por meio do estudo da contabilização das operações de crédito (empréstimos). Vejamos um exemplo: A empresa BOTAFOGO contraiu empréstimo no valor de $ ,00, para ser pago em uma única parcela de $ ,00 no prazo de 60 dias. O empréstimo foi firmado com a emissão de uma nota promissória, no valor de $ , por parte da empresa tomadora do empréstimo. Vejamos o lançamento da contratação do empréstimo: Diversos a Financiamentos a Pagar Bancos Juros Passivos a transcorrer Esquematicamente, temos a seguinte configuração das contas no balanço (desconsidere as demais contas do balanço). 1

2 BALANÇO PATRIMONIAL BANCOS , ,00 FINANCIAMENTOS A PAGAR (1.000,00) JUROS PASSIVOS A TRANSCORRER Importante verificar que o lançamento envolveu uma conta retificadora do passivo ( Juros Passivos a Transcorrer ). Ou seja, como os meses ainda não se passaram, os juros ainda não devem ser contabilizados como despesa, pois o seu fato gerador (o transcurso do tempo) ainda não aconteceu. Após 30 dias, a empresa reconhecerá a primeira parcela dos juros, mais precisamente a metade dos juros a transcorrer, pois ocorreu o fato gerador da despesa e, portanto, em obediência ao princípio da competência, devemos lançá-la. Vejamos o lançamento do reconhecimento da primeira parcela de juros: Juros Passivos a Juros Passivos a Transcorrer...500,00 Veja que, ao transcorrer metade do prazo do empréstimo, houve o reconhecimento da metade dos juros da operação. Também é importante observar a aplicação do regime de competência, pois não houve, até o momento nenhum pagamento referente à quitação da dívida e, ainda assim, foi reconhecida a despesa de juros, pois seu fato gerador aconteceu. Após o transcurso do primeiro mês, temos os seguintes saldos, no balanço e no ARE (Apuração do Resultado do Exercício): BALANÇO PATRIMONIAL ARE BANCOS , ,00 FINANCIAMENTOS A PAGAR DESPESA DE JUROS 500 (500,00) JUROS PASSIVOS A TRANSCORRER 2

3 Ao final do segundo mês, a empresa BOTAFOGO efetua o pagamento da dívida, no montante de $ ,00 (lembre-se de que este é o valor que deve ser pago na data de vencimento da obrigação). Vamos ao lançamento: Diversos a Diversos Financiamentos a Pagar Despesa de juros a Bancos a Juros Passivos a Transcorrer Analisando o lançamento realizado, vemos que a conta Financiamentos a Pagar foi debitada, pois se trata de um passivo que está diminuindo. A conta Despesa de juros é lançada a débito, pois representa o reconhecimento de uma despesa, enquanto as contas Bancos e Juros Passivos a Transcorrer são creditadas, pois representam a redução de saldo de uma conta do ativo (não retificadora) e também a redução de saldo de uma conta retificadora do passivo (de natureza devedora, portanto), respectivamente. Vamos a um segundo exemplo de aplicação financeira. Suponhamos que a empresa BOTAFOGO realize uma aplicação financeira que lhe renderá 1% ao mês. O valor aplicado corresponde a $ ,00 e o prazo de resgate da aplicação é de dois meses. Veremos três lançamentos: (i) no momento da aplicação dos recursos; (ii) no momento do reconhecimento da receita de juros; e (iii) no momento do resgate da aplicação. (i) Momento da aplicação dos recursos; A aplicação dos recursos corresponde à saída da disponibilidade financeira da conta bancária da empresa (poderia ser do caixa, caso a empresa se dirigisse 3 ao banco com o valor em espécie para efetuar a aplicação financeira), e o

4 aumento do saldo da conta Aplicações financeiras (lembre-se de que essa conta é do plano de contas da empresa, não uma conta bancária), que representa um ativo. Portanto, temos duas contas de ativo: uma que diminui de saldo ( Bancos ) e deve ser lançada a crédito, e outra que aumenta de saldo ( Aplicações financeiras ) e será lançada a débito. Aplicações financeiras a Bancos (ii) Reconhecimento dos juros ao final do primeiro mês; Ao final do primeiro mês, os recursos financeiros permanecem depositados no banco, mas há o acréscimo dos juros no valor de $ 1.000,00 (1% x ,00). Logo, deve ser reconhecida uma receita, em decorrência do aumento do ativo Aplicações financeiras, sem a incorporação de um passivo ou redução de outro ativo. Ou seja, o acréscimo dos juros faz aumentar o PL. Aplicações financeiras a Receita de juros Observe que não houve recebimento de qualquer valor por parte da empresa, mas, ainda assim, houve o registro de uma receita. Isso ocorre porque estamos registrando a receita de acordo com o regime de competência, ou seja, no momento da ocorrência do seu fato gerador que, no caso dos juros, é o transcurso do tempo. Após o registro da receita de juros, o saldo da aplicação financeira e, portanto, da conta Aplicações financeiras aumenta de $ ,00 para $ ,00. (iii) Resgate da aplicação financeira. 4

5 O momento do resgate da aplicação financeira coincide com o reconhecimento da receita de juros referente ao segundo mês. Podemos efetuar dois lançamentos separados. O primeiro, para registro da receita, e o segundo, para registrar o resgate do montante (valor inicial acrescido dos juros relativos aos dois meses transcorridos) da aplicação financeira. Reconhecimento da receita de juros (supondo juros simples) Aplicações financeiras a Receita de juros Após esse lançamento, o saldo da conta Aplicações financeiras aumenta para $ ,00, em razão da incorporação de $ 1.000,00 referentes à receita de juros. Resgate da aplicação financeira (transferência do saldo final da aplicação financeira para a conta bancária da empresa) Bancos a Aplicações financeiras Os dois lançamentos podem ser substituídos por apenas um: Bancos a Diversos a Aplicações financeiras a Receita de juros Vemos que o segundo lançamento mostra o reconhecimento da receita de juros referente ao segundo mês de forma simultânea ao resgate de todo o saldo da aplicação financeira (observe que o valor lançado a débito de Bancos é de $ ,00). Existe a possibilidade de a aplicação financeira ser pré-fixada, ou seja, que o valor da remuneração seja conhecido previamente. Vamos a um novo exemplo: 5

6 A empresa BOTAFOGO realizou uma aplicação financeira a ser resgatada no prazo de 30 dias. Pagou $ ,00 e terá o direito a resgatar, daqui a 30 dias, o montante de $ ,00. Veremos os lançamentos em dois momentos: (i) quando da aplicação dos recursos; e (ii) no momento do resgate do montante da aplicação. (i) Aplicação dos recursos Aplicações Financeiras a Diversos a Bancos a Juros ativos a vencer Veja que a conta Juros ativos a vencer está sendo lançada a crédito. Trata se de uma conta retificadora do ativo (mais especificamente, retificadora de Aplicações Financeiras ), sendo de natureza credora. No ativo, estas contas estariam representadas assim: Aplicações financeiras (-) Juros ativos a transcorrer...(1.000) Observe, ainda, que os juros ativos a vencer são registrados no ativo como conta retificadora, pois seu fato gerador (transcurso do tempo) ainda não ocorreu. O reconhecimento da receita de juros é feito no lançamento a seguir. (ii) Resgate dos recursos Diversos a Diversos 6

7 Bancos Juros ativos a vencer a Aplicações Financeiras a Juros ativos O lançamento acima representa o resgate do valor total da aplicação financeira, o que faz aumentar o saldo da conta bancária em $ e reduzir o saldo da aplicação financeira pelo mesmo valor. Simultaneamente, o lançamento registra a receita de juros, ao reduzir o saldo da conta Juros ativos a vencer (lançamento a débito nesta conta) e aumentar o saldo de Juros ativos (lançamento a crédito nesta conta), que é uma conta representativa da receita de juros. Operações com Duplicatas Duplicatas são títulos de crédito emitidos pelo credor contra seu devedor. Pelo princípio da cartularidade, que se aplica aos títulos de crédito, o credor deve ter a posse do título para que possa receber o valor nele previsto. Entretanto, a empresa pode antecipar as duplicatas que emitir junto a uma instituição financeira. Esta operação é denominada Desconto de duplicatas e dá origem a uma conta redutora do ativo chamada Duplicatas Descontadas, que retifica a conta Duplicatas a receber. IMPORTANTE: atualmente, a conta Duplicatas Descontadas deve ser classificada no passivo (cf Manual de Contabilidade das Sociedades 7

8 por Ações, pg 309), pois se trata de uma operação de crédito com duplicatas dadas em garantia da dívida. Entretanto, a ESAF ainda não mostrou uma questão que apresente essa nova abordagem. Como dito, a operação de desconto, em sua essência, é uma operação de crédito, sobre a qual incidirá a cobrança de juros, IOF (tributo) e outros encargos. Embora a duplicata tenha sido descontada, seu valor ainda permanece no ativo, pois a empresa pode vir a responder pelo seu pagamento, caso o credor, na data prevista no título, não o faça à instituição financeira. Caso o devedor original da duplicata efetue o pagamento na data prevista, apenas deve-se dar baixa do valor da duplicata recebida pelo banco em contrapartida à conta Duplicatas descontadas. Na hipótese de a duplicata não ser quitada na data do seu vencimento, a instituição financeira debitará (no sentido vulgar do termo...) da conta bancária da empresa o valor do título acrescido de multa, juros e outros encargos que possam estar estabelecidos em contrato firmado entre a empresa e a instituição financeira. Por fim, cabe ressaltar, que pode ser necessário constituir PCLD para as duplicatas a receber, cujo funcionamento já foi analisado. Vamos abordar as duplicatas descontadas, primeiramente, da forma tradicional, ou seja, como conta retificadora do ativo (antes da convergência aos padrões internacionais). Após, faremos a contabilização de acordo com a convergência aos padrões internacionais. Exemplo: emissão de duplicatas no valor de $ 2.000, em razão de prestação de serviços. Duplicatas a receber a receita de serviços Desconto de duplicatas no valor de $ 800, com juros de $ 100, relativos a 2 meses de antecipação da data de recebimento. Sobre a operação também 8

9 incidiu IOF de $ 30 e outros encargos no valor de $ 20, cobrados no momento do desconto. Contabilização antes da convergência aos padrões internacionais Diversos a Duplicatas descontadas Bancos Despesa de IOF...30 Despesa com encargos...20 Juros a transcorrer Constituição de PECLD no valor de 10% do saldo de Duplicatas a receber. Despesa de PECLD a PECLD Aviso do banco de que as duplicatas descontadas foram recebidas na data prevista, ocasionado a baixa das duplicatas descontadas no balanço da empresa. Duplicatas descontadas a duplicatas a receber As duplicatas descontadas não foram recebidas na data prevista e, portanto, o banco deduziu o seu valor acrescido de multa de $ 80 da conta bancária da empresa. Diversos a Bancos Multa...80 Duplicatas descontadas

10 Reconhecimento da perda do valor da duplicata por considerá-la incobrável. Observe que a PECLD constituída é insuficiente para cobrir a perda, sendo necessária a complementação em conta de despesa denominada Títulos incobráveis. Diversos a Duplicatas a receber Títulos incobráveis (despesa) PECLD Registro inicial e apropriação de encargos financeiros após a convergência aos padrões internacionais. Supondo o desconto da mesma duplicata do exemplo anterior, teríamos os seguintes valores: Duplicatas descontadas = 800 Despesas diversas (IOF + encargos) = = 50 Juros a Transcorrer = 100 Pelas regras atuais, o valor nominal das duplicatas descontadas deve ser lançado no passivo, na conta Duplicatas Descontadas, retificado pela conta encargos financeiros a transcorrer, a qual reunirá o IOF, os encargos e os juros a transcorrer ( = 150). Lançamento Diversos a Duplicatas descontadas Bancos Encargos financeiros a transcorrer No balanço, teríamos 10

11 A apropriação dos encargos financeiros deve ocorrer pelo método da taxa de juros efetiva. Se considerássemos apenas os juros para contabilização da operação, concluiríamos que a taxa de juros seria de 6,90% ao mês (taxa de juros faz 700 aumentar para 800 em dois meses). Entretanto, o IOF e os encargos somente ocorreram em razão da operação e reduzem o valor líquido a ser recebido. A apropriação ao resultado deve ser pela taxa efetiva da operação, que é de 10,94% ao mês (taxa de juros faz 650 aumentar para 800 em dois meses). O reconhecimento da despesa ao final do 1º mês seria: Despesa Financeira = 10,94% x 650 = 71,11 Despesa de juros = 6,90% x 700 = 48,30 Custos a amortizar = 71,11 48,30 = 22,81 Lançamento Encargos Fin. a Transcorrer a Despesa Financeira...71,11 [Juros = 48,30] [amortização de custos = 22,81] Os valores em colchetes são apenas para conhecimento e não fazem parte do lançamento. 11

12 O reconhecimento da despesa ao final do 2º mês seria: Despesa financeira = 10,94%x( ,11) = 78,89 Juros = 6,90%x 748,30 = 51,70 Custos a amortizar = 78,89 51,70 = 27,19 Lançamento Despesa financeira a Encargos Fin. a Transcorrer...78,89 [juros = 51,70] [amortização de custos = 27,19] Não se preocupe com o cálculo na forma de juros compostos, a ESAF não tem cobrado isso (aliás, não vi nenhuma banca cobrar isso). Apenas apresentamos desta forma, pois é assim que determina o CPC 20. O importante é ficar atento à conta Duplicatas Descontadas, que a ESAF já cobrou como conta do passivo circulante no último concurso. IMPORTANTE Segundo o CPC 20 Custos de Empréstimos, os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável formam parte de tal ativo. Outros custos de empréstimos devem ser reconhecidos como despesas. Custos de empréstimos são juros e outros custos em que entidade incorre em conexão com o empréstimo, enquanto um ativo qualificável é aquele que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida. Segundo o CPC 20, ativos financeiros e estoques que são manufaturados, ou produzidos, ao longo de um curto período de tempo, não são ativos qualificáveis. Da mesma forma, ativos que estão prontos para seu uso ou venda pretendida, quando adquiridos, não são ativos qualificáveis. 12

13 O CPC 20 ainda indica que os seguintes ativos podem ser qualificáveis: estoques, planta para manufatura, usina de geração de energia, ativo intangível e propriedade para investimento. Recebimento de Duplicatas com incidência de juros Quando a empresa recebe duplicatas acrescidas de juros, o lançamento será: D: Bancos (ou caixa) C: Duplicatas a receber (ativo) C: Juros ativos (receita financeira) Pagamento de Duplicatas com incidência de juros D: Duplicatas a pagar (passivo) D: Juros passivos (despesa financeira) C: bancos (ou caixa) Guarde bem estes dois últimos dois lançamentos, pois a ESAF tem cobrado nas suas provas. 2. Provisões As provisões se aplicam a três situações: - reconhecimento antecipado de perdas estimadas (provisões do ativo); - reconhecimento de obrigações em razão da aplicação do regime de competência (provisões para 13º e férias, por exemplo); e - reconhecimento de obrigações que provavelmente gerarão desembolsos (provisões para contingências). 13

14 As provisões são de natureza credora e, portanto, quando integram o ativo, são representadas como contas retificadoras (redutoras) desta classe. A seguir veremos os principais tipos de provisões e sua contabilização Provisões do ativo Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ou Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) Esta provisão tem por finalidade ajustar as contas de direitos a receber para o seu valor provável de realização. Sendo assim, a empresa, com base no seu histórico, estima, no exercício anterior, uma determinada taxa de inadimplência. Esta taxa é aplicada ao total dos valores que ela tema receber no exercício seguinte e o resultado é lançado como despesa em contrapartida à conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ou Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). Veja que a perda é estimada, ou seja, ainda não aconteceu, mas, em respeito ao princípio contábil da prudência, a empresa deve constituir uma provisão e reconhecer uma despesa relativa à perda estimada. Exemplo: o histórico da empresa ABC dos últimos três anos mostra que a inadimplência média das duplicatas emitidas é de 10% ao ano. Determinar a provisão a constituir para o exercício de 2010, para um valor de $ de duplicatas a receber constante do balanço patrimonial referente ao exercício de PCLD = 10% de $ 2000 = $ 200 Constituição da PCLD no final de 2009: Créditos de Liquidação Duvidosa (despesa) a PCLD (retificadora do ativo)...$ 200 Veja que a despesa resultante da constituição da PCLD afeta o resultado do exercício de 2009, ou seja, do ano em que foi constituída. 14

15 Esquematicamente, tem-se: DUPLICATAS A RECEBER 2.000,00 PCLD (200,00) BP 2009 ARE 2009 CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 200 Quando a perda (ou o calote ), de fato, ocorre, deve-se baixar a provisão contra os valores a receber. Isso ocorrerá no ano seguinte ao da constituição da Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD). Nesta situação, podem ocorrer três casos: a PCLD é igual ao valor da perda, maior que a perda ou menor que a perda. Se o valor da PCLD for igual ou maior que a perda a ser reconhecida, basta baixar a provisão contra o direito a receber perdido. Exemplo: perda de $ 150, com PCLD constituída em $ 200. PCLD a Duplicatas a receber Veja que o lançamento envolve apenas contas do ativo (débito de PCLD que é conta retificadora do ativo e crédito de Duplicatas a receber que é conta típica do ativo, ou seja, de natureza devedora). Não há o reconhecimento de despesa, pois o saldo de PCLD conseguiu cobrir completamente a perda. Portanto, não há impacto da perda no exercício em que ela ocorreu (2010). Na hipótese de a perda ser maior que a PCLD constituída, deve-se complementar a perda do ativo com um lançamento em conta de despesa. Importante atentar que, neste caso, a despesa que complementa a PCLD será apropriada no ARE de Exemplo: perda, em 2010, de $ 300, com PCLD constituída no valor de $200 ao final de Diversos a Duplicatas a receber 15

16 PCLD Baixa de duplicatas incobráveis (despesa) Como se comentou anteriormente, a perda maior do que a PCLD constituída acarreta o reconhecimento de uma despesa referente ao exercício em que ela ocorre (despesa que complementa a PCLD, que foi insuficiente para cobrir a perda que se concretizou). Entretanto, percebe-se que o resultado do exercício de 2010 não é afetado totalmente pelo calote, pois a empresa, sendo prudente, se preparou, no final de 2009, para suportar perdas no exercício seguinte (2010), por meio de constituição de uma PCLD, que teve como contrapartida uma despesa que afetou o resultado de Importante: ao final do exercício, pode ser necessária a complementação da PCLD. Exemplo: PCLD constituída de $ 200. O histórico de inadimplência da empresa indica a constituição de provisão de 10% do saldo de títulos a receber, que totalizam $ Solução A PCLD a ser constituída para o exercício seguinte deverá ser de $ 500 (10% de 5.000), entretanto já há $ 200 de saldo na conta do ativo que representa a PCLD remanescente do período anterior. Neste caso, basta complementar a PCLD existente em $ 300, para completar o total de $ 500. Contabilização Créditos de Liquidação Duvidosa a PCLD A constituição da PCLD poderia ser feita também em duas etapas: 1ª: baixa da PCLD remanescente, por meio de um lançamento de reversão de provisão, como ilustrado abaixo: PCLD a Receita de reversão de PCLD

17 2ª: constituição da PCLD pelo seu valor total ($ 500). Créditos de Liquidação Duvidosa (despesa) a PCLD Diante dessa outra forma de constituir provisão para o exercício seguinte, você deve estar se perguntando: como devo resolver este tipo de questão na prova? A resposta é: para a ESAF, a PCLD ou PDD deve ser constituída por complementação. Vejamos uma questão da prova do MDIC deste ano de 2012, onde havia as duas alternativas e a banca escolheu como gabarito aquela que mostrava o valor complementar. (MDIC ACE 2012) A empresa X, em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ ,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito. No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 770,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800,00. SOLUÇÃO O montante a ser provisionado para o exercício seguinte é de R$ (3% x ). Como há um saldo de R$ 1.000, será lançada uma despesa com provisão de R$ 800 ( ). Nesta questão devíamos lembrar que a ESAF faz a provisão pela diferença (valor complementar). Era fundamental saber isso, pois havia a opção de R$ 1.800, que não está errada e deve ter 17

18 suscitado muitos recursos. GABARITO: B Provisão para ajuste a valor de mercado (PAVM) Esta provisão do ativo (conta redutora) tem como finalidade ajustar o valor das mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado. A Lei 6.404/76 disciplina assim este assunto: Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; (grifo nosso). Exemplo: As mercadorias A, B e C apresentavam os seguintes valores de aquisição (custo de aquisição): Mercadoria Valor de estoque (custo de aquisição) A $ 500 B $ 300 C $ 700 Na data do balanço, os valores de mercado das mercadorias A, B e C eram os seguintes: Mercadoria Valor estoque Valor mercado (custo) A $ 500 $

19 B $ 300 $ 200 C $ 700 $ 400 Cálculo da provisão para ajuste a valor de mercado: Conforme determina a Lei 6.404/76, apenas deve-se constituir a PAVM no caso de o valor de mercado ser inferior ao de aquisição (ou de produção). Portanto, não será constituída provisão para ajuste do valor da mercadoria A, uma vez que seu valor de mercado está maior que o valor de aquisição. Sendo assim, o valor total da provisão a ser constituída será calculado conforme a tabela a seguir: Mercadoria Provisão B = 100 C = 300 TOTAL 400 O lançamento referente à constituição da PAVM será: Despesa de PAVM a PAVM (ativo retificadora) No Balanço Patrimonial a conta que controla o estoque de mercadorias será representada no ativo da seguinte forma: MERCADORIAS 1.500,00 PAVM (400,00) BP 19

20 Veja que o saldo original das mercadorias ($ 1.500,00), referente ao seu custo de aquisição é preservado no balanço patrimonial, mas a redução do valor de reposição das mesmas mercadorias está representada pela PAVM, em respeito ao princípio contábil da Prudência, pois avaliar as mercadorias pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado são critérios igualmente válidos, mas o princípio da prudência determina que se escolha aquele do qual resulte o menor valor para o ativo. Por isso, a mercadoria cujo valor de mercado estava superior ao custo de aquisição (mercadoria A ) não originou provisão, nem alteração do valor para mais dessa mercadoria. IMPORTANTE: O CPC 16 Estoques prevê que as mercadorias devem ser avaliadas pelo custo ou pelo valor realizável líquido, entre os dois, o menor. Mas o que é valor realizável líquido (VRL)? Vamos à definição VRL: é o preço de venda deduzido das despesas com venda. Vejamos uma questão da ESAF que abordou isso: (CVM - ANALISTA/NORMAS CONTÁBEIS E DE AUDITORIA 2010) Ao fim do exercício social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de aquisição: Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00; Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00; Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00. As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O preço de venda em vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e R$ 20,00 para o item ZETA. Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias ao cumprimento das normas, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três estoques, o valor de a) R$ 7.780,00 20

21 b) R$ 7.880,00 c) R$ 8.500,00 d) R$ 8.750,00 e) R$ 8.700,00 SOLUÇÃO Curso Online Contabilidade Geral Devemos apurar o valor realizável líquido para cada mercadoria, conforme mostra a tabela a seguir: Mercadoria Quant. Custo Total Preço Despesa (10% do custo) Valor realizável líquido Valor para o balanço Alfa Beta Zeta 500 3, ,50 0,30 3, , ,00 1,20 8, , ,00 2,00 18,00 500x3,00 = x8,80 = x18 = Totais GABARITO: A Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos Trata-se de conta retificadora do Ativo Não Circulante Investimentos (na aula de Balanço patrimonial veremos o que ativo não circulante). São perdas prováveis em participações permanentes avaliadas pelo custo de aquisição. 21

22 Para constituir esta provisão, a perda deve ser comprovada como permanente e que não será modificada em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. Os lançamentos de constituição e baixa são similares aos das demais provisões do ativo Reversão de provisões A reversão, ou cancelamento de uma provisão, representará uma receita operacional para a entidade. O lançamento, no caso de reversão de provisão no valor de $ 1.000, será: Provisão (ativo retificadora) a receita de reversão de provisão Provisões do Passivo Provisão para 13º salário Trata-se de provisão destinada a reconhecer o direito que o empregado adquire, ao longo do ano, ao recebimento do 13º salário, conforme determina o regime de competência. Exemplo: contabilizar a provisão para 13º salário referente a uma folha de salários que totaliza $ ,00 no mês. Solução A cada mês que o funcionário trabalha, ele adquire o direito a 1/12 do décimo terceiro salário, ou seja, se num ano ele trabalhar 6 meses, seu 13º salário será equivalente a metade do seu salário mensal. Lançamento Despesa de Provisão para 13º salário a Provisão para 13º salário (24.000/12)

23 Provisão para férias Similar à provisão para 13º salário, representa o reconhecimento da despesa de salários relativos às férias. Exemplo: contabilizar a provisão para férias referente a uma folha de salário mensal de $ ,00. Solução A contabilização das férias envolve o reconhecimento de 1/12 da despesa de salário mensal, acrescida de 1/3 (lembre-se do comando constitucional que garante o direito de férias com, pelo menos, um terço a mais da remuneração). No exemplo, o valor a ser lançado como provisão para férias pode ser assim calculado: /12 = /3 = Total da provisão para férias = Lançamento Despesa de provisão a Provisão para férias (passivo) Provisão para pagamento de tributos Os tributos são reconhecidos no resultado, porém serão pagos em data futura. Enquanto não ocorre o efetivo pagamento, estas despesas devem ser reconhecidas, em obediência ao regime de competência, por meio de constituição de provisão do passivo. Exemplos: Provisão para IR e Provisão para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Exemplo: reconhecimento de despesa relativa a Imposto de Renda (IR), no resultado do exercício, no valor de $ 3.000,00. Imposto de Renda (despesa) 23

24 a Provisão para Imposto de Renda (passivo) No momento do efetivo recolhimento do Imposto de Renda, mediante transferência bancária, o lançamento será: Provisão para Imposto de Renda a Bancos Provisão para contingências Esta provisão está relacionada à prováveis desembolsos em decorrência de desdobramentos de eventos passados. É o caso de ações judiciais ainda não transitadas em julgado, mas que a empresa reconhece que há grande chance de perder e, em consequência, ter que efetuar pagamentos à outra parte. Trata-se de aplicação do princípio da prudência. Exemplo: a empresa ABC é parte numa ação trabalhista, na qual está sendo demandada a pagar $ ,00. O processo está próximo de ser concluído e há fortes indícios de que a empresa será condenada a pagar o valor requerido pela outra parte. Solução Como a perda é iminente e o desembolso é provável, a empresa ABC deve constituir uma provisão para contingências trabalhistas no valor provável do pagamento que deverá ser obrigada a fazer, ou seja. $ ,00. Lançamento Despesa com provisão a Provisão para contingências trabalhistas Se a empresa efetivamente perder a causa, poderá ocorrer uma das seguintes situações: (i) ser condenada a pagar exatamente o valor da causa; (ii) ser condenada a pagar um valor maior que o da causa; e (iii) ser condenada a pagar um valor menor que o da causa. Vejamos os lançamentos referentes a cada uma das três situações mencionadas. 24

25 (i) A empresa foi condenada a pagar $ ,00 (o valor exato da causa trabalhista). Lançamento Provisão para contingências trabalhistas a Bancos Observe que o pagamento envolve apenas a baixa da provisão do passivo. Não é necessário o reconhecimento de despesa, pois isso ocorreu quando da constituição da provisão para contingência trabalhista. (ii) A empresa foi condenada a pagar $ ,00 (valor superior ao da causa trabalhista). Neste caso, será necessário lançar uma despesa, pois a provisão constituída não é suficiente para cobrir o pagamento da causa trabalhista. Lançamento Diversos a Bancos Despesa com causas trabalhistas Provisão para contingências trabalhistas Veja que apenas a parcela do valor da causa que ultrapassou o saldo da provisão foi reconhecida como despesa ($ 5.000,00), pois o valor referente à provisão já foi reconhecido como despesa no momento da sua constituição. (iii) A empresa foi condenada a pagar $ ,00 (valor inferior ao da causa trabalhista) Caso isso ocorra, a parcela da provisão que exceder o valor a ser pago deverá ser revertida, o que significará o reconhecimento de uma receita (receita de reversão de provisão). 25

26 Lançamento Provisão para contingências trabalhistas a Diversos a Receita de reversão de provisão a Bancos O CPC 25 trata do assunto. Vamos analisar os aspectos mais relevantes. CPC 25 Provisão e Passivo e Ativo Contingentes O pronunciamento contábil CPC 25, tornado obrigatório para os profissionais de contabilidade pela Resolução CFC 1.180/09, que aprovou a NBC T 19.7 (atual NBC TG 25), disciplina o reconhecimento e divulgação de provisões. Segundo a supramencionada norma, as provisões podem ser distinguidas de outros passivos quando há incertezas sobre prazos e valores que serão desembolsados ou exigidos para sua liquidação. Os passivos e ativos contingentes não são reconhecidos em razão de sua existência depender de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da instituição. Segundo o CPC 25, item 14, uma provisão deve ser reconhecida (registrada no passivo) quando: (a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; (b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e (c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída 26

27 de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação (dinheiro, por exemplo). Para a finalidade do CPC 25, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Quando não for provável que exista uma obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente, a m enos que a possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja remota. Um passivo contingente não deve ser reconhecido, ou seja, registrado no passivo do balanço patrimonial. Caso seja possível que envolva a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ele deve ser divulgado em notas explicativas. Se a possibilidade dessa saída for remota, nem a divulgação em notas explicativas é necessária. Os ativos contingentes surgem da possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade de eventos não esperados ou não planejados. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. Esses ativos não são reconhecidos nas demonstrações contábeis até que a realização de ganho seja praticamente certa, o que deixa de caracterizá-lo como contingente. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo contingente. Quando for provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição da natureza dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma estimativa dos seus efeitos financeiros. O quadro 1 a seguir resumem a aplicação do CPC 25 às provisões e passivos contingentes. Quadro 1. Provisões e passivos contingentes. 27

28 vejamos como a ESAF cobrou este assunto: (CVM - Analista Normas Contábeis e Auditoria 2010) De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classificado como Passivo Contingente quando satisfizer um dos seguintes critérios: a) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. c) está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado. d) deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço. e) a entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. SOLUÇÃO De acordo com o que foi exposto acerca do CPC 25 e, principalmente, com o que consta do quadro 1, vemos que a opção correta é a A, pois se o valor da obrigação não puder ser mensurado com confiabilidade, deve-se divulgar 28

29 um passivo contingente. Lembre-se de que passivos contingentes não vão para o balanço patrimonial, eles apenas são divulgados em notas explicativas. O passivo contingente será divulgado em duas situações: - obrigação presente que provavelmente gere saída de recursos, cuja mensuração não seja confiável; e - obrigação presente que possivelmente gere saída de recursos. Portanto, guarde para a prova: Provável - mensuração confiável: lança uma provisão no passivo e divulga em notas explicativas; - mensuração não confiável: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas. Possível: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas. Remota: nada a fazer. Opção: A 3. Operações com Mercadorias O controle das mercadorias pode ser realizado periodicamente, ou seja, em intervalos fixos de tempo faz-se a contagem e apura-se o valor do estoque (inventário periódico). Entretanto, o valor do estoque de mercadorias também pode ser atualizado permanentemente, ou seja, a cada operação de compra e venda (inventário permanente) 29

30 Conta Mercadorias com função Mista Quando o inventário é periódico, pode-se empregar a conta Mercadorias com função mista. Neste caso, a conta Mercadorias apurará o resultado das operações com mercadorias e também mostrará o valor em estoque ao final do período. Os lançamentos relativos às compras de mercadorias (entradas) e às receitas das vendas de mercadorias são efetuados na conta Mercadorias, quando ela tem função mista. Ao final do período, deve-se calcular o Resultado com Mercadorias (RCM) da seguinte forma: RCM = Estoque final - saldo DEVEDOR Mercadorias OU RCM = Estoque final + saldo CREDOR Mercadorias Cabe antecipar que o RCM equivale ao Lucro Bruto a ser apurado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Exemplo: a conta Mercadorias apresentava, no início do período, saldo de $ 700. Houve compras no valor de $ 300. As vendas representaram receitas de $1.100 e o estoque final foi de $ 200. Contabilização da entrada de mercadorias em estoque (compra de mercadorias): Mercadorias a Bancos ou Caixa Lançamento da receita de vendas: Caixa ou Bancos ou Títulos a receber a Mercadorias

31 Saldo da conta Mercadorias ao final do período: 1.100(C) (D) - 300(D)= 100 (C) O razonte abaixo resume os impactos dos lançamentos efetuados na conta Mercadorias. Mercadorias SALDO INICIAL RECEITA DE VENDAS COMPRAS SALDO (CREDOR) Cálculo do RCM: RCM = 200 (Estoque final) (saldo credor de Mercadorias ) = 300 Lançamento de ajuste da conta Mercadorias, pelo valor do RCM: Mercadorias a Resultado do Exercício Após este lançamento, o saldo da conta Mercadorias refletirá o valor do estoque final. Mercadorias SALDO INICIAL RECEITA DE VENDAS COMPRAS 300 RCM SALDO (CREDOR) ESTOQUE FINAL 200 Conta Mercadorias Desdobrada 31

32 Quando as mercadorias são controladas pelo método da conta Mercadorias desdobrada, isto significa que há várias contas para o registro das operações com mercadorias. Haverá uma conta para registro do estoque inicial, outra para o controle das compras do período e outra para o lançamento das receitas de vendas. Exemplo: - estoque inicial de $ compras de $ vendas no valor de $ estoque final de $ 300 Neste método, o cálculo do resultado da venda de mercadorias deve ser precedido da determinação do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): CMV = Estoque Inicial+ Compras Estoque final CMV = = 400 Apurado o CMV, pode-se calcular o lucro bruto da venda de mercadorias: Lucro Bruto = 900 (vendas) 400 (CMV) = 500 Critérios de avaliação de estoques Quando o Inventário é permanente, as mercadorias poderão ser controladas pelos seguintes métodos: - Preço específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago pela aquisição da mercadoria. É o caso de lojas de revenda de automóveis, onde cada veículo representa uma mercadoria características individualizadas e, portanto, com preço específico, pois um veículo usado possui características que outro, da mesma marca, modelo e ano não tem. Este critério se aplica a mercadorias que devem ser 32

33 consideradas individualmente, ou seja, que não possam ser substituídas por outras sem alteração de suas qualidades. - PEPS ou LIFO (Primeiro que entra é o primeiro que sai/last in first out): no momento da venda, são baixadas as mercadorias mais antigas no estoque, ou seja, aquelas que entraram primeiro. - UEPS ou FIFO (Último a entrar é o primeiro a sair/ first in first out): no momento da venda, são baixadas as mercadorias mais recentes no estoque, ou seja, aquelas que deram entrada por último. - Média Ponderada Móvel: à medida que entram novas mercadorias, o preço médio é atualizado. Vale dizer que a cada nova compra, a média dos valores das mercadorias em estoque é atualizada. Cabe observar que a legislação do Imposto de Renda aceita apenas os critérios do Preço Específico, Média Ponderada Móvel e PEPS. O CPC 16 Estoques também desautorizou o uso do UEPS. Agora parece que o UEPS somente aparecerá nas provas mesmo... Para entendermos melhor estes critérios vamos ver um exemplo. Exemplo: em 1º de agosto de 2010, a empresa BOTAFOGO possuía em seu estoque 20 unidades de mercadorias no valor total de $ ($ 50 cada). As seguintes operações se sucederam: 10/08/2010 compra à vista: 20 unidades a $ 55 cada; 12/08/2010 venda a prazo: 35 unidades a $ 95 cada; e 16/08/2010 compra a prazo: 10 unidades a $ 60 cada. A partir das informações de operações com mercadorias da empresa ABC, determinar o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e do Estoque Final empregando os critérios PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Solução PEPS 33

34 De acordo com esse critério, as mercadorias mais antigas (as primeiras a entrar) será as primeiras a saírem quando ocorrer a venda. Portanto, o valor a ser baixado do estoque será: 20 X 50 = (saldo inicial do estoque) 15 x 55 = 825 CMV = = Estoque final (EF): EF = 5 x 55 (mercadorias que sobraram da 1ª compra) + 10 x 60 (mercadorias da 2ª compra que ainda estão no estoque) = 875 UEPS De acordo com esse critério, as mercadorias mais recentes será as primeiras a serem baixadas quando ocorrer a venda. Vamos apurar o CMV. 20 x 55 = (mercadorias mais recentes no estoque no momento da venda) 15 x 50 = 750 (mercadorias mais antigas no estoque no momento da venda) CMV = = Cálculo do estoque final: EF = 5 x 50 (saldo das unidades mais antigas) + 10 x 60 (compra efetuada após a venda e ainda remanescente no estoque) = 850. Média Ponderada Móvel (MPM) Para apurar o CMV e o estoque final utilizando o critério MPM, vamos empregar a Ficha de controle de estoque. A elaboração dessa ficha é simples, porém ocupa espaço e dá um pouco de trabalho. Recomendo sua utilização em questões que envolvam várias compras e vendas, o que não é o caso do nosso exemplo. Vamos empregá-lo apenas para que você entenda sua utilização. Registro do estoque inicial: ENTRADA SAÍDA SALDO DATA Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total 01/08/ , ,00 34

35 Registro da compra do dia 10/08/2010: DATA ENTRADA SAÍDA SALDO Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total 01/08/ , ,00 10/08/ , ,00 52, ,00 Observe que na coluna de saldo o preço unitário é de $ 52,50. Esse valor é obtido da seguinte forma: ao adquirir 20 unidades a $ 55,00 cada, a empresa passa a contar com 40 unidades e o estoque está avaliado e $ 2.100,00 ($ 1.000,00 do saldo inicial + $ 1.100,00 das compras). Portanto, o preço médio das mercadorias agora é de $ 52,50. Ou seja. Não há distinção entre mercadorias adquiridas por $ 50,00 ou $ 55,00. Aplicando-se o critério da Média Ponderada Móvel, passamos a ter apenas mercadorias de $ 52,50 no estoque. Registro da venda do dia 12/08/2010: DATA ENTRADA SAÍDA SALDO Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total 01/08/ , ,00 10/08/ , ,00 52, ,00 12/08/ , ,50 52, ,50 A venda deve ser registrada na coluna das saídas. Veja que, ao contrário dos critérios anteriores (PEPS e UEPS), a apuração do CMV consiste em multiplicar o preço médio apurado até o momento da venda pela quantidade de mercadorias vendidas. Portanto, calculamos o CMV de $ 1.837,50. Por fim, vamos registrar a compra do dia 16/08/2010: DATA ENTRADA SAÍDA SALDO Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total Preço Unitário quantidade total 01/08/ , ,00 10/08/ , ,00 52, ,00 12/08/ , ,50 52, ,50 16/08/ , ,00 57, ,50 35

36 A aquisição de 10 unidades ao preço unitário de $ 60 eleva o preço médio de $ 52,50 para $ 57,50, que é o resultado de 862,50 (262, ,00) dividido por 15 unidades. Chegamos finalmente ao valor do estoque final, que é de $ 862,50. Concluindo, pelo critério da Média Ponderada Móvel, o CMV será de $ 1.837,50 e o Estoque final estará avaliado em $ 862,50. Para fecharmos esse tópico vamos analisar os resultados obtidos para o CMV e para o estoque final obtidos segundo os três critérios (PEPS, UEPS e MPM). Para isso, construímos a tabela a seguir. CRITÉRIO PEPS MPM UEPS CMV 1.825, , ,00 EF 875,00 862,50 850,00 TOTAL 2.700, , ,00 A partir da tabela acima, e lembrando que os valores unitários das compras foram crescentes ao longo do tempo, podemos concluir o seguinte: (i) Independentemente do critério, a soma do CMV com EF será constante; (ii) Num contexto inflacionário (preços crescentes), o CMV cresce quando se vai do PEPS para o UEPS e a MPM situa-se num valor intermediário. (iii) O EF tem comportamento inverso ao do CMV: quando se vai do PEPS para o UEPS, o estoque final aumenta, com a Média Ponderada Móvel apresentando um valor de EF intermediário; e (iv) Para um contexto deflacionário, as conclusões (ii) e (iii) se invertem em relação a PEPS e UEPS e a MPM continua apresentando um valor intermediário. Compras Líquidas de Mercadorias Para a apuração do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é necessária a correta contabilização do valor de aquisição das mercadorias. Quando da aquisição de mercadorias devem-se adicionar valores tais como: 36

37 - fretes pagos pelo comprador - seguros pagos pelo comprador - carga paga pelo comprador - descarga paga pelo comprador - tributos não recuperáveis Em contrapartida, há valores que devem ser excluídos do preço de aquisição das mercadorias, tais como: - tributos recuperáveis (ICMS, IPI, PIS/COFINS) - devolução de compras - abatimentos - descontos incondicionais É importante diferenciar os conceitos de abatimento e desconto incondicional. O abatimento é uma redução no preço concedida após a venda. Portanto, a nota fiscal já foi emitida e o ICMS incidente sobre a operação não poderá ser alterado. Um exemplo de situação que pode envolver abatimento é a compra de um lote de mercadorias em que algumas unidades apresentam pequenos defeitos. Para que tais unidades não sejam devolvidas pelo comprador, a empresa vendedora oferece um abatimento (redução) no preço das mercadorias. Veja que a redução no preço se deu em momento posterior ao da compra e, portanto, não se pode alterar a nota fiscal correspondente. O desconto incondicional é a redução no preço concedida no ato da venda (por isso também é conhecido como desconto comercial), com o objetivo de convencer o comprador a fechar o negócio naquele momento. Portanto, esse tipo de redução no preço altera o valor da nota fiscal e, consequentemente do ICMS incidente sobre a operação. Esses conceitos serão importantes também quando estudarmos a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Outro aspecto importante a ressaltar é que a devolução de mercadorias gera um lançamento de ICMS a débito, como se fosse um ICMS sobre vendas, pois o fato gerador desse imposto inclui a circulação de mercadorias, o que ocorre quando as mercadorias são vendidas ou devolvidas. Financeiramente isso não faz diferença, uma vez que o ICMS a recuperar referente às mercadorias compradas (e que agora estão sendo devolvidas) se anula com o ICMS a 37

38 pagar relativo às mercadorias devolvidas. Mas, para efeito de cumprimento de obrigações tributárias acessórias o registro da saída das mercadorias devolvidas deve ser registrado dessa forma. Vamos a um exemplo de cálculo das compras líquidas. Exemplo: a empresa ABC adquiriu mercadorias por $ 1.000,00, pagando frete no valor de $ 100,00. Ao receber as mercadorias, verificou que algumas unidades, que totalizavam $ 200,00, apresentavam pequenos defeitos. Diante dessa situação, o fornecedor ofereceu um abatimento de $ 50,00 no valor da metade das unidades defeituosas. A outra metade das mercadorias defeituosas foi devolvida. Calcule o valor das mercadorias que deve ser registrado no estoque (compras líquidas). Solução Compras ,00 (+) Frete...(100,00) (-) Devolução...(100,00) (-) Abatimento...(50,00) (=) Compras Líquidas...750,00 Tributos Recuperáveis Tributos recuperáveis são aqueles que podem ser compensados entre operações de uma mesma empresa. Exemplo: a empresa ABC comprou mercadorias no valor de $ 500 com ICMS incluso no preço de $50. A venda destas mercadorias ocorreu por $ 700, gerando ICMS sobre vendas de $ 70. Neste caso, o ICMS a ser efetivamente recolhido é de 20 = 70 50, pois aos contribuintes deste imposto é permitido compensar o tributo das operações anteriores (compras de mercadorias) com o das operações seguintes (vendas de mercadorias). O mesmo cálculo pode ser aplicado ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e a PIS/COFINS, observando as respectivas legislações. 38

39 Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) O cálculo do valor deste tributo é realizado por dentro, ou seja, sobre o valor total da nota fiscal referente à operação, sendo sua indicação mero destaque. Exemplo: compra de mercadorias no valor de $ 500, com ICMS de 15% incluso no preço. Valor das mercadorias ICMS Valor total da Nota Fiscal Importante observar que o valor total da nota já inclui o ICMS incidente sobre a operação. Caso o preço das mercadorias inclua o frete, o ICMS também incidirá sobre este valor. Contabilização Diversos a Bancos ou Caixa ou Fornecedores Mercadorias ICMS a recuperar Veja que o valor a ser registrado no estoque não considera o ICMS a recuperar, pois este valor deve ser lançado numa conta que controlará o ICMS que a empresa terá direito de compensar em suas operações seguintes. Importante ressaltar também que, após a separação do valor da mercadoria que será registrado no estoque do valor do ICMS incidente na compra dessa mesma mercadoria, o critério de avaliação de estoque não alterará o ICMS a 39

40 Recuperar, pois ele não se encontra dentro do estoque. Como dissemos, ele está numa conta (ICMS a Recuperar) fora do estoque. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Este tributo também pode ser recuperável, entretanto seu valor é cobrado por fora. Exemplo: compra de mercadorias no valor de $ 500, com IPI de 10%. Valor das mercadorias IPI (10% x 500)...50 Valor total da Fatura Contabilização Diversos a Bancos ou Caixa ou Fornecedores Mercadorias IPI a recuperar Incidência cumulativa de ICMS e IPI Este é um dos pontos que mais causa confusão ao candidato e, por isso, as bancas o exploram bastante. Vamos estudar com muita atenção esse tópico. Tanto a Constituição quanto a Lei Complementar nº 87 (Lei Kandir) determinam que quando a operação ocorrer entre contribuintes do ICMS e as mercadorias se destinarem à COMER-CIALIZAÇÃO ou à INDUSTRIALIZAÇÃO, o IPI não integrará a base de cálculo do ICMS. Exemplo: operação, entre contribuintes de ICMS, relativa à compra de mercadorias, no valor de $ 800, para comercialização, com incidência de IPI a 10% e ICMS de 20%. Valor das Mercadorias IPI (10%x800)...80 ICMS (20%x800) Total da Nota Fiscal

41 Observe que para o cálculo do ICMS, não foi considerado o IPI na base de cálculo. Vemos também que apenas o montante relativo ao IPI foi acrescido ao das mercadorias, pois, como já vimos, o ICMS ($ 160) já se encontra incluso nesse valor. Para o correto registro da operação, deve-se saber se o comprador das mercadorias é contribuinte do IPI e do ICMS ou apenas do ICMS. Contabilização Se a empresa for contribuinte do IPI e do ICMS, o lançamento será Diversos a Bancos ou Caixa ou Fornecedores Mercadorias IPI a recuperar...80 ICMS a recuperar Veja que a empresa registra valores a recuperar tanto de ICMS quanto de IPI, pois é contribuinte dos dois impostos. Caso a empresa seja contribuinte apenas do ICMS, o lançamento seria: Diversos a Bancos ou Caixa ou Fornecedores Mercadorias ICMS a recuperar Observe que nesse caso apenas o ICMS é deduzido do valor total da compra, pois apenas esse tributo é recuperável pela empresa. Portanto, o IPI incidente sobre a compra das mercadorias integrará o valor a ser lançado no estoque. IMPORTANTE Em questões em que houver incidência cumulativa de IPI e ICMS devemos ler o enunciado e atentar para duas importantes informações: (i) Qual a destinação a ser dada às mercadorias; e (ii) Se a empresa que está adquirindo as mercadorias é contribuinte do IPI e/ou ICMS. 41

42 Veja como isso foi cobrado na recente prova do MDIC (ACE MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos: Quantidade adquirida: unidades; Preço unitário de compra: R$ 2,50; Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%. A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma: SOLUÇÃO O enunciado responde as duas perguntas: 42

43 1. Trata-se de comércio, o que permite concluir que apenas recuperará o ICMS incidente sobre as compras. Ou seja, o IPI será contabilizado juntamente com as mercadorias no estoque. 2. As mercadorias se destinam à venda, ou seja, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS. Vamos montar a compra: Mercadorias (2.000x 2,50) IPI (5% x 5.000) ICMS (15% x 5.000) TOTAL Devemos nos lembrar que o IPI é calculado por fora e, por isso, deve ser adicionado ao preço das mercadorias, enquanto o ICMS já está incluído no mesmo preço. Calculando-se as compras líquidas, temos: Compras (-) ICMS a recuperar...(750) (=) Compras líquidas O lançamento será: Débito: Mercadorias Débito: ICMS a recuperar Crédito: Fornecedores A alternativa correta é a E. GABARITO: E Apuração de resultados Apenas para viabilizar a resolução de algumas questões deste capítulo, vamos apresentar a parte inicial da Demonstração do Resultado do Exercício, até a apuração do Lucro Bruto. Trata-se de uma fórmula simples que já bom você começar a se familiarizar desde já. 43

44 Receita Bruta de vendas ou de prestação de serviços (-) Deduções Tributos sobre vendas (ICMS, PIS/COFINS, ISS) Devoluções Abatimentos Descontos Incondicionais (=) Receita Líquida (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou dos serviços prestados (CSP) (=) Lucro Bruto Exemplo: a empresa ABC vendeu mercadorias que estavam avaliadas por $ 2.000,00 pelo valor de $ 4.000,00. A empresa ABC concedeu abatimento de $ 200,00 para que algumas unidades defeituosas não fossem devolvidas. Se houve incidência de ICMS na operação à alíquota de 20%, calcule o lucro bruto. Solução Montando-se a DRE até a determinação do lucro bruto: Receita de vendas ,00 (-) Abatimentos...(200,00) (-) ICMS sobre vendas (20% x 4.000,00)...(800,00) (=) Receita Líquida de Vendas ,00 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)...(2.000,00) (=) Lucro Bruto (Resultado com Mercadorias) ,00 44

45 Muito bem pessoal, esta foi nossa aula 02. Os assuntos tratados nesta aula são bastante cobrados nas provas da ESAF e, certamente cairão na próxima prova da Receita Federal. São assuntos que não devemos deixar escapar na prova, pois os candidatos que concorrem de verdade não erram questões sobre estes assuntos. Grande abraço. Fiquem com Deus e até a próxima semana. 45

46 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. (AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ ,00 em e de R$ ,00 em Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de a) R$ 2.800,00. b) R$ 3.300,00. c) R$ 3.900,00. d) R$ 7.100,00. e) R$ 7.600,00. SOLUÇÃO A PCLD constante do balanço de 2006 e que se destinou a reconhecer perdas de 2007 apresentava saldo credor (como toda provisão) de R$ 4.800,00. Durante o exercício de 2007 houve perdas de R$ 3.200,00 referentes a créditos de 2006 e de R$ 1.100,00 referentes a créditos de O importante a analisar é que as perdas ocorridas em 2007 totalizaram R$ 4.300, não importando se elas se referem a créditos de 2006 ou de Reconhecidas as perdas, a PCLD remanescente foi de R$ 500,00 ( ). Ao final do exercício de 2007, a empresa conta com valores a receber no total de R$ ,00 e deseja ter PCLD de 3% desse montante como reconhecimento de prováveis perdas que ocorrerão em Portanto a PCLD que deve ir a balanço em 2007 terá saldo de R$ 3.300,00. Como há saldo remanescente de R$ 500 na PCLD, é necessário apenas o lançamento complementar de R$ 2.800,00 na PCLD, em contrapartida de uma despesa no mesmo valor de R$ 2.800,00. Opção: A 2. (Técnico da Receita Federal 2003) A empresa Espera Ltda. determinou ao Banco do Brasil que protestasse um título, que estava em seu poder para cobrança, no valor de R$ ,00; não suficiente, envidou esforços judiciais 46

47 sem sucesso. A venda que originou o título havia acontecido no exercício anterior. Ao final do exercício anterior, a empresa possuía o seguinte Balanço Patrimonial: Assinale a opção em que o registro contábil da operação, de baixa do título, está correto. 47

48 SOLUÇÃO Observando o Balanço Patrimonial da empresa, verificamos que há uma conta denominada Devedores Duvidosos, retificadora do ativo, que representa um reconhecimento antecipado de possíveis perdas que possam ocorrer por inadimplência das Duplicatas a Receber. Essa conta se trata da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. A inadimplência informada no enunciado é de R$ ,00 e, como não houve sucesso nem mesmo na cobrança judicial do título, a perda deve ser registrada. Entretanto, a empresa conta com uma Provisão suficiente para absorver esta perda, não sendo necessário o seu lançamento como despesa do exercício. Dessa forma, a duplicata incobrável deve ser baixada (credita a conta Duplicatas a Receber ) e seu valor deve ser deduzido da conta de Provisão (débito de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa). O lançamento correspondente é: Devedores Duvidosos (ou PCLD) a Duplicatas a Receber ,00 Opção: B 3. (Técnico da Receita Federal ) Em primeiro de outubro de 2001, a Imobiliária Casa & Terra S/A recebeu, antecipadamente, seis meses de aluguel 48

49 com valor mensal de R$ 300,00 e pagou o aluguel dos próximos doze meses no valor anual de R$ 2.400,00. Nesse caso, as regras do regime contábil da competência nos levam a afirmar que no balanço de encerramento do exercício, elaborado em , em decorrência desses fatos haverá a) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 600,00. b) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 900,00. c) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 1.200,00. d) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 1.800,00. e) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 2.400,00. SOLUÇÃO A questão aborda a contabilização de receitas e despesas antecipadas. Inicialmente as despesas antecipadas devem ser classificadas no ativo, pois representam direitos, enquanto as receitas antecipadas devem ser classificadas no passivo, pois representam obrigações. Lançamento das despesas antecipadas: Aluguéis Passivos a vencer a Caixa Lançamento das receitas antecipadas: Caixa a Aluguéis Ativos a vencer (6 X 300) A cada mês transcorrido (o transcurso do tempo será o fato gerador tanto para o reconhecimento da receita como da despesa), devem ser reconhecidos R$ 200,00 de despesas e R$ 300,00 de receitas. Após 3 meses (outubro a dezembro), o total de receitas será de R$ 900,00 e o de despesas, R$ 600,00, ou seja, apura-se um lucro de R$ 300,00. A partir da análise realizada, conclui-se que a única opção correta é a B, pois, ao reconhecermos como receita a quantia de R$ 900,00, restam ainda no passivo R$ 900,00 em receitas antecipadas (receitas do exercício seguinte). 49

50 Opção: B 4. (AFTE RN 2005) Às 9 horas do dia 25 de novembro, a empresa Alvoradinha Ltda. praticou o seguinte fato contábil: recebimento, em cheque, de duplicatas no valor de R$ 2.200,00, com incidência de juros à taxa de 10% (dez por cento). Para contabilizar aludido fenômeno patrimonial em um único lançamento o Contador deverá fazê-lo como segue. 50

51 SOLUÇÃO Primeiramente, cabe observar que a operação ocorreu às 9h, ou seja, quando as agências bancárias estão fechadas, o que implica dizer que o valor recebido entrou no caixa e não na conta bancos (pegadinha da banca). Feita esta observação, vamos à solução propriamente dita. O enunciado afirma que houve o recebimento de R$ 2.000,00 relativos a duplicatas, com incidência de 10%, ou seja, a empresa recebeu o total de 51

52 R$ 2.420,00 da seguinte forma: R$ 2.200,00 referente às duplicatas e mais R$ 2 2 0,00 relativos a juros (receita). Portanto, o fato deve ser registrado mediante o seguinte lançamento: D: Caixa (cheque recebido no estabelecimento) ,00 C: Duplicatas a receber (baixa das duplicatas a receber) ,00 C: Juros ativos (receita de juros) ,00 Opção: A 5. (ANALISTA MPU 2004) A empresa Alfa emitiu uma duplicata de R$ 6.000,00 ao efetuar uma operação de compra e venda com a empresa Beta. Quando essa duplicata for quitada, com desconto de 10%, a empresa Alfa deverá contabilizar o fato da seguinte forma: 52

53 SOLUÇÃO Como a empresa Alfa emitiu a duplicata de R$ 6.000,00, então ela está na condição de credora da empresa Beta, ou seja, a duplicata no valor de R$ 6.000,00 deve ser registrada no ativo de Alfa (direito) e no passivo de Beta (obrigação). Ao receber a duplicata com 10% de desconto sobre seu valor nominal (R $ 6.000,00), a empresa Alfa deve contabilizar tal fato da seguinte forma: D: Caixa (todas as alternativas apresentaram a conta caixa) ,00 (ativo que aumenta) D: Descontos passivos (despesa financeira)...600,00 (despesa) C: Duplicatas a receber (baixa da duplicata recebida) ,00 (ativo que diminui) Opção: A 53

54 6. (ANALISTA CONTÁBIL FINANCEIRO SEFAZ CE 2006) A empresa Comercial do Ponto Ltda., ao contabilizar a quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo de 10% relativos a juros, terá de efetuar o seguinte lançamento no livro Diário (omitindo-se data e históricos para simplificação): SOLUÇÃO O enunciado não deixa claro que se a duplicata foi recebida ou paga. Portanto, vamos analisar as duas hipóteses: 1ª) a duplicata representava um direito, ou seja, era a receber. Logo, segue o lançamento: D: Bancos conta movimento (ou caixa) C: Duplicatas a receber

55 C: Juros ativos (receita financeira) Apenas a opção C e D se aproximam deste lançamento, mas estão erradas, pois a letra C credita juros passivos (despesa) ao invés de juros ativos (receita) e credita Duplicatas a Pagar, ao invés de Duplicatas a Receber. Já a letra D está errada, pois credita juros passivos, ao invés de juros ativos (receita). Portanto, não há opção possível se considerarmos que as duplicatas representam direito (ativo). 2ª) as duplicatas representavam obrigação. Segue o lançamento: D: Duplicatas a Pagar D: Juros passivos...60 C: Bancos conta movimento Para esta hipótese há alternativa com lançamento correto, na letra A Opção: A 7. (AFC STN 2005) A empresa Mersa S/A, em agosto de 2004, contratou operação de desconto de duplicatas no valor de R$ ,00, com encargos iniciais de 4%. Em 15 de setembro o título venceu, mas o cliente não o quitou, tendo a empresa acertado a operação com o Banco, mantendo a duplicata em cobrança. Em 30 de setembro o cliente providenciou a quitação da letra no Banco, com juros de 6%. Para registrar o evento de 30/09/04 o Setor de Contabilidade da Mersa S/A efetuou o seguinte lançamento: 55

56 SOLUÇÃO De todas as informações que a banca colocou no primeiro parágrafo do enunciado, apenas se aproveita a última frase, na qual afirma-se que o cliente providenciou a quitação do título no banco com 6% de juros. Quando a duplicata não foi recebida pelo banco na data do seu vencimento, o banco retirou o valor correspondente da conta bancária da empresa. O lançamento deste fato (isto não foi cobrado pela questão, mas vamos analisar para fins didáticos) foi o seguinte: 56

57 D: Duplicatas descontadas (devolução de duplicatas descontadas não recebidas pelo banco) C: Bancos conta movimento (o banco retirando o valor não recebido da conta da empresa) Portanto, vemos que quando o banco devolve a duplicata para a empresa, ela não dá baixa do título em seu ativo, pois ela ainda tem a possibilidade de cobrar seu cliente. Ao receber o título do seu cliente com juros acrescidos, o lançamento é o seguinte: D: Bancos conta movimento C: Duplicatas a receber C: juros ativos (receita) Opção: C 8. (AFRF 2009) A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil: a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas. SOLUÇÃO Basta verificar o lançamento da questão anterior: Débito: Caixa ou bancos Crédito: Duplicatas a receber Crédito: juros ativos 57

58 Trata-se de um lançamento de terceira fórmula, pois envolve um lançamento a débito e dois lançamentos a crédito. Opção: C 9. (Técnico da Receita Federal 2000) Observe o seguinte lançamento, constante do Diário da Firma Violetas ME, do qual foi, cuidadosa e didaticamente, suprimido o histórico para fins de concurso. O histórico suprimido no lançamento supra descrito deverá descrever a a) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas. b) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas. c) contratação de desconto bancário, com entrega de duplicatas, recebendo parte do dinheiro em conta corrente. d) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas e liquidação de duplicatas recebidas. e) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas e devolução de duplicatas não recebidas. SOLUÇÃO O lançamento efetua os seguintes débitos e créditos: Débito: Duplicatas descontadas (baixa das duplicatas descontadas) Crédito: Bancos c/ Movimento (saída de recursos para pagamento de duplicata descontada que não foi quitada pelo cliente) Crédito: Duplicatas a Receber (baixa das duplicatas descontadas que foram quitadas pelo cliente)

59 A partir da análise do lançamento acima, conclui-se que parte das duplicatas descontadas foram quitadas pelo cliente (valor de 2.700), pois foram baixadas da conta duplicatas a receber. A outra parte das duplicatas descontadas (R$ 1.300) não foi quitada pelos clientes, pois estão sendo cobradas pelo banco diretamente na conta da empresa (crédito de R$ em Bancos c/ Movimento). Estas duplicatas cujo valor foi retirado da conta bancária da empresa, na verdade, representam duplicatas devolvidas pelo banco por falta de pagamento do cliente. Portanto, o histórico do lançamento deverá descrever o que consta da opção D. Opção: D 10. (Técnico da Receita Federal 2005) No período selecionado para esse estudo, foi constatada a seguinte movimentação de mercadorias isentas de qualquer tributação: 1) estoques anteriores de unidades, avaliados em R$ 30,00 por unidade; 2) entradas de unidades, adquiridas a prazo a R$ 40,00 cada uma; 3) saídas de unidades, vendidas a vista a R$ 50,00 cada uma. Sabendo-se que sob o critério PEPS os estoques serão avaliados ao custo das últimas entradas e que no referido período houve a devolução de 200 unidades vendidas, podemos dizer que o CMV foi de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. SOLUÇÃO Segundo o enunciado, a movimentação do estoque foi: Estoque inicial = unid x $ 30 (cada) Entradas = unid x $40 (cada) 59

60 Saídas = unid x $ 50 (cada) Devolução de unidades vendidas = 200 Preliminarmente, cabe observar que o preço de saída é irrelevante para a determinação do CMV. Lembrado-se que o critério para controle de estoque a ser utilizado é o PEPS (primeiro a entrar/ primeiro a sair) e que as vendas líquidas, em unidades, somam ( ), tem-se: CMV = X X 40 = = Opção: D 11. (Técnico da Receita Federal ) A firma Pétrea Ltda. promoveu o movimento de entradas e saídas de mercadorias, isentas de tributação, na forma como segue: - existência anterior de unidades ao custo unitário de R$ 20,00; - compra a vista de unidades ao preço unitário de R$ 30,00; - venda a vista de unidades ao preço unitário de R$ 25,00; - compra a prazo de 500 unidades ao preço unitário de R$ 35,00. Nessa ordem, no fim do período considerado, a empresa terá um estoque de mercadorias no valor de a) R$ ,00 se trabalhar com o critério Preço Médio. b) R$ ,00 se trabalhar com o critério UEPS. c) R$ ,00 se trabalhar com o critério PEPS. d) R$ ,00 se trabalhar com o critério PEPS. e) R$ ,00 se trabalhar com o critério UEPS. SOLUÇÃO Pelo critério PEPS, não é necessário obedecer a ordem das compras e vendas para calcular o estoque final. Portanto, após a venda de unidade, restarão: 500 unid X $ 30 = unid X $ 35 =

61 Total do estoque = Pelo critério UEPS, restarão em estoque: 500 unid x $ 20 = unid X $ 35 = Total do estoque = Pelo critério do Preço Médio, Estoque inicial = unid X $ 20 Compra = unid X $ 30 Novo Preço Médio = (1.000x X30)/2.000 = $ 26. Após a venda de unidades, restarão em estoque 500 unidades a $ 26 cada. Com a compra de mais 500 unidades ao preço unitário e $ 35, temos: Estoque após venda = 500 unid X $ 26 = Compra (2ª compra) = 500 unid X 35 = Estoque final = unid X $ 30,50 (novo Preço Médio) = Opção: B 12. (Técnico da Receita Federal ) A Comercial Flores Ltda. apurou os seguintes dados em relação à mercadoria Palmas, no exercício de 2001: 61

62 As operações de compra e venda são tributadas a 2 0% com ICMS e o faturamento é tributado a 3% para a COFINS. A empresa utiliza o critério UEPS para avaliação dos estoques. Feitos os cálculos devidos e elaborando-se a demonstração parcial do resultado do exercício, vamos encontrar um Lucro Bruto sobre Vendas no valor de: a) R$ 213,00 b) R$ 240,00 c) R$ 253,00 d) R$ 280,00 e) R$ 693,00 SOLUÇÃO Primeiramente, deve-se calcular o preço líquido das compras, ou seja, deve-se deduzir o ICMS sobre compras, pois representa tributo recuperável para a empresa Comercial. Preço unitário das Compras Líquidas (1) = (100% - 20%) X $ 2,50 = 2,00 Preço unitário das Compras Líquidas (2) = (100% - 20%) X $ 3,00 = 2,40 Em seguida, apura-se o CMV pelo critério UEPS: CMV (1) = 120 unid X $ 2,00 = 240 CMV (2) = 100 unid X $ 2,40 = 240 (=) Total CMV

63 Após o cálculo do CMV, deve-se calcular a Receita Bruta de Vendas: Vendas (1) = 120 unid X $ 3,50 = 420 Vendas (2) = 100 unid X $ 4,80 = 480 (=) Receita Bruta de Vendas Elaborando-se a DRE (parte inicial), temos: Receita Bruta de Vendas (-) ICMS sobre Vendas (20%)....(180) (-) COFINS (3%)...(27) (=) Receita Líquida de Vendas (-) CMV...(480) (=) Lucro Bruto Opção: A 13. (STN AFC Contábil-financeira 2005) A firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de controle de estoques de sua mercadoria X, cuja tributação ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes informações: 30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o critério de avaliação Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso desse critério para fins fiscais, a organização 63 mandou refazer os cálculos para contabilizar as transações segundo o critério

64 First In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudança de critério provocou uma variação para menos no valor de a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar. b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. c) R$ 410,00 no RCM. d) R$ 410,00 no CMV. e) R$ 410,00 no estoque final. SOLUÇÃO Para a análise desta questão, primeiramente deve-se atentar para o fato de que o critério de avaliação de estoques não influencia o valor do ICMS a Recupera, pois o valor da mercadoria lançado na conta do estoque é líquido desse tributo, ou seja, já deduz o valor do ICMS. Portanto, como os critérios de avaliação de estoques (PEPS, UEPS e MPM) dizem respeito a valor de estoques, eles não alteram o ICMS a recuperar. Os critérios de avaliação de estoques também não afetam o ICMS a recolher, que é a diferença entre o ICMS sobre Vendas e o ICMS a Recuperar (ICMS sobre Compras), pois o ICMS a Recuperar não se altera (pelas razões acima expostas) e o ICMS sobre Vendas depende apenas do valor das Vendas. Diante desta análise preliminar, já é possível eliminarmos as opções A e B, pois a alteração do critério de avaliação de estoques não altera o ICMS a Recupera e nem o ICMS a Recolher. Vamos à análise das demais opções. Se observarmos o preço unitário do estoque inicial (18,00), das compras do dia 06/10 (24,10) e das compras do dia 08/10 (30,12), percebe-se que se trata de um contexto inflacionário, ou seja, que o CMV apurado pelos diferentes critérios pode ser ordenado da seguinte forma: CMV (UEPS) > CMV (MPM) > CMV (PEPS) O estoque final (EF) deve ser ordenado da seguinte forma: EF (PEPS) > EF (MPM) > EF (UEPS) Com base nessa análise, verifica-se que a mudança do critério UEPS para PEPS reduzirá o CMV e aumentará o Estoque Final. 64

65 Como a questão está pedindo a variação para menos, pode-se descartar a opção E, pois, como acima mostrado, o estoque final sofre variação para mais quando se muda de UEPS para PEPS. Portanto, pode-se descartar a opção E. A opção C também pode ser descartada, pois com a redução do CMV em decorrência da mudança do critério UEPS para PEPS, o RCM (Resultado com Mercadorias = Lucro Bruto) aumentará, ou seja, não sofrerá variação para menos, conforme cita o enunciado. Diante da eliminação das opções A, B, C e E, resta apenas a opção D como candidata à resposta. Analisando o seu conteúdo, percebe-se que ela pode estar correta, pois afirma que há uma variação para menos do CMV, em decorrência da mudança do critério UEPS para PEPS, o que de fato ocorre em um cenário inflacionário. Portanto, a única resposta possível é opção D. Caberia verificar se o valor da variação para menos seria de $ 410,00 mesmo. Entretanto, em razão dos valores colocados na questão, isso seria demorado, pois demandaria o cálculo do CMV, estoque final e RCM pelos 2 critérios (UEPS e PEPS). A melhor estratégia para o candidato seria marcar a opção D, pois esta tem chance de estar correta, enquanto as demais, com certeza estão erradas. Opção: D 14. (APO 2008) A empresa comercial Armazém Popular S.A. utiliza o controle permanente de estoques para contabilizar suas mercadorias. Em junho de 2007, a empresa adquiriu uma partida de raquetes de tênis para revender, tendo praticado a seguinte composição de custos: preço de compra: R$ ,00; IPI incidente sobre a compra: R$ ,00; ICMS incidente sobre a compra: R$ ,00. Ao contabilizar essa operação de compra, a empresa deverá fazer o seguinte lançamento: 65

66 SOLUÇÃO A questão trata do registro das compras líquidas. Montando-se a nota das compras, tem-se: Mercadorias ,00 66

67 IPI ,00 ICMS ,00 TOTAL ,00 Importante destacar que se a destinação das mercadorias é a revenda, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS. Entretanto, este conhecimento não foi cobrado na questão, pois os tributos já forma fornecidos em moeda. Para o cálculo das compras brutas deve-se atentar para o fato que o adquirente das mercadorias é comerciante (o enunciado fala em empresa comercial ), ou seja, neste caso, apenas o ICMS será recuperável, sendo o IPI integrado ao custo as mercadorias que será registrado na conta de estoques. Cálculo das compras Líquidas: Compras Brutas ,00 (-) ICMS a recuperar...(18.000,00) (=) Compras Líquidas ,00 O lançamento de registro das compras será: D: Mercadorias (pelo valor das compras líquidas) ,00 D: ICMS a recuperar ,00 C: Fornecedores ,00 Ou Diversos a Fornecedores Mercadorias ,00 ICMS a recuperar , ,00 Opção: C 67

68 15. (ANALISTA CONTÁBIL FINANCEIRO SEFAZ/CE 2006) A empresa Comercial de Bananas Ltda., durante o mês de agosto adquiriu 100 dúzias a R$ 6,00 cada, no dia 10; vendeu 60 dúzias, a vista, por R$ 540,00, no dia 12; comprou mais 100 dúzias por R$ 760,00, no dia 15; e vendeu mais 120 dúzias, no dia 20, ao mesmo valor unitário da venda anterior. Sabendo-se que a empresa iniciou o período com estoque de 80 dúzias de bananas avaliadas ao custo total de R$ 390,00 e que as operações são isentas de tributação, pode-se afirmar com certeza que: a) a venda do dia 20 rendeu lucro de R$ 320,00. b) a conta Mercadorias deve ter saldo final de R$ 510,00, avaliadas a UEPS. c) as operações renderam lucro total de R$ 620,00. d) pelo critério UEPS, o estoque final será de R$ 760,00. e) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.000,00, a custo médio. SOLUÇÃO Estoque inicial = 80 dúzias ao custo total de R$ 390,00 10/08 - adquiriu 100 dúzias ao custo unitário de R$ 6,00 12/08 venda de 60 dúzias a R$ 540,00 15/08 compra de 100 dúzias a R$ 760,00 20/08 venda de 120 dúzias a 9,00 (mesmo valor unitário da venda do dia 12/08) Controle do estoque e cálculo do CMV pelo UEPS: 1ª venda: CMV = 60 x 6,00 = 360,00 2ª venda: CMV = 100 x 7, x 6,00 = 880 Total CMV = = Estoque final = 390 (estoque inicial que permaneceu inalterado) + 20 x 6,00 (20 unidades que sobraram da compra do dia 10/08) = 510,00 68

69 Opção: B 16. (ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO SEFAZ/CE 2006) O Supermercado Emerenciano S/A efetuou, a vista, a compra de 400 chapéus de feltro por R$ 8.000,00 para revenda em sua loja da rua América s/n. Na operação foram incluídos frete de R$ 0,30 por unidade, IPI de 2% e ICMS de 12%, incidentes apenas sobre o produto adquirido. O registro contábil deverá ser feito a crédito da conta Caixa e a débito de outras contas, com os valores abaixo indicados: 69

70 SOLUÇÃO Organizando-se as informações da compra, temos: Mercadorias IPI (2% x 8.000) ICMS (12% x 8.000) TOTAL Observações: 1) Como as mercadorias se destinam a revenda, o ICMS não incide sobre o IPI. 2) Como se trata de um supermercado, apenas o ICMS será recuperável e, portanto poderá ser deduzido do total da compra. 3) O valor do frete (400 x 0,30 = 120) deve ser incluído no total das mercadorias e sobre ele não incidirá ICMS, conforme prevê o enunciado. Calculando-se as compras líquidas, tem-se: Compras (+) frete (-) ICMS a recuperar...(960) (=) Compras Líquidas Lançamento: D: Mercadorias D: ICMS a recuperar C : Caixa Opção: D 70

71 17. (ANALISTA IRB/BRASIL RE 2005/2006) O mercado Pop Loli Ltda. comprou mercadorias por R$ ,00 e assinou duplicatas. Na operação foram negociados descontos de 5% na nota fiscal, no ato da compra, e de 3% para pagamentos efetuados em até 30 dias. A operação de compra não sofreu qualquer incidência de ordem fiscal ou tributária, a não ser do ICMS de 12%. A empresa pagou metade das dívidas em 30 de abril, para aproveitar o desconto, e a outra metade em 5 de junho. Quando a mercadoria foi vendida por R$ ,00, em 10 de junho, o mercado deve ter contabilizado um custo de vendas no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. SOLUÇÃO Primeiramente, devem-se apurar as compras líquidas: Compras (-) Descontos incondicionais (5%)...(10.000) (-) ICMS a Recuperar (12% x )....(22.800) (=) Compras Líquidas Supondo que toda a mercadoria comprada foi vendida em 10 de junho, o CMV apurado será igual ao valor das compras líquidas, ou seja, R$ ,00. Opção: E 18. (AFC CGU 2006) A empresa Xestereo S/A apresentou a seguinte movimentação de mercadorias, isentas de tributação, referente à última semana do mês de outubro: Estoque de mercadorias em 23/10 50 unidades a R$ 8,00 1ª compra realizada em 24/10 50 unidades a R$ 10,00 2ª compra realizada em 28/10 50 unidades a R$ 12,00 1ª venda realizada em 25/10 50 unidades a R$ 14,00 2ª venda realizada em 30/10 50 unidades a R$ 16,00 71

72 Considerando os dados fornecidos acima, pode-se dizer que, se for utilizado o critério de avaliação conhecido como preço médio, o estoque final de mercadorias terá o valor de a) R$ 400,00. b) R$ 450,00. c) R$ 500,00. d) R$ 525,00. e) R$ 600,00. SOLUÇÃO Para solucionar a questão, será necessário ordenar cronologicamente as operações de compra e venda: 23/10 estoque inicial = 50 x R$ 8,00 (total R$ 400,00) 24/10 compras = 50 x R$ 10,00 (total R$ 500,00) Preço Médio = ( )/100 = R$ 9,00 25/10 venda de 50 unidades Estoque atualizado = 50 x R$ 9,00 = R$ 450,00 28/10 compra = 50 x R$ 12,00 (total R$ 600,00) Preço médio = ( )/100 = R$ 10,50 30/10 venda = 50 unidades Estoque atualizado = 50 x 10,50 = 525,00 Opção: D 19. (AFC STN 2008) A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em 02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de setembro foi o seguinte: Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades ao custo unitário de R$ 14; 72

73 Vendas: dia 08, 15 unidades; dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades. Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da venda. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09. a) R$ 182,00. b) R$ 169,00. c) R$ 147,30. d) R$ 137,80. e) R$ 118,80. SOLUÇÃO Se a margem de lucro é de 30% sobre o preço médio, então será necessário avaliar o estoque pela Média Ponderada Móvel até a venda do dia /09 - Estoque inicial = 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00 (total R$ 200,00) 08/09 venda = 15 unidades Estoque atualizado = 10 unidades a R$ 8,00 (R$ 80,00) 10/09 compra = 10 unidades a R$ 12,00 (total R$ 120,00) Preço médio = ( )/20 = R$ 10,00 14/09 venda = 15 unidades Estoque atualizado = 5 unidades a R$ 10,00 (total R$ 50,00) 15/09 compra = 15 unidades a R$ 14 (total R$ 210,00) Preço médio = ( )/20 = R$ 13,00 23/09 venda de 10 unidades CMV = 10 x 13 = 130,00 Margem de 30% sobre o CMV = 30% x 130 = 39 73

74 Preço de venda (incluindo a margem) = = 169 Opção: B 20. (AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: Inventário físico-financeiro de mercadorias: elaborado em : R$ ,00 elaborado em : R$ ,00 Notas-fiscais de compras de mercadorias: Pagamento a vista R$ ,00 Pagamento a prazo R$ ,00 Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ ,00 Recebimento a prazo R$ ,00 Os fretes foram cobrados à razão de R$ ,00 sobre as compras e de R$ ,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto de vendas, no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. SOLUÇÃO Antes de iniciarmos os cálculos deve ser destacado que o fato de as compras de mercadorias e as vendas serem a prazo ou à vista é irrelevante para a solução da questão, pois os fatos devem ser reconhecidos pelo regime de competência, ou seja, independente de recebimento ou pagamento. 74

75 Para a apuração do Lucro Bruto, devemos, primeiramente, calcular o CMV. Compras Líquidas = (compras) (ICMS s/compras recuperável) (frete s/compras) = CMV = (estoque inicial) (compras líquidas) (estoque final) = Calculando o Lucro Bruto (ou Lucro Operacional Bruto), temos: Receita Bruta (vendas à vista + Vendas a prazo) (-) ICMS sobre Vendas (15% X )...(33.000) (=) Receita Líquida (-) CMV...( ) (=) Lucro Bruto Opção: D 21. (MDIC ACE 2012) A empresa X, em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ ,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito. No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 770,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800,00. SOLUÇÃO O montante a ser provisionado para o exercício seguinte é de R$ (3% x ). Como há um saldo de R$ 1.000, será lançada uma despesa com provisão de R$ 800 ( ). Nesta questão devíamos lembrar que a ESAF faz a provisão pela diferença (valor complementar). Era fundamental saber isso, pois havia a opção de R$ 1.800, que não está errada e deve ter suscitado muitos recursos. GABARITO: B 75

76 22. (ESAF CVM Analista Normas Contábeis e Auditoria 2010) De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classificado como Passivo Contingente quando satisfizer um dos seguintes critérios: a) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. c) está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado. d) deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço. e) a entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. SOLUÇÃO De acordo com o que foi exposto acerca do CPC 25 e, principalmente, com o que consta do quadro 1, vemos que a opção correta é a A, pois se o valor da obrigação não puder ser mensurado com confiabilidade, deve-se divulgar um passivo contingente. Lembre-se de que passivos contingentes não vão para o balanço patrimonial, eles apenas são divulgados em notas explicativas. O passivo contingente será divulgado em duas situações: - obrigação presente que provavelmente gere saída de recursos, cuja mensuração não seja confiável; e - obrigação presente que possivelmente gere saída de recursos. Portanto, guarde para a prova as seguintes palavras: Provável - mensuração confiável: lança uma provisão no passivo e divulga em notas explicativas; - mensuração não confiável: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas. 76

77 Possível: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas. Remota: nada a fazer. Opção: A 23. (ACE MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos: Quantidade adquirida: unidades; Preço unitário de compra: R$ 2,50; Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%. A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma: 77

78 SOLUÇÃO O enunciado responde as duas perguntas: 1. Trata-se de comércio, o que permite concluir que apenas recuperará o ICMS incidente sobre as compras. Ou seja, o IPI será contabilizado juntamente com as mercadorias no estoque. 2. As mercadorias se destinam à venda, ou seja, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS. Vamos montar a compra: Mercadorias (2.000x 2,50) IPI (5% x 5.000) ICMS (15% x 5.000) TOTAL Devemos nos lembrar que o IPI é calculado por fora e, por isso, deve ser adicionado ao preço das mercadorias, enquanto o ICMS já está incluído no mesmo preço. Calculando-se as compras líquidas, temos: Compras (-) ICMS a recuperar...(750) (=) Compras líquidas O lançamento será: Débito: Mercadorias Débito: ICMS a recuperar Crédito: Fornecedores A alternativa correta é a E. GABARITO: E 24. (AFRFB 2 012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador, a) aumentam o valor das mercadorias compradas. b) são registrados a débito de uma conta de despesa. c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias. 78

79 d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são realizados. e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias. SOLUÇÃO O custo das mercadorias adquiridas deve englobar todos os custos incorridos pela empresa para trazer a mercadoria para seu estoque ou outro ponto por ela designado. Estes custos podem ser: seguros, frete, carga, descarga, custos aduaneiros, entre outros. Este é o procedimento correto diante do princípio da competência, o qual traz em si o conceito da confrontação ( receitas e despesas devem ser reconhecidas simultaneamente e proporcionalmente sempre quando se relacionarem ). Portanto, o transporte da mercadoria por conta do comprador representa gasto que, somente poderá ser reconhecido como despesa GABARITO: A 25. (ATRFB 2012) Considere uma operação de compra de materiais para revender, constante de 300 unidades ao preço unitário de R$ 600,00, com incidência de ICMS a 12% e de IPI a 8%. Se a operação for realizada a prazo, vai gerar uma dívida, com fornecedores, no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. SOLUÇÃO Calculando o valor da nota, temos: Compras (300 x $ 600 = ) IPI (8% x = ) ICMS (12% x = ) Total Portanto, o valor devido aos fornecedores será A questão não pediu, mas vamos calcular o valor a ser lançado no estoque: 79

80 Compras (-) ICMS a recuperar...(21.600) (=) Compras líquidas GABARITO: C 26. A empresa Metalfi no Ltda. não sofre tributação nas operações de compra e venda de mercadorias; só opera com transações extra-caixa; utiliza o método de controle permanente de estoques, com avaliação a preço médio ponderado. Em 15 de outubro a empresa realizou a venda de 120 unidades ao preço unitário de 12 reais. As compras do mês foram: 150 unidades a 8 reais cada uma em 05/10 e 60 unidades a 11 reais, em 18/10. Sabendo-se que em 30 de setembro desse ano já havia um estoque de mercadorias no valor de R$ 500,00 correspondentes a 100 unidades, pode-se afirmar que o custo das mercadorias vendidas em outubro foi de a) R$ 600,00. b) R$ 660,00. c) R$ 780,00. d) R$ 816,00. e) R$ 960,00. SOLUÇÃO Como se percebe do enunciado, a banca quis pegar o candidato contando a história da questão de trás para frente. Não se deixe enrolar! Vamos ordenar cronologicamente os acontecimentos: 5/10 (compra): Preço médio ponderado = ($ x $8)/( ) = $ 6,80 Observe que a compra de 18/10 não interessa para o cálculo do CMV de outubro, pois esta operação ocorre após a venda do dia 15/10 (dia do professor...rsrsrs). Portanto, o CMV será 120 x $ 6,80 = $816 GABARITO: D 27. A empresa Confiante Ltda. apresenta a seguinte movimentação com créditos a receber e clientes: 80

81 No balanço de 2010, em 31/12: tinha créditos a receber de R$ 2.800,00 e provisão para perdas prováveis de R$ 84,00. Durante o exercício de 2011, contabilizou o recebimento de créditos R$ 980,00; a baixa por não recebimento R$ 120,00; a incorporação de novos créditos a receber R$ 1.700,00; o desconto de duplicatas no banco R$ 500,00. Em 31/12/2011, para fins de balanço, deverá fazer um nova provisão para perdas prováveis, no montante de a) R$ 51,00. b) R$ 84,00. c) R$ 87,00. d) R$ 102,00. e) R$ 171,00. SOLUÇÃO Vamos separar as informações para que não haja confusão: Movimento da provisão Saldo em 31/12/ (-) baixa por perdas em (120) Importante destacar que as perdas de 2011 zeraram a provisão de $ 84, sendo a diferença reconhecida como despesa de 2011 ($ 36). Portanto, o saldo da provisão antes de nova constituição, ao final de 2011, é zero. Movimento dos créditos a receber Saldo em 31/12/ (-) baixa por recebimento....(980) (-) baixa por não recebimento...(120) (+) incorporação de novos créditos a receber (+) saldo de créditos a receber em 31/12/ O desconto das duplicatas não afeta os créditos a receber, pois a empresa continua resposável pela quitação do título na hipótese de seu cliente não pagar a duplicata ao banco que a descontou. Portanto, a base da provisão a ser constituída, ao final de 2011, é $ Pelos valores do final de 2010, verifica-se que o provisionamento 81

82 tem sido no percentual de 3% (84x 100/2.800). Na falta de informações sobre qual percentual provisionar, na prova, use o do ano anterior. Calculando a provisão: 3% x = 102 (opção D ) Mas não foi assim que a ESAF quis resolver. Ela deduziu o montante das duplicatas descontadas da base de cálculo da provisão, reduzindo seu valor: 3% x ( ) = 87 (opção C ). Era essa a resposta desejada pela banca. E você deve estar se perguntando: e qual é o correto? Não. Como disse, o desconto não retira a responsabilidade do emissor da duplicata pela sua quitação. A menos que seja uma factoring, a responsabilidade do comerciante pelo títul subsiste em caso de calote do seu cliente. Portanto, a resposta correta deveria ser a letra D. Infelizmente, a banca não alterou este gabarito. GBARITO OFICIAL: C EXERCÍCIOS SEM SOLUÇÃO 1. (AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ ,00 em e de R$ ,00 em Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2 007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de a) R$ 2.800,00. b) R$ 3.300,00. c) R$ 3.900,00. d) R$ 7.100,00. e) R$ 7.600, (Técnico da Receita Federal 2003) A empresa Espera Ltda. determinou ao Banco do Brasil que protestasse um título, que estava em seu poder para cobrança, no valor de R$ ,00; não suficiente, envidou esforços judiciais sem sucesso. A venda que originou o título havia acontecido no exercício 82

83 anterior. Ao final do exercício anterior, a empresa possuía o seguinte Balanço Patrimonial: Assinale a opção em que o registro contábil da operação, de baixa do título, está correto. 83

84 3. (Técnico da Receita Federal ) Em primeiro de outubro de 2001, a Imobiliária Casa & Terra S/A recebeu, antecipadamente, seis meses de aluguel com valor mensal de R$ 300,00 e pagou o aluguel dos próximos doze meses no valor anual de R$ 2.400,00. Nesse caso, as regras do regime contábil da competência nos levam a afirmar que no balanço de encerramento do exercício, elaborado em , em decorrência desses fatos haverá a) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 600,00. b) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 900,00. c) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 1.200,00. d) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 1.800,00. e) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 2.400, (AFTE RN 2005) Às 9 horas do dia 25 de novembro, a empresa Alvoradinha Ltda. praticou o seguinte fato contábil: recebimento, em cheque, de duplicatas no valor de R$ 2.200,00, com incidência de juros à taxa de 10% (dez por cento). Para contabilizar aludido fenômeno patrimonial em um único lançamento o Contador deverá fazê-lo como segue. 84

85 85

86 5. (ANALISTA MPU 2004) A empresa Alfa emitiu uma duplicata de R$ 6.000,00 ao efetuar uma operação de compra e venda com a empresa Beta. Quando essa duplicata for quitada, com desconto de 10%, a empresa Alfa deverá contabilizar o fato da seguinte forma: 6. (ANALISTA CONTÁBIL FINANCEIRO SEFAZ CE 2006) A empresa Comercial do Ponto Ltda., ao contabilizar a quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo de 10% relativos a juros, terá de efetuar o seguinte lançamento no livro Diário (omitindo-se data e históricos para simplificação): 86

87 7. (AFC STN 2005) A empresa Mersa S/A, em agosto de 2004, contratou operação de desconto de duplicatas no valor de R$ ,00, com encargos iniciais de 4%. Em 15 de setembro o título venceu, mas o cliente não o quitou, tendo a empresa acertado a operação com o Banco, mantendo a duplicata em cobrança. Em 30 de setembro o cliente providenciou a quitação da letra no Banco, com juros de 6%. Para registrar o evento de 30/09/04 o Setor de Contabilidade da Mersa S/A efetuou o seguinte lançamento: 87

88 8. (AFRF 2009) A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil: a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas. 88

89 9. (Técnico da Receita Federal 2000) Observe o seguinte lançamento, constante do Diário da Firma Violetas ME, do qual foi, cuidadosa e didaticamente, suprimido o histórico para fins de concurso. O histórico suprimido no lançamento supra descrito deverá descrever a a) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas. b) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas. c) contratação de desconto bancário, com entrega de duplicatas, recebendo parte do dinheiro em conta corrente. d) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas e liquidação de duplicatas recebidas. e) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas e devolução de duplicatas não recebidas. 10. (Técnico da Receita Federal 2005) No período selecionado para esse estudo, foi constatada a seguinte movimentação de mercadorias isentas de qualquer tributação: 1) estoques anteriores de unidades, avaliados em R$ 30,00 por unidade; 2) entradas de unidades, adquiridas a prazo a R$ 40,00 cada uma; 3) saídas de unidades, vendidas a vista a R$ 50,00 cada uma. Sabendo-se que sob o critério PEPS os estoques serão avaliados ao custo das últimas entradas e que no referido período houve a devolução de 200 unidades vendidas, podemos dizer que o CMV foi de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. 89

90 11. (Técnico da Receita Federal ) A firma Pétrea Ltda. promoveu o movimento de entradas e saídas de mercadorias, isentas de tributação, na forma como segue: - existência anterior de unidades ao custo unitário de R$ 20,00; - compra a vista de unidades ao preço unitário de R$ 30,00; - venda a vista de unidades ao preço unitário de R$ 25,00; - compra a prazo de 500 unidades ao preço unitário de R$ 35,00. Nessa ordem, no fim do período considerado, a empresa terá um estoque de mercadorias no valor de a) R$ ,00 se trabalhar com o critério Preço Médio. b) R$ ,00 se trabalhar com o critério UEPS. c) R$ ,00 se trabalhar com o critério PEPS. d) R$ ,00 se trabalhar com o critério PEPS. e) R$ ,00 se trabalhar com o critério UEPS. 12. (Técnico da Receita Federal ) A Comercial Flores Ltda. apurou os seguintes dados em relação à mercadoria Palmas, no exercício de 2001: As operações de compra e venda são tributadas a 20% com ICMS e o faturamento é tributado a 3% para a COFINS. A empresa utiliza o critério UEPS para avaliação dos estoques. Feitos os cálculos devidos e elaborando-se a demonstração parcial do resultado do exercício, vamos encontrar um Lucro Bruto sobre Vendas no valor de: a) R$ 213,00 b) R$ 240,00 c) R$ 253,00 d) R$ 280,00 e) R$ 693,00 90

91 13. (STN AFC Contábil-financeira 2005) A firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de controle de estoques de sua mercadoria X, cuja tributação ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes informações: 30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o critério de avaliação Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso desse critério para fins fiscais, a organização mandou refazer os cálculos para contabilizar as transações segundo o critério First In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudança de critério provocou uma variação para menos no valor de a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar. b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. c) R$ 410,00 no RCM. d) R$ 410,00 no CMV. e) R$ 410,00 no estoque final. 14. (APO 2008) A empresa comercial Armazém Popular S.A. utiliza o controle permanente de estoques para contabilizar suas mercadorias. Em junho de 2007, a empresa adquiriu uma partida de raquetes de tênis para revender, tendo praticado a seguinte composição de custos: preço de compra: R$ ,00; IPI incidente sobre a compra: R$ ,00; ICMS incidente sobre a compra: R$ ,00. Ao contabilizar essa operação de compra, a empresa deverá fazer o seguinte lançamento: 91

92 15. (ANALISTA CONTÁBIL FINANCEIRO SEFAZ/CE 2006) A empresa Comercial de Bananas Ltda., durante o mês de agosto adquiriu 100 dúzias a R$ 6,00 cada, no dia 10; vendeu 60 dúzias, a vista, por R$ 540,00, no dia 12; comprou mais 100 dúzias por R$ 760,00, no dia 15; e vendeu mais 120 dúzias, no dia 20, ao mesmo valor unitário da venda anterior. Sabendo-se que a empresa iniciou o período com estoque de 80 dúzias de bananas avaliadas ao custo total de R$ 390,00 e que as operações são isentas de tributação, pode-se afirmar com certeza que: a) a venda do dia 20 rendeu lucro de R$ 320,00. b) a conta Mercadorias deve ter saldo final de R$ 510,00, avaliadas a UEPS. 92

93 c) as operações renderam lucro total de R$ 620,00. d) pelo critério UEPS, o estoque final será de R$ 760,00. e) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.000,00, a custo médio. 16. (ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO SEFAZ/CE 2006) O Supermercado Emerenciano S/A efetuou, a vista, a compra de 400 chapéus de feltro por R$ 8.000,00 para revenda em sua loja da rua América s/n. Na operação foram incluídos frete de R$ 0,30 por unidade, IPI de 2% e ICMS de 12%, incidentes apenas sobre o produto adquirido. O registro contábil deverá ser feito a crédito da conta Caixa e a débito de outras contas, com os valores abaixo indicados: 93

94 17. (ANALISTA IRB/BRASIL RE 2005/2006) O mercado Pop Loli Ltda. comprou mercadorias por R$ ,00 e assinou duplicatas. Na operação foram negociados descontos de 5% na nota fiscal, no ato da compra, e de 3% para pagamentos efetuados em até 30 dias. A operação de compra não sofreu qualquer incidência de ordem fiscal ou tributária, a não ser do ICMS de 12%. A empresa pagou metade das dívidas em 30 de abril, para aproveitar o desconto, e a outra metade em 5 de junho. Quando a mercadoria foi vendida por R$ ,00, em 10 de junho, o mercado deve ter contabilizado um custo de vendas no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ , (AFC CGU 2006) A empresa Xestereo S/A apresentou a seguinte movimentação de mercadorias, isentas de tributação, referente à última semana do mês de outubro: Estoque de mercadorias em 23/10 50 unidades a R$ 8,00 1ª compra realizada em 24/10 50 unidades a R$ 10,00 2ª compra realizada em 28/10 50 unidades a R$ 12,00 1ª venda realizada em 25/10 50 unidades a R$ 14,00 2ª venda realizada em 30/10 50 unidades a R$ 16,00 Considerando os dados fornecidos acima, pode-se dizer que, se for utilizado o critério de avaliação conhecido como preço médio, o estoque final de mercadorias terá o valor de 94

95 a) R$ 400,00. b) R$ 450,00. c) R$ 500,00. d) R$ 525,00. e) R$ 600, (AFC STN 2008) A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em 02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de setembro foi o seguinte: Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades ao custo unitário de R$ 14; Vendas: dia 08, 15 unidades; dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades. Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da venda. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09. a) R$ 182,00. b) R$ 169,00. c) R$ 147,30. d) R$ 137,80. e) R$ 118, (AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: Inventário físico-financeiro de mercadorias: elaborado em : R$ ,00 elaborado em : R$ ,00 Notas-fiscais de compras de mercadorias: 95

96 Pagamento a vista R$ ,00 Pagamento a prazo R$ ,00 Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ ,00 Recebimento a prazo R$ ,00 Os fretes foram cobrados à razão de R$ ,00 sobre as compras e de R$ ,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto de vendas, no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ , (MDIC ACE 2012) A empresa X, em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ ,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito. No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 770,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800, (ESAF CVM Analista Normas Contábeis e Auditoria 2010) De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classificado como Passivo Contingente quando satisfizer um dos seguintes critérios: a) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. 96

97 c) está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado. d) deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço. e) a entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 23. (ACE MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos: Quantidade adquirida: unidades; Preço unitário de compra: R$ 2,50; Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%. A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma: 97

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