SISTEMA DE PINOS PRÉ- FABRICADOS: PROPRIEDADES FÍSICAS, MECÂNICAS E AVALIAÇÃO CLÍNICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA FS scetoruni Bibliot e c a CCS-0 SISTEMA DE PINOS PRÉ- FABRICADOS: PROPRIEDADES FÍSICAS, MECÂNICAS E AVALIAÇÃO CLÍNICA Mitia Grando FLORIANÓPOLIS 1999

2 bibitot. C S - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA SISTEMA DE PINOS Pitt- FABRICADOS: PROPRIEDADES FÍSICAS, MECÂNICAS E AVALIAÇÃO CLÍNICA Mitia Grando Monografia apresentada ao curso de Especialização em Prótese Dentária, para obtenção do titulo de Especialista em Prótese Dentdria. Orientadora Prof': Cláudia Volpato FLORIANÓPOLIS 1999

3 "A felicidade é a realização de suas necessidades. 0 prazer é a realização de suas preferencias. E a alegria é a elegância corn a qual você realiza essas duas coisas." Autor desconhecido

4 AGRADECIMENTOS A Deus A minha família, meus pais e irmãs os quais foram de fundamental importância para a realização deste Curso de Especialização, com seu apoio e dedicação. A Universidade Federal de Santa Catarina. Aos professores Darcy Zani, Izo Milton Zani e em especial a Prof Cláudia Volpato que foi minha orientadora desta monografia. Aos meus colegas que me apoiaram e contribuíram também com material cientifico para a realização deste trabalho. A todos os funcionários da Faculdade de Odontologia que auxiliaram com seu carinho e dedicação. Aos pacientes, que sem eles, não seria possível a realização do Curso de Especialização em Prótese Dentária. Muito Obrigado. A outros, que nos auxiliaram direta ou indiretamente nosso muito obrigado.

5 SUMÁRIO RESUMO 05 ABSTRACT 06 1 INTRODUÇÃO 07 2 REVISÃO DE LITERATURA Pinos pré-fabricados metálicos Pinos pré-fabricados cerâmicos 2.3 Pinos pré-fabricados de fibra de carbono -)4 2.4 Sistemas de pinos para reforço radicular 33 3 DISCUSSÃO 37 4 CONCLUSÃO 45 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46

6 RESUMO Os sistemas de reconstrução intra-radiculares podem ser genericamente divididos em duas grandes categorias: núcleos metálicos fundidos e pinos préfabricados. Vários sistemas de pinos pré-fabricados estão disponíveis no mercado, onde a correta escolha vai ao encontro à fatores básicos como: capacidade de retenção, indução, distribuições de tensões e facilidade de manipulação. Acreditava-se que os pinos reforçavam os dentes tratados endodonticamente, e que a colocação de um pino metálico tornava-o mais resistente, assim como a restauração subsequente. No entanto, a literatura têm demonstrado que pinos não reforçam estes dentes. Nesta revisão de literatura sobre os vários tipos de pinos préfabricados disponíveis no mercado o objetivo foi avaliar suas propriedades fisico-mecânicas, bem como a sua aplicação clinica.

7 ABSTRACT The systems of reconstrution intraradiculares can be divided in two great categories: cast metalic cores and prefabricated posts. Several systems of prefabricated posts are available in the market, where the correct choice is going to the encouter to basic factors as: retention capacity, induction, distributions of tensions and manipulation easiness. It was believed that the posts reinforced the teeth treated endondonticaly,, and that the placement of a metalic posts turned it more resistant, as well as the subsequent restoration. However, the literature has been demonstrating that posts doesn't reinforce these teeth. In this literature revision on the several types of available prefabricated posts in the market the objetctive was of evaluating it's properties physical-mechanics, as well as it's clinical application.

8 1 INTRODUÇÃO Há 20 anos, pinos e núcleos fundidos eram considerados a melhor o- pção para a reconstrução de dentes tratados endodonticamente. Acreditava-se que os pinos reforçavam estes dentes, e que a colocação de um pino metálico tornava-o mais resistente, assim como a restauração subsequente. 23'24'28,45 No entanto, a literatura têm demonstrado que pinos no reforçam dentes tratados endodonticamente. A perda da propriocepção vem também contribuir para um aumento na probabilidade de fratura dos dentes tratados endodonticamente. 46 A principal razão para o uso dos pinos é vista como sendo a conexão entre a porção coronária reconstruída e a estrutura radicular remanescente, proporcionando então a adequada retenção para coroa. 33 Desde então, com a evolução dos materiais restauradores, novas técnicas têm sido propostas para este fim. A porção radicular promove resistência e retenção para a base que suporta a restauração coronária do núcleo. A porção radicular pode enfraquecer a raiz devido a preparos inadequados. Portanto, é essencial a-máxima conservação da estrutura dental durante as fases de acesso e preparo do conduto radicular, como também durante a restauração final. Os sistemas de reconstrução intra-radiculares podem ser genericamente divididos em duas grandes categorias: núcleos metálicos fundidos e pinos pré- fabricados.

9 8 Os núcleos metálicos fundidos são utilizados há muitos anos na prática odontológica diária para a reconstrução da porção coronária de um elemento dental amplamente destruido. A porção coronária do núcleo metálico fundido deverá ser compatível em forma e volume com a futura coroa, respeitando os princípios biológicos e funcionais que envolvem uma reabilitação bucal. Esta deverá ser um protótipo da futura coroa, apresentando cúspides e sulcos. Vários sistemas de pinos pré- fabricados estão disponíveis no mercado, onde a correta escolha vai ao encontro à fatores básicos como: capacidade de retenção, indução, distribuição de tensões, e facilidade de manipulação. A estrutura dentária remanescente é um fator chave para o aumento da resistência do elemento à fratura radicular; portanto, conhecendo as estruturas internas e externas da raiz, podemos selecionar um sistema de reconstrução adequado, desejando obter a retenção maxima e o menor risco de fratura radicular. Todos os sistemas apresentam vantagens e desvantagens, porém nenhum é o ideal. Os retentores pré- fabricados dividem-se em ativos e passivos. Os ativos são rosqueados encaixando-se nas paredes dentindrias durante a inserção, de tal forma que as ranhuras dentindrias ou a resiliência dentindria provê a maior retenção. Os passivos não se encaixam mecanicamente à dentina, eles possuem adesão e retenção as paredes radiculares por meio do agente cimentante. 0 interesse na preservação da estrutura dentária e o grande avanço dos materiais restauradores, particularmente dos agentes adesivos, instigaram os

10 9 profissionais a buscarem técnicas inovadoras que possibilitem a manutenção do elemento dental no sistema estomatognático. Desta forma, nos propusemos a fazer uma revisão de literatura sobre os vários tipos de pinos pré- fabricados disponíveis no mercado avaliando suas propriedades fisicas e mecânicas, bem como a sua aplicação clinica.

11 I() 2 REVISÃO DE LITERATURA 0 uso de pinos metálicos fundidos cimentados internamente nos canais radiculares de dentes tratados endodonticamente teve seu inicio de maneira organizada com PIERRE FEUCHARD em 1972, apud MARTIGNONI et al. 33 Desde então, o cirurgião dentista adotou o sistema, aperfeiçoando-o com dois objetivos: o primeiro, o mais importante é o de aumentar a resistência as forças oclusais do dente desvitalizado, evitando a fratura da raiz; e o segundo é o de conseguir restaurar mais facilmente a coroa dental lesionada pela cdrie. 33 Conforme MARTIGNONI et al. 33 em 1990 a porção intra- radicular do pino possui duas funções: a primeira permite a reconstrução da porção coronária, e a segunda é de servir como um veiculo para a penetração do cimento no interior dos titbulos dentinários previamente condicionados. Isto significa que a parte intra- radicular do pino não deveria ficar em contato com as paredes do canal e com o fundo do preparo, porém, oferecer somente a maxima superficie possível de adesão ao cimento. De acordo com estas considerações, entende-se que o termo "núcleo passivo" é aquele cuja porção intra-radicular não tem nenhuma relação nem com as paredes da raiz, nem com o fundo do preparo, ficando completamente imerso no cimento, que constitui o verdadeiro elemento retentivo do próprio pino.

12 I' Conforme KAHN 29, em 1991, a estrutura radicular de um dente tratado endodonticamente pode servir de guia para a seleção e inserção de um sistema de pinos. Relatou ainda que a estrutura dentária remanescente é um fator chave, permitindo assim, uma maior retenção e alta resistência à fratura. MORGAN afirmou que se a terapia endockintica é inevitável, a conservação da estrutura dental torna-se muito importante. 0 pino deve ser requerido para suportar uma base, mas o comprimento do pino não deve ser comprometido e a largura deve ser minima. Pinos cônicos delgados são mais conservadores e fáceis de preparar que os pinos paralelos. 0 dentista deve desenvolver o efeito de reforço metálico ao dente restaurado com pinos. Quando o comprimento do pino fica comprometido devido à limitações anatômicas, um cimento resinoso (4-META) pode ser usado e preferindo- se um pino ativo. Segundo CH1STENSEN 5 no mesmo ano, todo material restaurador deve ser removido previamente à preparação final do dente para receber a coroa. Pequenas restaurações devem ser substituidas por fillers (compômero), amplas restaurações substituidas com build-ups (resina composta ott amálgama adesivo). Dentes tratados endodonticamente sem a metade ou mais de estrutura coronária, deveriam receber um pino e núcleo de titânio ou liga de titânio, e resina composta ou amálgama adesivo build- up.

13 12 Em outra pesquisa, CRISTENSEN6 em 1996 afirmou que uma grande evolução no conceito de núcleos e pinos ocorreu nos últimos 50 anos. Dogmas sobre os pinos fundidos foram dissipados e dominados pelos pinos préfabricados. Atualmente, numerosas técnicas advogam o uso de pinos flexíveis, que são mais resilientes. De acordo com o trabalho realizado por CARM03 em 1997, o sistema pino-base deve obedecer alguns requisitos como: a) a remoção da guta percha feita de modo gradual, através do uso de calcadores moderadamente aquecidos; manter um mínimo de 3 a 4mm de guta percha no canal, responsáveis pelo selamento apical; b) a largura do pino sera determinada pela parte mais estreita da raiz, podendo ocupar 1/3 do diâmetro da raiz na entrada do conduto e, devendo manter 1,0mm de estrutura dentária em torno do pino, na regido apical; c) o pino radicular deve ser o mais longo possível, de modo a garantir a resistência e estabilidade da peça, sem contudo invadir os 4,0 mm da zona de segurança, na regido apical. Portanto, quando o comprimento do pino não for igual ou superior ao comprimento da coroa, deve apresentar 2/3 do comprimento da raiz, o que deve ser adotado como regra geral para estes casos. De acordo com TENIS43 estes pinos, como o próprio nome indica, são previamente confeccionados respeitando características básicas que permanecem constantes em cada sistema. A utilização de pinos pré- fabricados permite ao profissional a exclusão da fase laboratorial, resultando em economia de tempo, e a restauração a imediata do dente.

14 13 Os pinos pré- fabricados estão divididos em ativos e passivos. Os pinos ativos ou rosqueados são aqueles que encaixam-se nas paredes dentindrias durante a inserção, através de um processo de rosqueamento. O travamento mecânico total destes pinos nas paredes dentindrias resulta em um aumento na capacidade de retenção, não dependendo exclusivamente da ação do agente cimentante. Como os pinos ativos promovem mais retenção, são indicados para raizes curtas, ou quando a máxima retenção é necessária. Os pinos passivos ou cimentados são aqueles que se caracterizam por não apresentar um intimo contato com as paredes dentindrias do canal, apresentando, portanto, uma capacidade de retenção reduzida que depende única e exclusivamente das propriedades do material utilizado para a cimentação. Os mesmos também induzem tensões reduzidas sobre a porção radicular e são indicados na maioria das situações. Tanto os pinos cimentados como os rosqueados podem ser cônicos ou paralelos. PURTON et al. 37 em1998 concluiram que os pinos rosqueados provém melhor retenção, porém, eles podem gerar tensões desfavoráveis com potencial de fratura radicular. Os pinos- dentados paralelos com apoio provém adequada retenção, produzem níveis aceitáveis de tensão dentro da dentina, e geralmente são o design preferido.

15 Pinos pré-fabricados metálicos Vinte anos de pesquisa têm demonstrado claramente, que embora os pinos rosqueados paralelos pré- fabricados (sem uma haste dividida) produzam alta retenção, eles também criam tensões na dentina. A introdução de um sistema de pino rosqueado de haste dividida altera a controvérsia. 0 design do pino rosqueado de haste dividida permite aos dentistas atingirem o máximo de retenção possível somente através de um pino rosqueado, enquanto ao mesmo tempo induz um mínimo de tensões na dentina durante a inserção e cimentação. Além disso, as forças oclusais são distribuidas mais equilibradamente que os sistemas de pinos paralelos passivos. 0 pino Flexi-Post (Essential Dental Systems, Soth, Hackensack, N.J.) é um pino de aço inoxidável cônico, com roscas continuas, que diminuem a profundidade da cabeça até o ápice, terminando com uma fenda no terço apical. A haste dividida permite-lhe flexibilidade, e também cria um espaço interno signifi cante para os restos dentindrios. 0 design do pino rosqueado de haste dividida permite os dentistas atingirem o máximo de retenção possível através de um pino rosqueado, enquanto que ao mesmo tempo induz um mínimo de stress na inserção e cimentação. Além disso, as forças oclusais são distribuídas mais equilibradamente que aquelas dos sistemas de pinos paralelos passivos. 2()

16 U FS C: CCs-0 15 MUSIKANT et al. 35 em 1991, realizaram um estudo comparando a retenção de três pinos pré- fabricados com o Flexi-Post. Os pinos utilizados foram o Unity, Filpost e Brasseler com diâmetros de 1,3mm e 1,6mm e o Flexi- Post com 1,4 e 1,65mm. Concluíram que tanto o Flexi-Post n 1 (1,4mm) quanto o n 2 (1,65mm) são duas vezes mais retentivos de que os mais altos valores dos demais pinos testados. COHEN et al. 12 em 1992 comparou a retenção dos pinos Flexi-Post de vários tamanhos e diâmetros cimentados com um cimento resinoso reforçado com titânio e com cimento fosfato de zinco. Todas as amostras cimentadas com o cimento Flexi-Flow com titânio, tiveram valores de maior retenção que aquelas cimentadas com cimento fosfato de zinco. Dentro de ambos os grupos de cimento, a retenção dos pinos de diâmetros menores (n 00 e 0) foram semelhantes, mas estes valores de retenção foram diferentes daqueles pinos de maior diâmetro. COHEN et al: 4 também em 1992 compararam a retenção de pinos na raiz de vários diâmetros (1,3mm e 1,6mm) de três sistemas de pinos préfabricados (Unity, Filpost e Brasseler) com o sistema Flexi-Post 1 e n 2. A retenção dos pinos de 1,3mm do mais retentivo para o menos retentivo foram: Flexi-Post (fosfato de zinco) > Filpost (fosfato de zinco)> Filpost (cimento resinoso) > Brasseler (fosfato de zinco), Unity (cimento resinoso). A retenção dos pinos de 1,6mm do mais retentivo para o menos retentivo foram: Flexi-

17 16 Post (fosfato de zinco) > Brasseler (fosfato de zinco), Unity (cimento resinoso) >Filpost (cimento resinoso). 0 sistema Filpost alcançou mais alta retenção com cimento fosfato de zinco que com cimento resinoso. 0 sistema Filpost (Vivadent, N.Y.) incorpora retenção pelo engrenamento dos cortes criados na dentina (alargadores de Fillock) com os cortes encontrados no pino. Este sistema parece adaptar-se melhor ao cimento de fosfato de zinco que ao cimento resinoso. De acordo com o fabricante, o Filpost tem uma forma cônica para diminuir as possibilidades de perfuração do canal radicular, pois o orificio do pino também é feito na mesma forma cônica da anatomia da superficie do dente. 0 Filpost é fabricado em titânio puro (99,8%) e de fácil instalação. I4 0 sistema Brasseler (Brasseler, E.U.A., Savannah, GA) incorporou um pino pseudo- passivo com micro-roscas que atarraxam-se na dentina. Então, quando o pino é atarraxado no canal através de uma série de ajustes continuos, as micro-roscas dos pinos Brasseler não cortaram muito a dentina, e o sistema torna-se como um pino passivo. Isto resulta em uma subsequente diminuição da retenção mecânica, o que está associado com os sistemas de pinos passivos. 14 COHEN, DEUTSCH, MUSIKANT 8 em 1992 avaliaram o quanto o tratamento à frio dos pinos Flexi-Post de aço inoxidável e de titânio afetou suas propriedades mecânicas. Após as amostras de Flexi-Post de aço inoxidável serem tratadas à frio, mostraram um aumento significante na força à fratu-

18 17 ra ou curvatura dos pinos comparadas com as amostras sem tratamento. Já os pinos de titânio não demonstraram diferenças significantes. Para investigar a resistência das forças de tração e compressão sobre bases confeccionadas com amálgama, resina composta e resina composta reforçada com titânio, CHANG, MILLS IEIN 4 em 1993 utilizaram os pinos Flexi- Post, Para-Post e Unity Post e observaram que a resistência à tração é significativamente maior nos pinos Flexi-Post, menor no Unity Post e seguido pelo Para-Post. Entre os materiais utilizados para confecção das bases, aquele que apresentou maior resistência foi o amálgama, seguido pela resina composta reforçada com titânio. Observaram, também, nos testes de tração, que as falhas estavam relacionadas com o comprimento da cabeça do pino, e que a espessura dos núcleos não influencia na retenção, obtendo-se, assim, maior retenção no formato da cabeça do pino Flexi-Post. COHEN, DEUTSCH, MUSlKANT 7 testaram seis sistemas de pinos pré- fabricados (Flexi-Post, Flexi-Anterior, Vlock, Para-Post, Cytco e Access Post),quando submetidos à fadiga cíclica. Os resultados mostraram que o Fiexi-Post, Flexi-Anterior, Para-Post e Acces Post podem dissipar tensões geradas sob cargas cíclicas. No entanto, 60% dos pinos Vlock e todos os pinos Cytco, fracassaram antes da conclusão do teste. COHEN, MUSIKANT, DEUTSCH 15 em 1993 compararam a retenção de dois designs de pinos com tubos ocos (Access Post e World Post), cimenta-

19 Is dos com cimento fosfato de zinco e cimento resinoso com titânio (Flexi- Flow), com o sistema de controle Para-Post, cimentado com cimento fosfato de zinco. Concluíram que a retenção para os dois designs dos pinos com tubos ocos foram semelhantes ao do grupo controle Para-Post cimentado com cimento fosfato de zinco. Os valores retentivos para cada grupo variaram de 61,3 lb a 87,7 lb. 0 grupo Access Post cimentado com cimento resinoso foi estatisticamente mais retentivo que o grupo de controle Para-Post cimentado com cimento fosfato de zinco. KEYF, SAHIN 30 em 1994 mediram a retenção sob forças elásticas, compressivas e de cizalhamento dos pinos do sistema Flexi-Post, e compararam com os sistemas Para-Post e B/V Post. Encontraram que o Flexi-Post foi o sistema mais retentivo seguido pelo Para-Post. Também concluíram que os pinos de maior diâmetro requereram força elástica maior que os pinos de menor diâmetro para a sua remoção dos canais radiculares. Não houve nenhuma diferença estatisticamente significante entre o sistema Para-Post e o sistema B/V Post. COHEN et al. 9 em 1995 compararam as propriedades de tensão fotoelástica para dois sistemas de pinos pré- fabricados o Para-Post e o ExactaCast. Os autores concluíram que o ExactaCast mostrou tensões mínimas no estado de repouso e padrões simétricos de tensões concentradas coronalmente sob cargas verticais e obliquas. Para o Para- Post foram observados tensões minimas no estado de repouso e padrões assimétricos concentrados apicalmente sob cargas verticais e obliquas. 0 padrão simétrico para o ExactaCast se deve

20 19 a um sistema de múltiplas fileiras enquanto que o Para Post possui somente uma única fileira. As tensões simétricas para o ExactaCast são mais favoráveis que as tensões assimétricas do Para- Post. 0 pino Flexi-Flange (Essential Dental Systems, Soth, Hackensack, N.J.) inclui uma haste com uma fenda apical paralela rosqueada, semelhante ao Flexi-Post, com uma segunda fileira e uma base que assenta na dentina oclusal. 0 uso do Flexi-Flange deveria ser considerado somente nos casos onde o dente não possui dentina coronária, ou onde o tamanho da base implicaria no sacrificio da dentina coronária. 0 ajuste intimo da base com a porção da haste deste pino impede o mesmo de sofrer flexões minuciosas quando em função. 0 sistema Flexi-Flange pode ser usado em dentes posteriores onde a exigência é que exista espaço suficiente entre o canal e a furca para acomodar a segunda fileira e a base do pino. 36 Um estudo realizado em 1996 por KAHN et al. 28 compararam a resistência à fratura de três sistemas de pinos pré-fabricados rosqueados (Cytco Post, Vlock Active e Flexi-Post) usando como material de base o amálgama de prata. Embora esses três sistemas de pinos selecionados para este estudo tenham semelhanças, eles variam na forma do pino, design da rosca, comprimento, largura e tipo de biomateriais. Porém, às cargas de compressão necessárias para levar ao fracasso do pino, não foram significativamente diferentes. A presença de um pino rosqueado no espaço pulpar criou fraturas que não foram significativamente diferentes daqueles dentes nos quais os pinos não foram colocados. Dentro dos parâmetros do modelo experimental utilizado neste estudo "in vitro", concluiram que o design dos três sistemas de pinos

21 20 rosqueados testados não contribuíram ou reduziram para a fratura radicular em um dente tratado endockinticamente quando pelo uso de uma base de amálgama e uma coroa veneer com um colarinho metálico. 0 pino Cytco ( L.D. Caulk, C.O.) é feito de titânio com três linhas localizadas debaixo da cabeça, considerando que o extremo apical é liso e sem roscas. A metade oclusal da haste do pino é paralelo e a outra metade é cônica. 28 O Vlock Active (Brasseler, U.S.A., Savannah, GA) é um pino paralelo de aço inoxidável com uma rosca uniformemente espaçada continua ao longo do comprimento da haste. 28 COHEN et ai» em 1996, realizaram um estudo piloto onde compararam a distribuição de tensão sob a aplicação de cargas obliquas e verticais usando blocos fotoeldsticos para quatro tipos de sistemas de pinos (Flexi-Post, Flexi-Flange, Para-Post e AccessPost). Foi aplicado uma carga vertical de 134N e cargas obliquas de 89N e 134N. Foram observadas as tensões mínimas para todos os sistemas de pinos depois da cimentação em estado de repouso. Não obstante, durante as cargas verticais de 134N e cargas obliquas de 89N e 134N, aconteceram tensões de adição. As distribuições de tensão para os pinos Flexi-Post, Flexi-Flange e AccessPost foram uniformemente distribuídas ao longo do comprimento total com padrões de tensão apicalmente limitadas. Porém, a distribuição de tensão sob carga vertical para o Para-Post mostrou padrões assimétricas, com maior tensão na margem apical comparada à tensão coronária..

22 21 HOLMES et al. 27 em 1996, usaram técnicas fotoeldsticas para examinar os padrões de distribuição de tensão para pinos de vários comprimentos, configurações de superfície e diâmetros. Porém, a maioria das técnicas foram semelhantes bidimensionalmente, e dificeis de reproduzir. Foram utilizados métodos de simulação no computador para predizer o pico de distribuição de tensão dentindria de um dente endodonticamente tratado e restaurado com pinos de várias dimensões, paralelos e cônicos. Este estudo demonstrou que a maior força compressiva e de tração acontece na dentina do terço coronário da raiz. 0 pico de tensões de cizalhamento aconteceu adjacente ao pino no meio da raiz. A magnitude da tensão de cizalhamento foi influenciada pelo comprimento do pino; quanto menor o comprimento do pino, as tensões de cizalhamento aumentaram substancialmente. As variações nas dimensões do pino influenciaram as forças de cizalhamento mais que a força compressiva ou força de tração nesta investigação. Embora tenha sido relatado que a força de cizalhamento da dentina seja independente do tipo de dente, uma relação direta foi demonstrada entre a quantidade de estrutura coronária restante e a força do dente. Assim, dentes que perderam estrutura dentária como resultado de cáries, restaurações prévias, fraturas, ou acesso endodôntico, são mais vulneráveis às forças de cizalhamento. Por esta razão, o beneficio de um pino mais longo para reduzir o pico das tensões de cizalhamento deve ser cuidadosamente equilibrado com a necessidade de conservar a estrutura interna do dente durante a preparação do pino. LAMBJER et al. 31 em 1997 avaliaram as propriedades mecânicas cruciais dos pinos endodosnticos disponíveis comercialmente. Examinaram as va-

23 ) 1 riaveis de dureza, limite elástico e resistência a. fratura em um total de 22 tipos diferentes de pinos, sendo 18 pinos de titânio. Os pinos foram colocados em um bloco metálico contendo canais radiculares artificiais de diâmetros correspondentes aos dos pinos, e foram aplicadas cargas pela máquina de cargas Instron. Os resultados mostraram que as propriedades mecânicas de um pino endod6ntico dependem em grande parte da largura do pino, expressada pelo diâmetro externo do mesmo, com também do seu design, cilíndrico ou cônico, e da superfície dos pinos que podem ter ranhuras, retenções, roscas autocortantes ou jateamento de areia. Segundo os autores, além do fator de biocompatibilidade a seleção de um pino endod6ntico deveria ser ditada por uma preocupação primaria com a dureza e o limite elástico e secundariamente com a retenção. Também, o uso de dois pinos endod6nticos é defendido em dentes multiradiculares. Entre os pinos endod6nticos examinados, as propriedades mecânicas superiores foram achadas nos pinos Fysika, Filpost, Maillefer, Unimetric e o pino RS. Os autores 31 defenderam o uso de um pino endodôntico que têm uma porção coronária cilíndrica e uma porção apical cônica. PURTON et al. 37 em 1998 realizaram um estudo onde testaram a rigidez e retenção de três sistemas de pinos radiculares, Access-Post, Master-Post e Para-Post. Os testes revelaram que os pinos Para-Post foram significativamente mais rígidos que os Master-Posts e Access-Posts, enquanto que não houve nenhuma diferença significante em rigidez entre os pinos Master-Post e Access-Post. A rigidez relativa dos pinos reflete os materiais e designs usados. 0 aço inoxidável têm um módulo de elasticidade mais alto que o titânio, o módulo é especifico à liga de aço individual. Além disso, por causa do design, o tamanho do metal em um corte transversal é maior no Para-Post que no

24 13 Master-Post ou no Access-Post. Estes fatores responderiam pela rigidez significativamente diferente entre os tipos. 0 Master-Post pode ser comparado com o Para-Post em tamanho e design. Difere em ser espiralmente aberto e fabricado de titânio. 0 design espiralado têm a vantagem de produzir pressões hidrostáticas baixas durante a cimentação. Em ambos os testes de retenção, o Para-Post foi significativamente mais retentivo que o Master-Post e o Access-Post. Os pinos Master-Post mostraram maior retenção que os pinos Access-Post. 0 Access Post (Essential Dental Systems, Soth, Hackensack, N.J.) é um pino de aço inoxidável, com duas fileiras paralelas com apoio e uma configuração oca com retenções espirais. Sendo um tubo oco oferece vantagens clinicas superiores aos outros tipos. Inicialmente, porque durante a cimentação não produz nenhuma pressão hidrostática e posteriormente, o propósito dos fabricantes é que o pino cimentado possa ser removido facilmente pelo uso de brocas especificas, permitindo o acesso ao ápice radicular. Desta forma, tem-se a opção de remover o pino de um canal infectado e retratá-lo Pinos pré- fabricados cerâmicos A resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente apresentouse como sendo uma das primeiras vantagens biomecânicas do pino adesivo. FLEMNING et al. 23 em 1996 confirmaram o valor dos materiais modernos e

25 )4 técnicas adesivas. Apesar de alta resistência à fratura, foi sugerido que com um sistema adesivo, o possível fracasso seria menos destrutivo à raiz do que com um sistema convencional de pinos e núcleos. Os adesivos mais recentes também aumentam significativamente a resistência à tração dos pinos cimentados com resina. As propriedades estéticas dos materiais também usados como base préprotética tornaram-se uma preocupação importante para o clinico, particularmente porque estão sendo instalados trabalhos totalmente cerâmicos na região anterior. A esta recente tendência, exploram-se novas soluções, baseadas em materiais cerâmicos como o pino cerâmico pré- fabricado feito de zircon sintetizado, Biopost (Incermed S.A., Lausanna, Suíça), TZP (Maillefer, S.A., Ballaigues, Suíça). A alta rigidez da cerâmica pode ser vantajosa, reduzindo o risco de fratura; porém, ao mesmo tempo cria um perigo em potencial, inserindo-se ao canal, uma estrutura de maior rigidez que a da raiz. Esta hipótese está atualmente sob avaliação. 21 ZALKIND, HOCHMAN48 em 1998 descreveram métodos alternativos para suprir a necessidade em diminuir a opacidade e reduzir o efeito de sombreamento na raiz dado pelos pinos metálicos. Se houver remanescente dentário suficiente, um pino cerâmico, pré- fabricado Biopost (Incermed, S.A., Lausana, Suíça) ou pinos TPZ (Maillefer, S.A., Ballaigues, Suíça) que são biocompativeis e possuem propriedades mecânicas favoráveis, podem ser usados com uma base de resina composta. Outro método seria o uso de pinos e núcleos metálicos onde a base pode ser recoberta com resina opaca de fotopolimerização e resina da cor do dente (Dentacolor, Kulzer, Alemanha). Se o pino

26 LI FS C Biblioteca Se-toriai CCS metálico for fundido com um metal compatível com a porcelana, a base pode ser revestida com opaco cerâmico para mascarar o metal. 2.3 Pinos pré-fabricados de fibra de carbono Alguns autores enfatizam a necessidade para usar pinos feitos com materiais de propriedades biomecânicas semelhante aos tecidos naturais. Com respeito ao pino, a associação de fibras de carbono com resina epóxica é atualmente o único material disponível que tem esta vantagem. Em um estudo FREEDMAN26 avaliou os efeitos das cargas intermitentes na fibra de carbono, os pinos adesivos foram submetidos em até um bilhão de cargas sucessivas. Nenhum dos pinos fraturaram. Porém, depois da tensão prolongada e extrema, 30% das raizes sofreram fratura. Os pinos flexíveis de fibra de carbono, como o C-Post, (Bisco Dental Product, Itasca, Ill.) estão ganhando popularidade devido a sua resiliência e capacidade de serem unidos aos condutos com cimento resinoso.' As resinas reforçadas com fibras de carbono são consideradas alternativas viáveis para os metais, quando força, rigidez, leveza, resistência à corrosão e fadiga são requeridos.38

27 26 DURET, DURET, REYNAUD, 22 realizaram uma avaliação, entre os anos 1990 e 1993 para comparar o C-Post com outros pinos metálicos (Para- Post, Flexi-Post e Adpost), quando submetidos 6. cargas semelhantes as da cavidade oral. Demonstraram que os pinos C-Post resistiram mais que os metálicos que deformaram progressivamente. A tensão concentrada pode ter efeitos negativos sobre os pinos metálicos, como resultado de um módulo de elasticidade muito diferente da dentina. Concluíram que tensões intensas e repetitivas causam deformações nos pinos, resultando em fratura radicular. 0 sistema C-Post apresenta pinos de fibra de carbono de 8 gm de didmetro prensados com uma matriz epóxica aquecida à 180 C. A unidade do pino de resina é feita com fibras de carbono igualmente alinhadas e justapostas, solidamente ligadas em uma matriz de resina epóxica. A interface entre os filamentos de carbono e a matriz epóxica é um composto orgânico. A fibra de carbono, por exercer tensão uniforme nos filamentos, dá grande força para os pinos. 27 Em 1990, DURET et al. apud FREDRLK.SON24 introduziram um material não metálico para a fabricação de pinos, baseado no principio de uma fibra de carbono reforçada. Este sistema de pinos Composipost (RTD- Recherchers Techniques Dentaries, Meylan, França) têm sido utilizado por dentistas na Europa e Canadá há 7 anos, e nos Estados Unidos eles foram introduzidos lid 2 anos com a unidade de pinos C-Post ( Bisco Dental Product, Itasca, Ill.).

28 27 Todos os pinos têm um comprimento total de 22mm. As unidades de pinos de resina são passivas, e foram desenhadas para serem usadas com técnicas adesivas. A importância em utilizar um agente resinoso para cimentar o pino no canal radicular foi bem documentado. 0 adesivo tem uma interação fisico - química com a dentina e o material do pino, enquanto que o cimento de fosfato de zinco somente preenche o espaço entre os materiais diferentes, sem ligar-se um ao outro 24. Em uma pesquisa eml 992, WENNS IROM 47 introduziu o uso de pinos de fibra de carbono. Mais de 900 dentes foram tratados e registrados no computador de forma que pudesse ter um controle do progresso do tratamento. Todo dente tratado era registrado de acordo com o tipo de primer, cimento, material de base, número de pinos e tipo de prótese utilizada. Alguns dos dentes tratados eram possíveis candidatos à extração. Os dentes foram submetidos à sondagem periodontal, radiografias e controle clinico. Existem 173 pinos "C-Post" (Bisco Dental Product, Itasca, HI.) colocados entre 3 a 4 anos. Destes 173 dentes somente dois fracassaram totalmente. Em ambos os casos, os prémolares superiores que foram restabelecidos eram pequenos, e tinham sido instrumentados excessivamente durante o tratamento endodôntico. 0 reforço consiste em fibras longas unidirecionais e o conteúdo de tibras é 64% do peso do pino. Existe cinco tamanhos diferentes de pinos que variam de 1,0 mm; 1,2 mm; 1,4mm; 1,8mm e 2,1mm de diâmetro. Os pinos de 1,0 e 1,2 mm de diâmetro são freqüentemente chamados de Endo- Composiposts.47

29 28 FREEDMAN25 em 1996 relatou que o pino de fibra de carbono mostrou-se resiliente, altamente retentivo, e é um método conservador para restaurar dentes tratados endodonticamente. A técnica promove a criação de um monobloco; um sistema com ininterrupta adesão ao dente; considerando o cimento, pino, base, e finalmente a coroa. Esta avançada tecnologia adesiva garante resistência à fadiga e à fratura, maior retenção e estética. A insolubilidade da resina, conseguida em todas as interfaces, serve para reduzir a microinfiltração. O Composipost é um cone cilíndrico duplo, que respeita a forma cônica da raiz, assim como mantém uma forma paralela e uma relação passiva com as estruturas dentindrias. Cada cone provê certa estabilização vertical que favorece a distribuição da carga de forma constante. O autor25 comentou ainda que a união estabelecida coma a matriz epóxica do pino de fibra de carbono resulta em propriedades mecânicas excelentes. A resistência ao cizalhamento é de 170 Mpa e a resistência à compressão é de aproximadamente entre 440 Mpa. A função primária do pino é a retenção da base para o recobrimento da coroa, isto 6, onde o pino de fibra de carbono é mais forte. A resistência à tração dos pinos adesivos foi medida em Mpa. Um grupo de 39 dentistas suecos, tratou mais de 1100 pacientes com Composipost (RTD- Recherchers Techniques Dentaries, Meylan, França), em casos pré- protéticos. Após três anos, todos os pinos estavam intactos. Uma pequena taxa de fracasso (2%), foi atribuida a um controle periodontal ineficiente, e lesões peripicais

30 29 Em 1996 DURET et al. 22 avaliaram a direção, natureza e intensidade da tensão dos pinos C-Post ( Bisco Dental Product, Itasca, Ill.) sob o método de "elemento finito". Também avaliaram o efeito do módulo de elasticidade dos diferentes pinos na força transmitida à dentina circundante. Concluíram que os pinos com um alto módulo de elasticidade, são mais afetados que os pinos com um módulo de elasticidade semelhante a dentina. A conservação da dentina deve ser de extrema importância, e a unido entre os três elementos do sistema: dente, material de restauração e pino, deve ser sólida e de longa duração. Somente uma combinação de materiais pode assegurar tais exigências. Este deve apresentar pelo menos duas substâncias, uma substância de reforço e uma matriz. Depois de uma longa pesquisa, DU- RET et al. escolheram como material de eleição o pino de fibra de carbono reforçado com resina epóxica. PURTON, PAYNE 38 em 1996 compararam as propriedades fisicas dos pinos de fibra de carbono (Composipost) e de metal (Para-Post). Concluíram que os pinos de fibra de carbono possuem grande potencial para substituir os pinos metálicos em várias situações clinicas. Sao adequadamente rígidos, resistentes à fadiga e à corrosão, e são reversiveis. Os pinos de fibra de carbono são mais rígidos que os metálicos, permitindo assim o uso de pinos de menor diâmetro para forças equivalentes, e a conservação da dentina radicular. Porém, a resina composta possui maior adesão aos pinos metálicos, e esse problema seria resolvido se configurações como roscas fossem adicionadas ao pino de fibra de carbono.

31 30 FLEMMING et a1. 23 em 1996, realizaram um estudo "in vivo" em dentes bovinos que receberam pinos de fibra de carbono, bases de resina composta e coroas fundidas. Os resultados desta avaliação foram comparados a um estudo prévio realizado pelos autores, que tinha sido administrado sob condições similares com pinos pré- fabricados paralelos (Para-Post) e núcleos fundidos. Os dentes com Para-Post e bases de resina composta submetidos cargas intermitentes mostraram-se mais resistentes que os dentes com núcleos. Preconizaram que o módulo de elasticidade (rigidez) de um pino deve ser semelhante ao da dentina radicular para distribuir uniformemente a força aplicada ao longo do comprimento do pino. De acordo com DURET et al. apud FLEMMING et al. 23, o módulo de elasticidade para as ligas usadas em pinos fundidos ou pré- fabricados são muito mais altos. A maior resistência ã. cargas foi observada em dentes tratados com pinos de fibra de carbono, estes foram comparados aos dentes com pinos pré- fabricados e dentes com núcleos fundidos. DEETSCH1 et al. 21 em 1996, propuseram testes de fadiga com um simulador, o qual possui a capacidade de reproduzir os padrões mastigatórios fisiológicos, inclusive os níveis de força, as diferentes fases do ciclo e relações tridimensionais dos dentes antagonistas durante seu deslocamento. Avaliaram o comportamento de dois materiais, o sistema Composipost e um pino cerdmi-

32 31 co pré- fabricado experimental feito de zircon sintetizado. Ambos utilizaram cimento resinoso e um adesivo. A retenção micromecânica na interface entre o Composipost e a resina foi satisfatória, ligeiramente inferior as amostras do grupo zircon.com relação a adaptação da dentina radicular, o fato mais significante foi o desajustameno observado com o pino de zircon. E provável que o alto módulo de elasticidade responda por esse achado porque provavelmente as forças são transmitidas diretamente na interface pino- dente sem que absorva as tensões. Para os autores, os resultados sugerem que o comportamento elástico dos pinos de fibras de carbono com resina epóxica são favoráveis. TORBJORNER et al. 44 em 1996, compararam as propriedades mecânicas de um pino pré- fabricado de fibra de carbono reforçado com resina composta, e pinos metálicos. Registraram os valores dos módulos de força e flexibilidade, quando armazenados a secos, em 82 +/- 6 Gpa e /- 65Mpa, respectivamente. 0 armazenamento destes pinos em água diminuiu significativamente ambos os módulos, em 40 e 30%, respectivamente. 0 teste de fadiga resultou em uma significativa redução adicional no módulo de flexibilidade e força de ambos os pinos, seco e úmido. Embora o pino de fibra de carbono reforçado com resina composta pode ter o potencial para substituir metais em muitas situações clinicas, é necessário uma pesquisa adicional para assegurar uma vida útil satisfatória. DALLARI, ROVATTI 17 no mesmo ano realizaram um estudo "in vitro/ in vivo" por seis anos, com pinos de fibra de carbono, o Composipost standart, Composipost retentivo e o Endo-Composipost (R ID- Recherchers Techniques

33 3 1 Dentaries, Meylan, França). Escolheram estes pinos por duas razões: apresentar boas características biomecânicas e obter um monobloco dente-pino-base. 0 Composipost é um pino cilíndrico, paralelo com dois diâmetros diferentes. Este design permite menos sacrificio da dentina radicular reduzindo muito a tensão. Sua resistência à tração é de 1,400 Mpa a 1,600 Mpa; a força de flexibilidade é de é 1,400 Mpa a 1,700 MPa; e a força compressiva é de 440 MPa. A resistência para forças aplicadas são baixas, 75 MPa a 80 MPa; porém, esta não é uma desvantagem porque a possibilidade de separar fibras de carbono da matriz resinosa facilita um possível retratamento endodôritico. Com o Composipost usaram um pino de fibra de carbono, cimento resinoso e uma base de resina composta. Estes materiais têm o mesmo coeficiente ou módulo de elasticidade que é muito próximo do coeficiente de elasticidade da dentina. Por isto, a tensão mastigatória também é absorvida por esses materiais homogêneos, protegendo o dente de fratura ou deslocamento do pino. 0 Endo-Composipost é especialmente indicado para a raiz distal de molares inferiores que normalmente têm um perfil ligeiramente cônico. Concluíram que para aumentar a retenção deve-se alterar o procedimento clinico, realizando um tratamento químico na dentina com ácido ortofosfórico à 32%, e um tratamento da superficie do pino com silano, além de um perfil diferente do pino. Um único fracasso resultou no deslocamento imediato do pino. Não houve nenhuma fratura do pino ou da raiz. Foram realizados 350 tratamentos. 0 pino de fibra de carbono exibe alta resistência à fadiga, à tração, e um módulo de elasticidade semelhante ao da dentina.45

34 Varerma Uni ver UFSC 0-37,1 `1.' 33 SIDOLI et al» em 1997 avaliaram "in vitro" o comportamento e as caracteristicas de fracasso do sistema Composipost e compararam com um sistema de pino pré- fabricado metálico (Para-Post). Foi usado dentes humanos divididos em três grupos de teste e um de controle, testado em urna máquina Hounsfield na qual foi aplicado uma carga compressiva obliqua à com uma velocidade de 5cm/ min. Demonstraram que os dentes restaurados com pinos de fibra de carbono exibiram resistência e propriedades inferiores quando comparados a outros sistemas de pinos metálicos submetidos a um único ângulo de compressão. 0 seu módulo médio de elasticidade é de 21Gpa, de acordo com o fabricante, enquanto que a dentina radicular está em torno de 18 Gpa. Sugere-se que um pino deve ter um módulo de elasticidade semelhante ao da dentina, para uma distribuição mais uniforme das forças ao longo do comprimento do pino Sistemas de pinos para reforço radicular Quando pensa-se em utilizar uma raiz extremamente frágil e com grande perda de estrutura dentária, uma preocupação logo vem à tona; a transmissão de esforços inadequados e a provável fratura radicular.

35 34 Com a evolução dos adesivos dentindrios e materiais plásticos restauradores, chegou-se a uma excelente opção no reforço intra-radicular de raizes muito enfraquecidas. LUI32 em 1994 propôs o uso de um pino fototransmissor para permitr a transmissão da luz no interior do canal, e possibilitar a reconstrução intraradicular em resina composta, resultando em reforço das raizes debilitadas. Os pinos plásticos também permitem ao dentista obter um canal preciso para acomodar um pino passivo, paralelo e com apoio para promover retenção necessária e máxima resistência ao deslocamento. As resinas fotopolimerizáveis vêm sendo muito empregadas como material de reforço intra-radicular, e têm sido capaz de absorver forças indesejáveis, evitando assim conseqüências drásticas, e podendo levar o elemento dental a um bom prognóstico. 24 As resinas oferecem várias vantagens: capacidade de unido, facilidade de manipulação, e tempo de trabalho. Essas propriedades permitem também ao dentista completar o preparo da base com resina composta imediatamente após à colocação de um pino pré- fabricado. 1 A preparação para o espaço do pino é frequentemente dificultada pela perda significante de estrutura corondria radicular devido à cáries, restaurações complexas, acesso endodôntico, design ou fratura do pino. Cabe ao profissional reabilitar e reconstruir o interior da raiz, ao mesmo tempo que prepara o espaço para o pino. Uma resina adesiva pode ser utilizada para aumentar a dimensão diametral da estrutura radicular restante. A espessura de resina

36 35 composta entre o pino metálico e a superficie dentindria diminuirá a coloração escura que pode aparecer na face vestibular através de tecidos gengivais finos. 0 uso de ligas de titdnio ou outros metais nobres limitará a descoloração provocada pela oxidação. Isto é importante para a regido anterior onde a estética é de grande preocupação. 26 SAUPE et al:4 em 1996 investigaram a validade do reforço intraradicular em dentes tratados endodonticamente com paredes remanescentes firms. Foram usados dois sistemas de pinos e núcleos dinamicamente diferentes, ambos cimentados com cimento resinoso. Os sistemas restauradores envolveram o uso de um pino fundido e base que reproduziam a morfologia do espaço do canal. Após o reforço intra-radicular com resina adesiva segue-se a cimentação de um pino fundido e confecção da base. Os autores concluíram que quando a raiz e a dentina estão debilitadas, o sistema Luminex pode oferecer um aumento de 50% na resistência à fratura quando comparado com um pino e núcleo convencional. A estética pode ser melhorada em raizes estruturalmente debilitadas pelo sistema de pino reforçado com resina. 0 uso de um reforço metálico sob condições estruturais debilitadas não provê nenhum beneficio adicional para a retenção e resistência à fratura. 0 sistema Luminex (Dentatus, A.B., Sweden) possui um componente fototransmissor, que além de polimerizar integralmente a resina no interior do conduto, cria o espaço adequado para acomodar passivamente o pino metálico pré- fabricado. 0 kit é composto ainda de alargadores de canais, cursores de plástico, medidores e chaves rosqueadoras.18

37 36 Os pinos de plástico são feitos de um material transparente a base de metacrilato e podem ser lisos ou cinturados. 18 Os pinos de texturização lisa são utilizados quando emprega-se a técnica de condicionamento ácido da dentina combinada com resinas fotoativadas. Os de texturização cinturada são mais empregados para fazer impressões do conduto radicular. 18 Os pinos metálicos de aço inoxidável possuem uma resistência fisica e mecânica quatro vezes superior à dos pinos de ouro e titânio. 18 A parte intra-radicular desses pinos é cilíndrica e rosqueada. A parte extracorondria é retangular, com sulcos internos e externos. Além de ser mais adequada para chaves rosqueadoras, a parte extracorondria do pino serve, ainda, para reter o material de confecção do núcleo artificia1. 18 STRASSLER et al:42 em 1997, com o uso do Sistema Luminex em dentes debilitados obtiveram, vantagens significantes quando comparados com pinos convencionais tais como: a) a técnica com resina composta fotopolimerizavel adesiva reforça e fortalece a raiz do dente; b) elimina problemas associados ao tempo de trabalho com as resinas; c) permite reconstruir a estrutura intra-radicular com o uso de um pino de menor diâmetro; d) a resina composta funciona como uma dentina artificial mascarando o efeito de sombra do pino metálico;

38 37 e) melhora o prognóstico e a durabilidade da retenção dos pinos; f) permite acesso para um futuro retratamento do canal radicular. Segundo MATTISON em 1982 apud DE PAULA et al: 9 o diâmetro do pino e de sua porção coronária, afeta a magnitude do estresse; quanto maior o diâmetro do núcleo maior será o estresse provocado por ele. Assim, há a necessidade de diminuir o diâmetro do pino para prevenir uma possível fratura, e, conseqüentemente, a perda do elemento dental. Com a utilização de resina composta, o reforço da estrutura é obtido."

39 38 3 DISCUSSÃO A literatura cientifica indica o uso de pinos para a retenção de coroas protéticas, porém não relaciona o seu uso com o reforço de dentes. 24,28,43 Atualmente existe uma variação considerável nos tipos de pinos disponíveis. 2,23,31,33,34,38,42,45 Vários estudos foram realizados para o aperfeiçomento das propriedades fisico-mecânicas dos pinos pré-fabricados. 01,07,08,11,12,13,14,15,16,21,23,27,28,30 Muitos estudos têm demonstrado que a taxa de fracasso em restaurações com pinos e bases são mais altas que as restaurações em dentes vitais. 0 fracasso pode ser resultado da fratura ou curvatura dos pinos, perda de retenção, fratura da base ou da ra17. 33'38'47 A corrosão dos pinos metálicos têm sido apontada como a causa das fraturas. 38 A investigação de pinos e bases continua, no esforço de desenvolver sistemas que sejam biocompativeis, preservem a dentina radicular, não produzir tensões na raiz, porém, que sejam fortes, retentores, resistentes à corrosão e compatíveis com os materiais restauradores. 38 Conforme KAHN28 todos os sistemas de pinos possuem vantagens e desvantagens, mas nenhum é ideal. Entre as qualidades ideais de um sistema de pino pré-fabricado, citam-se: ser forte o suficiente para resistir à fratura ra-

40 39 dicular; oferecer maior retenção; ser de fácil colocação e remoção; custo acessivel e não produzir tensão na raiz. Quando a colocação de um pino intra-radicular torna-se imprescindível, deve-se optar por um pino de diâmetro o mais próximo possível ao do canal, de forma a ser realizado um preparo mais conservador, o que propicia menor tensão e maior resistência ao dente. 2 Além disso, o pino tem que ter rigidez suficiente e um potencial de retenção para resistir às forças oclusais. A rigidez relativa dos pinos reflete os materiais usados e design aço inoxidável tem um módulo mais alto de elasticidade que o titânio. 37 Já o pino metálico fundido tem um módulo de elasticidade que pode ser dez vezes maior do que a dentina natural. Esta incompatibilidade cria tensões na interface dente- cimento pino, causando ocasionalmente a separação do pino e fracasso do mesmo 25 Coforme MATTISON 19, KAHN29, e ALBUQUERQUE et al. 2 quanto maior o diâmetro do núcleo maior será a tensão provocada por ele. Dai, a necessidade em se diminuir o diâmetro do núcleo para prevenir uma possível fratura e consequentemente a perda do elemento dentário, já que a remoção excessiva de estrutura dentária debilita a raiz. Em uma revisão de 10 anos da literatura sobre sistemas de pinos rosqueados COHEN et al. 13 afirmaram que com a introdução do sistema Flexi- Post (pino rosqueado com uma fenda apical) foi possível aos dentistas atingirem o máximo de retenção e ao mesmo tempo induzir o mínimo de stress na dentina radicular durante a inserção e cimentação.

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