PESQUISAS CIENTÍFICAS NA ENGENHARIA BIOMÉDICA NO BRASIL: PANORAMA ATUAL E TENDÊNCIAS

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 PESQUISAS CIENTÍFICAS NA ENGENHARIA BIOMÉDICA NO BRASIL: PANORAMA ATUAL E TENDÊNCIAS Nathalia Conradim de Freitas (FEI ) nathaliaconradim@gmailcom Gabriela Scur (FEI ) gabriela@feiedubr O setor industrial vem passando por consideráveis transformações nas últimas décadas, em função das mudanças ocorridas nos níveis econômico, político e social, desde os anos 80, que forçaram as empresas a se organizar de maneira diferente, buscando alternativas que garantissem a competitividade dentro de um novo cenário, estimulado pela globalização e evolução tecnológica Uma destas alternativas é a interação com universidades Ela apresenta-se como estratégia compatível à nova necessidade do mercado, uma vez que permite rápida reação das empresas às constantes variações na demanda por parte dos clientes O mercado de equipamentos médicohospitalares no Brasil, estimado em quase R$ 8 bilhões, está em expansão O grande desafio hoje das empresas nacionais do setor é aumentar a inovação para competir com as empresas multinacionais Buscando-se mapear aonde estão concentrados os grupos de pesquisa e as empresas que interagem, foi realizado um levantamento a partir do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq dos grupos de pesquisas que declararam interagir com empresas na área da Bioengenharia ou Engenharia Biomédica, sendo possível fazer um panorama de onde se encontram as ofertas tecnológicas dessa área Palavras-chave: Interação Universidade-empresa, Parceria Estratégica, Engenharia Biomédica, Bioengenharia

2 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Introdução Sistemas de inovação referem-se a arranjos institucionais envolvendo múltiplos participantes: firmas, com seus laboratórios de P&D e suas redes de cooperação e interação; universidades e institutos de pesquisa, instituições de ensino em geral, sistema financeiro capaz de apoiar investimentos em inovação, sistemas legais, mecanismos mercantis e não-mercantis de seleção, governos, mecanismos e instituições de coordenação Esses componentes interagem, articulam-se e possuem diversos mecanismos que iniciam processos de ciclos virtuosos Nessa literatura que trata de sistemas nacionais de inovação, a interação entre a produção científica e a tecnológica desempenha um papel crucial Nos sistemas de inovação dos países desenvolvidos é possível caracterizar a existência de circuitos de retroalimentação positiva entre essas duas dimensões Fluxos de informação e de conhecimento correm nos dois sentidos Por um lado, as universidades e institutos, de pesquisa produzem conhecimento que é absorvido por empresas e pelo setor produtivo, conforme comprovam e demonstram estudos realizados por Klevorick et al (1995) e Cohen et al (2002) Por outro lado, as empresas acumulam conhecimento tecnológico que suscita questões para a elaboração científica, conforme descrito por Rosenberg (2000) Um dos achados mais importantes de Cohen et al (2002) indica que as empresas consideram as universidades e institutos de pesquisa mais importantes como fontes de informação para terminar projetos do que para sugerir novos projetos A pesquisa acadêmica é uma importante fonte de informações e conhecimento para a atividade inovativa das empresas A universidade exerce um papel amplamente reconhecido para a criação e difusão de novos conhecimentos no sistema econômico A elevação da complexidade dos conhecimentos necessários para o fomento das atividades inovativas nas empresas fez com que elas fossem impelidas a usar, crescentemente, fontes externas de conhecimento científico e tecnológico, como a universidade A importância da pesquisa acadêmica para o sistema econômico como um todo, destaca-se o papel e as características das formas de interação universidade-empresa Uma das formas mais importantes em que isso pode ocorrer é por meio principalmente do estabelecimento de 2

3 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 projetos conjuntos que envolvam pesquisadores acadêmicos e pessoal envolvido com as atividades de P&D nas empresas Neste sentido, o objetivo deste artigo consiste em levantar as principais pesquisas, pesquisadores, escolas, e interações com o setor produtivo na área de engenharia biomédica para que seja possível fazer um panorama de onde se encontram as ofertas tecnológicas dessa área no Brasil 2 Sistema Nacional De Inovação Sistema nacional de inovação (NSI) é um conceito elaborado por economistas evolucionistas (FREEMAN, 1988 E 1995; NELSON, 1993; LUNDVALL, 1992) que tem adquirido crescente respeitabilidade tanto no meio acadêmico como entre instituições internacionais (OCDE, por exemplo) O conceito de Sistema Nacional de Inovação (SNI) de acordo com Albuquerque (1996) é uma construção institucional produto de uma ação planejada e consciente ou de um somatório de decisões não-planejadas e desarticuladas, que impulsiona o progresso tecnológico em economias capitalistas complexas É sintetizada por um grande acúmulo de pesquisas e estudos feitos por autores que consideram a história um componente importante (Freeman, Nelson, Lundvall, entre outros) sobre os fatores determinantes do progresso tecnológico Sistema nacional de inovação é um arranjo institucional envolvendo múltiplos participantes: firmas, com seus laboratórios de P&D e suas redes de cooperação e interação; universidades e institutos de pesquisa; instituições de ensino em geral; sistema financeiro capaz de apoiar o investimento em inovação; sistemas legais; mecanismos mercantis e não-mercantis de seleção; governos; mecanismos e instituições de coordenação Esses componentes interagem, articulam-se e possuem diversos mecanismos que iniciam processos de ciclos virtuosos (LUNDVALL, 1992) A riqueza das nações é determinada pelos Sistemas Nacionais de Inovação Países como a Coréia do Sul e Taiwan, que recentemente executaram processos de catching-up bemsucedidos, basearam-se na contrução de seus sistemas de inovação Países desenvolvidos possuem sistemas de inovação articulados e consolidados 3

4 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Em uma sociedade, em que o capitalismo é encorajado pela revolução das tecnologias de informação e comunicação, e provalvemente encontra-se em um novo cenário de revolução tecnológica, apoiado na biotecnologia, o desenvolvimento é sinônimo da construção de sistemas de inovação Políticas de desenvolvimento consistentes devem imprescendivelmente organizar-se em torno da construção e/ou consolidação de sistemas de inovação Segundo Motta (ano), o Brasil faz parte de um conjunto de países que não possuem um sistema de inovação completo (ou maduro) Ao lado de países como Índia, África do Sul, México, entre outros, precisa investir decididamente na construção desse sistema Redes de interação entre empresas, firmas, institutos de pesquisas, universidades, laboratórios de empresas, atividades de cientistas e engenheiros formam os arranjos institucionais Estes são articulados com o sistema educacional, setor industrial e empresarial, assim como com as instituições financeiras, que complementam os responsáveis pela geração, implementação e difusão das inovações 3 Relação Universidade-Empresa Várias razões têm sido apontadas para a ampliação da relação entre universidades/institutos de pesquisa e empresas Entre as razões do lado da empresas se destacam: a) o aumento dos lucros e a manutenção e expansão de posições vantajosas num mercado cada vez mais competitivo; b) necessidade de compartilhar o custo e o risco das pesquisas associadas ao desenvolvimento de produtos e processos, com instituições que dispõem de suporte financeiro governamental (DINIZ; OLIVEIRA, 2006) Do lado da universidade as razões principais de acordo com Diniz & Oliveira (2006) são: a) a dificuldade crescente para obtenção de recursos públicos para a pesquisa universitária e a expectativa de que estes possam ser proporcionados pelo setor privado em função do maior potencial de aplicação de seus resultados na produção; b) interesse da comunidade acadêmica em legitimar seu trabalho junto à sociedade que é, em grande medida, a responsável pela manutenção das instituições universitárias 4

5 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Segundo Rapini e Righi (2005) o papel das universidades no desenvolvimento de países vem sendo discutido pelos teóricos evolucionistas As contribuições das universidades para o processo inovativo nas firmas são sintetizadas como: fonte de conhecimento de caráter mais geral necessários para as atividades de pesquisa básica; fonte de conhecimento especializado relacionado à área tecnológica da firma; formação e treinamento de engenheiros e cientistas capazes de lidar com problemas associados ao processo inovativo nas firmas criação de novos instrumentos e de técnicas científicas e, finalmente criação de firmas nascentes (spin-offs) por pessoal acadêmico De acordo com Lundvall (1985), o crescente interesse das empresas pelas interações com universidade justifica-se pelo aumento da competitividade O efeito de tal interação é a formação de novos tipos de aglomerados chamados Centros de excelência ou Tecnopólos que são centros em que há uma forte ligação entre as universidades que desenvolvem tecnologia para as empresas locais A distância cultural entre a comunidade industrial e a comunidade acadêmica, pode ser observada nas diferenças de normas, critérios e incentivos Uma das grandes diferenças entre o meio acadêmico e o empresarial, é que no primeiro os resultados das pesquisas são bens públicos, enquanto nas empresas a confidencialidade traz vantagem competitiva Um ponto que merece atenção é a qualificação pessoal para esta comunicação entre agentes tão diferentes entre si Um pessoal capacitado na empresa gera uma melhor comunicação com o meio acadêmico, facilitando assim a interação A total ruptura da filosofia da universidade é certamente impossível e inaceitável, pois quebraria com o próprio princípio da instituição Porém, uma mistura de doutrinas seria o ideal, uma pesquisa poderia conter as disciplinas tradicionais juntamente com unidades de soluções de problema, típica da comunidade industrial Esta combinação seria benéfica para ambas as comunidades Em nem todos os tipos de interação haverá um benefício mutuo, por exemplo, se a indústria envolve uma abordagem tradicional ao invés da inovadora, distante da cultura acadêmica, ou seja, não capaz de se comunicar de uma maneira científica, esta interação é de difícil estabelecimento Se tal tipo de interação for estabelecida haverá grande detrimento para a universidade Neste caso, a empresa precisa adaptar-se à linguagem acadêmica e não o contrário, pois sem esta adaptação não será possível a comunicação e a solução de problemas 5

6 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Engenharia Biomédica A Engenharia Biomédica é o ramo das ciências da engenharia que tem como objetivo o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias voltadas para a área da saúde (Biologia e Medicina, principalmente) O grande desafio da Engenharia Biomédica no Brasil é a produção de conhecimento que induza o fortalecimento das empresas nacionais e a inovação tecnológica, contribuindo para a melhoria dos serviços de saúde para a assistência aos cidadãos A Engenharia Biomédica é uma especialidade recente e tem dado grande contribuição às ciências biomédicas e à tecnologia aplicada a problemas médicos Em uma definição mais abrangente a Engenharia Biomédica tem relação com outras áreas multidisciplinares do conhecimento, tais como Física Médica, Biomatemática e Informática Médica 5 Metodologia A pesquisa foi desenvolvida em 2 etapas: a de levantamentos e entrevistas A primeira (de mapeamento e levantamento) foi realizada por meio de internet para acesso de sites e principais publicações da área Pretendeu-se levantar dados secundários sobre as pesquisas científicas da área de engenharia biomédica além de complementar a literatura referente à inovação e interação universidade-empresa A segunda etapa foi composta de 1 entrevista com um pesquisador da área com vistas ao mapeamento das ofertas tecnológicas para o setor A ideia inicial era fazer mais entrevistas com, no mínimo, 3 acadêmicos, porém, após inúmeros contatos, apenas 1 professor sinalizou positivamente 6 Resultados 61 Tipos de Interações A fim de que fosse possível fazer um panorama de onde se encontram as ofertas tecnológicas da Engenharia Biomédica no Brasil, foram levantados dados dos Grupos de Pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq, através do último censo de 2010 Atualmente, no Brasil há 184 grupos de pesquisa nesta área e desse total somente 26 grupos interagem com empresas por meio de alguma interação No gráfico 1 apresenta-se a concentração dos grupos de pesquisa por Estado Como é possível notar, há uma concentração considerável nas regiões Sul e Sudeste do país 6

7 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Gráfico 1 Grupos por Estado Os 26 grupos que declaram fazer interação com empresas privadas ou órgãos se saúde pública tem sua distribuição concentrada nas regiões Sul e Sudeste do país O Estado que mais interage é São Paulo A Universidade de São Paulo (USP) através do departamento de Engenharia Elétrica de São Carlos e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) são as instituições com maior número de interações Juntas elas possuem 25 diferentes tipos de linha de pesquisa e fazem interação com 13 empresas Afim de entender as características básicas destas interações, o gráfico abaixo apresenta os tipos de relações exercidas entre U-E Constata-se que a interação mais comum é a pesquisa científica com considerações de uso imediato dos resultados Esta pode ser uma interação benéfica para ambos, visto que as parcerias valorizam a capacidade de a universidade 7

8 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 produzir conhecimento e simultaneamente as universidades diminuem os custos de P&D da empresa e os riscos da inovação Gráfico 2 Tipos de Relação Grupo/Empresa 62 Mapeamento Com o levantamento dos grupos de pesquisa nessa área, adicionalmente foi verificado quais eram as universidades que pertenciam a estes grupos, assim como todas as universidades, institutos, fundações e centros universitários que possuíam em sua grade o curso de Engenharia Biomédica 8

9 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Foi realizada uma busca no site do MEC, a fim de obter todas as universidades registradas Até o Figura 1 - Universidades que possuem graduação em Engenharia Biomédica primeiro semestre de 2015, há 15 universidades registradas pelo MEC no curso de Engenharia Biomédica no nível de Graduação Dentre elas 10 são públicas e 7 são particulares e estão listadas na figura 1 9

10 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Através do levantamento dos grupos de pesquisa neste setor, observou-se que muitos grupos estavam inseridos na área de Engenharia Elétrica, como a USP de São Carlos que não possui graduação em Bioengenharia ou Engenharia Biomédica, porém desenvolve várias linhas de pesquisa no setor, tais como desenvolvimento de sistemas, softwares, análise de imagens, etc Cruzando os grupos de pesquisa com as universidades que oferecem curso de Engenharia Biomédica, observou-se que algumas universidades ainda não exercem pesquisas na área Os mapeamentos abaixo mostram aonde estão localizados os grupos de pesquisas que possuem algum tipo de relacionamento com empresas, e as empresas que interagem respectivamente Figura 2 - Mapeamento Grupos de Pesquisa 10

11 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Fonte: Autor Figura 3 - Mapeamento Grupos de Pesquisa Este cenário nos evidencia que tanto as empresas quanto as universidades estão concentradas em sua maior parte no Sudeste do país, o que está relacionado com fatores econômicos, a região sudeste representa 55,2% do PIB nacional, segundo dados do IBGE São Paulo sozinha representa 32,1% do PIB, sendo uma locomotiva de tendências, é aonde estão localizados os grandes polos industriais e empresas multinacionais que desenvolvem pesquisa e trazem inovação para o país 11

12 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Tendências A síntese de estudo The Future of Medical Devices apresentado no relatório da ABDI (2008), apresenta as tendências do setor médico em quatro áreas abrangentes: Mercado, Pesquisa, Tecnologia e Demográficas A partir delas pode-se obter as tendências por subsetor e enxergar assim quais os caminhos mais propícios para os pesquisadores com fundamentos nas necessidades do mercado A figura 2 ilustra estas tendências 12

13 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Figura 4 - Tendências no Setor Médico Fonte: ABDI,

14 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Como o setor do ultrassom apresentou-se nas tendências médicas, buscou-se profissionais que pudessem relatar o cenário do setor, se é uma tendência de fato, as dificuldades encontradas do setor e como funciona uma interação com empresa Conforme mencionado anteriormente na seção de métodos, apenas 1 professor se disponibilizou a ceder uma entrevista para a pesquisadora 64 Entrevista Para contextualizar o cenário atual, o Dr Prof Paulo Sergio Silva Rodrigues concedeu uma entrevista onde relata sua formação, o seu envolvimento na área de pesquisa em análise de imagens, dificuldades encontradas, parcerias realizadas e tendências Com bacharel, mestrado e doutorado em Ciência da Computação pela UFMG, em 2003 foi convidado para desenvolver um projeto de pós-doutorado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado em Petrópolis RJ O LNCC fundou se como instituição líder em Computação Científica e Modelagem Computacional no País, operando como unidade de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia e como órgão governamental fornecedor de infraestrutura computacional de alto desempenho para a comunidade o LNCC se consolidou como instituição líder em Computação Científica e Modelagem Computacional no País, atuando como unidade de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia e como órgão governamental provedor de infraestrutura computacional de alto desempenho para a comunidade científica e tecnológica nacional e científica Devido as circunstâncias do cenário econômico na região, começou um projeto para a instalação de um polo tecnológico na região serrana do RJ, e a estratégia do governo da época era integrar o LNCC com as empresas ali instaladas, para que ocorresse a interação pesquisa e produção Foi quando ganhou a função de fazer a interface entre os pesquisadores do LNCC e os interesses dos empresários A partir dessa experiência, identificou uma dificuldade na interação entre o centro de pesquisa e o setor privado, como a comunicação entre um pesquisador com um alto grau de formação acadêmica e um empresário sem esta formação mais complexa Porém, uma outra barreira identificada foi a dificuldade das partes em realizar 14

15 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 a negociação, pois de um lado tem-se o especialista, o pesquisador e de outro lado, o empresário do negócio, que busca diminuição de custos, de riscos em um curto prazo e, muitas vezes, demanda o protótipo também Paralelamente a esta situação, Paulo nunca deixou de ser pesquisador e focar em publicação científica e ao longo do tempo foi realizando parcerias com grandes pesquisadores, sempre na área de imagens de ultrassom Foi quando conheceu Jasjit Suri, indiano naturalizado americano, em que vivenciou um cenário diferente do Brasil Ele conseguia acesso as bases de dados para explorar em suas pesquisas, devido ao seu networking O que era/é uma grande barreira para os pesquisadores brasileiros neste setor de conseguir bases de dados, devido as dificuldades de código de ética, e pouca cultura Se unindo à Suri, experimentou uma realidade bem diferente da brasileira, pois nos Estados Unidos se tem a cultura de pesquisa, que facilita o trabalho, principalmente no que tange à disponibilidade de acesso à base de dados, pois é um país que enxerga as parcerias entre empresas e universidades/institutos de pesquisa como extremamente benéficas para ambas as partes A grande questão da interação é o entendimento das funções, dos papéis de cada parte O pesquisador, no caso da área em que o professor atua deve entrar com o conhecimento do sistema, a ideia em si, os princípios científicos e ou tecnológicos do produto, porém não é ele que faz o projeto em si, ou o protótipo O empresário acredita que o pesquisador vai entregar o produto pronto, a solução inteira, enquanto na verdade há uma segregação de funções Mesmo com esse cenário brasileiro aparentemente desfavorável à interação U-E, foi possível verificar na base de dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq que existem esforços neste sentido e algumas iniciativas de sucesso que merecem ser mencionadas Uma delas são as parcerias que o prof Paulo Sergio tem com as empresas Micromar e Eximius A ideia é que o professor tenha acesso livre à base dos dados da empresa e, ela conta com apoio do pesquisador no desenvolvimento de seus produtos Vale salientar que neste caso, não há uma estrutura de contrato formal, é apenas uma questão de confiança que já extrapolou tanto para projetos em conjunto como para a formação de profissionais da empresa em nível de mestrado 15

16 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Conclusão Após o levantamento de dados dos grupos de pesquisas registrados no diretório do CNPQ, foi possível observar que há um número considerável de interações na Engenharia Biomédica e que essa estratégia é adequada às novas necessidades do mercado, visto que é um mercado em expansão e carente de produtos nacionais Com essa interação, as chances de competição dos produtos brasileiros podem crescer, pois a maior dificuldade consiste em incrementar o número de inovações e manter um custo compatível com o mercado Essas alianças fornecem essa rapidez de desenvolvimento de conhecimento tecnológico e um baixo custo para a empresa que busca interação, em razão das universidades buscarem a valorização e reconhecimento de suas pesquisas e as empresas diminuem o risco e o custo do desenvolvimento de uma inovação Todavia há um grande desafio até que os resultados das pesquisas cheguem ao consumidor ou mercado, é necessário um trabalho cauteloso em relação aos pesquisadores e ao negociador O pesquisador requer uma assessoria em termos de propriedade intelectual, esta assessoria busca sempre atender a demanda do pesquisador e das partes interessadas por meios de análise desta parceria, sugestões para a demanda e participação das negociações Esta assessoria traz maior agilidade na integração entre a universidade e a empresa, buscando confidencialidade e evitando exploração dos resultados O papel da assessoria é de facilitadora e traz rapidez no processo, visto que o pesquisador muitas vezes não tem o conhecimento de transferência de tecnologia e acaba perdendo oportunidades de vender o seu projeto, ou muitas vezes por receio de não conseguir uma boa parceria não se pronuncia e as empresas acabam perdendo grandes oportunidades de novos projetos Uma dificuldade da empresa é o risco de não dar certo o projeto, e para evitar isto, buscam órgãos governamentais que destinam parte de seus recursos para apoiar a P&D como o BNDES, FINEP, ICT, FAPESP, SEBRAE Todavia, para estas instituições há a necessidade de oferecer garantias à instituição financeira, ou exigências de 10 a 70% do valor do projeto Entende-se que a interação U-E é uma forte tendência, porém é necessário criar esta cultura para os empresários e pesquisadores brasileiros Se comparado com países desenvolvidos, estamos muito aquém tanto em número de pesquisas quanto em número de interações U-E 16

17 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Há a imagem por parte dos empresários de que o governo que deveria financiar os projetos das universidades, e as universidades buscam pouco estas interações Para que a pesquisa e desenvolvimento da inovação no setor de biomédica no Brasil cresça ainda mais é necessário fomentar estas parcerias de maneira que haja confiança da parte do pesquisador de que não haverá exploração de conhecimento e, da parte do empresário que entra com o capital, mostrando que o risco será cada vez menor, a cada parceria criada Esta parceria traz o melhor dos dois mundos: a Universidade entra como geradora de conhecimento e a empresa ganha maior competitividade no mercado, com um diferencial de produtos inovadores 17

18 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 REFERÊNCIAS AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL (ABDI) Estudo prospectivo: equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos Brasília: ABDI, 2008 (Série cadernos da indústria ABDI, v 8) Disponível em: < Acesso em: 19 fev 2015 ALBUQUERQUE, E M Sistema Nacional de inovação no Brasil: uma análise introdutória a partir de dados disponíveis sobre a ciência e a tecnologia Revista de Economia Política, vol 16, n AOKI, M Information, Incentives and Bargaining in the Japanese Economy Cambridge: Cambridge University Press, 1988 BAGNATO, V, ORTEGA, L, MARCOLAN D Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parceria entre Universidade e Empresa Agência USP de Inovação, 2014 CHESBROUGH H, W VANHAVERBEKE, J WEST Open Innovation: Researching a New Paradigm Oxford University Press, 2006 COHEN, W M; NELSON, R R; WALSH, J P The influence of Public Research on Industrial R&D Management Science, v 48, n1, p1-23, January, 2002 DINIZ, M & OLIVEIRA, R Interação Universidade-empresa, empreendimento inovador e desenvolvimento local: um estudo de caso da Incubadora CENTEV/ufv Lócus Científico vol 1, no 1, pp 10-18, 2006 FREEMAN, C Japan: a new national system of innovation In: Dosi, G et al (Ed) Technical Change and economic theory London Printer, pp , 1988 FREEMAN, C The "National System of Innovation" in historical perspective Cambridge Journal of Economics, 19 (1), 1995 KLEVORICK, A K; LEVIN, R; NELSON, R; WINTER, S On the Sources and Significance of Interindustry Differences in Technological Opportunities Research Policy, v24, n2, p , MarRosenberg, N (2000), America s University/Industry Interfaces: Manuscript, Stanford University, 1995 KLINE, S, ROSENBERG N An overview of innovation National Academy Press 1986 LUNDVALL, B National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning London: Pinter Publishers, 1992 LUNDVALL, B A Product Innovation and User-Producer Interaction Industrial Development Research Series No 31 Aalborg University Press, 1985 MANUAL de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação 3 ed 2005 Disponível em: < Acesso em: 1 ago 2014 MOTTA, E A (Coord) Perspectivas do investimento nas indústrias baseadas em ciência Rio de Janeiro: UFRJ, Instituto de Economia, 2008/ p Relatório integrante da pesquisa Perspectivas do Investimento no Brasil, em parceria com o Instituto de Economia da UNICAMP, financiada pelo BNDES Disponível em: Acesso em 10 jan 2010 NELSON, R National Innovation Systems: a comparative study New York: Oxford University Press, 1993 SCHUMPETER, J Teoria do desenvolvimento econômico Edição brasileira publicada em 1988 na série Os economistas da Editora Nova Cultural, 1942 TIGRE, P B Gestão da Inovação, A economia da Tecnologia no Brasil 2 ed Rio de Janeiro: Elsevier,

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