Parques Tecnológicos. Salvador, novembro de 2007
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- Lorenzo Airton Paranhos Marinho
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1 Salvador, novembro de 2007
2 Característica ambiente inovador que, além de ser endereço nobre para as EBTs, podem agregar valor ao desenvolvimento de seus negócios.
3 Conceito organização gerida por especialistas, cujo principal objetivo é aumentar a riqueza da comunidade por meio da promoção da cultura de inovação e competitividade das empresas e instituições baseadas no conhecimento que lhe estão associadas (IASP)
4 Definição São empreendimentos imobiliários, que possibilitam o desenvolvimento de atividades inovativas de forma concentrada: serviços tecnológicos, pesquisa e desenvolvimento,scale up de produtos e processos, incubação de empresas, serviços de propriedade intelectual, bem como são locus de atividades voltadas à promoção do desenvolvimento científico, de inovação tecnológica e gestão empresarial(iasp)
5 Diferentes Modelos Temáticos; Pesquisa e Desenvolvimento; Prestadores de Serviços; Produtores de Bens; Zonas de Exportação; Ambientes de Inovação.
6 Síntese O formato institucional e os objetivos variam no tempo e segundo especificidades nacionais, dando origem a diferentes denominações. As mais conhecidas são: cidade científica; cidade tecnológica; parque científico; parque de pesquisa; parque tecnológico e incubadoras.
7 Experiências Internacionais A International Association of Science Parks IASP conta com mais de 250 associados, envolvendo instituições de vários tipos, como grandes parques tecnológicos, tanto em países desenvolvidos, quanto em desenvolvimento. Entre os casos de sucesso, que servem de exemplo para o Brasil, encontram-se Bangalore, na Índia, o Parque de Xangai, na China, e o Hsinchu Science Park, em Taiwan. Todas essas iniciativas constituem esforço conjunto de governos centrais, governos locais e setor privado, para atrair e desenvolver atividades de alto valor agregado, aproximar universidades e empresas e estimular o surgimento de novas empresas de base tecnológica.
8 As experiências internacionais de criação de parques mostram perfis diferenciados de investimentos inovativos: parques com investimentos exclusivamente direcionados a atividades estritas de P&D, como o Parque Científico de Barcelona (ES) parques que combinam investimentos em atividades de P&D e produção industrial, como o Research Triangle Park da Carolina do Norte (EUA) e o Cambridge Science Park (GB) parques com predominância de investimentos para produção estritamente industrial, como o Sophia-Antipolis Parc no Côte d Azur (FR) e o Hsinchu Science-based Industrial Park em Taiwan.
9 As experiências internacionais revelam que são fatores críticos ao sucesso dos parques questões como: comprometimento dos governos municipal, estadual e federal, do setor empresarial, das universidades e dos institutos de pesquisa; perspectiva de que a implantação de Parques insere-se no âmbito de programas e ações estratégicas de desenvolvimento regional e local; necessidade de definição de segmentos tecnológicos em que os Parques podem atuar e ser competitivos.
10 Experiências Nacionais Segundo a ANPROTEC, em 2006, existiam no Brasil 44 Parques Tecnológicos. Desses, as experiências de Parques melhor estruturados são: Parque Tecnológico da Ilha do Fundão-RJ, Sapiens Parque SC e Tecnopuc-RGS. os fatores críticos para a criação de um parque ainda não foram superados nas experiências brasileiras, variando em cada experiência as razões para os obstáculos encontrados.
11 Experiência Paulista Decreto Estadual nº de 6/02/2006- instituiu o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos. Seu objetivo é promover a pesquisa e a inovação tecnológica e dar suporte ao desenvolvimento de atividades empresariais intensivas em conhecimento.
12 O apoio do Governo do Estado de São Paulo à implantação de Parques Tecnológicos é afirmado no PPA , como um dos itens da agenda para inovação e competitividade. Em 2004, foi celebrado Convênio entre a então Secretaria de C&T e Desenvolvimento Econômico e a FAPESP, para formatar e implantar o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que de início previa 5 parques: São Paulo, Campinas, São Carlos, São José dos Campos e Ribeirão Preto.
13 Recentemente o SPPT conta com mais dois candidatos: Piracicaba e São José do Rio Preto. A seleção dos municípios se deu por contarem com os maiores índices de: empresas participantes do PIPE/FAPESP; número de doutores formados por ano; concentração industrial; presença local de iniciativas de inovação tecnológica e potencial de criação de novos negócios baseados em conhecimento.
14 Desenvolvimento do Projeto requer: Definição da área onde será implantado; Estruturação do projeto imobiliário; Estudo de viabilidade técnica e econômica; Mobilização de atores envolvidos; Modelagem financeira e institucional; Plano de comunicação e marketing.
15 Estrutura proposta pelo SPPT seis modalidades de agentes: 1. Entidade responsável pela implantação do projeto de C&T; 2. Master Developer: responsável pelo maior volume de investimento imobiliário (construção de espaços físicos com infra-estrutura adequada à atividade de pesquisa, desenvolvimento e inovação); 3. Empreendedores imobiliários privados: realizam investimentos em construção, venda e locação de prédios comerciais e residenciais;
16 4. Poder Público das várias esferas de governo: diretrizes do empreendimento, aporte de recursos e consolidação das políticas para viabilização do parque; 5. Empresas com interesse em se instalar no parque, em consonância com suas áreas de atuação; 6. Universidades, Centros de Pesquisas e Incubadoras: oferta de recursos humanos e conhecimento.
17 Desafios: I- Projeto Imobiliário Demanda desconhecida; Investimento de longo prazo e elevado; Incerteza sobre o desempenho do projeto imobiliário; Incerteza sobre o projeto de C&T; Desconhecimento da articulação entre o projeto de C&T e o negócio imobiliário; Governança complexa; Incerteza sobre a participação do Poder Público.
18 Desafios: II- Governança Dificuldades para criação da entidade gestora; Definição de modelo jurídico que dê sustentabilidade ao empreendimento; Equilíbrio público/privado; Pluralidade de atores com diversas expectativas; Tempo das ações do poder público; Papeis a definir: Gestor do Parque e Master Developer.
19 Cidades Digitais Surgidas a partir da expansão das redes, do desenvolvimento de inúmeras inovações tecnológicas, da intensificação do uso das novas TIC s. São resultado da popularização da internet e da disseminação das TIC s
20 Cidades Digitais Conceito e Definição Sistema de pessoas e instituições conectadas por infraestrutura de comunicação digital que tem como referência uma cidade real. Rede de informação e comunicação, com especificidades sócio-política, econômica e cultural, constituídas por computadores, linhas telefônicas e ligações eletrônico-digitais que interligam, num território, cidadãos, empresas e demais organizações dos setores público e privado
21 Cidades Digitais Iniciativa Paulista As cidades digitais caracterizam-se como pólos de atração de empresas de TI, a fim de revitalizar uma área urbana degradada, com a conseqüente criação de empregos e o reaquecimento do setor de serviços; Caso do Projeto Nova Luz.
22 Cidades Digitais Concepção do projeto Nova Luz 1. Recuperar a área dos atuais níveis de degradação construtiva e social; 2. Agregar valor à atividade econômica predominante na área; 3. Atrair novas empresa de serviços intensivos e tecnologia;
23 Cidades Digitais Concepção do projeto Nova Luz (cont.) 4. Gerar emprego; 5. Estimular o uso residencial, atraindo novos moradores para a área; 6. Dotar a área de infra-estrutura tecnológica; 7. Requalificar espaços públicos e renovar a paisagem urbana.
24 Cidades Digitais Mecanismos utilizados: Decreto de Utilidade Pública; Lei de Incentivos Fiscais; Projeto Urbanístico; Programa de atração de empresas; Produção de Habitação; Requalificação do espaço público; Articulação de órgãos públicos; Âncoras públicas.
25 Obrigada Rovena Negreiros
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