Os caminhos da pesquisa

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1 1 de 5 04/05/ :51 Portal do Governo Cidadão.SP Investe SP Destaques: Reportagens Os caminhos da pesquisa Apesar das diferenças e semelhanças econômicas, os Brics já são um novo grupo de produção de conhecimento e inovação Por Enio Rodrigo 15/04/2012 "País baleia" é um termo que até pouco tempo atrás definia nações de grandes proporções territoriais, com população crescente e potencial de desenvolvimento de consumo interno. Reunidos sob o acrônimo de Brics, o conjunto formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se diferencia de outros grupos por algumas similaridades em suas histórias econômicas recentes. A partir do final da década de 1970, era para esses países em desenvolvimento - o então chamado Terceiro Mundo - que parte dos meios de produção dos Estados Unidos e da Europa estavam migrando, em busca de custos menores. Os Brics então começaram, aos poucos, a deixar o campo da teoria econômica e a se organizar para agir em prol de objetivos comuns, entre eles a constituição de um novo grupo de produção de conhecimento e inovação. "As inovações em um processo, produto ou uma invenção geram patentes - registros documentais -, que garantem a quem as detenham o monopólio sobre a sua comercialização. Esse tipo de comercialização gera lucros diretos - através da produção e venda - ou através do pagamento dos royalties por empresas que as utilizem", explica Ana Saggioro Garcia, pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas sobre o Brics da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). A grande maioria das patentes registradas todo ano vem dos Estados Unidos e de países da Europa, que, portanto, concentram o maior número de empresas, instituições e indivíduos inovadores. "E mesmo passando por uma crise econômica - o que é passageiro, normalmente - eles ainda detêm um poder que está longe de ser ameaçado", avalia a pesquisadora. De acordo com ela, o número de inovações entre os países do Brics vem aumentando, mas ainda caminha a passos lentos - e em alguns países do grupo a passos mais lentos que os outros. Ascensão da economia periférica A História é dinâmica e a Economia também. Há duas ou três décadas, os países eram classificados em Primeiro Mundo (os países desenvolvidos), Segundo Mundo (as potências socialistas existentes na época) e o Terceiro

2 2 de 5 04/05/ :51 Mundo (países subdesenvolvidos ou economias periféricas). Quem vendia produtos de alto valor agregado (eletrônicos, por exemplo), eram os desenvolvidos; quem vendia commodities de baixo valor agregado (como minérios e produtos agrícolas), eram os subdesenvolvidos. Os primeiros exportavam mais que importavam, e os segundos o inverso. No final da década de 1970, a competição entre as empresas nos países chamados desenvolvidos tornou-se insuportável e, para se tornarem mais competitivas, elas deixaram de produzir em países onde a massa trabalhadora tinha muitos direitos adquiridos e se mudaram para novos locais onde a mão de obra era mais ampla e barata. Ou seja, as empresas deixavam a Europa e os Estados Unidos e iam para os países subdesenvolvidos, onde o governo investiria em toda a infraestrutura necessária para atraí-las em troca de uma maior oferta de emprego para a população. "Essa mudança das empresas levou ao desenvolvimento econômico dessas regiões, em especial para os denominados Tigres Asiáticos", aponta Ana Garcia. "A partir desse movimento, houve também certo deslocamento na produção do conhecimento. A industrialização é acompanhada da necessidade de formação de mão de obra especializada, e isso gerou uma nova dinâmica nos centros de produção de conhecimento desses países, que são as universidades", afirma. A exceção é a Rússia que, graças aos investimentos da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), já tinha capacidade produtiva instalada, assim como universidades de ponta já consolidadas. O problema da Rússia era estar na contramão, indo de grande potência para país com baixo nível de inovação. Fuga - e volta - de cérebros "Paralelamente aos novos postos de trabalho criados e a maior movimentação nas universidades, esses países também observaram outro movimento: o chamado brain drain ou 'fuga de cérebros'", comenta Rafael Grilli, pesquisador do Observatório da Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). Esse processo se dá quando pesquisadores de ponta e alunos proeminentes recebem ofertas de melhores condições de trabalhos - em pesquisa e desenvolvimento - em países com uma situação econômica mais estável. "A 'fuga de cérebros' foi especialmente acentuada na Índia e na China. No Brasil, ela foi pouco impactante e na

3 3 de 5 04/05/ :51 Rússia os números também não foram tão acentuados", sinaliza Grilli. Em um primeiro momento, o brain drain foi ruim para essas economias, mas vale lembrar que são justamente os dois países que mais sofreram com o fenômeno que atualmente têm os maiores aumentos nos índices de inovação. E o motivo foi o retorno dos pesquisadores aos países de origem, especialmente quando a crise nos países mais ricos se acentuou. "Com o retorno dessa mão de obra altamente qualificada, especialmente na área de computação, a Índia passou a ter diversas startups' - empresas novas com grande potencial de crescimento -, e este também é indicativo de potencial de inovação. Além do conhecimento adquirido e que é adaptado, ou seja, que gera novos processos, esses 'cérebros' trazem consigo novas formas de gerenciar os processos inovativos", explica Grilli. Esses profissionais altamente qualificados trazem consigo uma outra coisa muito valiosa: o networking adquirido nos Estados Unidos e na Europa. "Seus contatos nesses outros países podem tanto gerar novos negócios quanto trazer investimento para suas empresas ou instituições de ensino", esclarece o pesquisador. Com todo esse movimento, os ambientes de inovação na Índia e na China acabam sendo mais intensos. As empresas multinacionais instaladas lá também aproveitam dessa mão de obra especializada e se sentem mais propelidas a investir em escritórios de inovações. "Mas é interessante observar que, mesmo com a inovação sendo gerada dentro desses países, muitas dessas patentes são requeridas por empresas multinacionais. Por um lado o país é inovativo, mas por outro as matrizes também ganham. A inovação gerada não necessariamente gera divisas para o país onde a empresa está instalada. Por isso a importância do investimento de empresas de capital nacional", observa Ana Garcia. "Quando falamos de inovação, é fundamental observar que se trata de benefícios para a sociedade. São as chamadas externalidades", explica André de Mello e Souza, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "A inovação gerada por uma empresa nacional é sinônimo de melhoria nos salários, mais postos de trabalho, maior investimento e os benefícios sociais que tudo isso traz", lista.

4 pré-univesp :: Os caminhos da pesquisa 4 de 5 04/05/ :51 Quem investe na inovação? De acordo com Ana Garcia, a fonte do investimento em inovação varia entre os Brics. Na Índia e na Rússia, o investimento estatal é maior, principalmente através de gastos militares. No Brasil e na África do Sul, existe um equilíbrio entre as fontes de investimentos públicas e privadas. Na China - assim como nos Estados Unidos e Europa -, os maiores investimentos (e portanto o maior número de patentes) são das empresas. No entanto, a análise feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e que serve de base para vários estudos, "não traz dados sobre quais são os investimentos feitos por empresas privadas e estatais", ressalta Ana Garcia.

5 pré-univesp :: Os caminhos da pesquisa de 5 04/05/ :51 Como há um grande investimento na educação superior e nos institutos de pesquisa ligados a ela, é possível também que, na China, a intersecção com as empresas estatais seja maior que em outros países. No Brasil, isso seria chamado de parceria público/privada, um mecanismo que vem crescendo nos últimos anos. "Projetos com potencial de mercado desenvolvidos dentro de universidades, e devidamente patenteados, buscam parceiros de mercado para produzir. No sentido inverso, empresas também podem formar parcerias com o governo, conseguindo crédito para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de produtos e para fazer parcerias com as universidades", detalha Grilli. No entanto, Ana Garcia ressalta que "a velocidade desses processos no Brasil é bem menor que em outros países do Brics". Segundo a pesquisadora, o setor empresarial precisaria ser mais proativo no investimento em inovação: falta engajamento dos empresários que não sabem proporcionar e incentivar a inovação, de forma que em muitas áreas somente se tenham investimentos estatais em P&D. "Além disso, as multinacionais nacionais são focadas em setores primários como petróleo, mineração e agricultura", diz Ana Garcia. "O governo brasileiro tem trabalhado bastante para aumentar o investimento em P&D e fomentar a inovação através de investimentos via agências como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de políticas estaduais como as que vemos em São Paulo", pondera Grilli. "Além disso, o programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa [do Governo Federal] que busca dar experiência internacional para os pesquisadores brasileiros e fomentar a inovação e a internacionalização da ciência. Esse último item é importante pois, quando há uma base científica forte, as empresas - especialmente as estrangeiras - acabam enxergando o país como um bom local para instalar plantas [industriais] de P&D", informa. O pesquisador do Ipea concorda que não se deve esperar que apenas as universidades resolvam os problemas de P&D ou inovação. "A USP e a Unicamp [Universidade Estadual de Campinas] são as instituições que mais patenteiam no Brasil. Se por um lado ainda faltam incentivos para o empresário, por outro falta cultura de inovação [no setor]. Claro que a inovação traz riscos, mas também traz grandes benefícios para a empresa", constata Grilli.

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