UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CONGETA BRUNIERE XAVIER FADEL ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE AFINAÇÃO VOCAL E PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CONGETA BRUNIERE XAVIER FADEL ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE AFINAÇÃO VOCAL E PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL CURITIBA 2014

2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CONGETA BRUNIERE XAVIER FADEL ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE AFINAÇÃO VOCAL E PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Fonoaudióloga, ao curso de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientadora: Profa. Dra. Angela Ribas CURITIBA 2014

3 RESUMO INTRODUÇÃO: Afinação vocal é descrita pela literatura como a habilidade de se reproduzir vocalmente um modelo sonoro na correta tonalidade apresentada, e envolve mecanismos responsáveis pela capacidade de ouvir com precisão, de diferenciar o som ouvido, de armazená-lo e reproduzí-lo de acordo com o modelo exposto. Tais habilidades, no seu conjunto, são definidas como processamento auditivo central. Uma das etapas do processamento auditivo é o processamento auditivo temporal (PAT), ou seja, a habilidade de detecção de pequenas mudanças de tempo, ritmo, velocidade e pitch de um som. OBJETIVO: Verificar a existência da relação entre afinação vocal e processamento auditivo temporal em indivíduos sem educação musical. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico analítico transversal de caráter quantitativo. Participaram deste estudo 62 indivíduos (30 homens e 32 mulheres) com audição normal e idades entre 18 e 35 anos. A amostra foi dividida em dois grupos estabelecidos a partir de uma triagem de afinação vocal, onde o Grupo A (GA) foi composto por 28 indivíduos considerados afinados, e o Grupo D (GD) foi integrado por 34 indivíduos considerados desafinados. Os participantes foram submetidos à realização de dois testes do PAT, o TPF (Teste de Padrão de Frequência) e o RGDT (Teste de Detecção de Gap). RESULTADOS: No teste TPF o GA obteve resultados significativamente maiores que o GD (87% contra 64,1% de acertos). No entanto, no teste RGDT não houve diferença estatística entre grupos. CONCLUSÃO: A partir das análises dos resultados dos testes de PAT obtidos pelos voluntários da amostra, pode-se concluir a existência de uma relação significativa entre processamento auditivo temporal e afinação vocal. O teste TPF revelou-se sensível para a detecção de possível disfunção e/ou alteração na habilidade de discriminação auditiva de frequências sonoras em indivíduos desafinados. Palavras-chave: Voz. Música. Percepção Auditiva. Testes Auditivos. Fonoaudiologia.

4 LISTA DE QUADROS E TABELAS QUADRO 1 - SEQUÊNCIA DE ESTÍMULOS PARA A TRIAGEM DA AFINAÇÃO VOCAL VOZ FEMININA QUADRO 2 - SEQUÊNCIA DE ESTÍMULOS PARA A TRIAGEM DA AFINAÇÃO VOCAL VOZ MASCULINA TABELA 1 - CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA TABELA 2 - COMPARAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACERTOS ENTRE TRIAGEM DE SOM SINTETIZADO E TRIAGEM DE SOM VOCAL. 22 TABELA 3 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO TESTE TPF ENTRE OS GRUPOS A E D TABELA 4 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO TESTE RGDT ENTRE OS GRUPOS A E D TABELA 5 - CORRELAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES TPF E RGDT OBTIDOS PELA AMOSTRA (N = 62) COM O DESEMPENHO NA TRIAGEM DE AFINAÇÃO VOCAL... 23

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA AFINAÇÃO VOCAL PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL Teste Padrão de Frequência (TPF) Teste Random Gap Detection Test (RGDT) METODOLOGIA CASUÍSTICA MÉTODO Seleção da Amostra Triagem, de Afinação Vocal Avaliação do Processamento Auditivo Temporal LOCAL DA COLETA DE DADOS ANÁLISES DOS DADOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO...30 REFERÊNCIAS...31 APÊNDICES...36 ANEXOS...37

6 5 1 INTRODUÇÃO Com o avanço das pesquisas em neurociência, neuropsicologia e fonoaudiologia, a possibilidade de se observar pontos em comum entre áreas de conhecimento autônomas porém abertas aumenta a cada dia. O diálogo entre campos diferentes do conhecimento torna-se particularmente mais fascinante quando ciências biológicas e da comunicação se aproximam das artes. A subjetividade do saber artístico pode afastar uma tentativa de abordar cientificamente suas peculiaridades. Um tema de especial relevância nas artes é o da afinação, que pode determinar definitivamente o sucesso ou o fracasso de um artista em começo de carreira. Um cantor desafinado teria alguma chance no coral da Filarmônica de Londres? Um maestro que não percebe que seu grupo está afinado terá algum futuro? Mas o que seria afinação? Afinação vocal é descrita pela literatura como a reprodução vocal de um modelo sonoro, podendo ser uma sequência de notas musicais, na correta tonalidade correspondente. De acordo com Sobreira (2003), tal capacidade pode estar relacionada a fatores como percepção musical e domínio vocal, além de ser influenciada por fatores acústicos e culturais. Watts, Murphy e Barnes-Burroughs (2003) consideram a afinação vocal uma habilidade que envolve a capacidade de ouvir com precisão, diferenciar o som ouvido, armazená-lo e, finalmente, reproduzi-lo de acordo com o modelo ouvido. Para tal, faz-se necessário um processamento sensorial eficiente dos estímulos auditivos pelo sistema auditivo central, além da integridade auditiva. De acordo com a ASHA (1996), o processamento auditivo central (PAC) está relacionado com a eficiência e a efetividade com que o sistema nervoso central (SNC) utiliza a informação auditiva, envolvendo mecanismos e processos do sistema auditivo responsáveis pela lateralização e localização do som, discriminação auditiva e o reconhecimento de padrões e aspectos temporais da audição. Quanto ao processamento auditivo temporal (PAT), este consiste na base do processamento auditivo referente à percepção da fala e da música, pois envolve a competência para processar grande parte das informações transmitidas por meio de sons, como por exemplo, a discriminação de frequências (SAMELLI e SCHOCHAT, 2008).

7 6 Ishii, Arashiro e Pereira (2006) realizaram um estudo com o objetivo de comparar o desempenho de cantores profissionais afinados e amadores desafinados quanto à ordenação e resolução temporal. Os resultados apontaram um desempenho melhor dos cantores profissionais no teste de diferenciação de frequências sonoras. O conhecimento sobre o funcionamento do PAT em indivíduos desafinados pode permitir ao fonoaudiólogo o entendimento sobre a desafinação vocal tanto em âmbito auditivo, no caso da desafinação ser consequência de uma audição atípica, quanto na sua relação com a produção vocal, por falta de domínio fonoarticulatório. Já ao professor de canto, o estudo poderá contribuir com um conhecimento mais fundamentado sobre o tema e possibilitar a abordagem e o desenvolvimento de estratégias pedagógicas específicas quando o profissional estiver deparado com determinadas restrições de percepção auditiva. O tema desafinação vocal, conhecido internacionalmente como "tone deafness" e/ou "poor singer", desperta o interesse de diferentes áreas do conhecimento que vão além de um cunho essencialmente artístico (ISHII, ARASHIRO e PEREIRA 2006; LÉVÊQUE, GRIOVANNI e SCHON, 2012; SANTOS e BOUZADA, 2013; PFORDRESHER e MANTELL, 2014). No entanto, já foi possível observar em um breve levantamento dos estudos realizados sobre o tema que ainda há possibilidades de investigação. À medida que surgem novas formas de se mensurar e analisar as propriedades da voz, de se mapear as reações cerebrais decorrentes da recepção e da emissão dos sons vocais, bem como com a adoção de uma postura crítica sobre os testes já existentes, as questões sobre desafinação vocal tendem a ganhar uma nova dimensão. Deste modo, o objetivo deste estudo foi verificar a existência da relação entre afinação vocal e processamento auditivo temporal em indivíduos sem educação musical.

8 7 2 REVISÃO DE LITERATURA Para melhor compreender a possível relação entre afinação vocal e processamento auditivo temporal e evitar eventuais ambiguidades na interpretação de algumas terminologias, considera-se necessário um detalhamento dos principais conceitos utilizados nesta pesquisa. 2.1 AFINAÇÃO VOCAL Considera-se afinação vocal como a habilidade de se reproduzir com a voz um modelo sonoro (tons isolados ou sequência melódica) previamente apresentado na correta tonalidade do som correspondente (SOBREIRA, 2003). Esta habilidade, segundo Watts, Murphy e Barnes-Burroughs (2003), envolve a capacidade de poder ouvir com precisão, diferenciar o som ouvido, armazená-lo e, finalmente, reproduzi-lo de acordo com o modelo exposto. Esta habilidade, que envolve também a capacidade de percepção de um tom ou nota musical, pode variar entre os indivíduos, sendo que alguns demonstram não serem aptos para cantar afinado ou discriminar diferenças entre tonalidades. Isto decorre de questões estruturais, funcionais ou até mesmo da falta de experiência musical (BRASHEARS et al., 2003). Para Sobreira (2003), o fato de pessoas não conseguirem reproduzir vocalmente uma linha melódica referidas como desafinadas pode também ser resultado da falta de exposição à música ou a algum tipo de treinamento musical, o que acarretaria dificuldade de percepção musical e/ou falta de domínio vocal. Entretanto, para se emitir as notas com exatidão é necessário ter integridade funcional do sistema auditivo tanto dos componentes periféricos como dos centrais, além do adequado funcionamento do sistema fonatório (HERESNIAK, 2004). O autor refere que a ausência desta habilidade pode ser oriunda de alterações orgânicas, cognitivas ou funcionais. Os autores Siegle e Pick (1974) indicaram que um dos processos com o qual a afinação vocal pode estar envolvida é o feedback auditivo, tal como ocorre na fala. Durante a fala, este recurso é utilizado como um monitoramento para se obter inteligibilidade e concordância com os aspectos linguísticos, elementos necessários na comunicação oral. Na emissão vocal do canto, esta habilidade atuaria no controle

9 8 da tonalidade e do timbre (ou qualidade vocal) da voz, pelo qual o indivíduo ajustaria a dimensão/forma do trato vocal 1 conforme a necessidade oriunda da percepção do feedback auditivo. Desta forma, o indivíduo seria capaz de comparar sua emissão vocal como o modelo sonoro original a ser reproduzido. Moore et al. (2008) referem que, possivelmente, indivíduos que possuam uma boa afinação vocal utilizem de seu feedback auditivo com mais eficiência quando comparados a indivíduos desafinados ou, ainda, tenham desenvolvido diferentes estratégias para o monitoramento de sua produção vocal. Para os autores supracitados, a correspondência exata da tonalidade envolve a concepção de uma representação interna do estímulo ouvido na chamada memória de pitch 2, além de uma coordenação do mecanismo vocal para a produção do estímulo-modelo. Desde o final da década de 1960, a literatura vem estabelecendo propostas quanto à possibilidade de classificação da desafinação vocal em níveis e/ou tipologias, tendo por objetivo a sistematização da prática docente e a busca de um maior entendimento sobre os aspectos fisiológicos envolvidos na técnica do canto (SOBREIRA, 2003). Uma proposta encontrada na literatura é a de Samuel L. Forcucci de 1975, que apresenta um modelo de classificação do desempenho vocal do cantor em quatro níveis: 1) Cantores Monotônicos indivíduos que não conseguem reproduzir o som sugerido e com pouca flexibilidade na produção de contornos melódicos; 2) Cantores Desafinados indivíduos que também não conseguem reproduzir o som sugerido, porém apresentam maior flexibilidade na produção vocal de tonalidades quando comparado ao tipo anterior; 3) Cantores Dependentes indivíduos que necessitam de apoio instrumental ou vocal para reproduzirem de forma correta um modelo sugerido; e 4) Cantores Independentes cantores que conseguem reproduzir o modelo proposto de forma precisa e sem apoio instrumental ou vocal (SOBREIRA, 2003). Price (2000) realizou um estudo tendo por objetivo a comparação do desempenho da reprodução vocal entre indivíduos não músicos. Tal pesquisa permitiu ao autor a caracterização de três diferentes níveis de performance de 1 O termo trato vocal, de acordo com Pinho e Pontes, 2008, refere-se às cavidades supraglóticas região anatômica delimitada, inferiormente, pelas pregas vocais e, superiormente, pelos lábios e nariz. 2 Pitch, segundo Pinho, 1998, é uma sensação psicoacústica de altura (grave/agudo) de um tom.

10 9 reprodução vocal: Certain Singer indivíduo capaz de produzir uma afinação precisa, mantendo o mesmo centro tonal 3 ; Modulating Singer igual capacidade de afinação como o tipo anterior, porém com instabilidade no centro tonal; e Uncertain Singer abrangeria os indivíduos desafinados, os quais cantariam de forma aleatória sem qualquer referência ou centro tonal. Em 2012 um teste específico foi desenvolvido por fonoaudiólogos denominado Triagem de Afinação vocal, contendo tarefas de imitação de sons musicais de diferentes tons (isolados e em sequência de três estímulos) compatíveis com a tessitura vocal 4 de homens e mulheres, tendo por objetivo o rastreamento da afinação vocal (MORETI, PEREIRA e GIELOW, 2012). Os autores concluíram que o instrumento desenvolvido foi sensível para a identificação do desempenho vocal dos indivíduos submetidos à triagem e que ele possibilitaria o direcionamento para um treinamento auditivo específico. Além das propostas de classificação da desafinação vocal e do desenvolvimento de métodos para se mensurar tal habilidade, estudos vêm sendo desenvolvidos com o intuito de verificar a relação entre discriminação auditiva e afinação vocal e investigar a função do processamento auditivo temporal junto a estas habilidades. Bradshaw e Mchenry (2005) realizaram um estudo para analisar a relação entre a habilidade de discriminação de frequências sonoras e a capacidade de reprodução vocal em sujeitos desafinados. Para tal, participaram do estudo 15 indivíduos com idades entre 18 e 40 anos com afinação imprecisa. Os resultados da relação referida não foram significativos, porém permitiram identificar dois tipos de categorias de cantores desafinados: os que discriminam as frequências com precisão, mas reproduzem de forma imprecisa; e os que não são aptos tanto na discriminação quanto na reprodução. A mesma relação também foi estuda por Moore, Keaton e Watts (2007), que investigaram o papel da memória de pitch na correspondência entre discriminação tonal e afinação vocal. A amostra foi composta por 30 mulheres com idades entre 20 e 30 anos sem formação prévia em música. Elas foram submetidas a três testes que envolveram a reprodução vocal de alguns tons isolados e a comparação entre 3 O termo centro tonal, de acordo com Price, 2000, foi utilizado para indicar a possibilidade de manutenção da tonalidade durante a entoação de uma música ou trecho musical. 4 Tessitura vocal, segundo Pinho, 1998, refere-se à extensão de notas, da mais grave até a mais aguda, que o indivíduo consegue produzir com maior qualidade vocal e facilidade de emissão.

11 10 sequências de tons apresentados. Os resultados permitiram aos autores concluir que a relação entre discriminação e afinação vocal é significativa, sugerindo um possível papel da memória de pitch em ambas as tarefas. Quanto à função desempenhada pelo processamento auditivo temporal na capacidade de afinação vocal, os pesquisadores Ishii, Arashiro e Pereira (2006) desenvolveram um estudo com a finalidade de comparar o desempenho de três categorias de cantores (profissionais, amadores afinados e amadores desafinados) nos testes TPF e RGDT 5. Os resultados apontaram um melhor desempenho dos cantores afinados. Santos e Bouzada (2013) também desenvolveram uma pesquisa para comparar o desempenho de sujeitos afinados e desafinados nos testes de processamento auditivo, incluindo os testes de processamento temporal. Participaram do estudo 17 indivíduos de ambos os gêneros, com idades entre 17 a 71 anos, e com desempenho vocal classificado conforme o modelo de Samuel L. Forcucci de 1975 (elucidado anteriormente). Os resultados demonstram que existe relação significativa entre o processamento auditivo temporal e a desafinação vocal do indivíduo no caso dos testes TPF e TPD PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL Processamento auditivo temporal (PAT) é um dos fenômenos comportamentais possibilitados pelo processamento auditivo central (PAC) cujo mecanismo está relacionado à eficiência e à efetividade com que o sistema nervoso central utiliza a informação auditiva (ASHA, 1996). O PAT pode ser entendido como a capacidade em se perceber um som ou uma modificação sonora dentro de um período de tempo (SHINN, 2003). Seria, de acordo com Santos e Russo (2007), a competência de processamento do sinal acústico em função do tempo de recepção a que se relaciona. A maior parte das informações que são transmitidas sonoramente, como ocorre com a fala e a música, é produzida por variações nas características do som 5 Siglas referentes aos testes do processamento auditivo temporal denominados Teste Padrão de Frequência (TPF) e Teste de Detecção de Gap ou Random Gap Detection Test (RGDT), ambos serão abordados posteriormente. 6 Sigla referente a um teste do processamento auditivo temporal denominado Teste Padrão de Duração (TPD).

12 11 com o decorrer do tempo (MOORE, 1997). Esta relação temporal ou informação temporal, assim denominada por Schochat et al. (2009), influenciaria todas as funções do sistema nervoso auditivo central, atuando como um mediador do padrão de atividade neural, com precisão de milissegundos. Isto ocorreria em função de a estrutura temporal ser a base da fonte primária de informação de todos os sinais auditivos (ALLEN, 2000). De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association (1996), o processamento auditivo temporal pode ser dividido em quatro categorias de habilidades auditivas: ordenação ou sequencialização temporal, integração ou somação temporal, mascaramento temporal e resolução ou discriminação temporal. A habilidade de ordenação temporal está relacionada ao processamento dos diversos estímulos auditivos na sua ordem de ocorrência, ou seja, é a função responsável pela discriminação da sequência sonora segundo a ordem em que os sons se apresentam (SHINN, 2003). Tal função, segundo Musiek (1994), envolve os seguintes processos: reconhecimento do estímulo sonoro isolado, a discriminação do mesmo em relação a outros sons, o seu armazenamento por curto período de tempo e sua reprodução ou verbalização. Balen (1997) aponta várias pesquisas a respeito do processo de ordenação temporal. Segundo a autora, a percepção sequencial do estímulo ocorre no lobo temporal, no Giro de Heschl. Para Baraldi et al. (2004), este processo também ocorre em outras áreas corticais, intra e inter-hemisféricas. Neste caso, o hemisfério esquerdo seria responsável pela comparação entre os vários estímulos de dentro de uma sequência, e o hemisfério direito atuaria na percepção do padrão total da sequência e os seus contornos. Quanto à integração, também conhecida como somação temporal, trata-se da habilidade pela qual o sistema auditivo acumula por algum tempo informações dos estímulos percebidos, usando-as posteriormente para melhorar a detecção ou discriminação dos sons, integrando assim as características acústicas no decorrer do tempo (PLACK, 2007). Recanzone et al. (2007) apontam a importância deste fenômeno do sistema auditivo na detecção sonora em ambientes ruidosos. Segundo os autores, esta habilidade permite uma melhoria na qualidade do sinal para que, assim, se adquira uma grande quantidade de informações em curto espaço de tempo e facilite a

13 12 detecção do estímulo mascarado devido ao processamento da razão sinal/ruído quando integrada ao longo de um determinado período de tempo. Em relação ao mascaramento temporal, este é responsável pelo efeito de máscara, definido por Gelfand (2001) como o processo no qual o limiar auditivo de um som piora devido à presença de outro estímulo sonoro, denominado máscara. Neste caso, os estímulos sonoros não ocorreriam de forma simultânea: o som interferente (máscara) seria apresentado anteriormente ou posteriormente ao som principal, e segundo Shinn (2003), este fenômeno depende da relação entre a gama de frequências em que pertence cada estímulo, ocorrendo uma perda da sensibilidade quando os estímulos encontram-se dentro de uma mesma região de frequência. Já a última categoria, chamada de resolução ou discriminação temporal, refere-se à habilidade de detectar mudanças nos estímulos ao longo do tempo (MOORE, 1997). Para Shinn (2007), resolução temporal é a capacidade de percepção do menor intervalo (gap) de tempo em que um indivíduo consegue discriminar entre dois estímulos auditivos. Esta habilidade é importantíssima para o correto desempenho de outras funções do processamento auditivo central, incluindo o processamento das informações rápidas relacionadas à fala (BANAI e KRAUS, 2007; SAMELLI e SCHOCHAT, 2008). Quanto à neurofisiologia da resolução temporal, os autores Robin e Royer (1987) explicam o seu processo por meio do funcionamento de dois tipos de células, que são as responsáveis pela percepção de intervalos de silêncio: as células on (responsáveis pela percepção do estímulo) e as células off (responsáveis pela percepção do silêncio). Deste modo, a apresentação do estímulo acarretaria o disparo do impulso nervoso pelas células on, enquanto que a interrupção deste estímulo ocasionaria o disparo do impulso nervoso pelas células off. De acordo com os autores, se o disparo da célula off não ocorre, o intervalo de silêncio não é identificado pelo sujeito, caracterizando uma alteração desta habilidade. Segundo Shinn (2007), alterações do processamento temporal podem acarretar em desordens funcionais como habilidades musicais pobres e dificuldades nos aspectos prosódicos da fala. Sua avaliação ocorre por meio de testes específicos que analisam, principalmente, as habilidades de ordenação e resolução temporal. Para o autor, a restrição na prática clínica quanto à avaliação destas duas

14 13 habilidades é fruto da escassez de testes de processamento auditivo temporal e da falta de informação no que diz respeito às suas aplicações clínicas. Os principais testes disponíveis, de com acordo Bazilio (2010), são: Teste de Padrão de Duração e de Padrão de Frequência ambos avaliam a habilidade de ordenação temporal; e Teste de Detecção de Gap e Teste do GIN (Gaps in Noise) desenvolvidos com a finalidade de estudar a resolução temporal. A seguir, serão abordados os dois testes que integraram a metodologia da presente pesquisa, o Teste de Padrão de Frequência ou Pitch Pattern Sequence Test e o Teste de Detecção de Gap ou Random Gap Detection Test Teste de Padrão de Frequência (TPF) O TPF, Teste de Padrão de Frequência, proposto pelo pesquisador Frank Musiek na década de 1970, foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a habilidade de ordenação temporal, por meio da identificação dos contornos acústicos dos estímulos sonoros (PINHEIRO, 1976; MUSIEK, BARAN e PINHEIRO, 1994). De acordo com Shinn (2007), este teste analisa a percepção de padrões, a discriminação de frequência e a nomeação linguística (no uso de resposta verbal). Para os autores Schochat, Rabelo e Sanfins (2000), o mecanismo fisiológico do teste baseia-se no envolvimento de ambos os hemisférios cerebrais. O hemisfério direito seria o responsável pelo reconhecimento da frequência (tom) e contorno acústico, enquanto o esquerdo ordena e nomeia os estímulos. O teste consiste na identificação de uma sequência de três estímulos sonoros, que podem ser graves (G), com frequência de 880 Hz, ou agudos (A), com frequência de 1122 Hz. Para cada uma das sequências de três estímulos, há sempre duas frequências iguais, sendo que cada estímulo dura 200 milissegundos (ms) com intervalo de execução entre eles de 150 ms e de 6 segundos entre as sequências. Tais sequências variam em seis combinações: GGA, GAA, GAG, AAG, AGG e AGA (SHINN, 2007). De acordo com Bellis (2002), para a realização do teste são apresentadas 60 sequências (ou padrões) de forma monaural ou binaural, sendo possível também, a utilização/aplicação de apenas metade da lista por ouvido. Recentemente, foi publicada uma revisão de literatura que apontou a possibilidade da aplicação deste teste também em campo livre (DELECRODE et al., 2014). Segundo os autores, as

15 14 últimas pesquisas têm apontado que o fator orelha não influenciaria no comportamento dos sujeitos com alterações no processamento temporal. Quanto à resposta do sujeito ao teste de padrão de frequência, existem duas possibilidades de realização: resposta verbal quando o indivíduo nomeia por intermédio da fala os sons ouvidos, como grave/agudo (ou fino/grosso); e resposta não verbal quando a resposta exige apenas a imitação do padrão tonal por humming (murmúrio) (SCHOCHAT, RABELO e SANFINS, 2000). De acordo com a pesquisa desenvolvida por Delecrode et al. (2014), é recente o uso de testes que avaliam a habilidade de ordenação temporal no Brasil. Os autores observaram um aumento significativo do número de publicações nos últimos cinco anos. Isto ocorreu devido ao maior acesso aos testes no país Teste Random Gap Detection Test (RGDT) O RGDT, Teste de Detecção de Gap, foi desenvolvido por Robert W. Keith no ano 2000 a partir de uma revisão de um teste anterior também utilizado para examinar a capacidade de detecção do intervalo de silêncio, o AFT-R (Auditory Fusion Test Revised), datado de Esta nova adaptação proporcionou ao teste maiores possibilidades de aplicação e também eliminou a probabilidade de predição de resposta, já que, ao contrário do anterior, a apresentação dos intervalos de silêncio tornou-se aleatória. De acordo com o autor do teste, o RGDT tem por objetivo a avaliação da habilidade de resolução temporal. (KEITH, 2000). Trata-se um teste dicótico, ou seja, aplicado na condição binaural, que consiste na apresentação de pares de tons puros com pequenos intervalos de silêncio (gaps) que variam de zero a 40 ms de duração. Estes estímulos são aferidos nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 4000 Hz, sendo que em cada nível de frequência são apresentados nove pares de intervalos de forma imprevisível quanto à duração do gap. (KEITH, 2000). Segundo o autor, o sujeito deverá apontar ou responder verbalmente se ouviu um ou dois estímulos, e seu limiar de detecção para tal frequência será o menor gap percebido a partir do qual ele passou a identificar a ocorrência de dois estímulos de forma sistemática. As autoras Zilioto e Pereira (2005) aplicaram o teste RGDT em um grupo de 236 pessoas com e sem alteração do processamento auditivo (PA), com idade

16 15 variando entre cinco e 53 anos. A média do limiar de identificação do gap para os grupos foram os seguintes: indivíduos sem alteração do PA apresentaram média de 6,74 ms, já os indivíduos com alteração do PA conseguiram uma média de 32,13 ms. Como sugestão, as pesquisadoras referiram um valor a ser considerado como normalidade para a média de limiar de detecção de gap de até 7,32 ms. Os autores Zaidan et al. (2008) realizaram um estudo comparativo do desempenho de 25 adultos jovens normais em dois testes de resolução temporal. Os resultados permitiram aos autores concluir que os indivíduos do sexo masculino obtiveram melhor desempenho no teste RGDT quando comparados ao grupo feminino, com limiares de detecção de gap de 7,91 ms e 11,69 ms, respectivamente.

17 16 3 METODOLOGIA 3.1 CASUÍSTICA Participaram deste estudo 62 indivíduos hígidos de ambos os gêneros, na faixa etária de 18 a 35 anos, divididos em dois grupos conforme o direcionamento da Triagem de Afinação Vocal: Grupo A (GA) composto por 28 indivíduos considerados afinados, com idade média de 24,4 anos e desvio padrão de 5,3 anos; e Grupo D (GD) integrado por 34 indivíduos considerados desafinados, com idade média de 24,2 anos e desvio padrão de 4,5 anos. A amostra foi composta por estudantes dos cursos de graduação da Universidade Tuiuti do Paraná, que foram convidados pessoalmente pela pesquisadora para se candidatar como voluntários. Todos estavam de acordo com os objetivos e métodos da presente pesquisa, que foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia, sob o número de 15/07/2024 (ANEXO 1). Foram estabelecidos como critérios de inclusão para o Grupo A: possuir idade entre 18 e 35 anos, com audição normal comprovada pelo teste de audiometria; não ter formação técnica-profissional em música e ser considerado afinado pelo teste de triagem de afinação vocal. Os requisitos para a inclusão no Grupo B foram os mesmos, exceto pelo fato de os indivíduos deste grupo serem considerados desafinados pelo teste de triagem de afinação vocal. Constituíram critérios de exclusão aos dois grupos os seguintes pontos: apresentar disfunções vocais de qualquer natureza, identificáveis auditivamente pela pesquisadora; não conseguir realizar os testes propostos pela pesquisa; e não estar de acordo com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A opção por esta população (indivíduos sem treinamento musical prévio) deu-se pelo fato de ser comprovado em estudos do processamento auditivo que músicos apresentam um desempenho superior nos testes de PAC, quando comparados a indivíduos sem prática musical (CIOQUETA, 2006; NASCIMENTO, 2010). Deste modo, o treinamento musical poderia influenciar os resultados das avaliações.

18 MÉTODO Trata-se de um estudo analítico transversal de caráter quantitativo, composto por três etapas: 1. Seleção da Amostra, 2. Triagem de Afinação Vocal e 3. Avaliação do Processamento Temporal Seleção da Amostra A amostra foi selecionada por meio de aplicação de um questionário com questões relativas à identificação do sujeito e sua adequação aos critérios de inclusão (APÊNDICE 1), e por uma avaliação audiométrica para identificar o limiar auditivo dos candidatos. Para a avaliação audiométrica, adotou-se como padrão de normalidade auditiva limiares acústicos até 25 dbna, de acordo com LLOYD e KAPLAN (1978). Os voluntários foram submetidos à audiometria tonal por via aérea nas frequências de 250 Hz a 8000 Hz, em cabine acusticamente tratada, por meio do Audiômetro de 2 canais MADSEN, modelo ITERA II, com fones TDH-39, calibrados de acordo com o padrão ISO Triagem de Afinação Vocal Nesta etapa da pesquisa foram coletadas e analisadas as amostras de emissões vocais dos voluntários envolvidos. A coleta foi realizada em ambiente silencioso por meio da aplicação de um teste de afinação vocal desenvolvido pela pesquisadora, a partir do estudo realizado por Moreti, Pereira e Gielow (2012). Trata-se de um procedimento de avaliação realizado por meio de imitação vocal de sons musicais de diferentes tonalidades percebidos auditivamente. Os sons musicais utilizados foram sons de piano e de voz isolados e em sequência (total de dez itens), atribuindo-se a cada um o valor de 10%, perfazendo 100%. Tais sons foram gravados (conforme os Quadros 1 e 2) e apresentados em campo, com intensidade confortável aos participantes. As tonalidades escolhidas para compor a sequência sonora da triagem foram tons médios e confortáveis para a tessitura vocal feminina e masculina. Os

19 18 voluntários foram instruídos a reproduzirem as tonalidades apresentadas por meio da emissão da vogal /u/ sustentada. QUADRO 1 SEQUÊNCIA DE ESTÍMULOS PARA A TRIAGEM DA AFINAÇÃO VOCAL VOZ FEMININA INTRUMENTO ORDEM DO ESTÍMULO TONALIDADE Piano 1º estímulo Mi3 Piano 2º estímulo Sol3 Piano 3º estímulo Lá3 Piano 4º estímulo Ré 3 e Fá#3 Piano 5º estímulo Lá#3 e Fá # 3 Voz 6º estímulo Sol 3 Voz 7º estímulo Ré 3 Voz 8º estímulo Fá #3 Voz 9º estímulo Lá 3 e Fá3 Voz 10º estímulo Mi3 e Sol# 3 FONTE: a autora QUADRO 2 SEQUÊNCIA DE ESTÍMULOS PARA A TRIAGEM DA AFINAÇÃO VOCAL VOZ MASCULINA INTRUMENTO ORDEM DO ESTÍMULO TONALIDADE Piano 1º estímulo Mi2 Piano 2º estímulo Sol2 Piano 3º estímulo Lá2 Piano 4º estímulo Ré 2 e Fá#2 Piano 5º estímulo Lá#2 e Fá # 2 Voz 6º estímulo Sol 2 Voz 7º estímulo Ré 2 Voz 8º estímulo Fá #2 Voz 9º estímulo Lá 2 e Fá2 Voz 10º estímulo Mi2 e Sol# 2 FONTE: a autora As reproduções vocais foram captadas por meio dos equipamentos: microfone unidirecional SHURE, modelo SM58 com cabo XLR balanceado; interface de som M-AUDIO Fast Track Pro; software CAKEWALK SONAR Producer Edition (versão 8.0.2); computador Lenovo, com placa Intel(R) Dual, com 2.16 GHz. Estas amostras vocais foram submetidas à análise acústica através do software VOCALGRAMA (versão 1.8i CTS Informática), por meio do qual foram comparadas ao tom apresentado originalmente.

20 19 Considerou-se como afinação correta a emissão vocal produzida na mesma frequência do tom apresentado, e o direcionamento aos grupos deu-se pela porcentagem de acertos: GA a partir de 70% de notas afinadas e GD abaixo de 70% de acertos. Optou-se pelos 70% de forma empírica, pois não encontrou-se evidência científica nas publicações da área Avaliação do Processamento Auditivo Temporal Os indivíduos foram submetidos à avaliação do processamento auditivo temporal por meio da aplicação dos testes TPF e RGDT. O teste TPF foi realizado na condição monaural, e solicitou como resposta a nomeação dos estímulos verbalmente: fino para o estímulo agudo e grosso para o estímulo grave. Foram apresentadas dez sequências de estímulos para cada orelha, atribuindo-se a cada uma o valor de 10%, totalizando 100% para cada lado. Já o teste RGDT, foi apresentado na condição binaural e teve como resposta a nomeação dos estímulos de forma não verbal, ou seja, por meio de gestos apontando a percepção de um ou de dois estímulos. Foram apresentados nove pares de intervalos em cada uma das quatro frequências determinadas por Keith (2000) 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 4000 Hz. Para a aplicação dos testes foi utilizado o equipamento CD player Sony acoplado ao audiômetro já referenciado e um disco digital compacto contendo os testes do Processamento Auditivo, desenvolvido pela Auditec (1997). 3.3 LOCAL DA COLETA DE DADOS A coleta dos dados foi realizada na Clínica de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Campus Prof. Sydnei Lima Santos, bairro Santo Inácio, Curitiba PR.

21 ANÁLISE DOS DADOS Para a análise estatística, foram utilizados métodos descritivos média, desvio padrão e tabela e inferenciais, como teste t de Student e Teste de Correlação de Spearman. Os testes foram aplicados considerando-se o nível de significância de 0,05%.

22 21 4 RESULTADOS Nos meses de julho a setembro de 2014 foram selecionados 62 indivíduos, estudantes da Universidade Tuiuti do Paraná, para comporem os grupos A e D do presente estudo. A Tabela 1 apresenta os dados referentes à caracterização da amostra. As médias de idade entre os dois grupos foram comparadas por meio do teste t de Student, no qual obteve-se p = 0,4364, indicando não haver diferença entre eles. GRUPOS TABELA 1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA N IDADES Fem. Mas. T Média D.P. GA ,4 5,3 GD ,2 4,5 Fonte: a autora Nota: N = número de participantes; Fem. = gênero feminino; Mas. = gênero masculino; T = total; D.P. = desvio padrão. Na sequência, são apresentados os resultados obtidos com a triagem de afinação vocal e a avaliação do processamento auditivo realizadas nos dois grupos, bem como as correlações entre os dois procedimentos e as análises comparativas entre eles, por meio de tabelas demonstrativas. Na Tabela 2 estão representados os valores médios e os desvios padrões dos acertos de notas afinadas obtidos pelos grupos A e D no teste de triagem de afinação vocal. Para melhor entendimento do desempenho dos grupos, os resultados desta triagem foram dispostos em três categorias: a) Triagem de som sintetizado - resultados obtidos pelos grupos frente à afinação dos sons gerados pelo piano digital; b) Triagem de som vocal desempenho alcançado pelos grupos frente aos sons emitidos por voz humana; c) Triagem Total representa o desempenho total obtido pelos indivíduos no teste completo (som sintetizado e o vocal).

23 22 Através do teste t de Student para dados pareados, verifica-se que existe diferença entre o desempenho obtido pelos grupos na triagem de som sintetizado e desempenho obtido na triagem de som vocal. Os dois grupos conseguiram melhores resultados na reprodução de sons vocalizados. TABELA 2 COMPARAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACERTOS ENTRE TRIAGEM DE SOM SINTETIZADO E TRIAGEM DE SOM VOCALIZADO GRUPOS MÉDIAS (%) DESVIO PADRÃO (%) P Sint. Vocal T Sint. Vocal T GA 62,9 96,4 79,3 20,9 9,5 11,2 0,0113* GD 17,9 34,1 25,0 20,0 30,2 19,3 0,0000* GA e GD 38,2 62,3 50,0 30,3 38,9 31,0 0,0000* Fonte: a autora Nota: Sint. = triagem de som sintetizado; Vocal = triagem de som vocalizado; T = triagem total; Teste t de Student. Quanto às avaliações do processamento auditivo temporal, os resultados dos testes TPF e RGDT podem ser visualizados nas Tabelas 3 e 4, respectivamente. A partir da aplicação do teste t de Student para a comparação do desempenho entre os grupos nestas avaliações, foi possível verificar diferença somente para o teste TPF, no qual o Grupo A conseguiu um desempenho significativamente maior, embora os resultados do RGDT tenham sido piores também no Grupo D. TABELA 3 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO TESTE TPF ENTRE OS GRUPOS A E D MÉDIA (%) DESVIO PADRÃO (%) TPF P G A G D G A G D OD 87,5 60,3 15,1 30,2 0,0001* OE 88,2 67,9 15,6 25,3 0,0005* Média OD e OE 87,9 64,1 14,8 25,8 0,0001* Fonte: a autora Nota: OD = orelha direita; OE = orelha esquerda; GA = grupo A; GD = grupo D Teste t de Student.

24 23 TABELA 4 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO TESTE RGDT ENTRE OS GRUPOS A E D RGDT MÉDIA (ms) DESVIO PADRÃO (ms) GA 6,5 3,3 GD 8,1 5,5 Fonte: a autora Nota: ms = milissegundo; GA = grupo A; GD = grupo D; Teste t de Student. P 0,1772 Os resultados seguintes, evidenciados pela Tabela 5, dizem respeito à correlação entre o desempenho obtido pelos indivíduos da amostra nos testes de processamento auditivo temporal e o resultado alcançado por eles na triagem de afinação vocal. Por meio do coeficiente de correlação de Spearman, foi possível verificar a existência de correlação direta entre o teste TPF e a triagem de afinação vocal. TABELA 5 CORRELAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES TPF E RGDT OBTIDOS PELA AMOSTRA (N = 62) COM O DESEMPENHO NA TRIAGEM DE AFINAÇÃO VOCAL continua COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO P CORRELAÇÃO - R Som sintetizado e TPF TPF (OD) 0,4109 0,0009* TPF (OE) 0,3053 0,0158* TPF (Média OD e OE) 0,4073 0,0010* Som vocalizado e TPF TPF (OD) 0,4870 0,0001* TPF (OE) 0,4041 0,0011* TPF (Média OD e OE) 0,4881 0,0001* Triagem total e TPF TPF (OD) 0,4924 0,0000* TPF (OE) 0,3838 0,0021* TPF (Média OD e OE) 0,4506 0,0001*

25 24 CORRELAÇÃO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO - R P conclusão RGDT Som sintetizado e RGDT -0,1804 0,1606 Som vocalizado RGDT -0,1258 0,3299 Triagem total e RGDT -0,1957 0,1273 Fonte: a autora Nota: N = número de participantes; OD = orelha direita; OE = orelha esquerda; Teste de Correlação de Spearman.

26 25 5 DISCUSSÃO Existem estudos com o intuito de se conhecer os mecanismos biológicos envolvidos na percepção de uma melodia musical. Muitos deles evidenciaram que tal habilidade decorre de mecanismos comuns ao processamento auditivo básico, os quais permitem a categorização perceptual das variações espectrais (tonais) e de aspectos métrico-temporais dos eventos sonoros (ANDRADE, 2004; PERETZ, 2006). Outras pesquisas vão além dos aspectos puramente auditivos e confirmam a atuação de diferentes formas de memória de trabalho durante esta escuta musical, além da ativação da imaginação motora, concomitantemente (JANATA, TILLMANN e BHARUCHA, 2002; WATANABE, YAGISHITA e KIKYO, 2008). Na literatura científica também se encontram estudos sobre os déficits seletivos neste processamento musical, oriundos de questões genéticas, congênitas, lesões, e/ou fatores ambientais, como também casos de total ausência desta habilidade, como o que acontece com o quadro de agnosia musical (ou amusia), que leva à inabilidade de reconhecimento de melodias familiares (PIETRO, et al., 2004; BAIRD, 2014). Este quadro de déficit perceptivo também é associado aos casos de desafinação vocal (HYDE e PERETZ, 2004). Porém, até que ponto cantar fora do tom pode ser associado, apenas, a uma desordem dos mecanismos de discriminação do som, já que o ato de cantar também envolve controle motor e monitoramento auditivo? Buscando possíveis respostas para tal questionamento, a presente pesquisa se propôs a verificar a existência da relação entre afinação vocal e processamento auditivo temporal em indivíduos sem educação musical. Optou-se por tal amostra pelo fato de músicos apresentarem melhor desempenho nos testes de PAC, devido à experiência musical se caracterizar como um treinamento auditivo (CIOQUETA, 2006; NASCIMENTO, 2010). Neste caso, considera-se que o treinamento musical poderia influenciar os resultados das avaliações. Nos entanto, os três estudos encontrados que abordam este tema, afinação vocal e processamento auditivo, cujas metodologias empregaram os testes do PAC, utilizaram em sua casuística populações de músicos e/ou indivíduos com prática

27 26 musical em algum instrumento ou canto (ISHII, ARASHIRO e PEREIRA, 2006; MOURA, 2008; SANTOS e BOUZADA, 2013). Com exceção de Moura (2008), cuja população foi exclusivamente composta por cantores, os demais não consideraram o treinamento musical como um fator relevante à avaliação do PAC. Outro fator que esta pesquisa vem a acrescentar enquanto método diferencial para o estudo do tema é a aplicação da triagem de afinação vocal para a avaliação da reprodução vocal dos participantes. Por meio deste procedimento, foi possível mensurar de forma objetiva (software de análise acústica) a falta de aleatoriedade dos erros e/ou acertos dos participantes. A viabilização da triagem de afinação vocal, como um instrumento de rastreamento de afinação vocal, foi verificada pelos autores Moreti, Pereira e Gielow (2012) em um estudo realizado com o objetivo de comparar o desempenho de afinação vocal em musicistas e não musicistas. Os pesquisadores concluíram que musicistas apresentaram melhor desempenho na triagem e o procedimento mostrouse sensível para a avaliação e comparação do desempenho entre grupos. Quanto aos resultados da triagem, as análises apontaram um melhor desempenho geral dos grupos na reprodução de sons vocalizados (etapa do procedimento pela qual os indivíduos deveriam reproduzir/ imitar os tons gerados por voz humana), em comparação aos sons sintetizados. Observou-se uma maior facilidade em reproduzir sons (vocalizados) humanos nos estudos de Watts e Hall (2008). Os autores evidenciaram que as mulheres participantes da pesquisa foram mais precisas quando convidadas a reproduzirem tons de timbre feminino, em comparação aos timbres de instrumentos musicais (violino e clarinete). Os resultados deste estudo confirmaram a hipótese dos autores de uma integralidade perceptual entre timbre e afinação, ou seja, uma hipótese puramente acústica de que o timbre (centroide espectral) do estímulo sonoro pode influenciar a precisão da afinação. Outras duas pesquisas semelhantes também corroboram com tal achado, mas seus autores associam esta maior precisão de reprodução vocal a fatores sensório-motores (LÉVÊQUE, GRIOVANNI e SCHON, 2012; GRANOT, R. Y. et al., 2013). De acordo com os autores, o som gerado pela voz humana permite ao ouvinte um acesso direto a um gesto vocal, ou seja, promove um reconhecimento do gesto biomecânico da fonoarticulação, o que facilitaria a ação imitativa.

28 27 Os próximos resultados dizem respeito à avaliação do PAT. As análises apontaram como significativa a diferença entre o desempenho dos dois grupos para o teste TPF, pelo qual o GA conseguiu uma porcentagem maior de acertos. Tais achados também foram obtidos pelas pesquisas anteriormente citadas de Ishii, Arashiro e Pereira (2006); Moura (2008); e Santos e Bouzada (2013). Os autores aplicaram o teste TPF em grupos de sujeitos afinados e desafinados com o objetivo de comparar o desempenho entre eles e possibilitar, a partir deste resultado, uma associação entre afinação vocal e processamento auditivo. Os resultados apontaram um melhor desempenho por parte dos sujeitos afinados e permitiram aos autores concluir que o TPF é um teste sensível para a detecção de possíveis disfunções nas habilidades do processamento temporal em indivíduos desafinados. O teste TPF avalia o mecanismo de discriminação de frequência sonora habilidade essencial para o reconhecimento e entendimento de melodias musicais. Segundo Pereira (1993), a discriminação de frequências depende de vários processos auditivos centrais, dentre eles o reconhecimento do todo, da transferência inter-hemisférica, de nomeação linguística, de sequencialização dos elementos linguísticos e da memória. Musiek e Pinheiro (1987) descrevem o processo de discriminação de frequências como tendo início na membrana basilar da cóclea, por meio de representação tonotópica. De acordo com os autores, o reconhecimento consciente desta frequência só ocorre no córtex auditivo primário do lobo temporal, em ambos os hemisférios cerebrais, chegando primeiramente no lobo temporal contralateral à orelha estimulada. Quanto aos resultados do teste RGDT aplicado aos voluntários, a diferença do desempenho entre os grupos não foi significativa. Este resultado está de acordo com as pesquisas de Ishii, Arashiro e Pereira (2006) e Moura (2008), que não apontaram diferenças entre o desempenho de sujeitos afinados e desafinados para este teste. O teste RGDT permite avaliar o limiar de acuidade auditiva temporal quanto à detecção do menor intervalo de silêncio entre dois estímulos. Alterações nesta habilidade (resolução temporal) podem levar a prejuízos na identificação da fala contínua e de seus aspectos segmentais e suprassegmentais (BALEN, 1997).

29 28 Foi estabelecido como limiar de normalidade para este teste valores médios de detecção que variam de 4,77 milissegundos a 11, 69 milissegundos (ZAIDAN et al., 2008; AZZOLINI e FERREIRA, 2010). Considerando-se tais valores como referência, os dois grupos se encontram dentro do padrão de normalidade, tendo como valores GA = 6,5 milissegundos e GD = 8,1 milissegundos. Diante deste achado, confirmado pelas pesquisas de Ishii, Arashiro e Pereira (2006) e Moura (2008), foi possível verificar que o teste RGDT não se mostra sensível para a identificação de déficit de afinação vocal. No entanto, quanto às análises que correlacionaram os resultados dos dois testes do processamento auditivo ao desempenho obtido pelos participantes na triagem de afinação vocal, o teste TPF mostrou uma correlação positiva com o número de acertos da triagem. Isto indica uma relação direta entre o número de acertos nos procedimentos, ou seja, conforme aumenta a porcentagem de acertos no TPF, o resultado da triagem também melhora. Este resultado demonstra a possibilidade de que, nesta população estudada (jovens estudantes, sem treinamento musical), a desafinação vocal esteja relacionada ao processo de discriminação dos tons/pitchs, e não à falta de controle dos mecanismos fonoarticulatórios e/ou monitoramento auditivo. Um detalhe que reforça tal afirmativa é que o tipo de resposta solicitada pelos participantes durante a realização do teste TPF foi por nomeação verbalizada dos estímulos (ex., fino, fino, grosso), e não por imitação. A reposta verbal exclui as possibilidades de erro na nomeação da sequência do teste pela falta de controle na reprodução do tom (já que não se trata de cantores), ou seja, caso a resposta fosse pelo tipo imitação (humming), o resultado do teste poderia ter sido influenciado negativamente em função da falta de treino dos participantes quanto ao processo de reprodução vocal de estímulos sonoros. Deste modo, o grupo de desafinados demonstrou uma discriminação tonal inferior ao grupo de afinados. Os autores Watts, Moore e McCaghren (2005) investigaram a relação entre habilidades de controle da frequência fundamental e habilidades de discriminação de pitch em cantores precisos e imprecisos não treinados. A amostra foi submetida a dois testes de reprodução vocal e um teste de discriminação de pitch. Os resultados mostraram uma relação significativa entre as habilidades de discriminação de pitch e reprodução precisa do pitch correspondente.

30 29 A relação discriminação vs. afinação vocal também foi estudada por Moore, Keaton e Watts (2007). Os autores investigaram o papel da memória de pitch nesta correspondência e concluíram que esta relação é significativa, além de sugerirem um possível papel da memória de pitch em ambas as tarefas. No entanto, os resultados do estudo de Bradshaw e Mchenry (2005) quanto a esta correspondência não foram significativos. Os autores observaram em sua amostra dois tipos de categorias de cantores desafinados: os que discriminam as frequências com precisão, mas reproduzem de forma imprecisa; e os que não são aptos tanto na discriminação quanto na reprodução. A partir da exposição dos achados da presente pesquisa, conjuntamente ao cenário científico aqui parcialmente colecionado, verifica-se que ainda existem questões atinentes ao tema que devem ser investigadas, no sentido de se poder evidenciar com mais fundamento o que se observa na prática entre os profissionais da voz. Ressalta-se a importância do trabalho multidisciplinar que o professor de canto deve exercer, principalmente quanto aos estudos de fonoaudiologia, pois não é do conhecimento do professor de canto qualquer possibilidade de alteração do processamento auditivo como uma possível causa de desafinação vocal. Como se percebe, a questão da afinação vai muito além do discurso simplista do ter talento ou não.

31 30 6 CONCLUSÃO A partir das análises dos resultados dos testes de PAT obtidos pelos voluntários da amostra, pode-se concluir a existência de uma relação significativa entre processamento auditivo temporal e afinação vocal. O teste TPF revelou-se sensível para a detecção de possível disfunção e/ou alteração na habilidade de discriminação auditiva de frequências sonoras em indivíduos desafinados.

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37 36 APÊNDICE 1 QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO TÍTULO DO PROJETO: ESTUDO DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE AFINAÇÃO VOCAL E PROCESSAMENTO AUDITIVO TEMPORAL PESQUISADORA: CONGETA BRUNIERE XAVIER FADEL QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO 1 - NOME: 2 - IDADE: DATA DE NASC.: / / 3 - QUEIXA DE PERDA AUDITIVA: SIM NÃO 4 - POSSUI FORMAÇÃO TÉCNICA-PROFISSIONAL EM MÚSICA: SIM NÃO 5 - PARTICIPA OU JÁ PARTICIPOU DE GRUPO CORAL: SIM NÃO

38 ANEXO 1 PARECER DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 37

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