PROGRAMA DE GOVERNO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

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1 PROGRAMA DE GOVERNO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JULHO

2 I LINHAS FUNDAMENTAIS... 4 II UNIÃO EUROPEIA... 7 III FINANÇAS IV ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA V ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA VI ENERGIA VII-TRANSPORTES VIII ECONOMIA IX- TURISMO X AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL XI PESCAS XII BORDADO E ARTESANATO XIII DEFESA DO CONSUMIDOR XIV ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO XV - AMBIENTE XVI - URBANISMO XVII OBRAS PÚBLICAS XVIII ÁGUA XIX SANEAMENTO BÁSICO XX EMPREGO XXI TRABALHO XXII SEGURANÇA E SOLIDARIEDADE SOCIAL XXIII SAÚDE XXIV HABITAÇÃO XXV PROTECÇÃO CIVIL XXVI CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO XXVII CULTURA XXVIII DESPORTO

3 XXIX TERCEIRA IDADE XXX JUVENTUDE XXXI COMUNIDADES MADEIRENSES E IMIGRAÇÃO XXXII COMUNICAÇÃO SOCIAL

4 I LINHAS FUNDAMENTAIS Princípios: A política do governo social-democrata, como sempre, assenta nos três grandes - Democracia - Autonomia Política evolutiva - Socialização São instrumento para o desenvolvimento destes três Grandes Princípios: - a defesa dos Direitos, Liberdades e Garantias individuais. - a intransigência na defesa dos Direitos da Região Autónoma. - a Estabilidade. - a Segurança de Pessoas e bens e a fidelidade à NATO. - a Participação dos Cidadãos na vida pública. - os Recursos Financeiros. - a Inovação. - o Desenvolvimento Integral. - o Emprego. - a Qualidade. - a Protecção Social. 4

5 - o Diálogo com o Estado português, a União Europeia, a Comunidade Internacional em geral e os Agentes Económicos, Sociais, Culturais e Científicos. O Governo Regional considera a Pessoa Humana, a razão e o fim primeiros da existência das Instituições Públicas. O trabalho constitui a sua forma de realização, a Natureza, o Capital, e o Ambiente estão ao seu serviço. Bem como a Família, a proteger em todos os âmbitos, constitui o respectivo microcosmos natural e institucional. Para tal, há que concretizar o Desenvolvimento Integral, de forma sustentável. Numa Economia Social de Mercado, diferente dos modelos socialistas e de liberalismo capitalista. Sempre estribada numa visão europeísta de integração, mas recusando o mundialismo ou o governo mundial desejado pelos grandes lóbis e pelo grande capitalismo selvagem internacionais. A Cultura, como Criatividade e Universalismo, factores necessários para assim ser considerada, é a ambiência constante, dinâmica e indispensável, a fim de todo este enquadramento político atingir os fins úteis pretendidos para todos e cada um dos Cidadãos, e a fim de ser consolidado e vivido em espírito de Tolerância. O Governo Regional da Madeira, perseguindo sempre a meta da Inclusão Social, tem ainda os seguintes objectivos: a) Concretizar até 2011 o Programa de Governo , devidamente modificado, actualizado e aditado conforme a conjuntura presente, dadas as conhecidas circunstâncias supervenientes à sua posse de então. b) Proceder às mudanças estruturantes, tendo em vista a necessidade de um ciclo económico diferente. c) Suscitar e apoiar novas medidas legislativas que a insatisfatória revisão constitucional de 2004 possa ainda propiciar. d) Num clima de diálogo e de constatação do Interesse Nacional, avançar novas propostas junto dos Órgão do Estado. 5

6 e) Participar na preparação das propostas de revisão constitucional, em 2009, e, apoiado na relegitimidade democrática, obter a concretização do Princípio da Unidade Diferenciada, em termos de apenas ficar para a competência legislativa reservada à Assembleia da República, as matérias que sejam essência da Unidade Nacional, rejeitando a confusão Desta com o conceito de Estado unitário. Finalmente, o Governo Regional, conforme a orientação a assumir pela Assembleia Legislativa da Madeira, propõe-se ir tão longe, quanto necessário, se continuarem a ser violados os Direitos do Povo Madeirense. 6

7 II UNIÃO EUROPEIA A acção do Governo será marcada, essencialmente, pela preservação e reforço do estatuto ultraperiférico do nosso Arquipélago e pela defesa de um projecto Europeu assente nos seguintes princípios e orientações: Aprofundamento da coesão económica, social e territorial, enquanto condição indispensável ao desenvolvimento equilibrado e sustentado de todo o território europeu e expressão de um dos princípios basilares da União: o da Solidariedade; Concretização efectiva do Princípio da Subsidiariedade tendo presente o papel central que as Regiões Europeias deverão ter na Europa do futuro; Defesa e aprofundamento do Mercado Interno Europeu; Respeito pelas diversidades e especificidades regionais; Em obediência a estes princípios, a actuação do Governo desenvolver-se-á em torno dos seguintes vectores estratégicos: a) Reforçar o papel da Região como sujeito activo no processo de construção europeia No contexto de uma Europa alargada, com crescentes restrições orçamentais, em que a sensibilidade para os constrangimentos ultraperiféricos diminuiu, inicia-se um novo ciclo em que o Governo continuará firme na defesa do acervo ultraperiférico mas também inovador nas propostas a apresentar, com vista a reunir as condições essenciais ao desenvolvimento sustentável das pequenas economias ultraperiféricas, numa nova Europa e no contexto da globalização da economia mundial. Determinadas matérias da agenda europeia merecerão a atenção do Governo, realçando-se: As orientações do último Conselho Europeu sobre futuro do Tratado Constitucional e a reforma da União; O futuro regime internacional no domínio das alterações climáticas; A sustentabilidade energética da União; As Conclusões do IV Relatório sobre a Coesão Económica e Social; 7

8 A reavaliação em 2008/2009 do quadro financeiro actual; Os trabalhos preparatórios das próximas perspectivas financeiras; A estratégia do Emprego e da Competitividade Europeia; A renovação da politica de turismo europeia no quadro do desenvolvimento sustentável do Crescimento e do Emprego; O Livro Verde Espaço Europeu de Investigação: Novas Perspectivas ; Os acordos de liberalização entre a União e a OMC; O estabelecimento de Parcerias Estratégicas com países terceiros; A Politica Europeia no domínio da Imigração. Na agenda regional europeia, as prioridades do Governo centram-se nos seguintes dossiers: Especial relevância às negociações de um regime financeiro e fiscal favorável à Zona Franca da Madeira, cuja plena realização constitui um imperativo estratégico na diversificação da economia regional; A preservação do estatuto ultraperiférico ao nível do Tratado na linha do que defendeu durante a Convenção Europeia e na última Conferência Intergovernamental; A apresentação da Comunicação Balanço da Comissão sobre as Regiões Ultraperiféricas, prevista para Setembro de 2007; A preparação da proposta de Agenda para um turismo sustentável e competitivo na Europa a apresentar, em Setembro de 2007; A politica de transportes e a melhoria das acessibilidades a estes territórios e destes aos mercados continentais europeus; A recente proposta comunitária de inclusão da aviação no regime comunitário de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (CO2) e as implicações desta proposta para a competitividade da economia e mobilidade dos cidadãos da Região e demais RUP; O debate sobre o futuro da política de Coesão após o actual período financeiro bem como os resultados da revisão 2008/2009 do quadro financeiro europeu que condicionarão o próximo quadro financeiro ; As energias renováveis, o problema do abastecimento energético e respectivos custos que penalizam as Ultraperiferias europeias dada a sua descontinuidade territorial; 8

9 A politica marítima europeia e a dimensão atlântica da Região; A gestão do meio marinho e o reconhecimento da Região Biogeográfica da Macaronésia, englobando os Arquipélagos Atlânticos da Madeira, Canárias e Açores; A politica comunitária ambiental, em particular a politica de gestão de resíduos, que coloca dificuldades acrescidas à Região e às demais Regiões Ultraperiféricas; A defesa das produções regionais, nomeadamente, a da banana e do vinho, decisivas à sobrevivência económico-social dos sectores tradicionais; A politica comum das pescas e o apoio à renovação e modernização da frota; A Politica de Investigação, Desenvolvimento e Inovação e sua adaptação às Regiões Ultraperiféricas; O enquadramento das especificidades da Região na revisão da Directiva geral do IVA, no que respeita ao lugar da tributação das prestações de serviços; A Política de Vizinhança e a sua adequação de forma a permitir a participação de todas as RUP. Iniciativas Reforçar o relacionamento do Governo com todas instituições e órgãos da União Europeia, particularmente, ao nível das relações de parceria com a Comissão Europeia; Pugnar junto da União Europeia pela concretização do Princípio da Continuidade Territorial, nomeadamente na resolução do problema dos custos acrescidos permanentes; Defender um tratamento específico em matéria de auxílios de estado para as RUP. Continuar a reclamar a apresentação de medidas concretas que fomentem a participação das Regiões Ultraperiféricas no Espaço Europeu de Investigação; Defender uma maior intervenção da Região na área da Segurança Marítima, nomeadamente junto da Organização Marítima Internacional e da Agência Europeia de Segurança Marítima; b) Reforçar a relação privilegiada com o espaço ultraperiférico 9

10 À Região e às outras seis Regiões Ultraperiféricas, é reconhecido um estatuto próprio que há que preservar. A cooperação entre as RUP é um dos maiores garantes da defesa e aprofundamento do acervo ultraperiférico. Há que reforçá-la, de forma a conseguirmos resultados que dificilmente seriam alcançados por cada RUP individualmente. A afirmação da dimensão ultraperiférica continua a ser um dos desígnios estratégicos mais importantes da cooperação entre as nossas Regiões. A defesa da singularidade da nossa realidade que nos une ao espaço ultraperiférico passará necessariamente, para além do relacionamento bilateral com as suas regiões, pela dinamização da Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas, através da adopção de uma política de excelência ultraperiférica. O trabalho desenvolvido em conjunto com as outras Regiões Ultraperiféricas junto da União Europeia é determinante na resolução de problemas que afectam especificamente estas Regiões. Há que continuar esse trabalho de cooperação, sendo exemplo disso a Operação Quadro Regional RUP-PLUS, em curso. No curto prazo, as prioridades da Região centram-se no exercício da Presidência RAM 2007 da Conferência de Presidentes da Regiões Ultraperiféricas. Iniciativas Aprofundar o diálogo directo Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas/Comité de Acompanhamento RUP com a Comissão Europeia. Intensificar o trabalho conjunto das Regiões Ultraperiféricas; Reflectir sobre o aperfeiçoamento da estrutura existente de forma a tornar mais visível a sua actuação; Explorar novas vias de cooperação política e técnica entre a Região e as diversas Regiões Ultraperiféricas. c) Aprofundar a integração regional e as relações bilaterais Alianças estratégicas com outras Regiões, com problemas semelhantes e que se encontrem no mesmo patamar de desenvolvimento na União Europeia serão 10

11 estimuladas de modo a permitir uma acção coordenada nos diversos espaços de intervenção. Neste contexto, a relação bilateral da Região com as Canárias será objecto de particular atenção. É fundamental aprofundar e diversificar a cooperação entre as duas Regiões, em áreas de interesse mútuo. Iniciativas Reforçar a cooperação da RAM com as Regiões e os Países que constituem o espaço da Macaronésia; Empenhar-se na criação de incentivos que promovam a criação do mercado de cruzeiros na região euro-atlântica da Macaronésia; Criar condições para um incremento das trocas comerciais entre a Região e as Canárias e um maior intercâmbio económico, cultural e desportivo, nomeadamente através do Grupo de Trabalho para a Cooperação Multi-sectorial com as Canárias. d) Reforçar a participação nas organizações inter-regionais europeias e internacionais A participação da Região nas organizações inter-regionais europeias, particularmente na Conferência das Regiões Periféricas Marítimas Europeias, no Congresso dos Poderes Locais e Regionais da Europa Conselho da Europa, na Assembleia das Regiões da Europa e na Conferência das Regiões Europeias com Poder Legislativo, bem como no Fórum das Redes de Regiões do Mundo, no âmbito da Convenção Internacional para uma abordagem territorial do desenvolvimento constitui um eficaz factor de afirmação regional e defesa dos seus interesses particulares na Europa e no Mundo. Importa continuar a dinamizar a nossa acção junto das Organizações Inter-regionais em áreas estratégicas para a Região, como por exemplo: o desenvolvimento sustentado, as questões ambientais, o abastecimento energético, a investigação e o princípio da continuidade territorial europeia. 11

12 e) Promover um novo ciclo de coordenação europeia Atendendo à pluralidade de matérias que são tratadas na União Europeia, à possibilidade da Região transpor e adaptar directamente legislação comunitária e à contínua emergência de novos desafios, assume, cada vez mais, especial importância a coordenação inter-departamental que prepare e sustente as posições regionais de forma atempada. Só com uma coordenação efectiva dos temas RUP poderá aumentar-se a eficácia da Região na resposta às questões europeias. Defende também o Governo um maior conhecimento e identificação do Cidadão com o projecto e ideal Europeu. Iniciativas Aperfeiçoar a coordenação entre os diversos departamentos governamentais em matéria dos assuntos europeus da respectiva competência; Levar a todos os concelhos da Região iniciativas que divulguem a União Europeia e o ideal Europeu. f) Defesa de uma Política de Coesão Europeia que garanta a sustentabilidade da economia regional Os desafios aos quais a Região e as demais RUP têm que fazer face hoje são extremamente complexos e, mais do que nunca, requerem a continuidade do apoio europeu. A panóplia de constrangimentos que nos afectam enunciados no n.º 2 do artigo 299.º do Tratado marcam profundamente o ritmo do nosso desenvolvimento, continuando, por isso, a ser imperioso manter um esforço financeiro da União Europeia à altura dos novos desafios que se colocam à Região. 12

13 É, pois, imprescindível, o apoio da União Europeia para que a Região possa consolidar o patamar de desenvolvimento e de crescimento económico conseguido nestes últimos anos. Foi, aliás, o reconhecimento, ao nível europeu, dessa imprescindibilidade que permitiu à Região beneficiar, no âmbito das perspectivas financeiras , de um tratamento financeiro mais favorável face a outras regiões, com idênticos níveis de rendimento, não obstante nos próximos anos termos de enfrentar e conviver com uma quebra abrupta de fundos, Neste sentido, o Governo continuará a lutar, numa perspectiva de solidariedade permanente, pela suficiência de meios para enfrentar com sucesso os desafios colocados pela economia do conhecimento e pela globalização. Iniciativas Diligenciar pela realização de uma avaliação intercalar em 2010 sobre a evolução e ponto de situação das Regiões que, no quadro financeiro , saíram do Objectivo 1. Desenvolver acções que se revelem necessárias em parceria com as autoridades comunitárias no âmbito dos trabalhos de revisão do período financeiro , tendo como horizonte os trabalhos preparatórios das perspectivas financeiras após

14 III FINANÇAS Garantir a sustentabilidade das finanças públicas é um dos seis objectivos fundamentais traçados no Plano de Desenvolvimento Económico e Social (PDES) para o período de , com vista a alcançar o desígnio estratégico de manter a trajectória de crescimento económico, assente na criação de emprego, na salvaguarda da coesão social e no equilibrado desenvolvimento territorial, preservando, a todo o momento, o necessário equilíbrio ambiental. A sustentabilidade das finanças públicas regionais é essencial como um fim em si mesmo, mas é também importante na medida em que a consolidação da Autonomia Política da Região depende da nossa Autonomia Financeira. Num quadro em que os apoios da União Europeia irão sofrer decréscimos significativos, e em que a solidariedade do Estado como que questiona o consagrado na Constituição e no Estatuto Político-Administrativo da Região, importa, em matéria de finanças públicas regionais, traçar objectivos e definir medidas claras que permitam alcançar o desígnio que nos propusemos alcançar nos próximos sete anos. Objectivos Optimizar o nível das receitas públicas e colocar o sistema fiscal, enquanto mecanismo de redistribuição, ao serviço da competitividade da economia e dos cidadãos, contribuindo deste modo, para o ajustamento da estratégia de desenvolvimento através da diversificação e inovação da economia, consolidando as actividades em que a Região já apresenta vantagens comparativas. Promover a redução do nível dos gastos públicos com o funcionamento corrente ao mínimo razoável com a consciência que à despesa pública, corresponde receita privada garantindo a qualidade dos serviços prestados, possibilitando, com esta opção, a libertação dos meios para a realização de despesas públicas de investimento, portanto reprodutivas e que sirvam de alavanca à criação de riqueza e de emprego. Contribuir para a estabilidade do relacionamento institucional com todos os organismos da Administração Central e Local, salvaguardando, inequivocamente, os legítimos interesses da Região. 14

15 a) Política Orçamental No domínio do controlo orçamental, o Governo Regional pretende prosseguir a concretização de intervenções que concorram para a eficiência e eficácia da gestão dos dinheiros públicos, num quadro de transparência e de rigor. Neste sentido, preconiza-se: A adopção de medidas que garantam o rigor da despesa pública, promovendo a contenção dos gastos de funcionamento sem condicionar o normal funcionamento dos Serviços, mantendo a sua funcionalidade e incrementando a sua qualidade, potenciando a realização de investimentos reprodutivos que tenham um elevado impacto ao nível da criação de emprego e do incremento de actividades geradoras de riqueza. A continuação da modernização da Administração Pública Regional, mediante a racionalização das estruturas físicas e organizacionais existentes e a modernização dos processos de trabalho, designadamente através da sua adequação às novas tecnologias de informação e de comunicação, simplificando o relacionamento dos cidadãos com os serviços públicos. A este nível, o PREMAR (Programa de Reorganização e de Modernização da Administração Pública Regional) assumirá um papel determinante. A implementação do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e respectivos planos sectoriais, enquanto instrumento fundamental de gestão, controlo e análise da despesa pública, os quais terão como suporte o novo Sistema Integrado de Gestão Orçamental e Financeira, a implementar no período da legislatura. A contínua aposta na melhoria da qualidade das contas públicas, designadamente no domínio dos procedimentos de elaboração das Contas das Administrações Públicas; da sistematização da informação relativa à execução orçamental e no domínio da clarificação e transparência da informação. A melhoria dos mecanismos de cooperação entre as diferentes entidades envolvidas na estimativa das contas não financeiras e da dívida pública do subsector Administração Regional, por forma a garantir a adequada harmonização metodológica e o cumprimento dos prazos de disponibilização da informação de base. 15

16 b) Política Financeira Acompanhar activamente as entidades que pertencem ao universo do sector público empresarial da Região, recomendando e apoiando medidas com vista à melhor participação accionista ao nível das decisões estratégicas e da actividade das participadas, que passam por propostas com vista à melhoria do seu desempenho económico e financeiro, ou pela alienação de participações sociais, nos sectores considerados não estratégicos. Supervisionar a alienação, em regime concorrencial, das participações sociais não estratégicas, de forma a garantir um justo valor para a Região. Superintender as parcerias público-privadas que vierem a ser formalizadas, de modo a garantir um custo-benefício adequado e uma justa repartição intergeracional dos encargos daí decorrentes. Dar seguimento à política activa de gestão de risco da taxa de juro, de forma a evitar, na medida do possível, grandes oscilações anuais dos encargos financeiros decorrentes do serviço da dívida. Aperfeiçoar os mecanismos de pagamento de despesas e de arrecadação de receitas, adaptando-os às novas tecnologias de informação e comunicação, de modo a prestar um melhor serviço aos cidadãos e às empresas. c) Política Fiscal Aprofundar as competências em matéria fiscal no âmbito do normativo Constitucional vigente e da revisão da Constituição da República, em sede de revisão do estatuto Político-Administrativo, no Orçamento do Estado e da Região, bem como através de iniciativas Legislativas. Adaptar, no quadro da regionalização dos Serviços de Administração Fiscal e do aprofundamento das competências fiscais, a legislação nacional tributária e fiscal às especificidades regionais, tendo por base a estratégia definida no PDES, designadamente: a) Concessão de incentivos fiscais ao investimento, contratuais e de natureza condicional, nomeadamente ao reinvestimento, parques empresariais, desenvolvimento de novas iniciativas, modernização e adopção de patamares tecnológicos de vanguarda a exemplo dos serviços de comércio electrónico, serviços informáticos em geral e desenvolvimento de soluções integradas; b) Atribuição de incentivos fiscais às iniciativas de Capital de Risco e Semente; 16

17 c) Atribuição e ou adaptação de benefícios fiscais à criação e requalificação de postos de trabalho, à formação profissional e à aquisição de novas competências; d) A prossecução da estratégia para a concretização de competências ao nível das deduções à colecta de despesas com a habitação, com a saúde, com a educação, com o apoio à terceira idade e às novas tecnologias, o que implica, necessariamente, a revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas. Continuar a sensibilizar o Governo da República para a importância da taxa de IVA para o desenvolvimento da economia em geral, e para a competitividade do Centro Internacional de Negócios da Madeira, designadamente ao nível do comércio electrónico. Prosseguir a implementação das políticas fiscais regionais tendo em vista os objectivos de Justiça e Equidade Fiscal, nomeadamente: a) Reforçar as medidas de combate à fraude e evasão fiscal; b) Reforçar a acção pedagógica junto dos contribuintes, de forma a facilitar, numa lógica preventiva, a utilização dos instrumentos disponíveis e promover o exercício eficaz dos direitos e deveres dos contribuintes; c) Reforçar a transparência e fácil acesso aos serviços da Administração Fiscal Regional, melhorando o serviço aos contribuintes; d) Promover a proximidade da Administração Fiscal Regional com o cidadão, através da disponibilização de meios de acesso e de comunicação ao contribuinte e de serviços da Administração Fiscal, mediante, designadamente, a criação de um site informativo e de divulgação de informações legislativas, tributárias e fiscais e do estreitamento do relacionamento formal e informal do contribuinte com a Administração Fiscal através da criação do correio electrónico do contribuinte, com valências ao nível da comunicação directa e ao nível informativo. Identificar, positivamente e claramente, todas as receitas fiscais que nos termos da Constituição da República, do Estatuto Político-Administrativo e da Lei de Finanças das Regiões Autónomas são pertença da Região, e tomar todas as medidas necessárias para que essas receitas revertam para os cofres regionais. Promover iniciativas conducentes à melhoria dos serviços, ao aumento da eficiência e da eficácia dos serviços da Administração Fiscal, numa óptica de rigor e de qualidade da acção desenvolvida, pretendendo-se: 17

18 a) Reforçar a eficiência na gestão dos serviços fiscais, actuando no sentido de agilizar procedimentos e promover a desburocratização; b) Reforçar progressivamente os níveis de qualidade dos serviços através da certificação; c) Modernizar as instalações e os equipamentos da Administração Fiscal da Região; d) Proceder à uniformização dos serviços, designadamente em matéria de imagem, layout, equipamentos e outros que, pela sua importância na prestação dos serviços da Administração Fiscal, mereçam intervenções nesse sentido. Implementar mecanismos de gestão orientadas para o aumento da eficiência e eficácia dos serviços, tanto na área do atendimento ao público, através da criação de um sistema de gestão de utente, como na esfera de actuação dos serviços, designadamente através do controlo e optimização dos prazos de resposta ao contribuinte, da verificação de procedimentos, do controlo de gestão e objectivos, da criação do observatório funcional e da informatização dos circuitos documentais. Valorizar e qualificar os recursos humanos da Administração Fiscal, através do progressivo reforço dos quadros superiores e técnico-profissionais, da promoção da melhoria contínua na prestação dos serviços, da formação, requalificação profissional e aquisição de novas competências e do aprofundamento da flexibilidade e mobilidade funcional, favorecendo o aumento da capacidade de resposta dos serviços. d) Relacionamento institucional com as Autarquias Locais O Governo Regional tem privilegiado a cooperação com as autarquias locais, não só na defesa dos interesses destas, mas também na execução de projectos comuns, em cumprimento do princípio da subsidiariedade. Medidas a adoptar nos próximos quatro anos: Apoiar financeiramente, na medida das disponibilidades orçamentais, projectos da iniciativa das autarquias locais. Prosseguir a defesa dos interesses das autarquias locais das Regiões Autónomas junto dos órgãos da Administração Central, sem prejuízo da autonomia do Poder 18

19 Local. Continuar a prestar apoio técnico ao nível financeiro e contabilístico, sempre que tal apoio seja solicitado. e) Relacionamento institucional com a Administração Central A aprovação da Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, (nova Lei de Finanças das Regiões Autónomas), constituiu um retrocesso na autonomia financeira da Região Autónoma da Madeira. Não obstante, é nossa convicção que é possível restabelecer o patamar mínimo de justiça no relacionamento financeiro entre o Estado e a Região Autónoma da Madeira e o equilíbrio aceitável no tratamento entre as duas Regiões Autónomas portuguesas. Medidas a tomar: Apresentação de uma proposta de alteração à actual Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que respeite todas as normas do Estatuto Político-Administrativo da Região, e que em concreto: a) Corrija o nível dos apoios do Orçamento do Estado para a Região Autónoma da Madeira seja ao nível dos custos de insularidade e desenvolvimento, seja ao nível do fundo de coesão nacional restabelecendo a relação existente na Lei n.º 13/98, de 24 de Fevereiro (Lei de Finanças revogada) entre a Madeira e os Açores; b) Revogue e redefina a alteração das regras de determinação do IVA, uma vez que, comprovadamente, não é possível determinar, com o mínimo de rigor, o montante de receita resultante do novo método de apuramento; c) Estabeleça novas regras para a contracção de empréstimos públicos pelas Regiões Autónomas, consentâneas com os critérios aplicados pela União Europeia, e que respeitem a autonomia financeira das Regiões; d) Permita o aprofundamento da adaptação do sistema fiscal nacional às especificidades regionais, no sentido de se poder assumir como um dos vectores do crescimento económico e da necessária diversificação da economia regional; e) Operacionalize o financiamento dos Projectos de Interesse Comum. 19

20 Prosseguir, de forma séria mas firme, na defesa da salvaguarda dos legítimos interesses da Região, que passa, no imediato, pela aprovação do novo regime do Centro Internacional de Negócios da Madeira e pela resolução das questões pendentes do passado, onde se incluem, por exemplo, as verbas ainda devidas de anos anteriores componente nacional dos projectos agrícolas co-financiados por fundos comunitários, acertos das transferências orçamentais e convergência tarifária e a matéria respeitante às receitas próprias dos serviços de finanças regionalizados. f) Património Implementar os procedimentos legais e organizacionais necessários à actualização do cadastro e inventário de imóveis. Racionalizar a utilização do património disponível de modo a conferir-lhe uma utilização mais eficiente, com vista à sua avaliação e rentabilização. Aplicar critérios de aquisição actuais e ajustados, que se traduzam em boas práticas de gestão com vista a tornar o sistema de aquisições mais ágil, simples e racional. Implementar um sistema centralizado de aquisição de bens inventariáveis, correlacionado com o cadastro e inventário de bens móveis, eliminando, progressivamente, e até ao final da legislatura, as aquisições efectuadas directamente pelos serviços. Centralizar a aquisição de veículos, optando por processos de aquisição mais operacionais com vista à redução de custos de utilização e manutenção da frota. Privilegiar a via negocial no desenvolvimento do processo expropriativo. Promover a proximidade dos serviços com os expropriados, designadamente com deslocações aos sítios e ajuda na regularização dos registos das situações prediais irregulares. g) Informação Estatística Efectuar o levantamento da informação que está a ser disponibilizada a nível regional e analisar a possibilidade de trabalhar novas fontes de informação. Desenvolver um sistema integrado de informação estatística oficial para a RAM que proporcione um melhor conhecimento e caracterização da Região ao nível 20

21 demográfico, social, económico, ambiental e territorial que permita responder às solicitações oficiais, dos empresários e dos particulares. h) Gestão de Fundos Europeus Em matéria de aplicação dos fundos estruturais e da optimização da utilização dos recursos disponibilizados pela União Europeia identificam-se por fundamentais as seguintes medidas: Reforçar a vertente estratégica consagrada no PDES , desde logo na conceptualização dos documentos que regulam a aplicação dos apoios da União Europeia. Recriar no âmbito da Gestão dos Fundos Comunitários, para o período , uma lógica que permita uma coordenação efectiva dos mesmos. Assegurar a afectação dos recursos em projectos cuja natureza se reveja nos princípios orientadores da Estratégia de Lisboa cumprindo-se deste modo uma das exigências centrais que a União Europeia impõe nos Estados Membros, e que, cumulativamente, tenham enquadramento no PDES. Aumentar a participação através de uma maior diversificação no acesso das entidades ao desenvolvimento de projectos co-financiados. Reforçar a cooperação inter-regional e internacional através de projectos estratégicos para a Região, fomentando e valorizando parcerias de cooperação territorial, consolidando, em simultâneo, as redes de cooperação existentes e aproveitando as sinergias criadas pelos diversos projectos de cooperação. Valorizar os projectos que tenham um maior valor acrescentado para a Região, em particular, e para o Espaço de Cooperação, em geral, apostando de início nos critérios de selectividade e de rigor que norteiam o financiamento dos projectos. i) Centro Internacional de Negócios da Madeira O Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), pelo capital de experiência acumulado e pelo grau de competência que lhe é reconhecido, assume uma posição importante no reajustamento da estratégia de desenvolvimento, prevendo-se as seguintes actuações nos próximos anos: Aplicação das medidas em aprovação na União Europeia por forma a assegurar 21

22 que o CINM se mantém competitivo, contribuindo para a internacionalização da economia regional, através da atracção de Investimento Directo Estrangeiro, como forma de promover a transferência de tecnologia para a Região e facilitar o acesso à inovação, com o CINM a desempenhar, neste particular, um papel fundamental e preponderante no estabelecimento de contactos e parcerias, no qual deve ser acompanhado de um papel activo e participativo do Governo Regional. Intensificar as iniciativas que concorram para a diversificação da estrutura produtiva de bens e serviços da Região, conferindo ao CINM, também, um papel catalizador e dinamizador de atracção de investimento externo à Região, numa estratégia integrada com os departamentos competentes do Governo Regional. Incrementar o carácter internacional das empresas madeirenses, e a formação de jovens quadros habilitados e preparados para uma economia global. Assegurar, através da dinamização dos Serviços Internacionais, a fixação de novas empresas, contribuindo assim para a criação de postos de trabalho de elevada qualificação. Criar um pólo de indústria com tecnologia avançada e serviços associados, dinamizado pela expansão do parque industrial da Zona Franca Industrial através da atracção de empresas na área das novas tecnologias e produtos de vanguarda, tirando vantagens da nova localização do Porto Comercial do Caniçal. Assegurar a manutenção das Sociedades Financeiras licenciadas no âmbito do CINM. Intervir no sentido da continuada afirmação do RIN-MAR como registo internacional de navios, de comprovado bom nível técnico como atesta a sua boa cotação nas listas classificativas, constituindo mais uma área de negócio internacional de elevado potencial económico até pelas vantagens de ordem fiscal que potencia, tal como pela afirmação e divulgação de toda a Região Autónoma da Madeira que representa uma bandeira de navegação. 22

23 IV ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA São objectivos a atingir e projectos a concretizar: a) Desenvolvimento de mecanismos de concertação, consulta e diálogo entre parceiros da administração pública regional Institucionalização de órgão com representação do Governo Regional, autarquias locais, associações representativas de trabalhadores da Administração Pública e dos agentes económicos, com vista à concertação, diálogo e dinamização de iniciativas legislativas, ou outras, respeitantes à administração pública regional, da responsabilidade do departamento do Governo Regional com a tutela da Administração Pública; Criação do Fórum da Administração Pública Regional, espaço a disponibilizar na Internet, inter-activo, da responsabilidade do serviço do Governo Regional competente em matéria de Administração Pública, onde funcionários e público em geral poderão formular sugestões e emitir opiniões, colocar dúvidas e receber as respectivas respostas online. b) Incentivar a qualidade e a certificação dos serviços públicos Apoio à implementação de metodologias de gestão da qualidade nos organismos da administração pública regional visando sensibilizar e incentivar os serviços públicos a apostarem em estratégias de gestão que permitam a aplicação do modelo da CAF, da certificação ISO 9001:2000 ou do modelo EFQM, com a consequente definição de objectivos a atingir, sua quantificação e respectiva medição de resultados atingidos, orientados para a satisfação do cidadão/cliente; Apoio a projectos de certificação de Qualidade dos serviços públicos regionais; Apoio à implementação de sistemas de Gestão de Processos, Expediente, Workflow e Digitalização de Documentos, que 23

24 possibilite a redução do papel, a circulação electrónica de documentos dentro dos serviços e o controlo dos processos por meios electrónicos; Apoio à reengenharia de processos e gestão da mudança, visando repensar os processos de suporte aos organismos públicos e reorganizar os seus back-offices, com o objectivo de potenciar a automatização de procedimentos e a gestão partilhada de tarefas horizontais (contabilidade, orçamento, gestão de pessoal, aprovisionamento, etc ); Criação do prémio regional de excelência para atribuir a serviços que demonstrem possuir boas práticas e medidas inovadoras. c) Promoção do egovernment e aproximação dos serviços públicos aos cidadãos e às empresas Alargamento do egovernment (Governo Regional Electrónico), lançando novo procedimento de Formulários/Serviços on-line que garanta o aumento de número de serviços públicos prestados por via electrónica ou não presencial bem como a manutenção/actualização dos serviços já implementados (Madeira Digital II). Regulamentar a interoperabilidade entre sistemas de informação, por forma a reduzir e a facilitar a implementação de gestão de processos e a consequente diminuição dos tempos de resposta. Desenvolver um repositório de informação, tendo em vista a criação de uma base de dados de conhecimento da Administração Pública. Optimizar a infra-estrutura da rede integrada do governo por forma a suportar maiores larguras de banda e aumentar os seus níveis de segurança. Desenvolver plataformas comuns de presenças na Internet que facilitem o acesso e pesquisa de informação às empresas e aos cidadãos. Incrementar uma política activa de gestão centralizada, e extensiva a todos os serviços da administração regional, do parque informático seja ao nível do software, seja ao nível do hardware, bem como dos conteúdos disponibilizados na Internet. Implementar soluções de comunicação inovadoras, baseadas nas novas Tecnologias de Informação e Comunicação, comuns a todos os serviços da administração regional, de forma a reduzir custos e a 24

25 aumentar a qualidade do serviço. d) Desenvolvimento de competências e atitudes organizacionais Desenvolvimento de formação profissional contínua dos colaboradores da administração pública regional e local numa tripla vertente: - valorização sócio-profissional dos quadros da administração pública regional e local; - reforço de competências profissionais específicas com enfoque na valorização das competências nas área das TIC, gestão por objectivos, relacionamento inter-pessoal e qualidade; - desenvolvimento de novos hábitos e atitudes comportamentais. Disponibilização de espaços próprios da DRAPL para a formação profissional dos funcionários da administração regional autónoma e local, de forma a melhorar a qualidade dos serviços prestados neste domínio. e) Reforço da legislação regional sobre Administração Pública Elaboração de propostas de decreto legislativo regional necessárias ao acompanhamento e articulação da realidade da administração pública regional face a regimes que se prevêem que venham a ser aprovados a nível nacional, designadamente, em matéria de carreiras, remunerações e avaliação de desempenho; Flexibilização das normas que regulam a criação, modificação, fusão, cisão e extinção de organismos públicos e respectivas unidades orgânicas de suporte. 25

26 V ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA As iniciativas programadas neste âmbito são: Concursos de recrutamento de pessoal, para suprir as vagas existentes nos vários quadros de pessoal dos Serviços, colmatando as lacunas em matéria de recursos humanos que, não obstante alguma evolução positiva, se mantêm desde o recente processo de regionalização. Acções de formação aos funcionários nas mais diversas áreas de actividade, proporcionando-lhes as ferramentas indispensáveis à cabal prestação de um serviço de qualidade aos cidadãos utentes. Melhoria das condições de funcionamento dos Serviços, designadamente dos imóveis onde se encontram instalados, dotando-os da necessária dignidade para acolher os funcionários e prestar serviços aos cidadãos. Sempre que possíveis no âmbito das suas atribuições, continuam a constituir propósitos do Governo Regional: Avançar na transferência das competências administrativas, logísticas e de recursos humanos na área da administração dos Tribunais. Através da regionalização das competências que ao Estado competem na administração da justiça e dos Tribunais, eliminar factores que são responsáveis por atrasos e adiamentos nas diligências. Colmatar a falta de recursos humanos em muitos dos Tribunais, bem como a ausência de instrumentos de trabalho indispensáveis. Necessária formação profissional para o seu correcto manuseamento e cabal exploração das suas potencialidades. Melhorar as condições físicas dos Tribunais, alguns deles sem acessos adequados a cidadãos portadores de deficiência, subdimensionados para o número de processos entrados, sem salas de audiências suficientes para a pendência processual verificada, o que conduz à frequente utilização dos gabinetes dos magistrados para a realização de diligências, sem a dignidade exigida e a solenidade que deve caracterizar o acto. Ou seja, transferir para a administração pública regional a direcção e a gestão da organização dos meios humanos e materiais necessários ao desempenho da máquina judicial. 26

27 Os limites que devem nortear a regionalização da administração da justiça são o do respeito pela unidade nacional do sistema judicial e o da independência das Magistraturas, tendo sempre em perspectiva o objectivo fundamental: melhorar o desempenho e a eficácia dos serviços a favor do cidadão. 27

28 VI ENERGIA A Região Autónoma da Madeira encontra-se numa fase de desenvolvimento socioeconómico que se tem traduzido no crescimento acelerado da procura de energia. Consequentemente, têm vindo a merecer devida atenção os impactos económicos e ambientais daí resultantes. Nesse sentido, foi definido e aprovado em devido tempo o Plano de Política Energética da Região Autónoma da Madeira (PPERAM), um instrumento de política energética, que indica três objectivos centrais: Segurança do aprovisionamento Competitividade económica Protecção do ambiente Os eixos estratégicos do PPERAM para atingir estes objectivos são: Eixo 1: Minimização dos estrangulamentos da insularidade Eixo 2: Utilização racional da energia Eixo 3: Valorização dos recursos energéticos regionais Eixo 4: Gestão da procura de energia eléctrica e adequação da oferta Eixo 5: Inovação e cooperação inter-regional A segurança do aprovisionamento começa, desde logo, com uma maior diversificação das fontes de energia, designadamente: - gás natural, - hídrica - eólica, - biocombustíveis, - solar, - biomassa bem como com o reforço das acções para o aumento da eficiência energética. A Madeira, como região ultraperiférica da União Europeia (UE), tem de acompanhar as acções preconizadas pela UE, no esforço de investigação, desenvolvimento 28

29 tecnológico e demonstração de novos vectores estratégicos energéticos alternativos e numa aposta em investimento para o aproveitamento das energias limpas tendo em vista assegurar o cumprimento das metas estabelecidas para a penetração de energias renováveis e redução das emissões de gases com efeito de estufa (CO2). A participação das energias renováveis na produção de energia eléctrica da Região foi, em 2006, cerca de 20%. A hidroelectricidade e a biomassa apresentam-se como os recursos energéticos regionais com maior expressão para o balanço energético regional. Também a energia eólica e solar, cuja expressão não é tão elevada, apresentam considerável importância entre as fontes energéticas renováveis disponíveis na RAM. Estas fontes energéticas apresentam potencial, podendo ter um grande desenvolvimento no futuro, caso determinadas barreiras e constrangimentos venham a ser superados. A introdução de Gás Natural, é uma medida estruturante, com um impacto muito positivo no desenvolvimento da economia regional, contribuindo para valorizar, diversificar e modernizar a estrutura económica da Região, através da criação de um novo cluster, fomentando o desenvolvimento sustentável, e criando novas oportunidades de negócios no sector de energia. Por outro lado, contribuirá de forma muito significativa para a protecção do ambiente, respondendo, de forma positiva às metas definidas pela UE. Viabilizado pela produção de energia eléctrica, o projecto de introdução de Gás Natural na Madeira, constituirá, também, numa fase subsequente, uma solução vantajosa para outros sectores de actividade da Economia Regional. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS PARA O SECTOR: Segurança no aprovisionamento de energia na RAM, garantindo que o sector tem condições económicas e financeiras para realizar os investimentos que o desenvolvimento económico e social da Região exige; Maximização dos aproveitamentos dos recursos endógenos regionais; Introdução de Gás Natural na produção de electricidade; Protecção do meio ambiente, com a consequente redução de emissão de CO2, através da utilização de combustíveis menos poluentes; 29

30 Sensibilização da população para uma utilização racional de energia, estimulando a eficiência energética; Melhoria da qualidade do serviço a prestar aos consumidores; Promoção da competitividade económica, assegurando que os preços médios de electricidade na Região se manterão equivalentes ao restante território nacional, anulando as desvantagens competitivas resultantes da insularidade; Inovação, cooperação e estabelecimento de parcerias no sector da energia, com entidades nacionais, regionais e RUP s; Manter actualizado o PPERAM MEDIDAS A IMPLEMENTAR: Adaptar à RAM diplomas legais nacionais relativos ao sector energético, atendendo às especificidades regionais, nomeadamente com o objectivo de maximizar o aproveitamento dos recursos endógenos, nas melhores condições técnicas e operacionais possíveis; Actuar junto dos operadores no sentido de garantir a armazenagem/distribuição de GPL- Gás de Petróleo Liquefeito, através de um terminal no Porto Santo; Actuar junto dos operadores para garantir o aprovisionamento de energia na Madeira (Gás Natural, GPL, Biodíesel e outras); Promover a inovação e a cooperação inter-regional, nomeadamente com as RUP S, em colaboração com entidades regionais, no sentido de catalizar investimentos e o apoio financeiro através de linhas de financiamento comunitário e nacional; Promover o aumento da capacidade de produção de energia eléctrica baseada em recursos endógenos regionais; Realizar campanhas de sensibilização para a gestão e utilização eficiente de energia; Promover a aplicação efectiva dos regulamentos de eficiência energética em edifícios; Procurar enquadramento financeiro para programas que visem o aproveitamento das energias renováveis (solar, biomassa, etc.) e o aumento da eficiência energética no sector residencial, com vista a incentivar a criação de projectos naquelas áreas; Promover a introdução de novas formas de energia no sector dos transportes (gás natural, bio combustíveis, electricidade com origens de fontes renováveis, etc.), de modo a atenuar a elevada dependência deste sector em relação ao petróleo; 30

31 Realizar acções de informação sobre as diversas áreas do sector da energia, dirigidas a empresas; Estabelecer parcerias com entidades privadas no sentido de dinamizar a economia regional neste sector. Avaliar a possibilidade de instalação de uma infra-estrutura de apoio à investigação e inovação, no domínio da energia e do ambiente, que potencie a demonstração de tecnologias eficientes e o acolhimento de investigadores e bolseiros nacionais e internacionais, com vista a aproveitar esses recursos altamente qualificados para o desenvolvimento de projectos de interesse estratégico para a Região Autónoma da Madeira. 31

32 VII-TRANSPORTES a) Acessibilidades Internas Com o propósito de garantir, a toda a população, condições de adequada mobilidade em todo o território regional com níveis de acessibilidade similares, proporcionando uma maior eficácia no aproveitamento dos recursos regionais e uma promoção dos equilíbrios espaciais o Governo Regional incidirá a sua acção no estabelecimento de novos padrões de comportamento na utilização dos transportes. O desequilíbrio da repartição modal tendencialmente menos favorável ao transporte público tem de ser, necessária e progressivamente, atenuado, no sentido de aumentar a atractividade da Região e a qualidade de vida de todos os seus residentes. Alcançar-se uma mobilidade sustentada é, assim, um objectivo estratégico que coloca novos desafios à organização e à gestão do sistema de transportes. É, pois, no contexto da sustentabilidade energética e ambiental e da qualidade do serviço público que se irá desenvolver a intervenção pública em matéria de mobilidade e transportes na Região. a.1. Transportes Terrestres Impõe-se reforçar a qualidade do sistema de transportes públicos em vectores fundamentais política global de ordenamento do território e dos transportes, integração de redes e serviços, qualidade do serviço público de transportes e redução do peso do transporte individual nas deslocações. Nesse sentido, consolidar-se-ão as medidas de reformulação e de modernização do sistema de transportes públicos que vêm sendo implementadas, de forma a promover a sua maior utilização, com a preocupação essencial de assegurar as mais adequadas condições de protecção ambiental. Pretende-se aumentar a qualidade de vida da população, através da promoção da utilização dos transportes públicos e da adopção de politicas de transporte sustentáveis. Para o efeito, o transporte público terá de ser mais eficiente, mais 32

33 cómodo e mais seguro, uma prioridade que será concretizada através do desenvolvimento e da expansão de uma Rede de Transportes Públicos Interurbanos que optimize a entrada em serviço dos eixos estruturantes recentemente criados, em articulação com as redes locais. A modernização e a diversificação da exploração dos serviços de transporte público constituem, igualmente, apostas fundamentais, tanto para a fidelização dos actuais utilizadores como para a captação dos estratos da procura aderentes ao transporte individual. Na mesma medida, são ainda indispensáveis as apostas na actualização tecnológica, na informação e comunicação com o utilizador e na sensibilização dos cidadãos. A competitividade do transporte público face ao transporte individual exige, ainda, a adopção de medidas que restrinjam, selectivamente, os benefícios da utilização do automóvel, influenciando as escolhas em favor do transporte público como alternativa de deslocação no espaço urbano. Manter-se-ão as políticas de indemnizações compensatórias às empresas de transportes públicos colectivos de passageiros, preservando sistemas tarifários de cariz eminentemente social. Promover-se-á, igualmente, a simplificação do acesso ao sistema de transportes públicos, decorrente da modernização dos sistemas de bilhética. No âmbito do tráfego rodoviário, o objectivo será assegurar a manutenção da tendência de diminuição da sinistralidade rodoviária na Região, desenvolvendo, para o efeito, uma política de permanente cooperação e concertação com as entidades intervenientes na formação dos condutores, na gestão das vias, na segurança dos veículos, no transporte de pessoas ou mercadorias e junto das entidades com competência fiscalizadora do trânsito. Prosseguir-se-á, ainda, o esforço de disponibilizar mais e melhores meios, tecnologicamente avançados, a afectar ao desenvolvimento de acções preventivas, pedagógicas, examinadoras e fiscalizadoras, dirigidas aos condutores, aos instruendos, aos peões, aos veículos e às empresas do sector dos transportes terrestres. 33

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