Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas atendidas no ambulatório do HBDF

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1 ARTIGO ORIGINAL Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas atendidas no ambulatório do HBDF Analysis of the quality of life in women with mastectomies answered in Ambulatory of HBDF Ana Letícia Varonilia Sousa 1 Geisa Sant Ana 1 Zulmira Maria Barroso da Costa 1 1 Curso de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde-SES/DF. Brasília-DF, Brasil. Correspondência Ana Letícia Varonilia Sousa CNB 08 lote 12 edifício Jamaica, apartamento , Brasil. leticiavaronilia@gmail.com Recebido em 15/outubro/2013 Aprovado em 17/julho/2014 RESUMO Introdução: O câncer de mama é um dos principais problemas de saúde pública consolidando-se como o segundo tipo mais frequente no mundo. O tratamento cirúrgico ocasiona consequências físicas, sociais e emocionais que afeta diretamente a qualidade de vida. A qualidade de vida avalia o impacto da doença sentido pelo paciente e define ações de promoção à saúde individual ou coletiva. O trabalho se justifica devido ao câncer de mama acometer uma grande parcela feminina da nossa sociedade. O temor e a grande repercussão da doença devem-se as danosas intervenções sofridas tanto no corpo como na mente da mulher. Objetivos: Avaliar os principais fatores que influenciam na qualidade de vida em mulheres mastectomizadas e atendidas no ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e identificar os diagnósticos de enfermagem que mais prevalecerem. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, o qual foram incluídas 15 mulheres mastectomizadas e acompanhadas no ambulatório de mastologia do Hospital de Base do Distrito Federal. Utilizou-se o questionário WHOQOL-bref. A análise e interpretação foram por meio do tratamento estatístico Microsoft Excel. Resultados: Na percepção da autoavaliação geral da qualidade de vida, a maioria das entrevistadas avaliou como boa, além disso, estão satisfeitas com a saúde. Neste estudo o domínio mais comprometido foi o físico seguido pelo ambiental e social, entretanto o mais preservado foi o psicológico. Conclusão: Observou-se uma boa qualidade de vida nas mulheres avaliadas, sendo o domínio físico o mais prejudicado e o psicológico o mais preservado. Espera-se que por meio de uma assistência fundamentada no processo de enfermagem possa promover uma melhora da qualidade de vida dessas mulheres. Palavras-chave: Câncer de mama; Mastectomia; Qualidade de vida. Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

2 Sousa ALV et al. ABSTRACT Introduction: Breast cancer is a major public health problem it establishes itself as the second most frequent type in the world. Surgical treatment causes a physical, social and emotional consequence that directly affects the quality of life. The qualities of life evaluate the disease impact felt by the patient and define actions to promote individual and collective health. The work is justified because the breast cancer affects a large portion of our female society. The fear and the great impact of the disease happen because of the harmful interventions suffered in women s body and mind. Objective: Evaluate the main factors that influence the quality of life in women with mastectomies and treated at the Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) and identify the nursing diagnoses that prevailed the most. Methods: This is a descriptive study with a quantitative approach, in which 15 women who underwent mastectomy were included and followed up at the outpatient mastology at the Hospital de Base do Distrito Federal. The WHOQOL-bref was utilized. For analysis and interpreters the statistical treatment tool used was Microsoft Excel. Results: In the perception of the self assessment of general quality of life, most women assessed as good, in addition, are satisfied with the health. In this study the most affected area was followed by the physical and social environment, however the most preserved was psychological. Conclusion: There was a good quality of life in women evaluated, being the most impaired physical and psychological the most preserved area. Expects through assistance based on the nursing process to promote a better quality of life for these women. Key words: Breast Cancer; Mastectomy; Quality of Life. INTRODUÇÃO A qualidade de vida abrange uma variedade potencial de condições que afeta a percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos, incluindo a sua condição de saúde e intervenções médicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como: a percepção do individuo de sua posição na vida, no contexto da cultura, sistemas de valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações 1,2. Nesse sentido, autores descrevem que a qualidade de vida deve ser avaliada do ponto de vista do paciente: Qualidade de vida se refere à apreciação do paciente e sua satisfação com o nível de funcionamento, comparando com o que ele percebe como sendo possível ou ideal 3. Medidas quantitativas de qualidade de vida poderiam servir como indicadores para nortear estratégias de intervenção terapêutica e criar 14 Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1): 13-24

3 Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas parâmetros para definição de ações no sentido da promoção de saúde individual ou coletiva. Embora seja clara a relação entre saúde e qualidade de vida, na prática clínica não é usual inferi-la. Isso talvez se deva pela falta de conhecimento dessa relação pelos profissionais e por existirem poucos instrumentos adaptados culturalmente para a população brasileira 2,4. Na última década o impacto psicossocial do câncer tornou-se um aspecto central tanto no que tange aos cuidados com a doença quanto às pesquisas sobre ela. Vários estudos existentes na literatura têm focado em relação ao câncer de mama e a qualidade de vida, dando destaque em aspectos específicos, antes negligenciados, como a imagem corporal e a sexualidade. No entanto, a avaliação da qualidade de vida utilizada dentro da área de saúde tem como meta avaliar o impacto da doença sentido pelo paciente, criar indicadores da gravidade e progressão da doença e predizer a influência dos tratamentos sobre condições da mesma 1,5. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) 6, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. É, provavelmente, o tipo de câncer mais temido entre as mulheres, em decorrência da sua alta frequência, mas também por acarretar mudanças significativas no psicológico e em todos os âmbitos da vida do portador 3. A cada ano, o câncer se configura como um problema de saúde pública de dimensões nacionais. Para o Brasil em 2012, esperam-se casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Esse tipo de tumor apresenta um dos maiores índices no país afetando as mulheres das regiões Sudeste (69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil), Nordeste (32/100 mil) e Norte (19/100 mil) 7. Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil devido a doença ser diagnosticada em estágios avançados. A sobrevida média após cinco anos na população de países desenvolvidos tem apresentado um índice cerca de 85%, entretanto, nos países em desenvolvimento, a sobrevida fica em torno de 60% 7. O tratamento mais comum é a extração da mama comprometida, configurando-se uma das formas de tratamento mais temido por ter um caráter agressivo e traumatizante para a vida e saúde da mulher. A mastectomia é um procedimento cirúrgico que visa à retirada total da glândula mamária, com o objetivo de reduzir a incidência e melhorar a expectativa de vida de mulheres pertencentes à população consideradas de alto risco. A ausência da mama acarreta além dos efeitos físicos, prejuízos sociais e emocionais que irão afetar diretamente a qualidade de vida dessas mulheres, afetando suas relações interpessoais com uma consequente sobrecarga emocional 8,9. A mulher acometida pelo câncer de mama vivencia inúmeras situações como a incerteza do sucesso do tratamento e a possibilidade da recorrência e da morte. Isso constitui algumas das frequentes dificuldades enfrentadas no cotidiano feminino. Aceitar sua condição atual e adaptar-se à nova imagem exige um grande esforço, para o qual, muitas mulheres não estão preparadas 10. Diante da elevada incidência do câncer de mama e, consequentemente, de mulheres mastectomizadas, percebe-se a importância da assistência de enfermagem, cabendo ao enfermeiro identificar as necessidades humanas básicas e promover ações de cuidado, visando evitar complicações que possam interferir na qualidade de vida dessas pacientes. O diagnóstico de enfermagem descreve respostas humanas as condições de saúde tanto em nível individual quanto relacionada ao seu meio social. Para que haja uma assistência adequada, é preciso que o profissional utilize seu conhecimento e o associe à prática, buscando o modelo teórico mais adequado para implementação do processo de enfermagem àquele indivíduo. Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

4 Sousa ALV et al. Em virtude disso utilizou-se o instrumento que busca avaliar a qualidade de vida, o World Health Organization Quality of Life (WHO- QOL). Além do caráter transcultural, esse instrumento valoriza a percepção individual da pessoa, podendo avaliar qualidade de vida em diversos grupos e situações 11. O trabalho se justifica devido ao câncer de mama acometer uma grande parcela feminina da nossa sociedade. O temor e a grande repercussão da doença devem-se às danosas intervenções sofridas tanto no corpo, como na mente da mulher. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo avaliar os principais fatores que influenciam na qualidade de vida em mulheres mastectomizadas e atendidas no ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e identificar os diagnósticos de enfermagem que mais prevalecerem. MÉTODOS A pesquisa tem como metodologia um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Devido ao número reduzido de mulheres mastectomizadas e acompanhadas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e que tinham o critério de inclusão para a pesquisa, a amostra foi constituída por 15 mulheres mastectomizadas e acompanhadas no ambulatório de mastologia HBDF, no período de maio a junho de Todas as participantes foram informadas quanto às características do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, o qual assegura o anonimato das informações. Foram considerados sujeitos da pesquisa aquelas com idade variando entre 45 a 62 anos, com diagnóstico de câncer de mama submetido à mastectomia a mais de um ano e sem reconstituição mamária. Essa inclusão deve-se pelo temor que as mulheres sentem após a realização da mastectomia sem ainda terem seu tratamento finalizado. De acordo com a Lei 9797/1999 é assegurada a cirurgia plástica reparadora das mamas pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer, porém não estabelece prazo para a realização da cirurgia, deixando muitas mulheres sem seios reconstituídos por tempo indeterminado. Foram excluídas da pesquisa, voluntárias que apresentavam déficits cognitivos que impedissem o entendimento do estudo. A variável dependente do estudo foi qualidade de vida, medida por meio do instrumento WHOQOL- bref derivado de um instrumento de qualidade de vida contendo 100 questões (o WHOQOL-100). O desenvolvimento desse instrumento seguiu metodologia descritiva em outras publicações envolvendo participação de vários países, representando diferentes culturas, tendo sido desenvolvida uma versão brasileira. Assim, com a necessidade de instrumentos curtos que demandem pouco tempo para seu preenchimento, mas com características psicométricas satisfatórias, fez com que o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolvesse uma versão abreviada do WHOQOL-100, o WHOQOL-bref 11. O WHOQOL-bref é composto por 26 questões, sendo duas questões gerais de qualidade de vida e as demais representam cada uma das 24 facetas que compõe o instrumento original. Assim, diferente do WHOQOL-100 em que cada uma das 24 facetas é avaliada a partir de quatro questões, já no WHOQOL-bref cada faceta é avaliada por apenas uma (Figura1). Assim o WHOQOL-bref é composto por quatro domínios: Físico, Psicológico, Relações Social e Meio Ambiente onde fornece um perfil da qualidade de vida obtido por meio do escore dos quatro domínios, em que o mais alto dos escores representa uma melhor qualidade de vida 11, Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1): 13-24

5 Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas Figura 1 Domínios e facetas do WHOQOL-bref A análise dos escores do WHOQOL-bref foi realizada seguindo as fórmulas originais para a computação das respostas. As versões em Português dos instrumentos WHOQOL-100 e WHOQOL-bref foram desenvolvidas no Centro WHOQOL para o Brasil, no Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 11. Para análise e interpretação dos dados foi utilizado o tratamento estatístico por meio do Microsoft Excel, onde foram exploradas e organizadas tabelas, gráficos e foram discutidos os resultados com o auxílio de literatura pertinente. A ferramenta utilizada para o cálculo dos escores e estatísticas descritivas foi construída por Bruno Pedroso et. Al 12. O download da ferramenta pode ser realizado por meio da URL: -bref.html. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética de Pesquisa em seres humanos da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) de acordo com o parecer 029/2012. RESULTADOS E DISCUSSÃO Participaram deste estudo 15 mulheres cujas características sóciodemográficas estão descritas na Tabela 1. Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

6 Sousa ALV et al. Tabela 1. Caracterização sociodemográfica da amostra estudada (n=15). Brasília, 2012 Variáveis Média ± DP* n % Idade 52,26 ± 5,44 < 50 anos anos Estado Civil Solteira 2 13 Casada Viúva 1 6 Escolaridade Analfabeta 1 6 Até o 1. Grau Incompleto Grau Completo ou mais 5 33 Renda Familiar Até 1 SM** 6 40 >1 SM a 2 SM SM ou mais 1 6 Religião Católico Evangélico 4 26 *Desvio padrão ** Salário Mínimo Foram coletados dados referentes à idade, estado civil, escolaridade, renda familiar e religião, por interferirem e ajudarem na autoavaliação da qualidade de vida. De acordo com a literatura e resultados encontrados neste estudo observa-se que o impacto do câncer de mama varia de acordo com a faixa etária, pois as mais jovens têm maior dificuldade de aceitação da doença. Afeta também as relações pessoais, muitas recebem o apoio da família e do marido por se encontrarem fragilizadas, mas algumas percebem o distanciamento que interfere no emocional dessas mulheres. A escolaridade intervém em diversos aspectos relacionados à saúde, visto que, quanto mais instruções tiver uma pessoa, melhor é o seu entendimento sobre a doença. A maioria das mulheres desse estudo tinha até o 1. grau incompleto. A ocupação e a renda também são aspectos relevantes. Quanto à renda per capta, 40% das entrevistadas definiram como médio seus recursos diante das necessidades financeiras. Nesse estudo pode-se inferir que muitas mulheres deixaram seus trabalhos profissionais por causa de suas limitações, repercutindo dessa forma na renda financeira da família, como isso, a fim de amenizar essa situação e poder contribuir com as despesas do lar, muitas acabam se inserindo no mercado informal. Em relação à religiosidade, todas as mulheres relataram haver alguma crença religiosa a qual buscam apoio. A religiosidade é um elemento importante na construção das representações sociais das pessoas, que facilitará a aceitação da doença, o seu tratamento e o aumento da esperança, repercutindo dessa forma no processo saúde-doença. Em estudos anteriores relatam que o amparo espiritual é responsável por gerar sentimentos positivos como a força e a confiança para amenizar o sofrimento e enfrentar momentos difíceis 10,13. Na percepção da autoavaliação geral da qualidade de vida, a grande parte das entrevistadas avaliou como boa e, além disso, estão satisfeitas com a saúde. Conforme tabela 2, observa-se que o domínio mais comprometido foi o físico seguido do ambiental e do social, e o mais preservado foi o psicológico. Tabela 2. Distribuição das médias, desvios-padrão e amplitude dos escores do questionário de qualidade de vida (WHOQOL-bref). (n=15) Brasília, 2012 Domínio Média ± DP* Amplitude Físico 12,15 ± 1,65 5,71 Psicológico 14,76 ± 1,87 6,00 Relações Sociais 12,80 ± 2,07 6,67 Meio Ambiente 12,33 ± 2,04 5,50 Autoavaliação da QV** 13,60 ± 2,95 10,00 *Desvio-Padrão **Qualidade de Vida Com relação ao domínio físico, o mais comprometido (escore 12,1), as facetas mais afetadas foram: dor e o desconforto, relatado pela maioria prejudicar bastante; o sono e repouso, avaliado como nem satisfeita nem insatisfeita; a capaci- 18 Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1): 13-24

7 Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas dade de desempenhar atividades do dia a dia e com o trabalho, relatados como uma satisfação mediana e a mobilidade, avaliada como boa, mostrando que muitas mulheres possuem muita energia para o seu dia a dia. Os problemas motores são os mais observados devido as suas limitações, por isso são frequentes problemas envolvendo a dor, desconforto e a perda da amplitude de movimentos, que ocasionam limitações nas atividades diárias normais, além disso, pode provocar uma condição de depressão, ansiedade, levando ocasionalmente a condições que ameaçam a vida 13,14. A dor por ser uma sensação desagradável e negativa acarreta estresse e sofrimento comprometendo a qualidade de vida. Em doentes oncológicos essa dor pode ser secundária a evolução da própria patologia interferindo no desempenho de suas atividades 15. Com isso, justificam-se os achados neste estudo, devido a dor prejudicar bastante, as suas atividades do dia a dia ficam prejudicadas o que leva a uma limitação no desempenhar de certas atividades. Devido a todos esses problemas, justifica-se o fato de não desenvolverem um sono adequado, e com isso o corpo passa a não responder perfeitamente durante o dia, o que leva a um mau desempenho no trabalho e aos transtornos de humor. Neste estudo identificou que 53% das mulheres necessitam de bastante tratamento médico de qualidade para levar sua vida diária. Salienta- -se, ainda, a importância da abordagem integral no atendimento às pacientes, dispondo de uma equipe multidisciplinar considerando-se desta forma não só o quadro patológico, mas também a reabilitação física, psicológica, social e profissional, além da manutenção e melhoria da qualidade de vida. Diante do exposto, cuidados especiais devem fazer parte do cotidiano dessas mulheres. Cabe ao enfermeiro um método de trabalho sistematizado e de forma humanizada e individualizada. Logo, diante dos resultados apresentados foi possível a identificação de diagnósticos de enfermagem que mais se destacam: dor aguda, estilo de vida sedentário, mobilidade física prejudicada e padrão de sono prejudicado. O processo de enfermagem focaliza não só nos problemas médicos, mas também a resposta da pessoa e mudanças nas atividades da vida cotidiana. De todos os profissionais, os enfermeiros são os que possuem maior oportunidade para desenvolver um relacionamento próximo com o paciente. Através de cuidados individualizados podem contribuir para o conforto da dor e dos elementos que interferem na qualidade de vida. É por meio do processo de enfermagem que o enfermeiro busca respostas para os problemas de saúde e ações adequadas para determinação das intervenções de enfermagem. O segundo domínio mais comprometido foi o ambiental (escore 12,3) o qual se observa que muitas mulheres estão bastante saudáveis e satisfeitas com local onde vivem, mas não se sentem totalmente seguras. No campo lazer a grande parte possui uma média oportunidade de atividades de lazer e também não estão muito satisfeitas com o desempenho das atividades realizadas no dia a dia. Uma das prováveis explicações para a diminuição de recreação e lazer foi devido às orientações que receberam, após a cirurgia, para não realizá-las e a falta de esclarecimento sobre os exercícios adequados. Estudos mostram que atividades envolvendo o lazer passam por alterações em virtude das consequências do câncer de mama, principalmente em pacientes com linfedema, diminuição da mobilidade e limitação da força muscular que prejudicam atividades antes praticadas como os exercícios físicos 13,16. A reabilitação física em mulheres mastectomizadas desempenha um papel fundamental na readaptação da funcionalidade do membro afetado e na melhoria do aspecto psicológico, reduz náuseas, fadiga o qual influenciarão na qualidade de vida 17. Através dos estudos e dos resultados observados, o diagnóstico, atividade de recreação deficiente, junto com, estilo de vida sedentário, foram os mais destacados, que nesse caso, relaciona-se a falta de esclarecimento e consequências do tratamento. O lazer é algo que trás benefícios para a qualidade de vida, como o combate ao estresse, facilita a circulação do sangue o que colabora para a manutenção da saúde. Às vezes, por falta de informação, muitas pessoas ignoram sua importância. Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

8 Sousa ALV et al. No que tange as relações pessoais (escore 12,8), a atenção e o apoio psicológico atribuído à paciente pelos familiares e amigos são importantes neste momento crítico, no qual a maioria das mulheres encontra-se fragilizada durante a experiência da doença o que pode dificultar as relações sociais. Nesse estudo, muitas estavam satisfeitas com as relações pessoais e o apoio que recebem dos amigos e, 40%, estavam insatisfeitas com o apoio que receberam. Outros autores relatam ainda que a família, ponto de apoio fundamental para o crescimento interior da pessoa, é uma força positiva para as tomadas de decisões e transformações de conceitos e comportamentos. O impacto na família não se resume à reorganização necessária para atender as necessidades cotidianas e de cuidado à saúde da mulher, afeta também os relacionamentos. Observa-se nesse domínio além do diagnóstico: disposição para processos familiares melhorados devido à maioria relatar o apoio da família, houve também o de processos familiares interrompidos, pois neste estudo foram relatados por algumas pacientes o distanciamento, após algum tempo, da família e com isso suas relações pioraram após a descoberta da doença devido a estresses emocionais e falta de diálogo. Dessa forma o apoio da família e amigos é fundamental principalmente na recuperação psicológica dessa mulher que apresenta dificuldade de enfrentamento frente à doença e as consequências do tratamento. O relacionamento marital é considerado por muitos autores como fundamental para a reestruturação da integridade da mulher, pois em consequência da cirurgia, a mulher tem sua autoimagem alterada, interferindo na sua autoconfiança e autoestima. Neste requisito, estudos apontam que mulheres submetidas à mastectomia temem ser desprezadas pelos parceiros, interferindo desta forma, em sua sexualidade, com isso a presença do companheiro se torna imprescindível para a reestruturação da mulher 1,10,18. Salienta-se, ainda, que este estudo apresentou o diagnóstico disfunção sexual, pois no requisito satisfação sexual houve uma avaliação média, onde essas mulheres referiram estar nem satisfeitas nem insatisfeitas. De acordo com Conde et. al. 19, as reações psicológicas ao câncer servem de base para as disfunções sexuais e aproximadamente 20 a 30% das mulheres com câncer de mama desenvolvem tais disfunções, principalmente no que se refere ao desejo sexual. Com isso, infere-se que após a mastectomia a mulher pode apresentar uma série de dificuldades ao reassumir sua vida familiar e sexual. Inclusive mesmo quando ocorre a avaliação satisfatória da vida sexual que antecede a doença o estresse emocional, a mutilação corporal e a dor decorrente do processo de tratamento pode contribuir para a desorganização do desempenho sexual do casal 1. Estudos prévios relatam que a reação das pessoas estaria associada ao nível de relação da família anteriormente à doença, ou seja, a enfermidade vai se construir num fator contribuinte às relações interpessoais existentes no contexto familiar, tornando-as mais fortes ou mais frágeis. Pode-se aferir também que o relacionamento sexual depende muito de como era antes da doença. Mulheres com o bom relacionamento com o parceiro tendem a continuar da mesma forma, mas aquelas que apresentavam dificuldade no relacionamento relatam piora. No entanto, relacionamentos considerados frágeis antes da doença dificilmente sobrevivem após um evento traumático 14,18. O domínio psicológico (escore 14,7), embora menos afetado, causa um impacto na qualidade de vida dessas mulheres. Em relação à autoestima, 40% aceita sua aparência física completamente, logo a maioria, 60%, possui alguma resistência na aceitação. Mas a grande parte relata estar satisfeita consigo mesma e com a autoestima. Destaca-se a questão da religiosidade, na qual todas expressaram buscar apoio para enfrentarem os problemas. Inferem-se desses resultados os diagnósticos: distúrbio da imagem corporal, disposição para o autocuidado melhorado e disposição para religiosidade aumentada. Percebe-se neste estudo que na avaliação do domínio psicológico, as mulheres mais jovens são mais afetadas em relação às de mais idade, vivenciando assim um maior estresse emocional (Tabela3). Essas mulheres expressam mais frequentemente preocupações relativas à autoimagem, sexualidade e perda da fertilidade 20 Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1): 13-24

9 Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas e feminilidade. Mulheres com idade avançada relatam melhor escore de qualidade de vida após o tratamento de câncer de mama, do que mulheres mais jovens. Vale ressaltar também que não há uniformidade nos estudos acerca do conceito de mulheres jovens e idosas, pois uns referem-se a mulheres jovens como sendo aquelas com idade inferior a 60 anos, outros com idade inferior a 50 anos 2,19. Logo nesse estudo considerou-se como mulheres jovens com idade inferior a 50 anos. Outros estudos apontam que essa diferença no impacto do câncer de mama segundo a faixa etária deve-se pelo fato de mulheres mais jovens terem maior dificuldade de adaptação após o câncer de mama ao contrário de mulheres mais velhas que valorizam menos a mama e a feminilidade, pois estas são mais resilientes aceitam melhor a doença e seu tratamento, diferentemente das primeiras, as quais possuem maior risco de disfunção sexual e estresse psicológico além de terem seus planos de maternidade adiados ou mesmo abandonados em decorrência do tratamento 19,20. Tabela 3. Distribuição da média, desvios-padrão e amplitude por faixa etária. (n=15) Brasília, 2012 Domínio Média ± DP* Amplitude < < Físico 12,4±1,1 12±1,9 2,8 5,7 Psicológico 14±2 15,1±1,7 5,3 4,6 Relações Sociais 13±1,7 12,6±2,2 4 6,6 Meio Ambiente 13±1,8 12±2,1 5 5,5 *Desvio-Padrão Um dos principais fatores que influenciam na imagem corporal da mulher é caracterizado pelos parâmetros que a sociedade impõe para a identificação do corpo perfeito. A alteração física decorrente da cirurgia é uma das causas mais frequentes da depressão, pois ela repercute na concepção do eu das pacientes. Ao serem questionadas com que frequência ocorrem sentimentos negativos, os resultados mostraram algumas vezes seguidas de frequentemente. Sendo uma doença que carrega um estigma com forte repercussão psicológica, atinge a unidade corpo-mente e espírito trazendo muitos sentimentos como: medo, ansiedade, angústia e sobrecarga emocional 13. Cabe ao profissional de saúde prestar uma assistência que favoreça uma melhora da qualidade de vida, atuando tanto no aspecto psicossocial como na readaptação do estilo de vida dessas mulheres. Esta pesquisa reafirma estudos anteriores os quais avaliaram a interferência da mastectomia na qualidade de vida das mulheres. Sendo assim a assistência prestada às mulheres são fundamentais para o processo saúde-doença. Nesse aspecto, os profissionais de saúde, sobretudo os de enfermagem são fundamentais no auxílio dessas mulheres no que tange os aspectos físicos, psicológicos, sociais e a interação com meio ambiente visando uma assistência individualizada fundamentados no processo de enfermagem 21. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em relação ao objetivo deste estudo, avaliar os principais fatores que influenciam na qualidade de vida em mulheres mastectomizadas e atendidas no ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e identificar os diagnósticos de enfermagem que mais prevalecerem, os dados obtidos demonstraram que a percepção da qualidade de vida dessas mulheres apresenta prejudicada, principalmente relacionada ao domínio físico. Entretanto, percebeu-se que o domínio psicológico possui melhor avaliação em mulheres de maior idade. Portanto, cabe ao profissional o desenvolvimento de uma assistência de enfermagem adequada à mulher mastectomizada, proporcionando maior tranquilidade e conforto, com uma participação ativa dos profissionais de enfermagem junto à mulher e seus familiares no processo de recuperação e reabilitação. O interesse deste estudo favoreceu a identificação e sugestão de alguns diagnósticos de enfermagem (DE) que foram baseados nos resultados observados como: dor aguda, estilo de vida sedentário, mobilidade física prejudicada, padrão de sono prejudicado, atividade de recreação deficiente, estilo de vida sedentário, disposição para processos familiares melhorados, Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

10 Sousa ALV et al. processos familiares interrompidos, disfunção sexual, distúrbio da imagem corporal, disposição para o autocuidado melhorado e disposição para religiosidade aumentada. Os diagnósticos de enfermagem foram elaborados de acordo com a classificação diagnóstica NANDA 22 e teve como objetivo propor uma assistência individualizada, não voltada apenas para a patologia em si, mas também, para todos os aspectos que levam ao adoecimento e que prejudicam a qualidade de vida. Esperamos, portanto, que este estudo possa despertar a necessidade do cuidado de enfermagem ambulatorial de mulheres submetidas à mastectomia, fundamentados no processo de enfermagem, com vistas a prestar uma assistência holística, individualizada e humanizada, e consequentemente melhor qualidade de vida. REFERÊNCIAS 1. Huguet PR, Morais SS, Osis MJD, Pinto-Neto AM, Gurgel MSC. Qualidade de vida e sexualidade de mulheres tratadas de câncer de mama. Rev. Bras. Ginecol. Obstet Feb; 31(2): Makluf ASD, Dias RC, Barra AA. Avaliação da qualidade e vida em mulheres com câncer de mama. Revista Brasileira de Cancerologia, Ferraz AMN. Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. Dissertação de mestrado. UFRS, Disponível em: < pdf?sequence=1>. 4. Cerqueira ATR, Crepaldi AL. Qualidade de vida em doenças pulmonares crônicas: aspectos conceituais e metodológicos. J. Pneumol. 2000; 26(4): Berzon RA. Understanding and using health-related quality of life instruments within clinical research studies. In: Staquet MJ, Hays RD, Fayers PM. Quality of life assessment in clinical trials: methods and practice. Oxford: Oxford University Press; p Brasil. Ministério da saúde. Instituto Nacional de Câncer. Tipos de câncer. Disponível em: Acesso em: 21 set Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Inca, Disponível em: < inca.gov.br/estimativa/2012/estimativa pdf.> Acesso em: 21 set Majewski JM, Lopes ADF, Davoglio T, Leite JCC. Qualidade de vida em mulheres submetidas à mastectomia comparada com aquelas que se submeteram à cirurgia conservadora: uma revisão de literatura. Ciênc. Saúde Coletiva Mar; 17(3): Disponível em: scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s Moreira ECH, Manaia CAR. Qualidade de vida das pacientes mastectomizadas atendidas pelo serviço de fisioterapia do Hospital da universidade estadual de Londrina. Ciências Biológicas e da Saúde. Londrina, Silva SED, Vasconcelos EV, Santana ME, Rodrigues ILA, Leite TV, Santos LMS et al. Representações sociais de mulheres mastectomizadas e suas implicações para o autocuidado. Revista brasileira de enfermagem, v. 63, n. 5, Brasília, Set Disponível em: < scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s >. 22 Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1): 13-24

11 Análise da qualidade de vida em mulheres mastectomizadas 11. Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chamovich E, Vieira G et al. O instrumento de avaliação de qualidade de vida abreviado da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-bref): aplicação da versão em português. Rev. Saúde Pública. 2000; 34: Disponível em: < &script=sci_arttext>. 12. Pedroso B, Pilatti LA, Gutierrez GL, Picinin CT. Cálculo dos escores e estatísticas do WHOQOL-bref através do Microsoft Excel. Revista Brasileira de Qualidade de Vida. Paraná, Disponível em: < revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/rbqv/ article/view/687/505>. 13. Moura FMJSP, Silva MG, Oliveira SC, Moura LJSP. Os sentimentos das mulheres pós-mastectomizadas. Esc. Anna Nery, vol. 14, n. 3, Rio de Janeiro. Jul./ Sep Disponível em: < &script=sci_arttext>. 14. Sampaio ACP. Mulheres com câncer de mama: análise funcional do comportamento pós mastectomia. Tese de mestrado, Universidade Católica de Campinas, Disponível em: < Publico/ana%20claudia.pdf>. 15. Pinto. L. ET. al. Sistematização da assistência de enfermagem no tratamento da dor oncologica. 16. Lahoz MA, Nyssen SM, Correia GN, Garcia APU, Driusso P. Capacidade funcional e qualidade de vida em mulheres pós-mastectomizadas. Universidade de São Carlos- Departamento de Fisioterapia. São Carlos, Disponível em: < gov.br/rbc/n_56/v04/pdf/04_artigo_ capacidade_funcional_qualidade_vida_ mulheres_pos_mastectomizadas.pdf>. 17. Albino A, Bim M, Albertini R. Avaliação da qualidade de vida em pacientes mastectomizadas submetidas à fisioterapia. I Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba, 2004, p Conde DM, Neto AMP, Júnior RF, Aldrighi JM. Qualidade de vida de mulheres com câncer de mama. Revista Brasileira Ginecologia e Obstetrícia, Hoffmann FS, Muller MC, Rubin R. A mulher com câncer de mama: apoio social e espiritual. Mudanças Psicologia da Saúde, 14 (2) , Jul-Dez, Conde DM, Neto AMP, Júnior RF, Aldrighi JM. Qualidade de vida de mulheres com câncer de mama. Revista Brasileira Ginecologia e Obstetrícia, Disponível em: < &script=sci_arttext>. 20. Amaral AV, Melo RMM, Santos NO, Lôbo RCMM, Benute RG, Lucia MCS. Qualidade de vida em mulheres mastectomizadas: as marcas de uma nova identidade impressa no corpo. Psicologia Hospitalar, 2009, 7(2), Pereira SG, Rosenhein DP, Bulhosa MS, Lunardi VL, Filho WDLF. Vivências de cuidado da mulher mastectomizada: uma pesquisa bibliográfica. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 59, n. 6, Dec Disponível em: < xt&pid=s >. 22. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificações Trad. De Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed:2010. Com. Ciências Saúde. 2014; 25(1):

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